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Sexo Como Controle

Ano 2024. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208

O presente artigo chama a atenção do leitor para um excelente tópico. Um indivíduo que é psicólogo e teólogo está num app de relacionamento a busca de uma mulher para namorar e marcou uma garota na idade de 20 anos sem perceber, com a seguinte pergunta será que você vai me dar uma chance. A garota responde dizendo: Olá boa noite tudo bem?? não gostei muito desse app vou excluir ele, mas se quiser me chamar no WhatsApp e passou o número. Então o sujeito adicionou e a chamou e começaram a conversar. E na conversa ela chama o sujeito de meu bem e diz que tem 20 anos. O sujeito diz que ela é muito bonita na foto do status do whatsapp e ela agradece. Depois o psicólogo teólogo pede outra foto e ela manda uma foto mostrando seus órgãos genitais e pergunta se ele gostou.de pronto o sujeito diz que sim.

Pela abordagem da psicanálise, podemos analisar esse cenário considerando os desejos inconscientes, os mecanismos de defesa e os conflitos psíquicos de ambas as partes.

Comportamento do psicólogo e teólogo:

Marcar a garota de 20 anos sem perceber:

Esse ato pode indicar uma ação impulsiva, possivelmente guiada pelo id, que é a instância psíquica ligada aos desejos e impulsos inconscientes.

O fato de ele não perceber pode ser interpretado como um processo inconsciente em que o desejo do id supera a censura do superego (a instância que regula normas sociais e morais). Nesse contexto, o superego não impediu a ação porque a racionalização pode ter neutralizado o conflito moral: "foi um engano".

Perguntar se ela vai dar uma chance:

 

Essa pergunta reflete o desejo do ego de buscar uma validação emocional ou relacional. Ele tenta equilibrar os desejos inconscientes do id com as normas sociais do superego.

Adicioná-la e elogiá-la:

Ao elogiá-la, o sujeito pode estar tentando estabelecer uma conexão emocional, mas também reforçando o desejo inconsciente do id de buscar prazer ou aprovação.

Como psicólogo e teólogo, ele pode estar em conflito interno, pois sua formação ética e moral, representada pelo superego, tende a censurar ações que possam ser interpretadas como impróprias ou precipitadas.

Responder positivamente à foto íntima:

A aprovação imediata da foto pode ser interpretada como uma submissão ao desejo sexual inconsciente do id.

O ego, responsável por mediar entre os impulsos do id e as normas do superego, nesse momento, pode ter sido sobrecarregado, permitindo que o id dominasse a resposta.

Comportamento da garota de 20 anos:

Passar o WhatsApp e continuar a conversa:

A ação dela pode indicar um desejo de proximidade ou conexão, mas também pode refletir uma necessidade de validação emocional ou atenção.

A expressão "meu bem" sugere uma tentativa de criar intimidade rapidamente, possivelmente sinalizando um desejo inconsciente de ser aceita ou valorizada.

Enviar a foto íntima:

Esse comportamento pode ser analisado como uma manifestação do desejo do id, buscando uma resposta de validação ou poder sobre o outro.

Pode também representar uma tentativa de controle inconsciente sobre a situação, usando a sexualidade como forma de influência.

Outra hipótese seria a existência de conflitos internos (entre id e superego) que levam a uma expressão impulsiva, sem considerar as normas sociais ou possíveis consequências.

Interpretação geral:

O psicólogo e teólogo parece estar vivendo um conflito psíquico entre os impulsos inconscientes do id e os valores rígidos do superego. Sua ação impulsiva sugere que ele está lidando com desejos reprimidos que emergem através de comportamentos aparentemente "não percebidos". O ego, ao invés de mediar adequadamente, cedeu ao desejo.

A garota, por outro lado, pode estar expressando desejos inconscientes de validação ou atenção por meio da sexualidade. Sua atitude pode refletir uma busca de poder emocional ou um comportamento impulsivo guiado pelo id, sem forte intervenção do superego.

Reflexão ética:

Para o psicólogo e teólogo, essa situação traz implicações éticas e psicanalíticas significativas. Ele deve refletir sobre:

Os conflitos inconscientes que guiaram suas ações.

Como seu papel social e moral entra em conflito com seus desejos pessoais.

Já a garota pode precisar de um entendimento maior sobre os significados e consequências de suas ações, que podem estar refletindo conflitos psíquicos não elaborados.

O que a garota pretende inconsciente e consciente mostrando o órgão genital para o psicólogo teólogo.

O ato de enviar uma foto íntima pode ser analisado tanto pela perspectiva do inconsciente quanto do consciente, considerando os desejos, conflitos e intenções que podem estar guiando a garota.

 

No nível inconsciente:

Busca de validação e poder:

Mostrar o órgão genital pode ser uma forma inconsciente de buscar validação e reafirmação de seu valor pessoal ou sexual.

Ela pode estar tentando inconscientemente exercer poder ou controle sobre o psicólogo, utilizando sua sexualidade para influenciá-lo ou conquistar sua atenção.

Expressão de desejos reprimidos:

Pode ser uma manifestação do id, expressando desejos inconscientes ligados à sexualidade e ao prazer, sem a censura do superego.

Se a garota enfrenta conflitos internos, como baixa autoestima ou uma necessidade de ser desejada, essa ação pode ser uma maneira inconsciente de lidar com esses sentimentos.

Rebeldia contra normas sociais:

Se ela internalizou normas rígidas sobre comportamento sexual, o envio da foto pode ser uma forma de desafiar essas normas, como um ato de transgressão inconsciente.

No nível consciente:

Desejo de impressionar ou seduzir:

No plano consciente, ela pode estar tentando seduzir ou impressionar o psicólogo, acreditando que essa atitude fortalecerá a conexão entre eles.

Enviar a foto pode ser visto como um convite explícito para um tipo de relação mais íntima.

Teste de limites:

Ela pode estar conscientemente testando os limites do psicólogo, verificando sua reação diante de um gesto ousado. Isso pode ser uma forma de medir o interesse ou até mesmo de avaliar o quão disposto ele está a se envolver em uma dinâmica que foge às normas tradicionais.

Afirmação de independência sexual:

De forma consciente, ela pode estar querendo afirmar sua liberdade e autonomia sobre o próprio corpo e suas escolhas. Essa atitude pode ser entendida como uma demonstração de que ela está no controle de sua sexualidade.

Interpretação combinada:

Inconsciente: A garota pode estar lidando com conflitos internos relacionados à sua autoestima, necessidade de validação ou desejo de desafiar normas internalizadas.

Consciente: Ela pode estar explorando sua sexualidade e buscando uma conexão ou resposta que reafirme sua atratividade ou que impulsione a relação.

Esse comportamento reflete tanto impulsos inconscientes quanto intenções conscientes. Na abordagem psicanalítica, o gesto também pode ser um mecanismo para lidar com inseguranças ou para atender a desejos reprimidos que não foram plenamente elaborados.

O que ela pretende com o psicólogo teólogo pois ela tem 20 anos de idade e o psicólogo teólogo tem 62 anos e com a religião está se manifestando neste ambiente virtual tanto nela quanto no sujeito

A interação entre a garota de 20 anos e o psicólogo teólogo de 62 anos pode ser interpretada em diversos níveis psicanalíticos e sociais, considerando a diferença de idade, as dinâmicas inconscientes, e o impacto da religião em ambos os envolvidos.

O que ela pode pretender (inconsciente e consciente):

No nível inconsciente:

Busca de figura paterna ou autoridade:

A garota pode estar projetando no psicólogo teólogo a imagem de uma figura paterna ou de autoridade. Essa projeção pode ser uma tentativa inconsciente de buscar segurança, proteção ou validação por parte de alguém mais velho, que representa estabilidade.

Conflito entre desejo e censura:

A idade avançada do psicólogo pode simbolizar para ela um "proibido" ou algo socialmente inadequado. Esse fator pode torná-lo inconscientemente atraente, já que desafiar normas pode ser excitante para o id, enquanto o superego tenta censurar essa atração.

Busca de poder e validação:

Ela pode inconscientemente buscar validação do psicólogo, um homem mais velho e experiente, para afirmar sua feminilidade e seu valor. Ao enviar a foto íntima, pode estar usando sua sexualidade para sentir controle ou poder sobre alguém com maior status ou experiência.

No nível consciente:

Exploração de sua sexualidade:

De forma consciente, ela pode estar explorando sua sexualidade e testando seus limites com alguém que ela percebe como "seguro" por ser mais velho e, supostamente, mais maduro.

Curiosidade ou atração por diferenças:

A diferença de idade e o papel religioso do psicólogo teólogo podem ter gerado uma curiosidade ou fascínio consciente. Ela pode estar interessada em algo fora do comum, talvez pela sensação de novidade ou de algo "proibido".

Interesse relacional ou financeiro:

Embora isso dependa do contexto, há a possibilidade de ela estar interessada em outros aspectos, como estabilidade financeira ou a imagem de maturidade que o psicólogo pode passar.

Como a religião se manifesta nesse ambiente virtual:

Na garota:

Conflito moral:

Se a garota tem formação religiosa, o envio da foto íntima pode gerar um conflito interno. Seu superego, influenciado pelos valores religiosos, pode condenar essa atitude, causando culpa ou vergonha posteriormente.

Rebeldia contra normas religiosas:

O gesto pode ser uma forma de desafiar normas religiosas internalizadas. A religião, ao criar padrões rígidos sobre comportamento sexual, pode ter provocado um desejo inconsciente de transgressão.

Projeção de pureza x desejo:

Ela pode viver o paradoxo entre a imagem de pureza associada à religião e o desejo de liberdade sexual. Esse paradoxo pode se manifestar na escolha de alguém com papel religioso, como o psicólogo teólogo, para atuar como "testemunha" ou "juiz" de sua expressão sexual.

No psicólogo teólogo:

Conflito entre fé e desejo:

Como teólogo, ele representa um ideal de conduta moral e espiritual. No entanto, o desejo despertado pela garota pode ativar um conflito interno entre o id (desejos sexuais) e o superego (normas religiosas e éticas).

Projeção de redenção ou guia:

Ele pode se perceber como alguém capaz de "guiar" ou "ajudar" a garota, racionalizando sua interação como um ato de auxílio. Porém, inconscientemente, pode estar projetando seus próprios desejos nela.

Superego severo e culpa:

Se ele ceder ao desejo, é provável que enfrente forte culpa religiosa e moral, gerada pelo seu superego, que o repreende por não se alinhar aos valores espirituais que defende.

Interpretação psicanalítica geral:

A interação reflete um conflito entre normas sociais e religiosas e os desejos inconscientes que ambos experimentam. A religião, como uma manifestação do superego, atua como um moderador ou censurador de comportamento, mas também pode intensificar o desejo, ao atribuir um caráter proibido à situação.

Na garota: A relação com a religião pode ser ambivalente, oscilando entre a necessidade de validação e uma rebeldia contra normas rígidas.

No psicólogo teólogo: A religião amplifica o conflito entre os impulsos do id e as expectativas de moralidade, fazendo com que ele oscile entre ceder ao desejo e reprimi-lo.

Essa dinâmica é um exemplo clássico do conflito entre desejo e repressão, exacerbado pelo impacto das normas religiosas internalizadas em ambos.

Quais mecanismo de defesa estão operando na garota

Os mecanismos de defesa que podem estar operando na garota, de acordo com a psicanálise, refletem sua tentativa de lidar com desejos, conflitos internos e as pressões do ambiente social e religioso. Esses mecanismos ajudam a proteger o ego de ansiedades que surgem devido ao confronto entre o id (desejos inconscientes) e o superego (normas sociais e morais).

1. Racionalização:

A garota pode justificar para si mesma o envio da foto íntima como algo normal ou sem importância, minimizando as implicações sociais ou morais do ato.

xemplo: Ela pode pensar: "Hoje em dia, todo mundo faz isso; não é nada demais."

Isso a ajuda a evitar culpa ou vergonha que poderiam surgir da censura do superego.

2. Repressão:

Ela pode estar reprimindo sentimentos de culpa ou vergonha relacionados à internalização de normas religiosas ou sociais. Esses sentimentos são empurrados para o inconsciente, permitindo que ela aja impulsivamente sem perceber o conflito moral subjacente.

Exemplo: Se ela foi criada em um ambiente religioso rígido, a repressão pode ser acionada para afastar a culpa e permitir que ela explore sua sexualidade.

3. Projeção:

Ao enviar a foto, ela pode estar projetando no psicólogo teólogo seus próprios desejos ou conflitos internos.

Exemplo: Se ela sente vergonha de seus impulsos, pode inconscientemente supor que ele também compartilha desses desejos, tornando sua ação mais aceitável para si mesma.

4. Formação reativa:

A garota pode estar agindo de maneira oposta a sentimentos internos de insegurança ou inadequação. Enviar uma foto íntima pode ser uma forma exagerada de demonstrar confiança e liberdade sexual, mascarando seus verdadeiros sentimentos de vulnerabilidade.

Exemplo: Mostrar-se ousada pode ser uma tentativa inconsciente de esconder sua insegurança ou desejo de validação.

5. Negação:

Ela pode negar, para si mesma, o peso emocional ou as consequências de suas ações, focando apenas no momento presente.

Exemplo: "Isso não significa nada. É só uma brincadeira."

Essa negação a protege de enfrentar possíveis repercussões emocionais ou sociais.

6. Deslocamento:

Se a garota está enfrentando conflitos emocionais em outros aspectos de sua vida, como baixa autoestima ou dificuldades relacionais, pode deslocar essas frustrações para o envio da foto como uma forma de lidar com essas tensões.

 

Exemplo: Ela pode transferir sentimentos de rejeição ou solidão para um comportamento que lhe traga atenção imediata.

7. Sublimação (parcial):

Embora o envio da foto não seja um exemplo clássico de sublimação, pode haver uma tentativa inconsciente de canalizar impulsos sexuais ou afetivos reprimidos em uma interação que parece controlada e intencional.

Interpretação geral:

A garota parece utilizar uma combinação de racionalização, repressão e formação reativa para lidar com os conflitos entre sua sexualidade e as normas sociais ou religiosas internalizadas. Esses mecanismos permitem que ela explore seus desejos sem confrontar diretamente a culpa ou ansiedade que poderiam surgir. Contudo, negação e projeção também estão presentes, ajudando-a a se proteger de julgamentos externos e internos.

O mecanismo de defesa transferência pôde estar em evidência

Sim, o mecanismo de transferência pode estar em evidência nessa situação, especialmente considerando a diferença de idade e a posição do psicólogo teólogo como uma figura que pode representar autoridade, proteção ou estabilidade. Transferência ocorre quando sentimentos, desejos ou expectativas inconscientes em relação a figuras importantes do passado (como pais ou cuidadores) são deslocados para outra pessoa no presente.

Possível Transferência na Garota:

Projeção de figura paterna:

A garota pode inconscientemente transferir para o psicólogo teólogo sentimentos ou desejos relacionados a uma figura paterna. Ele, como alguém mais velho e com um papel de autoridade (psicólogo e teólogo), pode simbolizar proteção, sabedoria ou validação, que ela busca inconscientemente.

Se ela teve uma relação complicada ou distante com o pai, essa transferência pode incluir desejos de aceitação, carinho ou atenção que ela não recebeu no passado.

Desejo de validação:

A transferência também pode refletir uma busca por validação emocional e sexual, deslocando para o psicólogo a necessidade de ser vista como desejável ou especial.

Isso pode ser uma tentativa de repetir ou corrigir padrões de relacionamento do passado, onde ela talvez tenha se sentido ignorada ou rejeitada.

Busca por orientação ou redenção:

Como teólogo, o psicólogo pode ser visto como uma figura espiritual ou moral. Ela pode transferir para ele a expectativa de receber orientação ou até "redenção" por meio da atenção dele, mesmo que inconscientemente.

Sinais de Transferência no Contexto:

Idade e autoridade: A escolha de alguém significativamente mais velho pode ser um indicativo de que a garota está deslocando sentimentos relacionados a figuras parentais ou de autoridade.

Conteúdo explícito: O envio da foto íntima pode ser uma forma de testar limites ou provocar uma reação que confirme seus desejos ou expectativas inconscientes.

Abertura ao vínculo: A rapidez com que ela compartilha aspectos íntimos pode sugerir uma tentativa de estabelecer uma conexão emocional ou sexual baseada em um padrão relacional do passado.

Implicações da Transferência:

Se a transferência está presente, é provável que ela esteja buscando inconscientemente resolver conflitos internos ou atender a necessidades emocionais não satisfeitas em relações anteriores. Esse comportamento também pode ser uma tentativa de recriar padrões passados para obter um desfecho diferente, como aceitação, validação ou até mesmo controle.

 

No contexto psicanalítico, reconhecer a transferência seria essencial para compreender a dinâmica entre a garota e o psicólogo teólogo, especialmente se ele interpretar essa interação sob a ótica profissional, buscando entender os conflitos subjacentes ao comportamento dela.

Ela pôde de fato ter interesse em namorar com o psicólogo teólogo

Sim, é possível que a garota tenha interesse em namorar o psicólogo teólogo, mas esse interesse pode ser entendido de forma mais profunda ao analisar os aspectos conscientes e inconscientes que influenciam o comportamento dela. A atração pode não ser apenas romântica ou sexual, mas também pode refletir questões emocionais, simbólicas e até mesmo sociais.

Motivações Conscientes:

Curiosidade ou fascínio:

A diferença de idade e a posição dele como psicólogo e teólogo podem gerar um fascínio consciente. Ela pode se sentir atraída por sua experiência, maturidade ou pelo status que ele representa.

Busca de estabilidade:

Ela pode estar interessada em um relacionamento que ofereça segurança emocional ou financeira, características que associa a alguém mais velho e bem estabelecido.

Atração sexual:

A interação pode indicar que ela tem uma atração física ou um interesse em explorar sua sexualidade de forma mais ousada, especialmente em um contexto onde se sente segura para expressar esses desejos.

Motivações Inconscientes:

Transferência de figura paterna:

 

Ela pode estar buscando inconscientemente em um parceiro mais velho a figura de um pai ou protetor, especialmente se teve uma relação incompleta ou problemática com figuras masculinas em sua infância.

Desejo de validação:

Estar com alguém mais velho e com status pode inconscientemente reforçar sua autoestima e sensação de valor. Ela pode sentir que a atenção de um homem com essas características aumenta seu próprio senso de importância.

Conflito com normas sociais:

A diferença de idade e o papel religioso do psicólogo podem torná-lo um objeto de desejo "proibido". Esse aspecto pode ser atraente inconscientemente, já que desafiar normas sociais ou religiosas muitas vezes intensifica o desejo, especialmente no nível do id.

Sinais de Interesse no Contexto:

Interação ativa: A disposição de continuar a conversa fora do aplicativo de relacionamentos, chamando-o de "meu bem" e enviando mensagens, sugere que ela está buscando um vínculo mais próximo.

Compartilhamento de fotos íntimas: Embora isso também possa ser interpretado como exploração sexual, é um gesto que, no contexto, pode expressar confiança ou interesse em aprofundar a conexão.

Resposta receptiva: Ela parece estar aberta às interações, sem rejeitar os elogios do psicólogo teólogo, o que indica que não há, até então, resistência consciente à possibilidade de um vínculo.

Impacto da Religião no Interesse:

Paradoxo entre desejo e moral:

 

A religião pode amplificar o interesse, ao mesmo tempo em que cria um conflito interno. Ela pode se sentir atraída pela ideia de desafiar normas religiosas, ou pode estar buscando redenção e aceitação em um relacionamento com alguém ligado à espiritualidade.

Idealização da figura moral:

O psicólogo teólogo pode ser idealizado como uma figura ética e espiritual, o que pode fazê-la acreditar que um relacionamento com ele é algo significativo ou especial.

Conclusão:

Sim, ela pode ter interesse em namorar o psicólogo teólogo, mas esse interesse não é necessariamente simples ou linear. Ele pode ser influenciado por fatores conscientes, como atração ou busca de estabilidade, e por fatores inconscientes, como transferência ou conflitos com normas sociais e religiosas. Esse interesse pode ser tanto uma busca genuína de vínculo quanto uma expressão de conflitos internos que ela está tentando resolver através da relação.

E Como o psicólogo teólogo e afetado pelo mecanismo de defesa contratransferência ao estar inserido nesta situação

O psicólogo teólogo, ao estar inserido nessa situação, pode ser afetado pelo mecanismo de defesa da contratransferência, que ocorre quando ele projeta seus próprios desejos, conflitos ou emoções inconscientes na interação com a garota. Na psicanálise, a contratransferência é uma resposta emocional ou inconsciente do terapeuta a sentimentos e comportamentos do paciente, mas, neste caso, o conceito pode ser ampliado para entender como ele reage à dinâmica entre os dois no contexto não clínico.

Possíveis Formas de Contratransferência no Psicólogo Teólogo

Idealização da juventude:

Ele pode, inconscientemente, projetar na garota desejos de reconexão com a própria juventude ou uma oportunidade de viver algo que sente ter perdido ou reprimido. A atenção dela pode fazê-lo se sentir valorizado, desejado ou rejuvenescido, o que pode ativar sentimentos positivos em relação a si mesmo.

Desejo de validação:

O interesse da garota pode ser percebido como uma confirmação de seu valor ou atração, especialmente se ele estiver lidando com inseguranças relacionadas à idade, aparência ou posição social. Isso pode levá-lo a agir de maneira inconsciente para manter essa validação.

Culpa ou conflito moral:

Como teólogo, ele pode sentir um conflito interno entre seus valores religiosos e os desejos despertados pela interação. A contratransferência aqui pode se manifestar como racionalização de seus comportamentos ou repressão de culpa para evitar o sofrimento psíquico.

Exemplo: "Não fiz nada de errado, ela está tomando a iniciativa."

Projeção de fantasias:

Ele pode projetar na garota fantasias inconscientes sobre o que acredita ser o "ideal" de relacionamento ou atração. Isso pode incluir expectativas de pureza, submissão ou até mesmo redenção, especialmente se seus valores religiosos moldarem essas fantasias.

Repressão ou negação:

Para lidar com o desconforto da situação, ele pode negar a relevância emocional da interação, reprimindo sentimentos ou pensamentos que possam contradizer seus valores ou papéis sociais.

Exemplo: Agir como se a situação fosse apenas casual ou sem significado.

Fatores que Amplificam a Contratransferência

Diferença de idade:

A diferença de idade pode despertar sentimentos inconscientes relacionados à passagem do tempo, à mortalidade ou ao desejo de se sentir jovem e relevante novamente.

Papel de autoridade religiosa:

Como teólogo, ele pode sentir uma responsabilidade moral e religiosa que entra em conflito com os desejos inconscientes ativados pela interação, o que intensifica a contratransferência.

Relação com a sexualidade:

A posição religiosa pode ter influenciado repressões ou censuras em relação à sexualidade, tornando essa interação um gatilho para conflitos internos não resolvidos.

Sinais de Contratransferência na Situação

Resposta positiva à foto íntima:

Ele reconheceu que gostou da foto, o que pode indicar que suas defesas inconscientes (como repressão) foram superadas pelo desejo do id. Essa reação emocional pode ser um sinal de que a contratransferência está operando.

Busca por validação:

Pedir outra foto pode ser um reflexo de seu desejo inconsciente de continuar a receber atenção ou validação da garota, mesmo que isso entre em conflito com seu superego religioso.

Censura interna:

Se ele sente culpa ou vergonha após a interação, isso indica que o superego está tentando controlar os impulsos e desejos despertados pela interação, criando uma dinâmica interna de conflito emocional.

Impacto Geral da Contratransferência

Conflito moral e religioso: A contratransferência pode causar um intenso conflito interno entre seus valores religiosos e os desejos inconscientes que a interação desperta. Isso pode gerar sentimentos de culpa, vergonha ou necessidade de justificar seu comportamento.

Risco de agir impulsivamente: Se ele não estiver consciente da contratransferência, pode agir de forma impulsiva, deixando que desejos inconscientes guiem suas ações, o que pode comprometer sua posição moral ou religiosa.

Possibilidade de insight: Por outro lado, reconhecer a contratransferência pode ajudá-lo a explorar seus próprios conflitos internos, permitindo que ele lide com questões relacionadas à idade, sexualidade e religião de maneira mais consciente e saudável.

Conclusão

A contratransferência no psicólogo teólogo reflete a interação entre seus próprios conflitos internos e os estímulos externos vindos da garota. Ele pode estar projetando desejos reprimidos, buscando validação ou lidando com conflitos morais, enquanto tenta equilibrar seus papéis como psicólogo, teólogo e indivíduo. Reconhecer esses mecanismos pode ajudá-lo a lidar de forma mais consciente com a situação e com seus próprios sentimentos.

Ele pode inconsciente desejar namorar com ela virtual a fim de ocultar a relação

Sim, é possível que, inconscientemente, o psicólogo teólogo deseje manter uma relação virtual com a garota como forma de ocultar ou mitigar os conflitos morais e sociais que um relacionamento presencial poderia gerar. Esse comportamento pode ser entendido à luz de vários fatores psicanalíticos:

Razões Inconscientes para Desejar um Relacionamento Virtual

Evitamento do Conflito Moral e Religioso:

O relacionamento virtual permite que ele experimente o desejo sem enfrentar diretamente as consequências éticas ou religiosas que um relacionamento presencial traria.

Esse desejo pode estar ligado ao mecanismo de defesa da racionalização, justificando a interação como algo inofensivo por não envolver contato físico.

Repressão de Medos Sociais:

 

Um relacionamento virtual oferece a vantagem de evitar o julgamento social, especialmente pela diferença de idade e seu papel como teólogo.

Mecanismo de defesa da repressão: Ele pode reprimir a culpa associada ao desejo, ao mesmo tempo em que vive parcialmente esse desejo no ambiente virtual.

Exploração do Desejo sem Compromisso:

Inconscientemente, ele pode preferir a virtualidade porque permite vivenciar fantasias e desejos do id sem se comprometer plenamente.

O formato virtual atua como um espaço intermediário entre o desejo (id) e as regras morais do superego.

Controle da Exposição:

A virtualidade dá a ele uma sensação de controle sobre o nível de exposição da relação. Isso reduz o risco de ser confrontado por questões morais ou religiosas que ele mesmo prega.

Mecanismo de defesa da negação: Ele pode negar a seriedade do relacionamento, dizendo a si mesmo que não é algo real ou significativo.

Como o Relacionamento Virtual Oculta a Relação

Minimização do Impacto Social:

Por ser virtual, a relação não seria facilmente percebida por sua comunidade religiosa ou por outros que poderiam julgá-lo. Ele evita assim o embate direto com normas sociais e religiosas.

Fuga do Compromisso Real:

O relacionamento virtual pode ser uma forma de vivenciar o desejo sem a necessidade de lidar com as implicações emocionais e práticas de um compromisso real.

Proteção contra o Superego:

 

Mantendo a relação no âmbito virtual, ele protege seu ego da censura moral intensa do superego, que poderia ser mais severa em um relacionamento público e presencial.

Conflitos Inconscientes Presentes na Dinâmica

Dualidade entre Desejo e Moral:

A relação virtual permite que ele experimente os desejos do id enquanto tenta manter as normas do superego intactas, criando uma solução de compromisso psíquica.

Projeção de Fantasias:

Ele pode projetar na garota aspectos ideais ou fantasiosos que são mais fáceis de sustentar em um relacionamento virtual do que em um presencial, onde as limitações da realidade são mais evidentes.

Medo de Rejeição:

O formato virtual também reduz o risco de rejeição ou fracasso, já que a exposição emocional é limitada.

Conclusão

O desejo inconsciente de manter um relacionamento virtual pode ser uma forma de evitar conflitos internos e externos relacionados à moralidade, religião e julgamentos sociais. Nesse contexto, a relação virtual oferece uma "zona segura" onde ele pode explorar seus desejos reprimidos, evitando as consequências e censuras que um relacionamento presencial poderia trazer.

O psicólogo teólogo enviou mensagem para a garota, mas a mesma não lhe responde mostrando que seu status está offline como o sujeito é afetado pelo mecanismo de defesa contratransferência neste caso onde a garota não lhe responde.

Quando a garota não responde às mensagens do psicólogo teólogo, e ele percebe que o status dela está offline, o mecanismo de defesa da contratransferência pode operar no sentido de revelar os sentimentos inconscientes que ele projeta na relação. Nesse caso, a falta de resposta pode desencadear emoções como frustração, rejeição, ansiedade ou até mesmo sentimentos de inferioridade. A contratransferência reflete as respostas emocionais dele à situação e à interação.

Como a Contratransferência Afeta o Psicólogo Teólogo

Sentimento de Rejeição ou Abandono:

Ele pode interpretar o silêncio da garota como um sinal de desinteresse ou rejeição, o que pode ativar emoções inconscientes relacionadas a experiências passadas de abandono ou baixa autoestima.

Projeção: Ele pode projetar na garota suas próprias inseguranças ou medos, acreditando que ela o está rejeitando de forma intencional.

Ansiedade e Dúvidas:

A ausência de resposta pode gerar ansiedade, levando-o a se questionar sobre o que fez de errado ou por que ela não está respondendo.

Mecanismo de defesa da racionalização: Ele pode tentar justificar a atitude dela com explicações lógicas, como "ela está ocupada" ou "não viu minha mensagem ainda".

Raiva ou Irritação:

Ele pode sentir raiva ou irritação por não receber atenção, o que reflete um conflito entre o id, que deseja gratificação imediata, e o superego, que tenta regular esses impulsos.

Deslocamento: Ele pode direcionar essa raiva para outra situação ou pessoa, tentando aliviar o desconforto.

Fantasia Reparadora:

Para lidar com a ausência de resposta, ele pode criar fantasias inconscientes onde ela responde e reafirma seu interesse, minimizando o impacto emocional do silêncio.

Formação reativa: Ele pode demonstrar desinteresse ou distanciamento como forma de mascarar o desejo de ser respondido.

Sentimento de Culpa ou Autoavaliação Negativa:

 

Ele pode começar a internalizar a falta de resposta como um reflexo de inadequação pessoal, exacerbando conflitos internos relacionados à idade, papel religioso ou percepção de valor.

Introjeção: Ele absorve a falta de resposta como uma confirmação de que algo está errado com ele.

Possíveis Reações Emocionais Ligadas à Contratransferência

Conflito entre Expectativa e Realidade:

Ele pode ter criado expectativas inconscientes em relação à atenção da garota, e a falta de resposta entra em conflito com essas expectativas, gerando frustração.

Medo de Exposição ou Reprovação:

A ausência de resposta pode ativar um medo inconsciente de ter agido de forma imprópria, especialmente considerando seu papel como psicólogo e teólogo.

Busca de Controle:

Ele pode se sentir desconfortável por estar em uma posição de vulnerabilidade, onde não tem controle sobre a resposta da garota. Isso pode levá-lo a tentar reestabelecer o controle, por exemplo, enviando mais mensagens ou decidindo se afastar emocionalmente.

Impacto Geral na Contratransferência

A situação reforça a dinâmica de como o psicólogo teólogo reage emocionalmente a uma ausência de reciprocidade. Ele pode usar a contratransferência para lidar com os conflitos internos, mas, se não estiver consciente desse processo, pode intensificar sentimentos de rejeição ou culpa, ou buscar estratégias de compensação emocional que não necessariamente o ajudem a resolver o conflito.

 

A contratransferência aqui é um reflexo dos desejos não correspondidos, dos conflitos morais e da necessidade de atenção ou validação que foram acionados pela interação com a garota.

Esse silêncio da garota faz com que o psicólogo teólogo se coloque na observação passiva e como é afetado. Me explica pela psicologia do cotidiano

O silêncio da garota, ao deixar o psicólogo teólogo sem resposta, coloca-o numa posição de observação passiva, ou seja, ele fica em um estado de espera, sem controle sobre a situação e sem poder agir diretamente para resolver a incerteza. Na psicologia do cotidiano, esse tipo de situação é comum e pode ser analisado como um jogo de expectativas e reações emocionais ligadas às interações humanas.

Como o Silêncio Afeta o Psicólogo Teólogo na Observação Passiva

Sentimento de Vulnerabilidade:

Ao ficar sem resposta, ele pode se sentir vulnerável, pois está em uma posição onde depende da ação de outra pessoa para retomar a interação. Isso pode provocar desconforto, já que ele perde o controle da narrativa e é obrigado a aguardar.

Incerteza e Ansiedade:

O silêncio cria um espaço de incerteza que pode gerar ansiedade. Ele pode se perguntar: "Será que ela perdeu o interesse?", "Fiz algo errado?" ou "Devo enviar outra mensagem?"

Essa ansiedade pode ser intensificada pela falta de pistas concretas sobre os motivos do silêncio.

Autoavaliação:

Durante a observação passiva, ele pode entrar em um processo de autoanálise, revisitando suas ações e palavras na interação. Isso pode levar a autocrítica excessiva, ou, por outro lado, à tentativa de justificar o silêncio da garota com razões externas.

Dependência da Resposta:

Ele pode perceber que está emocionalmente mais envolvido do que gostaria, já que o silêncio da garota passa a ter um peso maior em sua rotina emocional. Essa dependência pode ser desconfortável, pois expõe a necessidade de validação ou reciprocidade.

Aspectos da Psicologia do Cotidiano

Expectativas nas Interações:

Na vida cotidiana, quando enviamos uma mensagem, temos a expectativa de receber uma resposta. O silêncio rompe essa expectativa e força a pessoa a lidar com a ausência de reciprocidade.

A Interpretação do Silêncio:

O silêncio pode ser interpretado de várias formas: desinteresse, ocupação, estratégia para manter o controle da relação, ou simplesmente falta de tempo. No entanto, a interpretação depende muito do estado emocional de quem espera.

A Passividade como Desconforto:

A passividade é desconfortável porque nos tira da posição ativa, onde podemos influenciar o resultado. Esse desconforto é amplificado em situações de maior envolvimento emocional.

Estratégias de Coping (Lidar com a Situação):

No cotidiano, as pessoas lidam com esse tipo de silêncio de várias formas: enviando novas mensagens, se distraindo com outras atividades, ou até mesmo decidindo encerrar a interação. A escolha da estratégia depende da maturidade emocional e do nível de investimento na relação.

Como Ele é Afetado no Cotidiano

Frustração:

Ele pode sentir frustração por não receber a atenção esperada, especialmente se havia um envolvimento emocional inicial.

 

Reflexão sobre a Relação:

O silêncio pode levá-lo a reconsiderar o valor ou a viabilidade da interação, o que pode causar desapontamento ou alívio, dependendo de como ele interpreta o comportamento da garota.

Oscilação Emocional:

Durante a espera, ele pode alternar entre esperança de uma resposta e desânimo ao não vê-la chegando. Isso é comum no cotidiano quando uma interação não vai conforme planejado.

Conclusão

Na psicologia do cotidiano, situações como essa revelam a dinâmica emocional nas interações humanas, onde a falta de resposta pode desencadear autocrítica, ansiedade e um desejo de retomar o controle. A observação passiva o coloca em uma posição reflexiva, mas também vulnerável, destacando a importância do equilíbrio emocional e da gestão das expectativas em relações, especialmente nas iniciadas em ambientes virtuais.

Será que o fato da garota ter lhe enviado a foto desnuda lhe despertou o desejo de ter relação sexual . Isso gerou desejo inconsciente de namorar e se entregar ao namoro devido ao fato de estar procurando uma mulher para desposar.

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Sim, é possível que a foto desnuda enviada pela garota tenha influenciado o psicólogo teólogo a experimentar um desejo sexual consciente ou inconsciente, o que pode ter impactado suas intenções e emoções em relação à interação. Esse estímulo visual pode ter acionado desejos reprimidos ou expectativas inconscientes relacionadas à busca de uma parceira para um relacionamento sério ou casamento.

Como a Foto Desnuda Pode Ter Impactado

Despertar do Desejo Sexual:

 

A foto explicitamente sexualizada pode ter evocado no sujeito um desejo sexual consciente, como parte de uma reação natural aos estímulos visuais.

Inconscientemente, a foto pode reforçar fantasias ou desejos que já existiam, mas que estavam reprimidos devido ao contexto moral, religioso ou à busca de uma parceira séria.

Relação com a Busca de Namoro ou Casamento:

Como ele está no aplicativo com o objetivo declarado de encontrar uma parceira, a interação com a garota pode ter ativado o desejo de considerar essa possibilidade.

A combinação do desejo sexual com o objetivo consciente de encontrar uma mulher para um relacionamento sério pode criar uma confusão entre o que é puramente um impulso físico e o que é um desejo emocional e relacional.

Mecanismos Psicológicos Possíveis

Idealização:

Após o envio da foto, ele pode idealizar a garota, associando sua disponibilidade sexual a outras qualidades que ele valoriza, como potencial de namoro ou casamento.

Projeção:

Ele pode projetar na garota seus próprios desejos e expectativas de um relacionamento, interpretando suas ações como um sinal de interesse mais profundo, além do aspecto sexual.

Repressão e Conflito Moral:

A religiosidade e a moralidade podem gerar um conflito interno. O desejo sexual despertado pela foto pode ser reprimido ou negado, enquanto o desejo de namorar e casar pode ser racionalizado como "mais puro" ou aceitável.

Confusão entre Desejo e Compromisso:

 

A excitação provocada pela foto pode ser confundida com um desejo genuíno de estabelecer uma relação emocionalmente significativa.

Fatores Inconscientes no Desejo de Namorar e Se Entregar

Carência Afetiva:

A foto pode ter despertado não apenas desejo sexual, mas também uma sensação de proximidade emocional que ele pode estar buscando em um relacionamento.

Busca de Validação:

O interesse da garota, combinado com o envio da foto, pode ter reforçado sentimentos de aceitação e desejo, algo que ele inconscientemente valoriza como um sinal de conexão.

Conflito Moral:

Dada sua posição como teólogo e psicólogo, ele pode experimentar culpa ou desconforto, mas, ao mesmo tempo, inconscientemente, pode justificar o desejo como parte de seu objetivo legítimo de encontrar uma parceira para desposar.

Conclusão

Sim, é possível que o envio da foto tenha despertado um desejo sexual que se misturou ao desejo consciente de encontrar uma parceira para casamento. Essa mistura pode levar a um desejo inconsciente de se entregar emocionalmente, em parte como uma forma de validar o relacionamento e justificar o desejo sexual de forma moralmente aceitável. No entanto, é importante reconhecer que os estímulos sexuais e emocionais, embora interligados, nem sempre são sinais claros de compatibilidade ou profundidade relacional.

 

 

 

 

Como o psicólogo teólogo pode compreender o que é profundidade relacional e o que é apenas desejo sexual.

Para que o psicólogo teólogo possa compreender a diferença entre profundidade relacional e desejo sexual, é essencial que ele analise seus sentimentos, comportamentos e expectativas de forma consciente, utilizando seus conhecimentos em psicologia e reflexão espiritual. Segue um guia para essa compreensão:

1. O que é Profundidade Relacional?

A profundidade relacional refere-se a uma conexão emocional, intelectual e espiritual significativa entre duas pessoas. É caracterizada por:

Respeito mútuo: Valorizar o outro como pessoa integral, não apenas como objeto de desejo.

Interesses e valores compartilhados: Haver alinhamento de metas de vida, crenças e projetos.

Empatia e compreensão: Desejar o bem-estar do outro além das necessidades pessoais.

Compromisso emocional: Envolver-se com a outra pessoa em diversos aspectos da vida, e não apenas em um nível físico.

2. O que é Apenas Desejo Sexual?

O desejo sexual é uma reação fisiológica e psicológica aos estímulos relacionados à atração física. Ele se manifesta por:

Foco no aspecto físico: A atenção é direcionada ao corpo ou à sensualidade da pessoa.

Satisfação momentânea: O interesse diminui após a satisfação do desejo sexual.

Falta de profundidade emocional: Pouco ou nenhum interesse pelos aspectos emocionais, intelectuais ou espirituais do outro.

3. Como Diferenciar Profundidade Relacional e Desejo Sexual?

A. Perguntas Reflexivas

Estou interessado na história de vida, valores e pensamentos dessa pessoa?

Se o interesse for apenas físico, dificilmente haverá curiosidade ou preocupação genuína sobre a vida e os sentimentos do outro.

Sinto desejo de construir algo duradouro com essa pessoa?

Na profundidade relacional, há um desejo de compromisso que vai além da satisfação imediata.

O interesse persiste após o afastamento físico?

Se a conexão emocional permanece mesmo sem interação física, pode indicar profundidade relacional.

B. Análise do Tempo

Quanto tempo foi dedicado ao desenvolvimento da relação?

Relações profundas se constroem com tempo, enquanto o desejo sexual é geralmente imediato.

C. Consciência de Conflitos Internos

Há um conflito moral ou emocional?

Se o desejo está em conflito com valores ou crenças, pode ser sinal de que o impulso é sexual e não relacional.

4. Estratégias para o Psicólogo Teólogo

Autoconhecimento:

Refletir sobre seus próprios valores, crenças e necessidades emocionais. A espiritualidade pode oferecer clareza sobre os desejos reais e superficiais.

Psicoterapia Pessoal:

Buscar apoio terapêutico para compreender melhor os sentimentos e conflitos, explorando padrões emocionais inconscientes.

Diálogo Aberto:

Se possível, conversar com a outra pessoa sobre intenções, expectativas e valores. Isso pode revelar se há potencial para profundidade relacional.

Autoobservação:

Observar se há uma tendência a idealizar a relação baseada apenas na atração física.

Controle de Impulsos:

Evitar decisões ou compromissos precipitados, permitindo que a relação evolua naturalmente.

5. Integração da Psicologia e Teologia

A psicologia ajuda a identificar impulsos inconscientes e padrões de comportamento.

A teologia oferece um espaço para refletir sobre os valores espirituais e éticos que orientam o relacionamento.

Conclusão

O psicólogo teólogo pode diferenciar profundidade relacional de desejo sexual avaliando o nível de conexão emocional, a persistência do interesse e o alinhamento de valores. Com o tempo, autoconhecimento e reflexão, ele pode discernir se a relação é baseada em uma atração passageira ou em um vínculo duradouro.

Parece que existe um conflito moral religioso mostrando um impulso sexual

Sim, é bastante provável que haja um conflito moral-religioso em torno do impulso sexual que o psicólogo teólogo experimenta. Esse conflito surge quando valores religiosos e éticos internalizados (geralmente atribuídos ao superego, na linguagem psicanalítica) entram em choque com os desejos naturais e instintivos do id.

Conflito Moral-Religioso

O psicólogo teólogo, como alguém com um histórico de formação religiosa e moral, pode sentir que o desejo sexual está em desacordo com os preceitos de sua fé ou com as expectativas sociais e espirituais que ele atribui a si mesmo.

Manifestação do Conflito

Culpa e Vergonha:

O impulso sexual, mesmo sendo natural, pode ser interpretado por ele como algo inadequado ou pecaminoso, gerando sentimentos de culpa.

A vergonha pode surgir diante da percepção de que seus desejos vão contra os padrões morais que ele valoriza.

Racionalização:

Ele pode justificar o desejo sexual como parte de uma busca legítima por um relacionamento sério, tentando reconciliar os impulsos com sua moralidade.

Repressão:

Pode tentar suprimir ou negar o desejo sexual para alinhar-se aos valores religiosos, mas isso pode levar a tensões internas ou mesmo a expressões inconscientes desse desejo.

Impulso Sexual e Moralidade Religiosa

O desejo sexual é uma força natural e essencial da psique humana, mas, sob uma lente religiosa, ele frequentemente é visto como algo que deve ser controlado ou direcionado para o contexto certo (como o casamento). Esse contexto pode intensificar o conflito:

Impulso Sexual:

Surge de forma instintiva e pode ser estimulado por fatores externos (como a foto desnuda da garota).

Está relacionado ao princípio do prazer, que busca gratificação imediata.

Moralidade Religiosa:

 

Impõe restrições ao comportamento sexual fora de um contexto aprovado (como o casamento).

Funciona como uma expressão do superego, que regula os desejos do id com base nos valores internalizados.

Como o Conflito Se Manifesta?

Tensão Psicológica:

Ele pode sentir uma tensão entre o desejo de explorar o impulso sexual e a necessidade de manter-se fiel aos seus valores religiosos.

Ambivalência:

Pode experimentar sentimentos mistos: atração e desejo por um lado, e culpa e autocensura por outro.

Projeção Moral:

Ele pode projetar no comportamento da garota a fonte do "pecado" ou do conflito, atribuindo a ela o papel de tentadora, enquanto luta para manter sua própria moralidade.

Estratégias para Lidar com o Conflito

Autoconhecimento:

Reconhecer que o desejo sexual não é algo vergonhoso ou pecaminoso por si só, mas uma parte natural da condição humana.

Reflexão Teológica:

Revisitar seus valores religiosos e compreender como eles podem ser conciliados com sua humanidade e desejos naturais.

Psicoterapia:

Explorar o conflito com um terapeuta pode ajudar a integrar os aspectos do desejo sexual e da moralidade, reduzindo a culpa ou repressão excessiva.

Diálogo Interno:

Perguntar-se:

"O que este desejo significa para mim?"

"Como posso alinhar meus valores com minha realidade emocional e física?"

Evitar Julgamento Exacerbado:

Não condenar-se por sentir desejo, mas sim buscar um equilíbrio entre seus impulsos e valores éticos.

Conclusão

O conflito moral-religioso reflete a complexidade da psique humana ao lidar com impulsos naturais e normas internalizadas. O psicólogo teólogo pode encontrar alívio ao integrar sua sexualidade e moralidade de maneira que respeite tanto sua fé quanto sua natureza humana, reconhecendo que o desejo sexual, quando gerido com consciência, pode ser parte de uma vida plena e equilibrada.

 

 

 

 

 

 

  

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