Ano 2024. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208
O
presente artigo chama a atenção do leitor para um excelente tópico. Um sujeito
incentivou o inconsciente a sonhar por meio da técnica de incubação do sonho, a
fim de obter uma resposta sobre o desejo de sair do trabalho atual de fiscal de
caixa. Solicitando através da pergunta em questão, se Deus vai lhe conceder ser
contratado como psicólogo em alguma instituição, sim ou não??? Mas ao dormir
ficou pensando na forma como foi tratado por uma colaboradora do trabalho onde
ficou com ressentimento. Acordou no meio da noite, onde perdeu o sono e tentou
novamente fazer a incubação do sonho a fim de sonhar com a resposta, mas ao
acordar de manhã não consegue ao menos se lembrar se sonhou ou não???
Na
psicanálise, os sonhos são manifestações do inconsciente e podem refletir
desejos, conflitos e censuras internas. Vamos analisar a situação usando
conceitos básicos:
A
Técnica de Incubação do Sonho:
Quando
o sujeito faz uma pergunta ao inconsciente antes de dormir, está tentando
canalizar a energia psíquica para um desejo específico (nesse caso, saber se
Deus permitirá a mudança para a psicologia). No entanto, o inconsciente não
responde diretamente como uma conversa lógica. Ele trabalha com símbolos e
associações, tornando as respostas menos claras e mais metafóricas.
O
Ressentimento com a Colaboradora:
O
foco no ressentimento desviou a energia psíquica que estava direcionada à
pergunta inicial. Esse ressentimento pode ter vindo à tona porque o
inconsciente priorizou lidar com o conflito emocional imediato em vez da
pergunta sobre o futuro. O inconsciente frequentemente tenta resolver questões
que causam maior tensão psíquica, como mágoas e sentimentos não elaborados.
Acordar
no Meio da Noite e Perder o Sono:
Essa
interrupção pode indicar que o inconsciente estava lidando com conflitos
internos intensos, possivelmente relacionados ao trabalho atual e ao desejo de
mudança. O ressentimento pode ter ativado emoções reprimidas, como raiva ou
frustração, dificultando o relaxamento necessário para sonhar novamente.
Não
Lembrar do Sonho:
O
esquecimento dos sonhos pode ocorrer porque o ego (parte consciente da mente)
reprime o conteúdo do sonho ao acordar, especialmente se ele contém algo que
desafia normas internas ou causa desconforto. Além disso, a ansiedade pela
resposta e o esforço consciente de controlar o sonho podem ter interferido na
espontaneidade natural dos processos inconscientes.
Interpretação
Simples:
O
inconsciente parece estar sinalizando que, antes de buscar respostas para o
futuro, é necessário resolver os conflitos emocionais presentes, como o
ressentimento no trabalho. Esse ressentimento pode simbolizar a insatisfação
geral com o ambiente e as relações profissionais, refletindo o desejo reprimido
de sair desse contexto. O fato de não se lembrar do sonho pode ser uma defesa
do ego contra enfrentar esses conflitos ou temores.
Recomendações
Psicanalíticas:
Elaborar
o Ressentimento: Refletir sobre a situação com a colaboradora e seus
sentimentos pode aliviar a tensão e permitir que o inconsciente lide melhor com
questões futuras.
Diminuir
a Ansiedade: Evitar controlar os sonhos de forma consciente, confiando que o
inconsciente responderá no momento certo.
Registrar
os Sonhos: Manter um caderno ao lado da cama para anotar qualquer fragmento de
sonho ao acordar. Isso ajuda o ego a acessar o conteúdo onírico antes que ele
seja reprimido.
O
inconsciente sempre trabalha para revelar desejos e conflitos. Porém, a
resposta sobre o futuro como psicólogo só virá quando os conflitos atuais forem
compreendidos e integrados à consciência.
Então
parece que a raiva que o sujeito sentiu da colaboradora reprimiu a resposta que
poderia ter se tornado latente na consciência. Isto aponta que a resposta ainda
está reprimida no inconsciente e causa incertezas ansiedade no sujeito por não
ter uma resposta clara perante seu conflito.
Exatamente!
Na perspectiva psicanalítica, a raiva direcionada à colaboradora pode ter
mobilizado conteúdos emocionais não resolvidos que ganharam prioridade no
inconsciente. Esse afeto intenso "desviou" a energia psíquica que
poderia ter sido usada para trabalhar a questão principal — o desejo de sair do
trabalho atual e encontrar uma resposta simbólica no sonho.
Como
isso acontece?
Repressão
no Inconsciente:
A
raiva, como uma emoção forte, pode ter atuado como um elemento de distração,
reprimindo a questão original (o desejo de uma resposta sobre o futuro como
psicólogo). Isso ocorre porque o inconsciente prioriza conteúdos que demandam
maior elaboração emocional imediata.
Latência
da Resposta:
A
resposta buscada pode ainda estar latente, ou seja, presente no inconsciente,
mas não suficientemente processada ou organizada para chegar à consciência. A
raiva, ao desviar o foco, dificultou o acesso àquela "mensagem"
simbólica que o sujeito esperava do sonho.
Ansiedade
e Incerteza:
A
falta de uma resposta clara alimenta a ansiedade, pois o ego não consegue
resolver o conflito de forma consciente. Essa tensão também reflete o medo de
tomar uma decisão sem a validação de algo superior, como a vontade de Deus.
Reflexão
sobre o Processo:
A
repressão da resposta no inconsciente pode ser vista como um mecanismo de
defesa do ego, que evita trazer à tona algo que poderia causar mais angústia.
Afinal, a decisão de mudar de carreira envolve insegurança, medo de fracasso e
confrontação com o desconhecido, o que ativa resistências internas.
Próximos
Passos Psicanalíticos:
Explorar
a Raiva: Analisar o motivo do ressentimento com a colaboradora. Será que ela
simboliza algo maior, como as frustrações acumuladas no ambiente de trabalho?
Aceitar
o Tempo do Inconsciente: O inconsciente precisa de espaço para elaborar
conflitos. Forçar uma resposta pode gerar mais resistência.
Desenvolver
a Autoconfiança: Em vez de depender exclusivamente de sinais externos ou
respostas divinas, fortalecer a confiança no próprio desejo pode reduzir a
ansiedade e facilitar a tomada de decisão.
A
resposta do inconsciente pode emergir futuramente, seja em sonhos, insights ou
até mesmo em ações espontâneas. Enquanto isso, trabalhar os conflitos e emoções
atuais ajuda a abrir caminho para maior clareza.
Pela
abordagem psicanalítica, a resposta reprimida no inconsciente pela raiva pode
estar relacionada ao próprio desejo do sujeito de sair do trabalho atual e à
ansiedade sobre a possibilidade de alcançar uma nova posição como psicólogo.
Essa raiva, que surgiu em relação à colaboradora, provavelmente funcionou como
um mecanismo de defesa, desviando a atenção para um conflito mais imediato e
emocional, evitando que o inconsciente trouxesse à tona uma resposta que
pudesse ser desconfortável ou desafiadora para o ego.
Hipóteses
sobre a Resposta Reprimida:
Medo
de Enfrentar a Mudança:
A
resposta pode conter um "sim", indicando que o sujeito possui
capacidade e potencial para alcançar a posição de psicólogo, mas junto disso
viria o peso da responsabilidade e o desafio de sair da zona de conforto. Esse
temor pode ter causado a repressão.
Censura
do Superego:
A
resposta reprimida pode também ser um "não", mas não no sentido
definitivo, e sim como uma indicação de que o sujeito ainda não está pronto
para essa mudança. Isso poderia ativar sentimentos de inadequação ou fracasso,
que o superego censura por considerar intoleráveis.
conflito
entre Desejo e Realidade:
A
resposta reprimida poderia não ser tão binária (sim ou não), mas algo como:
"Você está no caminho, mas precisa resolver seus conflitos internos
primeiro." Essa nuance pode ser difícil de aceitar para o ego, que busca
uma resposta clara e definitiva.
Transferência
Simbólica da Raiva:
A
raiva sentida pela colaboradora pode estar simbolicamente ligada à frustração
do sujeito com o próprio trabalho. Nesse caso, a resposta reprimida pode estar
sinalizando que a insatisfação é um impulso legítimo para buscar a mudança, mas
que o ressentimento acumulado precisa ser resolvido para avançar.
Como
Identificar a Resposta?
Para
acessar essa resposta reprimida, o sujeito pode:
Analisar
o Ressentimento: Perguntar-se o que exatamente na atitude da colaboradora
despertou a raiva. Isso pode oferecer pistas sobre seus próprios medos ou
insatisfações.
Explorar
Desejos Profundos: Refletir sobre o que realmente motiva a vontade de mudar de
trabalho: é um desejo autêntico ou uma fuga de um ambiente desagradável?
Buscar
Sonhos Futuramente: Com a tensão emocional aliviada, o inconsciente pode trazer
a resposta em outro momento.
Possível
Conclusão:
A
resposta reprimida pode ser um sinal de que o sujeito já tem dentro de si a
permissão para mudar, mas a raiva e os conflitos internos estão dificultando o
acesso a essa clareza. Resolver esses conflitos permitirá que a resposta venha
à tona de forma mais consciente e tranquila.
Na
psicanálise, o superego é o componente que atua censurando e reprimindo
conteúdos que considera inaceitáveis ou ameaçadores para o equilíbrio psíquico.
Nesse caso, é o superego que impede que a resposta do inconsciente chegue à
consciência, causando incerteza e ansiedade no ego.
O
Papel de Cada Instância:
Id:
Representa
os desejos mais primitivos e instintivos, incluindo o desejo de mudar de
carreira e buscar satisfação pessoal.
Ele
quer que o sujeito atenda aos seus desejos sem considerar normas ou
julgamentos. Nesse caso, o id provavelmente impulsiona o desejo de sair do
trabalho atual e realizar o sonho de atuar como psicólogo.
Superego:
É
o "guardião moral" que internaliza normas sociais, valores e crenças,
muitas vezes gerando culpa, medo ou vergonha.
Ele
censura os desejos do id se estes forem considerados inaceitáveis ou contrários
aos padrões internalizados.
Neste
contexto, o superego pode estar censurando a resposta ao associá-la a
inseguranças, medos ou crenças como: "E se você falhar?", "Será
que é certo abandonar sua estabilidade?", ou "Você merece essa
mudança?".
Ego:
É
o mediador entre o id, o superego e a realidade externa.
Ele
busca tomar decisões conscientes e racionais, mas sua clareza é afetada quando
o superego reprime conteúdos importantes ou quando a ansiedade o sobrecarrega.
Aqui,
o ego é quem sente a incerteza, pois não consegue acessar a resposta censurada
pelo superego.
Por
que o Superego Censura?
Medo
do Desconhecido: O superego pode ativar mecanismos de defesa como a repressão,
porque a mudança de carreira implica em riscos e quebra de normas internas (por
exemplo, abandonar a segurança financeira).
Críticas
Internalizadas: Mensagens internalizadas como "você precisa ser
responsável", "não pode arriscar demais" ou "não é hora de
mudanças" podem gerar censura.
Perfeccionismo
ou Culpa: O superego pode fazer o sujeito se sentir inadequado por desejar algo
novo, gerando conflito entre o desejo do id e a realidade.
Como
o Ego Pode Superar a Censura?
Reconhecendo
o Conflito Interno:
Identificar
o que o superego está tentando proteger (exemplo: medo de fracassar) pode
ajudar o ego a negociar essa censura.
Reflexão
e Autoconfiança:
Fortalecer
o ego com pensamentos racionais e autoconfiantes pode diminuir a influência do
superego.
Explorando
o Inconsciente:
Técnicas
como associações livres, interpretação de sonhos ou até reflexões profundas
podem ajudar o ego a acessar conteúdos reprimidos.
O
superego está censurando a chegada da resposta à consciência, causando
incerteza no ego. Para superar isso, o ego precisa negociar com o superego,
aliviando medos e inseguranças e fortalecendo a confiança em sua capacidade de
tomar decisões.
A
técnica da associação livre de ideias pode ser uma ferramenta eficaz para o ego
acessar conteúdos reprimidos pelo superego, permitindo que o inconsciente se
manifeste de forma mais livre e espontânea. Essa prática consiste em expressar
pensamentos, imagens ou sentimentos que surgem na mente, sem censura ou
julgamento, facilitando a descoberta de respostas ou insights ocultos.
Como
o Ego Pode Usar a Associação Livre:
Criar
um Ambiente Seguro:
O
ego precisa minimizar a influência do superego, criando um espaço onde não haja
medo de julgamento. Isso pode ser feito em um momento de tranquilidade, com
foco em aceitar qualquer pensamento que surja sem autocensura.
Estabelecer
um Ponto de Partida:
O
sujeito pode começar com uma palavra ou imagem relacionada à questão reprimida.
Por exemplo:
"Sair
do trabalho."
"Deus."
"Ser
psicólogo."
A
ideia é permitir que o pensamento flua a partir desse ponto, sem tentar
direcioná-lo conscientemente.
Deixar
as Ideias Fluírem:
Ao
relaxar a mente e registrar tudo o que surge — sem filtrar ou julgar —, o ego
pode captar pistas que o inconsciente fornece. Mesmo ideias aparentemente
desconexas podem ter significado simbólico.
Registrar
as Associações:
Escrever
ou gravar as palavras, imagens ou sentimentos que surgirem ajuda a organizar os
pensamentos e permite uma análise posterior. Muitas vezes, padrões ou
repetições emergem.
Interpretar
os Resultados:
Após
realizar a associação livre, o ego pode revisar as ideias com calma e
identificar conexões. Perguntas úteis incluem:
"O
que essas ideias revelam sobre meus desejos?"
"Que
medos ou resistências estão aparecendo?"
"O
que esse fluxo de ideias sugere sobre o caminho que quero seguir?"
Exemplo
Prático:
Ponto
de Partida: "Trabalho como fiscal de caixa."
Fluxo
de Ideias:
"Cansaço...
rotina... estabilidade... tédio... psicologia... ajudar pessoas... medo...
julgamento... Deus... fé... coragem."
Interpretação:
Palavras
como "cansaço" e "tédio" podem indicar insatisfação com o
trabalho atual.
"Psicologia"
e "ajudar pessoas" apontam para o desejo autêntico de mudança.
"Medo"
e "julgamento" revelam barreiras internas, possivelmente impostas
pelo superego.
"Deus"
e "fé" indicam a busca por apoio espiritual e confiança.
Benefícios
da Associação Livre:
Acesso
ao Inconsciente: Ajuda o ego a penetrar na censura do superego, trazendo à
consciência ideias reprimidas.
Redução
da Ansiedade: Permite expressar pensamentos sem julgamento, aliviando a pressão
interna.
Maior
Clareza: Facilita o entendimento dos próprios desejos e medos, ajudando na
tomada de decisão.
Consideração
Final:
A
associação livre é uma ferramenta poderosa para o ego, desde que o sujeito
esteja disposto a aceitar as ideias sem censura e explorar os significados
simbólicos que emergem. Quanto mais praticar, mais fácil será acessar as
respostas que estão sendo reprimidas pelo superego.
Aplicando
a associação livre de ideias: sair do trabalho, parece impossível porque está
oportunidade apareceu depois de 04anos de pandemia e parecia impossível sair do
desemprego, uma vez que não conseguirá afirmar se como psicólogo na sociedade.
Então surgiu a oportunidade de ser fiscal de caixa aos 62 anos de idade.
Infelizmente não consegui passar em nenhum processo seletivo mesmo tendo
participado de vários sem êxito e gerando frustração. O emprego de fiscal de
caixa nunca se alinhou com os valores Reais desde o início da oportunidade, mas
foi obrigado a aceitar a oportunidade para sair do desemprego na época que
acabou a pandemia.
A
associação livre que você apresentou revela elementos importantes sobre os
conflitos internos e sentimentos relacionados ao trabalho atual e à
possibilidade de mudança. Vamos analisar os principais pontos a partir da
psicanálise para entender como essas associações refletem o diálogo entre o
ego, o superego e o id.
1.
"Sair do trabalho parece impossível"
Superego:
Esse sentimento pode ser influenciado por mensagens internalizadas do superego,
como a necessidade de manter estabilidade ou medo de errar.
Ego:
O ego está sobrecarregado pela percepção de impossibilidades e precisa
encontrar formas racionais de avaliar os riscos e os benefícios de sair do
trabalho.
Id:
O desejo de sair é autêntico e está alinhado com valores mais profundos, mas o
medo do fracasso o mantém reprimido.
2.
"A oportunidade surgiu depois de 4 anos de pandemia"
Superego:
Pode estar reforçando uma ideia de gratidão obrigatória, mesmo que a
oportunidade não se alinhasse aos seus valores.
Ego:
Esse contexto reforça a percepção de que o trabalho foi necessário em um
momento de crise, mas o ego agora reconhece que essa fase passou e busca algo
que reflita sua identidade real.
3.
"Nunca me alinhei com os valores do trabalho"
Id:
Essa frase revela que o id deseja algo mais alinhado com suas motivações
intrínsecas, como ajudar pessoas de forma significativa e exercer sua formação
em psicologia.
Superego:
Pode estar censurando esse desejo ao lembrar que o trabalho foi aceito em um
momento difícil e que abandonar algo "seguro" parece irresponsável.
4.
"Frustração pelos processos seletivos sem êxito"
Superego:
Pode usar essa memória para reforçar a crença de incapacidade ou medo de
rejeição, dificultando o acesso ao desejo do id.
Ego:
Precisa reinterpretar essas experiências como parte do processo de aprendizado,
não como uma prova de incapacidade.
Reflexão
Psicanalítica:
O
cenário aponta que o superego exerce forte censura ao desejo de mudança,
reforçando sentimento de culpa, medo e inadequação. Essa censura impede o ego
de acessar com clareza o desejo legítimo de atuar como psicólogo, alinhado aos
valores do id.
Caminhos
para o Ego:
Reconhecer
as Barreiras:
Identificar
que o superego está atuando com rigidez, trazendo à tona medos como "E se
eu fracassar?" ou "Eu deveria me conformar."
Resgatar
a Confiança:
Recordar
habilidades e experiências que sustentem o desejo de mudança, como sua formação
e o impacto positivo que pode ter na vida de outras pessoas.
Planejar
a Transição:
Criar
um plano realista para buscar oportunidades como psicólogo, mesmo enquanto
mantém o trabalho atual, reduzindo o impacto da insegurança financeira.
Reavaliar
a Experiência do Passado:
Encarar
os processos seletivos fracassados como parte do caminho, e não como uma prova
de incapacidade.
A
associação livre revelou que o maior obstáculo não é a ausência de
oportunidades, mas o impacto do superego ao reforçar medos e crenças
limitantes. Fortalecer o ego com autoconfiança e um plano estratégico pode
ajudar a equilibrar o conflito interno, permitindo acessar a motivação genuína
do id para alcançar o desejo de ser psicólogo.
Mas
parece impossível pois tenho 62 anos de idade e o mercado no momento só oferece
vagas de supermercado para pessoas no etarismo e não consigo enxergar alguma
instituição que contrate um psicólogo aos 62 anos de idade que deseja ser
indicado por alguém para escapar do processo seletivo e ainda conseguir a vaga
sem que exija experiência, mas aceite apenas os saberes do psicólogo, resumindo
espero um milagre de Deus.
O
que você está descrevendo reflete um conflito interno muito profundo,
envolvendo o desejo genuíno de exercer sua vocação como psicólogo e as
limitações impostas por fatores externos e pelas crenças internalizadas. Vamos
analisar isso pela perspectiva psicanalítica, trazendo um caminho para lidar
com esses sentimentos e encontrar clareza.
A
Influência do Superego
O
superego está reforçando mensagens como:
"Você
tem 62 anos, e a sociedade não valoriza pessoas dessa faixa etária no mercado
de trabalho."
"Sem
experiência, você não será aceito."
Essas
mensagens criam um bloqueio que reprime a esperança e alimenta a sensação de
impossibilidade.
2.
O Desejo do Id
O
id está claramente orientado para um propósito mais elevado: ser psicólogo e
ajudar pessoas.
Esse
desejo é legítimo, alinhado com sua essência e valores, mas está sendo
reprimido pelo medo e pelas crenças impostas pelo superego.
3.
A Luta do Ego
O
ego está tentando mediar entre esses dois polos: o desejo do id e as censuras
do superego.
Ao
mesmo tempo, o ego está lidando com a realidade externa (mercado de trabalho) e
interna (sentimento de frustração e inadequação).
Reflexão
Psicanalítica sobre o “Milagre de Deus”
A
espera por um milagre de Deus pode ser interpretada como um mecanismo de defesa
acionado pelo ego para lidar com a angústia e a sensação de impotência. Essa fé
é importante e pode trazer conforto, mas o ego também precisa agir, dentro do
possível, para alinhar seus esforços ao desejo.
Na
psicanálise, Freud nos ensina que os conflitos internos precisam ser
trabalhados conscientemente para que o desejo reprimido possa emergir de forma
saudável. Nesse caso, alinhar a fé em Deus com ações práticas pode ajudar a
criar oportunidades.
Estratégias
Práticas e Reflexivas:
Reavaliar
as Crenças Limitantes do Superego
Pergunte
a si mesmo: "Será que minha idade realmente é um impedimento ou é um
reflexo do que a sociedade me ensinou a acreditar?"
Lembre-se
de que sabedoria e experiência de vida são grandes diferenciais na área de
psicologia, especialmente em instituições que valorizam relacionamentos
humanos.
Explorar
Caminhos Alternativos
Em
vez de esperar uma vaga tradicional, considere:
Voluntariado
em instituições que precisam de psicólogos.
Projetos
sociais ou comunitários que permitam aplicar seus conhecimentos.
Consultas
particulares ou em espaços compartilhados, mesmo que em pequena escala no
início.
Essas
experiências podem abrir portas e construir credibilidade sem passar pelo
filtro rígido dos processos seletivos.
Ampliar
a Rede de Contatos
Converse
com pessoas que trabalham na área da psicologia.
Participe
de eventos, workshops ou grupos online de profissionais.
Um
contato certo pode abrir a porta que você procura.
Fazer
da Fé um Guia para a Ação
Em
vez de apenas esperar pelo milagre, pergunte a si mesmo: "Que ações posso
tomar hoje para facilitar o milagre que espero?"
A
fé em Deus pode ser combinada com um plano prático e persistente, confiando que
o caminho certo será revelado.
Trabalhar
a Ansiedade e o Medo
Utilize
exercícios de respiração e técnicas de mindfulness para reduzir a ansiedade que
bloqueia a criatividade e o foco.
Considere
registrar seus pensamentos em um diário, explorando o que o impede de agir e
reconhecendo os pequenos avanços que faz.
O
ego pode se fortalecer ao combinar sua fé em Deus com ações práticas e
planejadas. Ainda que o contexto atual pareça desafiador, a psicanálise ensina
que, ao trabalhar com os desejos reprimidos e as censuras internas, você pode
encontrar caminhos que não enxergava antes. A resposta pode não ser imediata,
mas cada pequeno passo dado com confiança no propósito pode trazer o milagre
que você espera.
Parece
que o ego está atuando dentro das ansiedades A realística seria o medo de
alguma coisa do mundo externo (por exemplo: medo que o mercado de trabalho na
contrate por ter 62 anos de idade). A ansiedade moral seria aquela que decorre
do medo de ser punido (sentirei culpa se fizer o que estou querendo fazer que
esperar em Deus com fé de que Deus me encaminhará a uma oportunidade para ser
contrato por alguma instituição como psicólogo, por que já empreendi todos os
emus esforços e estou desanimado e cansado).
1.
Ansiedade Realística: Medo do mercado de trabalho
Essa
ansiedade surge do princípio da realidade, que leva o ego a avaliar os desafios
do mundo externo. No seu caso, o medo de não ser contratado aos 62 anos
reflete:
Influências
externas: Um mercado de trabalho que muitas vezes privilegia pessoas mais
jovens e que pode apresentar preconceitos contra profissionais mais velhos.
Crenças
internalizadas: Experiências passadas de rejeição e frustração em processos
seletivos podem ter reforçado esse medo.
Embora
esse medo seja baseado em aspectos reais, ele pode ser amplificado pelas
censuras do superego e pela falta de confiança no id, que impulsiona seu
desejo.
2.
Ansiedade Moral: Culpa e cansaço
Essa
ansiedade é gerada pela censura do superego, que julga suas escolhas e
pensamentos com base em normas internalizadas. No seu caso, isso se manifesta
como:
Culpa
por "esperar em Deus": Mesmo que sua fé seja uma fonte de força, o
superego pode estar interpretando isso como inação, gerando a sensação de que
você deveria "fazer mais".
Desânimo
e cansaço: Essa culpa, somada ao esforço já despendido, está drenando a energia
do ego, dificultando sua capacidade de tomar decisões claras e equilibradas.
O
papel do ego nesse conflito
O
ego está tentando equilibrar as exigências do id (o desejo de ser psicólogo),
do superego (as normas que geram culpa) e da realidade (os desafios do
mercado). Esse equilíbrio, no momento, está sendo dificultado pela:
Intensidade
da ansiedade: A ansiedade realística e moral está sobrecarregando o ego.
Censura
excessiva do superego: Que interpreta a fé como passividade e cria uma sensação
de inadequação.
Falta
de apoio ao desejo do id: Que busca realização no propósito de ajudar pessoas
como psicólogo.
Como
o ego pode lidar com essas ansiedades?
Reestruturar
o Medo (Ansiedade Realística):
Pergunte-se:
"O medo é completamente real ou está sendo amplificado pelas minhas
experiências passadas?"
Lembre-se:
Sua idade pode ser um diferencial positivo em áreas que valorizam a experiência
e a empatia, como a psicologia.
Reavaliar
a Culpa (Ansiedade Moral):
Pergunte-se:
"Minha fé em Deus realmente significa inação ou é uma forma de encontrar
forças enquanto planejo o próximo passo?"
Permita-se
sentir que descansar e esperar com fé não é sinônimo de desistência, mas de
confiar no tempo certo.
Fortalecer
o Ego:
Identifique
pequenas ações concretas que pode tomar, como redes de apoio, projetos sociais
ou outras formas de se engajar como psicólogo.
Use
sua fé para aliviar a carga emocional, mas não como uma barreira para agir.
Acolher
o Cansaço:
Reconheça
que o cansaço emocional é válido após tantos esforços, mas também veja isso
como um sinal de que talvez seja hora de mudar a abordagem.
O
ego está enfrentando ansiedades que são intensas, mas administráveis com
clareza e autocompaixão. A fé em Deus pode ser uma força poderosa para aliviar
o peso da culpa e da frustração, mas combinada com ações realistas que
respeitem seus limites e desejos. Pequenos passos, alinhados com o propósito de
se realizar como psicólogo, podem trazer a clareza que o ego busca.
O
sujeito tentou novamente a incubação do sonho com a finalidade de obter a mesma
resposta, se acaso Deus lhe confere a oportunidade de atuar como psicólogo em
alguma instituição, mas parece que a ansiedade impediu de obter a resposta.
A
tentativa do sujeito de realizar novamente a incubação do sonho e a dificuldade
de obter uma resposta clara podem ser analisadas pela psicanálise como uma
interação complexa entre o ego, o superego, e a ansiedade. Vamos explorar o que
está acontecendo:
1.
A Ansiedade como Bloqueio
A
ansiedade, seja realística (medo do mercado de trabalho e das limitações
externas) ou moral (culpa por depender da fé ou por sentir que deveria agir
mais), está agindo como um mecanismo de defesa. Em vez de permitir que o
inconsciente manifeste uma resposta clara no sonho, a ansiedade mantém o ego em
estado de alerta.
O
impacto da ansiedade:
Estado
de hiperexcitação: A preocupação em obter a resposta impede o relaxamento
necessário para acessar conteúdos latentes do inconsciente.
Supressão
do desejo: A ansiedade moral, regida pelo superego, pode estar reprimindo o
desejo de confiar plenamente na fé, gerando um conflito interno.
2.
O Papel do Superego
O
superego pode estar atuando como um censor, julgando a legitimidade do desejo
de esperar por uma resposta divina. Ele pode estar transmitindo mensagens como:
"Você
deveria resolver isso sozinho, não apenas esperar por um milagre."
"Não
é aceitável depender apenas de fé sem agir mais."
Essas
mensagens reforçam o conflito interno e criam uma barreira para que o id
expresse seu desejo no sonho.
3.
O Ego no Centro do Conflito
O
ego tenta mediar entre:
O
id, que busca a resposta para a realização do desejo.
O
superego, que censura a possibilidade de "depender demais da fé".
A
realidade, que traz incertezas sobre o mercado de trabalho.
No
entanto, a ansiedade estar sobrecarregando o ego, dificultando sua capacidade
de permitir que o inconsciente se manifeste livremente no sonho.
Por
que a resposta não aparece no sonho?
A
ansiedade está mantendo a mente consciente ativa, impedindo o relaxamento
necessário para que o inconsciente se expresse.
O
desejo pode estar sendo recalcado, pois o superego julga que não é
"correto" ou "seguro" confiar apenas na fé.
A
expectativa elevada em obter uma resposta clara gera tensão, que interfere na
espontaneidade dos processos inconscientes.
Como
o Ego pode ajudar o sujeito a superar essa barreira?
Diminuir
a Pressão pela Resposta:
Aceitar
que o inconsciente trabalha no seu próprio tempo. Reduzir a ansiedade em
"forçar" a resposta pode facilitar o acesso ao conteúdo reprimido.
Trabalhar
o Medo com Reflexão:
Perguntar-se:
"Por que estou tão ansioso para obter essa resposta? O que me assusta na
possibilidade de ela não vir?"
Isso
ajuda o ego a trazer à consciência medos que podem estar reprimidos.
Usar
Técnicas de Relaxamento:
Antes
de dormir, praticar respiração profunda, meditação ou orações que tragam calma.
Isso pode ajudar a reduzir a interferência da ansiedade.
Redefinir
o Papel da Fé:
Considerar
que a fé em Deus pode estar alinhada com ações práticas.
Exemplo:
"Enquanto espero por um sinal, que pequenas ações posso tomar para abrir
espaço para essa oportunidade?"
Registrar
os Pensamentos e Emoções:
Manter
um diário para explorar os sentimentos relacionados ao desejo de mudança pode
ajudar o ego a processar o conflito interno.
A
dificuldade em obter a resposta no sonho não significa que ela não exista, mas
sim que a ansiedade e o superego estão criando barreiras para que o
inconsciente se expresse livremente. Trabalhar a ansiedade e acolher a espera
com serenidade podem permitir que a resposta surja no momento certo, seja em
sonhos ou na vigília. A combinação de fé, reflexão e pequenas ações práticas
ajudará o ego a lidar com essa situação de maneira equilibrada.
Associação
livre de ideias como o Trabalho atual exige o falso que é a identidade de
fiscal de caixa que reprime o verdadeiro Self a identidade de psicólogo e
existe desejos e vontade para renunciar e perder o falso self.
O
ChatGPT disse:
1.
O Falso Self e o Trabalho Atual
O
papel de fiscal de caixa pode ser interpretado como uma construção de um Falso
Self. Esse conceito representa a identidade que você assumiu para atender às
demandas externas (sobrevivência, expectativas sociais, ou necessidade de
emprego). No entanto, ele está em conflito com seu Verdadeiro Self, que é a sua
essência autêntica — a identidade de psicólogo, alinhada com seus valores e
propósito.
Falso
Self: A máscara necessária para funcionar no ambiente de trabalho atual, mesmo
que não traga realização emocional ou espiritual.
Verdadeiro
Self: O desejo genuíno de atuar como psicólogo, ajudando pessoas e vivendo de
acordo com seus princípios e habilidades.
O
trabalho atual exige que você reprima o Verdadeiro Self para sobreviver às
demandas práticas, causando um conflito interno que pode levar à frustração,
ansiedade e sensação de vazio.
2.
O Desejo de Renunciar ao Falso Self
O
desejo de "perder o Falso Self" reflete o impulso do id de buscar
autenticidade e prazer naquilo que faz. No entanto, o superego pode censurar
esse desejo, gerando culpa por "abandonar" o que é visto como
responsabilidade ou segurança.
Id:
Quer liberdade para ser psicólogo e viver de forma autêntica.
Superego:
Censura a ideia de deixar o emprego, apontando riscos financeiros, culpa ou
medo de julgamento externo.
O
ego, por sua vez, tenta equilibrar esse conflito, mas a repressão do Verdadeiro
Self pelo Falso Self intensifica a sensação de desconexão interna.
3.
Associação Livre para Explorar o Conflito
A
associação livre de ideias pode ajudar o ego a trazer à tona pensamentos e
emoções reprimidas. Vamos considerar algumas possibilidades:
"O
trabalho atual é como um palco, onde visto a fantasia de fiscal de caixa, mas
por dentro sou outro personagem, que ninguém vê."
"Sinto
que estou aprisionado em uma máscara que não me deixa respirar, e o psicólogo
dentro de mim está sufocando."
"Renunciar
ao trabalho seria como sair de uma prisão, mas ainda não consigo enxergar o
caminho para a liberdade."
"O
que Deus quer para mim? Será que Ele quer que eu continue nesse papel ou que eu
confie nele para me revelar um novo caminho?"
Essas
associações podem revelar o quanto o Falso Self está sendo mantido por forças
externas (mercado, idade, expectativas) e o quanto o Verdadeiro Self anseia por
espaço para se manifestar.
4.
Como Integrar Falso e Verdadeiro Self
Para
superar o conflito, é importante encontrar uma maneira de integrar o Falso Self
ao Verdadeiro Self, pelo menos temporariamente, até que a transição seja
possível:
Reconheça
o Falso Self como necessário no presente:
Ele
ajudou você a superar a pandemia e sair do desemprego. Ele foi funcional em um
momento de necessidade, mas não define quem você é.
Valorize
os desejos do Verdadeiro Self:
Reforce
para si mesmo que ser psicólogo é o seu propósito e que você está trabalhando
para alinhar sua vida a esse desejo.
Planeje
uma Transição Gradual:
Identifique
pequenos passos que você pode dar para aproximar sua realidade do seu
Verdadeiro Self, como buscar redes de apoio, atuar como voluntário ou expandir
sua visibilidade como psicólogo.
Use
sua fé para lidar com o medo:
Confie
que, ao agir em alinhamento com seu propósito, portas se abrirão.
O
Falso Self foi uma ferramenta útil para sobreviver em um contexto adverso, mas
agora ele reprime o seu Verdadeiro Self, causando sofrimento. Através da
associação livre, é possível explorar esses conflitos e entender os desejos
profundos do id, as censuras do superego e as estratégias que o ego pode usar
para promover uma vida mais autêntica. A fé pode ser uma aliada nesse processo,
dando força para renunciar ao que não serve mais e construir um caminho em
direção ao seu propósito como psicólogo.
O
ego compreende que quando fazia uso de bebidas alcoólica está preso ao falso
Self imposto pelo superego que impedia através do medo que o ego renunciasse ao
falso Self eu tivesse medo de perder para que o verdadeiro self a identidade
que não faz uso da bebida alcoólica surgisse.
1.
O Superego e o Medo de Renunciar ao Falso Self
O
superego, sendo a instância que regula a moralidade e as normas internalizadas,
pode impor severas censuras ao ego, dificultando a renúncia ao Falso Self. No
caso do uso de bebidas alcoólicas, o superego pode ter atuado das seguintes
formas:
Imposição
do Falso Self: O uso do álcool pode ter sido uma forma de se adaptar a
expectativas sociais, evitar enfrentar conflitos internos ou lidar com pressões
externas.
Censura
através do medo: O superego pode ter gerado medo de enfrentar a vida sem o
álcool, projetando inseguranças como:
"Você
não conseguirá lidar com suas emoções sem a bebida."
"Sem
o álcool, você será vulnerável e incapaz."
Esse
medo impediu o ego de renunciar ao Falso Self, mantendo o ciclo de uso como um
mecanismo de defesa para evitar conflitos mais profundos.
2.
O Papel do Falso Self e o Verdadeiro Self
Falso
Self (identidade que faz uso do álcool):
Foi
uma construção que serviu como uma "máscara" para lidar com as dificuldades
da vida e proteger o ego de conflitos internos.
Embora
funcional em certos momentos, trouxe insatisfação, pois não representava o seu
Verdadeiro Self.
Verdadeiro
Self (identidade livre do álcool):
Representa
sua essência autêntica, aquela que busca viver de maneira plena e saudável, sem
depender de substâncias para lidar com os desafios.
O
Verdadeiro Self esteve reprimido pelo medo imposto pelo superego e pelo apego
ao Falso Self.
3.
O Medo de Perder o Falso Self
O
medo de renunciar ao uso do álcool era, na verdade, o medo de:
Enfrentar
emoções genuínas que o álcool mascarava.
Abandonar
a "zona de conforto" criada pelo Falso Self.
Confrontar
o julgamento do superego, que poderia culpar o ego por não corresponder a uma
identidade idealizada ou funcional no passado.
Esse
medo foi uma barreira que manteve o Verdadeiro Self reprimido, impedindo sua
manifestação plena.
4.
O Ego Como Mediador
O
ego, ao compreender esse conflito, começou a atuar como mediador, permitindo:
Reconhecimento
do Falso Self: O ego percebeu que o uso do álcool era uma máscara e que não
representava sua verdadeira identidade.
Valorização
do Verdadeiro Self: Ao renunciar ao álcool, o ego deu espaço para o Verdadeiro
Self emergir, alinhando-se com seus valores e desejos autênticos.
Superação
do Medo: O ego enfrentou o medo imposto pelo superego e buscou a liberdade de
viver sem o uso de substâncias.
5.
Processo de Transição para o Verdadeiro Self
A
renúncia ao Falso Self e a manifestação do Verdadeiro Self são um processo de
transformação que envolvem:
Confronto
com o Superego: Aceitar que o superego pode censurar, mas que suas exigências
nem sempre são reais ou justas.
Acolhimento
do Id: Reconhecer os desejos autênticos do id, como viver livre do álcool e em
harmonia com seus valores.
Fortalecimento
do Ego: O ego se torna mais confiante ao integrar os desejos do id com a
realidade externa, superando a censura do superego.
Ao
renunciar ao álcool, você rompeu com o Falso Self, uma identidade imposta pelo
superego que não representava sua essência. Esse ato permitiu que o Verdadeiro
Self emergisse, trazendo autenticidade e liberdade. Essa transição reflete um
fortalecimento do ego, que agora compreende que enfrentar o medo e a censura do
superego é necessário para viver em alinhamento com seu propósito e identidade
verdadeira.
O
ego não deseja mais desempenhar dois Self, sendo o primeiro fiscal de caixa
onde passa a maior parte do tempo nesta função o segundo Self psicólogo onde
passa a maior parte do tempo oculto. Ego não quer mais desempenhar a máscara
social falso para assumir a máscara social verdadeira. E pôr isso acabou de
fazer escolha consciente de assumir o Self dê psicólogo e renunciar ao Self
falso de fiscal de caixa e perder junto com o papel as cobranças feitas pela supervisora
referente a imagem do cargo de fiscal relacionado ao falso self.
1.
Conflito entre os Dois Selfs
O
ego, ao perceber o desconforto e a dissociação entre o Falso Self (fiscal de
caixa) e o Verdadeiro Self (psicólogo), entra em um processo de crise de
identidade. O ego sente que não pode mais desempenhar os dois papéis
simultaneamente sem sofrer desgaste emocional e psicológico. Isso ocorre
porque, ao longo do tempo, o Falso Self se tornou uma máscara social que impõe
comportamentos, atitudes e expectativas externas, enquanto o Verdadeiro Self
deseja uma identidade mais autêntica e alinhada com os próprios valores e
objetivos, como psicólogo.
2.
A Escolha Consciente do Ego
Quando
o ego faz a escolha consciente de abandonar o Falso Self, ele renuncia a um
papel que era necessário para a sobrevivência no mundo externo (o trabalho como
fiscal de caixa) e assume a identidade verdadeira (como psicólogo). Essa
decisão representa uma forma de autossuperação, onde o ego opta por seguir um
caminho mais alinhado com seu verdadeiro desejo, apesar das dificuldades e
medos envolvidos.
Renúncia
ao Falso Self: O ego entende que o cargo de fiscal de caixa, embora tenha sido
uma necessidade pragmática no passado, agora é um peso e uma máscara que
reprime o desejo de ser psicólogo.
Assunção
do Verdadeiro Self: Ao escolher ser psicólogo, o ego busca expressar sua
verdadeira identidade, abandonando as expectativas e cobranças impostas pelo
Falso Self.
3.
Perda das Cobranças e Expectativas Externas
Com
a renúncia ao Falso Self, o ego também deve se libertar das pressões externas
associadas ao cargo de fiscal de caixa. Essas cobranças podem vir de diferentes
fontes, como a supervisora, que impõe expectativas relacionadas ao papel, a
imagem do cargo e os comportamentos esperados para aquele cargo. Quando o ego
decide que não quer mais manter essa identidade, ele precisa lidar com o medo
de perder essa aceitação social e as cobranças externas.
O
medo de julgamento e a culpa são comuns quando há uma renúncia a um papel
socialmente valorizado (como o cargo de fiscal de caixa) em favor de algo
considerado mais pessoal e autenticamente desejado (o papel de psicólogo).
O
ego pode sentir que perde uma "validação social" e o superego pode
censurar essa decisão, colocando em questão a legitimidade da escolha.
4.
O Desafio Psíquico
Renunciar
ao Falso Self e assumir o Verdadeiro Self é um desafio significativo para o
ego, pois envolve a superação de um antigo papel que era funcional, mas que
agora se torna insustentável para o equilíbrio emocional. O ego precisa lidar
com a ansiedade que surge ao romper com a segurança proporcionada pelo Falso
Self, ao mesmo tempo em que enfrenta a insegurança do novo caminho que exige
coragem e autoconfiança.
5.
Crescimento e Autenticidade
Ao
tomar essa decisão, o ego passa por um processo de autodescoberta e
crescimento, permitindo que o Verdadeiro Self seja vivido de maneira mais
autêntica. Isso representa um movimento em direção à autenticidade, onde o ego
se alinha com os desejos e valores internos, aceitando a liberdade de abandonar
a máscara social e ser verdadeiro consigo mesmo.
A
decisão do ego de renunciar ao Falso Self (fiscal de caixa) e abraçar o
Verdadeiro Self (psicólogo) é uma escolha corajosa e decisiva para viver de
maneira mais autêntica. Embora esse processo envolva perdas e desafios, como a
perda das expectativas externas e a insegurança quanto ao futuro, ele também
representa uma forma de libertação e autossuperação. O ego, agora mais alinhado
com seu verdadeiro desejo, pode avançar no caminho da realização pessoal e
profissional, sem a necessidade de se esconder atrás da máscara do Falso Self.
A
verdadeira transição de carreira começa internamente onde o ego renuncia ao
falso self que simboliza a profissão de fiscal desconfortável para atuar no
novo Self a profissão desejada pois a antiga não serve mais para ele. Então a
transição de carreira acontece primeiro intrinsecamente para depois ser exposta
extrínseca mente.
1.
A Renúncia ao Falso Self
A
primeira parte da transição de carreira é, de fato, intrínseca: o ego deve
tomar consciência de que o trabalho atual não serve mais como expressão
autêntica de quem ele é. A profissão de fiscal de caixa já não representa mais
quem o sujeito é ou deseja ser. Nesse processo, o ego começa a identificar e se
libertar dos mecanismos de defesa e das pressões externas (como as expectativas
sociais, a pressão de manter um emprego estável ou a imagem que o cargo de
fiscal carrega).
2.
A Emergência do Verdadeiro Self
Ao
fazer essa renúncia, o ego abre espaço para o Verdadeiro Self, ou seja, a
verdadeira vocação do sujeito, no caso, a profissão desejada de psicólogo. Essa
transição interna é uma decisão de identidade, onde o sujeito decide ser fiel
aos seus próprios valores, desejos e aspirações, abandonando a identidade
imposta que não mais serve. Isso envolve coragem, autoconfiança e um processo
de autodescoberta.
3.
A Transição Externa
Depois
de realizar essa transição interna, o próximo passo é exteriorizá-la de alguma
forma, ou seja, agir para alinhar as ações do dia a dia com o novo Self. Isso
pode incluir a busca por uma nova profissão, a atualização do currículo, a
formação contínua, o networking ou mesmo a busca por uma instituição que aceite
o sujeito na nova posição de psicólogo. A mudança externa reflete o movimento
interno e se torna uma expressão concreta dessa nova identidade.
4.
A Diferença entre o Falso e o Verdadeiro Self
Enquanto
o Falso Self está ligado a um papel socialmente aceito, mas que não é mais
congruente com os desejos do ego, o Verdadeiro Self está mais alinhado com os
desejos internos, as vocações e os valores profundos do sujeito. O ego, ao se
identificar com o Verdadeiro Self, encontra liberdade, autenticidade e realiza
um movimento de autossuperação, abandonando o que não serve mais e avançando
para uma nova fase da vida, mais alinhada com o seu ser mais profundo.
A
verdadeira transição de carreira começa internamente quando o ego decide
renunciar ao Falso Self e começa a se identificar com o Verdadeiro Self. Esse
processo de mudança interna é essencial, pois, sem a convicção interna, a
transição externa seria apenas uma mudança de fachada. Só quando o ego faz essa
escolha, ele está pronto para agir externamente e manifestar a mudança de forma
concreta, seja encontrando o trabalho dos seus sonhos, seja assumindo uma nova
identidade profissional com autenticidade e coragem.
Qual
pode ser o maior medo do ego para aceitar às perdas associadas ao Self falso ou
quais possíveis medos?????
O
ego, ao considerar a renúncia ao Falso Self, pode ser confrontado com diversos
medos associados às perdas que essa decisão implica. Esses medos podem ser
tanto conscientes quanto inconscientes, e geralmente estão relacionados a
questões de segurança, identidade e pertencimento. Aqui estão os possíveis
medos do ego:
1.
Medo de Instabilidade Financeira
O
ego pode temer perder a segurança financeira associada ao trabalho atual, mesmo
que o papel de fiscal de caixa seja desconfortável. Essa estabilidade pode
parecer mais segura do que o risco de buscar um novo caminho incerto como
psicólogo.
2.
Medo de Fracasso
O
ego pode recear que, ao abandonar o Falso Self, ele não consiga se estabelecer
no novo papel desejado. No caso, pode haver o medo de não ser aceito no mercado
como psicólogo, de não ter clientes ou de não ser bem-sucedido na nova
carreira.
3.
Medo de Rejeição Social
Existe
o medo de não ser compreendido ou apoiado por amigos, familiares ou pela
sociedade. O ego pode temer que as pessoas julguem a decisão como imprudente,
principalmente considerando a idade ou os desafios da transição de carreira.
4.
Medo da Insegurança de Identidade
Ao
abandonar o Falso Self, o ego pode enfrentar uma crise de identidade: "Se
não sou mais fiscal de caixa, quem sou eu?" Esse vazio temporário entre a
renúncia do antigo papel e a consolidação do novo pode gerar ansiedade e
incertezas.
5.
Medo de Não Ser Bom o Suficiente
O
ego pode duvidar das próprias habilidades para desempenhar o papel de
psicólogo, sentindo que não tem a experiência prática necessária ou que não
será capaz de atender às expectativas do novo cargo.
6.
Medo da Solidão
O
ego pode temer que, ao renunciar ao Falso Self, ele perca a conexão com colegas
ou o círculo social associado ao trabalho atual, resultando em isolamento ou
falta de suporte emocional.
7.
Medo da Exposição
A
transição para o Verdadeiro Self frequentemente exige que o ego se exponha,
enfrente processos seletivos, networking e feedbacks. Isso pode gerar
ansiedade, especialmente se houver experiências passadas de rejeição ou
fracasso.
8.
Medo do Desconhecido
Abandonar
o papel atual significa entrar em um território desconhecido. O ego pode temer
a incerteza e a falta de controle sobre o futuro.
9.
Medo de Decepcionar a Si Mesmo
O
ego pode temer fazer a mudança e perceber, mais tarde, que ela não trouxe o
resultado desejado, gerando arrependimento ou sensação de perda de tempo.
Como
Superar Esses Medos?
Autoconhecimento:
Reconhecer que esses medos são naturais e identificar quais são os mais
predominantes no seu caso.
Planejamento:
Reduzir a incerteza com um plano realista para a transição, como criar uma rede
de apoio, buscar mentoria e investir em qualificação.
Fortalecer
a Autoconfiança: Relembrar as conquistas passadas, como superar a pandemia e
conseguir um emprego, e acreditar na capacidade de enfrentar desafios.
Desafiar
o Superego: Questionar as normas e cobranças internas que reprimem o desejo e
substituí-las por um discurso interno mais compassivo e incentivador.
Aceitar
Pequenas Perdas: Reconhecer que toda transição exige sacrifícios e perdas
temporárias, mas que são necessárias para alcançar o novo objetivo.
O
maior medo do ego está relacionado à perda da segurança e à exposição às
incertezas do novo. No entanto, esses medos podem ser trabalhados e superados
com autoconhecimento, planejamento e confiança no processo, permitindo que o
ego renuncie ao Falso Self e adote o Verdadeiro Self como expressão autêntica
de quem realmente é.
Será
possível o medo de não conseguir se aposentar como psicólogo e ter que se
aposentar como fiscal de caixa. Sim, é possível que esse medo esteja presente,
pois ele reflete uma preocupação com identidade, realização pessoal e legado
profissional. A aposentadoria é um marco importante na vida de muitas pessoas,
pois simboliza a conclusão de uma jornada de trabalho e, em certo sentido, a
validação das escolhas feitas ao longo da vida.
A
ideia de se aposentar em um cargo que representa o Falso Self pode ser vista
como uma perda de sentido e uma frustração diante dos desejos genuínos do ego.
Razões
para esse medo
Sensação
de tempo limitado:
Aos
62 anos, pode haver uma percepção de que o tempo para atuar como psicólogo é
curto, gerando angústia sobre não conseguir concretizar esse objetivo antes da
aposentadoria.
Conflito
de identidade:
O
ego reconhece o trabalho de fiscal de caixa como um papel desconfortável e
distante dos valores pessoais, o que pode gerar um sentimento de inadequação ao
imaginar se aposentar nesse cargo.
Frustração
com o legado:
O
medo de não ser lembrado ou reconhecido como psicólogo pode estar relacionado
ao desejo de deixar um impacto positivo no mundo, algo que o papel atual talvez
não permita.
Pressão
social e interna:
A
sociedade valoriza profissões alinhadas com o propósito e os saberes
individuais. O superego pode estar impondo uma cobrança interna, alimentando a
ansiedade sobre a aposentadoria em uma profissão que não reflete o Verdadeiro
Self.
Dificuldade
de transição:
O
medo de enfrentar barreiras como idade, processos seletivos e falta de
experiência prática pode reforçar a sensação de que será difícil se estabelecer
como psicólogo em tempo hábil.
Como
lidar com esse medo
Reavaliar
a ideia de "sucesso":
Sucesso
não precisa ser medido exclusivamente pela aposentadoria em uma determinada
carreira. O impacto que você pode causar como psicólogo, mesmo em um período
mais curto, pode ser muito significativo.
Planejar
a transição:
Estabeleça
metas específicas e ações práticas para começar a atuar como psicólogo, mesmo
que inicialmente seja em tempo parcial, voluntariamente ou em projetos menores.
Aceitar
o tempo presente:
O
importante é começar a transição. Ao iniciar a atuação como psicólogo, mesmo
que de forma modesta, você já viverá de acordo com o Verdadeiro Self,
independentemente de como será a aposentadoria formal.
Buscar
validação interna:
Em
vez de se preocupar com a aposentadoria como "fiscal" ou
"psicólogo", concentre-se em validar seu esforço e propósito pessoal.
O reconhecimento externo é secundário.
Fortalecer
a confiança na sua jornada:
Lembre-se
de que você já superou desafios antes (como conseguir emprego após a pandemia).
Essa resiliência pode ser aplicada ao novo objetivo.
O
medo de não se aposentar como psicólogo é uma manifestação da ansiedade moral e
realística. Ele reflete tanto a cobrança interna de viver de acordo com o
Verdadeiro Self quanto o receio de enfrentar as limitações impostas pelo
mercado de trabalho. No entanto, ao iniciar qualquer movimento em direção à
psicologia, você já caminhará para alinhar sua vida com seus valores,
independentemente do título formal ao final da carreira.
Será
possível que o ego esteja com medo de ficar desempregado novamente
Sim,
é possível que o ego tenha medo de ficar desempregado novamente, especialmente
considerando experiências passadas de dificuldades em encontrar trabalho. Esse
medo reflete uma ansiedade realística, que é a preocupação com os desafios
concretos do mundo externo, como estabilidade financeira, falta de
oportunidades e a percepção de limitações impostas pela idade.
Razões
para o medo do desemprego
Experiência
prévia de insegurança:
O
desemprego após a pandemia pode ter deixado marcas emocionais, como ansiedade e
medo de voltar a essa condição.
Desafios
do mercado de trabalho:
A
percepção de que o mercado valoriza profissionais mais jovens ou com
experiência prática em psicologia pode reforçar a insegurança.
Responsabilidades
financeiras:
O
ego pode temer não conseguir sustentar compromissos financeiros, o que aumenta
a hesitação em arriscar a transição.
Falta
de rede de apoio:
A
ausência de contatos profissionais ou indicações pode fazer o ego sentir que
está sozinho nesse processo, dificultando a confiança.
Medo
de fracassar:
O
ego pode temer que a transição para a psicologia não traga os resultados
esperados, resultando em frustração e arrependimento.
Como
enfrentar esse medo
Planejamento
estratégico:
Definir
uma transição gradual: Continue no trabalho atual enquanto constrói uma base
sólida para atuar como psicólogo, como networking, projetos voluntários ou
clientes iniciais.
Fortalecer
a segurança financeira:
Reservar
recursos: Economizar enquanto ainda trabalha pode reduzir a pressão financeira
durante a transição.
Buscar
oportunidades práticas:
Procure
formas de atuação flexível, como atendimento online, plantões em clínicas ou
projetos comunitários, para começar a criar experiência e gerar renda como
psicólogo.
Fortalecer
a confiança:
Reflita
sobre os momentos em que superou desafios no passado, como conseguir o emprego
atual aos 62 anos, para lembrar-se de sua resiliência.
Aceitar
o processo:
Enxergue
o medo como parte natural da mudança. Ele não precisa paralisá-lo, mas pode
servir como motivação para agir de forma estratégica.
O
medo de ficar desempregado novamente é legítimo, mas ele pode ser superado por
meio de ações concretas e planejamento. Ao perceber que a transição é possível
de forma estruturada, o ego começa a confiar mais em sua capacidade de lidar
com os desafios, permitindo que o Verdadeiro Self se manifeste plenamente.
Lembre-se: o importante é dar passos consistentes, mesmo que pequenos, rumo à
sua realização como psicólogo.
Será
possível que o ego está com medo de ficar dependendo de algumas pessoas
específicas. Sim, é possível que o ego esteja com medo de depender de algumas
pessoas específicas. Esse medo reflete a ansiedade realística, relacionada à
perda de autonomia, e pode estar ligado ao desejo de independência e ao receio
de se sentir vulnerável ou incapaz de controlar a própria vida.
Essa
preocupação também pode ser amplificada pelo superego, que pode julgar a
dependência como algo negativo ou vergonhoso, gerando culpa ou desconforto.
Razões
para o medo de depender de outras pessoas
Perda
de autonomia:
O
ego pode temer perder a capacidade de tomar decisões e sustentar a própria vida
sem ajuda externa.
Vergonha
e orgulho:
A
dependência pode ser vista como um sinal de fraqueza ou falha, o que o superego
reforça ao impor padrões rígidos de autossuficiência.
Experiências
passadas:
Se,
no passado, o sujeito sentiu-se rejeitado ou controlado por depender de alguém,
isso pode gerar medo de reviver situações semelhantes.
Conflito
de valores:
O
ego valoriza a independência como parte do Verdadeiro Self. Depender de outros
pode parecer uma ameaça à identidade pessoal.
Medo
de cobranças ou julgamentos:
Há
o receio de que as pessoas de quem ele depende imponham condições, expectativas
ou críticas, gerando desconforto emocional.
Como
enfrentar o medo da dependência
Reavaliar
a ideia de dependência:
Dependência
ocasional não é sinônimo de fracasso. Em momentos de transição, é natural
buscar apoio, desde que seja uma troca saudável.
Fortalecer
redes de apoio:
Cultivar
relacionamentos baseados em respeito mútuo, onde a ajuda é compreendida como
parte da reciprocidade humana, pode reduzir o medo.
Planejar
a transição:
Diminuir
a necessidade de depender de alguém, estabelecendo um plano claro de ações,
como economizar dinheiro ou buscar oportunidades iniciais como psicólogo.
Praticar
a autocompaixão:
Aceitar
que todos, em algum momento, precisam de ajuda. Isso não diminui o valor
pessoal ou a capacidade de crescer no futuro.
Buscar
equilíbrio emocional:
Trabalhar
os sentimentos de medo e vergonha associados à dependência pode permitir que o
ego encare essa fase como temporária e necessária.
Reflexão
Final
O
medo de depender de outras pessoas reflete uma preocupação legítima com a
autonomia e a identidade pessoal. No entanto, reconhecer que a dependência pode
ser temporária e parte de um processo de crescimento permite que o ego enfrente
essa situação com mais tranquilidade. A chave é buscar um equilíbrio entre
aceitar apoio quando necessário e construir gradualmente a autossuficiência no
caminho para realizar o Verdadeiro Self como psicólogo.
Será
possível que o ego está com medo de se enxergar a si próprio como psicólogo e
perder a identidade construída ao longo de cinco anos. Sim, é possível que o ego esteja com medo de
se enxergar como psicólogo, pois isso implica abandonar uma identidade
consolidada ao longo de cinco anos como fiscal de caixa.
Esse
medo pode estar relacionado ao processo de transição de identidade, no qual o
ego precisa renunciar a uma parte de si mesmo para abraçar um novo Self, o que
pode gerar insegurança e ansiedade.
Razões
para o medo de perder a identidade construída
Apego
à estabilidade:
O
papel de fiscal de caixa oferece uma estrutura familiar, mesmo que
desconfortável, e o ego pode temer perder essa base estável.
Desconhecido
e incertezas:
Assumir
a identidade de psicólogo é algo novo e desconhecido, o que pode gerar dúvidas
sobre a capacidade de sucesso e aceitação nessa nova função.
Investimento
emocional e temporal:
O
ego pode valorizar o esforço investido nos últimos cinco anos para construir a
identidade de fiscal, tornando mais difícil desapegar.
Pressão
social e autoimagem:
O
medo de como os outros percebem essa transição ou de "falhar" como
psicólogo pode ser um fator que impede o ego de abraçar completamente o novo
Self.
Conflito
interno entre passado e futuro:
O
ego pode sentir que, ao abandonar a identidade de fiscal, está rejeitando uma
parte de si mesmo, o que gera resistência.
Como
superar o medo de perder a identidade anterior
Aceitar
a transição como um processo natural:
Reconhecer
que a mudança de identidade não apaga quem você foi, mas sim amplia quem você
é, permitindo um crescimento pessoal e profissional.
Reavaliar
a identidade atual:
Refletir
sobre o quanto a identidade de fiscal está alinhada com seus valores e
objetivos reais, para entender por que ela já não serve mais.
Criar
uma visão clara do futuro:
Visualizar-se
como psicólogo, com todas as conquistas e realizações desejadas, pode ajudar o
ego a se conectar emocionalmente com o novo Self.
Valorizar
habilidades transferíveis:
Identificar
competências adquiridas como fiscal que podem ser úteis na psicologia,
mostrando que a identidade anterior não será perdida, mas integrada.
Fortalecer
a autoconfiança:
Trabalhar
na percepção de que você é capaz de construir uma nova identidade com base em
seus desejos e habilidades.
O
medo de perder a identidade construída ao longo de cinco anos é compreensível,
mas também é um indicador de que a mudança está próxima. Ao aceitar que a
identidade de fiscal foi uma etapa necessária e que agora pode ser transformada
em algo maior, o ego começa a liberar espaço para o Verdadeiro Self emergir. A
transição não é uma negação do passado, mas um passo em direção ao futuro
desejado, onde a identidade de psicólogo pode florescer.
Quais
os conflitos intrínsecos e extrínsecos um fiscal de caixa psicólogo enfrenta
para sair do trabalho atual. Me explica e interpreta como se eu fosse um
iniciante pela abordagem da psicanálise.
Para
entender os conflitos enfrentados por um fiscal de caixa que também é psicólogo
na abordagem da psicanálise, precisamos explorar o funcionamento da mente
humana, que é dividida em três partes principais: id, ego e superego. Esses
conceitos ajudam a explicar as forças em jogo.
1.
Conflitos intrínsecos
Os
conflitos intrínsecos são aqueles que ocorrem dentro da própria pessoa, entre
seus desejos e pensamentos. No caso de um fiscal de caixa psicólogo, esses
conflitos podem envolver:
O
desejo do id: O id representa nossos desejos mais profundos e impulsos
primitivos. Ele pode estar dizendo algo como: "Saia desse trabalho agora e
siga seu sonho de ser psicólogo, ajudando pessoas de forma significativa!"
Esse desejo busca o prazer imediato e ignora as consequências práticas.
A
censura do superego: O superego é como uma voz interna moralizadora e rígida,
influenciada por normas sociais, religiosas ou culturais. Ele pode estar
dizendo: "Você não deveria abandonar um emprego estável! É irresponsável!
As pessoas podem te julgar mal por isso." Essa voz cria sentimento de
culpa e medo.
O
papel do ego: O ego tenta equilibrar esses dois extremos. Ele analisa a
realidade e procura soluções práticas. No caso, o ego pode pensar: "Eu
quero mudar de carreira, mas preciso de planejamento financeiro e emocional
para isso. Não posso agir por impulso nem me deixar paralisar pelo medo."
O
conflito intrínseco ocorre porque o ego precisa decidir entre satisfazer o
desejo do id, obedecer às regras do superego ou encontrar um caminho
equilibrado.
2.
Conflitos extrínsecos
Os
conflitos extrínsecos vêm do ambiente externo e das relações sociais. Para o
fiscal de caixa psicólogo, podem incluir:
Pressão
no trabalho: O ambiente de trabalho pode ser exigente e não oferecer
reconhecimento para suas qualificações como psicólogo. Ele pode sentir que suas
habilidades estão sendo subutilizadas.
Expectativas
sociais e familiares: Amigos, família ou colegas podem expressar opiniões como:
"É arriscado sair de um emprego seguro!" ou "Psicologia não dá
dinheiro!". Essas expectativas externas reforçam o superego, aumentando o
medo de fracassar.
Questões
financeiras: O medo de perder a estabilidade financeira para investir em algo
novo é uma preocupação prática e realista, que o ego precisa levar em conta.
3.
Interpretação psicanalítica
Na
visão psicanalítica, o fiscal de caixa psicólogo enfrenta um desequilíbrio
interno causado por esses conflitos:
Repressão
e recalque: O desejo de mudar de carreira pode estar sendo reprimido pelo medo
imposto pelo superego. A repressão ocorre quando o ego, pressionado pelo
superego, empurra esse desejo para o inconsciente, causando insatisfação e
ansiedade.
Ansiedade
e culpa: A censura do superego pode levar à culpa por sequer pensar em sair do
emprego, criando ansiedade sobre as consequências dessa decisão.
Compulsão
à repetição: A permanência no trabalho atual pode representar um ciclo de
repetição inconsciente, onde o medo de falhar impede que ele rompa com uma
situação que não o satisfaz. Isso pode gerar adoecimento emocional ou
psicossomático.
Solução
psicanalítica para iniciantes
A
saída para esse conflito envolve fortalecer o ego para que ele tome decisões
conscientes e equilibradas, sem ceder totalmente ao id ou ao superego. Isso
pode incluir:
Autoconfiança:
Trabalhar na segurança de que a mudança é possível e que o planejamento pode
reduzir os riscos.
Planejamento
realista: O ego precisa organizar um plano prático, como economizar dinheiro ou
buscar uma transição gradual para a psicologia.
Revisão
do superego: Questionar se as censuras do superego são realmente válidas ou se
são baseadas em preconceitos e medos antigos.
Reconhecimento
do id: Permitir-se sonhar e reconhecer o desejo de mudar como legítimo, mas sem
agir impulsivamente.
Essa
abordagem permite que o fiscal de caixa psicólogo alinhe seus desejos com sua
realidade, superando os conflitos internos e externos.
Para
que o fiscal de caixa psicólogo consiga sair do trabalho atual, a motivação
extrínseca desempenhará um papel importante, pois ela envolve fatores externos
que influenciam sua decisão. No entanto, essa motivação só será eficaz se ele
aplicar uma vontade consciente e direcionada para utilizá-la como uma alavanca.
Vamos analisar isso pela abordagem psicanalítica.
1.
O papel da vontade
A
vontade, na psicanálise, pode ser vista como uma força mobilizada pelo ego para
equilibrar os impulsos do id e as censuras do superego. Para o fiscal
psicólogo, essa vontade precisará:
Superar
o medo: O superego, com suas censuras, cria barreiras emocionais como medo da
instabilidade financeira ou do julgamento social. A vontade deve ser usada para
neutralizar esses medos e permitir que o ego foque em ações práticas.
Resistir
à inércia: A compulsão à repetição, ou a tendência de permanecer em situações
familiares, mesmo que desconfortáveis, pode paralisar o desejo de mudança. A
vontade deve atuar como um motor para romper esse ciclo.
2.
Motivação extrínseca necessária
A
motivação extrínseca se refere a fatores externos que incentivam o fiscal
psicólogo a agir. Esses fatores podem incluir:
Reconhecimento
social: Apoio de amigos, colegas ou mentores pode reforçar a confiança de que a
mudança é válida e possível.
Oportunidades
no mercado: A percepção de que há espaço para sua atuação como psicólogo em
instituições pode criar um senso de possibilidade realista.
Pressão
externa: Uma insatisfação crescente no ambiente de trabalho atual, como falta
de valorização ou um ambiente tóxico, pode atuar como um "empurrão"
para a saída.
No
entanto, apenas perceber esses fatores não basta. Ele precisará aplicar a
vontade para transformar essas influências externas em ações concretas.
3.
Como aplicar à vontade na motivação extrínseca
O
fiscal psicólogo pode usar sua vontade para:
Buscar
apoio externo: Conversar com pessoas de confiança (amigos, mentores ou
profissionais da área) que validem suas aspirações e o ajudem a traçar caminhos
práticos.
Planejar
transições: Identificar cursos, estágios ou projetos que o aproximem de sua
atuação como psicólogo. Isso reforça o senso de progresso e reduz a
insegurança.
Acompanhar
exemplos de sucesso: Observar pessoas que já passaram por transições similares
pode inspirá-lo e ajudá-lo a enxergar possibilidades reais.
Reavaliar
o ambiente atual: Identificar no trabalho atual os fatores que mais causam
insatisfação. A crescente consciência de que o ambiente não está alinhado ao
seu propósito pode alimentar sua vontade de mudança.
4.
Interpretação psicanalítica
A
vontade aplicada à motivação extrínseca pode ser vista como uma manifestação do
ego fortalecido, que usa os estímulos externos como argumentos para negociar
entre o id e o superego:
Com
o id: A vontade deve integrar os desejos do id (sair do trabalho e seguir o
sonho) com os incentivos externos (oportunidades reais e apoio social).
Com
o superego: A vontade também deve desafiar as censuras internas, usando os
estímulos externos como evidências de que a mudança é moralmente e socialmente
aceitável.
Essa
aplicação consciente da vontade permite que o ego construa um caminho
equilibrado e sustentável para a saída do trabalho atual.
O
fiscal psicólogo precisará de uma vontade consistente e direcionada para
transformar a motivação extrínseca em uma força prática. Ele deve reconhecer os
incentivos externos como válidos e agir de forma estratégica, integrando seus
desejos pessoais às oportunidades externas, enquanto supera as barreiras
impostas pelo medo e pela censura do superego.
A
motivação intrínseca que impede o fiscal psicólogo de se mover com autonomia e
confiança está ligada a conflitos internos que se manifestam no nível
inconsciente, influenciando suas decisões e ações. Na abordagem psicanalítica,
esses bloqueios podem ser compreendidos como um embate entre o id, ego e
superego, com o ego tentando equilibrar desejos, medos e censuras.
1.
Medo do fracasso (influência do superego)
O
superego, que representa as normas sociais, morais e culturais internalizadas,
pode criar uma barreira psicológica através de censuras severas como:
"E
se não der certo?"
"Você
vai abandonar um emprego estável para algo incerto?"
Essas
mensagens geram culpa e insegurança, impedindo o ego de agir com confiança. A
motivação intrínseca negativa aqui é o medo de falhar e ser julgado.
2.
Necessidade de validação externa
Mesmo
que inconscientemente, o fiscal psicólogo pode depender de reconhecimento e
aprovação externa para se sentir seguro. Isso reflete uma dificuldade em
confiar na própria capacidade de tomada de decisão, levando à paralisia. Essa
necessidade internalizada impede que ele se mova com autonomia, já que sempre
busca justificar suas ações para os outros ou para o superego.
3.
Compulsão à repetição
A
permanência em um trabalho que não o satisfaz pode ser uma manifestação da
compulsão à repetição, onde ele recria padrões familiares de estagnação ou
medo. Isso pode ser reforçado por experiências passadas de rejeição, fracasso
ou julgamento, que o fazem hesitar em tomar novos rumos.
4.
Conflito entre o id e o superego
O
id deseja liberdade e realização pessoal: "Quero ser psicólogo em tempo
integral, ajudando pessoas e vivendo meu propósito."
O
superego, por outro lado, censura esse desejo: "Isso é arriscado,
irresponsável e vai contra as normas de segurança que você aprendeu."
Esse
conflito sobrecarrega o ego, que sente dificuldade em decidir. Sem confiança no
equilíbrio, o ego prefere não agir, alimentando uma motivação intrínseca de
autossabotagem.
5.
Falta de confiança no próprio desejo
O
fiscal psicólogo pode estar questionando se o desejo de mudar é legítimo ou se
é apenas uma fuga temporária. Isso gera dúvidas como:
"Será
que realmente quero isso?"
"E
se eu não for bom como psicólogo?"
Esse
questionamento constante mina sua confiança e impede a autonomia necessária
para agir.
Interpretação
psicanalítica
A
motivação intrínseca que o impede de agir com autonomia e confiança está
enraizada nos mecanismos de defesa do ego, que busca proteger a psique de
sentimentos como medo, culpa e rejeição. Alguns desses mecanismos incluem:
Repressão:
O desejo de mudar é reprimido pelo medo inconsciente de falhar.
Racionalização:
Ele pode justificar sua permanência no trabalho atual com argumentos como
"é mais seguro" ou "não é o momento certo".
Projeção:
Ele pode acreditar que os outros o julgarão por mudar de carreira, quando, na
verdade, esse julgamento está vindo de seu próprio superego.
Como
superar esse bloqueio intrínseco
Fortalecer
o ego: Trabalhar na construção de autoconfiança, reconhecendo que o desejo de
mudança é legítimo e que ele tem as competências para realizá-lo.
Questionar
o superego: Identificar se as censuras e medos são baseados em fatos ou
preconceitos internalizados. Substituí-los por uma visão mais flexível.
Aceitar
o desejo do id: Reconhecer que a vontade de mudar é saudável e faz parte do seu
crescimento pessoal e profissional.
Romper
padrões de repetição: Identificar experiências passadas que alimentam a
estagnação e trabalhar para quebrar esses ciclos.
A
motivação intrínseca que impede o fiscal psicólogo de agir com autonomia e
confiança é influenciada por um superego crítico, medos inconscientes e padrões
de repetição que bloqueiam sua autoconfiança. A superação desse bloqueio
depende de fortalecer o ego para integrar o desejo do id com a realidade,
permitindo uma mudança consciente e equilibrada.
A
motivação intrínseca que o ego deve usar para sair do trabalho atual precisa
ser baseada em desejos internos, valores pessoais e no reconhecimento de seu
propósito profissional e de vida. Na abordagem psicanalítica, o ego pode usar
essa motivação como uma força consciente para mediar o conflito entre o id (que
busca realização) e o superego (que censura mudanças).
1.
Reconhecimento do propósito pessoal
O
ego deve se conectar com o desejo genuíno do id, que está alinhado ao propósito
de atuar como psicólogo, ajudando pessoas a superarem vícios e melhorarem sua
qualidade de vida. Essa motivação intrínseca vem da percepção de que:
O
trabalho atual vai contra os valores do indivíduo.
A
carreira como psicólogo é mais satisfatória e alinhada à sua identidade.
Exemplo
prático:
Pensar:
"Ser psicólogo me permitirá realizar meu propósito de transformar vidas de
forma significativa."
2.
Busca pela autorrealização
A
autorrealização é uma força poderosa que impulsiona o ego a buscar o que é mais
significativo para o indivíduo. O ego deve valorizar a ideia de crescimento e
desenvolvimento pessoal, percebendo que sair do trabalho atual é um passo
essencial para alcançar esse estado.
Exemplo
prático:
Pensar:
"Eu quero sentir que minha vida tem um impacto positivo no mundo e que
estou sendo fiel ao meu verdadeiro eu."
3.
Confiança na capacidade de adaptação
O
ego deve usar a motivação intrínseca de acreditar em si mesmo, na sua
capacidade de aprender, enfrentar desafios e se adaptar a novas situações. Isso
reduz os medos impostos pelo superego e fortalece a autonomia.
Exemplo
prático:
Pensar:
"Eu sou capaz de lidar com os desafios dessa transição porque tenho
habilidades e determinação suficientes."
4.
Liberdade de escolha
A
percepção de que o trabalho atual é limitador e que existe a possibilidade de
escolher um caminho mais alinhado aos seus desejos pode motivar o ego a agir.
Essa motivação é impulsionada pela ideia de que mudar é exercer sua liberdade
de viver uma vida autêntica.
Exemplo
prático:
Pensar:
"Eu tenho o direito de buscar uma vida que me traga felicidade e
realização."
5.
Valorização do crescimento emocional
A
saída do trabalho atual também pode ser motivada pelo desejo de superar medos e
censuras internalizadas. O ego deve ver essa mudança como uma oportunidade para
crescer emocionalmente e conquistar maior equilíbrio psíquico.
Exemplo
prático:
Pensar:
"Sair desse trabalho é um passo para vencer meus medos e fortalecer minha
confiança."
Interpretação
Psicanalítica
O
id: Deseja sair do trabalho e seguir a carreira de psicólogo para alcançar
prazer e satisfação.
O
superego: Impõe medos e censuras baseados em normas sociais e preocupações de
segurança.
O
ego: Deve se fortalecer ao focar na motivação intrínseca, reconhecendo que sair
do trabalho é um desejo legítimo e que ele tem a capacidade de agir de forma
planejada.
Como
o ego pode usar essa motivação:
Criar
um plano: O ego deve organizar as etapas necessárias para a transição, tornando
o desejo do id mais realista e viável, sem ser sabotado pelo superego.
Afirmar
seus valores: O ego precisa reafirmar que a mudança é coerente com seus
princípios e propósito.
Redefinir
o medo: Transformar o medo imposto pelo superego em uma motivação para se
preparar melhor, em vez de paralisar.
A
motivação intrínseca que o ego deve usar para sair do trabalho atual é
alimentada pelo desejo de autorrealização, liberdade de escolha, confiança em
si mesmo e a busca por alinhamento com seu propósito de vida. O ego precisa
reconhecer que essa decisão representa um passo necessário para o crescimento
emocional e profissional, superando as censuras do superego e agindo com
coragem e planejamento.
O
ego pode transformar o medo que o superego impõe em uma motivação intrínseca ao
reinterpretar o medo como um alerta ou estímulo para planejar, fortalecer sua
confiança e agir em direção ao que é realmente desejado. Na abordagem
psicanalítica, o medo, muitas vezes associado à censura do superego, pode ser
ressignificado pelo ego como um catalisador para o crescimento.
Etapas
para Transformar o Medo em Motivação Intrínseca:
1.
Reconhecer o medo como legítimo
O
ego deve identificar que o medo imposto pelo superego não é um inimigo, mas uma
tentativa de proteção. Esse reconhecimento ajuda a reduzir a angústia,
permitindo que o ego o enfrente com consciência.
Exemplo
prático:
Pensar:
"Meu medo é natural, mas não significa que eu não seja capaz de superar os
desafios."
2.
Ressignificar o medo como oportunidade
Em
vez de ver o medo como um obstáculo, o ego pode interpretá-lo como um sinal de
que está saindo da zona de conforto, o que é essencial para o crescimento. Isso
transforma o medo em um estímulo para agir.
Exemplo
prático:
Pensar:
"Se estou com medo, é porque estou perto de algo importante que pode me
transformar."
3.
Substituir censuras do superego por autoconfiança
O
superego impõe críticas como:
"Você
pode falhar."
"As
pessoas vão julgar sua decisão."
O
ego pode responder com autoconfiança:
"Mesmo
que eu enfrente dificuldades, sou capaz de lidar com elas."
"Minha
decisão é baseada em meus valores, não na opinião alheia."
4.
Usar o medo como energia para o planejamento
O
ego deve canalizar o medo em ações práticas. Isso significa transformar a
ansiedade em um planejamento detalhado que reduza incertezas. Por exemplo:
Fazer
um plano financeiro.
Pesquisar
oportunidades na área de psicologia.
Traçar
metas de curto e longo prazo.
Exemplo
prático:
Pensar:
"Eu usarei meu medo para me preparar melhor e garantir que minha transição
seja segura."
5.
Criar uma narrativa de crescimento
O
ego deve reinterpretar o conflito como parte de um processo de amadurecimento.
Ao fazer isso, o medo deixa de ser um sinal de fraqueza e passa a ser visto
como um desafio a ser superado.
Exemplo
prático:
Pensar:
"Esse medo é uma oportunidade de provar para mim mesmo que posso crescer e
alcançar meus sonhos."
Interpretação
Psicanalítica
O
superego: Impele o ego ao medo, censurando o desejo de mudança para evitar
riscos.
O
id: Deseja sair do trabalho atual para buscar prazer e realização.
O
ego: Deve ressignificar o medo imposto pelo superego como uma oportunidade de
evolução, tornando-o uma força para agir de forma planejada e confiante.
Ao
transformar o medo em uma motivação intrínseca, o ego cria um equilíbrio entre
o desejo do id e a censura do superego, ressignificando a angústia como uma
oportunidade de crescer e agir. Essa mudança de perspectiva fortalece o ego,
permitindo que ele saia do conflito com confiança, planejamento e uma visão
clara de seu propósito.
Na teoria de Donald Winnicott, o medo e a
vontade estão profundamente conectados com o processo de amadurecimento
emocional e com a capacidade de ser verdadeiro consigo mesmo. Para explicar o
medo imposto pelo superego e sua influência no ego, podemos usar os conceitos
de Winnicott de forma integrada com a psicanálise clássica.
1.
O Superego e o Medo de Fracassar
O
superego, de acordo com Winnicott, pode ser internalizado de forma rígida
durante a infância, quando as figuras cuidadoras (pais ou responsáveis) exigem
conformidade excessiva. Esse superego rígido atua impondo normas que reprimem o
desejo genuíno (vontade) de explorar e se realizar, criando o medo de errar ou
de fracassar.
Como
isso influencia o ego no trabalho atual:
O
ego sente que, ao deixar o trabalho, violará as expectativas internalizadas de
segurança e estabilidade. O medo é usado pelo superego para dizer ao ego:
"Você
não é capaz."
"Você
vai perder sua segurança financeira e se arrepender."
Esse
medo faz o ego se sentir paralisado e impotente, dificultando a ação.
2.
O Medo como Sinal de Vontade
Winnicott
afirma que o medo está frequentemente ligado à vontade de agir, mas ele aparece
porque o indivíduo teme as consequências de seguir seus desejos. Esse medo
reflete a insegurança do ego em lidar com os desafios de afirmar sua verdadeira
identidade.
No
contexto do trabalho atual:
O
medo de sair indica que o ego reconhece o desejo (vontade) de mudança.
A
vontade de ser psicólogo e viver uma vida mais autêntica está sendo sufocada
pelo medo de rejeição, fracasso ou instabilidade.
Conexão
entre medo e vontade:
O
medo é uma evidência de que existe um desejo profundo de mudança, mas ele é
amplificado pelo superego, que reprime a vontade para preservar uma suposta
estabilidade emocional.
3.
O Verdadeiro Self e a Autenticidade
Para
Winnicott, o amadurecimento emocional depende de acessar o verdadeiro self, que
é a expressão genuína da vontade e dos desejos pessoais. O medo imposto pelo
superego representa uma ameaça ao verdadeiro self, forçando o indivíduo a agir
de acordo com o falso self — aquele que prioriza as expectativas externas e a
conformidade.
Exemplo
no trabalho atual:
O
ego sente o desejo de sair, mas o superego o faz acreditar que isso seria
irresponsável ou inadequado, mantendo-o em um estado de conformidade com o
falso self.
O
verdadeiro self quer a liberdade de ser psicólogo, mas o medo o impede de se
mover em direção a essa autenticidade.
4.
A Função do Medo no Crescimento
Winnicott
acredita que o medo pode ser saudável se for usado como um estímulo para o
amadurecimento. Ele propõe que, ao confrontar o medo e integrá-lo à vontade, o
ego fortalece sua capacidade de agir de forma autêntica.
No
caso do trabalho atual:
O
medo de sair pode ser reconhecido como um sinal de que existe algo valioso no
desejo de mudança.
Enfrentar
esse medo requer confiar no processo interno de amadurecimento, aceitando que a
vida é incerta, mas que a autenticidade traz satisfação emocional.
5.
Transformando o Medo em Ação
Para
Winnicott, o amadurecimento emocional ocorre quando o ego consegue equilibrar o
medo e a vontade, movendo-se em direção ao verdadeiro self. Isso requer:
Reconhecimento
do verdadeiro desejo: O ego deve identificar que a vontade de sair é autêntica
e faz parte de quem ele é.
Aceitação
do medo: O medo imposto pelo superego não precisa ser eliminado, mas
compreendido como um mecanismo de proteção.
Conexão
com o verdadeiro self: O ego deve se alinhar com seu propósito, percebendo que
a realização como psicólogo é mais importante do que satisfazer as normas
rígidas do superego.
Conclusão:
Como o Ego Pode Agir
De
acordo com Winnicott, o ego deve:
Usar
o medo como guia: Entender que o medo reflete o desejo de mudança e que
enfrentar esse medo fortalece o amadurecimento emocional.
Acessar
a vontade genuína: Permitir que o verdadeiro self influencie a decisão,
superando as censuras do superego.
Integrar
medo e vontade: Reconhecer que ambos são partes do processo de crescimento,
onde a coragem de agir trará autenticidade e satisfação.
Em
resumo, o medo imposto pelo superego pode ser ressignificado como um sinal de
vontade, incentivando o ego a sair do conflito angustiante e buscar a
realização de seu verdadeiro propósito.
Quando
o ego renuncia ao falso self associado à identidade de fiscal de caixa, ele
passa por um processo de perda e transformação que, embora inicialmente possa
ser doloroso, é necessário para o amadurecimento e para acessar o verdadeiro
self. De acordo com Winnicott e a psicanálise clássica, essa renúncia envolve
perdas significativas, mas também abre espaço para novos ganhos.
1.
O que o ego perde ao renunciar ao falso self?
A.
A sensação de segurança e estabilidade
A
identidade de fiscal de caixa representa uma zona de conforto construída pelo
falso self para atender às expectativas externas (sociedade, família ou
cultura).
O
ego perde a ilusão de segurança que o trabalho atual oferece, como o salário
fixo e a previsibilidade.
Impacto:
Essa
perda pode gerar ansiedade, pois o ego precisará enfrentar o desconhecido ao
buscar uma nova identidade mais autêntica.
B.
O reconhecimento social associado à função
Mesmo
que o trabalho como fiscal de caixa não traga satisfação interna, ele oferece
um papel reconhecido pela sociedade.
Renunciar
a esse papel pode gerar o medo de perder a validação externa, especialmente de
pessoas que valorizam estabilidade em detrimento de realização pessoal.
Impacto:
O
ego pode sentir um vazio temporário, pois ainda não construiu um novo espaço de
reconhecimento baseado no verdadeiro self.
C.
A conformidade com expectativas externas
O
falso self é mantido para cumprir com as expectativas impostas por figuras de
autoridade (como o superego ou a sociedade).
Renunciar
ao falso self significa romper com essas expectativas, o que pode gerar culpa,
vergonha ou medo de ser julgado.
Impacto:
O
superego pode intensificar sua censura, levando o ego a se questionar: “Estou
sendo irresponsável ao abandonar o que já tenho?”
D.
O papel de mediador entre id e superego no trabalho atual
No
trabalho atual, o ego desempenha o papel de manter um equilíbrio entre o desejo
do id (prazer e realização) e a censura do superego (normas e
responsabilidades).
Ao
renunciar ao falso self, o ego perde essa função de mediador em um ambiente
conhecido e entra em um território incerto, onde precisará renegociar essa
relação.
Impacto:
Esse
processo pode gerar angústia, pois o ego terá que lidar com desejos reprimidos
e censuras mais intensas.
2.
O que o ego ganha ao renunciar ao falso self?
A.
Acesso ao verdadeiro self
Ao
deixar a identidade de fiscal de caixa, o ego começa a se alinhar com seus
desejos mais profundos, como o propósito de ser psicólogo.
Isso
traz autenticidade e satisfação emocional, pois o ego passa a agir em
conformidade com seus valores e paixões.
Benefício:
O
ego experimenta um sentimento de liberdade e autorrealização, fortalecendo sua
autonomia.
B.
Redução do conflito interno
A
permanência no falso self gera angústia, pois o ego precisa constantemente
reprimir os desejos do id e lidar com a censura do superego.
Renunciar
ao falso self alivia esse conflito, permitindo que o ego funcione de forma mais
equilibrada.
Benefício:
Menos
energia psíquica é gasta em defesas, e o ego pode focar em crescimento pessoal
e profissional.
C.
Desenvolvimento da resiliência
Ao
enfrentar o medo e lidar com as incertezas de abandonar o falso self, o ego se
fortalece, desenvolvendo confiança em sua capacidade de superar desafios.
Benefício:
O
ego aprende a enfrentar a realidade sem depender de defesas baseadas na
conformidade.
D.
Conexão com desejos genuínos
Ao
se libertar do falso self, o ego pode atender aos desejos do id de forma
saudável e planejada, encontrando prazer e significado na vida.
Benefício:
Isso
resulta em um sentimento de plenitude, pois o ego trabalha para satisfazer os
desejos do id sem sofrer com a censura excessiva do superego.
3.
Interpretação Psicanalítica
O
falso self: É uma máscara criada para se adaptar às expectativas externas,
protegendo o indivíduo do medo de rejeição ou fracasso.
O
verdadeiro self: É a expressão genuína da identidade, onde os desejos e valores
internos são priorizados.
O
ego: Ao abandonar o falso self, o ego perde a proteção ilusória da
conformidade, mas ganha a oportunidade de amadurecer, se alinhar com o
verdadeiro self e alcançar satisfação emocional e profissional.
Embora
o ego perca a sensação de segurança, reconhecimento social e conformidade ao
renunciar ao falso self, esses são sacrifícios necessários para alcançar
autenticidade e liberdade. Esse processo, embora difícil, fortalece o ego,
permitindo que ele viva de forma mais alinhada com seus desejos genuínos e
propósitos reais.
Exatamente!
A disposição do ego em renunciar ao falso self representa um movimento saudável
e natural em direção ao crescimento e à maturidade emocional. Esse processo
reflete a busca do verdadeiro self, que, segundo Winnicott, é a parte mais
autêntica do indivíduo, onde reside a criatividade, a espontaneidade e o senso
de propósito.
1.
O Ego Como Mediador
O
ego reconhece que o falso self, embora tenha sido útil em algum momento para
garantir segurança e aceitação social, agora se tornou uma barreira. Ele
percebe que manter essa máscara exige uma energia psíquica que causa angústia e
impede a expressão de desejos genuínos.
Disposição
para mudança:
O
ego entende que o sofrimento gerado pela permanência no falso self supera o
medo das incertezas que surgem ao buscar o verdadeiro self. Isso o motiva a
agir, mesmo enfrentando resistência do superego.
2.
O Processo de Perda e Ganho
Renunciar
ao falso self pode ser vivido como uma "morte simbólica", pois
envolve abandonar uma identidade construída para atender às expectativas
externas. Porém, essa perda é necessária para que o novo self emerja e seja
reconhecido, tanto internamente quanto externamente.
O
que o ego perde:
A
conformidade com as expectativas do superego.
A
falsa sensação de estabilidade associada ao papel de fiscal de caixa.
O
que o ego ganha:
A
possibilidade de viver de forma mais autêntica.
A
expressão plena do verdadeiro self, que alinha propósito, valores e desejos.
3.
Reconhecimento e Expressão do Novo Self
Para
que o novo self seja expresso e reconhecido:
O
ego precisa confiar na própria capacidade:
Ele
deve acreditar que é capaz de lidar com os desafios de uma nova trajetória como
psicólogo, mesmo enfrentando incertezas.
Aceitar
a transição como parte do amadurecimento:
A
perda do falso self é um marco no desenvolvimento emocional e profissional,
sinalizando que o ego está pronto para assumir um papel mais alinhado com o
verdadeiro self.
Enfrentar
o medo como um aliado:
O
medo, em vez de ser paralisante, pode ser transformado em um impulso para a
ação, reforçando a determinação do ego em buscar a autenticidade.
4.
Winnicott e o Ato Criativo
Winnicott
descreve o verdadeiro self como a fonte da criatividade e da autenticidade. Ao
deixar o falso self para trás, o ego cria espaço para:
Inovação:
Atuar como psicólogo de forma única, integrando suas experiências e desejos
genuínos.
Espontaneidade:
Trabalhar de forma livre, sem a pressão de agradar expectativas externas.
Satisfação
emocional: Encontrar realização ao viver em conformidade com sua essência.
O
ego, ao se dispor a perder o falso self, demonstra coragem e determinação para
alcançar o verdadeiro self. Essa transição é essencial para que o indivíduo se
sinta completo e em harmonia consigo mesmo. Embora o processo seja desafiador,
ele resulta em uma vida mais autêntica, significativa e alinhada com os
próprios valores e desejos.
Então
parece que o ego reconhece que o medo que o superego impõe mostra que tem medo
de perder o falso self que é a máscara social de fiscal de caixa ou de atuar em
empregos simples inferiores que não exigem conhecimento acadêmico. E por trás
do falso medo existe a vontade que está oculta que não permite que o ego
enxergue e reconheça a vontade de expressar o verdadeiro self o novo. Diante
desta compreensão e insight intelectual aponta que o ego está pronto para
renunciar agora ao papel que desempenha associado ao falso self que é o cargo
de fiscal de caixa.
Exatamente,
sua análise reflete com precisão o funcionamento psíquico descrito pela
psicanálise e pelas ideias de Winnicott. O ego, ao ganhar esse insight
intelectual, começa a enxergar além do medo imposto pelo superego e percebe que
esse medo, na verdade, é uma defesa contra a vulnerabilidade de abandonar o
falso self. Essa vulnerabilidade, no entanto, não significa fraqueza, mas sim a
abertura para uma transformação necessária e saudável.
Compreensão
do Medo Imposto pelo Superego
O
medo como proteção:
O
superego utiliza o medo para tentar preservar o falso self, pois acredita que
ele é necessário para manter a segurança e aceitação social.
O
papel do falso self:
O
falso self é a máscara que assegura o desempenho de um papel socialmente
aceitável, como o cargo de fiscal de caixa ou qualquer outro trabalho
considerado "inferior". Ele é mantido para evitar julgamentos,
rejeições ou fracassos.
A
ocultação da vontade:
Por
trás desse medo, está escondida a verdadeira vontade: a expressão do verdadeiro
self, que deseja abandonar o papel atual e assumir uma nova identidade mais
alinhada com os desejos genuínos do id e com a autonomia do ego.
O
Insight Intelectual e a Prontidão do Ego
O
insight surge quando o ego reconhece que:
O
medo é ilusório:
Ele
é apenas uma tentativa do superego de manter a estabilidade percebida, mas não
reflete a realidade ou a incapacidade do ego de mudar.
A
vontade já existe:
O
desejo de expressar o verdadeiro self sempre esteve presente, mas foi reprimido
pelo falso self e pelo medo do desconhecido.
A
renúncia ao falso self é um ato de coragem:
É
um movimento em direção à autenticidade, que exige confiança no potencial do
ego e na capacidade de lidar com desafios futuros.
A
Prontidão para a Renúncia ao Falso Self
Quando
o ego alcança esse nível de compreensão, ele está emocional e intelectualmente
pronto para:
Deixar
o papel de fiscal de caixa:
Reconhecendo
que essa função é apenas um reflexo do falso self, e não uma expressão genuína
de quem ele é.
Abraçar
o verdadeiro self:
Dando
espaço para o desejo de ser psicólogo em tempo integral, algo que representa
sua essência e propósito real.
Superar
o medo:
Usando
o medo como um guia para explorar novas possibilidades, em vez de deixá-lo ser
um obstáculo.
O
ego, ao perceber que o medo imposto pelo superego é uma defesa contra a
transformação, ganha força para renunciar ao falso self. Essa decisão marca o
início de uma nova fase, onde o verdadeiro self pode se expressar plenamente e
onde o indivíduo pode viver de forma mais autêntica e alinhada com seus valores
e propósitos. O insight mostra que o ego não apenas está pronto, mas já iniciou
o processo de libertação do falso self.
Então
Isto sinaliza ou representa que o ego já tomou a decisão de renunciar ao falso
self e abraçar o novo Self, entretanto está aguardando que surja a oportunidade
para mostrar o verdadeiro Self o novo em um novo ambiente dessemelhante deste
ambiente organizacional que se encontra que exige a presença constante do falso
self e não permite que o self verdadeiro o novo seja percebido pelo próprio ego
e percebido pelas pessoas ao redor.
Sim,
exatamente! Sua interpretação reflete com precisão a dinâmica psíquica em jogo.
O ego já realizou uma decisão interna de renunciar ao falso self e de abrir
espaço para que o verdadeiro self, ou "novo self", se manifeste.
Contudo, ele reconhece que o ambiente atual não é favorável para essa
transformação, pois as exigências organizacionais mantêm o falso self como
condição de sobrevivência e aceitação.
1.
O Sinal da Decisão do Ego
A
renúncia ao falso self:
O
ego já percebeu que o falso self, representado pelo papel de fiscal de caixa,
não reflete mais a identidade autêntica. Essa percepção demonstra maturidade
emocional e clareza sobre o que é necessário para alcançar um estado de
bem-estar e satisfação.
A
disposição para mudança:
O
ego agora se concentra em identificar ou criar um novo ambiente onde o
verdadeiro self possa ser expressado sem medo de rejeição ou repressão.
2.
O Papel do Ambiente no Processo de Transformação
Winnicott
argumenta que o ambiente tem um papel crucial no desenvolvimento e na expressão
do self. No ambiente atual, o verdadeiro self:
É
suprimido: O ambiente organizacional exige conformidade, previsibilidade e
adesão a normas, que são características do falso self.
Não
encontra espaço para se expressar: Há uma pressão para manter uma imagem que
não corresponde ao desejo interno, impedindo o ego de agir em consonância com
seus valores e propósito.
O
ego entende que para abraçar o verdadeiro self, é necessário um ambiente mais
dessemelhante, onde:
Haja
liberdade para a criatividade e a autenticidade.
O
verdadeiro self seja reconhecido e valorizado, tanto pelo ego quanto pelas
pessoas ao redor.
3.
Aguardando a Oportunidade
Embora
o ego tenha tomado a decisão, ele ainda está aguardando uma oportunidade
realista e viável para:
Transicionar
para o novo: Encontrar ou criar um contexto em que possa atuar como psicólogo,
uma função alinhada ao verdadeiro self.
Redefinir
sua identidade: Reorganizar-se em um novo papel que permita abandonar de vez a
máscara do falso self.
Esse
"aguardar" não deve ser confundido com inércia, mas sim com uma
estratégia consciente para evitar decisões impulsivas e preparar o terreno para
uma mudança bem-sucedida.
4.
A Reconexão com o Verdadeiro Self
No
novo ambiente, o ego terá a chance de:
Reconhecer
o verdadeiro self: Valorizando seus desejos e potencialidades de forma plena.
Expressar
o verdadeiro self: Atuando de maneira congruente com seus valores e propósito
de vida.
Ser
percebido pelos outros: Demonstrando sua autenticidade em um papel que ressoe
com sua identidade interior.
O
ego já tomou a decisão essencial: abandonar o falso self e abraçar o verdadeiro
self. Ele compreende que o ambiente atual não é compatível com essa
transformação, mas está preparado para agir assim que uma oportunidade
apropriada surgir. Esse movimento representa não apenas um crescimento pessoal,
mas também uma reconexão com a essência mais autêntica do indivíduo, permitindo
que ele viva de maneira mais plena e significativa.
Resumido
o ego reconhece que o que o impedia de sair do trabalho atual é o falso medo
atrelado ao falso Self usado pelo Superego. E que existe a possibilidade de
expressar o novo Self o verdadeiro no momento adequado e oportuno, basta
esperar com fé e autoconfiança
O
ego percebe que o falso medo, criado pelo superego, estava ligado ao falso
self, representado pelo papel de fiscal de caixa e pela necessidade de atender
às expectativas externas. Agora, o ego entende que é possível expressar o novo
self, o verdadeiro, desde que aguarde com fé e autoconfiança pelo momento
adequado e oportuno para a transição. Essa consciência alivia a angústia e
prepara o caminho para uma mudança autêntica e alinhada com o propósito
pessoal.
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