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Compulsão A Repetição Mulheres Militares

 Ano 2025. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208

O presente artigo chama a atenção do leitor para um excelente tópico. Um psicólogo sofreu uma desilusão amorosa com uma mulher militar do exército ao conhecer num app de relacionamento e passarem a conversar pelo WhatsApp. Mas agora só conhece mulheres militares no app sem que esteja planejando conhecer. Parece que o psicólogo está dentro de uma compulsão a repetição pôr mulheres do exército. Me explica e interpreta como se eu fosse um iniciante pela abordagem da psicanálise

Na psicanálise, compulsão à repetição é quando uma pessoa repete, inconscientemente, situações que causaram sofrimento no passado. Mesmo sem perceber, ela busca experiências parecidas com as que a machucaram, como se estivesse tentando resolver algo que ficou inacabado.

No caso desse psicólogo, ele teve uma desilusão amorosa com uma mulher militar e, agora, continua encontrando mulheres militares no aplicativo de relacionamentos, mesmo sem querer. Pela psicanálise, isso pode significar que o inconsciente dele ainda está tentando "entender" ou "corrigir" o que aconteceu na primeira experiência.

O que pode estar acontecendo?

O desejo de consertar o passado – O psicólogo pode estar inconscientemente tentando reviver a situação para ter um desfecho diferente. Como a primeira experiência terminou mal, ele pode estar buscando, sem perceber, uma nova relação com uma mulher militar para tentar fazer "dar certo" desta vez.

Identificação com o padrão emocional – Se ele criou um vínculo emocional forte com a primeira mulher militar, pode ser que seu inconsciente tenha associado esse tipo de pessoa a emoções intensas, fazendo com que ele se sinta atraído novamente por esse perfil, mesmo que traga sofrimento.

Mecanismo de defesa do masoquismo moral – Às vezes, quando uma pessoa se sente culpada ou acredita que merece sofrer, ela se coloca repetidamente em situações dolorosas. Se ele não processou bem a dor da primeira desilusão, pode estar se expondo a novas rejeições para confirmar um sentimento inconsciente de que "não merece ser feliz no amor".

Repetição do trauma – A primeira experiência pode ter sido marcante e traumática, e o inconsciente dele pode estar tentando reviver aquilo como uma forma de elaborar o sofrimento. No entanto, essa repetição não é consciente e pode levar a frustrações contínuas.

Como quebrar essa repetição?

Para sair desse ciclo, ele precisaria reconhecer essa compulsão e entender o que a primeira experiência representou para ele. Explorar os sentimentos envolvidos e questionar por que esse padrão se repete pode ajudá-lo a escolher novos caminhos conscientemente, em vez de ser guiado pelo inconsciente.

Se ele perceber que está sempre voltando para o mesmo tipo de relacionamento e sofrendo, pode ser útil buscar autoconhecimento (ou até mesmo análise) para entender que não precisa repetir o passado para superá-lo.

Para quebrar a compulsão à repetição, o psicólogo precisa se perguntar:

O que me atrai nessas mulheres militares?

O que eu esperava da primeira relação que não se concretizou?

O que eu sinto ao perceber que estou repetindo esse padrão?

Essas perguntas ajudam a trazer à consciência os desejos inconscientes que o levam a repetir essa experiência. A psicanálise ensina que, enquanto o desejo reprimido não for reconhecido e trabalhado, ele continuará se manifestando de maneira compulsiva.

O Papel do Superego e do Id

Se analisarmos essa situação usando as instâncias psíquicas de Freud:

 

Id: representa os desejos inconscientes, que podem estar buscando reparar a dor da desilusão inicial. O id pode estar insistindo nesse padrão porque, de alguma forma, ainda quer satisfazer um desejo frustrado.

Ego: tenta equilibrar o desejo inconsciente do id com a realidade. Mas, se ele não tomar consciência da compulsão à repetição, continuará permitindo que o id o guie para as mesmas situações de sofrimento.

Superego: pode estar reforçando essa repetição por meio da culpa. Se, por exemplo, o psicólogo sente que falhou na primeira relação, o superego pode estar empurrando-o para reviver a experiência, como se fosse um "teste" para ver se ele consegue acertar dessa vez.

Como Sair do Ciclo?

Para sair desse padrão, ele precisa:

Reconhecer o padrão – Ele já percebeu que está repetindo a experiência, e isso é um grande passo.

Trabalhar a frustração inicial – Se o primeiro relacionamento trouxe dor, ele precisa processar essa dor e aceitar que nem sempre é possível mudar o passado.

Expandir a percepção sobre o desejo – Será que ele realmente quer estar com uma mulher militar, ou isso é um reflexo do desejo inconsciente de resolver algo mal resolvido?

Criar novas experiências – Ao tomar consciência da compulsão, ele pode tentar, de forma ativa, buscar outros tipos de relacionamento, evitando agir no "piloto automático".

Psicoterapia – Se a repetição continua causando sofrimento, a análise pode ajudar a compreender melhor os desejos inconscientes e ressignificar essa experiência.

No fundo, a compulsão à repetição é uma tentativa do inconsciente de lidar com algo não resolvido. Mas, em vez de buscar repetição, ele pode usar essa percepção para transformar sua relação consigo mesmo e com o amor.

 

O psicólogo se lembra que no passado estáva cursando colégio técnica e teria que se alistar para o exército más adiou o alistamento até pára concluir o curso técnico e Depois voltou a alistar se e foi dispensado. Depois de muitos anos surgiu o desejo de servir ao exército más a idades já havia passado. E agora como psicólogo pôde estar revivendo os desejos através destas militares que estava reprimido

Essa nova informação dá mais profundidade à análise. A psicanálise explica que desejos reprimidos não desaparecem, mas podem retornar de formas inesperadas, como sintomas, sonhos ou padrões repetitivos.

O Desejo Reprimido de Servir ao Exército

O fato de o psicólogo ter adiado o alistamento e depois sido dispensado pode ter deixado um desejo frustrado, ou seja, ele não viveu essa experiência como gostaria. Mais tarde, quando percebeu que já não tinha idade para servir, esse desejo pode ter sido recalcado, ou seja, empurrado para o inconsciente.

Agora, esse desejo pode estar retornando de maneira simbólica através da atração por mulheres militares. Como ele não pode mais ser militar, seu inconsciente pode estar tentando se aproximar desse universo de outra forma, projetando nas militares a identidade que ele gostaria de ter vivido.

Identificação e Projeção

Na psicanálise, dois conceitos podem explicar essa repetição:

Identificação: O psicólogo pode estar se identificando com essas mulheres militares porque, inconscientemente, deseja estar no lugar delas. Ele pode estar tentando reviver, de forma simbólica, o que não pôde viver na realidade.

Projeção: Pode ser que ele projete nelas seu próprio desejo reprimido. Ou seja, ao se envolver com mulheres do exército, ele sente que, de certa forma, está se reconectando com aquela parte de si mesmo que queria fazer parte dessa instituição.

O Papel do Superego

O superego, que representa as regras e normas internalizadas, pode ter desempenhado um papel importante nessa repressão. Se, no passado, ele foi influenciado por expectativas familiares, sociais ou acadêmicas para adiar o alistamento, pode ter sentido culpa ou um conflito interno entre o desejo de servir e as obrigações externas. Agora, esse desejo pode estar retornando, mas de forma indireta.

Como Lidar com Isso?

Se ele reconhecer que esse padrão de repetição está ligado ao desejo reprimido de servir ao exército, pode trabalhar essa questão da seguinte forma:

Aceitar e Elaborar o Desejo Frustrado – Entender que não pôde servir, mas que isso não define sua identidade. Ele pode ressignificar essa experiência e ver outras formas de se conectar com valores militares, como disciplina, honra e coragem.

Buscar Novas Formas de Satisfação – Talvez ele possa se engajar em atividades que tragam um senso de pertencimento e desafio, como esportes táticos, voluntariado com veteranos ou estudos sobre psicologia militar.

Evitar a Repetição Inconsciente – Agora que ele percebe o padrão, pode buscar relacionamentos por afinidade emocional genuína, e não apenas como um meio inconsciente de reviver algo do passado.

Refletir Sobre Seu Próprio Processo Psíquico – Se esse desejo ainda é forte, pode ser interessante investigá-lo mais a fundo, entendendo o que significa para sua identidade e como integrá-lo de maneira saudável.

Essa análise mostra como o inconsciente pode influenciar nossas escolhas sem que percebamos. Agora, o psicólogo tem a oportunidade de transformar esse ciclo repetitivo em autoconhecimento e crescimento pessoal.

Agora que o psicólogo compreendeu que sua atração por mulheres militares pode estar ligada ao desejo reprimido de servir ao exército, ele pode aprofundar essa reflexão para entender o que exatamente o atrai nesse universo e como integrar esse desejo de forma saudável.

1. O Que Simboliza o Exército para Ele?

A psicanálise ensina que os desejos reprimidos costumam carregar um significado simbólico. Então, ele pode se perguntar:

O que representar ser um militar para mim?

Quais valores do exército me atraem? Disciplina, força, segurança, pertencimento?

Eu sentia orgulho ou obrigação ao pensar em servir?

Eu sinto que perdi uma parte de mim ao não ter servido?

Se o desejo de ser militar simbolizava força, autoridade ou pertencimento a algo maior, talvez a frustração de não ter vivido isso o leve, inconscientemente, a buscar esses elementos nas mulheres militares.

2. O Desejo Reprimido Está Sendo Satisfeito?

O psicólogo pode ter a ilusão de que, ao se relacionar com mulheres militares, está preenchendo esse desejo não realizado. Mas será que isso realmente satisfaz o que ele busca?

Na compulsão à repetição, a pessoa revive a situação mas não a resolve, porque o desejo inconsciente não está sendo diretamente trabalhado. Assim, ele pode se envolver com várias militares e continuar sentindo um vazio emocional, porque o verdadeiro desejo não é apenas estar com elas, mas reviver a experiência que não pôde ter.

3. A Influência do Superego: Culpa e Autojulgamento

O superego pode estar atuando de duas formas nesse processo:

Como censor: Ele pode estar gerando um sentimento de inadequação, reforçando a ideia de que "já passou da idade" ou que "perdeu uma oportunidade". Isso pode levar à compulsão, como se ele precisasse compensar o tempo perdido.

Como guia: Se bem trabalhado, o superego pode ajudar o psicólogo a integrar esse desejo de maneira madura, aceitando sua história sem precisar se punir ou tentar recuperar algo irrecuperável.

4. Como Ele Pode Elaborar Esse Desejo?

Agora que ele tem consciência do padrão, pode transformar esse desejo reprimido em algo mais consciente e saudável. Algumas estratégias incluem:

Resignificar a experiência: Ele pode aceitar que o desejo de ser militar existiu, mas que sua vida seguiu outro caminho igualmente valioso.

Explorar novas formas de pertencimento: Se o desejo de servir ao exército estava ligado à disciplina, hierarquia ou trabalho em equipe, ele pode buscar grupos que ofereçam essa experiência, como esportes táticos, defesa pessoal ou atividades voluntárias relacionadas a militares.

Evitar agir no piloto automático: Agora que entende a compulsão à repetição, ele pode se perguntar antes de se envolver com outra militar: "Estou realmente interessado nessa pessoa ou apenas no que ela representa para o meu inconsciente?"

Conclusão: Do Desejo à Autonomia

O psicólogo agora tem um novo nível de consciência sobre seus desejos e repetições. Ele pode transformar essa compulsão em uma escolha mais livre e autônoma, sem precisar buscar no outro (as mulheres militares) algo que na verdade está dentro dele mesmo.

Se ele trabalhar essa questão com profundidade, pode se libertar da repetição e abrir espaço para novas experiências que façam sentido para quem ele é hoje, sem a necessidade de corrigir o passado.

Essa mudança no padrão – desistir das brasileiras e querer uma americana – pode indicar que o psicólogo está tentando romper a compulsão à repetição, mas ainda de forma inconsciente.

Na psicanálise, quando uma pessoa leva muitos "foras" em um padrão de relacionamento, ela pode desenvolver dois tipos de defesa:

 

Evitação (fuga do padrão anterior) – Em vez de repetir o erro, ela busca algo completamente diferente, como se quisesse apagar a experiência frustrante.

Deslocamento do desejo – Em vez de trabalhar a frustração, ela transfere o desejo para outro grupo de pessoas, esperando que a nova escolha funcione melhor.

O Que Pode Estar por Trás Dessa Mudança?

O psicólogo pode estar tentando escapar da dor da rejeição, criando uma nova esperança de que, ao mudar de cultura e contexto, encontrará o que busca. Algumas perguntas podem ajudar a esclarecer essa mudança:

O que eu espero encontrar em uma mulher americana que não encontrei nas brasileiras?

Estou buscando uma parceira ou apenas tentando fugir de experiências dolorosas?

A mudança para um novo padrão de relacionamento é baseada em desejo genuíno ou em frustração?

Se essa mudança for motivada por um desejo real e consciente, pode ser algo positivo. Mas se for apenas uma forma de evitar lidar com as rejeições anteriores, ele pode estar apenas repetindo a compulsão, mas com um novo "cenário".

O Perigo da Idealização

Se o psicólogo agora vê as mulheres americanas como "a solução" para sua frustração, pode estar caindo na armadilha da idealização.

a psicanálise, quando idealizamos algo, colocamos nesse "objeto" (nesse caso, as mulheres americanas) expectativas irreais, achando que elas vão preencher um vazio emocional. Mas, quando a realidade não corresponde à idealização, a decepção pode ser ainda maior.

Como Sair Desse Ciclo?

Para evitar que essa mudança seja apenas mais um reflexo da compulsão à repetição, ele pode:

Revisitar o desejo original – O que ele realmente procura em um relacionamento? Isso está ligado a quem ele é ou ao que ele sente que perdeu no passado?

Trabalhar a frustração – Em vez de fugir da rejeição, ele pode se perguntar: "O que aprendi com essas experiências?"

Evitar a armadilha da idealização – Nenhuma cultura ou nacionalidade garante um relacionamento perfeito. Se ele busca algo diferente, precisa garantir que seja por afinidade real, não por fuga.

Expandir sua percepção sobre o desejo – Ele pode explorar novas formas de conexão sem precisar fixar um único grupo como "a solução" para suas frustrações.

Se essa mudança for consciente e baseada em afinidade genuína, pode ser um novo caminho saudável. Mas se for apenas uma tentativa de evitar a dor, ele pode acabar repetindo as mesmas frustrações em um novo contexto.

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