Pular para o conteúdo principal

Angústia Da Ausência De Clareza De Informações

 Ano 2024. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208

O presente artigo chama a atenção do leitor para um excelente tópico. Um sujeito que trabalha como fiscal de caixa em um supermercado e é psicólogo está angustiado porque não consegue perceber um caminho para ser contratado como psicólogo em alguma instituição e compreende que a ausência de Clareza gera angústia que está lhe fazendo mal.

Na psicanálise, podemos entender essa situação analisando os três sistemas psíquicos: id, ego e superego, bem como os conceitos de angústia e desejo.

O conflito interno:

O id representa os desejos e impulsos mais profundos. Nesse caso, o desejo do sujeito é trabalhar como psicólogo, porque isso se alinha ao que ele valoriza e ao prazer de ajudar os outros.

O superego é a parte crítica, que internaliza normas e regras sociais. Ele pode estar julgando o sujeito por não ter "chegado lá" ainda, criando sentimentos de culpa e cobrança.

O ego, que é o mediador entre o id e o superego, está tentando lidar com essas pressões. Ele percebe a falta de clareza sobre como alcançar o objetivo, o que gera angústia. Essa angústia surge porque o ego sente que não está atendendo ao desejo do id nem às exigências do superego.

A ausência de clareza:

Na psicanálise, a ausência de clareza pode ser entendida como um espaço vazio, que o ego não consegue preencher com respostas concretas. Esse vazio provoca angústia, que é um sinal de alerta para o ego. A angústia, nesse contexto, surge porque o sujeito sente que está preso em um lugar que não corresponde ao que ele deseja para si.

O mal-estar e a angústia:

Freud descreve a angústia como uma reação emocional frente a um perigo real ou imaginário. Aqui, o "perigo" é a ideia de que o sujeito não conseguirá alcançar sua realização como psicólogo. O ego tenta evitar esse sofrimento, mas como ele não consegue encontrar um caminho claro, sente-se paralisado.

Interpretação simples:

A angústia que o sujeito sente é resultado do conflito entre o desejo de mudar de carreira (id) e a percepção de que ele não sabe como fazer isso (realidade percebida pelo ego). Além disso, o superego pode estar aumentando a pressão, julgando-o por ainda estar no trabalho atual. A solução começa quando o ego consegue olhar para essa angústia e entender que ela está sinalizando uma necessidade de ação. Ele precisa explorar formas práticas de alcançar seu desejo, como buscar oportunidades, estudar novas abordagens ou pedir ajuda, para reduzir o vazio que alimenta a angústia.

Esse processo é como um convite para o sujeito confiar mais no próprio desejo, usar sua autoconfiança e dar pequenos passos em direção à mudança, ao invés de permitir que o medo e a incerteza o paralisem.

Na psicanálise, a angústia pela ausência de clareza das informações pode ser entendida como um estado emocional que surge quando o ego enfrenta incertezas ou contradições que não consegue resolver. Isso acontece porque o ego tem a função de mediar os desejos do id (os impulsos e desejos inconscientes) e as exigências do superego (as normas, regras e críticas internalizadas), enquanto tenta lidar com a realidade externa.

Por que a ausência de clareza gera angústia?

Natureza da angústia:

A angústia é um sentimento de alerta que surge quando o ego percebe que não consegue lidar com uma situação.

Freud descreve a angústia como um sinal de que algo está fora de equilíbrio, seja no inconsciente ou na realidade externa.

O papel da clareza:

A clareza fornece um caminho ou solução para o ego. Quando as informações são claras, o ego consegue planejar, decidir e agir com segurança.

Sem clareza, o ego se sente desorientado, incapaz de prever consequências ou tomar decisões seguras, o que gera uma sensação de falta de controle.

A relação com o superego e o id:

O superego pode criticar o ego por não encontrar respostas rápidas, aumentando o sentimento de inadequação ou culpa.

O id, por outro lado, pressiona com desejos e necessidades que o ego não sabe como satisfazer sem as informações adequadas.

Interpretação da angústia pela ausência de clareza:

A falta de clareza cria um vazio no qual o ego não sabe como agir. Esse vazio ativa a angústia, pois o ego teme errar ou fracassar ao tomar uma decisão sem as informações necessárias. A angústia funciona como um sinal de perigo, alertando que algo precisa ser resolvido para restaurar o equilíbrio psíquico.

Solução para a angústia:

Buscar informações: A clareza pode ser construída ao procurar dados concretos que ajudem o ego a tomar decisões com mais segurança.

Tolerar a incerteza: Reconhecer que a angústia é uma reação natural e que nem todas as respostas vêm de imediato ajuda a reduzir a pressão.

Reavaliar expectativas: O superego, com suas cobranças, pode ser flexibilizado para que o ego lide melhor com a falta de clareza temporária.

Essa compreensão mostra que a angústia pela falta de clareza não é um problema em si, mas um aviso do psiquismo de que é preciso buscar mais equilíbrio ou tomar ações que reduzam a incerteza.

 

 

A angústia pela ausência de clareza pode ser entendida, na psicanálise, como resultado do confronto do ego com o desconhecido. Esse desconhecido pode surgir em diferentes formas:

Falta de informações externas (não saber como agir, para onde ir, ou quais passos tomar).

Conflitos internos (dúvidas sobre os próprios desejos, medos ou capacidades).

O impacto no ego:

Quando o ego não tem clareza, ele se sente desamparado, pois não consegue cumprir sua função principal: equilibrar os impulsos do id, as exigências do superego e as demandas da realidade. Essa incapacidade temporária faz o ego experienciar a angústia como uma sensação de ameaça à sua integridade.

Como a psicanálise explica a busca por clareza:

Princípio de realidade vs. princípio de prazer:

O princípio de prazer, guiado pelo id, deseja uma solução imediata que reduza a angústia.

O princípio de realidade, gerenciado pelo ego, reconhece que soluções rápidas podem não ser possíveis sem informações claras. A busca por clareza, então, se torna uma tarefa essencial para alinhar o desejo com a realidade.

Mecanismos de defesa:

Diante da falta de clareza, o ego pode acionar mecanismos de defesa para lidar com a angústia. Por exemplo:

Repressão: Evitar pensar no problema, como se a falta de clareza pudesse desaparecer sozinha.

Projeção: Atribuir a causa da angústia a fatores externos (culpar o ambiente ou outras pessoas pela confusão).

Racionalização: Criar justificativas para não agir, mesmo sem resolver a incerteza.

A importância do desejo:

A ausência de clareza

 A importância do desejo (continuação):

A ausência de clareza muitas vezes está ligada a uma desconexão entre o ego e o desejo do id. Na psicanálise, o desejo é a força motriz que impulsiona o indivíduo a buscar satisfação e sentido. Quando o ego não consegue identificar ou compreender plenamente o que deseja, surge a angústia como uma forma de expressão desse conflito.

O desejo reprimido: A falta de clareza pode ser um sinal de que o desejo está reprimido ou oculto no inconsciente, dificultando sua articulação no nível consciente. Isso pode acontecer, por exemplo, quando há medo de falhar ou de enfrentar julgamentos.

A busca pelo significado: A angústia pode ser uma oportunidade para o ego explorar suas motivações e desejos mais profundos. O desconforto sinaliza a necessidade de olhar para dentro e confrontar aquilo que ainda não está claro.

Caminhos para lidar com a angústia pela ausência de clareza:

Explorar o inconsciente:

A terapia psicanalítica busca ajudar o indivíduo a identificar os desejos reprimidos ou as forças inconscientes que estão influenciando a sensação de angústia. Isso pode ser feito por meio da análise de sonhos, associações livres e reflexões guiadas.

Acolher a angústia como um sinal:

Em vez de lutar contra a angústia, é possível encará-la como uma mensagem do psiquismo, indicando que algo importante precisa ser resolvido. Isso permite que o ego trabalhe de forma mais construtiva.

Agir em pequenos passos:

Diante da falta de clareza, o ego pode se beneficiar de ações graduais que reduzam a incerteza. Por exemplo, procurar informações específicas, testar possibilidades e avaliar os resultados sem esperar uma solução imediata.

Flexibilizar o superego:

A autocrítica severa pode aumentar a angústia e paralisar o ego. Trabalhar para reduzir as exigências irreais do superego pode permitir que o ego lide melhor com a situação, sem se sentir sobrecarregado por culpa ou medo.

Reconhecer a temporalidade da angústia:

A falta de clareza geralmente é temporária. Com paciência e ação direcionada, o ego pode construir a clareza necessária para

Para construir a clareza necessária, o ego pode adotar ações direcionadas que envolvam a busca ativa por informações, o reconhecimento das próprias necessidades e desejos e a organização de passos concretos para reduzir a incerteza. Aqui estão algumas sugestões práticas, explicadas pela perspectiva psicanalítica:

1. Identificar o desejo subjacente

O ego pode refletir profundamente para compreender o que realmente deseja, já que a clareza muitas vezes começa com a descoberta do desejo inconsciente.

Ação prática: Perguntar a si mesmo:

"O que eu realmente quero neste momento?"

"Por que isso é importante para mim?"

Essa introspecção pode ser feita por meio da escrita, meditação ou análise em um processo terapêutico.

2. Buscar informações concretas

A clareza frequentemente depende de dados externos que podem ajudar o ego a lidar com o princípio de realidade.

Ação prática:

Procurar vagas ou oportunidades específicas na área desejada (por exemplo, atuar como psicólogo em instituições).

Conversar com profissionais da área para compreender os caminhos possíveis e quais habilidades ou passos são necessários.

3. Dividir o objetivo em etapas menores

Grandes desejos podem gerar angústia porque o ego não sabe por onde começar. Dividir o desejo em partes menores torna o processo mais gerenciável.

Ação prática:

Se o desejo é ser contratado como psicólogo, etapas menores podem incluir:

Atualizar o currículo e perfis profissionais.

Identificar instituições que contratam psicólogos.

Participar de eventos ou cursos para expandir a rede de contatos.

4. Dialogar com o superego

Quando o superego impõe cobranças severas, o ego pode se sentir paralisado. Flexibilizar essas exigências é essencial para permitir avanços.

Ação prática:

Reconhecer que não é necessário ser "perfeito" ou ter todas as respostas de imediato.

Substituir pensamentos autocríticos por afirmações encorajadoras, como: "Eu estou fazendo o melhor que posso neste momento."

Comentários

Postagens mais visitadas

A dor da espera, [Quando Você Não Sabe O Que Fazer]

Outubro/2019. Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208                           A intenção deste artigo é, chamar a atenção do leitor(a) para olhar o fenômeno a dor da espera que potencializa a impaciência no indivíduo anônimo ao fazer uso das redes sociais como, Facebook, Instagram, Blogger, Twitter, Pinterest, WhatsApp e outras eventualidades. Para a sociedade atual, esperar é algo muito irrefletido, incompreendido. O ser humano não foi ensinado no quesito de esperar, por tanto não gostamos e agimos como imediatistas. É mais fácil encontrar citações na Internet sobre aproveitar o dia e fazer algo acontecer, do que simplesmente algo sobre [a esperar quando não saber mais o que fazer]. A conexão de internet caiu, pronto não sei o que fazer.          No ato de esperar exige do sujeito paciência, longanimidade, lidar com...

O Seu Supereu Cruel....

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo pragmático com prudência auxilia o leitor a entender com a inteligência que o superego cruel de uma pessoa é espelhado naquele de quem o criou ou internalizou inconsciente por meio do mecanismo defesa de identificação, atributos, características pessoais, crenças sendo possível ter se espelhado em alguma figura professor de seminário, escola, universidade ou até de ministério eclesiástico com preconceitos, estereótipos e discriminação contra a psicologia. A identificação é uma atividade afetiva e relacional indispensável ao desenvolvimento da personalidade no caso o ego cristão. Como todas as outras atividades psíquicas, a identificação pode, por certo, ser utilizada igualmente para fins defensivos. De acordo com Laplanche e Pontalis, um processo psicológico pelo qual um sujeito assimila um aspecto, uma propriedade ou um atributo do outro e se transforma, total ou parcialmente, a partir do modelo ...

Professora Assassinada Em Escola E A Pulsão DE Morte Agindo Através De Um Menor

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. O sujeito e a pulsão de morte são conceitos fundamentais da psicanálise, desenvolvidos por Sigmund Freud. A pulsão de morte, também conhecida como "pulsão destrutiva", é uma das duas pulsões básicas do ser humano, ao lado da pulsão de vida. De acordo com Freud, a pulsão de morte é uma força instintiva presente em todo ser humano, que se manifesta através de desejos destrutivos, agressivos e autodestrutivos. Esses desejos são parte do inconsciente humano e são direcionados tanto para o mundo externo quanto para o próprio indivíduo. A relação entre o sujeito e a pulsão de morte na sociedade é complexa e multifacetada. Por um lado, a pulsão de morte pode ser vista como uma força que impulsiona ações destrutivas em indivíduos e grupos, como a violência, a guerra e o terrorismo. Por outro lado, a pulsão de morte também pode ser vista como uma fonte de ...

Psicólogo Fracassa Carreira Busca Academia Psicologia Social

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Um psicólogo fracassa na carreira de psicologia, então se decidi ir para academia para alterar a imagem corporal. É possivel estar fazendo academia para compensar a perda da imagem idealizada de psicólogo. Me explique como se eu fosse um iniciante pela abordagem da psicologia Social. A psicologia social estuda como as pessoas pensam, sentem e se comportam em contextos sociais. Ela examina como as interações sociais e as normas culturais influenciam nossas percepções, atitudes e comportamentos. No caso específico de alguém que decide ir para a academia para alterar a imagem corporal após um fracasso na carreira de psicologia, podemos analisar isso sob a perspectiva da teoria da autopercepção e da teoria da compensação. A teoria da autopercepção sugere que as pessoas podem inferir seus próprios estados internos e traços de personalidade observando seu pró...

A Crença Do Não-Merecimento

Setembro/2020.Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo convida o leitor(a) a repensar sobre a crença do não merecimento na sua vida. Um adulto que foi submetido involuntariamente a uma infância com ausência de recursos onde a criança não teve as necessidades básicas plenamente satisfeitas, exemplo, alimentação, roupas, moradia digna, educação, lazer e etc. Pode ser também bastante prejudicial e de tanto ouvir, não pode isto; não temos; hoje não dá; não é pra você; não é para nós [e às vezes até, quem você pensa que é para querer isso ou aquilo, pensa que é melhor que os outros, pensa que é rico] a criança cresce e vai internalizando cada vez mais que ela não pode e não merece ter acesso a certas coisas, e na fase adulta irá reproduzir inconscientemente os pensamentos internalizados na infância.   Permita-se a avaliar a si próprio. Sente dificuldade em receber presentes? Pensa que não é digno de ter um bom trabalho? Ou se pergunta será que não mere...

Percepção, a impotência aprendida

Janeiro/2020. Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208                        A intenção deste artigo é trazer reflexão ao leitor(a) sobre a percepção visual e a compreensão diante das circunstâncias adversas e o sentimento de impotência/ e ou incapacidade. A sensação é a capacidade de codificar certos aspectos da energia física e química que nos circunda, representando-os como impulsos nervosos capazes de serem compreendidos pelos neurônios, ou seja, é a recepção de estímulos do meio externo captado por algum dos nossos cinco sentidos: visual, auditiva, tátil, olfativa e gustativa. A sensação permite a existência desses sentidos. Já a percepção é a capacidade de interpretar essa sensação, associando informações sensoriais a nossa memória e cognição, de modo a formar conceitos sobre o mundo e sobre nós mesmos e orientar nosso comportamento. Por exemplo, um som é captado pela n...

Psicólogo Não É Super Herói

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Psicólogo não é Super-herói, na visão da psicologia. Claro! Vou explicar como a visão da psicologia geralmente difere da ideia de um psicólogo ser um super-herói. Embora os psicólogos possam desempenhar um papel importante no apoio e na melhoria do bem-estar das pessoas, é essencial entender que eles não têm superpoderes ou habilidades extraordinárias. Humanos com habilidades profissionais: Os psicólogos são profissionais treinados em psicologia, que estudam o comportamento humano, os processos mentais e as interações sociais. Eles adquirem conhecimento, teorias e técnicas para entender os desafios emocionais, cognitivos e comportamentais enfrentados pelas pessoas. Abordagem científica: A psicologia é uma ciência que utiliza métodos de pesquisa e evidências empíricas para entender o comportamento humano. Os psicólogos baseiam sua prática em teorias com ...

Pensar, ou Agir antes de Pensar

Julho/2019. Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208 Agir é atuar, comportar-se de que modo na presença de uma situação que provoque raiva ou apenas uma situação que o leve a consequências catastróficas, estando Ego subjugado ao Id. Assistindo ao Filme no Netflix Vis a vis que narra o sistema prisional feminino e numa fala de um ator no papel de psiquiatra e médico da prisão, onde ele fala para a diretora que é necessário pensar antes de agir, devido as consequências. No sistema prisional a pulsão de morte impera drasticamente. O Id é o componente nato dos indivíduos, ou seja, as pessoas nascem com ele. Consiste nos desejos, vontades e pulsões primitivas, formado principalmente pelos instintos e desejos orgânicos pelo prazer. As mulheres e todo o sistema prisional são regidos pela pulsão de morte, ou seja, o Id atuando através do impulso de agressividade é manifestado, antes do raciocínio lógico, prevalecendo o impulso agressivo verbal, físico ou de silêncio sobre o ...

Falta de percepção de si mesmo ou perda de identidade

Junho/2020.Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo convida o leitor(a) a repensar sobre a crise de identidade ou medo de perder o autorretrato. As vezes o indivíduo sonha que está perdendo documento como RG no sonho e tenta recuperá-lo. Atinamos que o indivíduo permanece incessantemente entrando e saindo de espaços abertos ou fechados, todos ajustados em meio a diversas leis, regras, normas e sistemas. Se o sujeito não está dentro de um contexto universitário, familiar, está dentro de um ambiente organizacional ou de desemprego e até em alguma outra situação sócio cultural que o requisite num estado padronizado de manifestação que o influencie a interagir e modificar a sua biografia pessoal. É deste modo que podemos observar o movimento que gera o aprisionamento do nosso ser essencial em uma teia que, ao atar, cega. O mais triste deste estado é que o cegar vale tanto para uma visão/ e ou percepção mais acurada sobre a realidade externa, como também pa...

Motivações Inconscientes: Psicologia Da Saúde

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Na abordagem psicanalítica, as motivações inconscientes são consideradas determinantes do comportamento humano. Portanto, ao analisar as possíveis motivações inconscientes para um psicólogo escolher a psicologia da saúde para trabalhar em instituições, podemos explorar algumas teorias psicanalíticas que podem ser relevantes. Identificação com o sofrimento dos outros: O psicanalista pode ser motivado inconscientemente por uma identificação com o sofrimento alheio. Talvez ele próprio tenha experimentado dificuldades de saúde ou tenha tido experiências pessoais que o levaram a desenvolver empatia pelo sofrimento dos outros. Essa identificação pode ser um fator motivador para escolher trabalhar em instituições de saúde. Necessidade de cuidar dos outros: A necessidade de cuidar e proteger pode ser um impulso inconsciente para algumas pessoas. Na abordagem ps...