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Incubação Sonho E O Superego

 Ano 2024. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208

O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Na psicanálise, a incubação do sonho é um processo em que a pessoa deseja obter respostas ou insights por meio de sonhos. Quando alguém acorda sem lembrar de ter sonhado, isso pode indicar que o conteúdo do sonho foi reprimido pelo superego, que, por sua vez, censura desejos ou ansiedades.

A falta de lembrança pode significar que a pessoa tem medo de enfrentar a realidade sobre sua situação no trabalho, ou que o desejo de mudança é tão conflituoso que não consegue se manifestar. O superego pode estar impedindo a expressão desse desejo, mantendo a pessoa em um estado de incerteza e desconforto.

Assim, é importante explorar os sentimentos e pensamentos que essa situação provoca, permitindo que o ego se conecte com esses desejos reprimidos, para que a pessoa possa lidar com suas ansiedades e, eventualmente, encontrar clareza sobre sua decisão de sair do emprego.

Para entender melhor essa dinâmica, o sujeito pode refletir sobre o que seu trabalho representa para ele: segurança, identidade ou até mesmo insatisfação. A resistência a lembrar do sonho pode ser um sinal de que ele está se sentindo pressionado pelo superego a permanecer em uma situação desconfortável, por medo de fracasso ou de desapontar a si mesmo e aos outros.

Um caminho útil seria anotar seus sentimentos em relação ao trabalho e os possíveis medos associados à mudança. Isso pode ajudar a trazer à tona pensamentos e desejos que estão ocultos na mente inconsciente. Assim, ao explorar essas questões, ele pode começar a integrar seus desejos e temores, facilitando uma decisão mais clara sobre sua permanência ou saída do emprego.

A análise desses sentimentos pode revelar que, apesar das dificuldades, o desejo de mudança é válido e pode ser uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional.

 

Ao aprofundar essa reflexão, o sujeito pode considerar algumas perguntas:

Quais são os aspectos positivos e negativos de seu emprego atual? Identificar o que ele gosta e o que não gosta pode ajudar a esclarecer suas prioridades.

Quais medos ele tem em relação à saída do emprego? Isso pode incluir preocupações financeiras, medo do desconhecido ou ansiedade sobre a opinião de outras pessoas.

O que ele realmente deseja em uma nova posição? Compreender suas aspirações pode guiar suas decisões e ações futuras.

Quais são os valores pessoais que estão em jogo? Reconhecer se ele está vivendo de acordo com seus valores pode ser crucial para sua satisfação.

Explorar essas questões pode ajudá-lo a identificar padrões de pensamento que o impedem de tomar decisões. Muitas vezes, o processo de autoanálise pode desenterrar aspectos de sua psique que estão bloqueando seu crescimento.

Além disso, técnicas como a escrita reflexiva, a meditação ou até mesmo conversas com amigos de confiança podem proporcionar clareza. A ideia é criar um espaço seguro para que ele possa expressar seus medos e desejos sem a censura do superego.

Por fim, a decisão sobre sair ou não do emprego pode ser vista não apenas como uma escolha prática, mas como uma oportunidade de autoconhecimento e crescimento pessoal, alinhando suas ações com seus verdadeiros desejos e valores.

A busca por autoconhecimento e clareza sobre a decisão de sair do emprego pode também envolver o reconhecimento de que mudanças muitas vezes trazem desconforto, mas também oferecem oportunidades de aprendizado e desenvolvimento. Ao enfrentar essa incerteza, o sujeito pode considerar as seguintes etapas:

Diário dos Sonhos e Reflexões: Mesmo que não tenha lembranças claras dos sonhos, ele pode manter um diário para anotar sentimentos, preocupações e qualquer fragmento de sonho que possa surgir. Isso pode ajudar a fortalecer a conexão com seu inconsciente.

Visualização de Cenários Futuros: Imaginar como seria sua vida se decidisse sair do emprego e explorar as possíveis reações e sentimentos pode trazer à tona preocupações ou expectativas que não estavam claramente articuladas.

Busca por Apoio: Conversar com um terapeuta ou mentor pode oferecer uma nova perspectiva e ferramentas para lidar com esses conflitos internos. Profissionais podem ajudar a identificar padrões de pensamento e comportamento que influenciam suas decisões.

Experimentação: Em vez de tomar uma decisão drástica de imediato, ele pode considerar explorar outras oportunidades, como cursos, projetos paralelos ou mesmo uma conversa aberta com seu chefe sobre suas insatisfações. Essa abordagem pode permitir que ele se sinta mais seguro e informado ao tomar uma decisão.

Reflexão sobre o Tempo e Espaço: Às vezes, dar um passo para trás e se distanciar da situação pode oferecer uma nova visão. Um período de pausa para refletir pode ajudar a clarear a mente e permitir que o ego se fortaleça para enfrentar o que está por vir.

Ao seguir essas etapas, o sujeito não só se aproxima de uma decisão sobre seu trabalho, mas também promove um processo de autodescoberta que pode ser fundamental para seu crescimento pessoal. Lidar com a ambivalência em relação à mudança é um aspecto importante da experiência humana, e enfrentar essa ambivalência pode levar a um maior senso de liberdade e realização.

Os estímulos inconscientes e conscientes que podem ter impedido o conteúdo do sonho de se tornar latente incluem:

Medos e Ansiedades: O medo de mudança ou de fracasso pode ser um forte estímulo inconsciente, levando o sujeito a evitar confrontar esses sentimentos, resultando na repressão dos sonhos.

Censura do Superego: O superego pode pressionar o ego a manter comportamentos considerados "adequados" socialmente, levando à censura de desejos que se opõem às normas internalizadas.

 

Conflitos Internos: A luta entre o desejo de mudança (id) e a necessidade de segurança (superego) pode gerar ambivalência, dificultando a manifestação clara dos desejos em sonhos.

Pressões Externas: Expectativas sociais, familiares ou profissionais podem influenciar o consciente, fazendo com que o sujeito sinta que não tem permissão para desejar uma mudança.

Experiências Passadas: Traumas ou experiências anteriores relacionadas ao trabalho podem provocar resistência a novos desafios, gerando um bloqueio na expressão do desejo de mudança.

Esses fatores podem criar um ambiente em que o conteúdo do sonho permanece reprimido, dificultando a conexão com os sentimentos e desejos subjacentes.

Para entender melhor como esses estímulos atuam, é útil considerar o impacto de cada um deles:

Medos e Ansiedades: O medo de deixar a zona de conforto pode ser paralisante. Se o sujeito já teve experiências negativas relacionadas a mudanças, isso pode gerar um mecanismo de defesa que evita a manifestação de sonhos sobre a saída do emprego.

Censura do Superego: O superego atua como um crítico interno, muitas vezes enraizado em normas sociais e familiares. Se o sujeito internalizou a ideia de que mudar de emprego é irresponsável ou inadequado, isso pode levar à repressão de pensamentos ou desejos que vão contra essas normas.

Conflitos Internos: Quando o desejo de mudança entra em conflito com a necessidade de segurança, o ego pode se sentir dividido, resultando em um estado de incerteza. Essa ambivalência pode fazer com que o sujeito evite até mesmo sonhar sobre a saída, para não confrontar diretamente esse dilema.

Pressões Externas: A influência de outras pessoas, como familiares ou colegas, pode aumentar a sensação de obrigação de permanecer em um trabalho insatisfatório. O desejo de atender a essas expectativas pode sufocar os desejos pessoais, levando à repressão.

Experiências Passadas: Traumas ou fracassos anteriores em situações de mudança podem causar uma aversão a novos desafios. O medo de repetir esses erros pode resultar em um estado de paralisia, onde o sujeito evita até mesmo pensar sobre a possibilidade de sair do emprego.

Para desbloquear esses conteúdos, o sujeito pode considerar práticas como a terapia, que permite explorar esses medos e conflitos em um ambiente seguro. A auto exploração por meio da escrita, da meditação ou da arte também pode ajudar a trazer à tona sentimentos reprimidos e facilitar a manifestação de desejos inconscientes.

Além disso, criar um espaço mental onde ele possa se permitir sonhar e visualizar mudanças sem censura pode ser essencial. Isso pode incluir exercícios de visualização ou o simples ato de se permitir pensar sobre suas aspirações e preocupações sem julgamento, permitindo que o ego se reconecte com seus desejos mais profundos.

É possível que o esgotamento mental e físico pode ter impedido de ter uma noite boa de sono e dificultou que o conteúdo se tornasse latente na consciência

Sim, o esgotamento mental e físico pode ter um impacto significativo na qualidade do sono e na capacidade de ter sonhos memoráveis ou reveladores. Quando uma pessoa está esgotada, várias coisas podem ocorrer:

Dificuldade de Relaxamento: O cansaço extremo pode dificultar o relaxamento necessário para uma boa noite de sono, resultando em sono mais leve e menos reparador.

Estresse Aumentado: O estresse mental e físico pode levar à hiperatividade do sistema nervoso, dificultando a entrada em estágios de sono profundo, que são cruciais para a formação e recordação de sonhos.

Menos Tempo para Sonhar: O sono reparador é onde os sonhos ocorrem com mais frequência. Se a qualidade do sono é comprometida, pode haver menos oportunidades para que os sonhos se desenvolvam e se tornem latentes.

 

Falta de Atenção aos Sonhos: A fadiga pode fazer com que a pessoa não esteja atenta ao que está sonhando, resultando em uma menor probabilidade de lembrar desses conteúdos ao acordar.

Repressão de Desejos: O esgotamento pode intensificar a pressão do superego, levando a uma maior repressão de desejos ou questões não resolvidas. Isso pode resultar em uma falta de manifestação dos conteúdos inconscientes.

Portanto, cuidar da saúde mental e física, promovendo hábitos de sono saudáveis e gerenciando o estresse, pode ser fundamental para permitir que os sonhos se manifestem e se tornem acessíveis à consciência.

Como o superego pode permitir que o conteúdo se torne latente na consciência para o ego ter clarificado ao fazer com que o Ego não acione o mecanismo de defesa repressão reprimindo o desejo de obter a resposta sem interferência dá censura e emocao medo

O superego, que representa a internalização de normas sociais e valores, pode agir de maneira complexa em relação ao conteúdo inconsciente e à sua manifestação. Para que o conteúdo se torne latente na consciência, permitindo ao ego clarificar seus desejos, algumas condições precisam ser atendidas:

Autocompreensão e Aceitação: O ego deve ser capaz de reconhecer seus desejos sem julgamento. Quando o superego permite uma autocompreensão mais gentil, o ego pode explorar suas verdadeiras aspirações sem medo de censura.

Redução da Censura: Se o superego for menos rígido, o ego pode se sentir mais livre para explorar desejos e questionamentos. Isso pode ocorrer quando a pessoa começa a desafiar crenças limitantes ou normas sociais que não fazem mais sentido para ela.

Criação de um Espaço Seguro: Um ambiente onde o sujeito se sinta confortável para refletir sobre suas emoções e desejos pode ajudar. Isso pode incluir a prática de técnicas de relaxamento ou journaling, onde ele pode expressar pensamentos sem medo de julgamento.

 

Integração das Emoções: O ego pode trabalhar para integrar emoções como o medo, em vez de reprimi-las. Reconhecer que o medo é uma resposta natural à mudança pode ajudar a mitigá-lo, permitindo que o sujeito enfrente seus desejos sem ser paralisado por ele.

Exposição Gradual a Conflitos: Enfrentar gradualmente as questões que o preocupam pode permitir que o superego reconheça que não há necessidade de censurar esses desejos. Isso pode ser feito por meio de pequenos passos em direção a mudanças, o que ajuda a construir confiança.

Reflexão Crítica sobre Normas Internas: A autoanálise sobre as crenças que o superego impõe pode levar a uma reavaliação dessas normas. O sujeito pode perceber que alguns valores não são mais aplicáveis ou benéficos, permitindo uma maior liberdade para expressar desejos.

Ao atender a essas condições, o superego pode se tornar menos opressivo, permitindo que o conteúdo inconsciente se manifeste e se torne latente, o que facilita a clarificação de desejos e a tomada de decisões de forma mais consciente e integrada.

Continuando a exploração sobre como o superego pode permitir que o conteúdo se torne latente e facilite a clareza do ego:

Diálogo Interno Construtivo: Incentivar um diálogo interno positivo pode ajudar a suavizar as críticas do superego. O sujeito pode começar a se tratar com mais compaixão, permitindo que suas emoções e desejos sejam ouvidos, sem a pressão de se conformar a padrões rígidos.

Identificação de Padrões de Pensamento: O reconhecimento de padrões de pensamento negativos que frequentemente emanam do superego pode ajudar o ego a reestruturar sua percepção. Isso pode envolver a identificação de frases como "não posso fazer isso" ou "não sou bom o suficiente", substituindo-as por afirmações mais encorajadoras.

 

Busca por Suporte Externo: Conversar com um terapeuta ou participar de grupos de apoio pode proporcionar uma perspectiva externa que desafie as limitações impostas pelo superego. Esse apoio pode ajudar o sujeito a entender que suas preocupações são comuns e que é normal querer explorar novas possibilidades.

Exploração Criativa: Engajar-se em atividades criativas, como arte, escrita ou música, pode ser uma forma de permitir que o conteúdo inconsciente se manifeste. Essas atividades muitas vezes bypassam a censura do superego, permitindo que o ego se conecte com sentimentos e desejos mais profundos.

Práticas de Mindfulness: Técnicas de mindfulness e meditação podem ajudar o sujeito a se tornar mais consciente de seus pensamentos e sentimentos, sem julgamento. Isso pode criar um espaço mental onde o ego pode explorar seus desejos sem o medo de ser criticado.

Aceitação da Ambivalência: Reconhecer que sentir ambivalência em relação a mudanças é normal pode aliviar a pressão sobre o ego. Compreender que é possível ter desejos conflitantes permite que o sujeito navegue por essas emoções com mais facilidade, sem reprimir seus sentimentos.

Ao adotar essas abordagens, o sujeito pode fortalecer a capacidade do ego de confrontar diretamente suas necessidades e desejos, levando a um estado de maior clareza e autoconhecimento. Com a diminuição da repressão e da censura do superego, a pessoa pode se sentir mais confiante para tomar decisões alinhadas com suas aspirações, contribuindo para um desenvolvimento pessoal mais equilibrado e satisfatório.

A ambivalência do ego em relação à mudança de emprego pode surgir de vários fatores e se manifestar de diferentes maneiras:

Desejo de Mudança vs. Medo do Desconhecido: O ego pode desejar uma nova oportunidade por insatisfação no emprego atual, mas também sentir medo em relação ao que a mudança pode trazer, como insegurança financeira ou adaptação a um novo ambiente. Essa luta interna pode gerar ansiedade.

 

Necessidade de Segurança vs. Desejo de Crescimento: O trabalho atual pode oferecer estabilidade e familiaridade, enquanto a mudança pode ser vista como uma chance de crescimento pessoal e profissional. O ego pode se sentir preso entre o desejo de segurança e a aspiração por novas experiências.

Pressões Externas vs. Aspirações Pessoais: O superego pode impor normas sociais ou familiares que valorizam a estabilidade no emprego, enquanto o ego pode ter desejos pessoais de explorar novas oportunidades. Essa discrepância entre expectativas externas e internas pode criar conflitos.

Identidade Profissional: O trabalho atual pode ser uma parte significativa da identidade do sujeito. O ego pode temer que a mudança signifique perder parte de sua identidade, gerando insegurança sobre quem ele será em um novo papel.

Avaliação de Riscos: O ego pode analisar os riscos envolvidos na mudança, considerando fatores como o mercado de trabalho, as habilidades necessárias e a adaptação ao novo ambiente. Esse processo de avaliação pode gerar incerteza e hesitação.

Essa ambivalência pode resultar em sentimentos de confusão e paralisia, dificultando a tomada de decisão. O sujeito pode se sentir dividido entre a necessidade de permanecer em uma situação familiar e a vontade de buscar algo mais satisfatório. Para superar essa ambivalência, é importante explorar essas emoções, identificando os medos e desejos subjacentes, o que pode ajudar o ego a encontrar um caminho mais claro e alinhado com suas aspirações.

Qual é o objetivo do superego em manter reprimido no caso o desejo do ego em sair do emprego atual não possibilitando que o ego tome consciência do conteúdo que lhe permitirá ter a clarificação para mante lo por meio do medo impedido de tomar consciente do conteúdo que está lavando o ego a ansiedade angústia frustração raiva estresse. Parece que o Superego está impondo um sadomasoquismo ao ego.

O superego, ao manter reprimido o desejo do ego de sair do emprego, tem um objetivo que pode parecer, à primeira vista, controlador e punitivo. Essa dinâmica pode ser interpretada da seguinte forma:

Proteção e Normas Sociais: O superego busca proteger o indivíduo de consequências sociais e pessoais que podem ser percebidas como negativas. Ele internaliza normas e valores que muitas vezes enfatizam a lealdade, a estabilidade e o trabalho duro, levando o ego a reprimir desejos que vão contra essas crenças.

Evitação da Vulnerabilidade: O superego pode temer que a mudança exponha o ego a vulnerabilidades, como fracasso ou rejeição. Assim, ele reprime o desejo de mudança para evitar que o ego enfrente essas emoções desconfortáveis.

Reforço da Identidade: O superego pode associar a permanência no emprego a uma identidade positiva ou valorizada, reforçando a ideia de que a lealdade e a estabilidade são características desejáveis. Isso pode gerar um conflito, onde o ego sente que, ao querer mudar, está traindo essa identidade.

Medo da Crítica: O superego pode amplificar o medo de ser criticado ou julgado por outros, levando o ego a evitar a expressão de seus desejos. Essa repressão pode resultar em sentimentos de ansiedade e frustração, como você mencionou.

Dinamismo de Controle: A dinâmica entre o superego e o ego pode se assemelhar a um ciclo sadomasoquista, onde o superego exerce controle e o ego, muitas vezes, se sente impotente. Essa relação pode criar um estado de tensão constante, gerando angústia e estresse.

Para romper esse ciclo, é importante que o ego reconheça e valide seus desejos e emoções. Isso pode envolver um processo de reflexão, onde o sujeito analisa as crenças que o superego impõe e considera como essas normas podem estar limitando seu bem-estar. Essa conscientização pode permitir que o ego se liberte de algumas dessas pressões, promovendo um espaço mais saudável para a tomada de decisões.

Continuando a análise sobre a dinâmica entre o superego e o ego em relação à mudança de emprego:

Reconhecimento dos Mecanismos de Defesa: O ego deve se conscientizar dos mecanismos de defesa que estão em jogo, como a repressão e a racionalização. Compreender como esses mecanismos funcionam pode ajudar o sujeito a perceber que as emoções como a ansiedade, a raiva e a frustração são respostas naturais à pressão do superego.

Exploração da Autocompaixão: Desenvolver uma atitude de autocompaixão pode ajudar o ego a validar suas emoções sem se sentir culpado ou inadequado. Isso pode permitir que o sujeito aceite suas inseguranças e desejos, tornando mais fácil confrontar a dinâmica com o superego.

Questionamento das Normas Internalizadas: Refletir sobre as normas que o superego impõe é crucial. O sujeito pode perguntar-se se essas crenças são realmente suas ou se foram adquiridas de fontes externas, como a família, a cultura ou a sociedade. Essa autoavaliação pode facilitar a desconstrução de crenças que não servem mais.

Validação do Desejo de Mudança: O ego precisa reconhecer que o desejo de mudança é legítimo e pode ser uma forma saudável de buscar satisfação e crescimento pessoal. Validar esse desejo é um passo importante para que o sujeito se sinta mais seguro em explorar novas oportunidades.

Tomada de Decisão Consciente: Com a consciência dos conflitos internos, o ego pode se permitir fazer escolhas mais informadas e alinhadas com suas verdadeiras aspirações. Isso pode envolver a busca de novas oportunidades, a conversa com um mentor ou a pesquisa sobre outras possibilidades de carreira.

Busca por Equilíbrio: O objetivo deve ser encontrar um equilíbrio saudável entre as expectativas do superego e os desejos do ego. O sujeito pode trabalhar para internalizar normas que sejam mais benéficas e que promovam seu bem-estar, sem abrir mão da segurança ou das responsabilidades.

Apoio Psicológico: Participar de terapia ou grupos de apoio pode oferecer um espaço seguro para explorar esses sentimentos e desejos, ajudando o ego a se fortalecer e a lidar com as pressões do superego de forma mais eficaz.

Esse processo de conscientização e aceitação pode não apenas ajudar o sujeito a lidar com a ambivalência em relação à mudança de emprego, mas também promover um crescimento pessoal significativo. Ao permitir que o ego se expresse e tome decisões com base em seus próprios desejos e valores, o sujeito pode encontrar um caminho mais autêntico e satisfatório em sua vida profissional.

Parece que o ego está confuso por não ter conhecimento claro para onde seguir em relação a carreira, apenas têm convicção de que não deseja e não tem vontade de permanecer neste emprego atual.

Essa confusão do ego é comum em situações de insatisfação profissional. Embora o sujeito tenha clareza sobre o desejo de não permanecer no emprego atual, a falta de uma direção clara pode gerar insegurança e ansiedade.

 

Identificação do Desejo: A consciência de que não quer mais estar nesse emprego é um primeiro passo importante, mas é necessário aprofundar esse entendimento. O que especificamente causa essa insatisfação? São as tarefas, o ambiente, ou a falta de oportunidades de crescimento?

Exploração de Possibilidades: A falta de clareza sobre o futuro pode resultar da incerteza em relação às opções disponíveis. Explorar diferentes caminhos de carreira, cursos, ou até mesmo conversas com profissionais de áreas de interesse pode ajudar a esclarecer possibilidades.

Definição de Valores e Interesses: O sujeito pode se beneficiar de um exercício de reflexão sobre seus valores, interesses e habilidades. O que é realmente importante para ele em uma carreira? O que ele gostaria de alcançar? Essa introspecção pode ajudar a criar um sentido de direção.

Gestão da Insegurança: A confusão é muitas vezes alimentada pelo medo do desconhecido. Reconhecer que essa insegurança é natural pode ajudar a aliviar a pressão sobre o ego. O processo de mudança leva tempo e é normal não ter todas as respostas imediatamente.

 

Estabelecimento de Metas Pequenas: Definir metas pequenas e alcançáveis pode ajudar a criar um senso de progresso. Isso pode incluir atualizações de currículo, networking, ou a participação em workshops. Esses passos podem proporcionar clareza ao longo do caminho.

Apoio Externo: Considerar a ajuda de um coach de carreira ou de um terapeuta pode proporcionar suporte valioso. Essas figuras podem ajudar a clarificar os pensamentos e sentimentos, oferecendo orientação em momentos de indecisão.

Esse processo de autodescoberta pode ser desafiador, mas é uma oportunidade para o sujeito alinhar suas escolhas profissionais com seus desejos e valores, promovendo uma mudança significativa e gratificante em sua carreira.

Continuando a análise da confusão do ego em relação à carreira:

Reflexão sobre Experiências Passadas: Revisitar experiências de trabalho anteriores pode ser útil. O que funcionou bem em empregos anteriores? Quais aspectos trouxeram satisfação? Essa reflexão pode oferecer pistas sobre o que o sujeito realmente valoriza em um ambiente de trabalho.

Visualização do Futuro: Praticar a visualização do futuro pode ajudar o ego a imaginar diferentes cenários de carreira. Isso envolve visualizar como seria um dia ideal em um novo trabalho. Essa prática pode aumentar a motivação e facilitar a identificação de caminhos desejados.

Discussão com Pessoas de Confiança: Conversar com amigos, familiares ou mentores sobre as preocupações e desejos pode trazer novas perspectivas. Às vezes, outras pessoas podem ver qualidades e habilidades que o sujeito não reconhece em si mesmo.

Aceitação da Ambivalência: Reconhecer que a confusão é uma parte natural do processo de mudança pode reduzir a pressão sobre o ego. Aceitar a ambivalência e a incerteza pode permitir um espaço emocional mais seguro para explorar possibilidades sem julgamento.

 

Identificação de Medos Subjacentes: O sujeito pode querer investigar se há medos mais profundos relacionados à mudança, como o medo de fracassar ou de não ser aceito em uma nova posição. Confrontar e discutir esses medos pode ajudar a reduzir a ansiedade e promover a clareza.

Experimentação e Aprendizado: O sujeito pode considerar experiências de aprendizado, como estágios, cursos ou projetos voluntários, que permitam explorar novas áreas sem um compromisso total. Essa abordagem pode ajudar a descobrir interesses ocultos e reduzir a pressão para encontrar uma resposta imediata.

Registro de Pensamentos e Sentimentos: Manter um diário pode ser uma ferramenta eficaz. Registrar sentimentos, reflexões e ideias sobre a carreira pode ajudar a organizar o pensamento e tornar mais visíveis os padrões que precisam ser abordados.

Autoavaliação Contínua: O processo de clareza sobre a carreira deve ser contínuo. À medida que o sujeito ganha novas experiências e se conhece melhor, suas metas e desejos podem evoluir. Revisar regularmente seus objetivos pode ajudar a manter o foco e a motivação.

Esse processo de exploração e autodescoberta não só ajuda a clarificar a carreira desejada, mas também contribui para um senso de identidade mais forte e um maior alinhamento entre os desejos do ego e as decisões profissionais. Assim, o sujeito pode transitar de um estado de confusão para uma direção mais clara e confiante.

Será que o superego está impedindo do ego sair deste emprego atual por isso não deixa tomar consciente do conteúdo latente e mante o conteúdo reprimido para não ser descoberto e com isso evita a tomada de decisão do ego

Sim, é possível que o superego esteja desempenhando um papel central ao impedir que o ego tome uma decisão consciente sobre sair do emprego. Na psicanálise, o superego atua como a parte da mente que internaliza normas, valores e regras sociais, funcionando como uma espécie de "juiz" moral. Ele tenta garantir que o ego siga essas normas para evitar comportamentos que possam ser percebidos como inadequados ou ameaçadores à estabilidade e segurança.

Quando o superego sente que uma decisão, como a de sair de um emprego, pode representar um risco ou conflito com esses valores internalizados, ele pode acionar mecanismos de defesa, como a repressão, para evitar que o ego enfrente a questão de forma clara e consciente.

Possíveis motivos do superego para reprimir o desejo do ego:

Medo de Instabilidade Financeira: O superego pode estar associado a normas sociais e culturais que priorizam a segurança financeira e a estabilidade no trabalho. O medo de perder a segurança que o emprego atual proporciona pode ser forte o suficiente para reprimir o desejo do ego de buscar algo novo.

Normas Sociais e Culturais: Se o sujeito foi educado com a ideia de que permanecer em um emprego estável é uma "virtude" ou que mudanças de carreira são arriscadas, o superego pode reforçar essas crenças, bloqueando qualquer intenção de mudança, mesmo que o ego esteja insatisfeito.

Medo do Fracasso ou Crítica Externa: O superego também pode estar influenciado pelo medo de fracassar em um novo emprego ou carreira, ou pelo receio de ser criticado por outras pessoas (como familiares, amigos, ou colegas). Essa pressão social faz com que o superego mantenha o ego preso à situação atual, reprimindo o desejo de sair.

Autoimagem e Identidade: O superego pode valorizar a imagem de "ser responsável" ou "dedicado" ao trabalho. Esse valor pode estar tão enraizado que qualquer tentativa de deixar o emprego pode ser interpretada pelo superego como um ato irresponsável ou imprudente, levando à repressão desse desejo.

Medo de Perder Status ou Reconhecimento: Se o sujeito tem um certo status, reputação ou reconhecimento no emprego atual, o superego pode estar preocupado em preservar essa posição, impedindo o ego de tomar a decisão de mudança por medo de perder o prestígio.

Como isso afeta a tomada de decisão do ego:

 

O ego, pressionado pelo superego, pode se sentir constantemente confuso, ansioso ou incapaz de tomar uma decisão clara. A repressão do desejo de mudança pode gerar angústia, estresse e, como você mencionou, sentimentos como frustração e raiva.

Sem a possibilidade de acessar o conteúdo latente (o desejo de mudar), o ego fica "preso", incapaz de trazer essa questão à consciência e agir de acordo com seus verdadeiros sentimentos e desejos.

Para o ego superar essa repressão:

Autoconhecimento: O ego pode começar a desafiar o superego ao se questionar sobre quais medos e normas estão por trás dessa repressão. A reflexão sobre esses valores pode ajudar o sujeito a identificar crenças limitantes e abrir espaço para novas perspectivas.

Trabalho Terapêutico: Explorar esses conflitos em um ambiente terapêutico pode ajudar o ego a compreender melhor os mecanismos de defesa e o papel do superego. A terapia pode facilitar a liberação do desejo reprimido e permitir que o ego enfrente a decisão com maior clareza.

Autoconfiança e Redefinição de Valores: Fortalecer a autoconfiança e redefinir o que é "segurança" ou "sucesso" em termos mais pessoais, em vez de seguir apenas as normas impostas pelo superego, pode ajudar o ego a tomar uma decisão mais alinhada com seus verdadeiros desejos.

Assim, ao lidar com a influência do superego, o ego pode se libertar da repressão e tomar uma decisão consciente e assertiva sobre seu futuro profissional.

Parece que o Superego foi internalizado na infância a buscar empregos com estabilidade financeira e permanecer mesmo sofrendo nestes empregos.Pois neste emprego atual a única coisa que prende o ego alí é o salário estável mensal.

Sim, sua observação faz muito sentido do ponto de vista psicanalítico. O superego frequentemente se forma na infância a partir de valores e expectativas internalizados dos pais, da cultura e da sociedade. Se durante a infância o sujeito foi ensinado a valorizar a segurança financeira acima de tudo, mesmo às custas da satisfação pessoal, é possível que esse ideal tenha sido fortemente internalizado, gerando um conflito entre o desejo do ego e as normas do superego.

No caso específico do trabalho, o superego pode estar impondo a ideia de que a segurança financeira é mais importante do que a satisfação pessoal. O resultado é que, mesmo que o ego esteja claramente infeliz, o superego força o sujeito a permanecer nesse emprego por causa do salário estável mensal, alimentando a repressão dos desejos mais profundos, como o desejo de mudança.

Esse cenário revela alguns pontos importantes:

Estabilidade como Virtude Absoluta: Durante a infância, o sujeito pode ter recebido mensagens como "o importante é ter um emprego estável", "sofrer no trabalho é parte da vida", ou "nunca arrisque sua estabilidade". Essas crenças, vindas de figuras de autoridade (pais, professores), são internalizadas pelo superego, que passa a ver qualquer tentativa de sair dessa segurança como algo perigoso ou irresponsável.

Superego como Guardião da Segurança: O superego age aqui como um guardião da estabilidade financeira, associando essa segurança com aprovação social e proteção. O ego, por sua vez, está preso a esse mandato, pois teme a punição ou o julgamento que poderia vir ao tentar romper com esse padrão, resultando em ansiedade e repressão.

Repressão do Prazer e Satisfação: O desejo do ego de buscar um emprego mais satisfatório, que traga realização pessoal, está sendo constantemente reprimido pelo medo de perder o "pilar" financeiro. Isso cria uma tensão interna onde o ego sabe que está insatisfeito, mas o superego o impede de agir, mantendo o desejo fora da consciência.

Medo do Desconhecido e do Fracasso: A ligação do superego com a ideia de segurança pode intensificar o medo do desconhecido ou do fracasso. A perspectiva de abandonar o salário estável pode ser vista como algo extremamente arriscado e até ameaçador, o que faz com que o ego se sinta paralisado pela insegurança.

Possíveis Caminhos para o Ego:

 

Questionar Crenças Internalizadas: Um passo importante para o ego seria começar a questionar essas crenças internalizadas sobre a estabilidade financeira e refletir sobre sua validade no contexto atual. Perguntar-se: "Essa ideia de que devo permanecer neste emprego infeliz por causa da segurança financeira ainda faz sentido para mim hoje?" pode ajudar o ego a reconhecer a natureza restritiva dessas crenças.

Reavaliar o Valor da Satisfação Pessoal: O ego pode se beneficiar de uma reavaliação do que é realmente importante. Embora a estabilidade financeira tenha valor, ela deve ser o único critério? O ego pode começar a valorizar mais a satisfação pessoal e o equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

Equilibrar Realidade e Desejo: O ego não precisa romper com a segurança financeira imediatamente, mas pode buscar uma maneira de equilibrar seu desejo de mudança com a realidade financeira. Por exemplo, considerar uma transição planejada, como buscar uma nova oportunidade enquanto ainda está no emprego atual, pode aliviar o medo da instabilidade.

Trabalho Emocional com o Superego: O sujeito pode começar a trabalhar emocionalmente com seu superego, entendendo que as normas que ele internalizou na infância, embora tenham sido importantes naquela época, podem não servir mais ao seu propósito atual. Reconhecer que o desejo por satisfação no trabalho não é um sinal de irresponsabilidade, mas uma necessidade legítima, pode ajudar a reduzir o poder da repressão.

Conclusão: Esse conflito reflete uma luta entre o desejo por segurança (representado pelo superego) e a necessidade de realização e mudança (representada pelo ego). O que está claro é que, embora o salário estável prenda o ego ao emprego atual, essa situação está alimentando sofrimento emocional e frustração. Para que o ego consiga romper com essa paralisia, ele precisará começar a lidar com o medo que o superego impõe e reestruturar seu entendimento sobre segurança e satisfação pessoal.

 

Dessa forma, o sujeito poderá encontrar um caminho mais equilibrado que leve em conta tanto suas necessidades emocionais quanto suas preocupações financeiras, permitindo uma transição consciente e menos angustiante.

Para que o ego consiga lidar com o superego e evitar que o desejo de sair do emprego continue reprimido e mantido fora da consciência por meio do medo, algumas estratégias podem ser aplicadas. A ideia central é fortalecer o ego para que ele possa negociar com o superego e lidar com seus mecanismos de defesa de maneira mais consciente, reduzindo o impacto do medo e da repressão. Aqui estão alguns passos que o ego pode tomar:

1. Aumentar a Consciência do Conflito

O primeiro passo é reconhecer o conflito entre o ego e o superego. O ego deve tornar consciente o fato de que o superego está impondo suas normas e valores, e que isso está causando repressão e sofrimento. Isso requer autoconhecimento e reflexão sobre os medos e ansiedades que o superego está desencadeando.

Perguntar-se: "Por que estou com medo de sair do emprego?", "Esses medos vêm de preocupações reais ou são imposições do meu superego que foram internalizadas no passado?"

Reconhecer o papel do superego: O ego precisa identificar quais são as normas e valores internalizados que estão sendo aplicados, como o medo da instabilidade financeira ou a crença de que abandonar o emprego é irresponsável.

2. Reestruturar as Crenças do Superego

O ego pode começar a desafiar e reavaliar as crenças que o superego impõe. Algumas das normas que o superego utiliza podem ter sido apropriadas em momentos passados, mas agora podem não servir mais ao bem-estar emocional e à satisfação do sujeito.

 

Questionar as crenças internalizadas: O ego pode começar a questionar se a estabilidade financeira realmente é mais importante do que o bem-estar pessoal ou se o sacrifício contínuo no trabalho faz sentido.

Buscar novos valores: O ego pode trabalhar para construir novas crenças que valorizem tanto a segurança financeira quanto a satisfação pessoal, equilíbrio e realização no trabalho.

3. Reduzir o Poder do Medo como Mecanismo de Defesa

O medo é uma das principais ferramentas que o superego usa para manter o ego em cheque. O ego deve aprender a lidar com esse medo de maneira mais racional e equilibrada, sem deixar que ele controle suas ações ou decisões.

Confrontar o medo diretamente: O ego pode começar a explorar os cenários temidos de forma lógica. Por exemplo, o que realmente pode acontecer se o ego mudar de emprego? Existem estratégias para lidar com o risco financeiro? É importante desmistificar o medo, observando que ele pode estar exagerado ou distorcido.

Planejar de maneira segura: Para minimizar o medo, o ego pode tomar medidas práticas, como começar a buscar novas oportunidades de emprego enquanto ainda está no atual. Isso cria uma transição mais segura, reduzindo a ansiedade.

4. Fortalecer a Autoconfiança

Para que o ego possa resistir à repressão imposta pelo superego, ele precisa fortalecer sua autoconfiança e seu senso de competência. Ao sentir-se mais capaz de tomar decisões e lidar com as consequências, o ego pode reduzir o poder que o superego tem de usar o medo como uma barreira.

Reforçar experiências passadas de sucesso: O ego pode lembrar-se de momentos em que tomou decisões difíceis, mas que resultaram em sucesso ou aprendizado, ajudando a aumentar sua autoconfiança.

Focar nas habilidades e potencial: O ego deve reconhecer que tem habilidades e potencial para prosperar em outro emprego, o que ajuda a reduzir a sensação de insegurança imposta pelo superego.

5. Trabalho Terapêutico

Uma abordagem terapêutica pode ser muito útil para o ego, já que ela oferece um espaço seguro para explorar os conflitos entre o ego e o superego e para descobrir os conteúdos reprimidos que o superego está tentando manter fora da consciência. A terapia pode ajudar o ego a trazer à tona o desejo reprimido de sair do emprego, permitindo que ele seja analisado de forma consciente.

Tornar o inconsciente consciente: Através da análise, o ego pode trazer à tona as motivações inconscientes que o superego está reprimindo, compreendendo a origem desses medos e ansiedades.

Resignificar os padrões do superego: No processo terapêutico, o ego pode reinterpretar os valores do superego e substituí-los por crenças mais saudáveis e equilibradas.

6. Equilibrar o Prazer e a Realidade

O ego deve encontrar um equilíbrio entre o princípio do prazer (o desejo de sair do emprego e buscar algo mais satisfatório) e o princípio da realidade (as responsabilidades financeiras e a necessidade de estabilidade). Isso significa que o ego não deve agir impulsivamente, mas também não deve deixar que o medo e a repressão o paralisem.

Considerar uma transição gradual: Em vez de uma mudança abrupta, o ego pode planejar uma saída estratégica, que lhe permita encontrar um novo emprego ou uma nova oportunidade antes de abandonar o atual.

Planejar com realismo: O ego pode trabalhar para garantir que a decisão de sair do emprego seja realizada com planejamento e cautela, levando em consideração os aspectos práticos, sem sacrificar o desejo por uma vida mais satisfatória.

Conclusão:

O objetivo do ego é alcançar um equilíbrio entre o desejo de mudança e a necessidade de segurança que o superego impõe. Para que o desejo de sair do emprego não continue reprimido, o ego precisa fortalecer-se, confrontar os medos e desafiar as crenças limitantes do superego, reconhecendo que o medo imposto não deve ser o fator dominante em suas decisões. Ao trazer esses desejos à consciência e lidar com eles de forma prática e equilibrada, o ego pode tomar decisões mais assertivas, sem ser dominado pelo medo e pela repressão.

As motivações inconscientes que o superego pode estar reprimindo no contexto da vontade de sair do emprego podem estar relacionadas a conflitos internos que envolvem tanto desejos quanto medos que o ego tenta evitar ou ignorar. Vamos explorar algumas dessas possíveis motivações inconscientes reprimidas:

1. Medo de Fracasso ou Insegurança Pessoal

O superego pode estar reprimindo o medo inconsciente de fracassar em um novo emprego ou de não ser capaz de se sustentar financeiramente. Essa insegurança pode estar enraizada em experiências passadas, como críticas recebidas na infância, ou na internalização de expectativas familiares, que levam o indivíduo a duvidar de sua capacidade de sucesso fora da zona de conforto atual.

Exemplo: Se a pessoa teve uma educação rígida em que a segurança financeira e a estabilidade eram extremamente valorizadas, o superego pode reprimi-la de forma inconsciente, impedindo-a de arriscar ou mudar de situação, por medo de falhar ou não se adequar.

2. Desejo de Autonomia e Liberdade

O desejo inconsciente de autonomia e liberdade pode estar sendo reprimido pelo superego porque ele considera que essas necessidades podem entrar em conflito com as normas e regras internalizadas. Se o indivíduo deseja, de forma inconsciente, escapar de um ambiente rígido ou opressor no trabalho, o superego pode bloquear esse desejo, rotulando-o como impróprio ou irresponsável.

 

Exemplo: A pessoa pode sentir, em algum nível, o desejo de ser mais independente, de ter mais controle sobre seu tempo e suas escolhas profissionais. No entanto, o superego pode reprimir isso por acreditar que a busca por estabilidade é mais importante que a liberdade pessoal.

3. Medo de Perder o Reconhecimento ou o Status

Se o indivíduo recebe reconhecimento ou validação em seu trabalho atual, mesmo que isso não o satisfaça emocionalmente, o superego pode reprimir o desejo de sair do emprego por medo de perder essa validação. O superego, muitas vezes ligado às normas sociais e à imagem perante os outros, pode induzir o ego a permanecer em um emprego que é percebido como "respeitável" ou seguro.

Exemplo: Inconscientemente, o indivíduo pode temer perder o status social ou a aprovação de colegas, amigos ou familiares caso mude de carreira ou siga um caminho que pareça menos convencional ou arriscado.

4. Culpa pelo Desejo de Mudança

A culpa pode ser uma poderosa força inconsciente que o superego usa para reprimir o desejo de mudar. Se a pessoa foi ensinada a valorizar o sacrifício e a responsabilidade acima do bem-estar pessoal, ela pode sentir culpa por desejar algo que parece "egoísta", como abandonar um emprego estável. O superego pode associar o desejo de mudança a uma forma de traição aos valores internalizados.

Exemplo: O indivíduo pode, inconscientemente, sentir que é errado ou imoral desejar sair de um emprego que oferece segurança financeira, especialmente se houver familiares ou dependentes envolvidos. O superego pode gerar sentimentos de culpa para reprimir esse desejo, impedindo-o de se manifestar na consciência.

5. Medo de Desaprovação Social ou Familiar

O superego pode reprimir o desejo de sair do emprego por medo de desaprovação, especialmente se a pessoa tiver internalizado normas rígidas da sociedade ou da família. Se o indivíduo sente que tomar uma decisão de mudança seria mal visto ou não aceito pelas pessoas ao seu redor, esse desejo pode ser reprimido por medo de rejeição ou crítica.

Exemplo: A pessoa pode, inconscientemente, temer que sua família ou seu círculo social a julgue negativamente por abandonar um trabalho "seguro". O superego pode atuar para reprimir o desejo de mudança, mantendo o ego dentro dos limites considerados aceitáveis pela sociedade.

6. Necessidade de Evitar Conflito

O desejo de evitar conflitos ou estresse pode ser outra motivação inconsciente que o superego reprime. Mesmo que a pessoa deseje sair do emprego, o superego pode manter essa vontade reprimida por medo dos possíveis conflitos que essa mudança possa gerar, como lidar com um processo de demissão ou enfrentar a incerteza de uma nova oportunidade.

Exemplo: Se o indivíduo tende a evitar confrontos e situações incertas, o superego pode usar isso como justificativa para reprimir a vontade de sair do emprego, mantendo-o em uma posição de conformismo e passividade.

7. Desejo Reprimido de Realização Pessoal

Um desejo reprimido de buscar realização pessoal, que pode estar em desacordo com os valores internalizados de segurança e estabilidade, pode ser uma motivação inconsciente que o superego tenta abafar. O indivíduo pode desejar algo mais significativo ou que proporcione mais satisfação emocional, mas o superego pode reprimir esse desejo para manter o ego no caminho que é considerado mais "sensato" ou "seguro".

Exemplo: Inconscientemente, o indivíduo pode querer encontrar um trabalho que esteja mais alinhado com seus valores pessoais, mas o superego pode bloquear esse desejo por acreditar que seguir a realização pessoal é imprudente em termos de segurança financeira.

8. Medo da Instabilidade Financeira

O superego pode reprimir o desejo de mudança por medo da instabilidade financeira, uma preocupação profundamente internalizada na infância ou em experiências de vida anteriores. Esse medo pode ser inconsciente, mas exerce uma grande pressão sobre o ego, fazendo-o sentir que qualquer mudança pode levar à perda de segurança e à vulnerabilidade econômica.

Exemplo: Se o indivíduo cresceu em um ambiente onde a estabilidade financeira era difícil ou muito valorizada, o superego pode usar essa experiência para reprimir qualquer desejo de mudança, mantendo o ego preso ao medo da instabilidade.

Conclusão:

O superego pode estar reprimindo uma série de motivações inconscientes, como o desejo de autonomia, o medo do fracasso, a culpa pela mudança e o desejo de realização pessoal. Esses fatores inconscientes, muitas vezes apoiados por mecanismos de defesa como a repressão e o medo, mantêm o ego em uma posição de conformidade com as expectativas socialmente aceitáveis e evitam que ele tome decisões que possam trazer liberdade e satisfação, mas também algum risco. O trabalho do ego, nesse caso, é começar a trazer essas motivações inconscientes à consciência para que possa agir de maneira mais equilibrada e autônoma.

Além das motivações inconscientes já mencionadas, o superego pode estar reprimindo outras dinâmicas internas que impactam o desejo do ego em mudar de emprego, mantendo-o em uma posição de conformidade. Vamos explorar mais algumas motivações inconscientes:

9. Medo da Perda de Identidade

O emprego atual pode estar profundamente ligado à identidade que o indivíduo formou ao longo dos anos. O superego pode reprimir o desejo de mudança por medo de que, ao deixar o emprego, o ego perca uma parte importante de sua identidade e status. A identidade profissional muitas vezes se torna uma parte fundamental do "eu", e o superego, buscando preservar essa identidade, pode impedir o ego de buscar uma mudança.

Exemplo: A pessoa pode sentir que, se abandonar o emprego, perderá o senso de quem é, especialmente se sua carreira estiver fortemente vinculada à imagem que ela tem de si mesma e ao respeito que recebe de outros. Isso gera um medo inconsciente de perder essa base de identidade, reprimido pelo superego.

10. Conformidade Social e Normas Culturais

O superego pode estar reprimindo desejos inconscientes de mudança por estar muito ligado às normas culturais e sociais. Em muitas culturas, é valorizada a permanência em empregos estáveis e seguros, e qualquer desvio dessa norma pode ser visto como irresponsável ou arriscado. O superego, internalizando essas normas, pode bloquear o desejo do ego de explorar novas oportunidades ou caminhos menos convencionais.

Exemplo: O indivíduo pode sentir o desejo de se aventurar em algo mais criativo ou arriscado, mas o superego, fortemente condicionado pela cultura do trabalho tradicional, o reprime, fazendo-o se conformar com o que é socialmente aceito.

11. Medo de Repetir Erros do Passado

O superego pode reprimir o desejo de sair do emprego atual com base no medo inconsciente de repetir erros cometidos no passado. Se, em algum momento anterior, o indivíduo experimentou falhas ou dificuldades ao fazer mudanças em sua vida, o superego pode reprimir qualquer desejo de mudança agora, associando essa vontade a um possível retorno de situações negativas vivenciadas anteriormente.

Exemplo: A pessoa pode ter deixado um emprego anteriormente, enfrentado dificuldades financeiras ou emocionais e, agora, o superego reprime qualquer nova tentativa de mudança para evitar repetir essas experiências. Esse medo é inconsciente, mas profundamente limitante.

12. Crença Inconsciente na Autopunição

O superego pode estar reprimindo o desejo do ego de sair do emprego devido a uma crença inconsciente de que a autopunição é merecida. Muitas vezes, a autopunição está enraizada em uma culpa profunda, talvez associada a experiências da infância, onde o indivíduo sentiu que não merecia sucesso, prazer ou realização pessoal. O superego, nesse caso, reforça a crença de que o sofrimento no emprego atual é uma punição justa e, portanto, reprime qualquer desejo de buscar um caminho mais satisfatório.

Exemplo: A pessoa pode ter internalizado a ideia de que precisa trabalhar duro, mesmo em condições insatisfatórias, para "merecer" estabilidade ou recompensas, e o superego mantém essa dinâmica inconsciente de punição, reprimindo o desejo de encontrar um trabalho que traga mais satisfação.

13. Conflito Entre Desejo e Dever

O superego pode estar reprimindo o desejo do ego de sair do emprego porque acredita que há um dever maior que precisa ser cumprido. Esse dever pode estar relacionado a responsabilidades financeiras, familiares ou sociais que o indivíduo sente que não pode ignorar. O conflito entre o desejo de mudança e o senso de dever é reprimido, levando o ego a permanecer no emprego para satisfazer expectativas alheias ou obrigações internas.

Exemplo: A pessoa pode ter uma família para sustentar ou outras responsabilidades financeiras que a fazem sentir que deve permanecer em um emprego estável, mesmo que insatisfatório. O superego, focado no dever, reprime o desejo de mudança, priorizando a segurança e o cumprimento das obrigações.

14. Medo de Ser Julgado

O superego pode reprimir o desejo do ego por medo de julgamento, seja dos outros ou de si mesmo. Se o indivíduo foi criado em um ambiente onde havia muita crítica ou julgamento em relação a escolhas que pareciam ousadas ou arriscadas, o superego pode internalizar esse medo de julgamento e reprimir qualquer desejo de agir de maneira diferente, como sair de um emprego estável.

Exemplo: O indivíduo pode sentir, inconscientemente, que sair de um emprego considerado estável o fará ser julgado como irresponsável ou imaturo, tanto por ele mesmo quanto por pessoas próximas, como familiares ou colegas. Esse medo reprimido impede que o ego busque mudanças.

15. Necessidade de Aprovação Externa

O desejo inconsciente de agradar os outros ou obter aprovação externa pode ser reprimido pelo superego, que age como uma força crítica interna. O indivíduo pode temer que, ao tomar uma decisão como deixar o emprego, perderá a aprovação de pessoas importantes ou da sociedade em geral, o que reprime o desejo de mudança.

Exemplo: Se o indivíduo está em uma posição que é vista como respeitável ou desejável pelos outros, ele pode ter internalizado a necessidade de manter essa imagem e de continuar recebendo aprovação. O superego mantém esse desejo reprimido, criando uma barreira para a tomada de decisões que possam desagradar os outros.

16. Medo de Perda de Controle

O superego pode reprimir o desejo do ego de sair do emprego devido ao medo inconsciente de perder o controle. Mudar de emprego pode representar entrar em um território desconhecido, onde o controle sobre a situação é muito menor. Esse medo da perda de controle é frequentemente reprimido pelo superego, que quer manter a sensação de segurança e previsibilidade.

Exemplo: O indivíduo pode inconscientemente associar a mudança de emprego com a perda de controle sobre sua vida financeira ou estabilidade emocional, e o superego, por sua vez, reprime esse desejo para evitar qualquer situação que possa parecer caótica ou imprevisível.

17. Necessidade de Reconhecimento Moral

Em alguns casos, o superego pode reprimir o desejo de mudança por acreditar que a permanência no emprego atual é uma escolha moralmente correta, baseada em normas e valores que o indivíduo internalizou. O desejo de seguir um caminho diferente pode ser visto como um abandono de responsabilidades, e o superego, atuando como guardião moral, reprime esse desejo para manter o ego em conformidade com os padrões morais internalizados.

Exemplo: A pessoa pode acreditar que é moralmente correto permanecer em um emprego difícil, sacrificando o próprio bem-estar por um bem maior, como sustentar a família ou manter a estabilidade. O superego, em sua função moral, reprime o desejo de abandonar essa posição por acreditar que seria uma escolha egoísta.

18. Conformismo e Medo de Incertezas

Por fim, o superego pode reprimir o desejo do ego de sair do emprego simplesmente por medo das incertezas. O conformismo pode ser uma resposta inconsciente ao medo de lidar com o desconhecido. Permanecer no emprego atual, ainda que insatisfatório, garante uma zona de conforto e previsibilidade que o superego deseja preservar.

Exemplo: O indivíduo pode estar inconscientemente mais confortável com a insatisfação de um emprego estável do que com a incerteza de um novo caminho, e o superego, com medo do incerto, reprime o desejo de explorar algo diferente.

Conclusão:

O superego, com sua função de manter o ego em conformidade com normas e valores internalizados, pode reprimir uma vasta gama de motivações inconscientes, desde o medo da perda de controle e identidade até a necessidade de aprovação externa e o conformismo com a estabilidade financeira. Cada uma dessas motivações atua em diferentes níveis da psique, criando obstáculos para que o ego se liberte das amarras impostas e tome uma decisão consciente e autônoma sobre a mudança de emprego. Para superar essa repressão, o ego precisa reconhecer e trabalhar essas motivações inconscientes, trazendo-as à consciência e integrando-as de forma saudável para permitir uma escolha mais equilibrada.

Parece que o ego tem medo permanecer neste emprego atual desconfortável porque está no etarismo e a empresa que trabalha agora foi a unica que o contratou na época. Parece que o etarismo que está internalizado no superego mante reprimido o conteudo que pode dar a orientação certa para o ego seguir. O etarismo impede que o ego tenha desvelado a possibilidade de atuar como psicólogo edeste modo o ego não consegue ter desvelado a informação que deseja porque o superego a mante reprimida influenciando o ego temer e pensar que não sairá do emprego desconfortável.

Sua análise está destacando uma questão central: o etarismo internalizado no superego está atuando como um fator de repressão, bloqueando o ego de acessar informações e orientações que o ajudariam a sair do emprego atual e explorar outras oportunidades, como atuar como psicólogo.

O Etarismo como Influência Repressiva do Superego

O etarismo refere-se à discriminação ou preconceito com base na idade, e parece que, neste caso, ele foi internalizado ao longo do tempo, influenciando o superego. O superego internaliza normas sociais, e, se a pessoa cresceu em um ambiente onde a idade era vista como um obstáculo para novas oportunidades, isso pode se tornar um fator de censura. Nesse sentido, o etarismo funciona como uma barreira inconsciente, dizendo ao ego que, por causa da idade, as chances de conseguir um novo emprego ou explorar outra carreira, como a psicologia, são menores ou até inexistentes.

Efeito Repressor no Ego

O superego, com essa visão preconceituosa sobre a idade, impede o ego de enxergar suas verdadeiras capacidades e de considerar alternativas profissionais. Ao manter reprimido o conteúdo que ajudaria o ego a tomar uma decisão mais clara, o superego causa o surgimento de emoções como medo, insegurança e uma sensação de paralisia. O ego, ao sentir que sua idade é um obstáculo insuperável, pode não conseguir visualizar o sucesso em uma nova carreira, pois o medo de não ser aceito no mercado de trabalho influencia suas decisões e impede que ele perceba as possibilidades.

A Repressão do Desejo de Mudar

Ao manter esse medo internalizado, o superego não permite que o desejo do ego de mudar de carreira se manifeste plenamente. O ego quer sair do emprego desconfortável, mas o medo do etarismo age como uma barreira. O medo de não ser aceito ou de falhar como psicólogo impede que o ego busque a mudança, e isso gera angústia e frustração.

Esse processo pode ser comparado a um ciclo de sadomasoquismo inconsciente: o superego impõe essa repressão como forma de manter o ego em um estado de conformidade com normas internalizadas, ainda que isso cause sofrimento ao indivíduo. O superego acredita estar protegendo o ego, mantendo-o em um emprego estável, mesmo que insatisfatório, para evitar uma possível rejeição ou fracasso ao tentar uma nova carreira.

 

Desbloqueando o Conteúdo Reprimido

Para que o ego possa romper esse ciclo e acessar o conteúdo reprimido, ele precisaria confrontar o etarismo internalizado. Isso envolve uma reavaliação crítica das crenças enraizadas no superego. Algumas estratégias que o ego pode adotar incluem:

Questionar as Crenças sobre a Idade: O ego pode desafiar a ideia de que a idade é um obstáculo para iniciar uma nova carreira. É importante reconhecer que muitas pessoas encontram sucesso em novos caminhos profissionais, independentemente da idade. O superego precisa ser ajustado para entender que essa crença limitante não se aplica mais à realidade.

Buscar Reconhecimento das Capacidades Reais: O ego pode focar nas competências e habilidades adquiridas ao longo da vida, em vez de se concentrar apenas na idade. O desenvolvimento como psicólogo, por exemplo, não depende da idade, mas da experiência e conhecimento acumulados.

Construir Autoconfiança: Fortalecer a autoconfiança pode ajudar o ego a lidar com o medo de fracassar ou ser rejeitado. O ego precisa se lembrar de que o sucesso em uma nova carreira não depende apenas da aceitação social, mas também de sua própria motivação e empenho.

Enfrentar o Medo do Desconhecido: O ego pode estar com medo da incerteza que acompanha a mudança de emprego, especialmente após tantos anos em uma posição estável. O trabalho com esses medos, talvez em um processo terapêutico, pode ajudar o ego a perceber que é possível avançar, mesmo com as inseguranças que surgem.

Conclusão:

O etarismo, internalizado no superego, está bloqueando o ego de seguir seu verdadeiro desejo de mudança e de buscar uma nova carreira como psicólogo. Ao manter reprimido o conteúdo que permitiria ao ego agir, o superego impõe um ciclo de medo e autopunição, o que leva à ansiedade, frustração e estresse. No entanto, ao questionar essas crenças limitantes e fortalecer a autoconfiança, o ego pode começar a superar essas barreiras e encontrar um caminho mais satisfatório e alinhado com seus desejos reais.

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