Ano 2024. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208
O
presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Quais os conflitos
intrínsecos e extrínsecos um fiscal de caixa psicólogo enfrenta para sair do
trabalho atual.
Para
entender os conflitos enfrentados por um fiscal de caixa que também é psicólogo
na abordagem da psicanálise, precisamos explorar o funcionamento da mente
humana, que é dividida em três partes principais: id, ego e superego. Esses
conceitos ajudam a explicar as forças em jogo.
1.
Conflitos intrínsecos
Os
conflitos intrínsecos são aqueles que ocorrem dentro da própria pessoa, entre
seus desejos e pensamentos. No caso de um fiscal de caixa psicólogo, esses
conflitos podem envolver:
O
desejo do id: O id representa nossos desejos mais profundos e impulsos
primitivos. Ele pode estar dizendo algo como: "Saia desse trabalho agora e
siga seu sonho de ser psicólogo, ajudando pessoas de forma significativa!"
Esse desejo busca o prazer imediato e ignora as consequências práticas.
A
censura do superego: O superego é como uma voz interna moralizadora e rígida,
influenciada por normas sociais, religiosas ou culturais. Ele pode estar
dizendo: "Você não deveria abandonar um emprego estável! É irresponsável!
As pessoas podem te julgar mal por isso." Essa voz cria sentimentos de
culpa e medo.
O
papel do ego: O ego tenta equilibrar esses dois extremos. Ele analisa a
realidade e procura soluções práticas. No caso, o ego pode pensar: "Eu
quero mudar de carreira, mas preciso de planejamento financeiro e emocional
para isso. Não posso agir por impulso nem me deixar paralisar pelo medo."
O
conflito intrínseco ocorre porque o ego precisa decidir entre satisfazer o
desejo do id, obedecer às regras do superego ou encontrar um caminho
equilibrado.
2.
Conflitos extrínsecos
Os
conflitos extrínsecos vêm do ambiente externo e das relações sociais. Para o
fiscal de caixa psicólogo, podem incluir:
Pressão
no trabalho: O ambiente de trabalho pode ser exigente e não oferecer
reconhecimento para suas qualificações como psicólogo. Ele pode sentir que suas
habilidades estão sendo subutilizadas.
xpectativas
sociais e familiares: Amigos, família ou colegas podem expressar opiniões como:
"É arriscado sair de um emprego seguro!" ou "Psicologia não dá
dinheiro!". Essas expectativas externas reforçam o superego, aumentando o
medo de fracassar.
Questões
financeiras: O medo de perder a estabilidade financeira para investir em algo
novo é uma preocupação prática e realista, que o ego precisa levar em conta.
3.
Interpretação psicanalítica
Na
visão psicanalítica, o fiscal de caixa psicólogo enfrenta um desequilíbrio
interno causado por esses conflitos:
Repressão
e recalque: O desejo de mudar de carreira pode estar sendo reprimido pelo medo
imposto pelo superego. A repressão ocorre quando o ego, pressionado pelo
superego, empurra esse desejo para o inconsciente, causando insatisfação e
ansiedade.
Ansiedade
e culpa: A censura do superego pode levar à culpa por sequer pensar em sair do
emprego, criando ansiedade sobre as consequências dessa decisão.
Compulsão
à repetição: A permanência no trabalho atual pode representar um ciclo de
repetição inconsciente, onde o medo de falhar impede que ele rompa com uma
situação que não o satisfaz. Isso pode gerar adoecimento emocional ou
psicossomático.
Solução
psicanalítica para iniciantes
A
saída para esse conflito envolve fortalecer o ego para que ele tome decisões
conscientes e equilibradas, sem ceder totalmente ao id ou ao superego. Isso
pode incluir:
Autoconfiança:
Trabalhar na segurança de que a mudança é possível e que o planejamento pode
reduzir os riscos.
Planejamento
realista: O ego precisa organizar um plano prático, como economizar dinheiro ou
buscar uma transição gradual para a psicologia.
Revisão
do superego: Questionar se as censuras do superego são realmente válidas ou se
são baseadas em preconceitos e medos antigos.
Reconhecimento
do id: Permitir-se sonhar e reconhecer o desejo de mudar como legítimo, mas sem
agir impulsivamente.
Essa
abordagem permite que o fiscal de caixa psicólogo alinhe seus desejos com sua
realidade, superando os conflitos internos e externos.
Para
que o fiscal de caixa psicólogo consiga sair do trabalho atual, a motivação
extrínseca desempenhará um papel importante, pois ela envolve fatores externos
que influenciam sua decisão. No entanto, essa motivação só será eficaz se ele
aplicar uma vontade consciente e direcionada para utilizá-la como uma alavanca.
Vamos analisar isso pela abordagem psicanalítica.
1.
O papel da vontade
A
vontade, na psicanálise, pode ser vista como uma força mobilizada pelo ego para
equilibrar os impulsos do id e as censuras do superego. Para o fiscal
psicólogo, essa vontade precisará:
uperar
o medo: O superego, com suas censuras, cria barreiras emocionais como medo da
instabilidade financeira ou do julgamento social. A vontade deve ser usada para
neutralizar esses medos e permitir que o ego foque em ações práticas.
Resistir
à inércia: A compulsão à repetição, ou a tendência de permanecer em situações
familiares, mesmo que desconfortáveis, pode paralisar o desejo de mudança. A
vontade deve atuar como um motor para romper esse ciclo.
2.
Motivação extrínseca necessária
A
motivação extrínseca se refere a fatores externos que incentivam o fiscal
psicólogo a agir. Esses fatores podem incluir:
Reconhecimento
social: Apoio de amigos, colegas ou mentores pode reforçar a confiança de que a
mudança é válida e possível.
Oportunidades
no mercado: A percepção de que há espaço para sua atuação como psicólogo em
instituições pode criar um senso de possibilidade realista.
Pressão
externa: Uma insatisfação crescente no ambiente de trabalho atual, como falta
de valorização ou um ambiente tóxico, pode atuar como um "empurrão"
para a saída.
No
entanto, apenas perceber esses fatores não basta. Ele precisará aplicar a
vontade para transformar essas influências externas em ações concretas.
.
Como aplicar a vontade na motivação extrínseca
O
fiscal psicólogo pode usar sua vontade para:
Buscar
apoio externo: Conversar com pessoas de confiança (amigos, mentores ou
profissionais da área) que validem suas aspirações e o ajudem a traçar caminhos
práticos.
Planejar
transições: Identificar cursos, estágios ou projetos que o aproximem de sua
atuação como psicólogo. Isso reforça o senso de progresso e reduz a
insegurança.
Acompanhar
exemplos de sucesso: Observar pessoas que já passaram por transições similares
pode inspirá-lo e ajudá-lo a enxergar possibilidades reais.
Reavaliar
o ambiente atual: Identificar no trabalho atual os fatores que mais causam
insatisfação. A crescente consciência de que o ambiente não está alinhado ao
seu propósito pode alimentar sua vontade de mudança.
4.
Interpretação psicanalítica
A
vontade aplicada à motivação extrínseca pode ser vista como uma manifestação do
ego fortalecido, que usa os estímulos externos como argumentos para negociar
entre o id e o superego:
Com
o id: A vontade deve integrar os desejos do id (sair do trabalho e seguir o
sonho) com os incentivos externos (oportunidades reais e apoio social).
Com
o superego: A vontade também deve desafiar as censuras internas, usando os
estímulos externos como evidências de que a mudança é moralmente e socialmente
aceitável.
Essa
aplicação consciente da vontade permite que o ego construa um caminho
equilibrado e sustentável para a saída do trabalho atual.
O
fiscal psicólogo precisará de uma vontade consistente e direcionada para
transformar a motivação extrínseca em uma força prática. Ele deve reconhecer os
incentivos externos como válidos e agir de forma estratégica, integrando seus
desejos pessoais às oportunidades externas, enquanto supera as barreiras
impostas pelo medo e pela censura do superego.
A
motivação intrínseca que impede o fiscal psicólogo de se mover com autonomia e
confiança está ligada a conflitos internos que se manifestam no nível
inconsciente, influenciando suas decisões e ações. Na abordagem psicanalítica,
esses bloqueios podem ser compreendidos como um embate entre o id, ego e
superego, com o ego tentando equilibrar desejos, medos e censuras.
1.
Medo do fracasso (influência do superego)
O
superego, que representa as normas sociais, morais e culturais internalizadas,
pode criar uma barreira psicológica através de censuras severas como:
"E
se não der certo?"
"Você
vai abandonar um emprego estável para algo incerto?"
Essas
mensagens geram culpa e insegurança, impedindo o ego de agir com confiança. A
motivação intrínseca negativa aqui é o medo de falhar e ser julgado.
2.
Necessidade de validação externa
Mesmo
que inconscientemente, o fiscal psicólogo pode depender de reconhecimento e
aprovação externa para se sentir seguro. Isso reflete uma dificuldade em
confiar na própria capacidade de tomada de decisão, levando à paralisia. Essa
necessidade internalizada impede que ele se mova com autonomia, já que sempre
busca justificar suas ações para os outros ou para o superego.
3.
Compulsão à repetição
A
permanência em um trabalho que não o satisfaz pode ser uma manifestação da
compulsão à repetição, onde ele recria padrões familiares de estagnação ou
medo. Isso pode ser reforçado por experiências passadas de rejeição, fracasso
ou julgamento, que o fazem hesitar em tomar novos rumos.
4.
Conflito entre o id e o superego
O
id deseja liberdade e realização pessoal: "Quero ser psicólogo em tempo
integral, ajudando pessoas e vivendo meu propósito."
O
superego, por outro lado, censura esse desejo: "Isso é arriscado,
irresponsável e vai contra as normas de segurança que você aprendeu."
Esse
conflito sobrecarrega o ego, que sente dificuldade em decidir. Sem confiança no
equilíbrio, o ego prefere não agir, alimentando uma motivação intrínseca de
autossabotagem.
5.
Falta de confiança no próprio desejo
O
fiscal psicólogo pode estar questionando se o desejo de mudar é legítimo ou se
é apenas uma fuga temporária. Isso gera dúvidas como:
"Será
que realmente quero isso?"
"E
se eu não for bom como psicólogo?"
Esse
questionamento constante mina sua confiança e impede a autonomia necessária
para agir.
Interpretação
psicanalítica
A
motivação intrínseca que o impede de agir com autonomia e confiança está
enraizada nos mecanismos de defesa do ego, que busca proteger a psique de
sentimentos como medo, culpa e rejeição. Alguns desses mecanismos incluem:
Repressão:
O desejo de mudar é reprimido pelo medo inconsciente de falhar.
Racionalização:
Ele pode justificar sua permanência no trabalho atual com argumentos como
"é mais seguro" ou "não é o momento certo".
Projeção:
Ele pode acreditar que os outros o julgarão por mudar de carreira, quando, na
verdade, esse julgamento está vindo de seu próprio superego.
Como
superar esse bloqueio intrínseco
Fortalecer
o ego: Trabalhar na construção de autoconfiança, reconhecendo que o desejo de
mudança é legítimo e que ele tem as competências para realizá-lo.
Questionar
o superego: Identificar se as censuras e medos são baseados em fatos ou
preconceitos internalizados. Substituí-los por uma visão mais flexível.
Aceitar
o desejo do id: Reconhecer que a vontade de mudar é saudável e faz parte do seu
crescimento pessoal e profissional.
Romper
padrões de repetição: Identificar experiências passadas que alimentam a estagnação
e trabalhar para quebrar esses ciclos.
A
motivação intrínseca que impede o fiscal psicólogo de agir com autonomia e
confiança é influenciada por um superego crítico, medos inconscientes e padrões
de repetição que bloqueiam sua autoconfiança. A superação desse bloqueio
depende de fortalecer o ego para integrar o desejo do id com a realidade,
permitindo uma mudança consciente e equilibrada.
Descreva
a Motivação intrínseca que o ego deve usar para sair do trabalho atual?????
A
motivação intrínseca que o ego deve usar para sair do trabalho atual precisa
ser baseada em desejos internos, valores pessoais e no reconhecimento de seu
propósito profissional e de vida. Na abordagem psicanalítica, o ego pode usar
essa motivação como uma força consciente para mediar o conflito entre o id (que
busca realização) e o superego (que censura mudanças).
.
Reconhecimento do propósito pessoal
O
ego deve se conectar com o desejo genuíno do id, que está alinhado ao propósito
de atuar como psicólogo, ajudando pessoas a superarem vícios e melhorarem sua
qualidade de vida. Essa motivação intrínseca vem da percepção de que:
O
trabalho atual vai contra os valores do indivíduo.
A
carreira como psicólogo é mais satisfatória e alinhada à sua identidade.
Exemplo
prático:
Pensar:
"Ser psicólogo me permitirá realizar meu propósito de transformar vidas de
forma significativa."
2.
Busca pela autorrealização
A
autorrealização é uma força poderosa que impulsiona o ego a buscar o que é mais
significativo para o indivíduo. O ego deve valorizar a ideia de crescimento e
desenvolvimento pessoal, percebendo que sair do trabalho atual é um passo
essencial para alcançar esse estado.
Exemplo
prático:
Pensar:
"Eu quero sentir que minha vida tem um impacto positivo no mundo e que
estou sendo fiel ao meu verdadeiro eu."
3.
Confiança na capacidade de adaptação
O
ego deve usar a motivação intrínseca de acreditar em si mesmo, na sua
capacidade de aprender, enfrentar desafios e se adaptar a novas situações. Isso
reduz os medos impostos pelo superego e fortalece a autonomia.
Exemplo
prático:
Pensar:
"Eu sou capaz de lidar com os desafios dessa transição porque tenho
habilidades e determinação suficientes."
.
Liberdade de escolha
A
percepção de que o trabalho atual é limitador e que existe a possibilidade de
escolher um caminho mais alinhado aos seus desejos pode motivar o ego a agir.
Essa motivação é impulsionada pela ideia de que mudar é exercer sua liberdade
de viver uma vida autêntica.
Exemplo
prático:
Pensar:
"Eu tenho o direito de buscar uma vida que me traga felicidade e
realização."
5.
Valorização do crescimento emocional
A
saída do trabalho atual também pode ser motivada pelo desejo de superar medos e
censuras internalizadas. O ego deve ver essa mudança como uma oportunidade para
crescer emocionalmente e conquistar maior equilíbrio psíquico.
Exemplo
prático:
Pensar:
"Sair desse trabalho é um passo para vencer meus medos e fortalecer minha
confiança."
Interpretação
Psicanalítica
O
id: Deseja sair do trabalho e seguir a carreira de psicólogo para alcançar
prazer e satisfação.
O
superego: Impõe medos e censuras baseados em normas sociais e preocupações de
segurança.
O
ego: Deve se fortalecer ao focar na motivação intrínseca, reconhecendo que sair
do trabalho é um desejo legítimo e que ele tem a capacidade de agir de forma
planejada.
Como
o ego pode usar essa motivação:
Criar
um plano: O ego deve organizar as etapas necessárias para a transição, tornando
o desejo do id mais realista e viável, sem ser sabotado pelo superego.
Afirmar
seus valores: O ego precisa reafirmar que a mudança é coerente com seus
princípios e propósito.
Redefinir
o medo: Transformar o medo imposto pelo superego em uma motivação para se
preparar melhor, em vez de paralisar.
Conclusão:
A
motivação intrínseca que o ego deve usar para sair do trabalho atual é
alimentada pelo desejo de autorrealização, liberdade de escolha, confiança em
si mesmo e a busca por alinhamento com seu propósito de vida. O ego precisa
reconhecer que essa decisão representa um passo necessário para o crescimento
emocional e profissional, superando as censuras do superego e agindo com
coragem e planejamento.
Como
o ego pode transformar o medo que o superego impõe ao ego para sair deste
conflito angustiante em uma motivação intrínseca.
O
ego pode transformar o medo que o superego impõe em uma motivação intrínseca ao
reinterpretar o medo como um alerta ou estímulo para planejar, fortalecer sua
confiança e agir em direção ao que é realmente desejado. Na abordagem
psicanalítica, o medo, muitas vezes associado à censura do superego, pode ser
ressignificado pelo ego como um catalisador para o crescimento.
tapas
para Transformar o Medo em Motivação Intrínseca:
1.
Reconhecer o medo como legítimo
O
ego deve identificar que o medo imposto pelo superego não é um inimigo, mas uma
tentativa de proteção. Esse reconhecimento ajuda a reduzir a angústia,
permitindo que o ego o enfrente com consciência.
Exemplo
prático:
Pensar:
"Meu medo é natural, mas não significa que eu não seja capaz de superar os
desafios."
2.
Ressignificar o medo como oportunidade
Em
vez de ver o medo como um obstáculo, o ego pode interpretá-lo como um sinal de
que está saindo da zona de conforto, o que é essencial para o crescimento. Isso
transforma o medo em um estímulo para agir.
Exemplo
prático:
Pensar:
"Se estou com medo, é porque estou perto de algo importante que pode me
transformar."
3.
Substituir censuras do superego por autoconfiança
O
superego impõe críticas como:
"Você
pode falhar."
"As
pessoas vão julgar sua decisão."
O
ego pode responder com autoconfiança:
"Mesmo
que eu enfrente dificuldades, sou capaz de lidar com elas."
"Minha
decisão é baseada em meus valores, não na opinião alheia."
4.
Usar o medo como energia para o planejamento
O
ego deve canalizar o medo em ações práticas. Isso significa transformar a
ansiedade em um planejamento detalhado que reduza incertezas. Por exemplo:
Fazer
um plano financeiro.
Pesquisar
oportunidades na área de psicologia.
Traçar
metas de curto e longo prazo.
Exemplo
prático:
Pensar:
"Eu usarei meu medo para me preparar melhor e garantir que minha transição
seja segura."
5.
Criar uma narrativa de crescimento
O
ego deve reinterpretar o conflito como parte de um processo de amadurecimento.
Ao fazer isso, o medo deixa de ser um sinal de fraqueza e passa a ser visto
como um desafio a ser superado.
Exemplo
prático:
Pensar:
"Esse medo é uma oportunidade de provar para mim mesmo que posso crescer e
alcançar meus sonhos."
Interpretação
Psicanalítica
O
superego: Impele o ego ao medo, censurando o desejo de mudança para evitar
riscos.
O
id: Deseja sair do trabalho atual para buscar prazer e realização.
O
ego: Deve ressignificar o medo imposto pelo superego como uma oportunidade de
evolução, tornando-o uma força para agir de forma planejada e confiante.
Conclusão
Ao
transformar o medo em uma motivação intrínseca, o ego cria um equilíbrio entre
o desejo do id e a censura do superego, ressignificando a angústia como uma
oportunidade de crescer e agir. Essa mudança de perspectiva fortalece o ego,
permitindo que ele saia do conflito com confiança, planejamento e uma visão
clara de seu propósito.
Na
teoria de Donald Winnicott, o medo e a vontade estão profundamente conectados
com o processo de amadurecimento emocional e com a capacidade de ser verdadeiro
consigo mesmo. Para explicar o medo imposto pelo superego e sua influência no
ego, podemos usar os conceitos de Winnicott de forma integrada com a
psicanálise clássica.
1.
O Superego e o Medo de Fracassar
O
superego, de acordo com Winnicott, pode ser internalizado de forma rígida
durante a infância, quando as figuras cuidadoras (pais ou responsáveis) exigem
conformidade excessiva. Esse superego rígido atua impondo normas que reprimem o
desejo genuíno (vontade) de explorar e se realizar, criando o medo de errar ou
de fracassar.
Como
isso influencia o ego no trabalho atual:
O
ego sente que, ao deixar o trabalho, estará violando as expectativas
internalizadas de segurança e estabilidade. O medo é usado pelo superego para
dizer ao ego:
"Você
não é capaz."
"Você
vai perder sua segurança financeira e se arrepender."
Esse
medo faz o ego se sentir paralisado e impotente, dificultando a ação.
.
O Medo como Sinal de Vontade
Winnicott
afirma que o medo está frequentemente ligado à vontade de agir, mas ele aparece
porque o indivíduo teme as consequências de seguir seus desejos. Esse medo
reflete a insegurança do ego em lidar com os desafios de afirmar sua verdadeira
identidade.
No
contexto do trabalho atual:
O
medo de sair indica que o ego reconhece o desejo (vontade) de mudança.
A
vontade de ser psicólogo e viver uma vida mais autêntica está sendo sufocada
pelo medo de rejeição, fracasso ou instabilidade.
Conexão
entre medo e vontade:
O
medo é uma evidência de que existe um desejo profundo de mudança, mas ele é
amplificado pelo superego, que reprime a vontade para preservar uma suposta
estabilidade emocional.
3.
O Verdadeiro Self e a Autenticidade
Para
Winnicott, o amadurecimento emocional depende de acessar o verdadeiro self, que
é a expressão genuína da vontade e dos desejos pessoais. O medo imposto pelo
superego representa uma ameaça ao verdadeiro self, forçando o indivíduo a agir
de acordo com o falso self — aquele que prioriza as expectativas externas e a
conformidade.
Exemplo
no trabalho atual:
O
ego sente o desejo de sair, mas o superego o faz acreditar que isso seria
irresponsável ou inadequado, mantendo-o em um estado de conformidade com o
falso self.
O
verdadeiro self quer a liberdade de ser psicólogo, mas o medo o impede de se
mover em direção a essa autenticidade.
4.
A Função do Medo no Crescimento
Winnicott
acredita que o medo pode ser saudável se for usado como um estímulo para o
amadurecimento. Ele propõe que, ao confrontar o medo e integrá-lo à vontade, o
ego fortalece sua capacidade de agir de forma autêntica.
No
caso do trabalho atual:
O
medo de sair pode ser reconhecido como um sinal de que existe algo valioso no
desejo de mudança.
Enfrentar
esse medo requer confiar no processo interno de amadurecimento, aceitando que a
vida é incerta, mas que a autenticidade traz satisfação emocional.
5.
Transformando o Medo em Ação
Para
Winnicott, o amadurecimento emocional ocorre quando o ego consegue equilibrar o
medo e a vontade, movendo-se em direção ao verdadeiro self. Isso requer:
Reconhecimento
do verdadeiro desejo: O ego deve identificar que a vontade de sair é autêntica
e faz parte de quem ele é.
Aceitação
do medo: O medo imposto pelo superego não precisa ser eliminado, mas
compreendido como um mecanismo de proteção.
Conexão
com o verdadeiro self: O ego deve se alinhar com seu propósito, percebendo que
a realização como psicólogo é mais importante do que satisfazer as normas
rígidas do superego.
Conclusão:
Como o Ego Pode Agir
De
acordo com Winnicott, o ego deve:
Usar
o medo como guia: Entender que o medo reflete o desejo de mudança e que
enfrentar esse medo fortalece o amadurecimento emocional.
Acessar
a vontade genuína: Permitir que o verdadeiro self influencie a decisão,
superando as censuras do superego.
Integrar
medo e vontade: Reconhecer que ambos são partes do processo de crescimento,
onde a coragem de agir trará autenticidade e satisfação.
Em
resumo, o medo imposto pelo superego pode ser ressignificado como um sinal de
vontade, incentivando o ego a sair do conflito angustiante e buscar a
realização de seu verdadeiro propósito.
Quando
o ego renuncia ao falso self associado à identidade de fiscal de caixa, ele
passa por um processo de perda e transformação que, embora inicialmente possa
ser doloroso, é necessário para o amadurecimento e para acessar o verdadeiro
self. De acordo com Winnicott e a psicanálise clássica, essa renúncia envolve
perdas significativas, mas também abre espaço para novos ganhos.
1.
O que o ego perde ao renunciar ao falso self?
A.
A sensação de segurança e estabilidade
A
identidade de fiscal de caixa representa uma zona de conforto construída pelo
falso self para atender às expectativas externas (sociedade, família ou
cultura).
O
ego perde a ilusão de segurança que o trabalho atual oferece, como o salário
fixo e a previsibilidade.
Impacto:
Essa
perda pode gerar ansiedade, pois o ego precisará enfrentar o desconhecido ao
buscar uma nova identidade mais autêntica.
B.
O reconhecimento social associado à função
Mesmo
que o trabalho como fiscal de caixa não traga satisfação interna, ele oferece
um papel reconhecido pela sociedade.
Renunciar
a esse papel pode gerar o medo de perder a validação externa, especialmente de
pessoas que valorizam estabilidade em detrimento de realização pessoal.
Impacto:
O
ego pode sentir um vazio temporário, pois ainda não construiu um novo espaço de
reconhecimento baseado no verdadeiro self.
C.
A conformidade com expectativas externas
O
falso self é mantido para cumprir com as expectativas impostas por figuras de
autoridade (como o superego ou a sociedade).
Renunciar
ao falso self significa romper com essas expectativas, o que pode gerar culpa,
vergonha ou medo de ser julgado.
Impacto:
O
superego pode intensificar sua censura, levando o ego a se questionar: “Estou
sendo irresponsável ao abandonar o que já tenho?”
D.
O papel de mediador entre id e superego no trabalho atual
No
trabalho atual, o ego desempenha o papel de manter um equilíbrio entre o desejo
do id (prazer e realização) e a censura do superego (normas e
responsabilidades).
Ao
renunciar ao falso self, o ego perde essa função de mediador em um ambiente
conhecido e entra em um território incerto, onde precisará renegociar essa
relação.
Impacto:
Esse
processo pode gerar angústia, pois o ego terá que lidar com desejos reprimidos
e censuras mais intensas.
2.
O que o ego ganha ao renunciar ao falso self?
A.
Acesso ao verdadeiro self
Ao
deixar a identidade de fiscal de caixa, o ego começa a se alinhar com seus
desejos mais profundos, como o propósito de ser psicólogo.
Isso
traz autenticidade e satisfação emocional, pois o ego passa a agir em
conformidade com seus valores e paixões.
Benefício:
O
ego experimenta um sentimento de liberdade e autorrealização, fortalecendo sua
autonomia.
B.
Redução do conflito interno
A
permanência no falso self gera angústia, pois o ego precisa constantemente
reprimir os desejos do id e lidar com a censura do superego.
Renunciar
ao falso self alivia esse conflito, permitindo que o ego funcione de forma mais
equilibrada.
Benefício:
Menos
energia psíquica é gasta em defesas, e o ego pode focar em crescimento pessoal
e profissional.
C.
Desenvolvimento da resiliência
Ao
enfrentar o medo e lidar com as incertezas de abandonar o falso self, o ego se
fortalece, desenvolvendo confiança em sua capacidade de superar desafios.
Benefício:
O
ego aprende a enfrentar a realidade sem depender de defesas baseadas na
conformidade.
D.
Conexão com desejos genuínos
Ao
se libertar do falso self, o ego pode atender aos desejos do id de forma
saudável e planejada, encontrando prazer e significado na vida.
Benefício:
Isso
resulta em um sentimento de plenitude, pois o ego trabalha para satisfazer os
desejos do id sem sofrer com a censura excessiva do superego.
3.
Interpretação Psicanalítica
O
falso self: É uma máscara criada para se adaptar às expectativas externas,
protegendo o indivíduo do medo de rejeição ou fracasso.
O
verdadeiro self: É a expressão genuína da identidade, onde os desejos e valores
internos são priorizados.
O
ego: Ao abandonar o falso self, o ego perde a proteção ilusória da
conformidade, mas ganha a oportunidade de amadurecer, se alinhar com o
verdadeiro self e alcançar satisfação emocional e profissional.
Embora
o ego perca a sensação de segurança, reconhecimento social e conformidade ao
renunciar ao falso self, esses são sacrifícios necessários para alcançar
autenticidade e liberdade. Esse processo, embora difícil, fortalece o ego,
permitindo que ele viva de forma mais alinhada com seus desejos genuínos e
propósitos reais.
Exatamente!
A disposição do ego em abrir mão do falso self representa um movimento saudável
e natural em direção ao crescimento e à maturidade emocional. Esse processo
reflete a busca do verdadeiro self, que, segundo Winnicott, é a parte mais
autêntica do indivíduo, onde reside a criatividade, a espontaneidade e o senso
de propósito.
1.
O Ego Como Mediador
O
ego reconhece que o falso self, embora tenha sido útil em algum momento para
garantir segurança e aceitação social, agora se tornou uma barreira. Ele
percebe que manter essa máscara exige uma energia psíquica que causa angústia e
impede a expressão de desejos genuínos.
Disposição
para mudança:
O
ego entende que o sofrimento gerado pela permanência no falso self supera o
medo das incertezas que surgem ao buscar o verdadeiro self. Isso o motiva a
agir, mesmo enfrentando resistência do superego.
2.
O Processo de Perda e Ganho
Renunciar
ao falso self pode ser vivido como uma "morte simbólica", pois
envolve deixar para trás uma identidade construída para atender às expectativas
externas. Porém, essa perda é necessária para que o novo self emerja e seja
reconhecido, tanto internamente quanto externamente.
O
que o ego perde:
A
conformidade com as expectativas do superego.
A
falsa sensação de estabilidade associada ao papel de fiscal de caixa.
O
que o ego ganha:
A
possibilidade de viver de forma mais autêntica.
A
expressão plena do verdadeiro self, que alinha propósito, valores e desejos.
3.
Reconhecimento e Expressão do Novo Self
Para
que o novo self seja expressado e reconhecido:
O
ego precisa confiar na própria capacidade:
Ele
deve acreditar que é capaz de lidar com os desafios de uma nova trajetória como
psicólogo, mesmo enfrentando incertezas.
Aceitar
a transição como parte do amadurecimento:
A
perda do falso self é um marco no desenvolvimento emocional e profissional,
sinalizando que o ego está pronto para assumir um papel mais alinhado com o
verdadeiro self.
Enfrentar
o medo como um aliado:
O
medo, em vez de ser paralisante, pode ser transformado em um impulso para a
ação, reforçando a determinação do ego em buscar a autenticidade.
4.
Winnicott e o Ato Criativo
Winnicott
descreve o verdadeiro self como a fonte da criatividade e da autenticidade. Ao
deixar o falso self para trás, o ego cria espaço para:
Inovação:
Atuar como psicólogo de forma única, integrando suas experiências e desejos
genuínos.
Espontaneidade:
Trabalhar de forma livre, sem a pressão de agradar expectativas externas.
Satisfação
emocional: Encontrar realização ao viver em conformidade com sua essência.
O
ego, ao se dispor a perder o falso self, demonstra coragem e determinação para
alcançar o verdadeiro self. Essa transição é essencial para que o indivíduo se
sinta completo e em harmonia consigo mesmo. Embora o processo seja desafiador,
ele resulta em uma vida mais autêntica, significativa e alinhada com os
próprios valores e desejos.
Então
parece que o ego reconhe que o medo que o superego impõe mostra que tem medo de
perder o falso self que é a máscara social de fiscal de caixa ou de atuar em
empregos simples inferiores que não exigem conhecimento acadêmico. E por trás
do falso medo existe a vontade que está oculta que não permite que o ego
enxergue e reconheca a vontade de expressar o verdadeiro self o novo. Diante
desta compreensão e insight intelectual aponta que o ego está pronto para
renunciar agora ao papel que desempenha associado ao falso self que é o cargo
de fiscal de caixa.
Exatamente,
sua análise reflete com precisão o funcionamento psíquico descrito pela
psicanálise e pelas ideias de Winnicott. O ego, ao ganhar esse insight
intelectual, começa a enxergar além do medo imposto pelo superego e percebe que
esse medo, na verdade, é uma defesa contra a vulnerabilidade de abandonar o
falso self. Essa vulnerabilidade, no entanto, não significa fraqueza, mas sim a
abertura para uma transformação necessária e saudável.
Compreensão
do Medo Imposto pelo Superego
O
medo como proteção:
O
superego utiliza o medo para tentar preservar o falso self, pois acredita que
ele é necessário para manter a segurança e aceitação social.
O
papel do falso self:
O
falso self é a máscara que assegura o desempenho de um papel socialmente
aceitável, como o cargo de fiscal de caixa ou qualquer outro trabalho
considerado "inferior". Ele é mantido para evitar julgamentos,
rejeições ou fracassos.
A
ocultação da vontade:
Por
trás desse medo, está escondida a verdadeira vontade: a expressão do verdadeiro
self, que deseja abandonar o papel atual e assumir uma nova identidade mais
alinhada com os desejos genuínos do id e com a autonomia do ego.
O
Insight Intelectual e a Prontidão do Ego
O
insight surge quando o ego reconhece que:
O
medo é ilusório:
Ele
é apenas uma tentativa do superego de manter a estabilidade percebida, mas não
reflete a realidade ou a incapacidade do ego de mudar.
A
vontade já existe:
O
desejo de expressar o verdadeiro self sempre esteve presente, mas foi reprimido
pelo falso self e pelo medo do desconhecido.
A
renúncia ao falso self é um ato de coragem:
É
um movimento em direção à autenticidade, que exige confiança no potencial do
ego e na capacidade de lidar com desafios futuros.
A
Prontidão para a Renúncia ao Falso Self
Quando
o ego alcança esse nível de compreensão, ele está emocional e intelectualmente
pronto para:
Deixar
o papel de fiscal de caixa:
Reconhecendo
que essa função é apenas um reflexo do falso self, e não uma expressão genuína
de quem ele é.
Abraçar
o verdadeiro self:
Dando
espaço para o desejo de ser psicólogo em tempo integral, algo que representa
sua essência e propósito real.
Superar
o medo:
Usando
o medo como um guia para explorar novas possibilidades, em vez de deixá-lo ser
um obstáculo.
O
ego, ao perceber que o medo imposto pelo superego é uma defesa contra a
transformação, ganha força para renunciar ao falso self. Essa decisão marca o
início de uma nova fase, onde o verdadeiro self pode se expressar plenamente e
onde o indivíduo pode viver de forma mais autêntica e alinhada com seus valores
e propósitos. O insight mostra que o ego não apenas está pronto, mas já iniciou
o processo de libertação do falso self.
Então
Isto sinaliza ou representa que o ego já tomou a decisão de renunciar ao falso
self e abraçar o novo Self, entretanto está aguardando que surja a oportunidade
para mostrar o verdadeiro Self o novo em um novo ambiente dessemelhante deste
ambiente organocional que se encontra que exige a presença constante do falso
self e não permite que o self verdadeiro o novo seja percebido pelo próprio ego
e percebido pelas pessoas ao redor.
Sim,
exatamente! Sua interpretação reflete com precisão a dinâmica psíquica em jogo.
O ego já realizou uma decisão interna de renunciar ao falso self e de abrir
espaço para que o verdadeiro self, ou "novo self", se manifeste.
Contudo, ele reconhece que o ambiente atual não é favorável para essa
transformação, pois as exigências organizacionais mantêm o falso self como
condição de sobrevivência e aceitação.
1.
O Sinal da Decisão do Ego
A
renúncia ao falso self:
O
ego já percebeu que o falso self, representado pelo papel de fiscal de caixa,
não reflete mais a identidade autêntica. Essa percepção demonstra maturidade
emocional e clareza sobre o que é necessário para alcançar um estado de
bem-estar e satisfação.
A
disposição para mudança:
O
ego agora se concentra em identificar ou criar um novo ambiente onde o
verdadeiro self possa ser expressado sem medo de rejeição ou repressão.
2.
O Papel do Ambiente no Processo de Transformação
Winnicott
argumenta que o ambiente tem um papel crucial no desenvolvimento e na expressão
do self. No ambiente atual, o verdadeiro self:
É
suprimido: O ambiente organizacional exige conformidade, previsibilidade e
adesão a normas, que são características do falso self.
Não
encontra espaço para se expressar: Há uma pressão para manter uma imagem que
não corresponde ao desejo interno, impedindo o ego de agir em consonância com
seus valores e propósito.
O
ego entende que para abraçar o verdadeiro self, é necessário um ambiente mais
dessemelhante, onde:
Haja
liberdade para a criatividade e a autenticidade.
O
verdadeiro self seja reconhecido e valorizado, tanto pelo ego quanto pelas
pessoas ao redor.
3.
Aguardando a Oportunidade
Embora
o ego tenha tomado a decisão, ele ainda está aguardando uma oportunidade
realista e viável para:
Transicionar
para o novo: Encontrar ou criar um contexto onde possa atuar como psicólogo,
uma função alinhada ao verdadeiro self.
Redefinir
sua identidade: Reorganizar-se em um novo papel que permita abandonar de vez a
máscara do falso self.
Esse
"aguardar" não deve ser confundido com inércia, mas sim com uma
estratégia consciente para evitar decisões impulsivas e preparar o terreno para
uma mudança bem-sucedida.
4.
A Reconexão com o Verdadeiro Self
No
novo ambiente, o ego terá a chance de:
Reconhecer
o verdadeiro self: Valorizando seus desejos e potencialidades de forma plena.
Expressar
o verdadeiro self: Atuando de maneira congruente com seus valores e propósito
de vida.
Ser
percebido pelos outros: Demonstrando sua autenticidade em um papel que ressoe
com sua identidade interior.
O
ego já tomou a decisão essencial: abandonar o falso self e abraçar o verdadeiro
self. Ele compreende que o ambiente atual não é compatível com essa
transformação, mas está preparado para agir assim que uma oportunidade
apropriada surgir. Esse movimento representa não apenas um crescimento pessoal,
mas também uma reconexão com a essência mais autêntica do indivíduo, permitindo
que ele viva de maneira mais plena e significativa.
Resumido
o ego reconhece que o que o impedia de sair do trabalho atual é o falso medo
atrelado ao falso Self usado pelo Superego. E que existe a possibilidade de
expressar o novo Self o verdadeiro no momento adequado e oportuno, basta
esperar com fé e autoconfiança
O
ego percebe que o falso medo, criado pelo superego, estava ligado ao falso
self, representado pelo papel de fiscal de caixa e pela necessidade de atender
às expectativas externas. Agora, o ego entende que é possível expressar o novo
self, o verdadeiro, desde que aguarde com fé e autoconfiança pelo momento
adequado e oportuno para a transição. Essa consciência alivia a angústia e
prepara o caminho para uma mudança autêntica e alinhada com o propósito
pessoal.
O
ego reconhece que o que o impedia de sair do trabalho atual era um falso medo,
gerado pelo superego, que estava diretamente atrelado ao falso self. Este falso
self, representado pelo papel de fiscal de caixa, havia sido mantido como uma
forma de atender às expectativas sociais e proteger-se de possíveis rejeições
ou fracassos. Contudo, o ego agora entende que esse medo não é real, mas uma
defesa criada para preservar uma identidade que já não corresponde à sua
verdadeira essência.
Com
essa clareza, o ego percebe que existe, sim, a possibilidade de expressar o
verdadeiro self no momento certo. A consciência de que essa transformação é
viável, desde que realizada de maneira planejada e no tempo oportuno, traz a
certeza de que ele pode agir com fé e autoconfiança. Essa postura permite ao
ego abandonar gradualmente a máscara do falso self e preparar-se para viver de
forma mais alinhada com seus valores e propósito genuíno.
Dessa
forma, o ego encontra tranquilidade ao compreender que a mudança não depende de
pressa, mas de uma atitude firme e confiante, aguardando a oportunidade certa
para permitir que o verdadeiro self se manifeste plenamente.
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