Ano 2024. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208
O
presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. o sujeito vai
treinar todos os dias acadêmicos com óculos usando óculos para enxergar de
longe, mas ele também tem os óculos de perto. mas hoje ele chegou em casa do
trabalho colocou os óculos de perto para fazer algumas questões dentro de casa
se vestiu saiu trancou a porta e no meio da rua eles se lembraram ao olhar. ao
ver que não estava enxergando bem que estava escuro descobri que estava com um
óculos de perto mas não quis voltar para trás e trocar de óculos colocando
óculos de longo e foi para academia treinado com os óculos de perto . Escrever
esse texto articulando as ideias e pensamentos na linguagem assertiva.
Após
chegar em casa do trabalho, o sujeito colocou os óculos de perto para resolver
algumas tarefas domésticas. Em seguida, trocou de roupa, trancou a porta e saiu
para a academia. Já no caminho, ao perceber que a visão estava embaçada e que a
iluminação da rua não ajudava, notou que havia esquecido de trocar os óculos de
perto pelos óculos de longo. Apesar disso, decidi seguir em frente sem voltar
para casa. Assim, foi para a academia e realizou o treino utilizando os óculos
de perto, ajustando-se à situação com praticidade e sem interrupções.
Na
psicanálise, um ato falho ocorre quando, de forma aparentemente sem intenção,
uma pessoa comete um erro, como esquecer ou confundir algo. Esse ato é visto
como uma manifestação inconsciente de desejos, conflitos ou resistências
internas que não são plenamente reconhecidas pela pessoa.
No
caso do sujeito, o ato falho foi sair de casa com os óculos errados, ou seja,
com os óculos de perto em vez dos óculos de longe. Para entender esse
comportamento, podemos analisar os elementos inconscientes que podem estar no
jogo:
Conflito
interno ou resistência : O sujeito pode estar enfrentando alguma resistência
inconsciente em relação à academia. Talvez, em um nível inconsciente, ele não
quisesse ir treinado naquele dia, mas o desejo consciente de manter uma rotina
de treinos o levou a ignorar esse sentimento. O esquecimento dos óculos de
longe pode ser uma forma do inconsciente "sabotar" esse compromisso.
Cansaço
ou sobrecarga mental : Se o sujeito preso ao trabalho e estava lidando com
outras tarefas, pode estar lidando com um esgotamento que interfere na atenção
e nas escolhas conscientes. Esse cansaço facilita a expressão de desejos
inconscientes por meio de atos falhos.
Negligência
do prazer imediato : O uso dos óculos de perto, inadequados para a atividade,
pode representar simbolicamente uma dificuldade em "ajustar o foco"
naquilo que realmente importa ou naquilo que lhe dá prazer, como o treino ou
até outras áreas da vida.
Interpretação
geral : Esse ato falho pode ser visto como um pequeno conflito entre o desejo
consciente (ir para a academia) e algum desejo inconsciente ou resistência (não
querer ir, estar cansado ou precisar de descanso). O sujeito, ao perceber o
erro, decide seguir em frente, talvez simbolizando sua força de vontade
consciente de superar as interferências do inconsciente.
Explicando
de maneira simples: o esquecimento dos óculos certo é como se o inconsciente
estivesse dizendo: "Será que você realmente quer fazer isso agora?" O
ato falho é uma "pista" do que está acontecendo por trás das escolhas
conscientes.
Na
psicanálise, essa decisão de não ajustar o foco, mesmo ao perceber o erro, pode
ser interpretada como uma forma simbólica de evitar lidar plenamente com o
compromisso ou o esforço necessário para os treinos. O sujeito escolheu
minimizar o desconforto imediato (não voltar para casa para trocar os óculos)
ao invés de maximizar a experiência no treino, que seria mais eficaz com os
óculos corretos.
Interpretação
Psicanalítica:
Desejo
inconsciente de evitar esforço : Ao optar por não corrigir o erro, o sujeito
pode estar expressando um desejo inconsciente de "poupar energia" ou
de evitar um enfrentamento completo com o treino, que exige foco e dedicação.
Os óculos errados simbolizam essa falta de ajuste total.
Resistência
ao compromisso : Não trocar os óculos pode refletir uma resistência interna ao
comprometimento pleno com os treinos. Talvez, deliberadamente, o sujeito
questione o propósito ou a importância de se dedicar à academia naquele
momento.
Mecanismo
de defesa : A escolha de seguir com os óculos errados pode representar o uso de
um mecanismo de defesa , como uma racionalização ("Não vale a pena voltar
para trocar"). Isso permite ao sujeito com a atividade continuar sem se
confrontar diretamente com o incômodo ou o erro.
Simbolismo
do foco : O ato de não ajustar os óculos pode ser visto como uma metáfora para
a falta de claro ou foco em objetivos maiores. O sujeito optou por permanecer
com uma visão “desfocada”, talvez refletindo uma dificuldade em se concentrar
plenamente no que é necessário para alcançar seus resultados.
Em
termos simples:
O
inconsciente do sujeito pode estar dizendo algo como: "Será que você
realmente quer se dedicar de corpo e alma a isso agora?" Ao usar os óculos
de perto na academia, ele aceitou uma solução que não era ideal, talvez porque,
no fundo, não estava tão engajado com o treino naquele momento. Esse
comportamento pode revelar um conflito interno entre o desejo consciente de
treinamento e uma resistência inconsciente.
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