Pular para o conteúdo principal

Incerteza Na Escolha Da Marca Asus Vs Lenovo

 Ano 2024. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208

O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Um sujeito deseja comprar um notebook, porém está avaliando as críticas sobre a maraca Notebook Lenovo Ideapad 1 Celeron 4gb 128gb Ssd 15,6 W11 Cor Cinza e a marca Notebook Asus Celeron N4020 15.6 128gb W11h X515ma-br933ws. Já assistiu avaliação da marca Asus, onde o avaliador disse que o sistema de refrigeração do notebook é péssimo, pois esquenta e deve dar manutenção a cada 06 meses e também o botão liga é integrado no teclado, sendo que se o computador não ligar aponta defeito no teclado. Porem o Asus suporta expandir memória de 4ram para 8 ram. Já o notebook Lenovo tem outras características na refrigeração e não suporta expansão de memória. Contudo o indivíduo ainda não está certo da escolha sobre o Lenovo, pois ainda por algum motivo se enxerga inclinado a marca Asus.

A incerteza do indivíduo sobre a escolha do notebook pode ser interpretada como um conflito entre o desejo e a razão, típico da dinâmica psicanalítica entre o id, ego e superego. O desejo de optar pela Asus pode representar uma atração emocional ou a busca por algo que parece mais familiar ou desejável, mesmo diante das críticas. Por outro lado, as informações racionais sobre o Lenovo, que apontam para uma escolha mais segura e prática, refletem a influência do superego, que busca garantir a segurança e a eficiência. Esse conflito pode gerar ansiedade, levando o indivíduo a hesitar em sua decisão, já que ele pode temer que escolher a Asus, mesmo com suas falhas, o faça sentir-se mais satisfeito emocionalmente, enquanto o Lenovo representa uma escolha "certa", mas potencialmente menos gratificante em termos de apego emocional. Essa ambivalência entre razão e emoção é comum e sugere a necessidade de um equilíbrio para tomar a decisão mais adequada.

 

 

 

Para entender melhor a incerteza do indivíduo, podemos observar como os diferentes componentes psíquicos estão envolvidos:

Id: O desejo pela marca Asus pode estar ligado a impulsos instintivos, como a busca por algo que pareça mais atraente, moderno ou popular. O id é impulsivo e busca satisfação imediata, podendo fazer com que ele ignore as críticas em favor de um sentimento positivo associado à marca.

Ego: O ego tenta equilibrar os desejos do id com a realidade e as informações disponíveis. Neste caso, o indivíduo reconhece as críticas ao Asus, como o sistema de refrigeração e o problema do botão integrado, e sabe que, racionalmente, a Lenovo pode ser uma escolha mais lógica. No entanto, a atratividade emocional pela Asus pode fazer com que o ego se sinta dividido, incapaz de tomar uma decisão clara.

Superego: O superego é a voz crítica que traz valores e normas sociais. Neste contexto, pode representar a ideia de que escolher a Lenovo é mais "responsável" ou "maduro". Essa parte pode fazer com que o indivíduo se sinta culpado por considerar a Asus, mesmo sabendo dos riscos. O conflito surge quando ele tenta atender tanto ao desejo de satisfação emocional (id) quanto às expectativas racionais (superego).

A luta interna entre essas forças pode gerar um estado de ambivalência, onde ele se sente paralisado. Essa hesitação pode ser um reflexo de questões mais profundas, como medo de arrependimento ou insegurança sobre a própria capacidade de fazer uma escolha que atenda tanto suas necessidades práticas quanto emocionais.

Em última análise, o indivíduo deve considerar não apenas as informações técnicas, mas também como cada escolha se alinha com seus valores pessoais e sentimentos. Ele pode se beneficiar de um momento de reflexão, perguntando-se o que realmente importa para ele em um notebook. É possível que, ao entender suas próprias motivações e medos, ele consiga tomar uma decisão mais alinhada com suas necessidades e desejos.

Na situação de incerteza em relação à escolha do notebook, o ego pode acionar vários mecanismos de defesa para lidar com a ambivalência entre a escolha mais informada (Lenovo) e o desejo por uma marca emocionalmente atraente (Asus). Aqui estão alguns dos principais mecanismos de defesa que podem estar em jogo:

Racionalização: O ego pode tentar justificar a atração pela Asus, apesar das críticas, argumentando que as desvantagens são compensadas por características que ele considera mais importantes, como design ou status. Isso ajuda a aliviar a culpa por considerar uma opção menos prática.

Repressão: O indivíduo pode reprimir as preocupações e críticas que recebeu sobre o Asus, ignorando ou minimizando as informações negativas. Essa negação pode proteger a sensação de desejo pela marca, mas impede uma avaliação objetiva da situação.

Deslocamento: Se a pressão para tomar uma decisão é intensa, o indivíduo pode transferir a ansiedade relacionada à escolha do notebook para outra área de sua vida, como preocupações com o trabalho ou relacionamentos. Isso serve para evitar confrontar diretamente a incerteza da compra.

Projeção: O ego pode projetar suas inseguranças em outros, acreditando que amigos ou familiares também prefeririam a Asus, usando essa crença para justificar sua inclinação. Isso cria uma validação externa para a escolha.

Formação Reativa: O indivíduo pode se mostrar excessivamente crítico em relação ao Lenovo, exagerando seus defeitos ou desvantagens, para justificar sua preferência pela Asus. Esse mecanismo de defesa transforma o que poderia ser uma escolha racional em algo que parece menos atraente.

Sublimação: Em alguns casos, o ego pode redirecionar a energia emocional gerada pela escolha para atividades mais produtivas, como pesquisa de outros produtos ou comparação detalhada entre as opções. Isso ajuda a canalizar a ansiedade de forma construtiva.

Indecisão: O próprio estado de indecisão pode ser um mecanismo de defesa, onde o indivíduo evita fazer uma escolha para não ter que enfrentar as consequências de uma decisão potencialmente errada. Essa procrastinação pode dar a impressão de que ele está sendo cuidadoso, quando, na verdade, está paralisado pelo medo.

Esses mecanismos de defesa ajudam o ego a lidar com a tensão entre o desejo e a realidade, mas podem também impedir uma escolha verdadeiramente informada e satisfatória. Reconhecer esses processos pode ser o primeiro passo para que o indivíduo encontre um equilíbrio e tome uma decisão que atenda suas necessidades práticas e emocionais.

O simbolismo inconsciente associado à marca Asus, que atrai emocionalmente o ego, pode ter várias camadas. Aqui estão algumas interpretações que podem ajudar a entender essa inclinação:

Identidade e Status: A Asus pode ser percebida como uma marca moderna e desejável, simbolizando inovação e tecnologia. O desejo de possuir um produto dessa marca pode estar ligado a um anseio por status social ou reconhecimento, refletindo uma parte da identidade do indivíduo que busca se afirmar em um ambiente tecnológico.

Nostalgia ou Experiências Passadas: Se o indivíduo teve experiências positivas anteriores com produtos Asus ou se associou momentos significativos da vida a essa marca, isso pode criar uma ligação emocional subconsciente. Esse simbolismo de conforto e familiaridade pode fazer com que ele sinta que escolher a Asus é uma extensão de sua identidade.

Busca por Conexão: A Asus, por ser uma marca popular, pode simbolizar um desejo de conexão social. Optar por um produto amplamente reconhecido pode fazer o indivíduo sentir-se parte de um grupo maior, reforçando um senso de pertencimento.

Rebeldia ou Inconformismo: Se o indivíduo se vê como alguém que desafia normas ou busca inovação, a escolha pela Asus pode simbolizar uma rebeldia contra o convencional. Isso pode ser especialmente verdadeiro se ele acredita que a Lenovo representa algo mais tradicional ou "seguro".

Idealização da Tecnologia: A atração pela Asus pode refletir um ideal inconsciente em relação à tecnologia e à modernidade. O indivíduo pode associar a marca a um futuro promissor, progresso e possibilidades, levando-o a ignorar suas desvantagens em favor de uma visão otimista.

Evitação de Vulnerabilidade: A escolha pela Asus pode ser uma forma de evitar a vulnerabilidade associada à escolha de um produto que é considerado menos popular ou menos desejável. O ego pode estar se protegendo de sentimentos de inadequação que poderiam surgir ao optar por uma marca menos reconhecida.

Esses simbolismos inconscientes influenciam a decisão de forma sutil, muitas vezes sem que o indivíduo esteja ciente. Reconhecer essas associações pode ajudá-lo a entender melhor suas preferências e a tomar uma decisão mais consciente e alinhada com suas reais necessidades e desejos.

O simbolismo de "Asus" pode evocar associações relacionadas a asas, liberdade e até mesmo a realeza, dependendo da interpretação do indivíduo:

Asas e Liberdade: O nome "Asus" pode ser associado a "asas", sugerindo uma sensação de leveza, liberdade e capacidade de voar alto. Isso pode ressoar com um desejo inconsciente de liberdade e autonomia, especialmente em um contexto onde a tecnologia representa possibilidades e novas experiências. O desejo de escolher uma marca que simboliza essa liberdade pode ser um reflexo da busca por crescimento pessoal e inovação.

Realeza e Poder: A ideia de um "rei" pode estar associada à noção de liderança, status e domínio. A marca Asus pode ser vista como um símbolo de poder tecnológico, representando produtos de alta qualidade e desempenho. Essa associação pode atrair o indivíduo, que pode inconscientemente desejar se identificar com características de liderança e excelência, buscando um produto que o faça sentir-se poderoso e respeitado.

Conexões Emocionais: As interpretações de asas e realeza podem também evocar sentimentos de aspirações e desejos profundos. O indivíduo pode se sentir atraído por um produto que não só atenda suas necessidades práticas, mas que também simbolize suas ambições e a busca por uma vida mais significativa.

Essas associações simbólicas podem influenciar a decisão de compra, refletindo não apenas as preferências racionais, mas também os anseios emocionais e identitários do indivíduo. Reconhecer essas dimensões pode ajudar a esclarecer a razão por trás da inclinação emocional pela marca Asus.

O simbolismo associado à marca Lenovo, que o ego pode rejeitar inconscientemente, pode incluir:

Tradição e Conservadorismo: Lenovo pode ser vista como uma marca mais tradicional e sólida, representando estabilidade e confiabilidade. Essa associação pode ser percebida como menos emocionante ou inovadora, levando o indivíduo a rejeitar a ideia de escolher algo que parece "seguido" ou convencional.

Medo da Estagnação: A marca pode evocar a ideia de conformidade e segurança, o que, para algumas pessoas, pode ser interpretado como um símbolo de estagnação. O ego pode temer que escolher a Lenovo signifique aceitar uma situação confortável, mas que não traga crescimento ou novas experiências.

Falta de Status: Lenovo pode não ter o mesmo apelo de status ou prestígio que outras marcas, como Asus. O indivíduo pode inconscientemente associar essa escolha a uma falta de reconhecimento ou valorização social, levando-o a hesitar em optá-la.

Identidade Pessoal: Se o indivíduo se vê como alguém que valoriza a inovação ou a modernidade, escolher Lenovo pode não se alinhar com sua autoimagem. Essa desconexão pode gerar resistência à escolha, pois ele deseja um produto que reflita sua identidade mais dinâmica.

Percepção de Mediocridade: Lenovo pode ser percebida como uma escolha menos interessante ou mais "comum", fazendo o ego se sentir atraído por algo que simbolize mais exclusividade ou inovação. O medo de ser visto como comum ou medíocre pode levar à rejeição dessa marca.

Esses simbolismos, que podem não ser totalmente conscientes, influenciam as decisões do indivíduo e podem levar a uma resistência em optar pela Lenovo, mesmo quando é a escolha mais lógica e segura. Reconhecer esses padrões pode ajudar a esclarecer as motivações por trás da escolha.

 

Comentários

Postagens mais visitadas

A dor da espera, [Quando Você Não Sabe O Que Fazer]

Outubro/2019. Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208                           A intenção deste artigo é, chamar a atenção do leitor(a) para olhar o fenômeno a dor da espera que potencializa a impaciência no indivíduo anônimo ao fazer uso das redes sociais como, Facebook, Instagram, Blogger, Twitter, Pinterest, WhatsApp e outras eventualidades. Para a sociedade atual, esperar é algo muito irrefletido, incompreendido. O ser humano não foi ensinado no quesito de esperar, por tanto não gostamos e agimos como imediatistas. É mais fácil encontrar citações na Internet sobre aproveitar o dia e fazer algo acontecer, do que simplesmente algo sobre [a esperar quando não saber mais o que fazer]. A conexão de internet caiu, pronto não sei o que fazer.          No ato de esperar exige do sujeito paciência, longanimidade, lidar com...

O Seu Supereu Cruel....

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo pragmático com prudência auxilia o leitor a entender com a inteligência que o superego cruel de uma pessoa é espelhado naquele de quem o criou ou internalizou inconsciente por meio do mecanismo defesa de identificação, atributos, características pessoais, crenças sendo possível ter se espelhado em alguma figura professor de seminário, escola, universidade ou até de ministério eclesiástico com preconceitos, estereótipos e discriminação contra a psicologia. A identificação é uma atividade afetiva e relacional indispensável ao desenvolvimento da personalidade no caso o ego cristão. Como todas as outras atividades psíquicas, a identificação pode, por certo, ser utilizada igualmente para fins defensivos. De acordo com Laplanche e Pontalis, um processo psicológico pelo qual um sujeito assimila um aspecto, uma propriedade ou um atributo do outro e se transforma, total ou parcialmente, a partir do modelo ...

Professora Assassinada Em Escola E A Pulsão DE Morte Agindo Através De Um Menor

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. O sujeito e a pulsão de morte são conceitos fundamentais da psicanálise, desenvolvidos por Sigmund Freud. A pulsão de morte, também conhecida como "pulsão destrutiva", é uma das duas pulsões básicas do ser humano, ao lado da pulsão de vida. De acordo com Freud, a pulsão de morte é uma força instintiva presente em todo ser humano, que se manifesta através de desejos destrutivos, agressivos e autodestrutivos. Esses desejos são parte do inconsciente humano e são direcionados tanto para o mundo externo quanto para o próprio indivíduo. A relação entre o sujeito e a pulsão de morte na sociedade é complexa e multifacetada. Por um lado, a pulsão de morte pode ser vista como uma força que impulsiona ações destrutivas em indivíduos e grupos, como a violência, a guerra e o terrorismo. Por outro lado, a pulsão de morte também pode ser vista como uma fonte de ...

Psicólogo Fracassa Carreira Busca Academia Psicologia Social

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Um psicólogo fracassa na carreira de psicologia, então se decidi ir para academia para alterar a imagem corporal. É possivel estar fazendo academia para compensar a perda da imagem idealizada de psicólogo. Me explique como se eu fosse um iniciante pela abordagem da psicologia Social. A psicologia social estuda como as pessoas pensam, sentem e se comportam em contextos sociais. Ela examina como as interações sociais e as normas culturais influenciam nossas percepções, atitudes e comportamentos. No caso específico de alguém que decide ir para a academia para alterar a imagem corporal após um fracasso na carreira de psicologia, podemos analisar isso sob a perspectiva da teoria da autopercepção e da teoria da compensação. A teoria da autopercepção sugere que as pessoas podem inferir seus próprios estados internos e traços de personalidade observando seu pró...

A Crença Do Não-Merecimento

Setembro/2020.Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo convida o leitor(a) a repensar sobre a crença do não merecimento na sua vida. Um adulto que foi submetido involuntariamente a uma infância com ausência de recursos onde a criança não teve as necessidades básicas plenamente satisfeitas, exemplo, alimentação, roupas, moradia digna, educação, lazer e etc. Pode ser também bastante prejudicial e de tanto ouvir, não pode isto; não temos; hoje não dá; não é pra você; não é para nós [e às vezes até, quem você pensa que é para querer isso ou aquilo, pensa que é melhor que os outros, pensa que é rico] a criança cresce e vai internalizando cada vez mais que ela não pode e não merece ter acesso a certas coisas, e na fase adulta irá reproduzir inconscientemente os pensamentos internalizados na infância.   Permita-se a avaliar a si próprio. Sente dificuldade em receber presentes? Pensa que não é digno de ter um bom trabalho? Ou se pergunta será que não mere...

Percepção, a impotência aprendida

Janeiro/2020. Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208                        A intenção deste artigo é trazer reflexão ao leitor(a) sobre a percepção visual e a compreensão diante das circunstâncias adversas e o sentimento de impotência/ e ou incapacidade. A sensação é a capacidade de codificar certos aspectos da energia física e química que nos circunda, representando-os como impulsos nervosos capazes de serem compreendidos pelos neurônios, ou seja, é a recepção de estímulos do meio externo captado por algum dos nossos cinco sentidos: visual, auditiva, tátil, olfativa e gustativa. A sensação permite a existência desses sentidos. Já a percepção é a capacidade de interpretar essa sensação, associando informações sensoriais a nossa memória e cognição, de modo a formar conceitos sobre o mundo e sobre nós mesmos e orientar nosso comportamento. Por exemplo, um som é captado pela n...

Psicólogo Não É Super Herói

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Psicólogo não é Super-herói, na visão da psicologia. Claro! Vou explicar como a visão da psicologia geralmente difere da ideia de um psicólogo ser um super-herói. Embora os psicólogos possam desempenhar um papel importante no apoio e na melhoria do bem-estar das pessoas, é essencial entender que eles não têm superpoderes ou habilidades extraordinárias. Humanos com habilidades profissionais: Os psicólogos são profissionais treinados em psicologia, que estudam o comportamento humano, os processos mentais e as interações sociais. Eles adquirem conhecimento, teorias e técnicas para entender os desafios emocionais, cognitivos e comportamentais enfrentados pelas pessoas. Abordagem científica: A psicologia é uma ciência que utiliza métodos de pesquisa e evidências empíricas para entender o comportamento humano. Os psicólogos baseiam sua prática em teorias com ...

Pensar, ou Agir antes de Pensar

Julho/2019. Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208 Agir é atuar, comportar-se de que modo na presença de uma situação que provoque raiva ou apenas uma situação que o leve a consequências catastróficas, estando Ego subjugado ao Id. Assistindo ao Filme no Netflix Vis a vis que narra o sistema prisional feminino e numa fala de um ator no papel de psiquiatra e médico da prisão, onde ele fala para a diretora que é necessário pensar antes de agir, devido as consequências. No sistema prisional a pulsão de morte impera drasticamente. O Id é o componente nato dos indivíduos, ou seja, as pessoas nascem com ele. Consiste nos desejos, vontades e pulsões primitivas, formado principalmente pelos instintos e desejos orgânicos pelo prazer. As mulheres e todo o sistema prisional são regidos pela pulsão de morte, ou seja, o Id atuando através do impulso de agressividade é manifestado, antes do raciocínio lógico, prevalecendo o impulso agressivo verbal, físico ou de silêncio sobre o ...

Falta de percepção de si mesmo ou perda de identidade

Junho/2020.Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo convida o leitor(a) a repensar sobre a crise de identidade ou medo de perder o autorretrato. As vezes o indivíduo sonha que está perdendo documento como RG no sonho e tenta recuperá-lo. Atinamos que o indivíduo permanece incessantemente entrando e saindo de espaços abertos ou fechados, todos ajustados em meio a diversas leis, regras, normas e sistemas. Se o sujeito não está dentro de um contexto universitário, familiar, está dentro de um ambiente organizacional ou de desemprego e até em alguma outra situação sócio cultural que o requisite num estado padronizado de manifestação que o influencie a interagir e modificar a sua biografia pessoal. É deste modo que podemos observar o movimento que gera o aprisionamento do nosso ser essencial em uma teia que, ao atar, cega. O mais triste deste estado é que o cegar vale tanto para uma visão/ e ou percepção mais acurada sobre a realidade externa, como também pa...

Motivações Inconscientes: Psicologia Da Saúde

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Na abordagem psicanalítica, as motivações inconscientes são consideradas determinantes do comportamento humano. Portanto, ao analisar as possíveis motivações inconscientes para um psicólogo escolher a psicologia da saúde para trabalhar em instituições, podemos explorar algumas teorias psicanalíticas que podem ser relevantes. Identificação com o sofrimento dos outros: O psicanalista pode ser motivado inconscientemente por uma identificação com o sofrimento alheio. Talvez ele próprio tenha experimentado dificuldades de saúde ou tenha tido experiências pessoais que o levaram a desenvolver empatia pelo sofrimento dos outros. Essa identificação pode ser um fator motivador para escolher trabalhar em instituições de saúde. Necessidade de cuidar dos outros: A necessidade de cuidar e proteger pode ser um impulso inconsciente para algumas pessoas. Na abordagem ps...