Ano 2024. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208
O
presente artigo chama a atenção do leitor para um excelente tópico. A aplicação
intrínseca e extrínseca está relacionada aos motivos que levam uma pessoa a
frequentar a academia. A teoria de Maslow, com sua classificação de
necessidades, ajuda a entender isso de maneira simples.
Motivação
intrínseca:
É
quando uma pessoa faz algo porque gosta ou se sente bem com isso. No caso da
academia, seria:
Necessidade
de autoestima (nível 4): Uma pessoa se sente confiante e orgulhosa ao cuidar do
corpo.
Necessidade
de autorrealização (nível 5): A academia é uma forma de superar limites,
aprender algo novo ou alcançar objetivos pessoais, como correr mais rápido ou
levantar mais peso.
Por
exemplo, alguém pode ir à academia porque gosta da sensação de bem-estar, quer
melhorar sua saúde ou superar desafios pessoais. Isso vem de dentro, sem
depender de recompensas externas.
Motivação
extrínseca:
É
quando uma pessoa é influenciada por algo externo, como prêmios ou
reconhecimento. Na academia, isso poderia ser:
Necessidades
sociais (nível 3): Uma pessoa busca se conectar com amigos que também treinam
ou querem impressionar outras pessoas.
Necessidades
de segurança (nível 2): Treinar para melhorar a saúde e evitar problemas médicos, por exemplo, por
recomendação de um
médico.
Alguém
pode ir à academia para receber elogios, postar nas redes sociais ou até porque
o médico disse que é essencial para evitar doenças.
Interpretação
pela teoria de Maslow:
A
posição de Maslow explica que as pessoas podem começar na academia por
necessidades básicas e, ao longo do tempo, evoluir para motivos mais elevados:
Necessidades
fisiológicas: Frequentar para melhorar o sono, perder peso ou ganhar energia.
Necessidades
de segurança: Ir para prevenir doenças ou melhorar a saúde.
Necessidades
sociais: Fazer amigos ou participar de grupos de treino.
Necessidade
de autoestima: Sentir-se bem consigo mesmo, ganhar confiança e reconhecimento.
Autorrealização:
Encarar desafios pessoais, como completar uma maratona ou melhorar a qualidade
de vida a longo prazo.
Dessa
forma, a motivação pode começar como extrínseca, mas ao atingir níveis mais
altos da condição, pode se tornar intrínseca. Por exemplo, alguém pode ir à
academia por pressão do médico (extrínseco) e acabar gostando do treino e
sentindo prazer pessoal (intrínseco).
A
motivação para frequentar a academia pode ser compreendida pela teoria de
Maslow, que organiza as necessidades humanas em uma posição. A motivação
intrínseca ocorre quando uma pessoa pratica atividades físicas porque gosta ou
sente satisfação ao cuidar do corpo e da mente. Neste caso, frequente uma
academia que satisfaça as necessidades de autoestima e autorrealização. A
prática regular, por si só, aumenta a sensação de bem-estar, permitindo que uma
pessoa se sinta confiante e realizada ao superar desafios pessoais e melhorar
sua saúde.
Por
outro lado, a motivação extrínseca surge de influências externas, como prêmios,
elogios ou prescrição médica. Para algumas pessoas, a motivação para treinar
pode vir de fatores como o desejo de evitar problemas de saúde, a recomendação
médica ou o desejo de se conectar com amigos e impressionar os outros. Essas
influências externas atendem, por exemplo, a necessidades de segurança e
sociais, incentivando a prática da atividade física para melhorar a saúde e
fazer parte de um grupo.
De
acordo com Maslow, é comum que uma pessoa inicie atividades físicas motivadas
por necessidades básicas e, com o tempo, evolua para motivos mais elevados.
Inicialmente, pode ser uma busca por saúde e segurança, como prevenir doenças e
melhorar o sono, passando a buscar o desenvolvimento de relações sociais, como
a amizade e o companheirismo na prática. Com o tempo, isso pode evoluir para a
construção da autoestima, que surge da confiança e do orgulho ao cuidar do
próprio corpo e atingir metas de desempenho. No topo dessa posição, a pessoa
sente que a prática de exercícios físicos vai além das necessidades básicas,
tornando-se um meio de autorrealização, onde a superação de desafios e a
melhoria contínua ganham significado pessoal.
Assim,
a motivação que começa como extrínseca pode se transformar em intrínseca à
medida que a prática da atividade física passa a atender níveis superiores de
satisfação pessoal, permitindo que a pessoa encontre prazer e realização em se
cuidar e evoluir continuamente.
Na
academia, a motivação pode ser compreendida por meio da teoria das necessidades
de Maslow, que propõe uma orientação de desejos humanos que movem nossas ações.
A motivação intrínseca é aquela que surge de dentro, impulsionada pelo prazer e
pela satisfação pessoal. Por exemplo, alguém que vai à academia para se sentir
bem, cuidar da saúde e desafiar a si mesmo está motivado por uma necessidade
interna de realização. Esse tipo de motivação está ligado às necessidades de
autoestima e autorrealização. Uma pessoa sente-se confiante e orgulhosa por
cuidar do próprio corpo, superando seus limites e conquistando objetivos
pessoais.
Já
a motivação extrínseca é orientada por fatores externos, como recompensas,
elogios ou recomendações de outras pessoas. Na academia, pode ser o caso de
quem treina para receber elogios, impressionar os outros ou seguir orientações
médicas para evitar problemas de saúde. Aqui, as necessidades sociais e de
segurança desempenham um papel importante, pois o desejo de conexão e a busca
pela saúde motivam a presença nos treinos.
A
teoria de Maslow sugere que a aplicação para frequentar a academia pode evoluir
ao longo do tempo. Muitas pessoas começam a treinar por razões extrínsecas,
como recomendação médica ou desejo de reconhecimento, e, conforme atendem a
essas necessidades básicas, passam a buscar realizações mais elevadas, como a
superação de desafios pessoais e o prazer de se sentirem saudáveis e
capazes. Dessa forma, o que começou como
uma aplicação extrínseca, movida por fatores
externos, pode se transformar em uma aplicação intrínseca à medida que uma
pessoa passa a ver o treino como uma forma de autoconhecimento e conquista
pessoal.
Comentários
Postar um comentário