Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208
O
presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Os valores
pessoais relativos ao trabalho são os princípios que guiam a vida no trabalho
do indivíduo, enquanto que os valores sociais relativos ao trabalho se referem
à percepção do indivíduo sobre os princípios defendidos pelas outras pessoas.
Desistir
de algo que você gosta ou tem paixão pode ser difícil e muitas vezes
imprudente. É importante lembrar que o início de qualquer carreira pode ser
difícil e demandar tempo e perseverança. É comum que profissionais
recém-formados encontrem dificuldades para conseguir clientes ou uma colocação
em empresas, principalmente em áreas altamente competitivas como a psicologia.
Se
você tem paixão pela psicologia e acredita no seu potencial como profissional,
não desista. Procure se informar sobre formas de tornar sua prática mais
atrativa para os pacientes ou busque por novas oportunidades de emprego.
Acredite em si mesmo e continue trabalhando em sua formação e desenvolvimento
profissional.
Também
é importante lembrar que fatores externos, como a atual crise econômica ou a
pandemia do coronavírus, podem estar afetando as oportunidades de trabalho em
determinadas áreas. Portanto, é importante permanecer persistente e flexível
durante esses tempos desafiadores. Considere também a possibilidade de buscar
ajuda de profissionais experientes na sua área.
A
localização geográfica, pois dependendo da região ou cidade, pode haver uma maior
demanda por profissionais da área de psicologia, o que pode tornar mais difícil
encontrar empregos nessa área. Barreiras financeiras, onde o custo de formação
em psicologia pode ser alto, e algumas pessoas podem enfrentar barreiras
financeiras que as impedem de se formar ou de praticar como psicólogos.
O
estigma social, pois infelizmente, a psicologia ainda pode ser vista como uma
área de atuação estigmatizada em algumas sociedades, o que pode dificultar a
entrada de novos profissionais na área ou limitar a aceitação dos serviços
prestados.
Preconceito
etário, é a discriminação por idade contra indivíduos ou grupos etários com
base em estereótipos. O etarismo é um tipo de preconceito e pode assumir muitas
formas. Isso vai desde atitudes individuais até políticas e práticas
institucionais que perpetuam a discriminação etária o que gera insegurança no
indivíduo na busca por emprego no mercado de trabalho.
A
grande competição, pois a área de psicologia pode ser bastante competitiva, com
muitos profissionais buscando empregos em hospitais, clínicas e outras
instituições. Isso pode tornar difícil conseguir um emprego, especialmente se a
pessoa estiver começando na carreira. Falta de experiência ou qualificação,
exemplo, se uma pessoa não tiver experiência ou qualificações suficientes, pode
ser mais difícil encontrar oportunidades de emprego na área de psicologia,
especialmente para posições mais avançadas.
Desistir
da psicologia pode ser uma decisão precipitada. Se você é apaixonado pela área,
continue investindo em sua formação e desenvolvimento profissional, e busque
ajuda de profissionais experientes para orientá-lo. Inclusive se pertence a alguma
religião, busque aconselhamento pastoral.
É
completamente normal sentir incerteza sobre a carreira que se deseja seguir. Se
você está pensando em desistir da psicologia, é importante refletir sobre os
motivos para tomar essa decisão. Algumas perguntas que podem ajudá-lo a
considerar sua decisão incluem: - Quais são as suas preocupações específicas em
relação à psicologia como carreira?- Você já explorou outras carreiras que
possam ser mais adequadas aos seus interesses e habilidades?-
Você
já falou com outras pessoas na área da psicologia para obter insights sobre a
carreira?- Você avaliou suas metas e valores de longo prazo e pensou em como
uma carreira em psicologia pode alinhar com essas metas e valores? Se você ainda está em dúvida sobre sua decisão,
é recomendável buscar ajuda de um profissional, como um psicólogo ou um
orientador de carreira, que possa ajudá-lo a refletir sobre suas opções e
planos futuros. vocacional.
É
completamente normal sentir incerteza sobre a carreira que se deseja seguir.
Você avaliou suas metas e valores de longo prazo e pensou em como uma carreira
em psicologia pode alinhar com essas metas e valores? Se você ainda está em
dúvida sobre sua decisão, é recomendável buscar ajuda de um profissional, como
um psicólogo ou um orientador de carreira, que possa ajudá-lo a refletir sobre
suas opções e planos futuros.
Ter
uma rotina agitada e cheia de responsabilidades se tornou algo tão comum e
banal que o descanso e o tempo livre para fazer o que gosta parecem não ser
mais um direito válido. Um trabalho que, a todo momento, apresente uma
urgência, como procurar sair do desemprego o tempo todo você precisa checar,
verificar, lembrar.
O
excesso de preocupações e tarefas também prejudica o foco e a atenção no
trabalho. Normalmente, quem está sobrecarregado se sente desmotivado e com
dificuldades de concentração, o que pode impactar diretamente na rotina
profissional. Além disso, a irritabilidade e os sentimentos à flor da pele
podem provocar conflitos entre os colegas por estar acionando inconsciente a
compulsão a repetição. [...] Freud no seu texto “Recordar repetir e
elaborar” (1914), texto esse em que começa a pensar a questão da compulsão à
repetição, fala do repetir enquanto transferência do passado esquecido dentro
de nós. Agimos o que não pudemos recordar, e agimos tanto mais, quanto maior
for a resistência a recordar, quanto maior for a angústia ou o desprazer que
esse passado recalcado desperta em nós.
Quando
vivemos além dos nossos limites, normalmente, também estamos em estado de
ansiedade. O cansaço mental pode vir acompanhado de dores no peito, falta de
motivação e crises de ansiedade. Com tantas preocupações, é comum que os
indivíduos fiquem mais ansiosos e comecem a criar cenários em sua cabeça, o que
pode aumentar ainda mais os gatilhos para ansiedade.
Ansiedade
é uma reação natural do organismo diante de situações de perigo, incerteza ou
estresse. É uma resposta do sistema nervoso que prepara o corpo para lutar ou
fugir, aumentando a respiração, o ritmo cardíaco e a sudorese. No entanto,
quando a ansiedade se torna excessiva, persistente e interfere na vida
cotidiana, pode se tornar um transtorno de ansiedade, que requer tratamento
médico e psicológico. Os sintomas da ansiedade incluem preocupação excessiva,
medo, tensão muscular, dificuldade de concentração e insônia.
A
ansiedade realística seria o medo de alguma coisa do mundo externo [por exemplo,
punição dos pais, dos empregadores do mercado de trabalho que não permitem o
etarismo nas empresas]. A ansiedade moral seria aquela que decorre do medo de
ser punido [sentirei culpa se fizer o que estou querendo fazer, que é desistir
da psicologia por não conseguir clientes e muito menos conseguir empregar-se no
mercado de trabalho].
O
ego do indivíduo desenvolve uma proteção contra a ansiedade que consiste em
negações inconscientes ou distorção da realidade. Reação de aproximação-afastamento,
é quando sentimos atração e repulsa pelo mesmo objeto temos uma situação de
aproximação-afastamento. Por Exemplo, o indivíduo sente desejo/vontade pela
psicologia e recusa, medo, onde o desejo de exercer o cargo de psicólogo na
sociedade [aproximação], mas sente medo de não conseguir empregar-se na posição
que encaminha ao[afastamento] por estar no etarismo acionando inconscientemente
a compulsão a repetição do desejo de desistir e recusa da desistência.
Perda
do objeto psicologia. A perda de identidade. É o caso, por exemplo, daquilo que
Freud chama de medo de castração, da perda de prestígio por não exercer o
cargo, de ser ridicularizado em público por ter desistido da psicologia. A perda
de autoestima. Por exemplo a desaprovação do Superego por atos ou trações que
resultam em culpa ou ódio em relação a si mesmo por desistir da psicologia.
A
origem de seus problemas encontra-se no seu próprio interior, já que sua
tendencia de seu proceder é completamente inaceitável para os padrões de
comportamento que deseja transparecer como auto confiante para a sociedade com
a qual convive. Em certos casos essa tendencia é conhecida e a luta pela dissimulação
é consciente, mas em grande parte das situações essa pessoa considera a sua
verdade tão perigosa que consegue dissimula-la de si mesmo, e o medo de ser por
ela vencido determina a construção de uma imensa barreira psicológica na
tentativa de sua completa eliminação.
O
medo de não conseguir resistir à tentação do seu instinto de desistir da
psicologia determina o esquecimento real da verdade que é a vontade de exercer
o cargo. Para esse combate é montada uma realidade virtual onde seus valores devem
ser muito rígidos, de modo a não permitir nenhuma espécie de desvio de seu próprio
comportamento é a construção da barreira. O medo é usado para a auto
preservação da vida podendo ser real ou imaginário/falso. [...] Esse
medo marcará nossa memória, de forma desprazerosa, e será experimentado como
desamparo, “portanto uma situação de perigo é uma situação reconhecida,
lembrada e esperada de desamparo” (Freud, 2006, p.162).
Na
ansiedade, a expectativa de um sofrimento ou punição. A culpa é um sentimento
complexo, influenciado por muitos fatores. É experimentado como remorso,
autocensura, e um sentimento de indignidade pessoal. No entanto, ela nem sempre
é consciente. Há experiências que levam à culpa inconsciente, isto é, a uma
acusação contra si mesmo, que gera desconforto, mas sem nos darmos conta disso.
Outras vezes, a culpa inconsciente está associada à agressão ou sexualidade.
Há
sentimentos ou desejos que são experimentados, mas ao mesmo tempo se tornam
intoleráveis. Por exemplo, um acesso de ódio contra alguém que você ama ou
contra algum colaborador no trabalho. Ou um desejo incestuoso. Ou ainda sonha
com uma colega de trabalho fazendo sexo, sendo que a regra na organização proíbe
funcionários se relacionarem entre si.
O
que torna a culpa inconsciente prejudicial é, precisamente, o fato de que ela
não é reconhecida, mas reprimida. No entanto, também inconscientemente, essa
culpa retorna e se manifesta como autossabotagem [exemplo, pensamentos
disfuncionais que não conseguirá empregar-se como psicólogo na sociedade por
estar no etarismo que causa insegurança], ansiedade, melancolia, e até mesmo
comportamentos infratores que são realizados para se obter uma punição no
ambiente organizacional, familiar, esportivo dentre outros.
Uma
das formas habituais de manifestação da culpa inconsciente é através de um
constante desconforto consigo mesmo. Uma das manifestações mais frequentes de
culpa é a ansiedade e, mais especificamente, a angústia. É uma preocupação
imprecisa e intensa. Esse tipo de culpa é chamado de culpa persecutória. Às
vezes, é muito invasiva e deixa as pessoas muito ansiosas.
Geralmente,
nela há algo que é temido e se torna um perseguidor. Pode ser uma doença, a
velhice, um deus ou qualquer outra coisa, exemplo, um pensamento. Nesses casos,
uma grande parte do comportamento de uma pessoa começa a ser direcionada para
apaziguar esse problema ou para se defender dele. Em casos extremos, esses
tipos de sentimentos levam ao ato de infração.
Este
ato de transgressão não busca uma transgressão em si mesmo, mas ser castigado
por um consumidor no ambiente supermercado por estar num subemprego. Como
apontamos no início, a culpa é um sentimento complexo, no qual muitas variáveis
intervêm. Valores familiares, culturais, religiosos, e por aí vai, [ ou anti valores]
têm uma grande incidência. Alguém com uma educação muito conservadora/ e ou
religiosa pode pensar que sentir desejos sexuais é algo ruim.
Se
você está considerando desistir de trabalhar com psicologia, é importante
refletir sobre as razões por trás dessa decisão. É possível que haja fatores
específicos que estejam afetando sua paixão pela profissão ou sua capacidade de
realizar o trabalho, como sobrecarga de trabalho, problemas financeiros,
desafios interpessoais com colegas ou clientes, ou mesmo uma falta de
satisfação pessoal com o trabalho em si.
Antes
de tomar uma decisão definitiva, é recomendável que você converse com colegas
de trabalho, mentores ou profissionais da área, que possam oferecer orientação
e sugestões para ajudar a lidar com as dificuldades que você está enfrentando.
Inclusive se tiver religião busque orientação em Deus, ou assista algum culto
online de sua denominação.
Pode
ser que haja maneiras de resolver esses problemas e recuperar sua paixão pela
psicologia. No entanto, se, após reflexão cuidadosa e informação, você ainda
estiver certo de que deseja desistir de trabalhar com psicologia, é importante
lembrar que essa é uma decisão pessoal e que você tem o direito de fazer
escolhas que sejam melhores para você.
Considere
explorar outras opções de carreira que possam ser mais satisfatórias e
alinhadas aos seus interesses e habilidades. Independentemente da sua decisão
final, lembre-se de cuidar bem de si mesmo e de buscar o suporte de amigos e
familiares durante este período de transição.
Já
considerou que o medo a ansiedade e culpa pode estar interferindo levando o
desistir da psicologia por que a psicologia é objeto de angústia levando a
reação aproximação afastamento acionando a compulsão a repetição. O é
importante é o elo não reconhecido entre o ato e seu conteúdo, que também pode
ser encontrado de outras maneiras. A especificidade da compulsão à repetição é
o fato de se repetir de diferentes modos, mas sem nenhuma consciência de que se
está repetindo um mesmo conteúdo de insatisfação similar.
As
diferentes formas de repetição parecem não se relacionar umas às outras. A
falha de reconhecimento dos diferentes modos de repetir é responsável por sua
recorrência continuada. Para evitar o problema da repetição, o sujeito tem de
incluir a relação com o objeto. A compulsão à repetição era um substituto para
o pensamento de não desistência da psicologia.
A
compulsão à repetição nada mais é do que uma tentativa, por parte do ego, de
obter um domínio destas situações desagradáveis, exemplo, o fato de não
conseguir empregar-se no mercado de trabalho por conta do etarismo e não
conseguir clientes para o consultório vinculando a energia. É mediante a
repetição que o aparelho psíquico consegue o equilíbrio buscado pelo princípio
do prazer.
Uma
pessoa pode até perceber sua compulsão em agir daquela maneira e, a partir
disso, acreditar que poderá controlar-se da próxima vez. E mais uma vez ela age
destrutivamente e crê que na próxima ela evitará e assim por diante. Por isso
eu digo que estar ciente de seu padrão de repetições é extremamente importante,
eu diria que é o primeiro passo. É a tendência a se repetir, indefinidamente,
atitudes destrutivas por meio de pensamentos disfuncionais e crenças
disfuncionais.
É
claro que a maioria das pessoas não percebe o que faz. Prefere acreditar que a
insatisfação é apenas fruto de algo externo. E essa negação faz com que ela
siga em frente, sempre sofrendo. Pode se manifestar em absolutamente todos os
aspectos da vida, exemplo, no namoro, no casamento, na criação de filhos, na
escola, no trabalho e por ai vai.
Por
que repetimos padrões que sabemos que nos farão sofrer ou não nos trarão nenhum
benefício? Por um momento poderíamos entender que a repetição está a serviço de
uma esperança de que o desfecho será diferente. Mas, o problema é que quando o
desfecho é de fato diferente, a pessoa abandona o vínculo e retoma a busca por
aquele que irá reproduzir o padrão anterior.
Exemplo,
um sujeito demoveu-se da compulsão a repetição do subemprego abandonando o
vínculo, mas no momento em que se encontra desempregado e não consegue
empregar-se no campo da psicologia e não tem clientes na clínica, retorna a
busca pelo emprego inferior na esperança de que o desenlace seja descoincidente
encaminhando-o a empregar-se na sociedade como psicólogo.
Se
já empregou todos esforços na busca de vagas na área de psicologia no mercado
de trabalho. No entanto, posso fornecer algumas dicas úteis para quem está
procurando emprego na área de psicologia. Primeiro, é importante ter uma rede
de contatos profissionais, incluindo professores, colegas de classe e
supervisores de estágio.
Essas
conexões podem fornecer informações valiosas sobre oportunidades de emprego,
além de fornecer referências para potenciais empregadores. Também é importante
ter um currículo forte e uma carta de apresentação personalizada para cada
posição que você se candidatar. Se possível, tente obter experiência prática
por meio de estágios, voluntariado ou trabalho em tempo parcial em sua área de
interesse.
Além
disso, você pode procurar oportunidades de emprego em sites de busca de
emprego, como LinkedIn, Indeed e Glassdoor, além de se inscrever em listas de
e-mail para receber atualizações sobre oportunidades de emprego na sua área.
Não desanime se não encontrar uma vaga imediatamente. A busca por emprego pode
levar tempo, mas mantenha-se positivo e continue tentando.
Mas
você pode considerar algumas opções que podem ajudá-lo a encontrar seu
interesse e prazer novamente na psicologia, exemplo, tente explorar diferentes
áreas da psicologia. Se você está cansado de uma área específica, experimente
outras áreas que possam despertar sua curiosidade e paixão. Considere algum
tipo de trabalho voluntário ou estágio em que possa colocar em prática seus
conhecimentos e habilidades em psicologia, o que pode despertar seu interesse
novamente.
Procure
uma orientação profissional, onde você pode trabalhar com um especialista que
pode ajudá-lo a refletir sobre seus interesses, valores e habilidades e
ajudá-lo a encontrar um caminho mais adequado.
Lembre-se
de que é normal perder a paixão por algo que costumava ser uma fonte de prazer.
É importante buscar. Cada pessoa deve seguir seu próprio caminho e fazer
escolhas que parecem certas para elas. No entanto, desistir da psicologia só
porque é objeto de angústia pode ser uma decisão precipitada. Porém está
redirecionando o sujeito a permanecer na compulsão a repetição de que o
desfecho será diferente se permanecer na fé esperança de que é possível atuar
em alguma posição como psicólogo no mercado de trabalho.
A
psicologia abrange uma grande variedade de tópicos e abordagens, e nem todas
elas envolvem angústia. Além disso, a angústia pode ser uma parte natural de
qualquer estudo ou profissão que lida com seres humanos e seus problemas. Se a
angústia for um problema pessoal, pode ser útil buscar aconselhamento de um
colega, supervisor ou terapeuta. Também pode ser útil pensar sobre como a
psicologia pode ajudar a mitigar a angústia em outras pessoas.
Em
última análise, cabe a cada indivíduo decidir se a psicologia é a escolha
certa. É comum que profissionais com trabalhos repetitivos e desafiadores se
sintam desmotivados e acabem procrastinando. No entanto, é possível encontrar
motivação e satisfação nessas atividades, transformando a perspectiva sobre a
rotina e reacendendo a paixão pela profissão. Neste artigo, abordaremos
estratégias profundas, filosóficas e motivacionais para enfrentar essa situação.
Reconheça
a importância do seu trabalho, exemplo, independentemente de quão repetitivo
possa parecer, o seu trabalho desempenha um papel importante no funcionamento
da empresa, da sociedade e na vida das pessoas envolvidas. Reflita sobre o
impacto positivo que sua atividade gera e valorize a contribuição que você
oferece todos os dias.
Estabeleça
metas e desafios pessoais, exemplo, defina objetivos claros e alcançáveis para
melhorar seu desempenho e eficiência no trabalho. Essas metas podem incluir
aprimorar habilidades específicas, reduzir o tempo gasto em tarefas ou aumentar
a qualidade do resultado final. Desafios pessoais trazem motivação e senso de
realização.
Busque
significado e propósito: A filosofia do “ikigai” – conceito japonês que
representa o sentido da vida – sugere que a felicidade surge quando encontramos
um propósito. Identifique o que o motiva e o que traz satisfação no trabalho.
Conecte-se com esse propósito e encontre motivação nas atividades diárias.
Pratique
a atenção plena, pois, a meditação e a prática da atenção plena [mindfulness] ajudam
a desenvolver a capacidade de manter o foco no presente e encarar as tarefas
com uma mentalidade mais serena. Isso pode reduzir o estresse e a insatisfação
associados ao trabalho repetitivo, além de melhorar a concentração. [...]
Em sua obra “Além do Princípio do Prazer” (1920, p.34), Freud afirma: a
compulsão a repetição também rememora do passado experiências que não incluem
possibilidade alguma de prazer e que nunca, mesmo há longo tempo, trouxeram
satisfação, mesmo para impulsos instintuais que foram reprimidos.
Adote
uma perspectiva de crescimento e encare os desafios e as dificuldades como
oportunidades de aprendizado e crescimento. A mentalidade de crescimento ou
mentalidade construtiva – conceito desenvolvido pela psicóloga Carol Dweck –
sugere que as habilidades e capacidades podem ser aprimoradas com esforço e
dedicação.
Busque
feedback e autoavaliação, exemplo, peça feedback aos seus colegas e superiores,
e faça uma autoavaliação honesta de seu desempenho. Essa prática permite
identificar áreas de melhoria e, ao mesmo tempo, reconhecer seus pontos fortes,
gerando motivação para aprimorar-se constantemente.
É
muito bom saber que você tem uma paixão pela psicologia e que escolheu essa
profissão para seguir na vida. Ser psicólogo pode ser uma carreira muito
gratificante, pois você terá a oportunidade de ajudar as pessoas a lidar com
seus problemas emocionais e comportamentais, e ver a mudança positiva que isso
pode trazer para suas vidas.
No
entanto, é importante lembrar que sua profissão não é tudo na vida. É
importante encontrar um equilíbrio saudável entre o trabalho e outras áreas da
vida, como família, amigos, hobbies e interesses pessoais. Ter um bom
equilíbrio pode ajudar a reduzir o estresse e aumentar a satisfação geral com a
vida.
Além
disso, como psicólogo, você também deve cuidar da sua saúde mental e emocional.
Ajudar outras pessoas pode ser uma tarefa desafiadora e pode ser fácil se
sentir sobrecarregado ou esgotado. Certifique-se de ter seus próprios
mecanismos de enfrentamento e suporte, como terapia pessoal, supervisão clínica
e redes de apoio.
Acredite
em si mesmo e continue trabalhando em sua formação e desenvolvimento
profissional. Também é importante lembrar que fatores externos, como a atual
crise econômica ou a pandemia do coronavírus, podem estar afetando as
oportunidades de trabalho em determinadas áreas.
Portanto,
é importante permanecer persistente e flexível durante esses tempos
desafiadores. Considere também a possibilidade de buscar ajuda de profissionais
experientes na sua área. Se você está pensando em desistir da psicologia porque
não está conseguindo empregar-se no mercado de trabalho, é importante
considerar alguns pontos antes de tomar essa decisão.
Primeiramente,
é preciso lembrar que a psicologia é uma área bastante ampla e diversificada,
com diversas possibilidades de atuação. Embora o mercado possa estar
competitivo em algumas áreas, como em algumas especializações clínicas ou em
determinadas regiões geográficas, existem outras áreas que estão em expansão e
demandando profissionais qualificados, como a psicologia organizacional e do
trabalho, psicologia da saúde, psicologia jurídica, entre outras.
Além
disso, é importante lembrar que o mercado de trabalho pode ser influenciado por
diversos fatores, como a situação econômica do país, as políticas públicas
voltadas para a saúde e o bem-estar da população, entre outros. Por isso, é
importante não desistir da psicologia de imediato, mas sim buscar outras
possibilidades de atuação e considerar a possibilidade de se especializar em
uma área com maior demanda.
Também
é importante considerar a possibilidade de trabalhar como profissional
autônomo, criando sua própria clínica ou consultório e atendendo pacientes de
forma particular. Isso pode demandar mais esforço e dedicação, mas pode ser uma
opção interessante para quem deseja ter mais autonomia e flexibilidade na sua
atuação profissional. Por fim, é importante lembrar que a psicologia é uma
profissão extremamente valiosa e importante para a sociedade, contribuindo para
o bem-estar emocional e psicológico das pessoas.
Se
essa é sua vocação e paixão, é válido considerar outras opções antes de
desistir completamente da profissão. Busque orientação e apoio de profissionais
da área, participe de eventos e congressos da área e continue se capacitando e
atualizando para se tornar um profissional cada vez mais qualificado e
diferenciado. Se você está pensando em desistir da psicologia porque está tendo
dificuldades em prospectar clientes para a sua clínica, é importante considerar
algumas estratégias antes de tomar essa decisão.
Primeiramente,
é importante avaliar se a dificuldade em prospectar clientes está relacionada à
sua abordagem de marketing e divulgação da clínica. É possível que você precise
investir mais em estratégias de marketing digital, como a criação de um site
profissional, presença nas redes sociais, campanhas de e-mail marketing, entre
outras opções.
Também
pode ser interessante investir em parcerias com outros profissionais da área da
saúde e do bem-estar, para ampliar sua rede de contatos e chegar a mais
potenciais clientes. Outra possibilidade é considerar a especialização em uma
área específica da psicologia, o que pode torná-lo um profissional mais
diferenciado e atraente para um público específico. Por exemplo, se você tem
interesse na psicologia infantil, pode investir em cursos e especializações
nessa área e, assim, tornar-se referência para pais e responsáveis que buscam
ajuda para seus filhos.
Também
é importante lembrar que a psicologia é uma profissão que exige muito trabalho
e dedicação, tanto na parte clínica quanto na parte de gestão e administração
da clínica. É preciso ter paciência e perseverança para conseguir construir uma
clientela sólida e confiável. Considere a possibilidade de buscar orientação e
apoio de profissionais da área de marketing e gestão, para ajudá-lo a criar
estratégias mais efetivas de divulgação da clínica e prospectar novos clientes.
Por
fim, é importante lembrar que a psicologia é uma profissão extremamente valiosa
e importante para a sociedade, contribuindo para o bem-estar emocional e
psicológico das pessoas. Se essa é sua vocação e paixão, é válido considerar
outras opções antes de desistir completamente da profissão.
Se
você já tentou todas as opções para empregar-se na área da psicologia e
prospectar clientes para a sua clínica e ainda assim não obteve sucesso, pode
ser compreensível pensar em desistir da profissão. No entanto, é importante
considerar alguns pontos antes de tomar essa decisão. Primeiramente, é preciso
lembrar que a busca por emprego e clientes na psicologia pode ser um desafio,
especialmente em tempos de crise econômica ou em regiões com muita
concorrência. No entanto, isso não significa necessariamente que você não tem
talento ou habilidade na área.
É
possível que seja necessário investir mais em suas habilidades de networking,
marketing e divulgação para conseguir chegar a mais potenciais clientes ou
empregadores. Considere se você realmente quer desistir da psicologia: Antes de
tomar uma decisão definitiva, reflita sobre seus motivos para querer desistir.
Será que é realmente a psicologia que não é a área certa para você, ou pode
haver outras razões para sua frustração?
Certifique-se
de que está tomando uma decisão bem pensada antes de abandonar a área
completamente. Ser psicólogo pode ser uma carreira muito gratificante, pois
você terá a oportunidade de ajudar as pessoas a lidar com seus problemas
emocionais e comportamentais, e ver a mudança positiva que isso pode trazer
para suas vidas. No entanto, é importante lembrar que sua profissão não é tudo
na vida. É importante encontrar um equilíbrio saudável entre o trabalho e
outras áreas da vida, como família, amigos, hobbies e interesses pessoais.
Ter
um bom equilíbrio pode ajudar a reduzir o estresse e aumentar a satisfação
geral com a vida. Além disso, como psicólogo, você também deve cuidar da sua
saúde mental e emocional. Ajudar outras pessoas pode ser uma tarefa desafiadora
e pode ser fácil se sentir sobrecarregado ou esgotado.
Certifique-se
de ter seus próprios mecanismos de enfrentamento e suporte, como terapia
pessoal, supervisão clínica e redes de apoio. Em resumo, é ótimo saber que você
está feliz com sua escolha profissional como psicólogo, mas é importante
lembrar que há outras áreas da vida que são igualmente importantes para ter um
bem-estar geral. Boa sorte em sua jornada!
Referência
Bibliográfica
FREUD,
A. O ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro: Biblioteca Universal
Popular, 1968
FREUD,
S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de
S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.
FREUD,
S. (1996). Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914).
"Recordar, repetir e elaborar ", v. XII
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