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O Seu Supereu Cruel....

 Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208

O presente artigo pragmático com prudência auxilia o leitor a entender com a inteligência que o superego cruel de uma pessoa é espelhado naquele de quem o criou ou internalizou inconsciente por meio do mecanismo defesa de identificação, atributos, características pessoais, crenças sendo possível ter se espelhado em alguma figura professor de seminário, escola, universidade ou até de ministério eclesiástico com preconceitos, estereótipos e discriminação contra a psicologia.

A identificação é uma atividade afetiva e relacional indispensável ao desenvolvimento da personalidade no caso o ego cristão. Como todas as outras atividades psíquicas, a identificação pode, por certo, ser utilizada igualmente para fins defensivos.

De acordo com Laplanche e Pontalis, um processo psicológico pelo qual um sujeito assimila um aspecto, uma propriedade ou um atributo do outro e se transforma, total ou parcialmente, a partir do modelo deste. A personalidade se constitui e se diferencia por uma série de identificações.

Exemplo, o ego cristão foi capaz de se identificar no período de quatro anos a figura de professores pastores no seminário com preconceito e estereótipo contra a psicologia e inconscientemente internalizou no superego essa crença falsa para defender-se e atuando como um cristão teólogo pronto para repudiar rejeitar a psicologia como ciência e aceitar apenas a teologia como única que cura salva e liberta.

[Para que o ego tenha um Superego que deseja matá-lo ele foi gerado por qual genitor da família pai ou mãe ou até um pastor da comunidade evangélica do seminário?]. Logo, é composto por julgamentos, valores e tradições transmitido ao longo das gerações familiares e crenças religiosas. Assim como está fundamentado em normas sociais e culturais que estão em volta da pessoa.

O supereu ou superego também abarca nossos ideais, gerando sentimento de orgulho e amor-próprio. Contudo, o superego pode agir de forma a trazer à tona sentimento de culpa se agimos contra a nossa moral e os nossos ideais. O significado de supereu ou superego é ser aquele responsável pelo julgamento de nossas ações e pensamentos. O superego tem as funções de (1) auto-observação (vigilância dos atos e desejos do ego), (2) representar a lei introjetada, (3) julgar e punir os atos e desejos do ego de acordo com essa lei e (4) formar ideais de como o ego deveria ser (o “ideal do ego”), em geral ideais que estão muito além das capacidades do ego.

O supereu tem ódio do Ego e deseja a todo custo aniquilá-lo através de intimidação e agressividade deslocada para o Ego. Há um conflito entre o supereu e o ego que pode ser externalizado observando o outro agindo com intimidação e agressividade. Colocando o outro que não deveria existir e deveria ser odiado.

O ego se oferece para apanhar na relação masoquista se colocando em situações que encaminham a regras de punição, como subempregos onde a liderança é composta de figuras autoritárias e normas de punição. O Ego é atacado por ser aquilo que ele é realmente o verdadeiro ator. O que o superego não tolera no ego e exige do ego que o mesmo não atue como psicólogo em instituições. [...] Freud no seu texto “Recordar repetir e elaborar” (1914), texto esse em que começa a pensar a questão da compulsão à repetição, fala do repetir enquanto transferência do passado esquecido dentro de nós. Agimos o que não pudemos recordar, e agimos tanto mais, quanto maior for a resistência a recordar, quanto maior for a angústia ou o desprazer que esse passado recalcado desperta em nós.

Ou em outros termos, atores ou atrizes são artistas que representam ou apresentam uma ação dramática ou cômica. E para isso, criam seu próprio processo criativo, no qual, precisam imaginar, elaborar, construir, interpretar personagens por meio dos seus recursos vocais, emocionais e corporais. Isto é, o superego tenta minar o processo criativo no qual o ego precisa imaginar-se, elaborar, construir e interpretar o verdadeiro eu por meio dos recursos verbais, emocionais e corporais.

A alteridade do ego não é permitida pelo superego e por isso é intimidado pelo supereu. O superego tem a identificação com as figuras religiosas e cultura machista preconceituosa. Aciona a culpa sempre que o ego transgride alguma lei ou norma da figura paterna religiosa. Critica o que o ego é por essência e é desorganizador, é um supereu que exige que o sujeito não seja aquilo que é ou deseja ser que no caso é ser psicólogo, advogado, médico, professor dentre outros.

O mecanismo defeso de volta contra o Ego que consiste no redirecionamento do impulso de agressão, onde o objeto é o próprio indivíduo. Utilizado no caso do sadismo. O superego projeta sua agressão sobre o ego e o mesmo interpreta que o superego deseja se livrar dele, matando-o, intimidando-o.

Auto punição ou masoquismo na qual o conceito secular de que o sofrimento pode expiar a culpa é um dos sentimentos básicos da vida individual, social e religiosa. Nosso código penal e as práticas religiosas do ascetismo, flagelação e penitências, baseiam-se nele.

O ego [psicólogo] pecador libera se da culpa pela penitência durante o período de desemprego e o criminoso fica liberado e pode voltar à trabalhar na sociedade, depois de ter expiado sua culpa, cumprindo plenamente sua pena trabalhando em subempregos ou empregos precários. Assim um dos mecanismos da defesa do ego mais comum é baseado neste silogismo emocional de raízes psicológicas profundas que o sofrimento expia a culpa. [...] Em sua obra “Além do Princípio do Prazer” (1920, p.34), Freud afirma: a compulsão a repetição também rememora do passado experiências que não incluem possibilidade alguma de prazer e que nunca, mesmo há longo tempo, trouxeram satisfação, mesmo para impulsos instintuais que foram reprimidos.

Através do sofrimento, as pretensões do superego são satisfeitas e sua vigilância contra as tendências recalcadas se relaxa, uma vez que as debilidades culposas do ego ficam punidas. Existe uma sequência de acontecimentos derivados desse raciocínio, mau comportamento — ansiedade — necessidade de punição — expiação — perdão e esquecimento por meio do ato falho.

Para minorar a ansiedade nascida do sentimento de culpa, surge o desejo de ser punido para não ser rejeitado e continuar sendo amado. A própria pessoa culposa pode chegar a punir a si mesma ou exigir que outros a castiguem. Exemplo, inconsciente esquecendo-se de registrar itens no leitor de barras ou acionar a tecla Esc repetidas vezes, dar troco errado, não conferir as notas ao trocar notas de 50 ou 100 com as fiscais. Ou ainda se esquecendo de apagar a luz ao chamar a fiscal para solucionar uma contrariedade do cliente e ser chamado a atenção pelo comportamento considerado inadequado pela fiscal de caixa.

Este desejo de purificação, junto com um outro sentimento oculto de ser admirado e ser amado por seus grandes sofrimentos, exemplo, trabalhando em subempregos, passar por longos período desempregado, ser amparado por parentes em pequenas quantias e ser privado do que o dinheiro pode fornecer como recompensa [ser a mais sofredora], é o que leva muitos indivíduos ao masoquismo.

Os indivíduos deste tipo castigam a si próprios, internamente através de seus sintomas patológicos [doenças somáticas], através do mecanismo defesa conversão, ou por penitências e castigos externos [flagelação].

Essa existência do eu individual a partir do outro que permite ao homem tentar compreender o mundo através dos olhos de outro e sensibilizar-se pela experiência alheia a partir desta relação.

Para conhecer bem a cultura da própria sociedade é preciso, em primeiro lugar, olhar para ela como uma das possibilidades de evolução das relações humanas, não a única. Sem essa visão diferente, não seria possível estudar e entender a própria sociedade.

A vida social em nosso mundo contemporâneo é bastante agitada, concorda? Em nossa convivência urbana, em que milhares de pessoas habitam um mesmo espaço, separadas, muitas vezes, apenas por finas paredes, mesmo quando não queremos, acabamos por ter que interagir com os outros de alguma forma. Mesmo sem percebermos ou ainda sem dizer uma única palavra, ao nos confrontarmos com o estranho, o não familiar, de alguma forma, nossas condutas, ações e pensamentos moldam-se a partir dessa interação.

Essa interação entre o eu, interior e particular a cada um, e o outro, o além de mim, é o que denominamos de alteridade. Esse processo de diferenciação é parte também da construção da identidade do sujeito, que se molda a partir da distinção entre [o que eu sou] e [o que eu não sou]. Esse ponto leva-nos ao problema fundamental da questão, a impossibilidade da existência do eu-individual sem o conflito com o diferente, o estranho, o outro.

A ideia da alteridade é tratada por algumas disciplinas distintas, sendo a Psicologia, a Filosofia e a Antropologia as principais. Embora as suas abordagens sejam diferentes, o conflito entre o mundo interno e o mundo externo sempre está em questão. Vygotsky afirmava isso baseado na ideia de que é pela interação social que o sujeito constrói-se como indivíduo diante do confronto com o mundo externo. Em suma, ao distinguirmos aquilo que não somos, também determinamos aquilo que somos. O encontro com o outro é marcado pelo medo e pelo fascínio, pela distinção clara entre o que é estranho e o que não é. [...] Esse medo marcará nossa memória, de forma desprazerosa, e será experimentado como desamparo, “portanto uma situação de perigo é uma situação reconhecida, lembrada e esperada de desamparo” (Freud, 2006, p.162).

O contraste cultural, de certa forma, acaba fortalecendo a noção de que [aquilo que sou é diferente daquilo que não sou], o que, em outras palavras, significa dizer que o mundo estranho é um enorme espelho que reflete o que é familiar ao destacar tudo aquilo que nos é estranho.

A alteridade deve ser entendida a partir de uma divisão entre um “eu” e um “outro”, ou entre um “nós” e um “eles”. O “outro” tem costumes, tradições e representações diferentes às do “eu”: por isso, faz parte de “eles” e não de “nós”. A alteridade implica colocar-se no lugar ou na pele desse “outro”, alternando a perspectiva própria com a alheia.

Quando um homem judeu inicia uma relação amorosa com una mulher católica, a alteridade é indispensável para entender e aceitar as diferencias entre ambos. No entanto, registando-se uma escassa alteridade, a relação será impossível, uma vez que as duas visões do mundo chocarão entre si e não haverá espaço para o entendimento.

Outro exemplo, é o Ego psicólogo procura iniciar uma relação com o superego Teólogo e neste caso a alteridade é indispensável a fim de compreender e aceitar as descoincidencias entre a psicologia e a teologia, uma vez que se houver escassez de alteridade as duas visões de mundo se chocarão entre si e não haverá espaço para a relação.

A alteridade também pode ser depreendida por exemplo a um nível mais amplo. O encontro entre dois países ou dois povos implica pôr diferentes formas de vida frente a frente. Se houver vontade de alteridade, a integração poderá ser harmoniosa, já que cada povo respeitará as crenças do outro. Esse diálogo, por outro lado, enriquecerá ambos.

Em contrapartida, se não houver alteridade, o povo mais forte dominará o outro e imporá as suas crenças. Isso aconteceu, por exemplo, a partir da chegada dos conquistadores europeus à América. Outro exemplo, é entre o Ego e o Superego que se posicionam frente a frente, apontando que o superego tende a subjugar o ego porque não respeita a psicologia acionando o sadomasoquismo com suas crenças teológicas sobre o Ego censurando-o de ser ele mesmo.

 

 

Referência Bibliográfica

FREUD, A. O ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro: Biblioteca Universal Popular, 1968

FREUD, S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.

FREUD, S. (1996). Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914). "Recordar, repetir e elaborar ", v. XII

RODRIGUES, Lucas de Oliveira. "Conceito de alteridade"; Brasil Escola. Disponível em 

<https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/conceito-alteridade.htm>. Acesso em 20 de junho de 2018

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