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Apps De relacionamento

 Ano 2025. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208

O presente artigo chama a atenção do leitor para um excelente tópico. Um sujeito pede à noite antes de dormir para Deus lhe dar uma resposta Coloque meio de sonho na seguinte pergunta: Deus me dê uma mulher para namorar e casar, mas não sonhou.

Na psicanálise, o comportamento do sujeito pode ser desenvolvido considerando os três sistemas psíquicos propostos por Freud: id , ego e superego , além dos estímulos conscientes e inconscientes.

1. Estímulos Conscientes:

O sujeito tem um desejo claro e consciente: namorar e casar. Ele acredita que Deus o pode dar uma resposta por meio de um sonho. Isso mostra:

Desejo de encontrar uma parceira, mas com recebimento de tomar essa decisão sozinho.

Busca por aprovação externa (no caso, divina) para validar sua escolha.

Essa atitude consciente indica que o sujeito sente insegurança em confiar em suas próprias escolhas. A necessidade de uma resposta de Deus pode representar um desejo de evitar a responsabilidade caso a relação não funcione, colocando o "peso" da decisão em uma autoridade superior.

2. Estímulos Inconscientes:

Não inconsciente, pode estar sincronizado:

Medo de exclusão: O sujeito relata que as mulheres que ele escolheu o rejeitaram. Isso pode prejudicar sua autoestima e gerar ansiedade ao repetir a experiência de exclusão.

Mecanismo de defesa do deslocamento: Em vez de lidar diretamente com o medo de ser descartado, ele "desloca" a responsabilidade da escolha para Deus. Assim, se for rejeitado novamente, ele pode pensar que não foi uma escolha sua, mas sim algo que "não estava destinado".

Superego rígido: O superego representa as normas, regras e ideais internalizados (frequentemente adquiridos na infância, muitas vezes ligados à religião e cultura). Esse superego rígido pode estar dizendo: "Você só pode se relacionar com alguém se Deus aprovar." Essa censura pode gerar culpa se ele tentar agir por conta própria, acreditando que estaria "pecando" ou fazendo algo errado.

3. Por que ele não sonhou?

Os sonhos, segundo Freud, são realizações disfarçadas de desejos . Se o sujeito não sonhou, pode haver algumas explicações psicanalíticas:

Repressão: O desejo de ter uma parceira pode ser tão reprimido pelo medo de ser preso ou pelo superego rígido que o inconsciente bloqueia a manifestação desse desejo no sonho.

Ansiedade excessiva: A ansiedade ligada ao tema pode ser tão intensa que impede a formação do conteúdo onírico. O inconsciente pode evitar trazer à tona imagens ou situações que gerariam angústia ao acordar.

Desejo dividido: O sujeito pode ser ambivalente. Embora deseje um relacionamento, teme as consequências (rejeição, julgamento social ou religioso). Essa ambivalência pode impedir que o desejo se manifeste de forma clara no sonho.

4. Conclusão Psicanalítica (Simplificada):

O sujeito deseja amar e ser amado, mas carrega um medo inconsciente de ser rejeitado. Para se proteger, ele transfere a responsabilidade para Deus, buscando uma “garantia” divina. O superego rígido, influenciado por crenças e normas, censura o desejo espontâneo do ego, que teme agir sozinho.

Ao não sonhar, o inconsciente pode estar mostrando que o sujeito ainda precisa trabalhar esses medos e inseguranças. Confiar em si mesmo, aceitar a possibilidade de cair e perceber que errar faz parte da experiência humana pode ser o caminho para que ele consiga realizar seu desejo de forma mais autêntica.

 

5. Mecanismos de Defesa em Ação

A psicanálise explica que, quando o ego se sente ameaçado (neste caso, pelo medo de ser infectado e pela pressão do superego), ele aciona mecanismos de defesa para proteger a psique. Alguns deles podem estar presentes aqui:

Repressão: O desejo de se relacionar é reprimido porque o sujeito teme ser rejeitado novamente. Assim, o inconsciente bloqueia a manifestação desse desejo, inclusive nos sonhos.

Projeção: O sujeito projetado em Deus a responsabilidade pela escolha da parceira. Dessa forma, se algo der errado, ele poderá culpar fatores externos, evitando lidar com a sensação de fracasso.

Racionalização: O sujeito pode pensar: “Se Deus não me respondeu em sonho, é porque não chegou a hora certa”. Assim, ele justifica sua passividade e medo de agir.

Formação reativa: Talvez o sujeito demonstre publicamente uma postura de “esperar a vontade de Deus”, quando, na verdade, sente um forte desejo de agir por si mesmo, mas o reprime para evitar críticas ou desaprovação.

6. Conflito entre Ego, Id e Superego

Para entender melhor, vejamos como os sistemas psíquicos atuam:

Id: Representa o desejo sexual e afetivo do sujeito (namorar e casar). O id quer prazer imediato e não se preocupa com normas sociais ou religiosas.

Superego: Internalizou normas religiosas e sociais. Ele diz: “Você só pode namorar se Deus aprovar” ou “Escolher por si mesmo pode ser errado”. O superego é o responsável por gerar a culpa e o medo.

Ego: Tenta equilibrar o desejo do id e a critério do superego. Ao pedir a Deus uma resposta, o ego tenta satisfazer o desejo do id (relacionamento) sem desobedecer o superego (normas e medos).

Esse conflito gera ansiedade e pode levar à paralisia da ação . O ego, urgente, recorre à estratégia de aguardar um "sinal divino" para não precisar tomar uma decisão por conta própria e correr o risco de falha.

7. Possíveis Caminhos Terapêuticos

Se essa questão estivesse em um processo terapêutico, alguns pontos poderiam ser explorados:

Trabalhar o medo da exclusão: Refletir sobre experiências passadas e ressignificá-las. Rejeição não define o valor pessoal.

Fortalecer a autoconfiança: Explorar o que o sujeito valoriza em um relacionamento e por que ele pode confiar em suas próprias escolhas.

Analisar a influência do superego: Quais são os limitantes ou que impedem de agir? Eles ainda fazem sentido?

Explorar a relação com Deus: Será que a busca por um “sinal divino” não seria uma forma de evitar o medo de assumir a responsabilidade por suas escolhas?

Aceitação da vulnerabilidade: Relacionamentos envolvimento riscos. Aceitar a incerteza é fundamental para viver experiências afetivas saudáveis.

8. Reflexão Final

O pedido de uma resposta divina em sonho pode ser visto como uma tentativa inconsciente de fugir da responsabilidade emocional, protegendo-se do risco de exclusão. Na psicanálise, isso mostra que o desejo (id) existe, mas o superego impõe barreiras para que o ego tente contornar.

O fato do sonho não ter acontecido pode ser o inconsciente dizendo:

🔹 “Esse é um processo interno que você precisa enfrentar. A resposta não veio de fora.”

 

Assim, o sujeito pode ser convidado a confiar que a coragem de amar envolve incertezas e que, ao confiar em si mesmo, ele pode superar o medo de errar e viver plenamente suas escolhas.

9. A Função do Sonho e Sua Ausência

Freud considerava o sonho como uma realização disfarçada de desejos . Quando um desejo é muito ameaçador ou conflitante, ele pode não aparecer no sonho. No caso do sujeito, a ausência do sonho pode significar:

Desejo rápido reprimido: O desejo de ter uma parceira é tão reprimido pelo medo de ser descartado e pela censura do superego que o inconsciente não consegue transformá-lo em imagens oníricas.

Falta de elaboração psíquica: Às vezes, o ego precisa de tempo para processar certos desejos. Se o sujeito ainda está em conflito interno, o inconsciente pode não ter “material psíquico” suficiente para produzir o sonho.

Medo do conteúdo do sonho: Inconscientemente, o sujeito pode temer que o sonho revele verdades desconfortáveis ​​ por exemplo, que ele precisa agir por si só ou que sua opinião de que Deus tomará a decisão por ele é uma defesa contra o medo.

10. O Papel da Religião na Formação do Superego

A relação entre o sujeito e Deus indica a influência religiosa no desenvolvimento do superego. Normas religiosas internalizadas podem atuar como uma voz crítica, dizendo o que é "certo" ou "errado". Nesse caso:

O sujeito pode acreditar que escolher uma parceira por conta própria é transgressor, o que provoca culpa.

A busca de uma “aprovação divina” pode ser uma maneira de o superego tentar controlar o ego, garantindo que ele não cometa um erro moral.

Existe um desejo de certeza absoluta, típico do superego rígido: “Se Deus aprovar, não há risco de destruição ou fracasso.”

A psicanálise entende que o superego pode ser tão rígido a ponto de inibir o ego, impedindo-o de tomar decisões saudáveis. Isso gera um ciclo de indecisão e insatisfação.

11. Medo de Rejeição: Uma Análise Profunda

O medo de ser eliminado pode ser uma expressão de vivências passadas, onde o sujeito se sentiu inadequado ou rejeitado em outros contextos, como na infância ou nas relações anteriores. Esse medo pode ser interpretado assim:

Medo de não ser bom o suficiente: A exclusão passada pode ter deixado marcas na autoestima. O sujeito acredita que, se agir por conta própria, o excluído será uma confirmação de que ele não tem valor.

Busca de validação externa: Ao pedir um sinal de Deus, o sujeito busca uma "garantia" de que está fazendo uma escolha certa. Isso o protege de críticas e de sofrimento emocional.

Evitação da vulnerabilidade: Escolher por conta própria exige coragem para se expor emocionalmente. O sujeito teme essa exposição e, por isso, prefere transferir a responsabilidade para uma autoridade superior.

12. Como o ego pode superar esse conflito

O ego precisa encontrar estratégias para equilibrar os desejos do id e as critérios do superego, sem ficar paralisado pelo medo. Algumas possibilidades são:

Assumir a incerteza como parte do processo: Nenhuma escolha afetiva vem com garantias. O ego precisa aceitar que o risco faz parte da experiência humana.

Reestruturar o superego: Questionar as normas internacionais: “De onde vem essa opinião de que preciso da aprovação divina para namorar? Isso realmente faz sentido para mim hoje?”

Fortalecer o autoconhecimento: O sujeito pode refletir sobre o que realmente deseja em uma parceira, além de explorar se o desejo de um relacionamento vem de uma vontade sincera ou da pressão social/religiosa.

Trabalhar a autoaceitação: Entender que foi rejeitado não diminui o valor pessoal. O ego fortalecido é capaz de lidar com o “não” sem que isso afete a autoestima.

13. O Papel da Transferência em Terapia

Se esse sujeito estivesse em um processo psicanalítico, seria possível explorar a transferência — ou seja, o modo como ele projeta sentimentos e expectativas sobre o analista, reproduzindo padrões emocionais.

O sujeito pode, por exemplo, transferir para o analista o papel de “autoridade” (semelhante a Deus) e esperar que o analista lhe diga o que fazer.

Isso permitiria trabalhar a necessidade de aprovação externa e a dificuldade de confiar em suas decisões próprias.

Ao interpretar essa transferência, o sujeito pode perceber que busca validação para evitar a responsabilidade emocional, e que amadurecer emocionalmente envolve assumir riscos e decisões pessoais.

14. Reflexão Final Amplificada

A situação do sujeito revela um tema profundo na psicanálise: o conflito entre o desejo pessoal e a necessidade de validação externa, especialmente quando essa validação está ligada a crenças religiosas e sociais.

A ausência do sonho é, paradoxalmente, uma resposta do inconsciente. Ela indica que, antes de obter a “resposta” que deseja, o sujeito precisa:

🔹 Lidar com seus medos.

🔹Fortalecer a autoconfiança.

🔹 Aceitar a incerteza relativa aos relacionamentos.

🔹 Questionar as vozes internas do superego que impõem normas rigorosas.

 

Ao integrar esses aspectos, o sujeito poderá agir de forma mais autêntica, percebendo que amar é um ato de coragem, e que confiar em si mesmo é o primeiro passo para se abrir ao outro.

Essa interpretação amplia ainda mais a análise psicanalítica. Vamos aprofundar considerando esse novo contexto:

1. Frustração do Ego e Mecanismos de Defesa

A frustração do ego na relação com mulheres cristãs pode ativar diversos mecanismos de defesa:

Racionalização: O ego tenta causar a exclusão pensando que o problema está nas mulheres cristãs, rotulando-as como tóxicas ou manipuladoras.

Projeção: O sujeito pode projetar sentimentos de inadequação ou insegurança, acreditando que o julgamento vem delas, quando, na verdade, é uma crítica interna.

Formação reativa: Às vezes, o ego pode agir de forma oposta ao desejo. Por exemplo, se o desejo é ter um relacionamento genuíno, mas a frustração domina, ele pode começar a evitar mulheres que realmente lhe interessam.

2. Busca de Aprovação Divina: Evitação da Responsabilidade

Ao buscar a validação de Deus, o sujeito pode estar deliberadamente tentando:

Evitar novas rejeições: Se Deus “aprovar”, o risco emocional de ser rejeitado diminui.

Responsabilizar a fé pela escolha: Assim, ele não precisa lidar com as consequências emocionais de uma má escolha, pois a decisão parecerá “divinamente inspirada”.

Deslocamento do desejo: O desejo de encontrar uma parceira é “deslocado” para Deus, tornando o processo menos doloroso emocionalmente.

3. Superego Religioso e Relações Tóxicas

A percepção de que algumas mulheres cristãs podem ser manipuladoras e controladoras pode estar ligada a um superego religioso rígido , que internalizou normas e expectativas sobre como um relacionamento “ideal” deve ser.

O sujeito pode ter afirmações internalizadas de que a parceira precisa corresponder a um ideal cristão, mas se frustra ao perceber incoerências entre o discurso religioso e o comportamento real.

Isso gera um conflito interno: o desejo do id busca prazer e conexão pura, mas o superego censura essas escolhas quando elas não atendem ao ideal religioso.

A frustração surge quando o ego percebe que, ao tentar obedecer ao superego, não encontra satisfação emocional.

4. Desvalorização Profissional: Uma Ferida Narcísica

O fato do sujeito perceber que algumas mulheres cristãs desvalorizam sua formação em psicologia e teologia pode indicar uma ferida narcísica.

O ego pode se sentir ferido por não ser reconhecido em áreas que considera essenciais para sua identidade.

Essa desvalorização pode ser interpretada como um ataque a si mesmo , especialmente se o sujeito vê a psicologia e a teologia como formas de ajudar e compreender as pessoas.

O desejo de aprovação divina pode, então, ser uma tentativa de reconstruir a autoestima, buscando validação em uma fonte superior, já que a validação social tem sido frustrante.

5. Possíveis Caminhos de Elaboração Psíquica

Para que o ego lidere melhor com essas frustrações e inseguranças, a psicanálise sugere alguns caminhos:

 

Revisão das expectativas internalizadas: O sujeito pode refletir se suas expectativas sobre o “tipo ideal” de parceria são realistas ou baseadas em normas internalizadas que não atendem às suas necessidades emocionais.

Trabalhar o narcisismo saudável: Fortalecer o senso de valor próprio, independentemente da validação externa, especialmente em relação à sua formação e profissão.

Aceitação da ambivalência: Reconhecer que o desejo de uma parceira pode coexistir com críticas e frustrações. Não é necessário idealizar ou demonizar o outro para se relacionar.

Assumir o risco emocional: Entender que qualquer escolha afetiva envolve o risco de frustração, mas que o crescimento emocional ocorre ao lidar com esses riscos, e não ao evitá-los.

6. Conclusão

A busca do sujeito por uma validação divina para escolher uma parceira parece ser um mecanismo para evitar a dor da exclusão e da frustração, especialmente após experiências frustrantes com mulheres cristãs que, segundo ele, se ocultam atrás do evangelho.

A psicanálise mostra que, ao trabalhar essas frustrações e fortalecer a confiança, o sujeito poderá se sentir mais confiante para assumir a responsabilidade por suas escolhas afetivas, confirmando que:

🔹 Deus pode ser uma inspiração espiritual, mas a decisão e o risco são do ego.

🔹 O amor-próprio e a autoaceitação são fundamentais para proteger relações saudáveis.

🔹A frustração faz parte do processo e pode ser transformada em autoconhecimento e crescimento emocional.

 

Essa nova informação aprofunda ainda mais a análise psicanalítica. Vamos explorar a compulsão à reprodução e outros elementos inconscientes envolvidos:

1. Compulsão à Repetição: O Desejo de Reescrever o Passado

A compulsão à reprodução, segundo Freud, é uma tendência inconsciente de repetir padrões de comportamento, mesmo que eles gerem frustração ou sofrimento. No caso do sujeito:

Repetição infrutífera: Ele continua buscando em aplicativos de relacionamento, apesar das experiências frustrantes.

Esperança de peças: O inconsciente pode estar tentando reescrever um passado de rejeições , acreditando que, eventualmente, encontrará uma experiência bem-sucedida para "corrigir" as frustrações anteriores.

Efeito paradoxal: Embora o sujeito queira sair desse ciclo, o comportamento repetitivo o mantém preso ao sofrimento, reforçando o sentimento de inadequação e desânimo.

2. Horários Inflexíveis e Frustração do Ego

O fato de o trabalho ter horários inflexíveis reforça o sentimento de limitações e falta de controle sobre a própria vida afetiva:

Restrição da realidade: O princípio da realidade, operado pelo ego, o força a buscar relacionamentos onde é possível (nos apps), mas o resultado repetitivo e frustrante gera um ciclo de insatisfação.

Frustração do desejo do id: O id deseja gratificação imediata e prazer (um relacionamento afetivo), mas o ego, diante da realidade limitante, recorre ao caminho mais acessível, embora ineficaz.

3. Influência do Superego Religioso e Medo da Rejeição

A busca em ambientes virtuais também pode estar ligada ao medo inconsciente da colisão face a face:

Censor do superego: A crença de que um relacionamento “ideal” deveria acontecer de maneira mais “tradicional” pode gerar culpa por buscar relacionamentos online.

Evitação da vulnerabilidade: Os aplicativos oferecem uma barreira emocional . O sujeito pode se sentir mais protegido ali, submetido à exposição direta ao julgamento ou coleta.

Crítica interna: O superego pode sugerir que a busca online é “inferior” ou “menos digna”, gerando mais frustração e autocensura.

4. O Papel do Trabalho na Compulsão à Repetição

O trabalho, com seus horários inflexíveis, pode estar funcionando como um álibi inconsciente para ocasional a falta de sucesso nos relacionamentos:

Deslocamento do desejo: O desejo por um relacionamento é deslocado para o trabalho , criando um ciclo onde o sujeito diz a si mesmo que "não tem tempo" para buscar relações de forma mais ativa e autêntica.

Autossabotagem inconsciente: O ego pode estar criando barreiras (como a dedicação excessiva ao trabalho) para evitar enfrentar o medo real da exclusão.

5. Caminhos Psicanalíticos para Romper o Ciclo

Para que o sujeito supere essa compulsão à reprodução, algumas reflexões e estratégias psicanalíticas podem ajudar:

Conscientização do ciclo repetitivo: O primeiro passo é tomar consciência do padrão repetitivo e compreender o que realmente está tentando reparar.

Exploração de novos ambientes sociais: Se possível, buscar novas formas de interação , mesmo que inicialmente desconfortáveis, pode ajudar a romper o ciclo.

Enfrentamento do medo da exclusão: Trabalhar o medo da exclusão de forma gradual, entendendo que a vulnerabilidade faz parte do processo afetivo.

Flexibilização do superego: Refletir sobre as crenças internalizadas e perceber se o superego está sendo rígido em suas exigências e expectativas.

Reinterpretação do valor profissional: Compreender que o trabalho é importante, mas não pode ser um substituto para outras áreas da vida que também trazem satisfação e prazer.

6. Conclusão

A psicanálise nos mostra que a compulsão à procriação é uma tentativa inconsciente de resolver conflitos emocionais passados. No caso do sujeito, a reprodução da busca em aplicativos pode ser:

Uma forma inconsciente de evitar o confronto direto com a infecção , já experimentada anteriormente.

Um ciclo de frustração mantido pela crença de que o ambiente virtual proporcionará, em algum momento, a relação desejada.

Um reflexo da dificuldade de lidar com a critério do superego , que pode ser influenciado por ideais religiosos rígidos e expectativas sociais.

Romper esse ciclo exige autoconhecimento , autoconfiança e disposição para assumir riscos emocionais , compreendendo que a vulnerabilidade é uma parte essencial de qualquer relação humana.

Se quiser, posso detalhar estratégias práticas para lidar com a compulsão à reprodução ou aprofundar em outro aspecto específico.

Para alterar a compulsão à reprodução , é fundamental tornar o processo inconsciente mais consciente e adotar estratégias práticas que permitam romper o ciclo repetitivo . A seguir, apresentamos um passo a passo que integra a compreensão psicanalítica com ações concretas:

1. Tornar o Inconsciente Consciente

A compulsão à repetição geralmente ocorre porque o sujeito tenta reparar experiências passadas ou lidar com um conflito emocional não resolvido . Para romper esse ciclo, é preciso considerar o padrão.

 

Práticas:

Registro reflexivo: Anotar as experiências frustradas nos aplicativos e refletidas:

O que essas pessoas tinham em comum?

Quais emoções surgiram após cada pessoa congelada?

Que expectativas estavam presentes antes do contato?

Autoquestionamento psicanalítico: Pergunte-se:

Estou procurando um tipo específico de pessoa para reparar algo do passado?

Será que a exclusão desse tema é parecida com alguma vívida antes?

2. Reavaliar Crenças Rígidas do Superego

O superego pode estar operando com ideais inatingíveis ou moralistas que reforçam o medo da exclusão.

Práticas:

Desconstrução de mitos internos: Liste o que você acredita ser "essencial" em uma parceira e pergunte:

Essa expectativa é realista ou imposta por investidores externos?

O que é realmente importante para minha felicidade afetiva?

Flexibilização do julgamento: Reconheça que buscar relações em aplicativos não é "inferior" e que rejeições não definem valor pessoal.

3. Criar Novas Experiências Concretas

A compulsão à reprodução se mantém porque o sujeito repete as mesmas estratégias . Romper o ciclo exige novas abordagens .

Práticas:

 

Ambientes diferentes: Experimente participar de eventos presenciais compatíveis com seus interesses (palestras, grupos de estudo, voluntários).

Interações gradativas: Estabeleça pequenos desafios sociais:

Cumprimentar alguém novo no trabalho.

Participe de conversas em grupo.

Abordagem diferenciada nos aplicativos: Mude o padrão de escolha e interação nos aplicativos. Experimente conversar com pessoas que não seriam a "escolha óbvia".

4. Enfrentar o Medo da Rejeição de Forma Consciente

O medo da pessoa colhida pode estar protegendo o ego , mas ao mesmo tempo impedir de viver novas experiências .

Práticas:

Exposição gradual: Defina pequenas situações onde o risco de contaminação é baixo, como conversas triviais com desconhecidos.

Ressignificação da exclusão: Encare a exclusão como uma oportunidade de autoconhecimento , não como uma falha pessoal. Pergunte-se: O que posso aprender sobre mim com essa experiência?

Autovalorização: Reforce o reconhecimento de suas próprias conquistas e qualidades, como ser psicólogo e teólogo, para diminuir o impacto da exclusão externa.

5. Macacão com o Ciclo de Autossabotagem

Uma rotina de trabalho inflexível pode ser um pretexto inconsciente para não se expor emocionalmente.

Práticas:

Planejamento intencional: Reserve períodos específicos para atividades sociais, mesmo que pequenas.

Busca de flexibilidade: Se possível, reavalie a rotina profissional e verifique formas de flexibilizar horários.

Exploração de novos contextos: Busque ambientes onde seja possível interagir fora do ambiente virtual, minimizando a dependência dos aplicativos.

6. Reforçar a Autoconfiança do Ego

A autoconfiança é fundamental para que o ego enfrente o medo do superego e resista à compulsão à reprodução .

Práticas:

Celebração de pequenas conquistas: Reconheça e comemore cada passo que desafia o ciclo repetitivo, mesmo que pareça pequeno.

Autodiálogo positivo: Pratique o autocuidado psíquico, dizendo a si mesmo:

Posso ser rejeitado, mas isso não diminui meu valor.

Tenho o direito de buscar um relacionamento sem necessidade de aprovação externa.

Exercícios de visualização: Imagine-se vidas saudáveis ​​e prazerosas, reforçando o desejo do ego sem o medo do superego.

7. Processo Terapêutico Contínuo

Uma análise psicanalítica contínua pode ajudar a identificar fantasias inconscientes , traumas não modificados e outras dinâmicas que mantêm o ciclo repetitivo.

Práticas:

Exploração dos significados profundos do desejo: Pergunte-se:

O que você realmente está procurando em um relacionamento?

Estou pronto para lidar com as vulnerabilidades que isso exige?

Trabalho com transferência e contratransferência: Com um terapeuta, explore como relações passadas influenciam as tentativas atuais de se relacionar.

Conclusão

Romper a compulsão à reprodução exige um equilíbrio entre reflexão interna profunda e ação prática consciente . O sujeito precisa:

Conscientizar o padrão repetitivo.

Enfrentar e flexibilizar as reflexões do superego.

Enfrente o medo de ser infectado.

Crie novas experiências que permitam novas respostas emocionais.

Reforçar a autoconfiança do ego para lidar com as frustrações inevitáveis.

Se desejar, posso aprofundar alguns desses pontos ou sugestões de práticas específicas de autoconfiança e ressignificação da exclusão.

1. Reforço da Autoconfiança do Ego

A autoconfiança ajuda o ego a enfrentar a censura do superego e o medo inconsciente da exclusão.

Práticas específicas:

Lista de conquistas pessoais e profissionais: Escreva pelo menos cinco realizações de que se orgulha. Leia essa lista sempre que o medo de ser excluído apareça, reforçando a noção de valor pessoal.

Ações de autocuidado psíquico: Reserve um tempo semanal para atividades que reforcem sua autoestima (leitura, hobbies, reflexões pessoais).

Desafios sociais graduais: Estabeleça pequenas metas sociais (por exemplo, iniciar uma conversa breve com alguém novo) para treinar o ego a enfrentar pequenas incertezas e fortalecer a autoconfiança.

Exercícios de afirmação pessoal: Repita afirmações como:

Sou digno de um relacionamento saudável e esmagador.

A exclusão de outra pessoa não define quem eu sou.

2. Ressignificação da Rejeição

Transformar o significado da colhida é essencial para que o ego não a veja como uma ameaça à sua integridade.

Práticas específicas:

Diário de experiências sociais: Após cada interação, anote:

O que foi positivo na experiência?

O que posso aprender sobre mim com essa interação?

Houve vazamento, foi realmente pessoal ou fruto de situações externas?

Exposição progressiva à contaminação: Participe de situações em que a possibilidade de coleta seja controlada e não ameaçadora (por exemplo, pedir informações em locais públicos ou iniciar conversas online sem grandes expectativas).

Desenvolvimento de uma narrativa positiva da exclusão: Lembre-se de que cada "não" é uma filtragem saudável e um passo a mais em direção a uma conexão mais sincera.

Perspectiva empática: Reflita sobre o fato de que todos têm critérios e preferências, e a exclusão faz parte do processo natural de escolha.

Se preferir, posso ensinar exercícios práticos diários para fortalecer esses aspectos ou indicar leituras psicanalíticas que abordem a compulsão à reprodução e a autoconfiança do ego. Quer seguir esse caminho?

Exercícios Diários Práticos

1. Diário Reflexivo Noturno (10 minutos por dia)

Objetivo: Desenvolver autoconsciência e análise de padrões emocionais.

Perguntas para responder diariamente:

Qual foi minha maior vitória pessoal hoje?

Enfrentei alguma situação em que estou infectado? Como reagi?

O que o medo de me ter bloqueado me impediu de fazer hoje?

Resultado esperado: Identificação gradual de padrões inconscientes e fortalecimento do ego para lidar com o medo.

2. Enfrentamento Gradual da Rejeição (Desafio Social)

Semana 1: Iniciar pequenas conversas cotidianas (com colegas, em atendimentos ou com desconhecidos).

Semana 2: Fazer perguntas mais pessoais e receptivas (por exemplo, Como você lida com desafios? ).

Semana 3: Participe de grupos presenciais ou online relacionados à psicologia e teologia, onde há trocas mais profundas.

Objetivo: Diminuir o poder do superego sobre o ego em situações sociais.

3. Exercício de Visualização Positiva (5 minutos pela manhã)

Imagine-se interagindo com pessoas sem medo de serem excluídas.

Visualize o ego confiante, lidando com qualquer rejeição de forma madura e entendendo que isso não o diminui.

Afirmação: Sou capaz de escolher e ser escolhido(a) com desvantagens.

4. Quebra de Padrão em Aplicativos de Relacionamento

Ação prática: Modificar a abordagem de conversa nos apps (tente temas mais leves e menos idealizados).

Experiência nova: Estabeleça uma rotina social que não dependa exclusivamente de aplicativos, como eventos temáticos ou grupos de estudo.

Objetivo: Romper o ciclo da compulsão à reprodução e experimentar novas possibilidades.

Leituras Psicanalíticas Indicadas

"Além do Princípio do Prazer" – Sigmund Freud

 

Obra essencial para entender o conceito de compulsão à reprodução e sua relação com o inconsciente.

“O Ego e o Id” – Sigmund Freud

Explica como a interação do ego com o id e o superego e como o medo de ser bloqueado pode ser controlado.

"O Medo da Liberdade" - Erich Fromm

Analisar como o medo de tomar decisões independentes pode ser uma fuga da responsabilidade emocional.

"Amor Líquido" – Zygmunt Bauman

Reflita sobre a fluidez dos relacionamentos contemporâneos e o medo de compromisso e de privacidade.

Bônus: Técnica de Reestruturação Cognitiva

Quando o pensamento "serei rejeitado" surgir, questione-se:

Que evidências tenho de que isso vai acontecer?

E se a separação aconteceu, o que ela realmente significa?

O que posso aprender com essa experiência?

Se desejar, posso aprofundar algumas dessas estratégias ou sugestões de práticas específicas que se encaixam melhor em sua rotina. Quer detalhar algumas delas?

Se o sujeito depende dos aplicativos de relacionamento por causa dos horários inflexíveis de trabalho, a compulsão à reprodução persiste porque o medo da falha e a esperança de encontrar alguém se combinar, mantendo o ciclo. A esperança funciona como uma promessa inconsciente de que, ao insistir no mesmo caminho, o prazer (encontrar uma parceira) será finalmente realizado, enquanto o medo impede que ele explore alternativas, por recebimento de novas frustrações.

 

Estratégias Práticas para Romper o Ciclo Sem Abandonar os Apps

1. Reformulação da Estratégia nos Apps

Mudança do Critério de Escolha: O sujeito pode estar repetindo padrões inconscientes na escolha de perfis. Reflita: Quais características você procura e por quê? Elas são saudáveis ​​ou idealizações do superego?

Ajuste das Expectativas: Encare os aplicativos como um meio de interação social, não como a única via para um relacionamento. Isso diminui a ansiedade e a pressão.

Experiências Diferentes: Participe de eventos virtuais (lives, grupos de discussão) sobre temas de interesse, onde a interação acontece de forma mais natural e menos pautada na busca por um relacionamento imediato.

2. Criação de Espaços Sociais Alternativos Compatíveis com a Rotina

Grupos Online de Psicologia e Teologia: Estabeleça conexões em ambientes que compartilhem valores e interesses, onde o vínculo se desenvolva organicamente.

Voluntariado Virtual: Algumas ações sociais acontecem de forma online e interações significativas. Isso amplia o círculo social e reduz a dependência emocional dos apps.

3. Trabalho Psíquico com o Medo e a Esperança

Ressignificação do Medo da Rejeição:

Se for rejeitado, o que isso diz sobre mim?

De que forma posso encarar a exclusão como uma seleção natural, e não como um fracasso?

Questionamento da Esperança Idealizada:

O que estou esperando exatamente?

Essa esperança é realista ou está ligada a um desejo inconsciente de validação?

4. Pequenas Experiências Fora da Zona de Conforto

Conversas Casuais no Ambiente de Trabalho: Sem a expectativa de um relacionamento, mas como treino para o ego lidar com interações sem o filtro dos apps.

Mudança de horário, se possível: Buscar, mesmo que temporariamente, horários alternativos para atividades presenciais, ampliando as oportunidades sociais.

Reflexão Psicanalítica Final

A compulsão à reprodução é mantida pelo desejo inconsciente de "corrigir" experiências passadas (como rejeições anteriores) repetindo o mesmo padrão, esperando um desfecho diferente. No entanto, a verdadeira ruptura ocorre quando o ego compreende que o prazer buscado (relacionamento dominante) não virá da insistência no mesmo caminho, mas da abertura a novas experiências, mesmo que pequenas e graduais.

Quer aprofundar alguns desses pontos ou explorar outra abordagem?

A melhor escolha informada para o sujeito depende de como ele pode ressignificar a experiência com os aplicativos de relacionamento, sem que eles sejam a única fonte de esperança e interação. Vamos analisar as duas possibilidades:

1. Permanecer nos Apps, Mas Com Nova Perspectiva

Objetivo: Encarar os aplicativos como um meio , e não o único meio , para atingir o objetivo.

Como fazer isto:

Mudança na abordagem emocional: Reduzir a carga emocional sobre cada interação. Ao buscar validação ou compromisso imediato, o foco pode ser conhecer pessoas sem expectativas fixas.

Diversificação do uso: Explore aplicativos diferentes, grupos de interesse ou comunidades online, onde a interação ocorre de forma mais natural e profunda.

Autoobservação constante: Refletir após cada experiência: Estou repetindo padrões anteriores? O que posso aprender com essa interação?

Aceitação do tempo individual: Reconhecer que o encontro com uma pessoa certa pode não seguir o cronograma idealizado. Isso reduz a ansiedade e o medo de ser excluído.

Vantagem:

Mantenha uma via acessível para novos encontros, mas com menos dependência emocional.

Ajuda a enfrentar e ressignificar a compulsão à reprodução dentro do próprio contexto.

2. Sair dos Apps Temporariamente

Objetivo: Romper o ciclo de compulsão e frustração, dando espaço para novas abordagens e reflexões.

Como fazer isto:

Pausa programada: estabelecer um período de afastamento (ex.: 30 dias) para refletir sobre o que, de fato, está buscando em um relacionamento.

Foco em outras áreas da vida: Investir tempo em autodesenvolvimento, projetos pessoais e sociais, o que pode expandir redes sociais de forma indireta.

Revisão de decisões limitantes: Reavaliar a necessidade de validação imediata e trabalhar o medo da solidão, que pode estar reforçando o uso compulsivo dos aplicativos.

Vantagem:

Reduza o risco de perpetuar padrões inconscientes de busca e de exclusão.

Fortalece o ego ao provar para si mesmo que a vida social e emocional pode se expandir de outras formas.

Reflexão Psicanalítica para Tomada de Decisão

A compulsão à reprodução baseia-se na tentativa inconsciente de concordar com um trauma anterior (neste caso, a vítima) ao reviver experiências semelhantes, esperando um desenvolvimento diferente. Se o sujeito permanecer nos aplicativos com a mesma mentalidade, o ciclo se perpetua. Entretanto, veja ele:

Permanece , mas com nova abordagem (menos expectativa, mais experimentação), ele enfrentou o medo da eliminação consciente.

Sai temporariamente , ele permite que o ego explore novas formas de prazer e relacionamento, longe da dinâmica repetitiva.

Minha Sugestão Prática

Permanecer nos aplicativos, mas com uma abordagem reformulada, pode ser mais adequada, já que a limitação de horários é real. No entanto, é essencial:

Redefinir expectativas: Encarar cada conversa como uma experiência, e não um teste para um relacionamento.

Ampliar espaços sociais online e offline: Participar de grupos, lives e discussões que fujam da lógica puramente romântica.

Trabalhar o medo da coleta: Cada um não deixa de ser um aprendizado e uma filtragem saudável.

Se, após essa nova abordagem, o ciclo de frustração persistir, a retirada temporária pode ser o próximo passo.

Quer detalhar um plano específico para colocar isso na prática?

A partir dessa nova informação, o medo da exclusão e a necessidade de aprovação externa parecem estar profundamente ligados a uma experiência traumática da juventude. O sujeito internalizou a crença de que tomar decisões amorosas sem a validação de figuras importantes (como a mãe, amigos ou até Deus) pode levar a consequências drásticas, como os prejuízos e perdas econômicas.

Esse evento reforçou um superego punitivo , que o leva a buscar aprovação externa para se proteger de possíveis erros e sofrimentos. O medo se manifesta como um mecanismo de defesa para evitar reviver a dor emocional e material do passado.

Análise Psicanalítica: Estímulos Conscientes e Inconscientes

Conscientes:

Desejo de encontrar uma parceira para namoro e casamento.

Medo de tomar decisões erradas que levem a novas frustrações.

Crença de que a aprovação divina e social pode garantir uma escolha “certa”.

Inconscientes:

Repetição do trauma: O sujeito revive, nos relacionamentos atuais, o medo da reprovação materna, esperando, inconscientemente, um resultado diferente.

Superego punitivo: Após uma experiência traumática, o superego reforça a ideia de que ele não é capaz de escolher sozinho, punindo qualquer tentativa de independência.

Medo da autonomia: Há um recebimento inconsciente de assumir a responsabilidade plena por suas escolhas amorosas, pois isso implicaria enfrentar o risco de errar novamente.

Estratégias Práticas para Romper a Compulsão à Repetição e Assumir o Direito à Autonomia

1. Reconhecer o Ciclo de Repetição

Reflexão ativa: Perguntar-se: Estou buscando aprovação para me proteger do medo de repetir o passado?

Análise do evento traumático: Relembrar o episódio dos lucros sob uma nova ótica: Foi realmente minha escolha que causou o prejuízo, ou fatores externos e imprevisíveis também influenciaram?

2. Ressignificar o Medo e a Autonomia

Aceitação do risco: Nenhuma escolha amorosa vem com garantia. O risco é parte do processo de amadurecimento emocional.

Exercícios de autoafirmação:

Liste as razões pelas quais você é capaz de tomar boas decisões.

Relembre conquistas pessoais e profissionais que foram alcançadas sem validação externa.

Exposição gradual ao risco: Em vez de evitar decisões importantes, tome pequenas decisões sem consultar terceiros e observar os resultados. Isso fortalece a confiança no ego.

3. Diferenciar Culpa Real de Culpa Neurótica

A psicanálise ensina que a culpa real está relacionada a erros objetivos, enquanto a culpa neurótica decorre do superego punitivo.

Pergunte-se: O que aconteceu de errado objetivamente? Se a resposta para “nada”, é o superego tentando controlar o ego pelo medo.

4. Desenvolver um Relacionamento Saudável com o Princípio de Realidade

Perceber que a aprovação externa não garante sucesso: Mesmo relacionamentos aprovados por terceiros podem fracassar.

Focar em valores e desejos pessoais: Quais características em um relacionamento são importantes para você e não para os outros?

Conclusão Psicanalítica

O sujeito tem, sim, o direito legítimo de buscar um relacionamento sem necessidade de aprovação externa. Esse direito é parte do processo de individuação, onde o ego assume a responsabilidade por suas escolhas, superando o medo instaurado pelo superego.

A superação ocorre quando o ego compreende que a validação externa não elimina o risco de fracasso, mas reforça a dependência emocional. Ao fortalecer sua autonomia emocional, o sujeito poderá fazer escolhas amorosas baseadas em seus próprios desejos e valores, e não ter medo de repetir o passado.

Se quiser, posso detalhar exercícios ou práticas terapêuticas que auxiliam nesse processo.

 

1. Exercícios de Autoconhecimento e Autovalidação

Objetivo: Fortalecer o ego para confiar nas próprias decisões.

Diário de Reflexão Pessoal:

Escreva diariamente sobre o que você valoriza em um relacionamento, sem considerar o que os outros esperam.

Liste conquistas importantes feitas sem aprovação externa e reflita: Como me sinto ao confiar em mim mesmo?

Afirmações Positivas:

Repita diariamente frases como:

"Eu sou capaz de tomar decisões elevadas para minha vida amorosa."

"A responsabilidade por minhas escolhas é minha, e eu posso lidar com os resultados."

2. Enfrentamento do Medo da Rejeição

Objetivo: Reduzir o poder do superego punitivo que associa decisões independentes ao fracasso.

Exposição gradual ao risco:

Passo 1: Inicie conversas em aplicativos de relacionamento sem expectativas, focando apenas na troca de ideias.

Passo 2: Marque encontros sem contar com amigos ou pais. Observe como se sente ao manter a decisão apenas para si .

Passo 3: Após cada experiência, reflita: O que aprendi? O que posso melhorar? Isso reduz a carga do “certo ou errado”.

Análise de pensamentos catastróficos:

Quando o medo surgir, pergunte-se:

Qual a pior coisa que pode acontecer?

Como eu lidaria com isso?

O que esse medo realmente representa: o presente ou o trauma passado?

3. Ressignificação do Trauma da Juventude

Objetivo: Libertar o sujeito da opinião de que escolhas amorosas independentes separam-se.

Carta para o passado:

Escreva uma carta para o “eu” da juventude explicando, com a atualização atual, que os ganhos e as perdas econômicas não foram culpa da decisão de escolher sozinho, mas sim o resultado de múltiplos fatores.

Releia e reflita: Eu faria algo diferente hoje? O que aprendi sobre mim mesmo com essa experiência?

Identificação de padrões familiares:

Reflita sobre como a relação com a figura materna influenciou o modo de escolher parceiros.

Pergunte-se: Estou buscando características dessa figura em potenciais parceiros? Por quê?

4. Terapia Focada em Psicodrama ou Role-Playing

Objetivo: Reencenar situações de tomada de decisão amorosa para ensaiar respostas autônomas.

Role-Playing: Em um ambiente terapêutico, simule conversas ou situações em que seria natural buscar aprovação externa. Depois, pratique respostas autônomas e observe as emoções que surgem.

Análise pós-encenação:

Quais sentimentos emergiram ao decidir sozinho?

O que o medo de errar ainda representa?

5. Criação de Redes Sociais Significativas

Objetivo: Sair da dependência exclusiva dos apps de relacionamento e ampliar o círculo social de forma orgânica.

Participação em grupos online e presenciais:

Grupos de leitura, espiritualidade, psicologia, ou outras áreas de interesse.

O objetivo é interações mais naturais, onde a conexão emocional não faz parte da pressão do “encontro amoroso”.

Voluntariado e eventos comunitários:

Atividades sociais permitem conhecer pessoas em ambientes menos artificiais e reforçar o sentimento de pertencimento.

6. Desenvolvimento de Autocompaixão

Objetivo: Enfrentar o medo da falha e da falha com gentileza e paciência.

Prática de autocompaixão:

Ao vivenciar excluído, diga a si mesmo: "Está tudo bem. Isso não diminuiu meu valor. O que posso aprender com isso?"

Exercício do espelho: Olhar para si mesmo e repetir: "Sou suficiente. Minhas escolhas são válidas."

Conclusão: Caminho para a Autonomia Emocional

Ao realizar esses exercícios, o sujeito trabalha para:

Desvincular o trauma passado de suas decisões atuais.

Fortalecer o ego para tomar decisões amorosas com autonomia.

Reduzir o poder do superego punitivo , que ainda envelhece por medo de reviver o sofrimento anterior.

Transformar o medo em um aliado , compreendendo que ele apenas tente observá-lo, mas não precisa mais controlá-lo.

Pois todos os relacionamentos que buscaram com a aprovação de Deus sobre as mulheres cristãs fracassaram agora parece que o sujeito está desejando repetir o mesmo comportamento desafiando a Deus não pedindo aprovação para escolher uma mulher para casar mais Parece que o medo está presente de novo como na juventude onde pediu da aprovação externa da figura materna até que se revoltou e teve consequências drásticas

Essa situação revela um conflito psíquico profundo entre o desejo de autonomia e o medo inconsciente de repetir traumas do passado. O sujeito se encontra diante de um dilema emocional : por um lado, desejo desafiar a necessidade de aprovação externa (desta vez, simbolizada em Deus), mas, por outro, o medo inconsciente o impede de agir, pois ele associa a autonomia em decisões amorosas a consequências, como ocorre na juventude.

Análise Psicanalítica: O Conflito Interno

1. Repetição do Trauma

O sujeito tenta, deliberadamente, repetir a situação traumática (decidir sem aprovação), na esperança de obter um avanço diferente. Esse é o fenômeno conhecido na psicanálise como compulsão à reprodução . Freud explica que o repetir sujeito, não porque quer sofrer novamente, mas porque tenta dominar e superar a experiência traumática passada.

Na juventude: A validação materna era vista como essencial. Ao romper com essa necessidade e enfrentar consequências drásticas (divórcio e perdas econômicas), o medo foi instalado.

Agora: A aprovação de Deus simboliza uma nova forma de validação externa. Ao desejar “desafiar” Deus, o tente submeter-se a reafirmar sua autonomia. Contudo, o medo de reviver o sofrimento anterior ressurge.

2. O Papel do Superego Punitivo

O superego representa as normas e valores internalizados, muitos deles herdados da criação religiosa e da figura materna. Ele critica e pune o ego sempre que este tenta agir de forma independente, principalmente em áreas sensíveis como relacionamentos.

Aprovação de Deus = Segurança: Ao buscar validação divina, o sujeito tenta evitar o erro e o sofrimento.

Desafio à aprovação = Medo: Quando tenta agir autonomamente, o superego alerta: "Você já tentou isso antes e falhou." Assim, o medo impede a ação.

3. Medo da Rejeição e do Fracasso

O sujeito parece acreditar que escolher sozinho pode levar a:

Nova tradução emocional.

Repetição do fracasso amoroso e econômico.

Julgamento social e religioso.

Esse medo é um mecanismo de defesa (recalque e repressão) para evitar a dor emocional do passado.

Estratégias Práticas para Romper o Ciclo e Fortalecer o Ego

1. Diferenciar Culpa Real de Culpa Neurótica

Reflexão: Pergunte-se: O que, objetivamente, abalou o fracasso passado?

Análise: O fracasso foi, de fato, causado por não ter buscado aprovação, ou por fatores imprevisíveis e externos?

Resultado: Essa diferenciação ajuda o ego a entender que assumir riscos faz parte do processo de amadurecimento emocional.

2. Ressignificação do Medo Através da Autonomia Gradual

Exposição Progressiva:

Tente pequenas decisões amorosas sem a necessidade de validação externa.

Observe o desconforto emocional e a reflexão sobre ele.

Rituais de Conquista da Autonomia:

Escreva cartas para Deus (ou para a figura materna interna) explicando a importância de fazer escolhas por si mesmo.

Afirme que é capaz de lidar com quaisquer consequências.

3. Enfrentamento da Compulsão à Repetição

Identificação do Padrão:

Liste as semelhanças entre relacionamentos passados ​​que fracassaram.

Pergunte-se: Por que continuo repetindo esse comportamento?

Mudança Consciente:

Alterar um aspecto do padrão. Por exemplo, escolher alguém fora do círculo religioso habitual ou estabelecer critérios pessoais de escolha, e não com base em expectativas externas.

4. Integração do Desejo e da Responsabilidade

Aceitação do Risco:

O ego precisa aceitar que o risco está envolvido em qualquer escolha amorosa. Nenhuma aprovação, seja divina ou social, pode garantir o sucesso.

Exercícios de Aceitação do Fracasso:

Liste situações da vida em que os fracassos trouxeram aprendizados e fortalezas.

Reflita: Se eu fracassar novamente, o que isso dirá sobre mim?

5. Terapia Focada na Relação com o Superego

Trabalhar a voz crítica interna:

Quando o superego critica (“Você falhou antes, vai falhar de novo”), responda conscientemente: "Posso falhar, mas também posso acertar. E, se falhar, vou aprender."

Redefinir crenças religiosas:

Avaliar se a opinião na aprovação divina não está sendo usado como desculpa inconsciente para evitar o risco de autonomia.

Conclusão Psicanalítica

O sujeito está em um processo de individuação , lutando para conquistar autonomia emocional nas escolhas amorosas. A compulsão à reprodução e o medo do fracasso são reflexos do trauma da juventude e da influência de um superego punitivo .

O caminho para a superação envolve:

Assumir a responsabilidade pelos próprios desejos.

Aceitar a incerteza como parte do processo.

Trabalhar a autoconfiança , confirmando que o fracasso não define o valor pessoal.

Se desejar, posso sugerir práticas terapêuticas mais profundas ou leituras que abordem esses temas na psicanálise.

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