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Ato Falho Esquecer Pagar Academia

 Ano 2024. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208

O presente artigo chama a atenção do Leitor para um excelente tópico. Um sujeito que treina na academia estava esquecendo de de deveria no 07 do mês de dezembro pagar a academia. Mas ao abrir o celular viu a notificação que academia enviou para pagar na data correta.

Na psicanálise, o ato falho ocorre quando uma ação ou pensamento revela algo que o inconsciente está reprimindo ou tentando expressar. É como um "vazamento" do inconsciente, que contradiz o que o sujeito conscientemente desejava fazer.

Explicação do caso:

No exemplo, o sujeito estava esquecendo de pagar a academia no dia 7 de dezembro. Esse esquecimento pode ser interpretado como um ato falho, e a psicanálise o entenderia como um possível conflito inconsciente.

Interpretação:

O desejo inconsciente:

O sujeito pode, inconscientemente, ter algum desejo de evitar pagar a academia. Talvez ele se sinta insatisfeito com o serviço, está questionando a utilidade da academia para si ou sente que poderia usar o dinheiro de outra forma. Esse desejo, porém, não é aceito conscientemente, e ele "esquece" de pagar como uma forma indireta de manifestá-lo.

O papel do superego:

O superego é a parte da mente que regula os valores, as regras e o senso de responsabilidade. Ele age como uma "voz moral" e poderia estar censurando esse desejo de não pagar, lembrando o sujeito que é errado negligenciar suas obrigações.

A intervenção externa:

Quando a academia envia a notificação, ela atua como uma "voz externa" que reforça o papel do superego. A notificação faz com que o sujeito reconheça o esquecimento e realize a ação correta (o pagamento).

O ego e o equilíbrio:

O ego tenta equilibrar o desejo inconsciente (não pagar) e a realidade externa (a necessidade de manter o compromisso com a academia). A notificação ajuda o ego a superar o esquecimento e agir de forma consciente, realinhando-o com a norma social.

O esquecimento do pagamento pode ser visto como um ato falho porque, em vez de ser um simples "erro", pode refletir um conflito inconsciente. O inconsciente do sujeito, por algum motivo, não queria pagar, mas a realidade (e o superego) o trouxeram de volta ao caminho esperado. Na psicanálise, esses pequenos atos são janelas para os desejos, conflitos e censuras que operam de forma invisível dentro de cada um.

Ampliando a explicação:

O esquecimento pode ter várias causas, e a psicanálise se interessa pelos motivos emocionais e inconscientes por trás desse ato falho. Algumas possibilidades:

Conflito interno:

O sujeito pode estar vivendo um dilema sobre a academia. Ele gosta de treinar, mas talvez sinta que é caro ou que não está aproveitando ao máximo. O inconsciente, então, "escolhe" esquecer como uma maneira de evitar confrontar esse conflito diretamente.

Resistência inconsciente:

O ato de pagar pode simbolizar um compromisso que ele não quer assumir. Talvez, inconscientemente, ele queira mais liberdade ou não goste de se sentir preso a uma obrigação mensal. Esse sentimento de resistência pode se manifestar no esquecimento.

Prazer e desprazer:

A academia pode estar associada tanto ao prazer (cuidar da saúde, sentir-se bem fisicamente) quanto ao desprazer (esforço, dores musculares, ou mesmo a sensação de obrigação). Esse conflito entre prazer e desprazer pode levar o sujeito a evitar, inconscientemente, o ato de pagar como uma forma de expressar sua ambivalência.

O papel da notificação:

Quando a notificação aparece no celular, ela funciona como um gatilho de realidade. É como se o ego fosse lembrado de sua responsabilidade, superando a resistência inconsciente. Nesse momento, o sujeito pode experimentar uma leve sensação de culpa (imposta pelo superego), mas também de alívio, pois foi "resgatado" de um possível erro.

Reflexão na psicanálise:

Freud dizia que os atos falhos revelam a verdade sobre os conflitos internos que não estamos totalmente conscientes. Nesse caso:

O ato de esquecer pode ser uma forma do inconsciente dizer: "Será que isso realmente importa para você?"

Ao mesmo tempo, a reação à notificação (decidir pagar) mostra que o sujeito também valoriza cumprir suas obrigações e manter o compromisso.

Resumo para iniciantes:

O esquecimento não é "apenas um erro", mas uma expressão do inconsciente. Ele reflete uma luta entre o desejo (talvez de evitar pagar ou de se libertar de uma obrigação) e a realidade (a necessidade de pagar para continuar frequentando a academia). A notificação ajuda o ego a agir e superar esse conflito. Na psicanálise, é assim que analisamos as pequenas falhas do dia a dia: como pistas para entender os desejos e resistências mais profundos que carregamos.

É perfeitamente possível que o esquecimento do pagamento seja um sinal inconsciente de que o sujeito está considerando desistir de continuar treinando. Na psicanálise, atos como esse podem indicar conflitos internos que ainda não chegaram à consciência plena. Vamos explorar essa possibilidade mais a fundo:

Por que o sujeito pode estar considerando desistir?

Perda de motivação:

Ele pode estar questionando se o treinamento ainda traz satisfação ou se atende aos seus objetivos. O esquecimento pode ser uma maneira inconsciente de expressar esse desinteresse.

Senso de obrigação:

Se treinar passou a ser mais uma tarefa obrigatória do que uma atividade prazerosa, o inconsciente pode resistir, sabotando ações relacionadas à academia, como o pagamento.

Questões práticas:

O sujeito pode estar enfrentando dificuldades financeiras, falta de tempo, ou até mesmo desânimo físico e emocional, o que o faz refletir inconscientemente sobre abandonar a atividade.

Ambivalência:

É comum ter sentimentos mistos sobre certas decisões. Ele pode gostar de alguns aspectos do treino (como os resultados físicos), mas sentir-se frustrado com outros (como o esforço necessário ou o ambiente da academia). Essa ambivalência pode se manifestar no esquecimento como um sinal de indecisão.

Indícios no ato falho:

O esquecimento, quando interpretado como um ato falho, pode revelar que:

Há um desejo reprimido de parar de treinar.

Esse desejo está sendo censurado pelo superego, que insiste na importância de manter a disciplina, a saúde e o compromisso.

O ego tenta equilibrar esses desejos opostos, mas o esquecimento "vaza" como um sinal do conflito interno.

Reflexão:

Se o sujeito está pensando em desistir, isso não significa que ele já decidiu, mas sim que há sinais inconscientes de insatisfação. Uma notificação ou um lembrete externo (como o aviso da academia) pode funcionar como um "empurrão" para ele refletir:

Ele ainda valoriza a academia?

Ele está se sentindo sobrecarregado ou desmotivado?

Será que ele precisa ajustar a forma como vê o treino ou buscar alternativas?

O esquecimento do pagamento pode, de fato, ser um reflexo de que o sujeito está considerando desistir de treinar. A psicanálise sugere que esses pequenos sinais não devem ser ignorados, pois podem ser oportunidades para entender melhor as próprias emoções e desejos. Nesse caso, seria interessante para o sujeito refletir sobre o significado que a academia tem para ele, o que pode ajudá-lo a tomar uma decisão consciente, em vez de seguir apenas os impulsos inconscientes.

O cansaço físico causado pelo trabalho pode ser um fator importante que contribui para o desejo inconsciente de desistir da academia. A psicanálise entende que o corpo e a mente estão profundamente interligados, e o desgaste físico pode influenciar diretamente os desejos e conflitos inconscientes.

Como o cansaço físico pode influenciar o desejo inconsciente?

Prioridades do corpo:

O corpo, quando exausto, tende a priorizar o descanso e a recuperação. Se o sujeito trabalha longas horas ou realiza tarefas fisicamente extenuantes, o inconsciente pode "sabotar" atividades que demandam mais esforço, como treinar na academia, para preservar energia.

Associando esforço com desprazer:

Se o trabalho já exige muito esforço físico ou mental, o treinamento pode ser inconscientemente percebido como uma extensão desse esforço, em vez de algo prazeroso. Isso pode gerar resistência ao ato de pagar ou comparecer à academia.

Culpa e autossabotagem:

O cansaço físico também pode despertar um conflito entre o desejo de treinar (para melhorar a saúde ou aparência) e a necessidade de descansar. Essa ambivalência pode causar um "esquecimento" inconsciente, onde o desejo de descanso vence temporariamente, mas o sujeito sente culpa ou frustração ao ser lembrado da obrigação.

Efeito no ego:

O ego, que tenta equilibrar os desejos do id (querer desistir) e as exigências do superego (manter o compromisso com a saúde e a disciplina), pode ficar sobrecarregado pelo cansaço. Essa sobrecarga facilita o surgimento de atos falhos, como esquecer o pagamento.

Interpretação pela psicanálise:

O esquecimento do pagamento pode ser uma forma do inconsciente dizer: "Você está cansado demais para continuar com isso agora."

Pode também revelar uma necessidade de equilibrar melhor trabalho, descanso e lazer. O sujeito talvez precise repensar sua rotina, buscando algo que atenda ao seu desejo por saúde, mas sem intensificar o cansaço.

Reflexão para o sujeito:

O que a academia representa?

Ela é vista como uma obrigação ou como um momento de autocuidado e prazer? Se for percebida como uma tarefa adicional, o cansaço pode amplificar o desejo de desistir.

Há alternativas?

Ele pode considerar ajustes, como treinos mais leves, horários diferentes, ou até mesmo atividades físicas mais relaxantes (como yoga ou caminhadas), que se adaptem melhor ao seu nível de energia atual.

O papel do descanso:

Talvez o sujeito precise priorizar o descanso antes de se comprometer com atividades extras. O inconsciente, ao esquecer o pagamento, pode estar tentando enviar essa mensagem.

 

O cansaço físico do trabalho pode, sim, estar contribuindo para o desejo inconsciente de desistir da academia. Esse esquecimento pode ser uma maneira do inconsciente pedir ao sujeito que reavalie sua rotina, priorizando o descanso e ajustando suas expectativas em relação ao treino. A psicanálise vê esses sinais como oportunidades para o sujeito refletir sobre suas necessidades físicas e emocionais, encontrando um equilíbrio mais saudável.

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