Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208
O
presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Conseguir um
emprego sem participar do processo seletivo é incomum, mas não é impossível.
Aqui estão algumas maneiras de tentar conseguir um emprego sem passar pelo
processo seletivo tradicional, como, networking, exemplo, conhecer pessoas que
trabalham na empresa em que você está interessado pode ser uma maneira eficaz
de conseguir um emprego sem passar pelo processo seletivo tradicional.
Tente
se conectar com pessoas que trabalham na empresa através de eventos de
networking, LinkedIn ou outras mídias sociais. A indicação, exemplo, se você
conhece alguém que trabalha na empresa, pode pedir que essa pessoa o indique
para uma vaga. As empresas muitas vezes dão preferência aos candidatos
indicados por seus próprios funcionários.
Trabalho
temporário ou freelance: Aceitar um trabalho temporário ou freelance pode ser
uma maneira de conseguir um emprego permanente sem passar pelo processo
seletivo tradicional. Muitas vezes, as empresas contratam temporários para
avaliar seu desempenho antes de oferecer uma posição permanente. Contato
direto:, onde você pode tentar entrar em contato diretamente com o departamento
de recursos humanos da empresa ou com o gerente do departamento em que você
está interessado em trabalhar.
Tente
enviar um e-mail personalizado explicando seu interesse em trabalhar na empresa
e como você pode contribuir. O recrutamento ativo, exemplo, se você tem
habilidades e experiência valiosas, pode tentar fazer uma abordagem proativa
com empresas em que você gostaria de trabalhar. Envie seu currículo diretamente
para a empresa ou entre em contato com um recrutador interno para ver se há
alguma oportunidade disponível.
No
entanto, é importante lembrar que mesmo que você consiga um emprego sem passar
pelo processo seletivo tradicional, ainda precisará passar por um processo de
avaliação, como entrevistas e avaliações de desempenho, antes de ser
contratado.
Vou
dar algumas sugestões que podem ajudar você a conseguir um emprego sem
participar de um processo seletivo, mas é importante lembrar que esses métodos
podem não ser garantidos e podem variar dependendo do setor e do país em que
você está procurando emprego.
Conhecer
pessoas na sua área de atuação e construir um bom relacionamento com elas pode
ser um ótimo caminho para conseguir novas oportunidades de emprego. Fale com
amigos, colegas de trabalho antigos e frequente eventos de networking
específicos para a sua área.
Nem
todas as vagas são anunciadas publicamente, principalmente em empresas menores
ou em setores mais específicos. Envie seu currículo para empresas na sua área
de atuação, mesmo que eles não estejam divulgando.
Existem
algumas estratégias que você pode utilizar para conseguir trabalho de
psicologia sem participar do processo seletivo tradicional: Networking: Fazer
networking é uma ótima maneira de conhecer pessoas que podem estar procurando
um psicólogo para trabalhar com elas.
Tente
participar de eventos da área, como conferências e encontros profissionais, e
conheça outras pessoas da área. Marketing
pessoal, exemplo, desenvolva seu marketing pessoal, divulgando seu trabalho nas
redes sociais e em outras plataformas online.
Use
sua experiência e conhecimento para criar conteúdo de qualidade e de interesse
para seus possíveis clientes. Oferecer serviços gratuitos ou com preços
reduzidos, exemplo, ofereça seus serviços gratuitamente de psicologia ou com
desconto para as pessoas que você conhece ou para organizações sem fins
lucrativos que precisam de psicólogos. Isso pode levar a oportunidades de
trabalho no futuro.
Procurar
trabalhos freelancer: Muitas vezes há vagas para trabalhos freelancer em
plataformas online. Procure por oportunidades de trabalho remoto e ofereça seus
serviços.
Crie
sua própria empresa, exemplo, considere abrir sua própria empresa de
psicologia. Comece a divulgar seus serviços e a trabalhar com pacientes em sua
própria prática. Lembre-se de que conseguir trabalho pode levar tempo e
esforço. É importante ser persistente e dedicado em suas buscas.
Considere
o custo-benefício, pois avalie o quão importante é essa oportunidade de
trabalho para você e compare o tempo e os recursos necessários para participar
do processo seletivo. Se você acredita que a chance de conseguir a vaga é alta
e que ela é importante para sua carreira, pode valer a pena participar do
processo.
Pergunte
sobre a razão para o reconhecimento do currículo. Caso você tenha dúvidas sobre
por que seu currículo não foi reconhecido anteriormente, pode ser útil
perguntar à instituição sobre os motivos para o convite. Isso pode ajudá-lo a
entender melhor a oportunidade de trabalho e se ela realmente se adequa aos
seus objetivos profissionais. [...] Em sua obra “Além do Princípio do
Prazer” (1920, p.34), Freud afirma: a compulsão a repetição também rememora do
passado experiências que não incluem possibilidade alguma de prazer e que
nunca, mesmo há longo tempo, trouxeram satisfação, mesmo para impulsos
instintuais que foram reprimidos.
Participar
ou não do processo seletivo tradicional para psicólogo numa instituição que não
reconhecerá o meu currículo anteriormente, mas só agora me convida a participar
do processo seletivo. A decisão de participar ou não do processo seletivo
tradicional para psicólogo em uma instituição que não reconhecerá seu currículo
anteriormente dependerá de suas metas e prioridades pessoais e profissionais.
Se
a instituição em questão é uma que você tem interesse em trabalhar, e o
processo seletivo tradicional é a única opção disponível para você se
candidatar, então pode ser uma boa ideia participar do processo seletivo. Mesmo
que a instituição não reconheça seu currículo anteriormente, a participação no
processo seletivo pode dar a você a oportunidade de se apresentar e demonstrar
suas habilidades e experiência.
Por
outro lado, se você não tem interesse em trabalhar na instituição em questão,
ou se acredita que suas qualificações não serão valorizadas, pode ser melhor
não participar do processo seletivo. Em vez disso, você pode se concentrar em
procurar outras oportunidades que correspondam melhor às suas metas e
necessidades. Em resumo, avalie suas opções e objetivos antes de decidir se
deve ou não participar do processo seletivo tradicional.
Considere
sua experiência e habilidades, bem como a importância que você atribui à
instituição em questão. Com base nessas considerações, tome a decisão que
melhor atenda às suas necessidades e objetivos profissionais. Motivos para não
participar do processo seletivo tradicional para psicólogo numa instituição a
qual demorou para reconhecer meu currículo.
Existem
algumas razões pelas quais você pode optar por não participar do processo
seletivo tradicional para psicólogo em uma instituição que demorou para
reconhecer seu currículo ou ainda mesmo que tenha encaminhado diversas vezes
para vagas ofertadas e não recebera convite.
A
falta de confiança na instituição, inspira insegurança, pois se a instituição
demorou para reconhecer seu currículo, pode ser um sinal de que ela não
valoriza adequadamente os candidatos e pode não oferecer um ambiente de
trabalho positivo.
Falta
de tempo, exemplo se você já encontrou outra oportunidade de trabalho ou está
ocupado com outros compromissos, pode ser difícil dedicar tempo e energia para
participar de um processo seletivo que pode não oferecer uma chance realista de
sucesso.
Diferenças
de valores, pois se você percebeu que a instituição não compartilha dos mesmos
valores e objetivos que você, pode ser melhor buscar outras opções de trabalho
que estejam mais alinhadas com suas metas profissionais e pessoais.
Estresse
e pressão, exemplo, participar de um processo seletivo pode ser estressante e
exigir um esforço significativo, especialmente se você já teve uma experiência
negativa com a instituição. Se você não se sentir confortável com o processo,
pode ser melhor buscar outras opções por não estar interessado em entrar na
compulsão a repetição. [...] Freud no seu texto “Recordar repetir e
elaborar” (1914), texto esse em que começa a pensar a questão da compulsão à
repetição, fala do repetir enquanto transferência do passado esquecido dentro
de nós. Agimos o que não pudemos recordar, e agimos tanto mais, quanto maior
for a resistência a recordar, quanto maior for a angústia ou o desprazer que
esse passado recalcado desperta em nós.
Falta
de oportunidades de crescimento: Se a instituição não oferecer oportunidades
claras de crescimento e desenvolvimento profissional, pode não valer a pena
investir tempo e energia em um processo seletivo que não irá agregar valor
significativo à sua carreira. Há várias razões pelas quais uma organização pode
levar tempo para selecionar um candidato durante um processo de seleção.
Algumas
possíveis razões incluem: Grande número de candidatos: Se a organização recebeu
muitas inscrições para a vaga, pode levar algum tempo para revisar
cuidadosamente todos os currículos, realizar entrevistas e avaliar os
candidatos para tomar uma decisão informada.
Processo
de seleção rigoroso: Algumas organizações podem ter um processo de seleção
rigoroso que envolve várias etapas, como entrevistas preliminares, testes de
habilidades, entrevistas finais com diferentes níveis de gerenciamento, avaliações
de referência e checagem de antecedentes.
Cada
etapa pode levar tempo para ser concluída, o que pode levar a um processo de
seleção mais longo. Conflito de agenda: O processo de seleção pode ser
interrompido devido a conflitos de agenda entre os candidatos e a equipe de
recrutamento, que podem precisar reagendar entrevistas ou adiar etapas do
processo.
Dificuldades
em tomar decisões: Em alguns casos, a organização pode ter dificuldades em
tomar uma decisão final sobre qual candidato escolher. Isso pode ser devido a
uma falta de consenso dentro da equipe de recrutamento ou a uma dificuldade em
encontrar um candidato que atenda a todas as necessidades e requisitos da vaga.
Processos
internos da empresa: Dependendo da empresa, pode haver uma série de processos
internos que precisam ser concluídos antes que um candidato seja selecionado.
Por exemplo, pode ser necessário obter a aprovação do gerente de departamento,
recursos humanos ou do diretor antes que a contratação possa ser confirmada.
Candidato
desclassificado pelo currículo: Há vários motivos pelos quais um candidato pode
ser desclassificado para uma vaga com base em seu currículo. Alguns desses motivos incluem: Falta de
qualificações necessárias: se um candidato não possui as habilidades, experiência
ou certificações necessárias para a vaga, ele pode ser desclassificado com base
em seu currículo. [...] Esse medo marcará nossa memória, de forma
desprazerosa, e será experimentado como desamparo, “portanto uma situação de
perigo é uma situação reconhecida, lembrada e esperada de desamparo” (Freud,
2006, p.162).
Falta
de adequação cultural: se o currículo de um candidato não demonstra uma
adequação cultural com a empresa ou equipe de trabalho, isso pode ser um motivo
para desclassificação. Histórico de emprego instável: se um candidato teve
muitos empregos de curta duração ou lacunas no emprego, isso pode levantar
preocupações sobre sua capacidade de se comprometer com a empresa a longo
prazo.
Erros
de digitação ou gramática: erros ortográficos ou gramaticais no currículo podem
indicar falta de atenção aos detalhes ou falta de habilidades de comunicação
escrita. Exagero nas realizações: se um candidato exagera em suas realizações
ou habilidades no currículo, isso pode prejudicar sua credibilidade e levar à
desclassificação.
Falta
de personalização: se o currículo de um candidato não é personalizado para a
vaga ou empresa em questão, isso pode indicar falta de interesse ou esforço no
processo seletivo. Falta de clareza: se o currículo é difícil de ler ou não
está bem estruturado, isso pode tornar difícil para os recrutadores entenderem
as realizações e habilidades do candidato.
Referência
Bibliográfica
FREUD,
A. O ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro: Biblioteca Universal
Popular, 1968
FREUD,
S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de
S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.
FREUD,
S. (1996). Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914).
"Recordar, repetir e elaborar ", v. XII
Comentários
Postar um comentário