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Cliente Manipulando Psicólogo Através Das Sessões Terapia

 Ano 2025. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208

O presente artigo chama a atenção do leitor para um excelente tópico. Um indivíduo procurou o psicólogo para iniciar sessão de terapia. Indiciou a terapia desejando terapia quinzenal, más o psicólogo lhe disse que não é aconselhável iniciar terapia quinzenal, mas sim mensal. Depois de um tempo solicitou a quinzenal e o psicólogo cedeu para não perder o cliente agora o psicólogo reajustou o valor da sessão quinzenal e o cliente deseja terapia mensal e o psicólogo sabe que uma sessão mensal não traz evolução, portanto está pensando se deve ceder ao valor e não romper com o cliente ou ceder por medo de não conseguir outro cliente.

Interpretação psicanalítica da situação

A psicanálise nos ajuda a entender essa situação analisando os desejos, medos e mecanismos de defesa tanto do cliente quanto do psicólogo. Vamos dividir os estímulos inconscientes e conscientes de cada um:

1. Cliente

Estímulos conscientes:

Quer fazer terapia, mas deseja controlar a frequência e o custo da forma que lhe convém.

Negocia a frequência das sessões conforme sua vontade e necessidade financeira.

Decide pela terapia quinzenal quando o preço é mais acessível e volta para a mensal quando há reajuste.

Estímulos inconscientes:

Resistência ao processo terapêutico: O cliente pode estar evitando um aprofundamento emocional. A terapia quinzenal exige mais comprometimento, enquanto a mensal cria mais tempo entre uma sessão e outra, permitindo que ele evite confrontar questões difíceis.

Mecanismo de defesa da racionalização: Ele justifica a mudança da frequência como uma questão financeira, mas inconscientemente pode estar fugindo de lidar com conteúdo internos que surgem com mais intensidade na terapia mais frequente.

Desejo de controle: Ele quer ditar as regras da terapia, o que pode ser uma forma inconsciente de evitar entrar em uma posição de vulnerabilidade diante do psicólogo.

2. Psicólogo

Estímulos conscientes:

Sabe que uma terapia mensal não é eficaz para a evolução do cliente.

Inicialmente não quis ceder à terapia quinzenal, mas depois aceitou para não perder o cliente.

Agora está considerando manter a terapia mensal para não perder esse cliente e não correr o risco de não conseguir outro.

Estímulos inconscientes:

Medo da escassez (mecanismo de defesa do medo): O psicólogo pode estar agindo por medo de não conseguir mais clientes, o que afeta sua autonomia profissional. Esse medo pode ser inconsciente e pode levá-lo a ceder às exigências do cliente.

Superego fragilizado na autonomia profissional: Ele sabe que a terapia mensal não é eficaz, mas sente dificuldade em impor um limite, o que pode indicar um conflito interno entre sua ética profissional e sua necessidade financeira.

Desejo de reconhecimento e aceitação (mecanismo de defesa da complacência): O psicólogo pode estar inconscientemente buscando a aprovação do cliente, evitando um confronto que poderia levar à perda do paciente. Isso pode indicar uma insegurança na sua autoridade como profissional.

Na relação terapêutica, o psicólogo precisa manter uma posição firme para garantir que o processo seja eficaz. Quando ele cede ao cliente por medo da perda financeira ou por necessidade de aceitação, ele permite que a terapia seja conduzida pelas vontades do paciente, e não pela técnica e ética profissional.

O psicólogo pode refletir sobre os próprios medos e inseguranças para não permitir que o desejo inconsciente de evitar a perda o leve a aceitar condições que não são ideais para a terapia. Trabalhar sua autoconfiança profissional pode ajudá-lo a estabelecer limites saudáveis sem medo de perder clientes.

Parece então que o cliente iniciou com sessão mensal mas já queria quinzenal depois de mensal passou para quinzenal de quinzenal agora mensal e ele não quer se aprofundar Nas questões para ele não quer investir em terapia não quer estar resistindo está Resistindo a mudança e ainda quer controlar o psicólogo de tano os dias meses e a forma de pagamento com que ele vai fazer a terapia ele que editar então ele quer controlar de certo modo o psicólogo e isso pode fazer com que o psicólogo fica com medo e se permita ficar no controle da manipulação do cliente, então o ele não quer mudança ele está fugindo usando mecanismo de defesa da mudança que é Investir dinheiro em outras coisas mas não quer investir na área da terapia realmente então ele quer manipular ele quer controlar o psicólogo.

Cliente demonstra um forte desejo de controle sobre o processo terapêutico, estabelecendo ele próprio a frequência das sessões, a forma de pagamento e os valores que está disposto a investir. Desde o início, ele oscilou entre sessões mensais e quinzenais, sempre ajustando conforme sua conveniência, sem um compromisso real com a evolução terapêutica. Seu comportamento revela não apenas resistência à mudança, mas também um mecanismo de defesa que o impede de se aprofundar nas questões que a terapia poderia trazer à tona. Ao racionalizar suas decisões sob o argumento financeiro, cliente  evita enfrentar conteúdos internos que exigiriam maior investimento emocional e psicológico.

Por outro lado, o psicólogo, ao ceder repetidamente às exigências do cliente, coloca-se em uma posição vulnerável. Seu medo de perder Fabrício – e, consequentemente, a renda associada a ele – o leva a comprometer sua autonomia profissional. Esse receio pode estar ligado a uma insegurança sobre a captação de novos clientes, tornando-o suscetível à manipulação sutil exercida pelo paciente. Aqui, há um dilema ético: ao permitir que o cliente dite as regras, o psicólogo enfraquece a estrutura necessária para uma terapia eficaz e corre o risco de transformar o processo terapêutico em um serviço moldado pela vontade do paciente, e não pelas necessidades reais do tratamento.

No fundo, cliente não deseja mudança – ele quer manter-se no controle, regulando o processo terapêutico conforme sua zona de conforto. E, ao ceder a essa dinâmica, o psicólogo corre o risco de se afastar da ética profissional e permitir que o medo da perda financeira comprometa a eficácia do trabalho terapêutico. É fundamental que o psicólogo reconheça essa dinâmica e resgate sua posição de autoridade dentro do processo, estabelecendo limites claros para que a terapia aconteça de forma genuína e produtiva.

Caso o psicólogo decida não romper com a aliança terapêutica com o cliente por se tratar de terapia mensal o que significa: Se o psicólogo decidir manter a aliança terapêutica mesmo com sessões mensais, isso pode ter diferentes significados dependendo do contexto.

Compromisso com o processo terapêutico – O psicólogo pode acreditar que, mesmo com uma frequência reduzida, a terapia ainda pode trazer benefícios ao cliente, desde que bem conduzida. Nesse caso, ele estaria priorizando a continuidade do vínculo para gerar reflexões no paciente ao longo do tempo.

Temor da perda financeira – Se o motivo principal for o medo de perder o cliente e a renda associada a ele, o psicólogo pode estar cedendo a uma insegurança profissional. Isso indicaria que a decisão não está baseada apenas na técnica, mas também em um mecanismo de defesa contra a escassez.

Dificuldade em impor limites – Se o psicólogo percebe que a terapia mensal não é eficaz, mas ainda assim continua atendendo, isso pode sugerir uma fragilidade em sua posição profissional, permitindo que o cliente dite as regras. Essa dificuldade pode estar associada a um desejo inconsciente de evitar conflitos ou de ser aceito pelo paciente.

Respeito pela autonomia do cliente – Outra possibilidade é que o psicólogo entenda que Fabrício tem dificuldades de comprometimento e que forçar uma frequência maior poderia levá-lo a abandonar a terapia completamente. Nesse caso, o profissional optaria por trabalhar dentro das possibilidades do cliente, tentando, ao longo do tempo, aumentar seu engajamento.

Seja qual for a razão, é essencial que o psicólogo tenha clareza sobre sua motivação ao manter a terapia mensal, garantindo que sua decisão esteja alinhada com sua ética profissional e não apenas com o medo de perder o cliente.

Parece que o psicólogo teme a escassez perda do cliente e o valor do honorário más também compreende que o cliente tem dificuldade em comprometer se com a terapia

Exatamente. O psicólogo se encontra em um dilema entre sua necessidade financeira e sua ética profissional. De um lado, ele teme a escassez, ou seja, perder o cliente e o valor do honorário, o que pode estar associado a uma insegurança sobre sua capacidade de captar novos pacientes. Esse medo pode levá-lo a ceder às exigências do cliente, permitindo que a terapia aconteça de maneira menos estruturada do que seria ideal.

Por outro lado, ele também compreende que Fabrício tem dificuldades em se comprometer com o processo terapêutico. O cliente oscila entre diferentes formatos de sessão, o que sugere resistência à mudança e um desejo de controlar a dinâmica da terapia. O psicólogo pode, então, estar optando por manter a aliança terapêutica mesmo com sessões mensais, acreditando que, com o tempo, poderá trabalhar essa resistência e fortalecer o engajamento do paciente.

O desafio para o psicólogo é encontrar um equilíbrio entre sua necessidade financeira e sua responsabilidade profissional, garantindo que a terapia continue sendo um espaço de transformação para o cliente, sem comprometer sua autonomia e seus princípios como profissional.

Qual seria a decisão mais informada que o psicólogo deve tomar desistir do cliente ou aceitar o controle do cliente considerando o não comprometido do cliente com as sessões. A decisão mais informada que o psicólogo deve tomar não é simplesmente entre desistir do cliente ou aceitar seu controle, mas sim estabelecer limites claros dentro da relação terapêutica. O ideal é que o psicólogo:

 

Reconheça e confronte a resistência do cliente – Em vez de apenas ceder ou romper, o psicólogo pode trazer essa dinâmica para o espaço terapêutico, ajudando Fabrício a tomar consciência do seu padrão de evitar compromissos e controle. Isso pode ser um material valioso para o processo terapêutico.

Estabeleça um enquadre firme – O psicólogo precisa definir a frequência e as condições da terapia com base no que considera eficaz, deixando claro para o cliente que a terapia só funciona se houver comprometimento. Se Fabrício insistir em moldar as sessões conforme sua conveniência, o psicólogo pode questionar se ele realmente está pronto para um processo terapêutico genuíno.

Avalie o custo-benefício da aliança terapêutica – Se, após tentativas de conscientização, Fabrício continuar resistindo e mantendo uma relação de controle, o psicólogo pode considerar o encerramento da terapia. Manter um cliente que não está disposto a se comprometer pode ser prejudicial tanto para o próprio cliente quanto para o psicólogo, que pode acabar reforçando a evitação em vez de desafiá-la.

A decisão mais profissional não é simplesmente aceitar a manipulação ou desistir do cliente, mas sim agir com assertividade, garantindo que a terapia aconteça em termos que favoreçam o crescimento do paciente sem comprometer a autonomia e a ética do psicólogo.

parece que o psicólogo terá que lidar com a perda do cliente que representa novamente a escassez de cliente apontando que está novamente na compulsão a repetição da escassez de cliente, pois pensou que o desfecho deste cliente seria diferente e o cliente permaneceria em sessão por muito tempo.

Exatamente! O psicólogo se vê novamente diante da compulsão à repetição da escassez de clientes, um ciclo em que ele cria expectativas de que determinado paciente permanecerá em terapia por muito tempo, mas acaba se deparando com a realidade da resistência e do descompromisso do cliente.

 

Essa repetição pode indicar um padrão inconsciente de esperança seguida de frustração, onde o psicólogo inicialmente acredita que a aliança terapêutica será duradoura, mas, no final, precisa lidar com a perda do paciente. O desejo de manter o cliente pode estar mais ligado à necessidade de estabilidade financeira e reconhecimento profissional do que a um processo terapêutico sólido.

Aqui, o desafio não é apenas lidar com a perda do cliente, mas compreender o significado emocional dessa repetição. O psicólogo pode se perguntar:

O que me faz acreditar que esse cliente permaneceria por muito tempo, mesmo com sinais de resistência?

Estou depositando mais expectativa no cliente do que ele próprio no processo terapêutico?

Como posso trabalhar minha própria relação com a escassez e o medo da perda, sem comprometer minha ética e minha autonomia profissional?

Reconhecer esse padrão permite que o psicólogo fortaleça sua postura profissional, evitando futuras concessões por medo da escassez e aprendendo a confiar que clientes realmente comprometidos aparecerão com o tempo. Em vez de insistir em manter um cliente que não se engaja, o foco pode estar em atrair pacientes que realmente valorizam o processo terapêutico.

Então psicólogo precisa lidar com a perda o luto do rompimento terapêutico: Sim, exatamente! O psicólogo precisa lidar com o luto do rompimento terapêutico, pois a perda de um cliente pode ativar sentimento de frustração, impotência e até questionamentos sobre sua competência profissional.

Esse luto envolve: econhecer a perda – O psicólogo criou expectativas de que o cliente permaneceria por muito tempo, mas a realidade se mostrou diferente. Aceitar isso é o primeiro passo para não ficar preso à compulsão à repetição.

 

Diferenciar responsabilidade profissional de apego pessoal – O psicólogo pode se perguntar se está sofrendo pela perda do cliente ou pelo significado que essa perda tem para ele (exemplo: "Se perdi esse cliente, será que não sou bom o suficiente?"). Separar esses aspectos evita que a autoestima profissional fique abalada.

Elaborar o medo da escassez – O rompimento pode reacender o medo da falta de clientes e da instabilidade financeira. Trabalhar essa insegurança é essencial para evitar que ela influencie futuras decisões terapêuticas.

Refletir sobre padrões de repetição – O psicólogo pode analisar se essa situação se repete com frequência e quais crenças ou comportamentos inconscientes podem estar contribuindo para isso. Talvez haja uma tendência a atrair clientes que resistem ao compromisso terapêutico ou a evitar estabelecer limites claros no início da terapia.

Seguir adiante com aprendizado – Em vez de ver o rompimento como um fracasso, o psicólogo pode usá-lo como uma oportunidade para fortalecer sua postura profissional, melhorar sua abordagem com novos clientes e confiar que aqueles realmente comprometidos virão.

O luto terapêutico é uma experiência natural na prática clínica, e saber lidar com ele fortalece a resiliência do psicólogo, ajudando-o a manter sua ética e sua autonomia sem ceder ao medo da escassez. Parece que psicólogo se encontra na reação aproximação-afastamento, onde tem desejo de romper com a sessão de terapia e aceitar a perda, pois tem que fazer relatório, estudar o caso do cliente, porém existe o medo de perder o simbolismo do dinheiro que representa o cliente devido a situação econômica que está muito ruim e voltar novamente para a compulsão a repetição da escassez.

 

 

 

 

 

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