Pular para o conteúdo principal

Dificuldade Desvelar Abordagem Institucional

 Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208

O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Na psicanálise, as motivações inconscientes são consideradas elementos fundamentais para a compreensão do comportamento humano. Quando se trata da dificuldade de um psicólogo em descortinar a abordagem que pode ser utilizada em instituições, existem várias motivações inconscientes possíveis que podem estar no jogo.

Vou explicar alguns detalhes de forma simplificada, exemplo, Conflitos pessoais não resolvidos: Um psicólogo pode ter conflitos pessoais não resolvidos relacionados à instituição ou a aspectos do trabalho que podem influenciar sua capacidade de pensar objetivamente sobre a situação. Esses conflitos podem estar enraizados em experiências passadas e podem sentir emoções inconscientes que interferem em sua tomada de decisão.

Identificação com figuras de autoridade: O psicólogo pode ter uma tendência inconsciente de se identificar com figuras de autoridade presentes na instituição. Isso pode gerar um medo inconsciente de confrontar ou desafiar essas autoridades organizacionais, limitando assim sua capacidade de propor abordagens inovadoras ou críticas em relação às práticas institucionais.

Transferência e contratransferência: A transferência ocorre quando o psicólogo projeta seus sentimentos e expectativas em relação a pessoas significativas em sua vida, incluindo a liderança. No contexto institucional, isso pode ocorrer entre o psicólogo e os representantes da instituição. A contratransferência, por sua vez, refere-se aos sentimentos e reações pessoais do psicólogo em relação aos líderes, supervisores, gestores ou à situação Institucional. Esses processos podem influenciar sutilmente as decisões do psicólogo em relação à abordagem adequada da psicologia destinada a organizações.

Resistências e defesas pessoais: A psicanálise postula que todos nós temos resistências e negociação de defesa que operam inconscientemente para proteger nossa psique de informações ameaçadoras ou perturbadoras. No contexto institucional, um psicólogo pode encontrar resistências internas que o impedem de explorar ou considerar certas abordagens da psicologia aplicada e praticada em instituições, seja por medo de críticas, rejeição ou mudanças significativas.

É importante ressaltar que essas são apenas algumas possíveis motivações inconscientes que podem afetar a capacidade de um psicólogo em desenvolver a abordagem adequada em uma instituição.

Resistência pessoal: O psicólogo pode ter resistências pessoais inconscientes em relação ao trabalho em instituições. Essas resistências podem ser excitadas em experiências passadas negativas ou em conflitos internos não resolvidos, como sentimentos de incompetência ou medo de falha.

Conflitos não resolvidos: O psicólogo pode estar lutando com conflitos pessoais não resolvidos, o que pode afetar sua capacidade de identificar uma abordagem adequada. Por exemplo, ele pode ter problemas não resolvidos em relação à autoridade, isto é, direito ou poder de decidir e se fazer obedecer, ou à autoridade organizacional ou à identidade profissional.

Identificação institucional negativa: O psicólogo pode ter uma identificação inconsciente negativa com instituições ou com as demandas e estruturas específicas que elas impõem. Isso pode se manifestar como uma resistência inconsciente a se adaptar ou a trabalhar dentro dessas estruturas rígidas e precárias. Ou ainda por ter participado de processos seletivos com desclassificação, projetando sentimentos e pensamentos negativos que não consegue lidar sobre as instituições em geral.

Conflitos éticos: O psicólogo pode ter conflitos éticos inconscientes em relação à prática em instituições específicas. Pode haver discrepâncias entre os valores pessoais do psicólogo e as políticas ou práticas institucionais, o que pode dificultar o desenvolvimento de uma abordagem que se alinhe com ambas as partes.

Transferência e contratransferência institucional: A transferência e a contratransferência, que são fenômenos psicológicos que ocorrem nas relações institucionais, também podem se manifestar nas psicológicas entre o psicólogo e a instituição. Pode haver dinâmicas inconscientes de poder, rivalidade ou identificação que interferem no desenvolvimento de uma abordagem eficaz.

Resistência à mudança: O psicólogo pode ter uma resistência inconsciente em relação às mudanças na sua abordagem. Isso pode ocorrer devido a questões pessoais, medo do desconhecido ou insegurança em relação aos resultados. O inconsciente pode criar barreiras para evitar a necessidade de adaptação e modificação das técnicas utilizadas.

Identificação com uma abordagem específica: O psicólogo pode ter uma identificação inconsciente com uma abordagem específica, o que dificulta a exploração de outras perspectivas teóricas. Isso pode ocorrer devido à formação acadêmica, experiências prévias de sucesso com uma abordagem específica ou uma identificação pessoal profunda com os princípios dessa abordagem.

Medo da crítica ou rejeição: O psicólogo pode ter medo inconsciente de ser criticado ou rejeitado por colegas de profissão ou pela comunidade científica ao propor uma abordagem diferente ou inovadora. Esse medo pode criar resistências internas que impedem o desenvolvimento de uma nova abordagem.

Conflitos pessoais não resolvidos: O psicólogo pode carregar consigo conflitos pessoais não resolvidos que afetam seu trabalho clínico. Esses conflitos podem afetar sua capacidade de desenvolver uma abordagem adequada para as crianças, impedindo a compreensão e a aplicação de técnicas apropriadas nesse contexto.

Identificação com o papel do psicólogo tradicional: O psicólogo pode estar inconscientemente identificado com o papel do psicólogo tradicional como um terapeuta individual em particular. Isso pode limitar sua visão em relação às possibilidades de intervenção em instituições e dificultar o desenvolvimento de uma abordagem adaptada a esse ambiente.

Vou explicar de forma simples e clara a respeito das resistências e negociação de defesa na psicanálise, e como elas podem operar inconscientemente no psicólogo para proteger sua psique de informações ameaçadoras ou perturbadoras relacionadas à identificação com uma abordagem a ser aplicada e praticada em instituições.

Na psicanálise, considere que o inconsciente exerce uma influência significativa sobre o comportamento e os pensamentos de uma pessoa. As resistências e processos de defesa são psicológicos que surgem como forma de proteger a mente contra ideias, emoções ou informações que podem ser ameaçadoras ou perturbadoras.

As resistências podem ser entendidas como estratégias inconscientes que impedem o acesso a pensamentos ou sentimentos que podem causar desconforto emocional. Essas resistências podem se manifestar de várias maneiras, como esquecer informações relevantes, evitar certezas remanescentes ou até mesmo negar a existência de certos pensamentos ou emoções.

A negociação de defesa, por sua vez, é um processo pelo qual a consciência tenta encontrar um equilíbrio entre a necessidade de enfrentar as informações perturbadoras e a necessidade de proteger a psique. Isso pode envolver a busca por justificativas ou racionalizações para evitar sentimentos de ansiedade ou culpa.

No contexto de um psicólogo que está lidando com informações ameaçadoras ou perturbadoras relacionadas à identificação com uma abordagem a ser praticada em instituições, as resistências e sofrimento de defesa podem surgir para proteger o próprio psicólogo de lidar com essas informações de maneira direta.

Por exemplo, o psicólogo pode experimentar resistência ao evitar refletir sobre as razões pelas quais ele se sente desconfortável com uma abordagem específica, seja psicologia organizacional, psicologia social, psicologia do esporte, psicologia forense, psicologia jurídica, psicologia prisional, psicologia saúde, psicologia hospitalar e outras. Essas resistências podem se manifestar através do esquecimento de informações relevantes sobre a abordagem ou evitando uma discussão franca sobre o assunto.

A negociação de defesa pode se manifestar quando o psicólogo tenta justificar sua resistência, encontrando razões plausíveis para não adotar uma determinada abordagem. Ele pode buscar argumentos que minimizem a importância da abordagem ou enfatizem de modo negativo o que foi percebido.

É importante notar que esses interruptores de defesa são inconscientes, o que significa que o psicólogo pode não estar ciente deles de imediato. No entanto, a psicanálise busca trazer à consciência essas resistências e sucesso de defesa, pois entender esses processos pode ser essencial para o crescimento e a mudança pessoal.

Ao reconhecer e explorar essas resistências e traumas de defesa, o psicólogo pode desenvolver uma maior consciência de si mesmo e de suas motivações, permitindo uma abertura para lidar com informações ameaçadoras ou perturbadoras de maneira mais saudável e construtiva.

Quando um psicólogo se depara com informações ameaçadoras ou perturbadoras sobre não conseguir se identificar com uma abordagem específica para ser praticada em instituições, é possível que surja resistências e sofrimento de defesa para proteger a psique desse desconforto.

Essas resistências e processos de defesa podem ser reflexos de experiências passadas, crenças arraigadas ou medos inconscientes. Por exemplo, o psicólogo pode ter vivenciado situações anteriores em processos seletivos em que se sentiu inadequado ou inseguro ao adotar uma nova abordagem, o que pode ter resistências em relação a essa mudança.

É importante ressaltar que as resistências e os processos de defesa não são necessariamente negativos. Elas surgem como uma forma de autopreservação psíquica, ajudando a evitar o confronto direto com informações que podem ser avassaladoras. No entanto, quando esses mecanismos se tornam rígidos ou limitantes, eles podem impedir o crescimento pessoal e profissional do psicólogo.

No contexto da psicanálise, o trabalho do psicólogo é auxiliar o indivíduo a enfrentar e compreender essas resistências e sofrimento de defesa, proporcionando um ambiente seguro e de confiança para a exploração dessas questões. Através da análise, reflexão e interpretação das manifestações inconscientes, é possível promover a transformação e o desenvolvimento do psicólogo.

É importante destacar que a psicanálise é um processo que requer tempo, paciência e dedicação. Não há respostas prontas ou soluções rápidas. Cada indivíduo é único, e a abordagem psicanalítica valoriza a compreensão individual e a exploração profunda da mente.

Elas surgem porque o conteúdo reprimido ou perturbador que está sendo levado à consciência pode causar ansiedade ou ameaçar a imagem que o indivíduo tem de si mesmo.

A psicanálise procura criar um ambiente seguro e acolhedor, onde o psicólogo e o paciente possam explorar essas resistências e alcançar a defesa juntos. O objetivo não é confrontar ou julgar o paciente, mas sim facilitar a compreensão dos processos inconscientes e promover a mudança.

Durante o processo psicanalítico, o psicólogo pode fazer a compreensão para ajudar o paciente a compreender os padrões recorrentes, a mudança de defesa e os significados ocultos por trás de suas resistências. Isso envolve uma análise do discurso do paciente, das associações livres e dos sonhos, buscando identificar os conflitos internos e as motivações inconscientes.

Através dessa exploração, o psicólogo e o paciente podem trabalhar juntos para superar as resistências e pensar na defesa, promovendo uma consciência maior e aceitando as questões subjacentes. Isso pode permitir que o paciente se abra para novas perspectivas e possibilidades, expandindo sua compreensão de si mesmo e do mundo ao seu redor.

No caso específico do psicólogo lidando com a identificação com uma abordagem a ser praticada em pensamentos, a psicanálise pode ajudá-lo a explorar as razões subjacentes para suas resistências e sentimentos de defesa. Pode ser necessário examinar suas experiências passadas, suas crenças, seus medos e sua autoimagem, a fim de compreender as origens desses padrões.

Ao trazer à luz esses processos inconscientes, o psicólogo pode trabalhar em direção a uma maior segurança e flexibilidade em relação à sua prática profissional. Isso pode envolver uma revisão de crenças limitantes, o enfrentamento de medos ou inseguranças e a abertura para alternativas.

Por exemplo, um psicólogo pode ter vivenciado críticas ou rejeitado no passado em relação a uma abordagem específica, o que pode gerar resistências inconscientes em relação a essa abordagem no presente. Compreender esses aspectos históricos pode ajudar a identificar os padrões e processos que influenciam a postura do psicólogo em relação à prática terapêutica.

Além disso, a relação terapêutica entre o psicólogo e o paciente desempenha um papel fundamental na identificação e na exploração das resistências e da defesa. A relação terapêutica fornece um contexto seguro e confiável, onde o psicólogo pode ser um facilitador do processo de autorreflexão e auto exploração do paciente.

O psicólogo, ao estar atento às suas próprias resistências e eficácia de defesa, pode usar essa consciência para se tornar um terapeuta mais eficaz. Ele pode reconhecer quando suas próprias questões pessoais estão interferindo no processo terapêutico e trabalhar para abordar essas questões, buscando sua própria análise pessoal e supervisão clínica.

É importante ressaltar que a psicanálise não busca eliminar completamente as resistências e o estresse de defesa, mas sim permitir que o indivíduo desenvolva uma relação mais saudável e consciente com elas. Reconhecer e lidar com esses sentimentos pode contribuir para uma prática profissional mais ética, autônoma e eficaz.

No entanto, é essencial lembrar que a psicanálise é apenas uma das abordagens dentro da psicologia, e existem outras abordagens terapêuticas que também podem ser exploradas para lidar com questões de identificação e prática profissional.

 A falta de identificação pode ser interpretada como um sinal de resistência ou recusa em se envolver nessa área específica da psicologia. Vou apresentar algumas possíveis motivações inconscientes que poderiam contribuir para essa falta de identificação: 1. Conflito pessoal não resolvido: O psicólogo pode ter experiências passadas negativas ou conflitos [liderança-psicólogo; liderança eclesiástica-psicólogo membro igreja] não resolvidos relacionados a organizações ou instituições. Isso pode estar associado a traumas, decepções ou emoções vivenciadas em contextos organizacionais, o que desperta uma resistência inconsciente para se envolver com essa disciplina.

Identificação negativa com figuras de autoridade: Pode existir uma relação negativa com figuras de autoridade ou uma rejeição inconsciente a regras e autoridades. Essa aversão pode dificultar a identificação com uma disciplina que está intimamente ligada a instituições e às estruturas hierárquicas paternalistas autoritárias presentes nestas organizações.

Conflito entre individualidade e conformidade: O psicólogo pode encorajar fortemente a expressão da individualidade e a liberdade pessoal, e pode perceber que esses valores não são totalmente compatíveis com o ambiente organizacional. Essa tensão entre a necessidade de conformidade com as normas orgânicas e a preservação da individualidade pode gerar resistência inconsciente em relação à disciplina.

Medo da perda de identidade profissional: A inserção em contextos organizacionais pode implicar a adoção de papéis específicos e a limitação da expressão individual, o que pode gerar um medo inconsciente de perder a própria identidade profissional no modelo Doutor no consultório. O psicólogo pode recear se tornar apenas um "funcionário comum" ou se sentir limitado em suas capacidades criativas e terapêuticas.

Conflitos relacionados ao poder e controle: O ambiente organizacional pode ser permeado por dinâmicas de poder e controle, nos quais os indivíduos se submetem a autoridades e hierarquias. Um psicólogo pode apresentar resistência inconsciente a essa dinâmica, seja por uma experiência passada de abuso de poder, seja por uma rejeição a assumir papéis de controle sobre outros. Esses conflitos podem se manifestar na dificuldade de identificação com a disciplina que está ligada a essas estruturas de poder.

Medo da competição e do fracasso: O mundo organizacional muitas vezes é competitivo e exige desempenho e resultados. Um psicólogo pode apresentar um medo inconsciente de competir e de enfrentar situações em que o sucesso ou o fracasso sejam experimentados de forma objetiva. Esse medo pode ser associado a um recebimento de não ser bom o suficiente ou de ser julgado por outros, o que pode levar à falta de identificação com a disciplina organizacional.

Necessidade de autonomia e liberdade: A psicologia organizacional pode envolver a aplicação de técnicas e abordagens padronizadas, seguindo protocolos alcançados. Um psicólogo que valoriza a autonomia profissional e a liberdade para seguir sua intuição e criatividade terá dificuldade em se identificar com uma disciplina que exija o cumprimento desses protocolos. Esse conflito entre a necessidade de liberdade e a demanda por conformidade pode gerar resistência inconsciente.

Traumas relacionados ao trabalho: Experiências traumáticas superiores em ambientes de trabalho podem gerar reações emocionais negativas e defesas psicológicas para evitar reviver esses eventos. Esses traumas podem incluir conflitos com liderança, assédio moral, demissões traumáticas, condições de trabalho abusivas, doenças psicossomáticas, falta de ergonometria entre outros. O psicólogo pode manifestar resistência inconsciente em relação à disciplina organizacional como uma forma de autopreservação, evitando lidar com situações que podem reativar essas experiências traumáticas.

Conflitos de valores: O psicólogo pode ter valores pessoais e éticos que entrem em conflito com certas práticas ou características do ambiente organizacional. Por exemplo, se ele valoriza fortemente a igualdade e a justiça social, mas percebe desigualdades e injustiças dentro das instituições, isso pode gerar uma falta de identificação com a disciplina relacionada às organizações. Esses conflitos de valores podem ser expressões de motivações inconscientes que levam à resistência em se envolver nessa área.

Experiências de alienação: A sensação de alienação ou desconexão emocional em contextos organizacionais pode levar à falta de identificação com a disciplina da psicologia organizacional. Se o psicólogo experimentou um senso de despersonalização, desvalorização ou falta de significado/propósito em ambientes organizacionais, ele pode inconscientemente resistir a se envolver com essa área para evitar essas experiências dolorosas.

Identificação com outras áreas da psicologia: É possível que o psicólogo se incentive mais fortemente com outras áreas da psicologia, como a clínica, a social ou a educacional. Essa preferência pode estar relacionada a interesses pessoais, experiências anteriores ou valores profissionais. A falta de identificação com a disciplina organizacional pode ser uma manifestação dessa preferência inconsciente por outras áreas de atuação.

Repressão de desejos inconscientes: Pode haver desejos inconscientes que estão reprimidos e que não se encaixam na dinâmica das organizações ou instituições. Esses desejos reprimidos podem estar relacionados à criatividade, à espontaneidade, ao não conformismo ou a outras necessidades psicológicas que são inibidas em um ambiente organizacional orgânico. Essa repressão pode gerar uma falta de identificação com a disciplina da psicologia organizacional.

Autossabotagem ou auto rejeição: O psicólogo pode apresentar tendências de autossabotagem ou auto rejeição, em que inconscientemente evita se envolver com uma disciplina em que acredita que não será bem-sucedido ou que não se encaixa em suas expectativas. Essas atitudes podem ser influenciadas por questões de autoestima, medo de frustração ou crenças negativas sobre suas habilidades e competências.

Medo do desconhecido: A disciplina da psicologia organizacional pode representar um território desconhecido para o psicólogo, com desafios, demandas e dinâmicas diferentes das que ele está acostumado. O medo do desconhecido pode gerar resistência inconsciente em explorar essa área, preferindo permanecer em uma zona de conforto com o que já se identifica.

Identificação com o papel de curador/terapeuta: O psicólogo pode se identificar fortemente com o papel de curador ou terapeuta, priorizando o trabalho direto com indivíduos em um contexto clínico. A abordagem organizacional pode exigir um foco maior em questões sistêmicas, processos de grupo ou estratégias de intervenção organizacional, o que pode entrar em conflito com essa identificação central. Essa preferência pelo trabalho individual pode ser uma motivação inconsciente para a falta de identificação com a disciplina organizacional.

Questões pessoais não resolvidas relacionadas à estrutura e organização: O psicólogo pode ter questões pessoais não resolvidas relacionadas à estrutura, ordem ou organização. Isso pode ser influenciado por experiências de infância, traumas passados ​​ou características de personalidade. Essas questões não resolvidas podem gerar resistência inconsciente em relação à disciplina organizacional, que está intrinsecamente ligada a esses elementos.

Conflitos de identidade profissional: O psicólogo pode enfrentar conflitos de identidade profissional, nos quais diferentes aspectos de sua formação, experiências ou interesses estão em contraste. Por exemplo, ele pode se identificar mais fortemente com uma abordagem específica da psicologia que não está amplamente integrada na disciplina organizacional. Esses conflitos de identidade podem criar resistência inconsciente em relação à disciplina organizacional. Exemplo identidade psicólogo psicanalista conflito com a identidade psicólogo organizacional.

Influência de estereótipos ou preconceitos: O psicólogo pode ser influenciado por estereótipos sociais ou preconceitos em relação à disciplina organizacional. Por exemplo, ele pode internalizar a crença de que a psicologia organizacional é menos relevante ou menos prestigiosa em comparação com outras áreas da psicologia. Esses estereótipos ou preconceitos internalizados podem levar à falta de identificação com a disciplina.

Medo da responsabilidade: A disciplina organizacional da psicologia pode envolver a tomada de decisões que conquistaram a vida profissional e o bem-estar dos indivíduos dentro de uma organização. Esse nível de responsabilidade pode despertar medos inconscientes de cometer erros, prejudicar os outros ou lidar com possíveis consequências negativas. Esses medos podem levar à falta de identificação com a disciplina organizacional como uma forma de evitar lidar com essas responsabilidades.

Necessidade de proximidade emocional: alguns psicólogos podem ter uma forte necessidade de estabelecer uma conexão emocional profunda com seus clientes ou pacientes. Essa necessidade de proximidade emocional pode ser mais facilmente satisfeita em um contexto clínico ou individual terapêutico, onde há maior espaço para essa interação íntima. Uma disciplina organizacional, que geralmente envolve uma abordagem mais objetiva e sistêmica, pode não fornecer a mesma oportunidade de proximidade emocional, levando à falta de identificação.

Influência de experiências pessoais limitadas: As experiências pessoais do psicólogo podem ser limitadas em relação à interação com organizações ou instituições. Se o psicólogo teve poucas oportunidades de vivenciar ou se envolver em contextos organizacionais, pode haver uma falta de familiaridade e compreensão desses ambientes. Isso pode levar à falta de identificação com a disciplina organizacional devido à falta de vivências e experiências relevantes.

Desejo de evitar conflitos interpessoais: O ambiente organizacional pode estar sujeito a dinâmicas complexas de poder, relacionamentos interpessoais, desafios e conflitos. Se o psicólogo tem uma aversão inconsciente a situações de conflito ou dificuldades nas emoções interpessoais, ele pode resistir à disciplina organizacional para evitar lidar com essas questões desafiadoras.

Repressão de aspectos individuais: O psicólogo pode reprimir certos aspectos de sua personalidade ou identidade que não se encaixam na dinâmica organizacional. Por exemplo, se ele possui características mais não convencionais, criativas ou questionadoras, pode sentir que essas características não são valorizadas ou bem recebidas no contexto organizacional. Essa repressão pode levar à falta de identificação com a disciplina organizacional, uma vez que ela pode ser percebida como restritiva ou limitante para esses aspectos individuais.

Dificuldade em lidar com a ambiguidade: O ambiente organizacional muitas vezes apresenta situações ambíguas e complexas, onde as respostas não são claras ou definidas. Se o psicólogo tem uma dificuldade inconsciente em lidar com a ambiguidade e prefere respostas mais concretas e definidas, pode resistir à disciplina organizacional, que exige uma abordagem mais flexível e adaptativa diante dessas situações. Exemplo, ausência de comunicação assertiva. Onde se diz, e não diz o que disse.

Questões relacionadas à autoridade: O trabalho em organizações ou instituições pode envolver o estabelecimento e a manutenção de relações de autoridade com superiores, colegas ou subordinados. Se o psicólogo tem questões inconscientes não resolvidas em relação à figura de autoridade, como rebelião, submissão excessiva ou desconfiança, pode haver uma falta de identificação com a disciplina organizacional, que está intrinsicamente ligada a essas dinâmicas de poder.

Preferência por contextos individuais: Alguns psicólogos podem ter uma preferência inconsciente por trabalhar em contextos individuais, onde podem se concentrar intensamente nas necessidades e nos desafios de um único cliente. A disciplina organizacional, que envolve o trabalho com grupos e sistemas, pode ser percebida como menos gratificante ou estimulante para aqueles que preferem a intimidade do trabalho individual.

Necessidade de controle: Algumas pessoas têm uma necessidade inconsciente de manter um alto grau de controle sobre as situações em que estão envolvidas. No contexto organizacional, onde há muitas variáveis ​​e influências externas, essa necessidade de controle pode ser desafiada. O psicólogo pode resistir à disciplina organizacional como uma forma de proteger sua necessidade de controle, buscando áreas em que se sinta mais capaz de exercê-lo.

Identificação com o papel de ajudante: Algumas pessoas têm uma forte identificação com o papel de ajudante, buscando vivenciar suas necessidades de valorização e autoestima através do apoio e cuidado aos outros. No contexto organizacional, onde as demandas e objetivos são diferentes, essa identificação pode não ser tão facilmente atendida. O psicólogo pode resistir à disciplina organizacional devido à falta de satisfação emocional que ela proporciona em relação ao papel de ajudante.

Medo da competitividade: O ambiente organizacional muitas vezes é competitivo, com pessoas lutando por promoções, reconhecimento e poder. Se o psicólogo tem um medo inconsciente da competição ou não se sente confortável em situações de competição, ele pode resistir à disciplina organizacional como uma forma de evitar esse tipo de ambiente.

Limitações pessoais na gestão do tempo e organização: O trabalho no contexto organizacional pode exigir habilidades de gerenciamento do tempo, organização e administração eficiente. Se o psicólogo tem restrições pessoais nessas áreas, ele pode resistir à disciplina organizacional como uma forma de evitar se confrontar com suas próprias dificuldades e inseguranças nessas áreas.

Conflitos de valores: O psicólogo pode ter conflitos inconscientes entre seus próprios valores e os valores frequentemente associados à disciplina da psicologia organizacional. Por exemplo, se ele valoriza fortemente a autonomia, a liberdade criativa ou a justiça social, pode perceber a disciplina organizacional como restritiva ou em desacordo com esses valores. Esses conflitos de valores podem levar à falta de identificação e resistência em relação à disciplina organizacional.

Questões de identidade pessoal e profissional: A falta de identificação com a disciplina da psicologia organizacional pode estar relacionada a questões mais profundas de identidade pessoal e profissional do psicólogo. Ele pode estar buscando alinhar seu trabalho com sua própria visão de si mesmo e suas aspirações profissionais. Se uma disciplina organizacional não se encaixa na sua autopercepção ou nos seus profissionais, pode haver uma falta de identificação de objetivos.

Experiências negativas anteriores: Experiências negativas passadas, como um ambiente de trabalho tóxico, relações interpessoais conflituosas ou fracassos profissionais, podem influenciar a falta de identificação com a disciplina organizacional. Essas experiências podem criar associações negativas e respostas defensivas que levam à resistência em relação à disciplina.

Preferência por trabalho mais individualizado: alguns psicólogos podem ter uma preferência inconsciente por um trabalho mais individualizado, em que podem ter um maior controle e foco nas necessidades de um único cliente. Uma disciplina organizacional, que envolve trabalhar com grupos, sistemas e dinâmicas complexas, pode ser percebida como desafiadora ou menos satisfatória para aqueles que preferem um trabalho mais individualizado.

Influências familiares ou culturais: As influências familiares ou culturais podem desempenhar um papel na falta de identificação com a disciplina organizacional. Por exemplo, se o psicólogo vem de uma família empreendedora ou artística, pode haver expectativas de familiares de seguir um caminho profissional diferente do contexto organizacional. Essas influências podem criar uma falta de identificação com a disciplina organizacional, pois ela não está influenciada por influências familiares ou culturais.

Questões de poder e autoridade: O contexto organizacional envolve estruturas hierárquicas e dinâmicas de poder. Se o psicólogo tem questões inconscientes não resolvidas relacionadas ao poder, autoridade ou submissão, pode haver uma resistência em se identificar com a disciplina organizacional. Essas questões podem estar sujeitas a experiências passadas de abuso de poder, traumas ou conflitos com figuras de autoridade.

Conflitos de interesse: O psicólogo pode ter conflitos de interesse inconscientes que interferem na sua capacidade de se identificar com a disciplina organizacional. Por exemplo, se ele possui conexões pessoais ou financeiras com certas organizações ou instituições, pode sentir dificuldade em adotar uma postura imparcial e objetiva ao trabalhar nesse contexto. Esses conflitos podem levar à falta de identificação ou resistência à disciplina organizacional.

Influências educacionais ou de formação: A formação acadêmica e profissional do psicólogo pode influenciar sua identificação com a disciplina organizacional. Se ele recebeu pouca exposição ou treinamento na área de psicologia organizacional durante sua formação, pode haver uma falta de conhecimento e compreensão sobre essa abordagem, o que pode dificultar a identificação. Além disso, a ênfase dada a outras áreas da psicologia durante a formação pode influenciar as emoções e preocupações do psicólogo.

Medo do desconhecido: A disciplina organizacional pode envolver a exploração de novos territórios, como lidar com estruturas complexas, questões de gestão, processos de mudança e tomada de decisões em um contexto organizacional. Se o psicólogo tem medo do desconhecido ou da discussão, ele pode resistir à disciplina organizacional por temer enfrentar situações desafiadoras ou sair de sua zona de conforto.

Incompatibilidade com a própria personalidade: Cada indivíduo possui uma personalidade única, com características, emoções e valores específicos. Se a disciplina organizacional não está determinada com a personalidade do psicólogo, pode haver uma falta de identificação. Por exemplo, se o psicólogo tem uma personalidade mais introvertida e a disciplina organizacional exige uma interação extrovertida e frequente com grupos, pode haver uma desconexão.

Conflitos entre identidade pessoal e profissional: A falta de identificação com a disciplina organizacional pode ser resultado de conflitos entre a identidade pessoal e profissional do psicólogo. Se uma disciplina organizacional não se alinha com a sua visão de si mesmo ou com seus valores essenciais, pode haver uma desconexão e falta de identificação. O psicólogo pode sentir que a disciplina organizacional vai de encontro à sua proteção e integridade pessoal.

Dificuldade em lidar com a complexidade organizacional: O contexto organizacional é frequentemente caracterizado por complexidade, burocracia e tomada de decisões difíceis. Se o psicólogo tem dificuldade inconsciente em lidar com esses aspectos complexos, pode resistir à disciplina organizacional como uma forma de evitar tais desafios. Ele pode se sentir mais confortável em um contexto terapêutico individual, onde a complicação é reduzida.

Traumas relacionados a organizações ou instituições: Experiências traumáticas anteriores envolvendo organizações ou instituições podem influenciar a falta de identificação com a disciplina organizacional. Se o psicólogo vivenciou eventos traumáticos, como abuso, discriminação ou assédio, conflitos com supervisão em um ambiente organizacional, pode haver uma associação negativa e resistência em relação a essa área da psicologia.

Necessidade de autonomia e liberdade: alguns psicólogos têm uma necessidade inconsciente de autonomia e liberdade em seu trabalho, buscando a flexibilidade e a independência para seguir sua própria abordagem. A disciplina organizacional pode ser percebida como restritiva e limitada a suas necessidades, levando à falta de identificação. O psicólogo pode preferir abordagens mais individualizadas onde possa exercitar sua autonomia de maneira mais ampla.

Preferência por um ambiente clinico estável: A disciplina organizacional envolve emocionalmente e dinâmicas complexas em um ambiente em constante mudança. Se o psicólogo tem uma preferência inconsciente por um ambiente clinico estável e previsível, ele pode resistir à disciplina organizacional, que traz uma maior volatilidade e reflexão.

Influências sociais e culturais: As influências sociais e culturais podem exercer um papel significativo na falta de identificação com a disciplina organizacional. Por exemplo, se o psicólogo pertence a uma cultura que valoriza mais o trabalho individual do que o trabalho em grupo ou se a sociedade em que ele está inserido tem estereótipos negativos sobre o ambiente organizacional, isso pode influenciar sua falta de identificação.

Experiências de insatisfação ou insatisfação: Se o psicólogo teve experiências de observação ou insatisfação ao trabalhar em contextos organizacionais, pode haver uma resistência inconsciente em se identificar com essa disciplina. Experiências negativas, como falta de reconhecimento, falta de recursos ou falta de suporte, podem criar associações negativas que levam à resistência e falta de identificação.

Desejo de evitar conflitos interpessoais: O trabalho em organizações e muitas vezes envolve lidar com dinâmicas complexas e conflitos interpessoais. Se o psicólogo tem um desejo inconsciente de evitar conflitos ou tem dificuldade em lidar com eles, ele pode resistir à disciplina organizacional como uma forma de evitar tais situações desafiadoras.

Preferência por uma abordagem terapêutica específica: O psicólogo pode ter uma preferência inconsciente por uma abordagem terapêutica específica que não se encaixa bem com a disciplina organizacional. Por exemplo, se ele se identifica mais com abordagens psicodinâmicas ou humanistas, psicanálise pode ter dificuldade em se identificar com uma abordagem mais abordada para o comportamento ou a gestão de pessoas.

Falta de compreensão sobre a disciplina organizacional: A falta de identificação também pode ser resultado de uma falta de compreensão ou conhecimento sobre a disciplina organizacional. Se o psicólogo não teve uma exposição adequada a essa área da psicologia, pode ser difícil para ele identificar e apreciar os princípios e conceitos relacionados ao trabalho em organizações e instituições.

Medo de lidar com questões éticas e de integridade: A disciplina organizacional pode envolver a necessidade de lidar com questões éticas complexas, como conflitos de interesse, dilemas morais e pressão para agir de maneira contrária aos valores pessoais. Se o psicólogo tem medo inconsciente de enfrentar essas situações éticas desafiadoras ou teme comprometer sua própria integridade, ele pode resistir à disciplina organizacional.

Necessidade de proximidade emocional: alguns psicólogos têm uma necessidade inconsciente de estabelecer uma proximidade emocional mais intensa com seus clientes. Uma disciplina organizacional, que geralmente envolve uma abordagem mais profissional e objetiva, pode ser percebida como distante ou desprovida desse tipo de conexão emocional profunda. Essa necessidade de proximidade emocional pode levar à falta de identificação com a disciplina organizacional.

Influências da formação acadêmica: A formação acadêmica do psicólogo pode ter uma influência significativa em sua identificação com a disciplina organizacional. Se a sua formação acadêmica enfatizou principalmente as áreas clínicas ou terapêuticas da psicologia, ele pode ter uma menor familiaridade e interesse na área organizacional. Isso pode levar à falta de identificação e motivação para se aprofundar nessa disciplina.

Identificação com outros campos ou abordagens: O psicólogo pode ter uma identificação mais forte com outros campos ou abordagens da psicologia que não estão diretamente relacionados à disciplina organizacional. Por exemplo, se ele tem uma paixão pela psicologia clínica, esportiva ou comunitária, carreira e profissão, plantão psicológico, psicologia da saúde, terapia comportamental cognitiva pode haver uma tendência inconsciente de resistir à disciplina organizacional ou psicologia social e se concentrar em áreas de interesse pessoal.

Influência da experiência clínica: Se o psicólogo tem uma experiência clínica significativa, trabalhando com indivíduos em um contexto terapêutico tradicional, ele pode encontrar dificuldade em se identificar com a disciplina organizacional. A transição para um contexto organizacional pode exigir uma mudança de perspectiva e uma compreensão diferente das dinâmicas e desafios enfrentados. A falta de experiência ou familiaridade nas outras abordagens de extensão da psicologia é capaz de levar à falta de identificação.

Busca de autodescoberta e auto exploração: O psicólogo pode estar em um processo de autodescoberta e auto exploração, buscando entender suas escutas, motivações e objetivos profissionais. Durante esse processo, ele pode perceber que a disciplina organizacional não se alinha com suas metas e aspirações, provocando uma falta de identificação e interesse em se envolver nessa área. Ou em processo de depreender que as  abordagens relacionadas a consultório não provoca estimulação o suficiente para permanecer perseverando.

Crenças limitantes: O psicólogo pode ter crenças inconscientes limitantes em relação à disciplina organizacional, como a ideia de que é menos relevante ou menos significativo do que outras áreas da psicologia. Essas crenças podem ser internalizadas a partir de influências externas, como estereótipos culturais ou experiências passadas, e podem influenciar uma identificação com a disciplina.

Conflitos pessoais não resolvidos: Conflitos pessoais não resolvidos podem influenciar a falta de identificação com a disciplina organizacional. Por exemplo, se o psicólogo tem problemas não resolvidos em relação à autoridade, estruturas hierárquicas ou trabalho em grupo, esses conflitos podem ser projetados na disciplina organizacional, dificultando a identificação e o engajamento com essa área.

Identificação com o papel de terapeuta: O psicólogo pode ter uma forte identificação com o papel de terapeuta e uma preferência pelo trabalho individual e focado no bem-estar emocional dos clientes. A disciplina organizacional, que se concentra em questões sistêmicas e objetivos organizacionais, pode ser percebida como menos centrada no indivíduo e menos informada com essa identificação profissional.

Falta de exposição positiva: Se o psicólogo não teve uma exposição positiva à disciplina organizacional, como exemplos inspiradores de profissionais bem-sucedidos nessa área, isso pode contribuir para a falta de identificação. A falta de modelos ou referências positivas pode limitar a compreensão e o interesse em se envolver com a disciplina.

Preferência por uma abordagem mais introspectiva: Alguns psicólogos têm uma preferência inconsciente por abordagens terapêuticas que enfatizam a introspecção, o autoconhecimento e a exploração do mundo interno do indivíduo. A disciplina organizacional, que envolve uma perspectiva mais externa e focada no contexto organizacional, pode não se alinhar com essa preferência, evoluiu em uma falta de identificação.

Traços de personalidade e influência individual: Os traços de personalidade e influência individual do psicólogo podem influenciar sua identificação com a disciplina organizacional. Por exemplo, se o psicólogo é mais introvertido e prefere ambientes mais calmos e privados, ele pode ter dificuldade em se identificar com a natureza dinâmica e social da disciplina organizacional.

Medo do desconhecido: A disciplina organizacional pode representar um território desconhecido para o psicólogo, o que pode gerar ansiedade ou insegurança. O medo do desconhecido é uma motivação inconsciente comum para resistir a novas áreas de atuação. O psicólogo pode preferir permanecer em sua zona de conforto e evitar a disciplina organizacional devido ao medo de lidar com o desconhecido.

Questões de poder e hierarquia: A disciplina organizacional frequentemente relacionada a questões de poder e hierarquia dentro das instituições. O psicólogo pode ter questões pessoais não resolvidas em relação ao poder, autoridade ou estruturas hierárquicas. Esses conflitos internos podem levar à falta de identificação com a disciplina organizacional, pois eles refletem suas próprias questões não resolvidas em relação a esses temas.

Identificação com o papel de curador: alguns psicólogos podem ter uma forte identificação com o papel de curador e cuidador. Eles podem sentir que sua verdadeira vocação é ajudar as pessoas a superar seus desafios emocionais e psicológicos. A disciplina organizacional, que se concentra em questões sistêmicas e objetivos organizacionais, pode parecer mais distante dessa identificação central como curador.

Necessidade de autoafirmação e controle: O trabalho em organizações e instituições muitas vezes requer colaboração com várias partes interessadas e a capacidade de se adaptar a diferentes demandas e restrições. Se o psicólogo tem uma necessidade inconsciente de autoafirmação e controle sobre seu ambiente de trabalho, ele pode resistir à disciplina organizacional, que exige flexibilidade e capacidade de trabalhar dentro de estruturas e processos.

Identificação com questões individuais: alguns psicólogos têm uma forte identificação com a abordagem individual e acreditam que a verdadeira mudança acontece em nível pessoal. Eles podem achar difícil ver a eficácia ou o significado do trabalho em organizações ou instituições, pois acreditam que as mudanças só podem ocorrer quando se concentram no indivíduo em vez do sistema como um todo.

Preferência por um ambiente de trabalho terapêutico: O psicólogo pode preferir um ambiente de trabalho mais terapêutico, onde ele pode criar um espaço seguro e íntimo para seus clientes explorarem seus problemas e emoções. Uma disciplina organizacional, que envolve uma interação mais objetiva e profissional, pode parecer menos atraente para o psicólogo que busca um ambiente mais intimista e pessoal.

Identificação com outras áreas de interesse: O psicólogo pode ter um interesse genuíno e uma identificação mais forte com outras áreas da psicologia que não estão diretamente relacionadas à disciplina organizacional. Por exemplo, ele pode se sentir mais inclinado para a psicologia clínica, a psicologia educacional ou a psicologia social, e isso pode afetar sua falta de identificação com a disciplina organizacional.

Questões não resolvidas em relação ao trabalho: O psicólogo pode ter questões não resolvidas em relação ao trabalho em geral, independentemente da disciplina. Pode haver traumas passados, experiências negativas ou insatisfação pessoal em relação à carreira que estão influenciando sua falta de identificação com a disciplina organizacional. Essas questões não resolvidas podem estar profundamente enraizadas no inconsciente e precisam ser exploradas e trabalhadas para promover uma maior identificação e engajamento.

Medo de perder a individualidade: alguns psicólogos podem ter um medo inconsciente de perder sua individualidade ao trabalhar em contextos organizacionais. Eles podem temer que, ao se envolverem nessa disciplina, sejam absorvidos pela cultura organizacional e percam sua identidade como profissionais únicos. Esse medo pode levar à resistência e falta de identificação com a disciplina organizacional.

Conflitos de valores: A falta de identificação com a disciplina organizacional também pode ser resultado de conflitos de valores pessoais. O psicólogo pode ter valores que entrem em conflito com os princípios e práticas comuns na área organizacional, como competitividade, foco nos resultados financeiros ou priorização dos interesses da empresa em detrimento dos indivíduos. Esses conflitos de valores podem levar à falta de identificação com a disciplina.

Desejo de evitar a complexidade sistêmica: A disciplina organizacional lida com sistemas complexos, como estruturas organizacionais, dinâmicas de grupo e processos interdepartamentais. Se o psicólogo tem um desejo inconsciente de evitar a complexidade sistêmica ou tem dificuldade em lidar com ela, ele pode resistir à disciplina organizacional como forma de evitar lidar com essas complicações.

Falta de clareza de propósito: O psicólogo pode estar passando por uma falta de clareza em relação ao seu propósito profissional e como ele deseja contribuir para a área da psicologia. Essa falta de clareza pode resultar em uma falta de identificação com a disciplina organizacional, ou outra disciplina relacionada a instituição, pois ele pode estar buscando outras áreas de interesse que se abriram mais com seu propósito pessoal.

Necessidade de segurança e estabilidade: A disciplina organizacional pode ser percebida como mais volátil e facilmente em comparação com outras áreas da psicologia. Se o psicólogo tem uma necessidade inconsciente de segurança e estabilidade em sua carreira, ele pode resistir à disciplina organizacional devido à percepção de maior envolvimento e riscos envolvidos.

Autossabotagem: Em alguns casos, a falta de identificação com a disciplina organizacional pode ser resultado de autossabotagem inconsciente. O psicólogo pode ter medo do sucesso ou de assumir novas responsabilidades e, portanto, se distanciar da área organizacional como forma de evitar esses desafios. A autossabotagem pode surgir de crenças limitantes ou medo do desconhecido, levando à falta de identificação com a disciplina.

Necessidade de controle sobre o processo terapêutico: alguns psicólogos podem ter uma necessidade inconsciente de controle sobre o processo terapêutico. Na disciplina organizacional, o psicólogo pode ter menos controle sobre as circunstâncias e os resultados, uma vez que lida com sistemas e dinâmicas complexas. Essa falta de controle pode levar à falta de identificação com a disciplina organizacional.

Influências culturais e sociais: As influências culturais e sociais também podem desempenhar um papel na falta de identificação com a disciplina organizacional. Dependendo da cultura e das normas sociais em que o psicólogo foi criado, a área organizacional pode ser vista como menos prestigiada ou menos valorizada em comparação com outras áreas da psicologia. Essas influências podem impactar a motivação inconsciente do psicólogo em se identificar com a disciplina organizacional.

Preferência pela abordagem individualizada: alguns psicólogos podem ter uma preferência inconsciente pela abordagem individualizada em oposição à abordagem mais ampla da disciplina organizacional. Eles podem se sentir mais à vontade trabalhando em um contexto de um para um, em vez de lidar com grupos, equipes ou sistemas organizacionais. Essa preferência pode levar à falta de identificação com a disciplina organizacional.

Conflitos entre os papéis profissionais e pessoais: O psicólogo pode enfrentar conflitos inconscientes entre seus papéis profissionais e pessoais ao se envolver na disciplina organizacional. Pode haver uma preocupação de que o trabalho em organizações ou instituições interfira em sua vida pessoal, levando a uma falta de identificação com a disciplina como forma de proteger seus limites pessoais.

Traumas passados ​​ou experiências negativas: Traumas passados ​​ou experiências negativas relacionadas a organizações ou instituições podem influenciar a falta de identificação do psicólogo com essa disciplina. Se o psicólogo vivenciou situações traumáticas ou prejudiciais no ambiente organizacional, é possível que tenha desenvolvido uma resistência inconsciente em se envolver nessa área, como forma de autoproteção.

Incompatibilidade com os valores pessoais: A falta de identificação com a disciplina organizacional pode ocorrer quando há uma incompatibilidade entre os valores pessoais do psicólogo e os princípios ou práticas comuns nessa área. Por exemplo, se o psicólogo valoriza fortemente a autonomia individual e a liberdade, pode ter dificuldade em se identificar com a natureza mais estruturada e hierárquica das organizações.

Experiências de trabalho desmotivadoras: Se o psicólogo teve experiências de trabalho anterior em organizações ou instituições que foram desmotivadoras, isso pode contribuir para a falta de identificação com a disciplina. Experiências de falta de reconhecimento, falta de significado ou ambientes de trabalho tóxicos podem deixar marcas emocionais que representam a percepção do psicólogo em relação à área organizacional.

Fantasias inconscientes de onipotência: Algumas fantasias inconscientes de onipotência podem interferir na identificação com uma disciplina organizacional. O psicólogo pode ter uma crença inconsciente de que é capaz de resolver todos os problemas dos indivíduos em um contexto individual terapêutico, mas sente-se impotente ou incapaz de lidar com os desafios complexos encontrados no contexto organizacional. Essa discrepância pode levar à falta de identificação com a disciplina organizacional.

Exigências emocionais e estresse associados à disciplina organizacional: A disciplina organizacional pode envolver emoções emocionais e níveis de estresse mais elevados do que outras áreas da psicologia. Se o psicólogo tem uma resistência inconsciente a lidar com essas emoções ou possui dificuldades em gerenciar o estresse associado à disciplina organizacional, isso pode resultar em uma falta de identificação.

Necessidade de gratificação imediata: alguns psicólogos podem ter uma necessidade inconsciente de gratificação imediata e resultados visíveis em seu trabalho. A disciplina organizacional pode envolver processos mais longos e resultados menos tangíveis, o que pode não ocorrer essa necessidade. Como resultado, o psicólogo pode ter dificuldade em se identificar com a disciplina organizacional.

Resistência à autoridade ou estruturas hierárquicas: Se o psicólogo tem uma resistência inconsciente à autoridade ou estruturas hierárquicas, ele pode encontrar dificuldades em se identificar com a disciplina organizacional, que frequentemente envolve a interação com líderes e a compreensão das dinâmicas de poder. A resistência à autoridade pode ser resultado de experiências passadas ou de conflitos internos não resolvidos.

Comentários

Postagens mais visitadas

Turnover E Competências Socioemocional

  Ano 2025. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do leitor para um excelente tópico. O supermercado enfrenta uma elevada taxa de turnover entre os operadores de caixa. Observa-se que grande parte dos colaboradores recém-contratados não permanece até o final do período de experiência, e aqueles que o ultrapassam tendem a se desligar da função em um curto intervalo de tempo. Embora existam motivos pessoais envolvidos, é perceptível que muitos desses operadores demonstram carência de competências socioemocionais essenciais para o bom desempenho da função. Entre as habilidades deficitárias, destacam-se a baixa adaptabilidade, a limitada tolerância à frustração, dificuldades na regulação emocional e no gerenciamento do estresse. Essas competências são fundamentais para lidar com as pressões diárias do cargo, que exige atenção constante, contato direto com o público, capacidade de resolver conflitos e resiliência diante de situações ad...

Dinâmica De Poder Nas Instituições – Psicologia Organizacional

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. A dinâmica de poder em uma organização refere-se à distribuição e ao exercício do poder entre os membros e diferentes níveis hierárquicos dentro da empresa. O poder é uma influência que permite que um indivíduo ou grupo afete o comportamento ou as decisões dos outros. Existem diferentes teorias e abordagens para entender a dinâmica de poder em uma organização. Vou apresentar alguns dos principais através da psicologia organizacional. Teoria das bases de poder: Essa teoria, proposta por French e Raven, identifica cinco bases de poder que uma pessoa pode ter na organização. São elas: Poder coercitivo: baseia-se no medo de punição ou consequências negativas. Poder de recompensa: baseia-se na capacidade de recompensar ou oferecer incentivos. Poder legítimo: baseia-se na autoridade formal concedida pela posição hierárquica. Poder de especialista: bas...

Angústia Da Ausência De Clareza De Informações

  Ano 2024. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do leitor para um excelente tópico. Um sujeito que trabalha como fiscal de caixa em um supermercado e é psicólogo está angustiado porque não consegue perceber um caminho para ser contratado como psicólogo em alguma instituição e compreende que a ausência de Clareza gera angústia que está lhe fazendo mal. Na psicanálise, podemos entender essa situação analisando os três sistemas psíquicos: id, ego e superego, bem como os conceitos de angústia e desejo. O conflito interno: O id representa os desejos e impulsos mais profundos. Nesse caso, o desejo do sujeito é trabalhar como psicólogo, porque isso se alinha ao que ele valoriza e ao prazer de ajudar os outros. O superego é a parte crítica, que internaliza normas e regras sociais. Ele pode estar julgando o sujeito por não ter "chegado lá" ainda, criando sentimentos de culpa e cobrança. O ego, que é o mediador entre o id e o ...

Luto Pela Demissão

  Ano 2025. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do leitor para um excelente tópico. Vamos pensar juntos de forma bem didática, passo a passo, usando a psicologia organizacional para entender esse processo de desligamento emocional e o luto pela demissão. 1. O que é desligamento emocional? Na psicologia organizacional, desligar-se emocionalmente da empresa significa aceitar que aquele ciclo profissional acabou e começar a reconstruir sua identidade fora daquela função. É como terminar um relacionamento: mesmo que o contato físico tenha acabado (foi demitida), a mente e o coração ainda estão presos lá. 2. O que é o luto pela demissão? O luto organizacional é o processo emocional que uma pessoa passa quando perde o trabalho. Não é só tristeza: envolve choque, negação, raiva, tristeza, até chegar à aceitação. Como no luto por alguém que morreu, o cérebro precisa de tempo para entender e reorganizar a vida sem aquela rotina, stat...

Psicólogo Trabalha Como Telemarketing

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Na abordagem psicanalítica, as motivações inconscientes são pensamentos, desejos, sentimentos ou impulsos que influenciam nosso comportamento, mas que não estamos cientes deles. Quando se trata de compreender por que um psicólogo poderia aceitar um trabalho como telemarketing em telecomunicações, algumas motivações inconscientes possíveis podem incluir: Desejo e medo de controlar o livre arbítrio do cliente: O livre-arbítrio refere-se à capacidade que uma pessoa tem de fazer escolhas e tomar decisões por si mesma, sem ser determinada por fatores externos ou por circunstâncias predefinidas. Como psicólogo, reconhecemos que cada indivíduo tem sua própria liberdade de escolha e que suas ações são influenciadas por uma combinação de fatores internos e externos. O psicólogo não busca controlar ou ditar as escolhas do cliente, mas sim ajudá-lo a explorar suas...

Compulsão A Repetição Renunciar O Falso Self E Voltar Ao Verdadeiro Self Na Instituição

  Ano 2024. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. O sujeito sempre atuou em ambientes organizacionais onde seus conhecimentos eram valorizados e reconhecidos e respeitados pelas figuras da autoridade na organização. Foi submetido como figuras de autoridade, mas não foi censurado em seu comportamento. Agora se encontra num ambiente organizacional onde seus conhecimentos não são valorizados e não são respeitados, mas sim cobrados no seu comportamento onde desejam moldar o sujeito a posição organizacional autoritária, pois existem neste ambiente figuras de autoridade punitivas que apenas cobram que as normas sejam cumpridas. Perceba que este ambiente é apenas valorizado o status da carga organizacional para importar medo de cobranças e censuras. Parece que o sujeito inconsciente deseja pela compulsão a geração voltar ao ambiente onde seus saberes são valorizados e respeitados, onde possa agir com autonomia mo...

Desejo, Frustração e Narcisismos Nas Relações Virtuais

  Ano 2025. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do leitor para um excelente tópico. Um indivíduo está utilizando um aplicativo de relacionamento e se vê preso a uma dinâmica repetitiva: deseja mulheres que não o desejam e rejeita aquelas que demonstram interesse por ele. Essa experiência, embora comum, revela aspectos profundos da estrutura psíquica do sujeito, especialmente sob a ótica da psicanálise. O desejo do sujeito não está apenas direcionado às mulheres, mas àquilo que elas representam para ele. Ele projeta sobre as mulheres mais bonitas e jovens um ideal de beleza, juventude e valor social. Desejá-las é, para ele, uma forma de se aproximar do seu próprio ideal do eu — uma imagem idealizada de quem gostaria de ser. Assim, não se trata apenas de querer o outro, mas de desejar ser desejado por esse outro idealizado. Isso é o que Lacan chama de “desejo do desejo do Outro”. Ao desejar ser objeto do desejo dessas mulheres, o ...

Falha Comunicação Entre fiscal Caixa E Liderança

  Ano 202.5. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. comunicação falha entre a equipe de fiscal de caixa de supermercado e a liderança, contudo a liderança culpabiliza e responsabiliza o fiscal de caixa pela falha de comunicação. Me explica e interpreta como se eu fosse um iniciante pela abordagem pela psicologia organizacional   Vamos entender isso passo a passo, como se você estivesse começando agora na psicologia organizacional. 🧠 O que é Psicologia Organizacional? É uma área da psicologia que estuda o comportamento das pessoas dentro das empresas. Ela observa como as relações de trabalho, a comunicação, a liderança e a cultura organizacional afetam o bem-estar e a produtividade dos colaboradores. 💬 O que é uma falha de comunicação? Falha de comunicação é quando uma informação não é passada de forma clara, completa ou no tempo certo. Isso pode gerar mal-entendidos, erros e até conflitos...

A Revolução Da IA a Sociedade

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. A inteligência artificial (IA) tem sido um dos fenômenos mais disruptivos na sociedade atual. A tecnologia tem a capacidade de automatizar tarefas consideradas dolorosas para o homem, tarefas repetitivas que causam fadiga física e mental, otimizar processos, melhorar a eficiência e trazer inovação para diversos setores. A revolução da inteligência artificial tem impactado positivamente a vida das pessoas e das empresas em todo o mundo, mas também apresenta alguns desafios e preocupações, colocando o ser humano de modo inconsciente na compulsão a repetição do medo da IA. A IA tem sido amplamente utilizada em setores como saúde, finanças, transporte, manufatura, varejo e muitos outros. Gerando certo desconforto na sociedade. [...] Em sua obra “Além do Princípio do Prazer” (1920, p.34), Freud afirma: a compulsão a repetição também rememora do passado experi...

Autenticidade Supera O Medo

  Ano 2025 Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do leitor para um excelente tópico. Sonhei que estou no banco da frente com uma pessoa que está dirigindo um carro e nós estamos andando em muito rápido em alta velocidade ele está dirigindo de forma rápida demais e parece ser quem olha assim pensa que ele tá dirigindo de modo imprudente Mas é uma forma de de tirar a gente da da situação que a gente se encontra ali mas eu sou obrigado a e a gente retorna novamente para o asfalto então ele anda na na estrada de terra tem outros carros cortando o caminho da sensação dá uma sensação de medo de que vai bater mas ele confia nos outros motoristas também e e voltamos novamente para o asfalto . No outro sonho eu estava dentro de uma casa e eu ia ficar aí hospedado ali até sexta-feira para fazer uma prova e aí eu encontrava uma uma garota e eu começava a flertar com ela eu tava encostado no batente da porta e eu começava a passar a mão nas nádeg...