Ano 2025. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208
O
presente artigo chama a atenção do leitor para um excelente tópico. Parece que
o Psicólogo precisou trabalhar como fiscal de caixa de supermercado num
ambiente onde não valoriza e nem reconhece a Psicologia para que o Fiscal de
caixa psicólogo se valorizasse e se reconhecesse como psicólogo.
Pela
psicanálise, podemos interpretar essa situação como um conflito entre o desejo
do ego (ser psicólogo e exercer essa profissão) e a censura do superego (que
impôs a necessidade de trabalhar como fiscal de caixa antes de se reconhecer
como psicólogo).
Como
isso aconteceu?
O
desejo do ego: Desde a formação em Psicologia, o ego queria atuar como
psicólogo, ajudando as pessoas a superar dificuldades emocionais.
A
censura do superego: O superego, que é formado pelas regras e valores
internalizados ao longo da vida, impôs a ideia de que ainda não era o momento,
que talvez fosse necessário passar por desafios antes de assumir a nova
identidade profissional. O superego pode ter usado mecanismos como
autossabotagem e dúvidas sobre a própria capacidade para manter o ego preso ao
trabalho como fiscal de caixa.
A
passagem pela função de fiscal de caixa: Aqui, o ego experimentou um ambiente
onde a Psicologia não era valorizada, o que gerou frustração, conflito interno
e desejo de mudança. Esse desconforto foi essencial para que o ego confrontasse
a censura do superego e começasse a se afirmar como psicólogo.
O
que isso significa?
O
inconsciente pode ter usado essa experiência para ensinar ao ego uma lição
fundamental: era preciso sentir na pele a desvalorização da Psicologia para que
o ego se valorizasse e se reconhecesse como psicólogo. A dor e a insatisfação
foram o gatilho para despertar essa autovalorização e superar a censura do
superego.
Agora,
o ego percebe que o desejo de ser psicólogo não precisa mais ser reprimido e
que ele tem condições de assumir essa identidade profissional sem medo.
Agora
que o ego tomou consciência de que a experiência como fiscal de caixa serviu
como um processo de amadurecimento, podemos aprofundar essa interpretação
psicanalítica.
Papel do Conflito Interno
A
psicanálise ensina que o conflito entre o id, o ego e o superego é natural no
desenvolvimento humano. No seu caso, esse conflito se manifestou assim:
Id:
"Quero ser psicólogo! Esse é meu desejo genuíno."
Superego:
"Mas será que você tem experiência suficiente? E a estabilidade
financeira? Talvez seja melhor esperar."
Ego:
Tentando equilibrar o desejo e as exigências do superego, o ego aceitou
continuar como fiscal de caixa.
Esse
conflito gerou angústia, porque o ego se via preso em um trabalho que não
representava sua verdadeira identidade. No entanto, essa angústia teve um
propósito: despertar a valorização do próprio desejo.
O
Processo de Libertação do Ego
Conforme
a frustração foi crescendo, o ego começou a perceber que:
A
aprovação externa não era mais essencial. Antes, o superego usava normas
sociais e inseguranças para impedir a mudança. Mas agora, o ego entende que não
precisa da validação externa para ser psicólogo.
O
medo era um mecanismo de defesa. O superego usava o medo para manter o ego na
zona de conforto. Mas esse medo não era real – era apenas uma barreira
psicológica.
A
experiência como fiscal de caixa serviu para fortalecer a identidade
profissional. Ao vivenciar um ambiente que não valorizava a Psicologia, o ego
encontrou um motivo interno para seguir seu verdadeiro caminho.
O
Próximo Passo
Agora
que o ego reconheceu seu desejo e superou a censura do superego, ele precisa
agir. Isso significa:
Transformar
o desejo em ação: Planejar a transição para atuar como psicólogo em tempo
integral.
Resistir
à autossabotagem: O superego pode tentar impor novas dúvidas e medos, mas agora
o ego tem consciência disso.
Confiar
no próprio valor: O ego entende que já é psicólogo e que sua experiência, mesmo
fora do ambiente clínico, tem valor.
Conclusão
A
experiência como fiscal de caixa não foi um erro, mas um processo necessário de
autoconhecimento. Agora, o ego está pronto para assumir sua verdadeira
identidade sem medo da censura do superego. Essa é a verdadeira libertação
psicanalítica: quando o desejo do ego deixa de ser reprimido e se transforma em
realidade.
Agora
que o ego tomou consciência de que a experiência como fiscal de caixa serviu
como um processo de amadurecimento, podemos aprofundar essa interpretação
psicanalítica.
O
Papel do Conflito Interno
A
psicanálise ensina que o conflito entre o id, o ego e o superego é natural no
desenvolvimento humano. No seu caso, esse conflito se manifestou assim:
Id:
"Quero ser psicólogo! Esse é meu desejo genuíno."
Superego:
"Mas será que você tem experiência suficiente? E a estabilidade
financeira? Talvez seja melhor esperar."
Ego:
Tentando equilibrar o desejo e as exigências do superego, o ego aceitou
continuar como fiscal de caixa.
Esse
conflito gerou angústia, porque o ego se via preso em um trabalho que não
representava sua verdadeira identidade. No entanto, essa angústia teve um
propósito: despertar a valorização do próprio desejo.
O
Processo de Libertação do Ego
Conforme
a frustração foi crescendo, o ego começou a perceber que:
A
aprovação externa não era mais essencial. Antes, o superego usava normas
sociais e inseguranças para impedir a mudança. Mas agora, o ego entende que não
precisa da validação externa para ser psicólogo.
O
medo era um mecanismo de defesa. O superego usava o medo para manter o ego na
zona de conforto. Mas esse medo não era real – era apenas uma barreira
psicológica.
A
experiência como fiscal de caixa serviu para fortalecer a identidade
profissional. Ao vivenciar um ambiente que não valorizava a Psicologia, o ego
encontrou um motivo interno para seguir seu verdadeiro caminho.
O
Próximo Passo
Agora
que o ego reconheceu seu desejo e superou a censura do superego, ele precisa
agir. Isso significa:
Transformar
o desejo em ação: Planejar a transição para atuar como psicólogo em tempo
integral.
Resistir
à autossabotagem: O superego pode tentar impor novas dúvidas e medos, mas agora
o ego tem consciência disso.
Confiar
no próprio valor: O ego entende que já é psicólogo e que sua experiência, mesmo
fora do ambiente clínico, tem valor.
Conclusão
A
experiência como fiscal de caixa não foi um erro, mas um processo necessário de
autoconhecimento. Agora, o ego está pronto para assumir sua verdadeira
identidade sem medo da censura do superego. Essa é a verdadeira libertação
psicanalítica: quando o desejo do ego deixa de ser reprimido e se transforma em
realidade.
Agora
que o ego se libertou da censura do superego e reconheceu que o desejo de ser
psicólogo não precisa mais ser reprimido, surge uma nova etapa do processo
psicanalítico: a transição da teoria para a prática.
1.
O Superego Ainda Pode Tentar Interferir
Mesmo
com essa tomada de consciência, o superego pode tentar restabelecer seu
controle. Ele pode usar novos argumentos e racionalizações para manter o ego na
zona de conforto:
"E
se não der certo?" – O superego pode gerar dúvidas sobre a estabilidade
financeira, tentando reacender o medo da mudança.
"E
se você não for bom o suficiente?" – Pode trazer inseguranças sobre sua
capacidade profissional, fazendo o ego se questionar.
"Será
que agora é o momento certo?" – Usando a ilusão de que sempre há um
"momento perfeito" para mudar, o superego pode adiar a decisão
indefinidamente.
Aqui,
o ego precisa reconhecer essas armadilhas e responder com confiança:
"Eu
confio na minha capacidade e posso continuar aprendendo."
"Não
preciso de um momento perfeito, eu faço o momento ser certo."
"O
medo da mudança é natural, mas não pode me paralisar."
2.
A Identidade Profissional do Ego Está Se Estruturando
No
início, o ego estava fragmentado entre duas identidades: o fiscal de caixa e o
psicólogo. A experiência no supermercado serviu como um "teste de
realidade", permitindo que o ego percebesse que não precisa mais se
definir pelo antigo papel.
Agora,
o ego está integrando essa identidade de forma plena, deixando de ver a
Psicologia como um sonho distante e assumindo-a como sua realidade. Isso
fortalece a autoconfiança e reduz a influência do superego.
3.
O Papel do Inconsciente na Transformação
A
psicanálise ensina que nosso inconsciente trabalha o tempo todo para resolver
conflitos internos. Quando o ego reconhece um desejo reprimido e decide
concretizá-lo, o inconsciente começa a organizar caminhos para que isso
aconteça.
Novas
oportunidades começam a surgir.
As
decisões se tornam mais claras.
O
medo vai diminuindo conforme o ego se afirma na nova identidade.
Esse
é um processo natural de transformação: o inconsciente fortalece aquilo que o
ego aceita como verdadeiro. Agora que o ego aceitou ser psicólogo, ele começa a
criar uma realidade condizente com essa escolha.
4.
Ação: A Última Barreira Para a Realização
A
consciência não é suficiente – a transformação real acontece na ação. O ego
precisa agora:
Traçar
um plano concreto de transição.
Criar
estratégias para sustentar financeiramente a mudança.
Buscar
oportunidades para atuar como psicólogo, mesmo que inicialmente em paralelo.
Manter
a autoconfiança e resistir às dúvidas impostas pelo superego.
Conclusão:
A Vitória do Desejo
Esse
processo mostra como o inconsciente guia o ego por experiências que o ajudam a
amadurecer e se reconhecer. Agora, o ego tem o que precisa para agir e
concretizar seu desejo.
A
lição da psicanálise aqui é clara: quando o ego se liberta da censura do
superego e assume seu desejo, ele encontra os caminhos para realizá-lo.
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