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Zona de Conforto, sair e ir para Onde?


Julho/2019. Escrito por, Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208
       
Mediante este texto pretendo explicitar, o espaço físico confortável, a sua carreira profissional e o comportamento inconsciente ajustado com tendência a repetir as ações, devido a compulsão a repetição na zona de conforto. Zona de Conforto, um fenômeno que existe em qualquer lugar do mundo e que, a longo prazo, destrói a motivação e até mesmo amor próprio.
Podemos enxergar a zona de Conforto pela óptica da Psicologia Ambiental que trata também de certas temáticas bem específicas, que podem nos ajudar a entender por que se fala em Psicologia Ambiental e não só em enxergar o ambiente, como fazem outros ramos da Psicologia. Por exemplo, uma temática que é bem importante em Psicologia Ambiental é o espaço físico que promove o conforto ao sujeito. Este é um termo que tem sido amplamente esquecido pela Psicologia, seja na Psicologia Geral, Social, do Desenvolvimento ou outras.
Não se falava de espaço, mas é óbvio que nos comportamos diferem dependendo do espaço em que estamos. Se estivermos num espaço restringido, pequeno no conforto, atuaremos de maneira diferente de nosso modo de agir em um espaço amplo confortável. A avaliação e percepção que temos desse espaço também vão influenciar na nossa maneira de atuar; interagimos diferentemente dependendo do local. Então, o espaço/ e ou zona de conforto é um conceito importante.
Espaço físico não representa nada se não tem gente dentro ou objetos. Mas deve haver um certo número de pessoas para que o sistema possa funcionar adequadamente, cada um organizadamente exercendo a sua função; com gente demais ou sem ninguém não funciona. Então, o método descreve espaço físico de uma forma totalmente dependente de seu modo de ocupação. Psicologia Ambiental é a dimensão temporal, que se entende ao mesmo tempo como projeção no futuro e referência ao passado, à história. Fala-se um pouco na Psicologia do Desenvolvimento, mas a relação do indivíduo com o tempo é o que mais importa para a Psicologia Ambiental. O indivíduo tem uma noção de tempo que está relacionada com a duração de sua vida, que é muito dependente do seu ciclo de vida. Em Psicologia Ambiental a noção de história é importante. Não se deve esquecer que é através da história residencial que o indivíduo constrói uma identidade residencial, que vai influenciar a sua percepção e avaliação da residência atual. Ou seja, na Zona de Conforto o sujeito, compromete a identidade profissional através da história do tédio que é ausência de estimulos que influencia na percepção e avaliação da realidade atual.
Sua carreira está empacada: Se você reclama constantemente de que nunca consegue uma promoção ou uma entrevista para um emprego melhor, isso provavelmente significa que você está na zona de conforto da involução profissional. Nela você não sente – ou não vê – Ego atua no mecanismo de defesa do recalque - nenhuma necessidade de se atualizar, fazer cursos ou mostrar um trabalho de maior qualidade, e não consegue entender, no fim do dia, porque é que não está sendo valorizado, é lógico que também existe a redução monetária que impede a realização de alguns objetivos. Em alguns casos você não consegue se reposicionar com sucesso porque a área está em recessão, contudo não se engane; na grande maioria das vezes a queixa está no nosso desinteresse inconsciente, causado justamente pela acomodação no espaço de conforto restringido ou amplo.
A zona de conforto pode ser aconchegante, acolhedora, sedutora, irresistível, familiar e desastrosa. Pode ser definida como a nossa tendência a fazer o que é fácil, cômodo e conhecido, sem intenção de interromper ciclos viciosos e improdutivos ou de começar algo novo ou desafiador, que demande autodisciplina, motivação e comprometimento e que cause dispêndio extra de energia e nos tire da inércia. Está associado a um estado prazeroso de harmonia fisiológica, física e psicológica entre o ser humano e o ambiente. [...] Freud no seu texto “Recordar repetir e elaborar” (1914), texto esse em que começa a pensar a questão da compulsão à repetição, fala do repetir enquanto transferência do passado esquecido dentro de nós. Agimos o que não pudemos recordar, e agimos tanto mais, quanto maior for a resistência a recordar, quanto maior for a angústia ou o desprazer que esse passado recalcado desperta em nós.
Repenso que neste espaço a nossa tendência é evitar os medos, a ansiedade ou algum tipo de desgaste. Tendemos a ficar num território onde podemos predizer e controlar os acontecimentos. Que pode garantir um desempenho constante, porém limitado e com uma pseudo sensação de segurança. As causas mais frequentes que nos fazem ficar na zona de conforto são: Medo: Quando tem receio de enfrentar os próprios medos como medo do desconhecido, dos riscos, das incertezas, do que pode acontecer, de perder controle ou do que os outros possam pensar. [...] Mecanismo de defesa o Medo: A origem o Medo a Realidade Virtual A origem de seus problemas encontra-se no seu proprio interior, já que sua tendencia de mudus viventi é completemante inaceitável para os padroes de comportamento que deseja transparecer para a sociedade com a qual convive. Em certos casos essa tendencia é conhecida e a luta pela dissimulação é consciente, mas em grande parte das situações essa pessoa considera a sua verdade tão perigosa que consegue dissimula-la de si mesmo, e o medo de ser por ela vencido determina a construção de uma imensa barreira psicologica na tentativa de sua completa eliminação. O medo de não conseguir resistir à tentação do seu instinto determina o esquecimento real da verdade. Para esse combate é montada uma realidade virtual onde seus valores devem ser muito rigidos, de modo a não permitir nenhuma especie de desvio de seu proprio comportamento é a construção da barreira. O medo é usado para a auto preservação da vida podendo ser real ou imaginario/falso.
Miopia a ausência de clarificação: Quando não se têm claros os impactos e as consequências de algumas atitudes e comportamentos em nossas vidas, no médio e longo prazos. Desperdício do próprio talento: que é um processo de auto-sabotagem. Apesar da pessoa ter muito potencial, não consegue otimizá-lo nem transformá-lo em performance [como uma mina de diamantes lacrada, inexplorada e improdutiva]. Impactos negativos na carreira, na imagem e na empregabilidade: ao invés da pessoa ter uma carreira ascendente e bem sucedida, pode ter uma carreira descendente fica estagnada ou até involui profissionalmente.
Considero, levando em conta os prejuízos à saúde [sedentarismo, obesidade ou dependência química], ao intelecto [perda de memória, de raciocínio e de agilidade mental], à psique [imaturidade, dependência, insegurança e áreas cegas] e à dimensão espiritual [falta de altruísmo, de senso de propósito e da capacidade de ajudar as outras pessoas]. Pode fazer com que invistamos pouco energia libidinal no nosso autodesenvolvimento, que está ligado a aprender, a mudar nossos comportamentos, a evoluir e a buscar nosso sucesso.  O fenomeno a zona de conforto, o espaço seguro, onde nos sentimos seguros e confortáveis, devido ao conforto proporcionado pelo ambiente como rotinas diárias, sofá para assitir a tv, acordar o horário que desejar, pesquisas na internet sobre diveros temas, praticas de atividades desportivas, alimentação regulares, amparado financeiramente pelo seguro desemprego ou recisão contratual, Pispasep, aposentadoria e outras coisas facilitadas. Nos casos mais extremos, os sujeitos realmente ocultam-se atrás da Zona de dos Muros da sua própria Casa.  
Este espaço gera estimulo de desprazer através do princípio de realidade ou a ansiedade demasiada que é quando estamos muito estressados para nos tornarmos mais produtivos, fazendo com que o nosso desempenho caia drasticamente. No entanto, se esforçar ao nível de estresse alto demais pode realmente causar um resultado negativo e reforçar a ideia de que desafiar a si mesmo é uma boa ideia [busque o ponto de equilíbrio e tenha consciência disso]. Mesmo assim, sua zona de conforto não é nem uma coisa boa ou ruim. É um estado natural que a maioria das pessoas tendem a buscar as vezes.
Deixá-lo significa maior risco e ansiedade, que pode ter resultados positivos e ou negativos, mas não Demonize sua zona de conforto como algo que deva ser Superado a todo Dispêndio. A ansiedade ideal/ e ou ótima é aplicada a aquele lugar onde sua produtividade mental e desempenho atingem seu cume mais alto. Ainda assim, maior desempenho e produtividade melhorada soam como fazer mais coisas. Este espaço é chamado de Ansiedade Ótima, e está apenas fora de nossa zona de conforto. É lógico que existe um equilíbrio em estar fora da sua zona de conforto, que é diferente de estar em alto estresse prejudicial. Para isso é prudente reconhecer seus limites: é normal se sentir acomodado quando está em sua zona de conforto. Porém, quando você começa a sair dela, passa a perceber melhor a existência das barreiras internas e externas.

Saiba reconhecê-las, dê a elas a sua devida importância e procure pensar em como vencê-las. Saiba aceitar o espaço que se encontra neste momento: quando você está em uma zona de conforto, a tendência é se acostumar a alcançar sempre os mesmos resultados. Por isso, é óbvio que a fuga desta zona vai lhe levar a algumas situações que você não consegue gerenciar ou controlar. Quando isso acontecer, saiba aceitar as coisas conforme elas são apresentadas. Uma pessoa que está na zona de conforto realiza apenas as coisas que trazem resultados satisfatórios, se limitando à uma falsa sensação de segurança que impede a superação e a evolução. [...] Em sua obra “Além do Princípio do Prazer” (1920, p.34), Freud afirma: a compulsão a repetição também rememora do passado experiências que não incluem possibilidade alguma de prazer e que nunca, mesmo há longo tempo, trouxeram satisfação, mesmo para impulsos instintuais que foram reprimidos.
Na psicologia, a zona de conforto é uma série de ações, pensamentos e/ou comportamentos que uma pessoa está acostumada a ter e que causam algum tipo de medo, ansiedade ou risco. Nessa condição, a pessoa realiza um determinado número de comportamentos que lhe dá um desempenho constante, porém limitado, e com uma pseudo sensação de segurança. O que te impede de sair da zona de conforto da recessão? Ser percebido por alguém e contrato por alguma instituição na atuação de psicólogo. O profissional se sujeita a sorte fora da zona de conforto, por intermédio das possibilidades conscientes como e-mail de currículos, agencias de empregos, agencias de consultoria headhanter, redes de contatos network, busca em sites de emprego na internet, cadastro em sites de empresas, marketing pessoal, pós-graduação, doutorado, mestrado, , palestras, voluntariado, processos seletivos, concurso público, nepotismo, cursos de especialização, capacitação e mapa conceitual, ser consultor, ser apadrinhado, distribuição de cartão de visitas, trabalho informal e outras que sua memória relembrar expondo-se de modo a ser capaz de aplicar sua potencialidade e aperceber-se na ansiedade ótima.


Referência Bibliográfica
FREUD, S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.
FREUD, S. (1996). Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914). "Recordar, repetir e elaborar ", v. XII
FREUD, A. O ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro: Biblioteca Universal Popular, 1968.

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