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Anedonia, ou Recobrar o Sentido de Viver



Agosto/2019. Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208   
  
  
                A intencionalidade deste texto é trazer reflexão sobre a perda de Sentido de Viver por meio da Anedonia, significa incapacidade de ter prazer ou divertir-se; forma especial de rigidez afetiva em consequência de experiências traumáticas de vida [ex., passagem do indivíduo por guerras, perda de entes queridos, perda da carreira profissional, inércia, desolação residencial, catástrofes da natureza, perda da capacidade de experimentar o prazer e outros]. Ou seja, o sujeito não se apercebe capaz de recobrar o prazer, de ter um objeto que lhe proporcione gozo ou vigor, indica que a energia libidinal foi retirada inconscientemente dos objetos externos do mundo, possibilitando a perda de expectação ou perda do sentido de viver.
Na verdade, a incapacidade de obter prazer/ e ou perda do sentido de viver acontece quando, após repetidas tentativas e esforços os resultados são sempre negativos ou frustrantes, o que podemos chamar de compulsão a repetição ou contingência de reforçamento negativo. Funcionários que não recebem um feedback de seu trabalho tendem a desanimar. A falta de elogios e reconhecimento no trabalho voluntário em escolas, ongs, igrejas e instituições, também desanimam e interferem de maneira drástica na vida de uma pessoa. Muitos casamentos e relacionamentos estão por um triz, ameaçados pelo desânimo. O desânimo se relaciona a um consumo excessivo das reservas emocionais e motivacionais [necessidades, interesses e desejos não supridos] através das catexias ou investimento de energia psíquica, suscitando, pela falência destas, um sentimento de que não há mais nada a ser feito, falta de sentido na vida, pensado ou oferecido; ampliando assim, pensamentos disfuncionais e atitudes negativas em relação a si mesmo e a vida de um modo geral, com as quais se dedica cotidianamente de forma a culminar em uma sensação de esgotamento físico e mental. [...] Freud no seu texto “Recordar repetir e elaborar” (1914), texto esse em que começa a pensar a questão da compulsão à repetição, fala do repetir enquanto transferência do passado esquecido dentro de nós. Agimos o que não pudemos recordar, e agimos tanto mais, quanto maior for a resistência a recordar, quanto maior for a angústia ou o desprazer que esse passado recalcado desperta em nós.
Todos nós queremos viver a vida de nossos sonhos, cheios de liberdade, realizações e reconhecimento. Entretanto isso não acontece com todas as pessoas e isso pode acarretar em uma fase ruim da vida, que é quando você apenas existe e não tem projetos. O ser humano é movido por propostas, metas e desejos a serem cumpridos, quando você não tem isso apenas se vive. Como acabei de citar, o ser humano é estimulado por intenções e se você não tem, está apenas existindo. O que você almeja da sua vida? Ter filhos? Uma casa? Cursar uma pós-graduação, um doutorado, um mestrado?
Em qualquer idade é essencial que se tenha interesses na vida, porque eles funcionam como mola propulsora. Você vai diligenciar e empenhar pelos seus anseios para realizá-los, todavia é muito importante se atentar a nunca desistir. Se você renuncia a suas ambições, não há mais razão para defrontar ou labutar intensamente e com perseverança. Então pense nisso. Você se sente desconectado da vida. Mesmo que a carreira profissional vá bem você se sente cortado da vida? E se ainda não tem uma carreira profissional e tem a sensação de desagregado? Isso é muito comum entre as pessoas, contudo é um problema fácil de ser resolvido e a mudança está apenas em você e não nas outras pessoas. Se observe e se pergunte qual o motivo de estar sentindo isso. Encontre as intelecções pela qual você se sente dissentido do mundo, afinal isso tem consequências na sua vida, tanto social como profissional.
         A natureza tenta nos acorrer a ter animo, e podemos perceber essa ajuda na adrenalina que recebemos quando estamos correndo. Pense bem, correr cansa, nos deixa suados e sujos, então porque algumas pessoas simplesmente adoram correr? Por causa da adrenalina que nosso cérebro produz quando corremos. É como se seu cérebro quisesse que você não parasse. Isso ocorre devido nosso instinto de sobrevivência, em épocas primitivas correr salvava vidas, ao surgir um animal ou adversário poderoso que não poderiam ser enfrentados nos levaria a sair rápido do local, então nosso cérebro nos dá essa mãozinha, oferecendo prazer nesta atividade, que de outra forma seria menos estimulante.
Para uma parte das pessoas a perda da capacidade de sentir prazer se deve a experiências destruidoras intensas que deixaram marcas profundas. Vou dar alguns exemplos. Desastres ambientais naturais produzidos pela natureza como furação, terremoto, desastres ambientais e desolação residencial produzido pelas barragens de minério, sequestros relâmpagos, assaltos, ser refém de assaltantes a banco, pais, familiares ou colegas que abusaram do poder sobre as crianças, ou professores que não tiveram preparo suficiente para lidar com a natural criatividade das crianças acabam cerceando a livre expressão com a famosa frase "quem manda aqui sou eu". Isso pode imprimir no cérebro a informação de que os outros são sempre mais poderosos, mais importantes e só lhe resta ficar num canto quietinho. Mais tarde tornam-se adultos e ainda funcionando conforme as informações destruidoras que um dia receberam.
         A ausência de expectação gera a falta de ânimo e vigor induzindo a perda do sentido de viver. A ajuda psicológica pode ser aplicada quando a falta de ânimo e despertar o interesse por algo não são originadas por causas orgânicas, ou seja, não existe uma doença do corpo. Um profissional poderá ajudar a identificar a possibilidade de depressão, distimia, ou outro quadro que possa estar apresentando estes sintomas. Falta de ânimo e incentivo na vida [para viver].
Ao longo da existência, o homem buscou construir sentido para sua razão de ser e de estar no mundo. Desde a luta pela sobrevivência, a ocupação do território e a formação das sociedades primitivas, ele aos poucos foi tomando consciência de sua singularidade e condição diferenciada das outras espécies e, cada vez mais, desenvolvendo meios para afirmar sua presença no mundo e dar sentido a ela. Se, no seu início, o homem parecia resolver a questão da sobrevivência com aparatos mais simples comida, abrigo, prole, hoje apesar de todos os recursos à sua disposição da tecnologia, sua condição de permanência na Terra parece uma tarefa cada vez mais penosa.
A crise de valores por que passamos na atualidade nos remete a uma questão primordial. Que sentido tem a vida? Que propósito podemos dar à vida e ao existir, depois das guerras entre traficantes em nossas cidades o chamado terrorismo doméstico, o preconceito velado motivado por hábitos de julgamento ou generalizações apressadas frente a diversidades de gêneros, e da sorte de milhões de crianças que no século XXI ainda morrem de fome?
A tecnologia trouxe o paradoxo da sobrevida e da autodestruição do ser humano. Tudo está pronto, a ponto de ser consumido e não mais exige do homem a construção de um sentido para tal a escrita deu lugar ao mundo virtual, a sensualidade é objeto de marketing, a privacidade sucumbiu à sedução das comunidades on-line. O corpo está exposto e a intimidade devassada. Os jovens buscam nas drogas alguma compensação para a falta de uma razão de ser e de existir.
Entretanto o homem mantém sua perplexidade e inquietação na busca de um sentido para a vida. Cabe-nos indagar se isso é alcançável ou não, e, ainda, como fazê-lo. O Sentido da Vida expresso na Literatura, nos Textos e na Arte. A disciplina interpretação e produção de texto agregada na grade curricular do curso de psicologia possibilita a escrita de artigos, por isso considero muito importante esta disciplina na grade curricular e outras disciplinas. E penso sempre que possível o psicólogo deve procurar resgatar as disciplinas de acordo com o momento experienciado. O escritor aqui-agora é capaz de tocar o interior de quem o lê e, por sua vez, o leitor se sente tocado pelo interior do escritor. A necessidade de construir sentidos, já que não os tem prontos por meio do exercício do imaginário é muito bem retratada através da escrita neste texto. O artigo dispõe de uma capacidade de representar estados emocionais e envolver o leitor em cada parágrafo.
Aquele que escreve busca dar um sentido à vida por meio do pensamento através da escrita. A pessoa por mais que esteja fazendo o mínimo necessário para se sentir viva como acordar pela manhã, tomar banho, vestir-se, arrumar-se para exercitar-se através da corrida. Tomar o café da manhã e por hábito, talvez ler as mensagens no WhatsApp, assistir o noticiário no canal da Rede Globo embora sem muita atenção. Obstinadamente, cumprir à risca alguns compromissos socias de pagamentos bancários, compras para o lar, consultas e exames médicos, participar de reuniões de trabalhos voluntários, assistir um pouco de TV e vez ou outra escolher algum filme interessante no Netflix. E neste período também realizar algumas viagens de descanso, na companhia de familiares e mesmo com todas tarefas ainda pode sentir um grande vazio dentro de si.
Entretanto, o sujeito passa a viver no modo avião aquele do celular, ou seja, ligado apenas no piloto automático [alienado]. Porém, como pode perceber, o indivíduo ainda não se tornara uma estátua. Move-se, embora lentamente. E tem plena consciência de que há coisas piores no mundo. Ou seja, o indivíduo pode realizar as atividades do cotidiano, sentindo que a vida perdeu o sentido. Isto sinaliza um quadro de anedonia com sintoma isolado levado pela exaustão devido à perda de qualquer objeto como a perda de um órgão do corpo, a morte de um ente querido por causa de infarto, saber o diagnóstico de uma doença de Alzheimer, prejuízos financeiros que leve a falência e outros.
Embora não consiga perceber isso, por estar alienada apenas nas perdas, que causa desprazer, levando-a pensar que perdeu o sentido de viver, pois a perda do Sentido de Viver se dá pelo fato de não Ter e não do Ser. É o sujeito faltante do ter, buscando preencher o Ser através da falta de emprego, de carreira profissional, de status, de poder, de apto, de especialização, de cura de uma doença e outros, mas como a vida perdeu o sentido não consegue redirecionar a energia libidinal para fora de si no objetos externos.
O escritor, em sua eterna busca pelo objeto, sugere o encontro com o vazio. Declaro um vazio que pode ser criativo, expansivo e transformador. O escritor vê que não tem ainda os objetos que lhe oferta o mundo externo, mas tem ao que se refere a sua existência Ser no mundo, mesmo que não Ter. Mesmo sabendo que para continuar vivendo no mundo é necessário ter, esta não é a condição essencial para o escritor, pois tem convicção do Ser que é no mundo. A intencionalidade foi descortinada para o escritor do seu sentido da vida à medida que escreve artigos.
Todavia, o que vivemos na atualidade é a morte das ideologias, o domínio da tecnologia em detrimento do contato com o outro, a perda das tradições, o empobrecimento do ser e a supervalorização do ter, a neurose de massa. [...] Frankl (1989) define como uma neurose de massa o vazio existencial, que vem crescendo e se difundindo nos Estados capitalistas e tecnologicamente desenvolvidos, e não se limita a estes. É cada vez mais presente também em sociedades de ideal socialista e países do terceiro mundo. Para nós, o sentido da vida está no viver. Estando vivos, recorremos sempre a um sentido, mesmo que não nos seja clara nossa intencionalidade.
O homem do século XXI busca na virtualidade um substituto para a relação afetiva consistente. Engana seu estado de solidão e sentimento de vazio existencial com os milagres oferecidos pela tecnologia, o celular, o computador, o tablet, a internet, a relação virtual. Quando o Caminho é Ressignificar a própria Existência. Estamos mais habituados a diferençar sentido na criação, como na arte e na escrita, ou na construção de vínculos afetivos. Contudo não estamos acostumados a Discernir Sentido no Vazio. Assim como os sentidos são únicos, eles também são mutáveis. O que pode nos levar a idear algum intento também em situações desfavoráveis, quando enfrentamos uma sina que não pode ser alterada.
Não tenha receio da Anedonia, mas sim de viver uma vida com pouquidade de sentido. Passamos a vida tentando aprender a ganhar. Buscamos automóveis, vestuários, cursos, livros, milhares de técnicas sobre como acolher pessoas através da psicologia, conquistar bens, pessoas, benefícios, vantagens. Sobre a arte de ganhar existem muitas lições, no entanto e sobre a arte de perder? Ninguém quer articular a respeito disso, mas a verdade é que passamos muito tempo da nossa vida em grande angustia quando perdemos bens, pessoas, realidades, sonhos, empregos. Vivemos buscando discursos que nos ensinem como ganhar e não como perder. Como conquistar o amor da nossa vida e não como perder o amor de nossa vida, conquistar o trabalho da nossa vida e não perder o trabalho de nossa vida.
Acredito, porém que ninguém se inscreveria num curso ou palestra com o tema: Como perder bem ou Como perder melhor na vida. No entanto, saber perder é a habilidade de quem conseguiu viver plenamente com o que ganhou um dia. Ninguém consegue perder o que não tem. Exemplo, por acaso você já perdeu um carro que não tem. Ou perdeu alguém do seu círculo de amizade que não faz parte.  Então cada perda existencial, cada morte simbólica, seja de uma relação, de um trabalho, de uma residência, de um automóvel, de uma carreira, de uma realidade que conhecemos, demanda pelo menos padrões de sentido da vida. A vida é feita de histórias. O que eu fiz com a minha?
A perda do sentido de vida não traz imortalidade física, mas possibilita a experiência consciente de uma vida que vale a pena ser repensada, mesmo que tenha sofrimentos, tristezas, escrever pensamentos sublimando a raiva através da escrita para serem aceitos pelo leitor, isolar-se para refletir, procurar trabalhar para realizar-se. Mas tudo na medida boa, na medida leve. A vida frequentemente não tem sentido porque não se trata muitas vezes de ir para outro lugar, de chegar até uma meta, de concluir algo, mas simplesmente de viver. E rir e chorar. O ser humano não tem a obrigação de definir o sentido da vida em termos universais. [...] Em sua obra “Além do Princípio do Prazer” (1920, p.34), Freud afirma: a compulsão a repetição também rememora do passado experiências que não incluem possibilidade alguma de prazer e que nunca, mesmo há longo tempo, trouxeram satisfação, mesmo para impulsos instintuais que foram reprimidos.
Cada um de nós o faremos à nossa maneira, partindo de nós mesmos, a partir do nosso potencial e das nossas experiências, nos descobrindo no nosso dia a dia. E mais, o sentido da vida não apenas difere uma pessoa de outra, contudo nós mesmos teremos um desígnio em cada fase da nossa existência. O sentido da vida pode ser encontrado naquilo que fazemos, naquilo que vivemos e nas atitudes que tomamos perante as contingências de reforçamento positivo ou negativo da vida. Descobrir o verdadeiro escopo da sua vida não é tarefa fácil. Se puder procure a ajuda de uma psicoterapia e verá que com a análise de si próprio, aprimorará o autoconhecimento e encontrará novos caminhos para viver.
O principal ímpeto encorajador de todo o ser humano é a busca do estilo de sua vida. O homem sempre procurou dar um sentido à sua existência. A frustração dessa necessidade gera o vazio existencial e uma crise de identidade. Procure ouvir a sua voz interior e seguir a sua indicação ou até mesmo através de um insight/ e ou depreender de modo intelectual. O sentido da vida consiste em realizar valores e para tanto é necessário conhecê-los. Cada indivíduo possui sua própria equivalência de valores. Para uns, o que importa é possuir poder, status, bens materiais, ou seja, Ter. Para outros, o que importa é Ser e não Ter. Para estes a realização pessoal consiste em desnudar o verdadeiro sentido em suas vidas, em adotar uma série de valores coerentes com sua realidade pessoal e com a realidade do mundo em que vivem e assim têm possibilidade de serem felizes se acordo com as contingências apresentadas.
A contingência é a forma de representar como determinados comportamentos surgiram e se mantêm. É a formula que a análise do comportamento se utiliza para estudar e entender como certos comportamentos foram formados e como eles se mantêm atualmente. A contingência não é apenas o evento reforçador, mas todo o sistema que mostra como / porque uma resposta foi dada, como se formou repertórios comportamentais e como tais repertórios se mantém no aqui-agora.
Quando alguém observa o que uma pessoa faz [pode ser uma ação operante ou uma ação emocional/e ou afetiva], não consegue compreender o significado daquilo que observa. Uma pessoa corre, ou chora, ou fala seu nome, ou fala que a vida perdeu o sentido, ou limpa um móvel, ou fica vermelha, ou grita, ou escreve e daí? A interpretação de um comportamento não está na ação em si, mas naquilo que o determina. Uma resposta não é um comportamento. Para compreendermos uma ação e alçá-la ao status de comportamento, temos que relacioná-la com eventos antecedentes e eventos consequentes a ela, funcionalmente interligados. A unidade mínima para a compreensão de um comportamento chama-se tríplice contingência. [...] Sobre a alteração do valor reforçador de um estímulo promovida por uma descrição de contingência, Skinner (1959/1999) afirmou: O efeito observável de qualquer juízo de valor é o de alterar a efetividade relativa de reforçadores. Podemos não apreciar mais os morangos por pensar a respeito da erupção cutânea. Se erupções cutâneas são consideradas suficientemente vergonhosas, ilegais, pecaminosas, mal ajustadas ou imprudentes, podemos ficar satisfeitos quando empurramos os morangos para o lado numa grandiosa resposta de esquiva que produziria um sorriso nos lábios. (p. 35)
Não entender que a perda de sentido da vida é um sinal de que alguma coisa precisa ser alterada, ser reconsiderada e substituída por outro objeto. É preciso viver para superar. Se não nos permitimos viver uma situação desconfortável, não nos permitimos superá-la. Usar o seu tempo e a sua energia para pensar em tudo o que poderia ser e não é, servirá apenas para construir um cenário cada vez mais deprimente e desencorajador.
Lembra-te de que esse estado de perda de Sentido de Viver não existia antes, nem continuará existindo para sempre, se predispor a agir. Trata-se de um estado efémero, contingente de reforçamento negativo.


 Referência Bibliográfica
FRANKL, E.V. (1989). Um sentido para a vida: psicoterapia e humanismo. Aparecida, SP: Editora Santuário
FREUD, S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.
FREUD, S. (1996). Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914). "Recordar, repetir e elaborar ", v. XII
SKINNER, B. F. (1999). Some issues concerning the control of human behavior. Em B. F. Skinner, Cumulative record: Definitive edition (pp. 25-38). Acton, CA: Copley Publishing Group. (Trabalho original publicado em 1959)

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