Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208
O
presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Vamos compreender
o desejo do psicólogo através das abordagens psicanálise, psicologia social e
psicologia organizacional. Em se tratando do ambiente o psicólogo tem medo e
desejo ao mesmo tempo de atuar como psicólogo organizacional, pois se esquece
que agora é uma figura de autoridade. E neste caso surge a reação de aproximação-afastamento,
é quando sentimos atração e repulsa pelo mesmo objeto [Ser Psicólogo
Organizacional] temos uma situação de aproximação-afastamento.
Um
exemplo seria o de um operador de caixa que é psicólogo num supermercado e tem
o desejo inconsciente de atuar como psicólogo organizacional no supermercado
[aproximação], mas o medo de mal interpretado pela supervisão através de
punição [afastamento], porque no ato da contratação, ao lhe perguntar se tinha
outra formação além de técnico em mecânica, omitiu dizendo que não; e por isso
ao descortinar a liderança que é psicólogo é possível surgir conflitos e
mudança na dinâmica de poder: A descoberta de que o operador de caixa é um
psicólogo pode desencadear uma mudança na dinâmica de poder dentro do grupo de
colegas de trabalho.
Aqueles
que anteriormente ocupavam papéis de liderança ou autoridade podem sentir-se
ameaçados pela presença do operador de caixa psicólogo, uma vez que ele possui
conhecimentos especializados em psicologia. Isso pode resultar em conflitos de
poder, rivalidades ou competição no grupo.
O
psicólogo usa muito a expressão Eu Não Sei, o há por trás do [eu não sei],
existem alguns mecanismos defesa do ego, como mecanismo defesa raiva; mecanismo
defesa medo; mecanismo defesa fuga; mecanismo defesa esquiva, mecanismo defesa
projeção; mecanismo defesa regressão. Os mecanismos de defesa do ego são
processos inconscientes desenvolvidos pela personalidade, aos quais possibilitam
a mente desenvolver uma solução para conflitos ansiedade, hostilidades,
impulsos agressivos, dúvidas, indecisão, desorientação, ressentimentos e
frustrações não solucionados a nível da consciência.
Analisamos
a ansiedade como uma sensação virtualmente presente em qualquer pessoa e
funciona como importante sinal de alerta, ou seja, todos os indivíduos possuem
ansiedade em maior ou menor grau. Tornando-se patológico caso traga prejuízos
significativos na vida do indivíduo.
A
ansiedade realística seria o medo de alguma coisa do mundo externo [por
exemplo: punição da liderança do supermercado]. A ansiedade moral seria aquela
que decorre do medo de ser punido [sentirei culpa se fizer o que estou querendo
fazer, que é revelar-me para a liderança do supermercado que sou psicólogo e
desejo atuar como psicólogo organizacional na Instituição]
Vamos
analisar e compreender e interpretar este caso clinico pela percepção da
psicanálise. Um sujeito teve vários conflitos com figuras de autoridade como
chefe, supervisores, gestores, empreendedores em empresas as quais trabalhou no
passado. E também conflitos com professores, pai e mãe e líderes da igreja
também no passado.
É
possível que esses conflitos com figuras de autoridades influenciam o sujeito
que hoje é graduado em psicologia a esquivar-se de escolher a abordagem
psicologia organizacional para atuar como psicólogo organizacional
esquecendo-se que hoje graduado é uma figura de autoridade. Será que é possível
que os conflitos com figuras de autoridade encaminharam o psicólogo a não
escolher a abordagem psicologia organizacional na época par estagiar.
Na
perspectiva da psicanálise, os conflitos que uma pessoa vivencia com figuras de
autoridade no passado podem exercer influência sobre suas escolhas e
comportamentos no presente. A relação com essas figuras de autoridade pode ter
desencadeado emoções intensas, como raiva, frustração, medo ou desamparo, que
foram internalizadas e afetaram a forma como o indivíduo percebe e se relaciona
com a autoridade.
No
caso do sujeito graduado em psicologia, esses conflitos passados podem ter
gerado resistências inconscientes em relação à abordagem da psicologia
organizacional, que envolve lidar diretamente com a autoridade em contextos de
trabalho. Essas resistências podem se manifestar como um desejo de evitar
situações em que ele possa se encontrar em uma posição de autoridade ou em que
precise lidar com figuras de autoridade.
O
sujeito pode ter desenvolvido mecanismos de defesa psíquicos para evitar
reviver as experiências dolorosas do passado. A esquiva em escolher a abordagem
psicologia organizacional pode ser uma forma inconsciente de evitar confrontar
essas memórias e emoções difíceis. O indivíduo pode não perceber
conscientemente essa relação entre suas experiências passadas e suas escolhas
profissionais atuais.
Nesse
sentido, o trabalho da psicanálise seria explorar o inconsciente do sujeito,
buscando identificar as experiências e conflitos passados com figuras de
autoridade que possam estar influenciando suas escolhas e atitudes no presente.
Através da análise dessas experiências, emoções e mecanismos de defesa, o
indivíduo poderia desenvolver uma maior compreensão de si mesmo e dos padrões
que o levaram a evitar a abordagem psicologia organizacional.
É
importante ressaltar que essa explicação está dentro do contexto da teoria
psicanalítica, que busca compreender os fenômenos psicológicos a partir da
interação entre o consciente e o inconsciente, bem como das experiências
passadas e dos conflitos internos. Outras abordagens da psicologia podem
oferecer diferentes perspectivas sobre as motivações e escolhas de um
indivíduo.
Certamente,
continuarei a explicação sobre como os conflitos com figuras de autoridade
podem influenciar a escolha de um psicólogo em relação à abordagem da
psicologia organizacional, ainda utilizando a perspectiva psicanalítica.
Na
psicanálise, é compreendido que nossas experiências e relacionamentos na
infância têm um impacto significativo no desenvolvimento da personalidade e na
forma como nos relacionamos com os outros. Conflitos não resolvidos ou traumas
relacionados a figuras de autoridade durante a infância podem ser
internalizados e afetar as percepções e comportamentos ao longo da vida.
No
caso específico do psicólogo formado em psicologia, os conflitos com figuras de
autoridade podem ter gerado um sentimento de resistência em relação à ideia de
assumir uma posição de autoridade ou trabalhar em um ambiente organizacional
onde as estruturas hierárquicas são evidentes. Essa resistência pode ser uma
forma de autoproteção ou uma maneira de evitar reviver experiências dolorosas
do passado.
Além
disso, a formação em psicologia pode fazer com que o indivíduo internalize a identificação
com a figura do terapeuta, que é vista como uma autoridade no contexto clínico.
Essa identificação pode reforçar a resistência em assumir uma posição de
autoridade em outros contextos, como a psicologia organizacional.
É
importante ressaltar que, na abordagem psicanalítica, a relação entre o
terapeuta e o paciente é considerada fundamental para a compreensão do
indivíduo. Portanto, o próprio fato de o psicólogo ter se formado e assumido a
posição de uma figura de autoridade pode trazer à tona questões e conflitos
relacionados ao poder e à autoridade.
A
psicanálise buscaria explorar essas resistências e conflitos inconscientes por
meio da relação terapêutica, permitindo que o psicólogo compreenda as
motivações subjacentes aos seus padrões comportamentais e escolhas
profissionais. Ao trazer à consciência essas experiências passadas e emoções
relacionadas, o indivíduo tem a oportunidade de trabalhar através delas e,
potencialmente, superar as resistências que o impedem de se engajar na
abordagem da psicologia organizacional.
É
importante lembrar que cada pessoa é única e as influências psicológicas são
complexas, portanto, é necessário considerar outros fatores além dos conflitos
com figuras de autoridade para uma compreensão completa do indivíduo e suas
escolhas profissionais.
Claro,
continuarei a explicação. Dentro da perspectiva psicanalítica, é importante
considerar também o papel do inconsciente na formação das escolhas e
preferências de um indivíduo.
De
acordo com a teoria psicanalítica, nosso inconsciente é composto por conteúdos
psíquicos reprimidos, desejos, fantasias e memórias que não estão acessíveis à
nossa consciência. Esses conteúdos inconscientes podem exercer influência sobre
nossos pensamentos, sentimentos e comportamentos, muitas vezes de maneira não
reconhecida por nós mesmos.
No
caso do psicólogo formado em psicologia que evita a abordagem da psicologia
organizacional, pode haver elementos inconscientes relacionados aos conflitos
com figuras de autoridade que afetam suas preferências profissionais. Por
exemplo, ele pode ter desenvolvido uma resistência inconsciente a assumir
papéis de autoridade, em parte como uma maneira de evitar possíveis confrontos
ou experiências negativas semelhantes às que teve no passado.
Além
disso, a escolha da abordagem psicologia organizacional pode ser associada a um
sentimento de responsabilidade e pressão, uma vez que essa área envolve lidar
com questões relacionadas ao funcionamento das organizações, liderança e gestão
de pessoas. O indivíduo pode sentir-se sobrecarregado ou inseguro em assumir
tais responsabilidades, o que pode ser influenciado pelas experiências passadas
com figuras de autoridade.
Através
da análise psicanalítica, o psicólogo poderia explorar esses conteúdos
inconscientes e trazê-los à consciência, permitindo uma compreensão mais
profunda das motivações por trás de suas escolhas profissionais. Isso
envolveria uma investigação dos conflitos, fantasias e emoções reprimidas
relacionadas às figuras de autoridade, bem como uma exploração da dinâmica de
poder e das identificações internalizadas.
A
psicanálise também pode auxiliar o psicólogo a desenvolver mecanismos para
lidar com essas resistências e superar os padrões comportamentais limitantes.
Isso pode envolver trabalhar na resolução dos conflitos passados, fortalecer a
autoconfiança e o senso de capacidade para assumir papéis de autoridade de uma
maneira saudável e equilibrada.
No
entanto, é importante ressaltar que a escolha profissional de um psicólogo é
multifacetada e pode ser influenciada por diversos fatores, além dos conflitos
com figuras de autoridade. Diferentes abordagens da psicologia podem ser
adequadas para diferentes indivíduos, levando em consideração suas
experiências, interesses e valores pessoais. A psicanálise é apenas uma das
lentes teóricas que podem ser utilizadas para compreender e explorar essas
questões.
Certamente,
vou continuar a explicação. Na abordagem psicanalítica, é importante considerar
também o papel do complexo de Édipo na relação do indivíduo com figuras de
autoridade. De acordo com a teoria psicanalítica de Sigmund Freud, durante o
desenvolvimento infantil, a criança passa por uma fase conhecida como complexo
de Édipo.
Nessa
fase, a criança desenvolve sentimentos de atração pelo progenitor do sexo
oposto e rivalidade com o progenitor do mesmo sexo. Esses sentimentos são
acompanhados por conflitos e desejos ambivalentes. O relacionamento com as
figuras parentais é crucial para a resolução bem-sucedida do complexo de Édipo,
e experiências negativas nesse processo podem ter um impacto duradouro nas
atitudes e escolhas do indivíduo em relação às figuras de autoridade.
No
caso do psicólogo que teve conflitos com figuras de autoridade no passado, é
possível que essas experiências tenham deixado marcas no complexo de Édipo,
afetando sua relação com a autoridade e influenciando suas escolhas
profissionais. Ele pode ter desenvolvido sentimentos ambivalentes em relação às
figuras de autoridade, oscilando entre a necessidade de reconhecimento e a
resistência em assumir uma posição de poder.
Além
disso, a figura do psicólogo formado pode ser percebida como uma autoridade por
parte dos outros, o que pode gerar uma ansiedade em relação à responsabilidade
e ao papel de liderança. Essa ansiedade pode estar ligada às experiências
passadas de conflito com figuras de autoridade e ao medo de repetir ou reviver
essas situações.
A
análise psicanalítica buscaria explorar essas dinâmicas inconscientes, trazendo
à tona os desejos, medos e conflitos associados à autoridade e ao complexo de
Édipo. Ao analisar essas questões profundamente enraizadas, o indivíduo pode
ganhar uma compreensão mais clara de suas motivações e reações em relação à
autoridade, permitindo uma reflexão e uma ressignificação das experiências
passadas.
Ao
reconhecer esses padrões inconscientes e trabalhar através deles, o psicólogo
pode se tornar mais consciente de sua posição de autoridade e encontrar
maneiras saudáveis de exercê-la na prática profissional, seja na psicologia
organizacional ou em outras áreas de atuação. A análise psicanalítica
proporciona um espaço seguro para explorar essas questões e buscar um maior
autoconhecimento e crescimento pessoal.
No
entanto, é importante ressaltar que a escolha profissional de um psicólogo é
altamente individual e pode ser influenciada por uma variedade de fatores,
incluindo experiências passadas, interesses pessoais e valores. A perspectiva
psicanalítica é apenas uma das abordagens teóricas que podem ser utilizadas
para entender as motivações e influências por trás dessas escolhas.
Certamente,
vou continuar com a explicação. Outro aspecto relevante dentro da abordagem
psicanalítica para compreender como os conflitos com figuras de autoridade
podem influenciar a escolha profissional do psicólogo é a dinâmica do superego.
Na
teoria psicanalítica, o superego é uma das instâncias da estrutura da
personalidade e representa os aspectos internalizados das figuras de
autoridade, como os pais, professores e líderes religiosos. Ele incorpora os
padrões morais, éticos e as expectativas sociais que aprendemos ao longo do
desenvolvimento. O superego atua como uma voz interna que julga e controla
nosso comportamento.
No
caso do psicólogo que teve conflitos com figuras de autoridade no passado, é
possível que o superego tenha sido influenciado por essas experiências
negativas. O superego pode ter internalizado críticas, cobranças excessivas ou
expectativas irrealistas, resultando em um sentimento de inadequação ou medo de
assumir posições de autoridade.
Essa
dinâmica do superego pode levar o psicólogo a evitar a abordagem da psicologia
organizacional, pois ele pode se autocriticar severamente ou sentir-se inseguro
em assumir responsabilidades e desempenhar o papel de uma figura de autoridade.
A
análise psicanalítica buscaria trazer à consciência essas influências do
superego, permitindo que o psicólogo reconheça as mensagens internalizadas e
avalie sua validade e impacto em suas escolhas profissionais. Ao trabalhar com
o superego, é possível desenvolver uma relação mais saudável com a autoridade,
com base em critérios realistas e em uma compreensão mais autêntica de si
mesmo.
A
análise psicanalítica também oferece a oportunidade de explorar e transformar
os padrões comportamentais e defesas psicológicas que surgem como resultado dessas
experiências passadas com figuras de autoridade. Isso pode incluir a
identificação e o desafio de mecanismos de evitação, como a esquiva em escolher
a abordagem psicologia organizacional, e a promoção de uma maior flexibilidade
e adaptabilidade na relação com a autoridade.
Por
meio da análise e do trabalho terapêutico, o psicólogo pode integrar e
reconciliar essas experiências passadas com as demandas e responsabilidades do
presente, permitindo um maior crescimento pessoal e profissional.
No
entanto, é importante lembrar que cada pessoa é única e que as influências
psicológicas são complexas. Outras abordagens da psicologia também oferecem
perspectivas válidas para compreender as motivações e escolhas de um indivíduo.
A psicanálise é apenas uma das várias abordagens teóricas que podem ser
utilizadas nesse processo de compreensão e transformação.
Certamente,
vou continuar a explicação. Na abordagem psicanalítica, também é relevante
considerar o conceito de transferência na análise dos conflitos com figuras de
autoridade e sua influência na escolha profissional do psicólogo.
A
transferência é um fenômeno psicanalítico no qual os sentimentos, desejos e
conflitos inconscientes que originalmente estavam direcionados a figuras de
autoridade na infância são redirecionados para o terapeuta ou outras figuras de
autoridade presentes na vida adulta. Isso ocorre porque o terapeuta pode se
tornar uma figura de autoridade substituta, despertando sentimentos e padrões
de relacionamento semelhantes aos vivenciados anteriormente.
No
caso do psicólogo que teve conflitos com figuras de autoridade no passado,
esses sentimentos transferenciais podem afetar sua escolha profissional. Pode
haver uma resistência inconsciente em se envolver na abordagem da psicologia
organizacional, pois isso poderia desencadear uma transferência intensa de
conflitos e emoções relacionados às figuras de autoridade anteriores.
Essa
resistência pode surgir como uma forma de autopreservação, uma tentativa de
evitar reviver ou repetir situações de conflito e desconforto do passado. O
psicólogo pode temer ser subjugado ou maltratado por figuras de autoridade no
contexto organizacional, mesmo que essa perspectiva seja apenas uma projeção de
suas experiências passadas.
A
análise psicanalítica busca trazer esses padrões transferenciais à consciência,
permitindo que o psicólogo compreenda e trabalhe com os conflitos inconscientes
e as emoções relacionadas à autoridade. Ao explorar a transferência, o
psicólogo pode ganhar uma maior clareza sobre suas motivações e reações
emocionais em relação às figuras de autoridade, e assim, desfazer os vínculos
inconscientes que o levam a evitar determinadas abordagens ou áreas de atuação.
Esse
processo de análise e exploração da transferência permite que o psicólogo
desenvolva uma relação mais saudável e autêntica com a autoridade, tanto na sua
prática profissional quanto na sua vida pessoal. Ao compreender e processar as
influências do passado, o psicólogo pode se tornar mais consciente de suas
escolhas e atuar de forma mais livre e assertiva na abordagem psicologia
organizacional, caso decida seguir por esse caminho.
No
entanto, é importante lembrar que a psicanálise é apenas uma das abordagens
teóricas dentro da psicologia, e diferentes abordagens podem oferecer
perspectivas complementares para compreender e lidar com os conflitos com
figuras de autoridade. Cada indivíduo é único, e a escolha profissional é
influenciada por uma variedade de fatores que devem ser considerados em
conjunto para uma compreensão completa.
Claro,
eu vou continuar com a explicação. Na abordagem psicanalítica, também é
relevante considerar o conceito de mecanismos de defesa ao compreender como os
conflitos com figuras de autoridade podem influenciar a escolha profissional do
psicólogo.
Os
mecanismos de defesa são estratégias psicológicas que o ego utiliza para se
proteger da ansiedade ou angústia emocional. Eles operam em um nível
inconsciente e podem se manifestar de várias formas, como negação, repressão ou
projeção. Quando alguém teve conflitos com figuras de autoridade no passado,
eles podem desenvolver mecanismos de defesa como uma maneira de lidar ou evitar
situações semelhantes no futuro.
No
caso do psicólogo que teve conflitos com figuras de autoridade, esses
mecanismos de defesa podem desempenhar um papel em sua evitação de escolher a
abordagem da psicologia organizacional. Por exemplo, eles podem usar a negação
para minimizar a importância desses conflitos ou reprimir as emoções e memórias
associadas. Ao evitar o campo da psicologia organizacional, eles podem manter
uma sensação de segurança e evitar possíveis gatilhos para seus conflitos não
resolvidos.
A
projeção é outro mecanismo de defesa que pode entrar em jogo. O psicólogo pode
projetar seus próprios sentimentos não resolvidos de raiva, frustração ou medo
nas figuras de autoridade no contexto organizacional. Eles podem perceber essas
figuras como ameaçadoras ou como potenciais fontes de conflito, com base em
suas experiências passadas. Essa projeção permite que eles se distanciem desses
sentimentos e os atribuam a fatores externos.
Ao
explorar esses mecanismos de defesa dentro de um quadro psicanalítico, o
psicólogo pode obter insights sobre como seus conflitos passados com figuras de
autoridade continuam a moldar suas escolhas e comportamentos profissionais.
Eles podem identificar as emoções subjacentes, medos e questões não resolvidas
que contribuem para sua evitação. Através dessa autoconsciência, eles podem
gradualmente trabalhar para resolver esses conflitos e desenvolver mecanismos
de enfrentamento mais saudáveis.
É
importante ressaltar que a influência de experiências passadas nas escolhas
profissionais é complexa e a perspectiva psicanalítica é apenas uma forma de
entendê-la. Outras teorias e abordagens psicológicas também podem fornecer
insights valiosos. Além disso, fatores individuais como valores pessoais,
interesses e aptidões devem ser considerados ao tomar decisões profissionais.
A
exploração dos conflitos com figuras de autoridade dentro de um quadro
psicanalítico pode ser uma ferramenta valiosa para a autorreflexão e o
crescimento pessoal, mas não é o único determinante das escolhas de carreira.
Agora
descrevendo o comportamento do psicólogo por meio da psicologia social, certamente,
os conflitos passados com figuras de autoridade podem influenciar a escolha de
um psicólogo graduado em psicologia em relação à abordagem que ele prefere
seguir em sua atuação profissional. Quando uma pessoa vivencia repetidos
conflitos com figuras de autoridade, como chefes, supervisores, gestores,
professores, pais ou líderes religiosos, isso pode criar uma associação
negativa em sua mente em relação à autoridade e ao poder exercido por essas
pessoas.
A
psicologia social busca compreender como as interações sociais afetam o
comportamento humano e como as pessoas são influenciadas por outras. Nesse
contexto, é possível explorar como os conflitos passados podem moldar a forma
como o psicólogo vê e lida com figuras de autoridade na atualidade.
O
indivíduo que teve conflitos com figuras de autoridade pode ter desenvolvido
uma atitude de resistência, desconfiança ou até mesmo aversão em relação a
essas figuras. Isso pode levá-lo a evitar a abordagem da psicologia
organizacional, que envolve trabalhar diretamente com líderes e autoridades
dentro de uma empresa ou organização.
Essa
resistência pode ocorrer porque o psicólogo pode ter uma tendência inconsciente
de evitar situações em que ele se sinta novamente confrontado ou em conflito
com figuras de autoridade. Além disso, ele pode ter uma relutância em assumir
um papel de autoridade, temendo repetir padrões de relacionamentos passados.
É
importante ressaltar que o psicólogo, como profissional formado, também se
torna uma figura de autoridade no contexto do trabalho terapêutico. No entanto,
o próprio psicólogo pode não perceber essa dinâmica e suas implicações.
Nesse
sentido, a abordagem da psicologia social pode ajudar o psicólogo a compreender
suas próprias experiências passadas e como elas podem influenciar sua prática
profissional. O psicólogo pode explorar suas atitudes em relação à autoridade,
examinar os efeitos dessas experiências passadas em sua relação com os clientes
e buscar formas de trabalhar com autoridades no contexto organizacional sem
repetir padrões de conflito.
A
psicologia social também pode fornecer estratégias e técnicas para melhorar a
comunicação e a negociação com figuras de autoridade, ajudando o psicólogo a
desenvolver uma postura mais assertiva e confiante em seu papel profissional.
Em
resumo, os conflitos passados com figuras de autoridade podem influenciar a
escolha do psicólogo em relação à abordagem que ele prefere seguir em sua
atuação profissional. A psicologia social oferece um olhar compreensivo sobre
essas dinâmicas sociais e pode ajudar o psicólogo a explorar suas próprias
experiências, compreender suas atitudes em relação à autoridade e desenvolver
estratégias para trabalhar com figuras de autoridade no contexto organizacional
de forma mais saudável e produtiva.
Na
abordagem da psicologia social, também é importante considerar o papel das
normas sociais e das pressões sociais na influência do comportamento humano. No
caso do psicólogo que teve conflitos com figuras de autoridade, essas
experiências podem ter gerado pressões sociais negativas ou o estabelecimento de
normas desfavoráveis em relação à autoridade.
Por
exemplo, se o psicólogo vivenciou situações em que suas opiniões ou ideias
foram desvalorizadas ou rejeitadas por figuras de autoridade, ele pode
internalizar uma norma social de que é melhor evitar conflitos ou discordâncias
com essas pessoas. Isso pode levá-lo a evitar a abordagem da psicologia
organizacional, onde ele poderia se encontrar em posições de confronto ou
discordância com líderes organizacionais.
Além
disso, a psicologia social também destaca a importância da identidade social e
da autoimagem na formação de comportamentos e escolhas. O psicólogo que teve
conflitos com figuras de autoridade pode ter desenvolvido uma identidade ou uma
autoimagem que não se encaixa no papel de autoridade. Ele pode se ver como
alguém que não tem as habilidades ou a capacidade de exercer influência ou
poder sobre os outros, o que pode levar à escolha de evitar a psicologia
organizacional.
No
entanto, é importante ressaltar que essas influências não são determinísticas.
Ou seja, o fato de ter vivenciado conflitos com figuras de autoridade não
significa necessariamente que o psicólogo será incapaz de escolher a abordagem
da psicologia organizacional ou atuar como figura de autoridade. A psicologia
social também enfatiza a importância da agência individual e da capacidade de
mudança.
Por
meio do autoconhecimento, reflexão e apoio profissional, o psicólogo pode
explorar essas influências passadas, desafiar normas sociais negativas
internalizadas e desenvolver uma identidade profissional mais forte e
adaptativa. Isso pode incluir o reconhecimento de suas habilidades e
competências, bem como o desenvolvimento de estratégias para lidar com
conflitos e exercer a autoridade de maneira construtiva e ética.
Portanto,
a psicologia social fornece uma base teórica e conceitual que pode ajudar a
compreender as influências sociais e pessoais nas escolhas e comportamentos do
psicólogo em relação à abordagem de trabalho, como a psicologia organizacional,
considerando seus conflitos passados com figuras de autoridade. Essa
compreensão pode ser um passo importante para promover o crescimento pessoal e
profissional e orientar o psicólogo na tomada de decisões mais conscientes e
alinhadas com seus objetivos e valores.
Na
continuação, é válido destacar que a psicologia social também aborda a questão
da influência do contexto social nas escolhas individuais. As interações
passadas com figuras de autoridade podem ter ocorrido em contextos específicos,
como o ambiente de trabalho, a família ou a igreja. Esses contextos podem ter
desempenhado um papel importante na forma como o psicólogo percebe e lida com a
autoridade.
Por
exemplo, se os conflitos ocorreram principalmente no ambiente de trabalho, o
psicólogo pode ter associado a autoridade com pressões, hierarquia rígida ou
falta de respeito pelos seus valores e perspectivas. Isso pode levá-lo a evitar
a abordagem da psicologia organizacional, onde ele pode antecipar a repetição
desses padrões.
Além
disso, a psicologia social também destaca a importância da influência dos
grupos de referência e das relações interpessoais na formação das atitudes e
comportamentos. Se o psicólogo teve conflitos com figuras de autoridade em seus
grupos de referência, como a família ou a igreja, isso pode influenciar sua visão
sobre a autoridade e seu desejo de evitar posições de poder ou influência nas
organizações.
É
importante destacar que essas influências contextuais podem variar de acordo
com a experiência e a percepção individual de cada pessoa. Nem todas as pessoas
que tiveram conflitos com figuras de autoridade irão evitar a abordagem da
psicologia organizacional. Algumas podem até ser motivadas a trabalhar nessa
área, buscando compreender e transformar as dinâmicas de poder nas
organizações.
Portanto,
a psicologia social fornece uma perspectiva ampla para entender como os
conflitos passados com figuras de autoridade podem influenciar a escolha do
psicólogo em relação à abordagem de trabalho, como a psicologia organizacional.
Ela considera tanto as influências pessoais, como as atitudes e crenças
individuais, quanto as influências sociais e contextuais, como as normas, as
pressões e os grupos de referência.
Ao
explorar essas influências por meio da psicologia social, o psicólogo pode
adquirir um maior entendimento de si mesmo e de suas motivações, bem como
desenvolver estratégias para superar eventuais barreiras ou resistências em
relação à atuação na área da psicologia organizacional. O acompanhamento
profissional adequado, como a supervisão ou o apoio psicoterapêutico, também
pode ser valioso nesse processo de reflexão e crescimento.
Claro!
Em continuação, é importante considerar o conceito de dissonância cognitiva no
contexto dos conflitos do psicólogo com figuras de autoridade. A dissonância
cognitiva se refere ao desconforto psicológico que surge quando há uma
inconsistência entre crenças, atitudes e comportamentos de uma pessoa. Neste
caso, o psicólogo pode ter crenças e atitudes conflitantes em relação à
autoridade devido aos seus conflitos passados.
Por
um lado, como graduado em psicologia e profissional da área, o psicólogo
compreende a importância da autoridade e o papel que ela desempenha em
contextos organizacionais. Eles reconhecem o valor da liderança eficaz e a
necessidade de estruturas e hierarquias dentro das organizações. Por outro
lado, seus conflitos passados podem ter gerado emoções negativas e relutância
em lidar com figuras de autoridade.
Essa
dissonância cognitiva pode criar uma tensão psicológica no psicólogo. Eles
podem experimentar um conflito interno ao considerar o papel do psicólogo em
contextos organizacionais, pois podem associá-lo inconscientemente às suas
experiências passadas negativas com figuras de autoridade. Como resultado, eles
podem evitar escolher o caminho da psicologia organizacional, apesar de suas
qualificações e potencial para se tornarem uma figura de autoridade.
Para
abordar essa dissonância cognitiva, o psicólogo pode se engajar em
reestruturação cognitiva e reavaliação de suas crenças e atitudes em relação à
autoridade. Isso envolve desafiar associações negativas e reformular sua
compreensão da autoridade de forma mais positiva e adaptativa. Por meio de
autorreflexão, terapia ou consulta com colegas, eles podem explorar seus
conflitos passados e trabalhar para reconciliar suas experiências negativas com
uma visão mais equilibrada da autoridade.
Além
disso, a terapia de exposição ou a dessensibilização gradual podem ser
utilizadas para ajudar o psicólogo a confrontar e superar gradualmente seu medo
ou aversão em relação a figuras de autoridade. Ao se expor gradualmente a
situações que envolvem autoridade, como participar de estágios em psicologia
organizacional ou colaborar com líderes organizacionais, eles podem mudar
gradualmente suas crenças e emoções para uma visão mais positiva e construtiva
da autoridade.
É
importante ressaltar que esse processo pode levar tempo e requerer apoio
contínuo e autorreflexão. No entanto, ao abordar a dissonância cognitiva e
reformular suas crenças sobre a autoridade, o psicólogo pode abrir novas
possibilidades para seu crescimento e desenvolvimento profissional na área da
psicologia organizacional.
Em
resumo, os conflitos com figuras de autoridade experimentados no passado podem
criar dissonância cognitiva para o psicólogo, levando a uma relutância em
escolher o caminho da psicologia organizacional. Ao se engajar em
reestruturação cognitiva, reavaliação e terapia de exposição, o psicólogo pode
trabalhar para reconciliar suas experiências passadas negativas e desenvolver
uma visão mais positiva e adaptativa da autoridade, permitindo que eles
explorem novas oportunidades profissionais no campo.
E
a partir deste momento descrevo o comportamento do psicólogo por meio da
psicologia organizacional, pois é possível que os conflitos passados com
figuras de autoridade tenham influenciado o psicólogo graduado a evitar a
escolha da abordagem da psicologia organizacional para atuar como psicólogo
organizacional. A psicologia organizacional é uma área que se concentra no estudo
do comportamento humano nas organizações, com foco em questões como
recrutamento, seleção, treinamento, motivação, liderança, clima organizacional,
entre outras.
Conflitos
anteriores com figuras de autoridade podem ter deixado uma impressão negativa no
indivíduo, gerando resistência em assumir uma posição de autoridade ou
trabalhar com autoridades dentro de um contexto organizacional. Pode haver uma
associação inconsciente entre figuras de autoridade e experiências passadas
negativas, levando-o a evitar essa abordagem específica na psicologia.
É
importante ressaltar que a escolha de uma especialização na psicologia é uma
decisão pessoal, baseada em interesses, experiências e habilidades. Se o
psicólogo graduado não se sente confortável ou motivado a trabalhar como
psicólogo organizacional, é compreensível que ele prefira explorar outras áreas
da psicologia em que se sinta mais alinhado.
No
entanto, é válido considerar que, mesmo como psicólogo graduado, ele ainda pode
exercer uma posição de autoridade e influência em sua prática profissional.
Independentemente da área escolhida, o papel do psicólogo muitas vezes envolve
orientar, aconselhar e ajudar os outros a lidar com questões psicológicas, o
que implica uma certa dose de autoridade.
Caso
o psicólogo graduado queira superar essa resistência e se envolver na
psicologia organizacional, ele pode considerar a possibilidade de buscar apoio
profissional para lidar com as experiências passadas e as emoções associadas a
elas. Um terapeuta ou supervisor especializado pode ajudá-lo a explorar essas
questões mais profundamente e desenvolver estratégias para superar possíveis
obstáculos emocionais ou psicológicos que estão influenciando sua escolha
profissional.
Além
de buscar apoio profissional para lidar com as experiências passadas, o
psicólogo graduado também pode se beneficiar de se informar e aprender mais
sobre a abordagem da psicologia organizacional. Como iniciante na área, é útil
entender o que essa abordagem envolve.
A
psicologia organizacional se concentra em compreender o comportamento humano no
contexto das organizações, como empresas, instituições e outras estruturas
organizacionais. Seu objetivo é melhorar o desempenho individual e
organizacional, promovendo o bem-estar dos funcionários e o funcionamento
eficaz das organizações.
Dentro
da psicologia organizacional, existem várias áreas de atuação, como
recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, gestão de talentos,
liderança, motivação, análise do clima organizacional, desenvolvimento de equipes,
entre outras. O psicólogo organizacional utiliza métodos de pesquisa e
intervenção para compreender os processos psicológicos dos indivíduos no
ambiente de trabalho e aplicar estratégias que promovam o bem-estar e a
eficácia organizacional.
É
importante destacar que atuar como psicólogo organizacional não significa
necessariamente ser uma figura autoritária no sentido negativo. O papel do
psicólogo organizacional é facilitar o desenvolvimento pessoal e profissional
dos indivíduos e contribuir para o bom funcionamento da organização. Isso
envolve a escuta ativa, o respeito pelas necessidades e aspirações dos
funcionários, a promoção de um ambiente de trabalho saudável e o incentivo à
colaboração e ao crescimento individual e coletivo.
Ao
compreender melhor a abordagem da psicologia organizacional e suas possíveis
aplicações, o psicólogo graduado pode começar a reconsiderar a sua escolha
profissional. Ele pode perceber que, apesar das experiências passadas negativas
com figuras de autoridade, é possível assumir uma posição de influência
positiva no contexto organizacional, aplicando os conhecimentos e as
habilidades da psicologia para melhorar as relações e o ambiente de trabalho.
É
fundamental que o psicólogo graduado reflita sobre seus interesses, motivações
e valores pessoais ao decidir sua área de atuação. Se a psicologia
organizacional não for a melhor opção, existem várias outras áreas nas quais
ele pode aplicar seus conhecimentos e experiências, como psicologia clínica,
psicologia social, psicologia educacional, entre outras.
No
final, a escolha do campo de atuação deve ser baseada na satisfação pessoal e
no desejo de contribuir positivamente para a saúde mental e o bem-estar das
pessoas, independentemente da posição de autoridade envolvida.
Se
o psicólogo graduado ainda tem reservas em relação à abordagem da psicologia
organizacional devido aos conflitos passados com figuras de autoridade, é
importante lembrar que a formação e o crescimento pessoal são processos
contínuos. À medida que o profissional avança em sua carreira e adquire
experiência, é possível superar essas barreiras emocionais e desenvolver novas
perspectivas sobre a atuação como figura de autoridade.
Uma
possibilidade interessante é buscar oportunidades de estágio ou trabalho
voluntário na área da psicologia organizacional. Isso permite uma imersão
prática na abordagem, proporcionando uma compreensão mais realista das
responsabilidades e do papel do psicólogo organizacional. Ao vivenciar
experiências positivas e construtivas nesse contexto, o psicólogo graduado pode
reavaliar suas percepções e aumentar sua confiança em assumir uma posição de
autoridade de maneira saudável e produtiva.
Além
disso, a contínua busca por conhecimento e desenvolvimento profissional é
essencial. Participar de cursos, workshops, conferências e ler sobre os avanços
e as pesquisas recentes na área da psicologia organizacional ajudará a
atualizar o conhecimento e a adquirir novas habilidades, o que pode contribuir
para a superação das inseguranças e das resistências.
É
válido ressaltar que o campo da psicologia é vasto e oferece uma ampla gama de
possibilidades de atuação. Se o psicólogo graduado ainda se sentir
desconfortável com a ideia de trabalhar como psicólogo organizacional, ele pode
explorar outras áreas, como psicologia clínica, psicologia social, psicologia
educacional, psicologia da saúde, entre outras. É importante encontrar uma área
que esteja alinhada com seus interesses e valores pessoais.
Em
resumo, os conflitos passados com figuras de autoridade podem influenciar a
escolha de um psicólogo graduado em relação à abordagem da psicologia
organizacional. No entanto, com o tempo, auto reflexão, busca por apoio
profissional e atualização do conhecimento, é possível superar essas barreiras
emocionais e reconsiderar a possibilidade de trabalhar como psicólogo
organizacional. O importante é escolher uma área em que o psicólogo se sinta
realizado, capaz de aplicar seus conhecimentos e contribuir positivamente para
a saúde mental e o bem-estar das pessoas.
Se
o psicólogo tiver dúvidas sobre a área da psicologia organizacional devido a
conflitos passados com figuras de autoridade, é importante considerar a
possibilidade de crescimento pessoal e desenvolvimento. Com o tempo, à medida
que o psicólogo ganha experiência e continua sua trajetória profissional, ele
pode superar essas barreiras emocionais e desenvolver novas perspectivas sobre
assumir uma posição de autoridade.
Uma
opção a ser considerada é buscar oportunidades de estágio ou voluntariado na
área da psicologia organizacional. Isso proporciona uma imersão prática na
abordagem, oferecendo uma compreensão mais realista das responsabilidades e do
papel de um psicólogo organizacional. Ao vivenciar situações positivas e
construtivas nesse contexto, o psicólogo pode reavaliar suas percepções e
aumentar sua confiança em assumir uma posição de autoridade de maneira saudável
e produtiva.
Além
disso, a busca por conhecimento e desenvolvimento profissional contínuos é
crucial. Participar de cursos, workshops, conferências e se manter atualizado
sobre os avanços e pesquisas mais recentes na área da psicologia organizacional
pode ampliar o conhecimento e adquirir novas habilidades, contribuindo para
superar inseguranças e resistências.
É
importante lembrar que a psicologia é uma área ampla e oferece uma ampla gama
de possibilidades de carreira. Se o psicólogo ainda se sentir desconfortável
com a ideia de trabalhar como psicólogo organizacional, ele pode explorar
outras áreas, como psicologia clínica, psicologia social, psicologia
educacional, psicologia da saúde, entre outras. É essencial encontrar uma área
que esteja alinhada com os interesses e valores pessoais.
Em
resumo, conflitos passados com figuras de autoridade podem influenciar a
escolha de um psicólogo formado em relação à área da psicologia organizacional.
No entanto, com o tempo, autorreflexão, busca de apoio profissional e
atualização do conhecimento, é possível superar essas barreiras emocionais e
reconsiderar a possibilidade de trabalhar como psicólogo organizacional. O
importante é escolher uma área na qual o psicólogo se sinta realizado, capaz de
aplicar seus conhecimentos e contribuir positivamente para a saúde mental e o
bem-estar das pessoas.
Se
o psicólogo teve vários conflitos com figuras de autoridade no passado, como
chefes, supervisores, gestores, empreendedores em empresas anteriores, assim
como conflitos com professores, pais e líderes religiosos, é possível que essas
experiências tenham influenciado a relutância do indivíduo em escolher a área
da psicologia organizacional e negligenciar o fato de que, como graduado, ele
próprio é agora uma figura de autoridade.
Os
conflitos com figuras de autoridade no passado podem ter criado associações
negativas e reservas em relação a posições de autoridade e ao trabalho com
autoridades dentro de um contexto organizacional. O indivíduo pode ter
desenvolvido uma aversão ou resistência em se envolver com a abordagem da
psicologia organizacional, pois isso pode lembrá-lo dos conflitos e
experiências negativas que teve com figuras de autoridade no passado.
É
importante reconhecer que se tornar um psicólogo e escolher uma especialização
é uma jornada pessoal influenciada por vários fatores, incluindo experiências
pessoais e preferências. Se o psicólogo tem reservas sobre trabalhar na área da
psicologia organizacional, é essencial explorar outras áreas da psicologia que
estejam alinhadas com seus interesses e pontos fortes.
A
psicologia organizacional, também conhecida como psicologia
industrial-organizacional, concentra-se em compreender o comportamento humano
no ambiente de trabalho e em contextos organizacionais. Envolve a aplicação de
princípios psicológicos para melhorar o bem-estar dos funcionários, satisfação
no trabalho, produtividade e eficácia organizacional. Psicólogos
organizacionais podem atuar em áreas como seleção e avaliação de funcionários,
treinamento e desenvolvimento, gestão de desempenho, desenvolvimento de
liderança e mudança organizacional.
o
entanto, é importante observar que ser um psicólogo não significa
automaticamente assumir uma posição de autoridade negativa. Como psicólogo, o
indivíduo tem a oportunidade de criar um ambiente positivo e de apoio para seus
clientes ou funcionários. O papel de um psicólogo geralmente se concentra em
entender e facilitar o crescimento pessoal, fornecer orientação e apoio, e
promover relacionamentos saudáveis e comunicação eficaz dentro das
organizações.
Se
o psicólogo estiver interessado em explorar a área da psicologia
organizacional, apesar de suas reservas, pode ser útil buscar uma educação
adicional, como realizar treinamentos especializados, participar de workshops
ou conferências, ou procurar supervisão ou orientação de profissionais
experientes na área. Esse conhecimento adicional e apoio podem fornecer uma
compreensão mais profunda do campo e ajudar a lidar com quaisquer preocupações
ou ansiedades relacionadas a figuras de autoridade.
Em
última análise, é crucial para o psicólogo escolher um caminho de carreira que
esteja alinhado com seus valores, interesses e pontos fortes. Existem várias
áreas da psicologia, e cada uma oferece oportunidades únicas para causar um
impacto.
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