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Demover-se Da Compulsão Repetição Trabalhos Simples

 Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208

O presente artigo chama a atenção do para o tema motivos para estar sempre trabalhando em trabalhos simples, mesmo depois de ter-se graduado em alguma universidade. Na psicanálise, a compulsão à repetição é um conceito importante que se refere à tendência inconsciente de uma pessoa repetir padrões de comportamento e situações problemáticas em sua vida. No contexto do seu questionamento sobre a compulsão a aceitar trabalhos simples, podemos explorar esse conceito. 

O conceito de Demover-se, significa fazer o indivíduo renunciar ao pensamento crença de que só consegue empregar-se em trabalhos ínfero, digo, empregar-se em posição menos elevada que não exige saberes acadêmicos. Ou por outra, deslocar-se de sua posição subalterna na esperança de que o desfecho seja dessemelhante através de:

Autoconhecimento: O primeiro passo é desenvolver um maior autoconhecimento. Tente refletir sobre seus padrões de comportamento e motivações subjacentes. Pergunte-se por que você se sente compelido a aceitar trabalhos simples repetidamente. Isso pode estar relacionado a uma sensação de segurança, medo do desconhecido ou baixa autoestima. Explore suas emoções e pensamentos associados a essas situações.

Análise de desejos e conflitos inconscientes: A psicanálise busca entender os desejos e conflitos inconscientes que podem influenciar nossos comportamentos repetitivos. Pergunte-se se há algum desejo ou medo oculto associado a trabalhos mais desafiadores. Por exemplo, você pode temer o fracasso ou a exposição ao lidar com tarefas mais complexas. Explore quaisquer sentimentos de autossabotagem que possam estar presentes. Exemplo, tentar o empreendedorismo em certo momento e fracassar e em consequência no futuro a insegurança do fracasso o impede do exercício de empreender em algum projeto.

Análise de relações passadas: A psicanálise também enfatiza a importância das relações passadas em nossa formação psicológica. Reflita sobre suas experiências anteriores de trabalho e relacionamentos profissionais. Há alguma experiência negativa ou trauma que possa estar influenciando sua compulsão a aceitar trabalhos simples? Identificar esses padrões pode ajudá-lo a reconstruir sua relação com o trabalho.

Terapia psicanalítica: Considerar a terapia psicanalítica pode ser benéfico para lidar com a compulsão à repetição. Um psicanalista treinado pode ajudá-lo a explorar essas questões mais a fundo, oferecendo insights e orientação ao longo do processo. Através da terapia, você pode desvendar os aspectos inconscientes que estão impulsionando sua compulsão e trabalhar para modificar esses padrões.

Autocuidado e autorreflexão: Além do trabalho terapêutico, o autocuidado e a autorreflexão são importantes. Cuide de si mesmo, encontre tempo para relaxar e praticar atividades que lhe tragam prazer e satisfação. Pratique a autorreflexão regularmente, questionando seus padrões e tomando consciência de suas escolhas. A conscientização é fundamental para interromper a compulsão à repetição.

Lembre-se de que a psicanálise é um campo complexo e multifacetado, e as abordagens podem variar entre os terapeutas. É sempre útil buscar a orientação de um profissional qualificado para trabalhar com você em sua situação específica.

Claro, aqui estão mais algumas sugestões de como desviar-se da compulsão à repetição de aceitar trabalhos simples, a partir da perspectiva da psicanálise: Explore os significados inconscientes: A psicanálise enfatiza a importância dos significados inconscientes que atribuímos a certos eventos e situações. Ao examinar por que você se sente atraído por trabalhos simples, tente explorar os significados simbólicos ou emocionais associados a essa escolha. Por exemplo, pode haver uma sensação de segurança em se manter na zona de conforto ou um desejo de evitar desafios que possam trazer à tona sentimentos de inadequação. Ao compreender esses significados ocultos, você pode começar a questioná-los e a desafiar essas percepções limitantes.

Identifique padrões e gatilhos emocionais: Observe os padrões recorrentes em sua vida profissional e os gatilhos emocionais que levam à compulsão à repetição. Esses gatilhos podem ser desencadeados por certos eventos, emoções ou pensamentos. Ao identificar esses padrões e gatilhos, você estará mais consciente das situações em que é mais propenso a cair na compulsão. Isso lhe dará a oportunidade de interromper o ciclo e fazer escolhas mais conscientes.

Construa a tolerância ao desconforto/ e ou frustração: A compulsão à repetição muitas vezes se origina do desejo de evitar sentimentos desconfortáveis ou lidar com desafios. A psicanálise sugere que é importante desenvolver uma maior tolerância ao desconforto emocional. Isso pode envolver trabalhar na aceitação de sentimentos como ansiedade, medo do fracasso ou insegurança, reconhecendo que essas emoções são parte natural do crescimento e do desenvolvimento pessoal. Ao construir sua tolerância ao desconforto, você estará mais disposto a buscar trabalhos mais desafiadores e enriquecedores. [...] Esse medo marcará nossa memória, de forma desprazerosa, e será experimentado como desamparo, “portanto uma situação de perigo é uma situação reconhecida, lembrada e esperada de desamparo” (Freud, 2006, p.162).

Estabeleça metas realistas e gradativas: Em vez de tentar fazer uma mudança radical de uma vez, estabeleça metas realistas e graduais para expandir sua zona de conforto. Comece por desafiar-se em pequenas etapas, aceitando trabalhos um pouco mais complexos e exigentes. À medida que você ganha confiança e experiência, poderá ampliar gradualmente seus horizontes profissionais.

Cultive uma mentalidade de crescimento: Uma mentalidade de crescimento envolve acreditar que suas habilidades e capacidades podem ser desenvolvidas ao longo do tempo. Em contraste, uma mentalidade fixa acredita que as habilidades são inatas e imutáveis. Cultivar uma mentalidade de crescimento permitirá que você abrace os desafios como oportunidades de aprendizado e desenvolvimento, em vez de evitá-los por medo de falhar.

Lembre-se de que superar a compulsão à repetição não é um processo rápido ou fácil. Requer tempo, autocompaixão e esforço contínuo. Trabalhar com um profissional da psicanálise pode ser especialmente útil para explorar mais a fundo essas questões e receber apoio nesse processo de mudança.

Certamente! Aqui estão mais algumas sugestões para ajudar a desviar-se da compulsão à repetição de aceitar trabalhos simples: Reconheça seu valor e potencial: A compulsão à repetição pode muitas vezes estar ligada a uma baixa autoestima ou falta de confiança em suas habilidades. Reconheça e valorize suas habilidades, conquistas e potencial. Faça uma lista das suas realizações passadas e das habilidades que você possui. Desenvolva uma narrativa positiva sobre si mesmo, lembrando-se de que você é capaz de assumir desafios e lidar com trabalhos mais complexos.

Encontre suporte social: Busque apoio de pessoas próximas a você. Compartilhe suas aspirações e desafios com amigos, familiares ou colegas de confiança. Ter um sistema de apoio sólido pode ajudá-lo a se sentir encorajado e apoiado em suas escolhas de carreira e a lidar com possíveis obstáculos ao longo do caminho.

Faça terapia de grupo: Além da terapia individual, considerar a participação em grupos terapêuticos pode ser benéfico. Grupos terapêuticos oferecem um espaço seguro para compartilhar experiências, obter feedback e suporte de outras pessoas que estão passando por desafios semelhantes. Isso pode ajudar a ampliar sua perspectiva e fornecer diferentes pontos de vista sobre sua situação.

Pratique a autorreflexão contínua: A autorreflexão é uma prática essencial na psicanálise. Reserve um tempo regularmente para refletir sobre suas escolhas, motivações e padrões de comportamento. Pergunte-se o que está por trás da sua compulsão à repetição e explore formas alternativas de lidar com seus desejos e conflitos inconscientes. A autorreflexão contínua o ajudará a desenvolver uma maior consciência de si mesmo e a tomar decisões mais conscientes e alinhadas com seus objetivos.

A teoria psicanalítica propõe que nossos comportamentos, incluindo escolhas profissionais, são influenciados por impulsos e desejos inconscientes que nem sempre compreendemos conscientemente. Através da análise dos sonhos, associações livres, memórias e outros elementos, a psicanálise busca acessar esses conteúdos inconscientes e entender como eles moldam nossas ações.

A compulsão à repetição de trabalhos subalternos, mesmo para alguém com formação em psicologia, pode ser resultado de algumas dinâmicas inconscientes. Vou mencionar algumas possibilidades: Repetição de padrões familiares: Nossa infância e relacionamento com nossa família desempenham um papel importante em nossas escolhas futuras. Se alguém cresceu em um ambiente em que trabalhos acadêmicos eram desvalorizados, ou se no ambiente não era incentivado a importância de um curso acadêmico até por falta do poder aquisitivo ou se havia uma expectativa de se contentar com trabalhos inferiores, essa pessoa pode internalizar essas crenças.

Na psicanálise, podemos explorar a possível compulsão de um sujeito a repetir trabalhos que não exigem seu conhecimento acadêmico por meio de conceitos como o "princípio do prazer" e a "repetição compulsiva". Vou tentar explicar de forma acessível para você, como se fosse um iniciante na psicanálise.

De acordo com Sigmund Freud, o fundador da psicanálise, o "princípio do prazer" refere-se à tendência natural do nosso inconsciente de buscar o prazer imediato e evitar o desconforto. Isso significa que buscamos evitar situações que nos causem ansiedade, medo ou qualquer tipo de sofrimento emocional.

A repetição compulsiva, por sua vez, ocorre quando, de forma inconsciente, repetimos padrões de comportamento ou situações que não nos trazem satisfação ou sucesso. Essa repetição pode acontecer porque, em algum momento do passado, essas situações desencadearam sentimentos familiarizados, mesmo que negativos.

No caso específico do sujeito graduado em psicologia que se emprega em trabalhos inferiores, podemos levantar algumas possíveis hipóteses:

Medo do fracasso: O sujeito pode ter medo de assumir posições mais desafiadoras que exigem conhecimento acadêmico, pois teme não ser bem-sucedido ou não corresponder às expectativas. Assim, ele se sente mais confortável em trabalhos menos exigentes, onde percebe menos riscos de falhar. Ou seja, se no passado já tentou empreender em algum projeto e fracassou é possível haver um bloqueio.

Baixa autoestima: O sujeito pode ter uma imagem negativa de si mesmo, subestimando suas habilidades e competências. Ele pode acreditar que não é capaz de desempenhar tarefas mais complexas ou que não merece trabalhos que exijam seu conhecimento acadêmico. Portanto, acaba se contentando com posições inferiores.

Repetição de padrões familiares: A escolha repetitiva de trabalhos inferiores pode estar relacionada a padrões familiares. Por exemplo, se o sujeito cresceu em um ambiente onde as pessoas tinham trabalhos menos valorizados ou não tinham acesso à educação formal, ele pode internalizar esses padrões como algo familiar e confortável.

É importante ressaltar que essas são apenas hipóteses possíveis e cada caso é único. Um processo psicanalítico envolveria uma análise aprofundada e individualizada do sujeito, explorando sua história de vida, experiências passadas e seus conflitos internos para compreender melhor a dinâmica por trás dessa compulsão à repetição de trabalhos que não exigem seu conhecimento acadêmico.

Na psicanálise, acredita-se que a repetição compulsiva de comportamentos pode ser uma forma de lidar com conflitos internos não resolvidos ou traumas passados. Por repetir essas situações familiarizadas, o sujeito pode tentar dominar ou controlar esses conflitos, mesmo que de maneira inconsciente.

No caso do sujeito graduado em psicologia que se emprega em trabalhos inferiores, a repetição dessas situações pode estar relacionada a uma tentativa de evitar o enfrentamento de desafios ou responsabilidades que acredita não ser capaz de lidar. O sujeito pode estar preso em um ciclo autossabotador, onde sua autoimagem negativa e crenças limitantes o levam a buscar situações em que não precisa se confrontar com suas inseguranças.

Além disso, é importante considerar o papel do desejo inconsciente nesse processo. Na psicanálise, o desejo é entendido como uma força motriz que pode influenciar nossos comportamentos e escolhas. É possível que o sujeito tenha um desejo inconsciente de se manter em posições inferiores, seja por questões ligadas à sua autoestima, medo do sucesso ou até mesmo uma forma de se proteger de possíveis cobranças e expectativas externas.

Uma análise psicanalítica permitiria investigar mais a fundo as motivações inconscientes desse sujeito, buscando compreender quais são os conflitos, traumas ou dinâmicas psíquicas que estão influenciando sua escolha repetitiva de trabalhos inferiores. Através desse processo, seria possível ajudar o sujeito a tomar consciência desses padrões repetitivos, explorar suas emoções e crenças subjacentes, e buscar alternativas mais saudáveis e gratificantes para sua vida profissional.

Como mencionei anteriormente, identificar os conflitos, traumas ou dinâmicas psíquicas específicas que influenciam a escolha repetitiva de trabalhos inferiores requer uma análise individualizada e aprofundada. No entanto, posso explicar alguns exemplos de possíveis fatores que podem estar em jogo, como, Conflitos de autoestima: Pode haver um conflito interno relacionado à autoestima, no qual o sujeito não se sente merecedor ou capaz de ocupar um cargo que exige conhecimento acadêmico. Isso pode ser influenciado por crenças negativas sobre si mesmo ou por experiências passadas que afetaram sua confiança.

Traumas de fracasso: O sujeito pode ter experimentado falhas significativas no passado, como dificuldades em obter reconhecimento ou sucesso acadêmico. Esses traumas podem estar inconscientemente associados a trabalhos que exigem conhecimento acadêmico, desencadeando ansiedade e medo de repetir essas experiências dolorosas.

Identificação com figuras familiares: A escolha repetitiva de trabalhos inferiores pode estar relacionada à identificação com figuras familiares que também desempenham empregos menos valorizados. O sujeito pode internalizar esses padrões como uma forma de se conectar com sua família ou de evitar se destacar e criar tensões dentro do contexto familiar.

Medo do julgamento e da responsabilidade: O sujeito pode ter medo do julgamento dos outros ou da responsabilidade que acompanha trabalhos que exigem conhecimento acadêmico. Ele pode preferir posições menos desafiadoras para evitar ser avaliado, criticado ou sentir-se sobrecarregado com tarefas complexas.

É importante ressaltar que esses são apenas exemplos hipotéticos e cada caso é único. A psicanálise procura investigar a história individual, os traumas, os conflitos internos e os padrões de comportamento de um sujeito para compreender de forma mais precisa quais fatores específicos estão contribuindo para a repetição de trabalhos inferiores. Através de um processo terapêutico, o sujeito pode explorar esses aspectos inconscientes, adquirir autoconhecimento e encontrar maneiras de superar os obstáculos que o impedem de buscar empregos que correspondam ao seu conhecimento e potencial acadêmico.

Conflitos de identidade: O sujeito pode enfrentar conflitos relacionados à sua identidade profissional. Pode ser que ele não se sinta completamente conectado à sua formação acadêmica em psicologia ou tenha dúvidas sobre seu propósito profissional. Essa falta de clareza e conflitos internos podem levá-lo a escolher trabalhos inferiores como uma forma de evitar enfrentar essas questões mais profundas.

Medo do sucesso: Pode parecer contraditório, mas algumas pessoas têm um medo inconsciente do sucesso. Elas podem temer as mudanças e os desafios que o sucesso pode trazer, bem como as expectativas adicionais que serão colocadas sobre elas. Assim, essas pessoas podem se sabotar, escolhendo trabalhos inferiores como uma forma de evitar o sucesso e manter-se em uma zona de conforto.

Repetição de padrões familiares: O sujeito pode estar repetindo dinâmicas familiares que envolvem a não valorização do conhecimento acadêmico. Se ele cresceu em um ambiente em que a educação e o conhecimento não eram priorizados, pode internalizar esses valores e se sentir mais confortável em trabalhos que refletem essa dinâmica familiar, mesmo que inconscientemente.

Angústia em relação à responsabilidade: Trabalhos que exigem conhecimento acadêmico muitas vezes envolvem maiores responsabilidades e tomada de decisões importantes. O sujeito pode sentir uma angústia em relação a essas responsabilidades, temendo cometer erros ou enfrentar consequências negativas. Dessa forma, ele pode buscar trabalhos inferiores para evitar lidar com essa angústia e se sentir mais seguro em um papel menos desafiador.

Mais uma vez, é fundamental compreender que esses são apenas exemplos possíveis e cada pessoa terá suas próprias experiências e motivações individuais. A psicanálise busca explorar esses aspectos subconscientes e trazer à consciência os conflitos e traumas que influenciam as escolhas e comportamentos repetitivos de um indivíduo. Por meio desse processo, o sujeito pode desenvolver uma compreensão mais profunda de si mesmo e encontrar maneiras de superar essas dinâmicas e alcançar um maior desenvolvimento pessoal e profissional.

Autoimagem e expectativas sociais: A autoimagem do sujeito e as expectativas sociais também podem desempenhar um papel na escolha repetitiva de trabalhos inferiores. Se o sujeito tem uma percepção negativa de si mesmo ou se sente pressionado pelas expectativas dos outros em relação ao seu desempenho acadêmico, ele pode se autossabotar e buscar trabalhos que não correspondam ao seu potencial.

Conflitos de prazer e realização: A busca por prazer imediato pode influenciar a escolha de trabalhos inferiores. O sujeito pode sentir-se mais confortável em trabalhos menos desafiadores, onde ele pode evitar a pressão e o estresse associados a posições que exigem conhecimento acadêmico. Ele pode preferir um equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, priorizando o prazer e a estabilidade em detrimento da realização profissional.

Dinâmicas de autoridade e submissão: A escolha repetitiva de trabalhos inferiores também pode estar relacionada a dinâmicas de autoridade e submissão. O sujeito pode ter dificuldades em lidar com posições de poder ou pode ter uma relação complexa com figuras de autoridade. Assumir um cargo que exige conhecimento acadêmico pode despertar ansiedades relacionadas a essas dinâmicas e levá-lo a buscar trabalhos em que ele possa evitar ou neutralizar esses conflitos. A religião também pode estar associada a dinâmica de autoridade e submissão. [...] Provérbios 16:1-2. - DO homem são as preparações do coração, mas do SENHOR a resposta da língua.2 - Todos os caminhos do homem são puros aos seus olhos, mas o SENHOR pesa o espírito. Neste verso é nítido a submissão a autoridade de Deus na vida do cristão. Parafraseando o versículo, digo, o cristão pode fazer seus planos para empregar-se em alguma instituição do seu desejo, mas se não for da vontade de Deus, seu esforço se torna em vão.

Desejo de evitar confrontar traumas passados: A repetição de trabalhos inferiores pode ser uma forma inconsciente de evitar confrontar traumas passados ou situações dolorosas relacionadas à sua formação acadêmica. O sujeito pode estar tentando evitar reviver experiências negativas, evitando posições que possam desencadear essas memórias traumáticas.

Esses são apenas alguns exemplos de possíveis conflitos, traumas e dinâmicas psíquicas que podem influenciar a escolha repetitiva de trabalhos inferiores por parte de um sujeito graduado em psicologia. Através da psicanálise, é possível investigar esses aspectos mais profundos do inconsciente do indivíduo e ajudá-lo a compreender e superar esses padrões limitantes, buscando uma vida profissional mais satisfatória e em consonância com seu potencial acadêmico.

Medo da exposição emocional: Trabalhos que exigem conhecimento acadêmico muitas vezes envolvem interações emocionais intensas e a necessidade de lidar com os problemas e emoções dos outros. O sujeito pode ter um medo inconsciente de lidar com essa exposição emocional e preferir trabalhos que ofereçam menos envolvimento nesse sentido, optando por posições mais superficiais ou menos exigentes emocionalmente.

Autossabotagem e autorrecriminação: O sujeito pode ter uma tendência à autossabotagem e autorrecriminação, levando-o a subestimar suas habilidades e escolher trabalhos inferiores como uma forma de confirmar suas crenças negativas sobre si mesmo. Essa autorrecriminação pode estar relacionada a eventos passados, como fracassos ou críticas recebidas, que geraram uma voz interna crítica que o leva a escolhas autodestrutivas.

Repressão de desejos inconscientes: A escolha repetitiva de trabalhos inferiores pode ser uma forma de reprimir ou negar desejos inconscientes relacionados à profissão ou ao campo de estudo acadêmico. O sujeito pode ter desejos ocultos de se dedicar a outras áreas ou ter interesses não relacionados à psicologia, mas pode sentir-se preso às expectativas e às próprias escolhas passadas.

Resistência à mudança e à incerteza: A escolha repetitiva de trabalhos inferiores pode ser uma forma de resistir à mudança e à incerteza. O sujeito pode sentir-se mais seguro em posições menos desafiadoras, onde já conhece as expectativas e as dinâmicas de trabalho. A mudança pode despertar ansiedade e desconforto, levando-o a optar por trabalhos que ofereçam uma sensação de estabilidade e previsibilidade.

Esses são mais exemplos de possíveis conflitos, traumas e dinâmicas psíquicas que podem influenciar a escolha repetitiva de trabalhos inferiores por parte de um sujeito graduado em psicologia. A psicanálise visa explorar esses aspectos inconscientes, auxiliando o sujeito a compreender suas motivações internas, superar bloqueios emocionais e buscar caminhos profissionais mais alinhados com suas potencialidades e desejos.

Internalização de críticas ou rejeição: O sujeito pode ter internalizado críticas ou rejeição relacionadas à sua formação acadêmica em psicologia. Essas experiências podem ter gerado uma baixa autoestima e a crença de que ele não é digno ou capaz de ocupar cargos que exigem conhecimento acadêmico. Como resultado, ele pode repetidamente buscar trabalhos inferiores como uma forma de evitar possíveis críticas ou rejeição.

Necessidade de segurança financeira: A escolha repetitiva de trabalhos inferiores pode estar relacionada à necessidade de segurança financeira. O sujeito pode optar por trabalhos que ofereçam uma remuneração estável e previsível, mesmo que não sejam desafiadores intelectualmente. Ele pode priorizar a estabilidade financeira em detrimento do desenvolvimento profissional, devido a preocupações com sua segurança e bem-estar material.

Sentimento de inadequação: O sujeito pode ter um profundo sentimento de inadequação em relação ao seu conhecimento acadêmico. Ele pode se comparar com outros profissionais ou acreditar que não é tão competente quanto eles, levando-o a evitar posições que exijam o uso pleno de seu conhecimento. Essa sensação de inadequação pode estar ligada a uma baixa autoestima ou a uma autopercepção distorcida.

Influência do ambiente social: O ambiente social em que o sujeito está inserido pode influenciar sua escolha repetitiva de trabalhos inferiores. Se ele é cercado por amigos ou familiares que também estão em empregos de nível inferior, pode sentir uma pressão inconsciente para se conformar a esse padrão. A influência social pode reforçar a decisão de buscar trabalhos inferiores e dificultar a busca por oportunidades que correspondam ao seu nível de formação.

Esses são mais exemplos de possíveis fatores psicológicos e dinâmicas inconscientes que podem influenciar a escolha repetitiva de trabalhos inferiores. Através da psicanálise, o sujeito pode explorar essas questões mais profundas, trazendo à tona os motivos inconscientes por trás de seus comportamentos e padrões repetitivos. Com maior compreensão e consciência, ele pode buscar alternativas mais satisfatórias e gratificantes em sua carreira profissional.

Esteja aberto a mudanças: A mudança pode ser desafiadora, mas também traz oportunidades de crescimento e realização. Esteja aberto a explorar novos caminhos e a experimentar coisas diferentes. Ao se permitir sair da sua zona de conforto, você pode descobrir novas paixões e habilidades que podem levar a oportunidades de trabalho mais gratificantes.

Lembre-se de que cada pessoa é única, e o processo de superar a compulsão à repetição pode variar. O trabalho com um profissional da psicanálise pode ajudá-lo a explorar questões específicas e a desenvolver estratégias personalizadas para lidar com essa compulsão. A jornada rumo a uma mudança positiva é gradual, e é importante ser gentil consigo mesmo ao longo do caminho. [...] Freud no seu texto “Recordar repetir e elaborar” (1914), texto esse em que começa a pensar a questão da compulsão à repetição, fala do repetir enquanto transferência do passado esquecido dentro de nós. Agimos o que não pudemos recordar, e agimos tanto mais, quanto maior for a resistência a recordar, quanto maior for a angústia ou o desprazer que esse passado recalcado desperta em nós.

Claro, aqui estão mais algumas sugestões para ajudar você a desviar-se da compulsão à repetição de aceitar trabalhos simples: Desenvolva novas habilidades: Busque oportunidades de aprendizado e desenvolvimento de novas habilidades que possam ampliar suas opções de trabalho. Isso pode envolver a busca de cursos, treinamentos ou programas educacionais que sejam relevantes para suas aspirações profissionais. Ao expandir seu conjunto de habilidades, você estará mais preparado para assumir desafios maiores.

Estabeleça metas claras: Defina metas específicas e alcançáveis relacionadas ao seu crescimento profissional. Essas metas podem envolver a busca de um trabalho mais desafiador, a conquista de uma promoção ou a busca de projetos mais complexos. Ao ter metas claras em mente, você poderá direcionar seus esforços e trabalhar de forma mais focada para alcançá-las.

Desafie seus medos: Identifique os medos e inseguranças subjacentes que o impedem de buscar trabalhos mais complexos. Questione esses medos e desafie-os conscientemente. Reconheça que o medo do fracasso ou da rejeição é comum, mas não deve definir suas escolhas. Permita-se enfrentar esses medos gradualmente, adotando uma postura corajosa e aberta ao crescimento.

Pratique a paciência e a persistência: A mudança de padrões de comportamento leva tempo e esforço. Esteja preparado para enfrentar desafios ao longo do caminho e pratique a paciência e a persistência. Aceite que haverá contratempos e momentos em que você pode se sentir tentado a voltar aos velhos hábitos. Lembre-se de que a mudança é um processo contínuo, e o importante é manter o foco em suas metas de crescimento.

Celebre suas conquistas: À medida que você avança em direção a trabalhos mais desafiadores, celebre suas conquistas ao longo do caminho. Reconheça seu progresso e recompense-se por cada etapa alcançada. Essas celebrações servem como incentivo e reforço positivo, fortalecendo sua motivação para continuar desafiando-se.

Lembre-se de que a psicanálise é uma abordagem complexa e abrangente. Essas sugestões oferecem uma visão geral de como lidar com a compulsão à repetição de aceitar trabalhos simples, mas é sempre importante buscar a orientação de um profissional qualificado em psicanálise para um suporte mais individualizado e aprofundado.

Identifique suas motivações internas: Reflita sobre suas motivações internas para aceitar trabalhos simples repetidamente. Pergunte a si mesmo quais necessidades emocionais ou psicológicas esses trabalhos estão preenchendo em sua vida. Por exemplo, pode ser uma sensação de segurança, evitar desafios ou evitar confrontar aspectos mais profundos de si mesmo, segurança financeira, submissão cega, medo de ser interpretado como revoltado, desobediente se decidir não acatar uma norma.

Ao identificar essas motivações, você pode começar a explorar maneiras mais saudáveis de satisfazê-las, permitindo que você se abra para oportunidades de trabalho mais gratificantes.

Desenvolva uma rotina de autocuidado: O autocuidado é essencial para fortalecer sua autoestima e bem-estar emocional. Reserve tempo para cuidar de si mesmo, seja através de práticas como meditação, exercícios físicos, hobbies, momentos de lazer ou relaxamento. Essas atividades ajudam a aliviar o estresse e a ansiedade, promovendo uma maior clareza mental e permitindo que você tome decisões mais conscientes e alinhadas com seus objetivos.

Cultive a resiliência: A resiliência é a capacidade de se recuperar e adaptar diante de desafios e dificuldades. Cultive a resiliência ao reconhecer que falhas e obstáculos fazem parte do processo de crescimento e aprendizado. Veja essas experiências como oportunidades para desenvolver habilidades, adquirir conhecimento e se tornar mais forte. A resiliência ajudará você a lidar com as incertezas e a enfrentar trabalhos mais complexos com confiança.

Aprenda a estabelecer limites saudáveis: Muitas vezes, a compulsão à repetição surge da dificuldade em estabelecer limites adequados. Aprenda a dizer "não" quando um trabalho não está alinhado com seus objetivos ou quando você está se sentindo sobrecarregado. Defina limites realistas em relação ao seu tempo e energia, e valorize seu equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Estabelecer limites saudáveis permitirá que você priorize trabalhos que realmente lhe interessam e que estejam em consonância com seus objetivos de carreira.

Explore suas paixões e interesses: Procure identificar e explorar suas paixões e interesses em relação ao trabalho. Pergunte-se quais são os tipos de trabalhos que o inspiram, o desafiam e lhe trazem satisfação. Ao seguir suas paixões, você estará mais propenso a buscar oportunidades que proporcionem um senso de realização pessoal e profissional.

Recorde-se de que a psicanálise é uma abordagem complexa e pode ser útil trabalhar com um psicanalista experiente para explorar mais profundamente os padrões de repetição e encontrar estratégias personalizadas para lidar com eles. O processo de mudança pode levar tempo, mas com autocompaixão, persistência e apoio adequado, você pode desviar-se da compulsão à repetição e buscar trabalhos mais desafiadores e gratificantes.

Analise sua história pessoal: A psicanálise valoriza a compreensão da história pessoal de cada indivíduo como um fator que influencia comportamentos e padrões repetitivos. Analise sua infância, experiências passadas e relacionamentos significativos para identificar possíveis influências que levaram à compulsão à repetição. Ao compreender as raízes desses padrões, você pode começar a desvendá-los e adotar abordagens mais conscientes em relação ao trabalho.

Explore suas resistências: A compulsão à repetição muitas vezes está ligada a resistências inconscientes que nos impedem de buscar desafios e crescimento. Identifique quaisquer medos, ansiedades ou crenças limitantes que possam estar alimentando sua resistência. Trabalhar com um psicanalista pode ajudar a trazer à tona essas resistências e a explorar maneiras de superá-las.

Utilize a análise dos sonhos: A psicanálise também enfatiza a importância da análise dos sonhos como uma forma de acessar conteúdos inconscientes. Preste atenção em seus sonhos e registre-os regularmente. Eles podem revelar desejos, conflitos e questões não resolvidas relacionadas ao trabalho e à repetição de padrões. Com o tempo, você pode começar a identificar padrões temáticos e símbolos que possam fornecer insights sobre sua compulsão à repetição.

Cultive a autoconsciência: A prática da autoconsciência é fundamental na psicanálise. Ao desenvolver uma maior consciência de seus pensamentos, emoções e comportamentos em relação ao trabalho, você pode identificar padrões repetitivos e escolhas automáticas. Pergunte-se regularmente sobre suas motivações e intenções em relação ao trabalho e esteja atento a sinais de que está caindo na compulsão à repetição. Quanto mais você se conhecer, mais capacidade terá de fazer escolhas conscientes.

Seja gentil consigo mesmo: Mudar padrões arraigados não é um processo fácil. É importante ser gentil consigo mesmo ao longo do caminho e evitar o auto depreciamento ou a autocrítica excessiva. Reconheça que a mudança leva tempo e que você está se esforçando para criar uma vida profissional mais alinhada com seus desejos e potencial. Pratique a autocompaixão, celebre seus progressos e esteja aberto a aprender com as experiências ao longo do caminho. [...] Em sua obra “Além do Princípio do Prazer” (1920, p.34), Freud afirma: a compulsão a repetição também rememora do passado experiências que não incluem possibilidade alguma de prazer e que nunca, mesmo há longo tempo, trouxeram satisfação, mesmo para impulsos instintuais que foram reprimidos.

Rememore-se de que cada pessoa é única, e o processo de desviar-se da compulsão à repetição pode variar. Ao trabalhar com um psicanalista, você pode explorar mais a fundo essas questões, receber apoio personalizado e desenvolver estratégias específicas para ajudar na mudança. A psicanálise oferece uma abordagem rica e profunda para a compreensão de padrões repetitivos e pode ser uma ferramenta valiosa para promover a transformação pessoal.

Explore suas emoções e necessidades não atendidas: A compulsão à repetição pode estar relacionada a emoções e necessidades não atendidas em sua vida. Procure identificar quais são essas emoções subjacentes, como tédio, ansiedade, frustração ou desvalorização. Em seguida, busque maneiras saudáveis de satisfazer essas necessidades emocionais, seja por meio de atividades criativas, hobbies, relacionamentos interpessoais significativos ou busca de novos desafios no trabalho.

Trabalhe na construção da autoconfiança: A falta de confiança em si mesmo pode levar à repetição de padrões de comportamento. Invista em atividades que o ajudem a construir autoconfiança, como estabelecer metas realistas e alcançáveis, enfrentar desafios gradualmente e reconhecer suas conquistas. Lembre-se de que a autoconfiança é um processo contínuo de crescimento pessoal e que você é capaz de realizar trabalhos mais complexos.

Faça uma análise das suas crenças limitantes: As crenças limitantes podem ser um obstáculo para buscar trabalhos mais desafiadores. Reflita sobre as crenças que você possui em relação às suas habilidades, sucesso e valor profissional. Identifique quais crenças são limitantes e desafie-as. Exemplo, Deus está no controle de sua vida na questão de empregabilidade e apenas aparece oportunidades em trabalhos simples.

Desenvolva afirmações positivas e encorajadoras que ajudem a fortalecer sua confiança e a expandir sua visão sobre suas capacidades. Estabeleça metas realistas e gradativas: Ao buscar trabalhos mais complexos, é importante estabelecer metas realistas e gradativas. Comece definindo pequenos passos que o levem em direção ao seu objetivo final. À medida que você alcança essas metas menores, ganha confiança e motivação para buscar desafios maiores. Lembre-se de que o processo é gradual e que cada progresso é valioso.

Desenvolva um plano de ação: Criar um plano de ação pode ajudá-lo a se manter no caminho certo. Identifique os passos específicos que você precisa dar para desviar-se da compulsão à repetição e alcançar seus objetivos de buscar trabalhos mais desafiadores. Defina prazos para cada etapa do plano e acompanhe seu progresso regularmente.

Pratique o autocuidado emocional: O autocuidado emocional é essencial para promover sua saúde mental e bem-estar. Reserve tempo para si mesmo e pratique atividades que o ajudem a relaxar, recarregar as energias e lidar com o estresse. Isso pode incluir meditação, exercícios de respiração, terapia, tempo para hobbies e interesses pessoais, entre outros. Cuide de suas necessidades emocionais para que você possa tomar decisões mais conscientes em relação ao trabalho.

Lembre-se de que a jornada de desviar-se da compulsão à repetição pode ser desafiadora, mas também gratificante. Cada passo que você dá em direção a trabalhos mais complexos e satisfatórios é um progresso em sua jornada de crescimento pessoal.

Trabalhe com um profissional da psicanálise: A psicanálise é uma abordagem profunda que pode ajudar a explorar os aspectos inconscientes que contribuem para a compulsão à repetição. Busque um profissional qualificado em psicanálise para orientá-lo nesse processo. Um psicanalista pode ajudar a identificar padrões inconscientes, compreender as motivações subjacentes e trabalhar com você para desenvolver estratégias personalizadas de mudança.

Explore seus relacionamentos interpessoais: Os padrões de repetição também podem se manifestar nos relacionamentos interpessoais. Procure examinar como suas interações com os outros podem influenciar sua tendência de aceitar trabalhos simples repetidamente. Identifique padrões de dependência, busca por aprovação ou medo de rejeição que podem estar presentes. Ao desenvolver relacionamentos mais saudáveis e equilibrados, você pode fortalecer sua capacidade de fazer escolhas profissionais mais alinhadas com seus objetivos.

Utilize a escrita terapêutica: A escrita terapêutica é uma ferramenta eficaz para a exploração pessoal. Reserve um tempo para escrever sobre suas experiências de trabalho, seus desejos, medos e frustrações. A escrita livre e sem julgamento pode ajudar a trazer à tona pensamentos e emoções que podem estar contribuindo para a compulsão à repetição. Reflita sobre o que você descobre e identifique possíveis áreas de mudança.

Esteja aberto ao processo de autoconhecimento: A psicanálise enfatiza a importância do autoconhecimento para o crescimento pessoal. Esteja aberto a se conhecer em um nível mais profundo, reconhecendo seus padrões repetitivos e explorando suas motivações e desejos mais profundos em relação ao trabalho. À medida que você se aprofunda em seu processo de autoconhecimento, você ganha clareza sobre quem você é e quais são suas verdadeiras aspirações profissionais.

Busque um equilíbrio saudável: Encontre um equilíbrio saudável entre desafio e conforto em relação ao trabalho. Enquanto é importante buscar trabalhos mais desafiadores, também é essencial cuidar de sua saúde e bem-estar emocional. Preste atenção às suas necessidades de descanso, relaxamento e lazer, além de buscar oportunidades de crescimento profissional. Encontrar esse equilíbrio ajudará a evitar a compulsão à repetição de aceitar apenas trabalhos simples.

Cultive uma mentalidade de crescimento: Adote uma mentalidade de crescimento em relação ao trabalho e ao desenvolvimento pessoal. Acredite que suas habilidades e capacidades podem ser desenvolvidas ao longo do tempo e que você tem o potencial de assumir trabalhos mais desafiadores. Veja os desafios como oportunidades de aprendizado e crescimento, e esteja disposto a se esforçar e persistir em face das dificuldades.

Lembre-se de que o processo de se desviar da compulsão à repetição requer tempo, paciência e autocompaixão. Esteja disposto a se dedicar a esse processo e a trabalhar com profissionais qualificados que possam oferecer suporte e orientação adequada.

Pratique a reflexão e a autoanálise: Reserve tempo regularmente para refletir sobre suas escolhas e comportamentos em relação ao trabalho. Pergunte a si mesmo por que você está repetidamente aceitando trabalhos simples e como isso afeta sua vida e bem-estar. Procure padrões, emoções subjacentes e motivações ocultas. A autoanálise ajudará a trazer à tona aspectos inconscientes e a aumentar sua consciência sobre seus padrões repetitivos.

Desafie-se gradualmente: Ao invés de tentar mudar drasticamente de uma vez, comece desafiando-se gradualmente. Abrace tarefas um pouco mais complexas e busque projetos que ofereçam um nível moderado de desafio. À medida que você ganha confiança e se sente mais confortável com essas tarefas, avance para desafios mais difíceis. A progressão gradual permitirá que você se adapte e desenvolva habilidades necessárias para trabalhos mais complexos.

Crie um ambiente de apoio: Cerque-se de pessoas que incentivam e apoiam seus objetivos de buscar trabalhos mais desafiadores. Compartilhe suas aspirações com amigos, familiares ou colegas de trabalho que possam oferecer suporte e encorajamento. Além disso, considere participar de grupos de apoio ou comunidades online relacionadas à sua área de interesse. Ter um ambiente de apoio ajudará a manter sua motivação e a enfrentar desafios.

Aceite a possibilidade de falhar: O medo do fracasso pode ser um fator que contribui para a compulsão à repetição. Reconheça que o fracasso faz parte do processo de crescimento e aprendizado. Esteja aberto a tentar coisas novas, mesmo que haja a possibilidade de não obter sucesso imediato. Encare os desafios como oportunidades de aprendizado e veja os erros como parte natural do progresso.

Estabeleça metas desafiadoras: Defina metas desafiadoras para si mesmo em relação ao trabalho. Identifique trabalhos ou projetos que despertem seu interesse e que ofereçam um nível de desafio significativo. Estabeleça metas específicas e mensuráveis que o motivem a buscar essas oportunidades. Ter metas desafiadoras ajudará a direcionar seus esforços e a superar a compulsão à repetição.

Pratique a autorreflexão regular: Reserve um tempo para se autoavaliar regularmente. Analise seu progresso, identifique áreas em que você ainda pode estar caindo na compulsão à repetição e ajuste suas estratégias, se necessário. A autorreflexão contínua permitirá que você monitore seu crescimento e faça os ajustes necessários ao longo do caminho.

Procure por modelos de sucesso: Busque exemplos de pessoas que alcançaram sucesso ao superar padrões de repetição semelhantes. Leia livros, assista a palestras ou entrevistas de profissionais que seguiram um caminho desafiador em suas carreiras. Inspirar-se nesses modelos de sucesso pode fortalecer sua determinação e fornecer ideias e estratégias para superar sua própria compulsão à repetição.

Celebre as conquistas e continue a buscar trabalhos mais desafiadores e desviar-se da compulsão à repetição, não se esqueça de celebrar suas conquistas ao longo do caminho. Reconheça e valorize cada passo que você dá para romper com padrões antigos. Celebre seus sucessos, por menores que sejam, pois eles representam seu progresso e seu comprometimento com o crescimento pessoal.

Pratique a paciência e a perseverança: Mudar padrões arraigados requer paciência e perseverança. É importante lembrar que a transformação não acontece da noite para o dia. Esteja preparado para enfrentar obstáculos e contratempos ao longo do caminho. Mantenha-se comprometido com seu objetivo de buscar trabalhos mais desafiadores, mesmo quando enfrentar dificuldades. Acredite em si mesmo e em sua capacidade de superar a compulsão à repetição.

Esteja aberto ao aprendizado contínuo: O processo de desviar-se da compulsão à repetição é uma jornada de aprendizado contínuo. Esteja disposto a aprender com cada experiência, mesmo aquelas que possam parecer fracassos. Cada desafio e obstáculo que você enfrenta traz oportunidades de crescimento e aprendizado. Aproveite essas oportunidades para expandir seu conhecimento e desenvolver habilidades que o ajudarão a buscar trabalhos mais complexos.

Reconheça seus próprios valores e desejos: Reflita sobre seus valores e desejos em relação ao trabalho. O que é realmente importante para você? Quais são seus objetivos de longo prazo? Conhecer seus próprios valores e desejos o ajudará a tomar decisões mais alinhadas com seus objetivos pessoais e a evitar a repetição de padrões que não estejam de acordo com eles.

Crie um plano de carreira personalizado: Desenvolva um plano de carreira personalizado que reflita seus objetivos e aspirações profissionais. Identifique os passos necessários para alcançar esses objetivos e estabeleça um cronograma realista para cada etapa. Ter um plano claro e estruturado pode fornecer direção e orientação à medida que você busca trabalhos mais desafiadores e se afasta da compulsão à repetição.

Mantenha-se flexível e adaptável: Esteja disposto a ajustar seu caminho à medida que novas oportunidades e desafios surgirem. Seja flexível em relação às suas expectativas e esteja aberto a explorar diferentes direções profissionais. A flexibilidade e a adaptabilidade permitirão que você aproveite ao máximo as oportunidades que surgirem, mesmo que elas possam parecer diferentes do que você havia planejado inicialmente.

Lembre-se de que desviar-se da compulsão à repetição é um processo individual e único para cada pessoa. Trabalhar com um psicanalista ou profissional de saúde mental pode fornecer um suporte valioso ao longo desse processo, ajudando-o a explorar aspectos inconscientes e a desenvolver estratégias personalizadas. Tenha paciência consigo mesmo e confie em sua capacidade de mudar e crescer.

Referência Bibliográfica

BÍBLIA, A. T. Provérbios. In BÍBLIA. Português. Bíblia Evangélica: Antigo e Novo Testamentos. Tradução Versão de João Ferreira de Almeida Corrigida 1948 (JFAC). São Paulo.

FREUD, A. O ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro: Biblioteca Universal Popular, 1968

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FREUD, S. (1996). Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914). "Recordar, repetir e elaborar ", v. XII

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