Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208
O
presente artigo chama a atenção do para o tema motivos para estar sempre
trabalhando em trabalhos simples, mesmo depois de ter-se graduado em alguma
universidade. Na psicanálise, a compulsão à repetição é um conceito importante
que se refere à tendência inconsciente de uma pessoa repetir padrões de
comportamento e situações problemáticas em sua vida. No contexto do seu
questionamento sobre a compulsão a aceitar trabalhos simples, podemos explorar
esse conceito.
O
conceito de Demover-se, significa fazer o indivíduo renunciar ao pensamento
crença de que só consegue empregar-se em trabalhos ínfero, digo, empregar-se em
posição menos elevada que não exige saberes acadêmicos. Ou por outra,
deslocar-se de sua posição subalterna na esperança de que o desfecho seja
dessemelhante através de:
Autoconhecimento:
O primeiro passo é desenvolver um maior autoconhecimento. Tente refletir sobre
seus padrões de comportamento e motivações subjacentes. Pergunte-se por que
você se sente compelido a aceitar trabalhos simples repetidamente. Isso pode
estar relacionado a uma sensação de segurança, medo do desconhecido ou baixa
autoestima. Explore suas emoções e pensamentos associados a essas situações.
Análise
de desejos e conflitos inconscientes: A psicanálise busca entender os desejos e
conflitos inconscientes que podem influenciar nossos comportamentos
repetitivos. Pergunte-se se há algum desejo ou medo oculto associado a
trabalhos mais desafiadores. Por exemplo, você pode temer o fracasso ou a
exposição ao lidar com tarefas mais complexas. Explore quaisquer sentimentos de
autossabotagem que possam estar presentes. Exemplo, tentar o empreendedorismo
em certo momento e fracassar e em consequência no futuro a insegurança do
fracasso o impede do exercício de empreender em algum projeto.
Análise
de relações passadas: A psicanálise também enfatiza a importância das relações
passadas em nossa formação psicológica. Reflita sobre suas experiências
anteriores de trabalho e relacionamentos profissionais. Há alguma experiência
negativa ou trauma que possa estar influenciando sua compulsão a aceitar
trabalhos simples? Identificar esses padrões pode ajudá-lo a reconstruir sua
relação com o trabalho.
Terapia
psicanalítica: Considerar a terapia psicanalítica pode ser benéfico para lidar
com a compulsão à repetição. Um psicanalista treinado pode ajudá-lo a explorar
essas questões mais a fundo, oferecendo insights e orientação ao longo do
processo. Através da terapia, você pode desvendar os aspectos inconscientes que
estão impulsionando sua compulsão e trabalhar para modificar esses padrões.
Autocuidado
e autorreflexão: Além do trabalho terapêutico, o autocuidado e a autorreflexão
são importantes. Cuide de si mesmo, encontre tempo para relaxar e praticar
atividades que lhe tragam prazer e satisfação. Pratique a autorreflexão
regularmente, questionando seus padrões e tomando consciência de suas escolhas.
A conscientização é fundamental para interromper a compulsão à repetição.
Lembre-se
de que a psicanálise é um campo complexo e multifacetado, e as abordagens podem
variar entre os terapeutas. É sempre útil buscar a orientação de um
profissional qualificado para trabalhar com você em sua situação específica.
Claro,
aqui estão mais algumas sugestões de como desviar-se da compulsão à repetição
de aceitar trabalhos simples, a partir da perspectiva da psicanálise: Explore
os significados inconscientes: A psicanálise enfatiza a importância dos
significados inconscientes que atribuímos a certos eventos e situações. Ao
examinar por que você se sente atraído por trabalhos simples, tente explorar os
significados simbólicos ou emocionais associados a essa escolha. Por exemplo,
pode haver uma sensação de segurança em se manter na zona de conforto ou um
desejo de evitar desafios que possam trazer à tona sentimentos de inadequação.
Ao compreender esses significados ocultos, você pode começar a questioná-los e
a desafiar essas percepções limitantes.
Identifique
padrões e gatilhos emocionais: Observe os padrões recorrentes em sua vida
profissional e os gatilhos emocionais que levam à compulsão à repetição. Esses
gatilhos podem ser desencadeados por certos eventos, emoções ou pensamentos. Ao
identificar esses padrões e gatilhos, você estará mais consciente das situações
em que é mais propenso a cair na compulsão. Isso lhe dará a oportunidade de
interromper o ciclo e fazer escolhas mais conscientes.
Construa
a tolerância ao desconforto/ e ou frustração: A compulsão à repetição muitas
vezes se origina do desejo de evitar sentimentos desconfortáveis ou lidar com
desafios. A psicanálise sugere que é importante desenvolver uma maior
tolerância ao desconforto emocional. Isso pode envolver trabalhar na aceitação
de sentimentos como ansiedade, medo do fracasso ou insegurança, reconhecendo
que essas emoções são parte natural do crescimento e do desenvolvimento
pessoal. Ao construir sua tolerância ao desconforto, você estará mais disposto
a buscar trabalhos mais desafiadores e enriquecedores. [...] Esse medo
marcará nossa memória, de forma desprazerosa, e será experimentado como
desamparo, “portanto uma situação de perigo é uma situação reconhecida,
lembrada e esperada de desamparo” (Freud, 2006, p.162).
Estabeleça
metas realistas e gradativas: Em vez de tentar fazer uma mudança radical de uma
vez, estabeleça metas realistas e graduais para expandir sua zona de conforto.
Comece por desafiar-se em pequenas etapas, aceitando trabalhos um pouco mais
complexos e exigentes. À medida que você ganha confiança e experiência, poderá
ampliar gradualmente seus horizontes profissionais.
Cultive
uma mentalidade de crescimento: Uma mentalidade de crescimento envolve
acreditar que suas habilidades e capacidades podem ser desenvolvidas ao longo
do tempo. Em contraste, uma mentalidade fixa acredita que as habilidades são
inatas e imutáveis. Cultivar uma mentalidade de crescimento permitirá que você
abrace os desafios como oportunidades de aprendizado e desenvolvimento, em vez
de evitá-los por medo de falhar.
Lembre-se
de que superar a compulsão à repetição não é um processo rápido ou fácil.
Requer tempo, autocompaixão e esforço contínuo. Trabalhar com um profissional
da psicanálise pode ser especialmente útil para explorar mais a fundo essas
questões e receber apoio nesse processo de mudança.
Certamente!
Aqui estão mais algumas sugestões para ajudar a desviar-se da compulsão à
repetição de aceitar trabalhos simples: Reconheça seu valor e potencial: A
compulsão à repetição pode muitas vezes estar ligada a uma baixa autoestima ou
falta de confiança em suas habilidades. Reconheça e valorize suas habilidades,
conquistas e potencial. Faça uma lista das suas realizações passadas e das
habilidades que você possui. Desenvolva uma narrativa positiva sobre si mesmo,
lembrando-se de que você é capaz de assumir desafios e lidar com trabalhos mais
complexos.
Encontre
suporte social: Busque apoio de pessoas próximas a você. Compartilhe suas
aspirações e desafios com amigos, familiares ou colegas de confiança. Ter um
sistema de apoio sólido pode ajudá-lo a se sentir encorajado e apoiado em suas
escolhas de carreira e a lidar com possíveis obstáculos ao longo do caminho.
Faça
terapia de grupo: Além da terapia individual, considerar a participação em
grupos terapêuticos pode ser benéfico. Grupos terapêuticos oferecem um espaço
seguro para compartilhar experiências, obter feedback e suporte de outras
pessoas que estão passando por desafios semelhantes. Isso pode ajudar a ampliar
sua perspectiva e fornecer diferentes pontos de vista sobre sua situação.
Pratique
a autorreflexão contínua: A autorreflexão é uma prática essencial na
psicanálise. Reserve um tempo regularmente para refletir sobre suas escolhas,
motivações e padrões de comportamento. Pergunte-se o que está por trás da sua
compulsão à repetição e explore formas alternativas de lidar com seus desejos e
conflitos inconscientes. A autorreflexão contínua o ajudará a desenvolver uma
maior consciência de si mesmo e a tomar decisões mais conscientes e alinhadas
com seus objetivos.
A
teoria psicanalítica propõe que nossos comportamentos, incluindo escolhas
profissionais, são influenciados por impulsos e desejos inconscientes que nem
sempre compreendemos conscientemente. Através da análise dos sonhos, associações
livres, memórias e outros elementos, a psicanálise busca acessar esses
conteúdos inconscientes e entender como eles moldam nossas ações.
A
compulsão à repetição de trabalhos subalternos, mesmo para alguém com formação
em psicologia, pode ser resultado de algumas dinâmicas inconscientes. Vou
mencionar algumas possibilidades: Repetição de padrões familiares: Nossa
infância e relacionamento com nossa família desempenham um papel importante em
nossas escolhas futuras. Se alguém cresceu em um ambiente em que trabalhos
acadêmicos eram desvalorizados, ou se no ambiente não era incentivado a
importância de um curso acadêmico até por falta do poder aquisitivo ou se havia
uma expectativa de se contentar com trabalhos inferiores, essa pessoa pode
internalizar essas crenças.
Na
psicanálise, podemos explorar a possível compulsão de um sujeito a repetir
trabalhos que não exigem seu conhecimento acadêmico por meio de conceitos como
o "princípio do prazer" e a "repetição compulsiva". Vou
tentar explicar de forma acessível para você, como se fosse um iniciante na
psicanálise.
De
acordo com Sigmund Freud, o fundador da psicanálise, o "princípio do
prazer" refere-se à tendência natural do nosso inconsciente de buscar o
prazer imediato e evitar o desconforto. Isso significa que buscamos evitar
situações que nos causem ansiedade, medo ou qualquer tipo de sofrimento
emocional.
A
repetição compulsiva, por sua vez, ocorre quando, de forma inconsciente,
repetimos padrões de comportamento ou situações que não nos trazem satisfação
ou sucesso. Essa repetição pode acontecer porque, em algum momento do passado,
essas situações desencadearam sentimentos familiarizados, mesmo que negativos.
No
caso específico do sujeito graduado em psicologia que se emprega em trabalhos
inferiores, podemos levantar algumas possíveis hipóteses:
Medo
do fracasso: O sujeito pode ter medo de assumir posições mais desafiadoras que
exigem conhecimento acadêmico, pois teme não ser bem-sucedido ou não
corresponder às expectativas. Assim, ele se sente mais confortável em trabalhos
menos exigentes, onde percebe menos riscos de falhar. Ou seja, se no passado já
tentou empreender em algum projeto e fracassou é possível haver um bloqueio.
Baixa
autoestima: O sujeito pode ter uma imagem negativa de si mesmo, subestimando
suas habilidades e competências. Ele pode acreditar que não é capaz de
desempenhar tarefas mais complexas ou que não merece trabalhos que exijam seu
conhecimento acadêmico. Portanto, acaba se contentando com posições inferiores.
Repetição
de padrões familiares: A escolha repetitiva de trabalhos inferiores pode estar
relacionada a padrões familiares. Por exemplo, se o sujeito cresceu em um
ambiente onde as pessoas tinham trabalhos menos valorizados ou não tinham
acesso à educação formal, ele pode internalizar esses padrões como algo
familiar e confortável.
É
importante ressaltar que essas são apenas hipóteses possíveis e cada caso é
único. Um processo psicanalítico envolveria uma análise aprofundada e
individualizada do sujeito, explorando sua história de vida, experiências
passadas e seus conflitos internos para compreender melhor a dinâmica por trás
dessa compulsão à repetição de trabalhos que não exigem seu conhecimento
acadêmico.
Na
psicanálise, acredita-se que a repetição compulsiva de comportamentos pode ser
uma forma de lidar com conflitos internos não resolvidos ou traumas passados.
Por repetir essas situações familiarizadas, o sujeito pode tentar dominar ou
controlar esses conflitos, mesmo que de maneira inconsciente.
No
caso do sujeito graduado em psicologia que se emprega em trabalhos inferiores,
a repetição dessas situações pode estar relacionada a uma tentativa de evitar o
enfrentamento de desafios ou responsabilidades que acredita não ser capaz de
lidar. O sujeito pode estar preso em um ciclo autossabotador, onde sua
autoimagem negativa e crenças limitantes o levam a buscar situações em que não
precisa se confrontar com suas inseguranças.
Além
disso, é importante considerar o papel do desejo inconsciente nesse processo.
Na psicanálise, o desejo é entendido como uma força motriz que pode influenciar
nossos comportamentos e escolhas. É possível que o sujeito tenha um desejo
inconsciente de se manter em posições inferiores, seja por questões ligadas à
sua autoestima, medo do sucesso ou até mesmo uma forma de se proteger de
possíveis cobranças e expectativas externas.
Uma
análise psicanalítica permitiria investigar mais a fundo as motivações
inconscientes desse sujeito, buscando compreender quais são os conflitos,
traumas ou dinâmicas psíquicas que estão influenciando sua escolha repetitiva
de trabalhos inferiores. Através desse processo, seria possível ajudar o
sujeito a tomar consciência desses padrões repetitivos, explorar suas emoções e
crenças subjacentes, e buscar alternativas mais saudáveis e gratificantes para
sua vida profissional.
Como
mencionei anteriormente, identificar os conflitos, traumas ou dinâmicas
psíquicas específicas que influenciam a escolha repetitiva de trabalhos
inferiores requer uma análise individualizada e aprofundada. No entanto, posso
explicar alguns exemplos de possíveis fatores que podem estar em jogo, como, Conflitos
de autoestima: Pode haver um conflito interno relacionado à autoestima, no qual
o sujeito não se sente merecedor ou capaz de ocupar um cargo que exige
conhecimento acadêmico. Isso pode ser influenciado por crenças negativas sobre
si mesmo ou por experiências passadas que afetaram sua confiança.
Traumas
de fracasso: O sujeito pode ter experimentado falhas significativas no passado,
como dificuldades em obter reconhecimento ou sucesso acadêmico. Esses traumas
podem estar inconscientemente associados a trabalhos que exigem conhecimento
acadêmico, desencadeando ansiedade e medo de repetir essas experiências
dolorosas.
Identificação
com figuras familiares: A escolha repetitiva de trabalhos inferiores pode estar
relacionada à identificação com figuras familiares que também desempenham
empregos menos valorizados. O sujeito pode internalizar esses padrões como uma
forma de se conectar com sua família ou de evitar se destacar e criar tensões
dentro do contexto familiar.
Medo
do julgamento e da responsabilidade: O sujeito pode ter medo do julgamento dos
outros ou da responsabilidade que acompanha trabalhos que exigem conhecimento
acadêmico. Ele pode preferir posições menos desafiadoras para evitar ser
avaliado, criticado ou sentir-se sobrecarregado com tarefas complexas.
É
importante ressaltar que esses são apenas exemplos hipotéticos e cada caso é
único. A psicanálise procura investigar a história individual, os traumas, os
conflitos internos e os padrões de comportamento de um sujeito para compreender
de forma mais precisa quais fatores específicos estão contribuindo para a
repetição de trabalhos inferiores. Através de um processo terapêutico, o
sujeito pode explorar esses aspectos inconscientes, adquirir autoconhecimento e
encontrar maneiras de superar os obstáculos que o impedem de buscar empregos
que correspondam ao seu conhecimento e potencial acadêmico.
Conflitos
de identidade: O sujeito pode enfrentar conflitos relacionados à sua identidade
profissional. Pode ser que ele não se sinta completamente conectado à sua
formação acadêmica em psicologia ou tenha dúvidas sobre seu propósito
profissional. Essa falta de clareza e conflitos internos podem levá-lo a
escolher trabalhos inferiores como uma forma de evitar enfrentar essas questões
mais profundas.
Medo
do sucesso: Pode parecer contraditório, mas algumas pessoas têm um medo
inconsciente do sucesso. Elas podem temer as mudanças e os desafios que o
sucesso pode trazer, bem como as expectativas adicionais que serão colocadas
sobre elas. Assim, essas pessoas podem se sabotar, escolhendo trabalhos
inferiores como uma forma de evitar o sucesso e manter-se em uma zona de
conforto.
Repetição
de padrões familiares: O sujeito pode estar repetindo dinâmicas familiares que
envolvem a não valorização do conhecimento acadêmico. Se ele cresceu em um
ambiente em que a educação e o conhecimento não eram priorizados, pode
internalizar esses valores e se sentir mais confortável em trabalhos que
refletem essa dinâmica familiar, mesmo que inconscientemente.
Angústia
em relação à responsabilidade: Trabalhos que exigem conhecimento acadêmico
muitas vezes envolvem maiores responsabilidades e tomada de decisões
importantes. O sujeito pode sentir uma angústia em relação a essas
responsabilidades, temendo cometer erros ou enfrentar consequências negativas.
Dessa forma, ele pode buscar trabalhos inferiores para evitar lidar com essa
angústia e se sentir mais seguro em um papel menos desafiador.
Mais
uma vez, é fundamental compreender que esses são apenas exemplos possíveis e
cada pessoa terá suas próprias experiências e motivações individuais. A
psicanálise busca explorar esses aspectos subconscientes e trazer à consciência
os conflitos e traumas que influenciam as escolhas e comportamentos repetitivos
de um indivíduo. Por meio desse processo, o sujeito pode desenvolver uma
compreensão mais profunda de si mesmo e encontrar maneiras de superar essas
dinâmicas e alcançar um maior desenvolvimento pessoal e profissional.
Autoimagem
e expectativas sociais: A autoimagem do sujeito e as expectativas sociais
também podem desempenhar um papel na escolha repetitiva de trabalhos
inferiores. Se o sujeito tem uma percepção negativa de si mesmo ou se sente
pressionado pelas expectativas dos outros em relação ao seu desempenho
acadêmico, ele pode se autossabotar e buscar trabalhos que não correspondam ao
seu potencial.
Conflitos
de prazer e realização: A busca por prazer imediato pode influenciar a escolha
de trabalhos inferiores. O sujeito pode sentir-se mais confortável em trabalhos
menos desafiadores, onde ele pode evitar a pressão e o estresse associados a
posições que exigem conhecimento acadêmico. Ele pode preferir um equilíbrio
entre trabalho e vida pessoal, priorizando o prazer e a estabilidade em
detrimento da realização profissional.
Dinâmicas
de autoridade e submissão: A escolha repetitiva de trabalhos inferiores também
pode estar relacionada a dinâmicas de autoridade e submissão. O sujeito pode ter
dificuldades em lidar com posições de poder ou pode ter uma relação complexa
com figuras de autoridade. Assumir um cargo que exige conhecimento acadêmico
pode despertar ansiedades relacionadas a essas dinâmicas e levá-lo a buscar
trabalhos em que ele possa evitar ou neutralizar esses conflitos. A religião
também pode estar associada a dinâmica de autoridade e submissão. [...]
Provérbios 16:1-2. - DO homem são as preparações do coração, mas do SENHOR a
resposta da língua.2 - Todos os caminhos do homem são puros aos seus olhos, mas
o SENHOR pesa o espírito. Neste verso é nítido a submissão a autoridade de Deus
na vida do cristão. Parafraseando o versículo, digo, o cristão pode fazer seus
planos para empregar-se em alguma instituição do seu desejo, mas se não for da
vontade de Deus, seu esforço se torna em vão.
Desejo
de evitar confrontar traumas passados: A repetição de trabalhos inferiores pode
ser uma forma inconsciente de evitar confrontar traumas passados ou situações
dolorosas relacionadas à sua formação acadêmica. O sujeito pode estar tentando
evitar reviver experiências negativas, evitando posições que possam desencadear
essas memórias traumáticas.
Esses
são apenas alguns exemplos de possíveis conflitos, traumas e dinâmicas
psíquicas que podem influenciar a escolha repetitiva de trabalhos inferiores
por parte de um sujeito graduado em psicologia. Através da psicanálise, é
possível investigar esses aspectos mais profundos do inconsciente do indivíduo
e ajudá-lo a compreender e superar esses padrões limitantes, buscando uma vida
profissional mais satisfatória e em consonância com seu potencial acadêmico.
Medo
da exposição emocional: Trabalhos que exigem conhecimento acadêmico muitas
vezes envolvem interações emocionais intensas e a necessidade de lidar com os
problemas e emoções dos outros. O sujeito pode ter um medo inconsciente de
lidar com essa exposição emocional e preferir trabalhos que ofereçam menos
envolvimento nesse sentido, optando por posições mais superficiais ou menos
exigentes emocionalmente.
Autossabotagem
e autorrecriminação: O sujeito pode ter uma tendência à autossabotagem e
autorrecriminação, levando-o a subestimar suas habilidades e escolher trabalhos
inferiores como uma forma de confirmar suas crenças negativas sobre si mesmo.
Essa autorrecriminação pode estar relacionada a eventos passados, como
fracassos ou críticas recebidas, que geraram uma voz interna crítica que o leva
a escolhas autodestrutivas.
Repressão
de desejos inconscientes: A escolha repetitiva de trabalhos inferiores pode ser
uma forma de reprimir ou negar desejos inconscientes relacionados à profissão
ou ao campo de estudo acadêmico. O sujeito pode ter desejos ocultos de se
dedicar a outras áreas ou ter interesses não relacionados à psicologia, mas
pode sentir-se preso às expectativas e às próprias escolhas passadas.
Resistência
à mudança e à incerteza: A escolha repetitiva de trabalhos inferiores pode ser
uma forma de resistir à mudança e à incerteza. O sujeito pode sentir-se mais
seguro em posições menos desafiadoras, onde já conhece as expectativas e as
dinâmicas de trabalho. A mudança pode despertar ansiedade e desconforto,
levando-o a optar por trabalhos que ofereçam uma sensação de estabilidade e
previsibilidade.
Esses
são mais exemplos de possíveis conflitos, traumas e dinâmicas psíquicas que
podem influenciar a escolha repetitiva de trabalhos inferiores por parte de um
sujeito graduado em psicologia. A psicanálise visa explorar esses aspectos
inconscientes, auxiliando o sujeito a compreender suas motivações internas,
superar bloqueios emocionais e buscar caminhos profissionais mais alinhados com
suas potencialidades e desejos.
Internalização
de críticas ou rejeição: O sujeito pode ter internalizado críticas ou rejeição
relacionadas à sua formação acadêmica em psicologia. Essas experiências podem
ter gerado uma baixa autoestima e a crença de que ele não é digno ou capaz de
ocupar cargos que exigem conhecimento acadêmico. Como resultado, ele pode
repetidamente buscar trabalhos inferiores como uma forma de evitar possíveis
críticas ou rejeição.
Necessidade
de segurança financeira: A escolha repetitiva de trabalhos inferiores pode
estar relacionada à necessidade de segurança financeira. O sujeito pode optar
por trabalhos que ofereçam uma remuneração estável e previsível, mesmo que não
sejam desafiadores intelectualmente. Ele pode priorizar a estabilidade
financeira em detrimento do desenvolvimento profissional, devido a preocupações
com sua segurança e bem-estar material.
Sentimento
de inadequação: O sujeito pode ter um profundo sentimento de inadequação em
relação ao seu conhecimento acadêmico. Ele pode se comparar com outros
profissionais ou acreditar que não é tão competente quanto eles, levando-o a
evitar posições que exijam o uso pleno de seu conhecimento. Essa sensação de
inadequação pode estar ligada a uma baixa autoestima ou a uma autopercepção
distorcida.
Influência
do ambiente social: O ambiente social em que o sujeito está inserido pode
influenciar sua escolha repetitiva de trabalhos inferiores. Se ele é cercado
por amigos ou familiares que também estão em empregos de nível inferior, pode
sentir uma pressão inconsciente para se conformar a esse padrão. A influência social
pode reforçar a decisão de buscar trabalhos inferiores e dificultar a busca por
oportunidades que correspondam ao seu nível de formação.
Esses
são mais exemplos de possíveis fatores psicológicos e dinâmicas inconscientes
que podem influenciar a escolha repetitiva de trabalhos inferiores. Através da
psicanálise, o sujeito pode explorar essas questões mais profundas, trazendo à
tona os motivos inconscientes por trás de seus comportamentos e padrões
repetitivos. Com maior compreensão e consciência, ele pode buscar alternativas
mais satisfatórias e gratificantes em sua carreira profissional.
Esteja
aberto a mudanças: A mudança pode ser desafiadora, mas também traz
oportunidades de crescimento e realização. Esteja aberto a explorar novos
caminhos e a experimentar coisas diferentes. Ao se permitir sair da sua zona de
conforto, você pode descobrir novas paixões e habilidades que podem levar a
oportunidades de trabalho mais gratificantes.
Lembre-se
de que cada pessoa é única, e o processo de superar a compulsão à repetição
pode variar. O trabalho com um profissional da psicanálise pode ajudá-lo a
explorar questões específicas e a desenvolver estratégias personalizadas para
lidar com essa compulsão. A jornada rumo a uma mudança positiva é gradual, e é
importante ser gentil consigo mesmo ao longo do caminho. [...] Freud no
seu texto “Recordar repetir e elaborar” (1914), texto esse em que começa a
pensar a questão da compulsão à repetição, fala do repetir enquanto
transferência do passado esquecido dentro de nós. Agimos o que não pudemos
recordar, e agimos tanto mais, quanto maior for a resistência a recordar,
quanto maior for a angústia ou o desprazer que esse passado recalcado desperta
em nós.
Claro,
aqui estão mais algumas sugestões para ajudar você a desviar-se da compulsão à
repetição de aceitar trabalhos simples: Desenvolva novas habilidades: Busque
oportunidades de aprendizado e desenvolvimento de novas habilidades que possam
ampliar suas opções de trabalho. Isso pode envolver a busca de cursos, treinamentos
ou programas educacionais que sejam relevantes para suas aspirações
profissionais. Ao expandir seu conjunto de habilidades, você estará mais
preparado para assumir desafios maiores.
Estabeleça
metas claras: Defina metas específicas e alcançáveis relacionadas ao seu
crescimento profissional. Essas metas podem envolver a busca de um trabalho
mais desafiador, a conquista de uma promoção ou a busca de projetos mais
complexos. Ao ter metas claras em mente, você poderá direcionar seus esforços e
trabalhar de forma mais focada para alcançá-las.
Desafie
seus medos: Identifique os medos e inseguranças subjacentes que o impedem de
buscar trabalhos mais complexos. Questione esses medos e desafie-os
conscientemente. Reconheça que o medo do fracasso ou da rejeição é comum, mas
não deve definir suas escolhas. Permita-se enfrentar esses medos gradualmente,
adotando uma postura corajosa e aberta ao crescimento.
Pratique
a paciência e a persistência: A mudança de padrões de comportamento leva tempo
e esforço. Esteja preparado para enfrentar desafios ao longo do caminho e
pratique a paciência e a persistência. Aceite que haverá contratempos e
momentos em que você pode se sentir tentado a voltar aos velhos hábitos.
Lembre-se de que a mudança é um processo contínuo, e o importante é manter o
foco em suas metas de crescimento.
Celebre
suas conquistas: À medida que você avança em direção a trabalhos mais
desafiadores, celebre suas conquistas ao longo do caminho. Reconheça seu
progresso e recompense-se por cada etapa alcançada. Essas celebrações servem
como incentivo e reforço positivo, fortalecendo sua motivação para continuar
desafiando-se.
Lembre-se
de que a psicanálise é uma abordagem complexa e abrangente. Essas sugestões
oferecem uma visão geral de como lidar com a compulsão à repetição de aceitar
trabalhos simples, mas é sempre importante buscar a orientação de um
profissional qualificado em psicanálise para um suporte mais individualizado e
aprofundado.
Identifique
suas motivações internas: Reflita sobre suas motivações internas para aceitar
trabalhos simples repetidamente. Pergunte a si mesmo quais necessidades
emocionais ou psicológicas esses trabalhos estão preenchendo em sua vida. Por
exemplo, pode ser uma sensação de segurança, evitar desafios ou evitar
confrontar aspectos mais profundos de si mesmo, segurança financeira, submissão
cega, medo de ser interpretado como revoltado, desobediente se decidir não
acatar uma norma.
Ao
identificar essas motivações, você pode começar a explorar maneiras mais
saudáveis de satisfazê-las, permitindo que você se abra para oportunidades de
trabalho mais gratificantes.
Desenvolva
uma rotina de autocuidado: O autocuidado é essencial para fortalecer sua
autoestima e bem-estar emocional. Reserve tempo para cuidar de si mesmo, seja
através de práticas como meditação, exercícios físicos, hobbies, momentos de
lazer ou relaxamento. Essas atividades ajudam a aliviar o estresse e a
ansiedade, promovendo uma maior clareza mental e permitindo que você tome
decisões mais conscientes e alinhadas com seus objetivos.
Cultive
a resiliência: A resiliência é a capacidade de se recuperar e adaptar diante de
desafios e dificuldades. Cultive a resiliência ao reconhecer que falhas e
obstáculos fazem parte do processo de crescimento e aprendizado. Veja essas experiências
como oportunidades para desenvolver habilidades, adquirir conhecimento e se
tornar mais forte. A resiliência ajudará você a lidar com as incertezas e a
enfrentar trabalhos mais complexos com confiança.
Aprenda
a estabelecer limites saudáveis: Muitas vezes, a compulsão à repetição surge da
dificuldade em estabelecer limites adequados. Aprenda a dizer "não"
quando um trabalho não está alinhado com seus objetivos ou quando você está se
sentindo sobrecarregado. Defina limites realistas em relação ao seu tempo e
energia, e valorize seu equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Estabelecer
limites saudáveis permitirá que você priorize trabalhos que realmente lhe
interessam e que estejam em consonância com seus objetivos de carreira.
Explore
suas paixões e interesses: Procure identificar e explorar suas paixões e
interesses em relação ao trabalho. Pergunte-se quais são os tipos de trabalhos
que o inspiram, o desafiam e lhe trazem satisfação. Ao seguir suas paixões,
você estará mais propenso a buscar oportunidades que proporcionem um senso de
realização pessoal e profissional.
Recorde-se
de que a psicanálise é uma abordagem complexa e pode ser útil trabalhar com um
psicanalista experiente para explorar mais profundamente os padrões de
repetição e encontrar estratégias personalizadas para lidar com eles. O
processo de mudança pode levar tempo, mas com autocompaixão, persistência e
apoio adequado, você pode desviar-se da compulsão à repetição e buscar
trabalhos mais desafiadores e gratificantes.
Analise
sua história pessoal: A psicanálise valoriza a compreensão da história pessoal
de cada indivíduo como um fator que influencia comportamentos e padrões
repetitivos. Analise sua infância, experiências passadas e relacionamentos
significativos para identificar possíveis influências que levaram à compulsão à
repetição. Ao compreender as raízes desses padrões, você pode começar a
desvendá-los e adotar abordagens mais conscientes em relação ao trabalho.
Explore
suas resistências: A compulsão à repetição muitas vezes está ligada a
resistências inconscientes que nos impedem de buscar desafios e crescimento.
Identifique quaisquer medos, ansiedades ou crenças limitantes que possam estar
alimentando sua resistência. Trabalhar com um psicanalista pode ajudar a trazer
à tona essas resistências e a explorar maneiras de superá-las.
Utilize
a análise dos sonhos: A psicanálise também enfatiza a importância da análise
dos sonhos como uma forma de acessar conteúdos inconscientes. Preste atenção em
seus sonhos e registre-os regularmente. Eles podem revelar desejos, conflitos e
questões não resolvidas relacionadas ao trabalho e à repetição de padrões. Com
o tempo, você pode começar a identificar padrões temáticos e símbolos que
possam fornecer insights sobre sua compulsão à repetição.
Cultive
a autoconsciência: A prática da autoconsciência é fundamental na psicanálise.
Ao desenvolver uma maior consciência de seus pensamentos, emoções e
comportamentos em relação ao trabalho, você pode identificar padrões
repetitivos e escolhas automáticas. Pergunte-se regularmente sobre suas
motivações e intenções em relação ao trabalho e esteja atento a sinais de que
está caindo na compulsão à repetição. Quanto mais você se conhecer, mais
capacidade terá de fazer escolhas conscientes.
Seja
gentil consigo mesmo: Mudar padrões arraigados não é um processo fácil. É
importante ser gentil consigo mesmo ao longo do caminho e evitar o auto depreciamento
ou a autocrítica excessiva. Reconheça que a mudança leva tempo e que você está
se esforçando para criar uma vida profissional mais alinhada com seus desejos e
potencial. Pratique a autocompaixão, celebre seus progressos e esteja aberto a
aprender com as experiências ao longo do caminho. [...] Em sua obra
“Além do Princípio do Prazer” (1920, p.34), Freud afirma: a compulsão a
repetição também rememora do passado experiências que não incluem possibilidade
alguma de prazer e que nunca, mesmo há longo tempo, trouxeram satisfação, mesmo
para impulsos instintuais que foram reprimidos.
Rememore-se
de que cada pessoa é única, e o processo de desviar-se da compulsão à repetição
pode variar. Ao trabalhar com um psicanalista, você pode explorar mais a fundo
essas questões, receber apoio personalizado e desenvolver estratégias
específicas para ajudar na mudança. A psicanálise oferece uma abordagem rica e
profunda para a compreensão de padrões repetitivos e pode ser uma ferramenta
valiosa para promover a transformação pessoal.
Explore
suas emoções e necessidades não atendidas: A compulsão à repetição pode estar
relacionada a emoções e necessidades não atendidas em sua vida. Procure
identificar quais são essas emoções subjacentes, como tédio, ansiedade,
frustração ou desvalorização. Em seguida, busque maneiras saudáveis de
satisfazer essas necessidades emocionais, seja por meio de atividades
criativas, hobbies, relacionamentos interpessoais significativos ou busca de
novos desafios no trabalho.
Trabalhe
na construção da autoconfiança: A falta de confiança em si mesmo pode levar à
repetição de padrões de comportamento. Invista em atividades que o ajudem a
construir autoconfiança, como estabelecer metas realistas e alcançáveis,
enfrentar desafios gradualmente e reconhecer suas conquistas. Lembre-se de que
a autoconfiança é um processo contínuo de crescimento pessoal e que você é
capaz de realizar trabalhos mais complexos.
Faça
uma análise das suas crenças limitantes: As crenças limitantes podem ser um
obstáculo para buscar trabalhos mais desafiadores. Reflita sobre as crenças que
você possui em relação às suas habilidades, sucesso e valor profissional.
Identifique quais crenças são limitantes e desafie-as. Exemplo, Deus está no
controle de sua vida na questão de empregabilidade e apenas aparece
oportunidades em trabalhos simples.
Desenvolva
afirmações positivas e encorajadoras que ajudem a fortalecer sua confiança e a
expandir sua visão sobre suas capacidades. Estabeleça metas realistas e
gradativas: Ao buscar trabalhos mais complexos, é importante estabelecer metas
realistas e gradativas. Comece definindo pequenos passos que o levem em direção
ao seu objetivo final. À medida que você alcança essas metas menores, ganha
confiança e motivação para buscar desafios maiores. Lembre-se de que o processo
é gradual e que cada progresso é valioso.
Desenvolva
um plano de ação: Criar um plano de ação pode ajudá-lo a se manter no caminho
certo. Identifique os passos específicos que você precisa dar para desviar-se
da compulsão à repetição e alcançar seus objetivos de buscar trabalhos mais
desafiadores. Defina prazos para cada etapa do plano e acompanhe seu progresso
regularmente.
Pratique
o autocuidado emocional: O autocuidado emocional é essencial para promover sua
saúde mental e bem-estar. Reserve tempo para si mesmo e pratique atividades que
o ajudem a relaxar, recarregar as energias e lidar com o estresse. Isso pode
incluir meditação, exercícios de respiração, terapia, tempo para hobbies e
interesses pessoais, entre outros. Cuide de suas necessidades emocionais para
que você possa tomar decisões mais conscientes em relação ao trabalho.
Lembre-se
de que a jornada de desviar-se da compulsão à repetição pode ser desafiadora,
mas também gratificante. Cada passo que você dá em direção a trabalhos mais
complexos e satisfatórios é um progresso em sua jornada de crescimento pessoal.
Trabalhe
com um profissional da psicanálise: A psicanálise é uma abordagem profunda que
pode ajudar a explorar os aspectos inconscientes que contribuem para a
compulsão à repetição. Busque um profissional qualificado em psicanálise para
orientá-lo nesse processo. Um psicanalista pode ajudar a identificar padrões
inconscientes, compreender as motivações subjacentes e trabalhar com você para
desenvolver estratégias personalizadas de mudança.
Explore
seus relacionamentos interpessoais: Os padrões de repetição também podem se manifestar
nos relacionamentos interpessoais. Procure examinar como suas interações com os
outros podem influenciar sua tendência de aceitar trabalhos simples
repetidamente. Identifique padrões de dependência, busca por aprovação ou medo
de rejeição que podem estar presentes. Ao desenvolver relacionamentos mais
saudáveis e equilibrados, você pode fortalecer sua capacidade de fazer escolhas
profissionais mais alinhadas com seus objetivos.
Utilize
a escrita terapêutica: A escrita terapêutica é uma ferramenta eficaz para a
exploração pessoal. Reserve um tempo para escrever sobre suas experiências de
trabalho, seus desejos, medos e frustrações. A escrita livre e sem julgamento
pode ajudar a trazer à tona pensamentos e emoções que podem estar contribuindo
para a compulsão à repetição. Reflita sobre o que você descobre e identifique
possíveis áreas de mudança.
Esteja
aberto ao processo de autoconhecimento: A psicanálise enfatiza a importância do
autoconhecimento para o crescimento pessoal. Esteja aberto a se conhecer em um
nível mais profundo, reconhecendo seus padrões repetitivos e explorando suas
motivações e desejos mais profundos em relação ao trabalho. À medida que você
se aprofunda em seu processo de autoconhecimento, você ganha clareza sobre quem
você é e quais são suas verdadeiras aspirações profissionais.
Busque
um equilíbrio saudável: Encontre um equilíbrio saudável entre desafio e
conforto em relação ao trabalho. Enquanto é importante buscar trabalhos mais
desafiadores, também é essencial cuidar de sua saúde e bem-estar emocional.
Preste atenção às suas necessidades de descanso, relaxamento e lazer, além de
buscar oportunidades de crescimento profissional. Encontrar esse equilíbrio
ajudará a evitar a compulsão à repetição de aceitar apenas trabalhos simples.
Cultive
uma mentalidade de crescimento: Adote uma mentalidade de crescimento em relação
ao trabalho e ao desenvolvimento pessoal. Acredite que suas habilidades e
capacidades podem ser desenvolvidas ao longo do tempo e que você tem o
potencial de assumir trabalhos mais desafiadores. Veja os desafios como
oportunidades de aprendizado e crescimento, e esteja disposto a se esforçar e
persistir em face das dificuldades.
Lembre-se
de que o processo de se desviar da compulsão à repetição requer tempo,
paciência e autocompaixão. Esteja disposto a se dedicar a esse processo e a
trabalhar com profissionais qualificados que possam oferecer suporte e
orientação adequada.
Pratique
a reflexão e a autoanálise: Reserve tempo regularmente para refletir sobre suas
escolhas e comportamentos em relação ao trabalho. Pergunte a si mesmo por que
você está repetidamente aceitando trabalhos simples e como isso afeta sua vida
e bem-estar. Procure padrões, emoções subjacentes e motivações ocultas. A
autoanálise ajudará a trazer à tona aspectos inconscientes e a aumentar sua
consciência sobre seus padrões repetitivos.
Desafie-se
gradualmente: Ao invés de tentar mudar drasticamente de uma vez, comece
desafiando-se gradualmente. Abrace tarefas um pouco mais complexas e busque
projetos que ofereçam um nível moderado de desafio. À medida que você ganha
confiança e se sente mais confortável com essas tarefas, avance para desafios
mais difíceis. A progressão gradual permitirá que você se adapte e desenvolva
habilidades necessárias para trabalhos mais complexos.
Crie
um ambiente de apoio: Cerque-se de pessoas que incentivam e apoiam seus
objetivos de buscar trabalhos mais desafiadores. Compartilhe suas aspirações
com amigos, familiares ou colegas de trabalho que possam oferecer suporte e encorajamento.
Além disso, considere participar de grupos de apoio ou comunidades online
relacionadas à sua área de interesse. Ter um ambiente de apoio ajudará a manter
sua motivação e a enfrentar desafios.
Aceite
a possibilidade de falhar: O medo do fracasso pode ser um fator que contribui
para a compulsão à repetição. Reconheça que o fracasso faz parte do processo de
crescimento e aprendizado. Esteja aberto a tentar coisas novas, mesmo que haja
a possibilidade de não obter sucesso imediato. Encare os desafios como
oportunidades de aprendizado e veja os erros como parte natural do progresso.
Estabeleça
metas desafiadoras: Defina metas desafiadoras para si mesmo em relação ao
trabalho. Identifique trabalhos ou projetos que despertem seu interesse e que
ofereçam um nível de desafio significativo. Estabeleça metas específicas e
mensuráveis que o motivem a buscar essas oportunidades. Ter metas desafiadoras
ajudará a direcionar seus esforços e a superar a compulsão à repetição.
Pratique
a autorreflexão regular: Reserve um tempo para se autoavaliar regularmente.
Analise seu progresso, identifique áreas em que você ainda pode estar caindo na
compulsão à repetição e ajuste suas estratégias, se necessário. A autorreflexão
contínua permitirá que você monitore seu crescimento e faça os ajustes
necessários ao longo do caminho.
Procure
por modelos de sucesso: Busque exemplos de pessoas que alcançaram sucesso ao
superar padrões de repetição semelhantes. Leia livros, assista a palestras ou
entrevistas de profissionais que seguiram um caminho desafiador em suas
carreiras. Inspirar-se nesses modelos de sucesso pode fortalecer sua
determinação e fornecer ideias e estratégias para superar sua própria compulsão
à repetição.
Celebre
as conquistas e continue a buscar trabalhos mais desafiadores e desviar-se da
compulsão à repetição, não se esqueça de celebrar suas conquistas ao longo do
caminho. Reconheça e valorize cada passo que você dá para romper com padrões
antigos. Celebre seus sucessos, por menores que sejam, pois eles representam
seu progresso e seu comprometimento com o crescimento pessoal.
Pratique
a paciência e a perseverança: Mudar padrões arraigados requer paciência e
perseverança. É importante lembrar que a transformação não acontece da noite
para o dia. Esteja preparado para enfrentar obstáculos e contratempos ao longo
do caminho. Mantenha-se comprometido com seu objetivo de buscar trabalhos mais
desafiadores, mesmo quando enfrentar dificuldades. Acredite em si mesmo e em
sua capacidade de superar a compulsão à repetição.
Esteja
aberto ao aprendizado contínuo: O processo de desviar-se da compulsão à
repetição é uma jornada de aprendizado contínuo. Esteja disposto a aprender com
cada experiência, mesmo aquelas que possam parecer fracassos. Cada desafio e
obstáculo que você enfrenta traz oportunidades de crescimento e aprendizado.
Aproveite essas oportunidades para expandir seu conhecimento e desenvolver
habilidades que o ajudarão a buscar trabalhos mais complexos.
Reconheça
seus próprios valores e desejos: Reflita sobre seus valores e desejos em
relação ao trabalho. O que é realmente importante para você? Quais são seus
objetivos de longo prazo? Conhecer seus próprios valores e desejos o ajudará a
tomar decisões mais alinhadas com seus objetivos pessoais e a evitar a
repetição de padrões que não estejam de acordo com eles.
Crie
um plano de carreira personalizado: Desenvolva um plano de carreira
personalizado que reflita seus objetivos e aspirações profissionais.
Identifique os passos necessários para alcançar esses objetivos e estabeleça um
cronograma realista para cada etapa. Ter um plano claro e estruturado pode
fornecer direção e orientação à medida que você busca trabalhos mais
desafiadores e se afasta da compulsão à repetição.
Mantenha-se
flexível e adaptável: Esteja disposto a ajustar seu caminho à medida que novas
oportunidades e desafios surgirem. Seja flexível em relação às suas
expectativas e esteja aberto a explorar diferentes direções profissionais. A
flexibilidade e a adaptabilidade permitirão que você aproveite ao máximo as
oportunidades que surgirem, mesmo que elas possam parecer diferentes do que
você havia planejado inicialmente.
Lembre-se
de que desviar-se da compulsão à repetição é um processo individual e único
para cada pessoa. Trabalhar com um psicanalista ou profissional de saúde mental
pode fornecer um suporte valioso ao longo desse processo, ajudando-o a explorar
aspectos inconscientes e a desenvolver estratégias personalizadas. Tenha
paciência consigo mesmo e confie em sua capacidade de mudar e crescer.
Referência
Bibliográfica
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Testamentos. Tradução Versão de João Ferreira de Almeida Corrigida 1948 (JFAC).
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S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de
S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.
FREUD,
S. (1996). Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914).
"Recordar, repetir e elaborar ", v. XII
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