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Terceirização Do ChatGpt Por Pessoas

 Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208

O presente artigo acentua para o leitor que se amolda utilizando o ChatGpt no dia-a-dia, corre o risco de sofrer com várias consequências por descuido. Mas, o que significa GPT? GPT é a abreviação de “Generative Pre-Training Transformer”, um projeto da OpenAI que utiliza Inteligência Artificial para a geração de textos e imagens automaticamente.

Essa abordagem faz parte das iniciativas de IA que buscam aprender a se comunicar como os humanos, conhecidas também como Processamento de Linguagem Natural (NLP em inglês). Especificamente, o GPT utiliza a abordagem de “IA Generativa”, que gera novos textos ou imagens a partir de um conjunto de dados previamente fornecido.

Como modelo de linguagem, o ChatGPT não [pensa] no sentido humano do termo. Em vez disso, ele usa um algoritmo de aprendizado de máquina para processar informações e gerar respostas com base em padrões em dados de treinamento. Esses dados de treinamento incluem uma grande quantidade de texto de vários tipos, como artigos, livros, notícias, conversas, entre outros.

O ChatGPT tomou a internet de assalto no começo de 2023 e não é para menos: uma inteligência artificial acessível e que oferece respostas como se você conversasse com outro ser humano. Quando um usuário faz uma pergunta ao ChatGPT, o modelo analisa a pergunta e tenta encontrar padrões em seus dados de treinamento que sejam relevantes para responder à pergunta. Em seguida, o modelo gera uma resposta com base nesses padrões e a apresenta ao usuário.

Embora o ChatGPT não pense da mesma forma que os seres humanos, ele é capaz de processar informações e gerar respostas que podem ser úteis para os usuários. A capacidade do modelo de aprender com grandes quantidades de dados torna possível que ele forneça respostas precisas e úteis para uma ampla variedade de perguntas.

O ChatGPT vai fazer você desaprender a escrever, a desaprender a depreender de modo intelectual a interpretar e provocar uma indisposição a pensar para construir um artigo e por ai vai. Porém se usá-lo de modo consciente com ausência de alienação e não se permitindo se sucumbido pela AI é muito útil. O importante é não se permitir ficar preso a AI, pois, a partir do momento que se sentir cativo estará na compulsão a repetição do não exercitar o pensar.

É uma tecnologia que veio para ficar e para ser usada e extrair dela o máximo de proveito. Veja o smartphone, as redes sociais quando bem manipulado não causa dependência emocional. [...] Freud no seu texto “Recordar repetir e elaborar” (1914), texto esse em que começa a pensar a questão da compulsão à repetição, fala do repetir enquanto transferência do passado esquecido dentro de nós. Agimos o que não pudemos recordar, e agimos tanto mais, quanto maior for a resistência a recordar, quanto maior for a angústia ou o desprazer que esse passado recalcado desperta em nós.

Muitos profissionais tem escrito textos dizendo que vamos desaprender, porem serve como um alerta, entretanto como desaprender aquilo que já aprendemos, sinalizando o medo de modo não desvelado sobre o ChatGpt. Digo, esquecer aquilo que se aprendeu. Você se lembra que aprendeu na escola a tabuada do dois ao dez, e se recorda quando em momentos que se enxerga sem uma calculadora ou computador ou telefone, da tabuada, pois naquele exato momento teve que evocar na memória segundo a teoria do desenvolvimento de Piaget que se refere a equilibração, assimilação e acomodação sobre o conteúdo aprendido. O ser humano gosta de terceirizar tudo ao seu redor, com a intenção de galgar benefícios, exemplos, tempo, dinheiro e outros.

O que eu percebo é que seja possível a perda do habito, exemplo, é como andar de bicicleta, você não desaprende, apenas deixa de usá-la, mas no momento que sentir a carência, certamente pega uma bicicleta e sai pedalando nela, por tanto não desaprendeu.

O ser humano é suscetível a buscar aquilo que lhe é mais fácil no momento e o ChatGpt é sim capaz de estimular essa disposição que encaminha momentaneamente a não pensar acionado os meios do processo psicológico básico, nem ao menos exercitar a escrita entrando numa compulsão a repetição de dependência da AI que encaminha a preguiça, isto é, tendência de uma pessoa para evitar ou recusar o esforço para pensar. É lógico que o ser humano está fadado a permanecer dependente da AI, deste momento em diante.

Por se tratar de um caminho mais fácil para alcançar o objetivo e em menor tempo do que se dispor a parar para elaborar um texto manipulando as próprias ideias, evocando na memória, ou manuseando a disciplina produção de textos e outras abordagens para produzir um texto.

Mas, também pode aprender a aprimorar o texto baseando em cima do artigo já construído pelo ChatGpt que funciona assim, por meio de voz ou escrita digita-se um texto para o ChatGPT, e ele faz direitinho. É possível começar a acioná-lo em diversas situações, exemplo, trabalhos de escola, e-mails, planejamentos, orçamentos, artigos, posts nas redes sociais, e o que você conseguir pensar agora. Fica tudo tão ajeitado, arranjado. Até com as ideias novas.

Em um dia em que ocê com preguiça, então procura acessar a AI e ele não está disponível por algum motivo, seja geralmente excesso de acessos simultâneos. Aí vosmecê começa a se inquietar e vivencia aquela experiência angustiante de quando perde ou esquece o celular em casa, é uma sensação de estar desnudo faltando algo essencial a fim de seguir com a rotina. [...] Esse medo marcará nossa memória, de forma desprazerosa, e será experimentado como desamparo, “portanto uma situação de perigo é uma situação reconhecida, lembrada e esperada de desamparo” (Freud, 2006, p.162).

Isso sempre acontece com qualquer tecnologia que passa a trabalhar para o senhor. Pensa-se que a tecnologia foi criada a fim de servi-lo a qualquer momento e hora quando assim vosmecê desejar. O AI, bem surgiu e vem ao mundo encarnando o preconceito contra ele, o medo do desconhecido por falta de informação até mesmo pelo simples fato de um indivíduo ser destituído de informação ou desinformado sobre o que é AI. Desponta ficando invisível o medo da perda de emprego que é inevitável.

Principia-se uma espécie de atrofiamento cognitivo por falta de uso, como acontece com nossos músculos. Só que é na área cognitiva. Seu cérebro entende que o problema “X” está sendo resolvido de alguma outra forma e vai diminuindo sua participação no processo, priorizando outros afazeres. Pensa no Google Maps. Antes nossa capacidade de localização era melhor do que a que temos hoje.

Os mais velhos conseguem perceber mais, porque têm a realidade anterior para comparar. Os mais jovens provavelmente nem imaginam qual seria a vantagem de se localizar sozinho, já que existe o Google Maps, é um bom ponto.

Desde que ele esteja disponível. Ou seja, cria-se uma relação de dependência. Eu costumo brincar dizendo que se sofrermos um blecaute mundial, no terceiro dia estaremos todos inertes sem saber arrumar nada e sem saber o que fazer. Quem sabia já morreu e fomos poupados de precisar arrumar coisas. Funciona, até não estar mais disponível.

Importante aqui é o leitor entender que não estou fazendo uma crítica quanto ao ChatGpt, mas simplesmente apontando algumas consequências do seu mal uso. O que é fato é que nosso envolvimento direto em processos criativos [não apenas na escrita] está mudando rapidamente. E, se ganhamos por um lado, precisamos estar cientes que também vamos perder e pagar um preço por isso a cada inovação com a tecnologia.

Destaco que nas industrias automotivas, já existem robôs operados por um processador lógico controlável, chamado de CLP, capaz de fazer a função do técnico na montagem dos automóveis e com precisão.

Neste artigo descrevo os riscos e perigos potenciais de terceirizar todos os seus escritos para um software de geração de textos como o ChatGPT. Outras, potenciais consequências negativas de delegar sua escrita ao AI. Depois de passar o serviço de todos os seus escritos para o ChatGPT, pode ter outras consequências negativas além da perda gradual da capacidade e habilidade da escrita.

A primeira é a baixa qualidade do conteúdo, na qual o indivíduo por meio do mecanismo de defesa transferencial, transfere para o outro, no caso o ChatGpt serviços secundários relativamente a atividade principal do sujeito que faz essa transferência de forma a aliviar a estrutura emocional, reduzindo ansiedade, reduzindo tempo e custos e economizando recursos internos, exemplo, pensamento, criatividade externalizando a responsabilidade a AI pelo resultado de êxito.

Como mencionado anteriormente, a ferramenta é tão boa quanto o prompt do usuário, e se a entrada não for precisa ou específica o suficiente, provavelmente a saída também não será. A menor qualidade pode aparecer na forma de erros ou de ausência de criatividade e originalidade e estilo no texto.

Quando se depende da IA com destino a gerar conteúdo, você está sempre se limitando ao que a AI pode produzir, o que pode levar a um desaparecimento da criatividade. Por outro lado, as limitações das máquinas também vão melhorando. E não se engane, porque continuarão se alimentando de todos os seres humanos que já deixaram algum registro de seus escritos.

Todo esse repertório resultante da criatividade coletiva de todos os humanos, vivos ou daqueles que já faleceram, que já escreveram, tudo isso está numa memória artificial. Um dos exemplos mais comuns de como o ChatGPT pode levar a uma escrita carente é quando ele gera scripts ou artigos que são excessivamente genéricos. Isto pode acontecer quando a entrada do usuário é muito vaga ou quando a AI falha em capturar a intenção do usuário.

Mas, como alternativa, usar ou não usar? Continuar escrevendo tudo por conta própria? Claro que não? O que você é? Um ignorante, medroso? Que vai deixar de manipular um instrumento tão fantástico? Não é por aí. Mas, você pode tentar fazer um uso melhor do que simplesmente delegar.

Pessoalmente, apenas a título de exemplificação, tenho usado mais para testar [para ter ideias, me inspirar e aprimorar meus textos em cima do texto escrito pelo ChatGpt] e para estruturação mais técnica de textos longos. O ChatGPT é um dispositivo poderoso que pode ajudar os criadores e escritores de conteúdo a economizar tempo e esforço.

Entretanto, é importante estar ciente dos riscos e perigos potenciais da terceirização ao passar a responsabilidade de todos os seus escritos para o ChatGPT ansiando por êxito. Conteúdo de má qualidade, falta de criatividade e originalidade e falta e compreensão do conteúdo podem ser riscos potenciais de confiar demais no AI. [...] Em sua obra “Além do Princípio do Prazer” (1920, p.34), Freud afirma: a compulsão a repetição também rememora do passado experiências que não incluem possibilidade alguma de prazer e que nunca, mesmo há longo tempo, trouxeram.

É importante estar ciente destes riscos e ser capaz de identificar um roteiro escasso gerado pelo ChatGPT. Se você vai usar o ChatGPT, tome as medidas necessárias para garantir que o conteúdo gerado, seja da mais alta qualidade. E, mais importante, que contenha VOCÊ nessa receita.

Cria dependência ao usá-lo em algumas situações cotidianas que, sem perceber, hoje cedo eu estava com preguiça de acessar o Google para tentar entender como surgiu o ChatGpt, e acessei e em segundos tinha toda a informação ali [sim, eu incentivo a usar, mesmo a despeito de toda essa questão literalmente de que o ChatGPT pode ser mal usado por crianças, universitários e outros nos deveres escolares].

 

 

 

Referência Bibliográfica

FREUD, A. O ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro: Biblioteca Universal Popular, 1968

FREUD, S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.

FREUD, S. (1996). Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914). "Recordar, repetir e elaborar ", v. XII

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