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Pessoa Intimidadora - Você É?

 Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208

O presente artigo instiga a atenção do leitor a fazer a própria observação, se o próprio ato ou efeito de intimidar, no qual redireciona o outro a se sentir com medo, receio ou temor, ameaça é uma característica própria da personalidade ou se usa a intimidação com o propósito de não desvelar a própria insegurança. Ou ainda se seu comportamento não é exatamente para inspirar no outro cominação e pressão. E quais as consequências de se reproduzir este comportamento consciente ou inconsciente num ambiente seja organizacional, familiar, entre amigos, num grupo dentre outros ambientes.

Encontramos pessoas intimidadores em vários ambientes, O mais é comum é no ambiente organizacional, embora ela reproduz o comportamento, onde passa a maior parte do tempo e depois inconsciente acaba reproduzindo em outros ambientes, seja familiar, esportivo, entre amigos, em reuniões de confraternizações, no casamento e por aí vai. A pessoa com esse procedimento de causar intimidação, ela manipula o outro a se sentir receosa, amedrontada perante a sua conduta causando estresse sem se dar conta da sua ação nos ambientes que estão inseridas. [...] Em sua obra “Além do Princípio do Prazer” (1920, p.34), Freud afirma: a compulsão a repetição também rememora do passado experiências que não incluem possibilidade alguma de prazer e que nunca, mesmo há longo tempo, trouxeram satisfação, mesmo para impulsos instintuais que foram reprimidos.

O que é estresse organizacional? O estresse organizacional é um problema relacionado à dificuldade para lidar com todas as exigências do ambiente corporativo o que envolve as demandas excessivas, os prazos apertados, as dificuldades com a rotina na empresa e a tensão nas relações com colegas, clientes e superiores. O problema, que afeta muitos trabalhadores em todo o mundo, pode trazer variadas consequências para a saúde física e emocional de profissionais.

A classe médica diz que o estresse pode ser responsável pelo desenvolvimento diversas patologias, tais como: Ansiedade; Insegurança; Distúrbios do sono; Isolamento social; Problemas cardiovasculares; Depressão; Enxaqueca; Problemas estomacais, Irritabilidade, Nervosismo dentre outros. Quando o indivíduo está estressado, a produção de cortisol no seu organismo aumenta muito mais do que o necessário, causando diversos distúrbios.

Apesar de este ser um hormônio fundamental para os seres humanos que funciona como um mecanismo de defesa e garante que o organismo produza a adrenalina necessária para se manter motivado e revigorado —, é preciso encontrar um equilíbrio para que o sistema imunológico não fique enfraquecido, deixando o profissional sujeito a doenças e transtornos psicológicos.

Eustress e Distress – Os dois lados do estresse> Eustress é o bom estresse, aquele que te motiva a começar ou continuar trabalhando. Esse é o estresse que pode ser identificado como o “stress do bem” e algumas pessoas podem apreciá-lo. Todo mundo precisa de um pouco de estresse em sua vida, a fim de continuar a ser feliz, motivado, desafiado e produtivo. É quando esse estresse não é mais tolerável e/ou gerenciável que vem em socorro. Distress, ou a angústia, é quando o bom estresse se torna difícil de suportar ou lidar com isso. A tensão aumenta, não há mais nenhuma diversão em desafios e parece haver uma angústia. Este é o tipo de estresse que a maioria das pessoas está familiarizada; o que leva à tomada a tomada de decisões ruins. Tolerância ao estresse é o poder de suportar o stress.

A tolerância de uma pessoa ao estresse não é apenas diferente de pessoa para pessoa, mas também é influenciado pelo tempo e condição. Assim, a tolerância ao stress pode ser diferente em grande parte para a mesma pessoa de acordo com o tempo e as condições em que se experimentou.

Principalmente, as personalidades, físico, meio ambiente, podem variar a condição de tolerância ao estresse. Ou tolerância a frustração que é uma competência socioemocional. O estresse é a condição que resulta quando as trocas [transações] pessoa/meio ambiente, levam o indivíduo a perceber, sentir uma discrepância, que pode ser real ou não, entre as exigências de uma determinada situação pontual ou situacional e os recursos do indivíduo, ao nível biológico, psicológico ou de sistemas sociais. [...] Freud no seu texto “Recordar repetir e elaborar” (1914), texto esse em que começa a pensar a questão da compulsão à repetição, fala do repetir enquanto transferência do passado esquecido dentro de nós. Agimos o que não pudemos recordar, e agimos tanto mais, quanto maior for a resistência a recordar, quanto maior for a angústia ou o desprazer que esse passado recalcado desperta em nós.

Na linguagem acadêmica, este fenômeno é chamado de estresse ocupacional e se refere à incapacidade de lidar com as exigências advindas do trabalho e/ou da tarefa desempenhada, ou seja, o estresse ocorre quando você tem contrariedades em lidar com as demandas excessivas do trabalho e/ou da atividade que realiza ou da liderança que contribui para o aumento de estresse por falta de assumir responsabilidades pelos atos e verbalizações proferidas no ambiente.

O estresse pode também ser descrito como conjunto de perturbações psíquicas, fisiológicas, provocadas por agentes ou atores [pessoas, equipamentos, maquinas, tecnologia, liderança] diversos que prejudicam ou impedem a realização normal do trabalho.

Por fim, empresas que sejam caracterizadas pela dificuldade de crescimento profissional, como quando percebemos desigualdades, falta de recompensas e falta de oportunidades de ser promovido, também podem se tornar ambientes estressores.

Imagine no supermercado a atitude de fiscais de frente de caixa com postura intimidadora que não assumem a responsabilidade de direcionar o operador de caixa ao fechamento de caixa, autorizando o interrompendo do atendimento ao cliente no horário estipulado para exercer o fechamento e deixam a responsabilidade de seu ato para o operador executar a interrupção no atendimento sem autorização e sofrer as consequências cobrando o operador pela ação sem autorização com postura intimidadora e punitiva.

Ainda acontece de o operador atender clientes com condutas intimidadoras e desrespeitosas, apenas por pensarem que pelo de estarem pagando a mercadoria se sentem no direito de destratar o profissional e pensando que o profissional que se encontra ali no caixa, está na condição de escravo para servir, obedecer e não questionar e se agir fora deste padrão disfuncional de crença escravo deverá ser punido com o desrespeito.

Esta atitude do fiscal e má conduta dos clientes gera ou não estresse neste operador de caixa? Que se executar o fechamento interrompendo o atendimento é percebido como descumpridor de uma ordem, pois executou uma ação indevida sem autorização prévia da fiscal.

Imagine que, por mais que você se esforce, não percebe igualdade de salários na empresa, muito menos possibilidade de ascensão profissional. Se fechar o caixa antes de receber autorização da fiscal será advertido de forma intimidadora e se passar do horário do fechamento também será repreendido de modo intimidador. Se crescer profissionalmente for importante para você, possivelmente não se sentirá muito bem nesta empresa.

Por tanto se você é uma pessoa intimidadora? Preste atenção nestes sinais. Algumas vezes, ser intimidador está intrínseco a sua personalidade e você nem percebe. É normal para algumas pessoas receberem comentários de que são intimidadoras, mesmo que elas duvidem disso. Muitas vezes, a característica se relaciona a uma personalidade mais forte ou posicionamentos mais assertivos, que acabam criando essa imagem. Assim, dificilmente você perceberá que é uma pessoa intimidadora sem que alguém lhe notifique.

Alguns sinais de que as pessoas são intimidadas por você e que você contribui para que fiquem estressadas no ambiente no qual você está inserido. Uma pessoa com personalidade forte pode fazer as demais se sentirem inseguras sem nem mesmo saber. Porém, alguns sinais de comportamento dos outros podem revelar isso. Portanto, confira a seguir 5 sinais que podem te ajudar a perceber se você é uma pessoa intimidadora.

Não fazem contato visual: Um sinal revelador de que alguém está sendo intimidado por você é a falta de contato visual. Quando você fala, as pessoas podem olhar para qualquer coisa além de você. Elas podem fingir estar ocupadas folheando documentos ou olhando para o telefone qualquer coisa para evitar contato.

Não existe muita conversa com você: Quando uma pessoa está sendo intimidada por você, você pode ser a última pessoa no mundo com quem ela queira conversar. Se você for o único a trazer seus pensamentos e ideias para a conversa, os outros podem ter medo de falar. [...] Esse medo marcará nossa memória, de forma desprazerosa, e será experimentado como desamparo, “portanto uma situação de perigo é uma situação reconhecida, lembrada e esperada de desamparo” (Freud, 2006, p.162).

São muito agradáveis com você: Pessoas possuem diferentes origens, então é normal haver diferenças de opinião ao discutir planos e conceitos. Portanto, se nunca ninguém discordar das suas propostas e todos sempre concordarem, você pode ser intimidador, pois as pessoas devem ter medo de expor objeções com as quais você pode não concordar.

Te pedem desculpas demais: É normal pedir desculpas ao magoar ou ofender alguém. Porém, algumas coisas triviais não exigem um pedido de desculpas. Quando pedem desculpas para você excessivamente, pode ser que você seja considerada uma pessoa intimidadora.

Ficam nervosas e inquietas: Estar perto de pessoas que tememos ou não gostamos pode ser estressante. Esse estresse pode gerar ansiedade, causando inquietude conforme tentamos evitar “enfrentar” nossos medos. É exatamente assim que alguém que se sente intimidado por você ficará.

 

 

 

 

Referência Bibliográfica

FREUD, A. O ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro: Biblioteca Universal Popular, 1968

FREUD, S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.

FREUD, S. (1996). Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914). "Recordar, repetir e elaborar ", v. XII

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