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Mecanismo Defesa Repressão Na Carreira

 Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208

O presente artigo chama a atenção do para um tema importante. Esse mecanismo de defesa se manifesta na consciência dos psicólogos e indivíduos comuns sem que os mesmos tomem conhecimento. Um indivíduo prestou vestibular por quatro anos seguidos em psicologia, mas não passou. E seu desejo acabou sendo reprimido por cerca de 20 anos, caindo no esquecimento e através do mecanismo de defesa substitutivo, foi substituído pelo desejo e vontade de cursar teologia. E durante certa disciplina lecionada por um pastor professor, enquanto os dois conversavam sobre aconselhamento, o pastor estimulou o teólogo a cursar psicologia.

Então o desejo outrora reprimido no inconsciente tornou se latente. O sujeito cursou e graduou se no curso, mas agora percebe que os eventos, como as exigências do mercado de trabalho, a falta de experiência, a falta de pós graduação, o etarismo, processos seletivos mal sucedidos, carência de oportunidades e o emprego atual de operador de caixa está reprimindo novamente o desejo de atuar como psicólogo levando a desistir da carreira. O indivíduo tem consciência que o desejo de atuar como teólogo foi reprimido por causa dos desafios na época em que se graduou, impostos por cristãos, falta de informações, falta de oportunidades ou talvez tenha deixado passar uma oportunidade de pastorear uma igreja por não reconhecer direito a vontade de Deus e outros.

Depreendo de modo intelectual que o indivíduo passou por um processo emocional complexo relacionado à sua carreira acadêmica. No início, ele tentou ingressar no curso de Psicologia por quatro anos consecutivos, mas não teve sucesso. Posteriormente, o desejo de cursar Psicologia foi reprimido por muitos anos, mas ressurgiu quando ele teve contato com um professor pastor durante o curso de Teologia.

Após decidir seguir sua paixão pela Psicologia, o sujeito se formou no curso. No entanto, agora ele está enfrentando uma série de desafios que o impedem de seguir sua carreira como psicólogo. E agora é provável que o psicólogo esteja atuando inconsciente através do ato falho na intenção do esquecimento ou a negação inconsciente de detalhes significativos do seu comportamento de psicólogo, detalhes que são incompatíveis com a auto imagem de operador de caixa que está tentando manter para a sociedade enquanto trabalha em um supermercado.

Apontando que o sujeito está em conflito. Ou em outros termos, a identidade profissional de psicólogo está em conflito com a identidade de operador de caixa, gerando ansiedade e distúrbio na motivação para prosseguir na carreira de psicólogo. Parece que o sujeito está movendo seus recursos internos que está ao seu alcance e compreensão a fim de não permitir que a identidade de operador de caixa prevaleça sobre a identidade de psicólogo subjugando a desistência da carreira.

Essas circunstâncias incluem as dificuldades de prevalecer a identidade profissional de psicólogo no mercado de trabalho, atrelado a falta de experiência profissional, a ausência de pós-graduação, o preconceito relacionado à idade [etarismo] e o fato de estar atualmente empregado como operador de caixa e outros.

Por ser graduado em teologia, a religião pode ter um impacto na repressão dos desejos de um indivíduo, dependendo das crenças e ensinamentos específicos dessa religião. Algumas religiões possuem doutrinas e princípios morais que enfatizam o controle dos desejos e a renúncia aos prazeres mundanos. Esses ensinamentos podem levar os fiéis a reprimir certos desejos considerados pecaminosos ou contrários às normas religiosas.

A repressão dos desejos pode ocorrer de diferentes maneiras. Por exemplo, um indivíduo pode sentir-se culpado por ter pensamentos ou desejos que são considerados inaceitáveis pela sua religião, levando-o a suprimir esses desejos ou a negar sua existência.

Além disso, a religião pode impor restrições comportamentais, como abstinência sexual, restrições alimentares ou proibições de certas atividades, como consumo de álcool ou jogos de azar, preconceitos contra a psicologia. Aqueles que seguem tais ensinamentos religiosos podem reprimir seus desejos naturais para se conformarem com as expectativas religiosas.

Exemplo, um sujeito graduou-se em teologia com a intenção de exercer o pastorado, mas infelizmente por diversas contrariedades desconhecidas a ele naquela época. Que não foram desveladas, o sujeito não consegui realizar a intenção e o desejo foi reprimido no inconsciente, sendo substituído pelo mecanismo de defesa substitutivo no futuro pelo desejo de cursar psicologia, mas com uma culpa inconsciente. A intenção do indivíduo era atuar como pastor/psicólogo.

É possível que ao não ter o desejo realizado de pastorear, surja uma culpa moral inconsciente e agora ao se deparar com os desafios que o impedem de exercer a psicologia com efetividade no mercado de trabalho, seja redirecionado ao mecanismo defesa repressão, onde as provocações estão redirecionando o a reprimir o desejo de atuação e consequentemente causando novamente uma culpa moral inconsciente. Este indivíduo se enxerga em conflito com as profissões as quais se preparou para o funcionamento delas, mas estão sendo reprimidas com a profissão atual que gera desconforto encaminhando a repressão da psicologia.

É possível que pense estar em transgressão com a doutrina cristã e necessita ser punido trabalhando em emprego cujo desempenho compromete qualificações baixas aquelas que o empregado comum possui, observadas através do reforço punitivo negativo. Obedecendo cegamente a normas punitivas na organização atual.

No entanto, é importante ressaltar que nem todas as religiões têm a mesma abordagem em relação aos desejos humanos. Algumas tradições religiosas enfatizam a moderação e o equilíbrio em vez da repressão total, incentivando os fiéis a desfrutarem dos prazeres da vida de forma responsável. Além disso, a interpretação pessoal da religião e a adesão individual aos ensinamentos também desempenham um papel na forma como um indivíduo lida com seus desejos.

Em última análise, a relação entre religião e repressão de desejos é complexa e variada, dependendo das crenças e práticas específicas de cada religião, bem como da interpretação e vivência individual da fé. A psicanálise, concebendo o sujeito enquanto faltoso, nos convoca a pensar na religião enquanto aquilo que oferece o complemento desta falta constitutiva do sujeito.

Concebendo o desejo como impossível de ser satisfeito completa e permanentemente, a religião, seria um convite à ilusão da consistência, da completude. A psicanálise vem, então, para denunciar a retirada da responsabilidade e autonomia do sujeito religioso e sua alienação na figura do Outro, enquanto portador de um suposto saber do qual o próprio sujeito desconhece.

Para Freud, “a religião é a neurose obsessiva universal” (Freud, 1907, p. 109). Isso significa que a religião busca obsessivamente o pai idealizado da infância, todo poderoso, onipotente, garantia de completa segurança. A religião, portanto, é como uma das mais fortes sugestões de que posso ser salvo, de que posso ser completo, de que posso ser consistente comigo mesmo.

A ideia de Deus nos remete a um Outro que me protege da minha necessidade de amparo, da minha situação de impotência. É a figura da onipotência que trata de recobrir a angústia. Fica claro, neste caso, como o discurso psicanalítico encontra-se no pólo oposto ao do discurso do monoteísmo.

Cito agora algumas ações que causam repressão e o psicólogo por manter a atenção seletiva em outras provocações por meio do ato falho se esquece de observar na religião: Autoridade e conformidade: Pode refletir a importância de respeitar as figuras de autoridade em sua vida [Deus, pai, mãe, supervisores] e a necessidade de seguir instruções para evitar conflitos ou problemas. É capaz de indicar uma abordagem mais cautelosa em relação ao trabalho ou a uma situação em que sinta que precisa se ajustar às expectativas dos outros.

O medo da punição, também pode sugerir um medo subjacente de enfrentar consequências negativas caso não siga as ordens do supervisor, de Deus, dos pais e por aí vai. É capaz de ser um reflexo de preocupações sobre ser repreendido, perder uma oportunidade ou enfrentar problemas se não se comportar de acordo com as regras estabelecidas na doutrina cristã, na organização, na sociedade, na família dentre outras.

A insegurança ou falta de autonomia, na qual tem potencial para revelar uma sensação de insegurança ou dependência em relação à figuras de autoridade. Talvez esteja se sentindo incapaz de tomar suas próprias decisões ou assumir a responsabilidade pelas suas ações. Há possibilidade de ser um reflexo do desejo de evitar erros ou de lidar com a pressão das expectativas dos outros ao desejarem que permaneça trabalhando em empregos cujo desempenho implica qualificações inferiores aquelas que o empregado comum possui. E não obtenha o sucesso almejado na psicologia.

Conformidade excessiva, aponta uma tendência a se submeter demasiadamente às vontades dos outros, a ponto de negligenciar suas próprias necessidades e desejos. É um lembrete para equilibrar a busca pela aprovação dos outros com a importância de ser autêntico e atender às suas próprias necessidades.

Pressão social ou profissional, onde é admitido ser um reflexo das pressões externas que sente para se conformar com as expectativas estabelecidas pela religião, pela sociedade, pelos amigos, pelo marido, pela instituição. Com certeza está enfrentando pressão social ou profissional para se encaixar em determinados padrões [inferiores na organização se esquecendo que já tem um padrão elevado pela psicologia e religião] ou seguir uma determinada abordagem. Os padrões podem estar destacando a importância de se adequar a essas expectativas para evitar críticas ou julgamentos.

O medo de repercussões ou punição, o que revela um medo subjacente de sofrer consequências negativas se não seguir as instruções ou desafiar a autoridade. É possível um reflexo da preocupação em perder um emprego atual, uma oportunidade de promoção ou ser mal visto pelos outros. Talvez esteja tentando evitar qualquer ação que possa prejudicar sua posição ou reputação.

A sensação de falta de controle na qual indica uma sensação de falta de controle sobre as circunstâncias ou decisões em sua vida. Talvez esteja passando por um período em que se sinta impotente ou incapaz de influenciar as situações ao seu redor. Apontando a necessidade de se adaptar e seguir as direções de Outros [Deus, pessoas] para lidar com essa falta de controle percebida.

Esses obstáculos podem fazer com que o indivíduo se sinta desencorajado e leve à desistência da carreira de psicólogo. É compreensível que essas dificuldades causem frustração e desânimo, mas é importante lembrar que cada jornada profissional é única e que as oportunidades podem surgir em momentos inesperados. [...] Em sua obra “Além do Princípio do Prazer” (1920, p.34), Freud afirma: a compulsão a repetição também rememora do passado experiências que não incluem possibilidade alguma de prazer e que nunca, mesmo há longo tempo, trouxeram satisfação, mesmo para impulsos instintuais que foram reprimidos.

Encorajar o sujeito a buscar soluções alternativas pode ser útil. Por exemplo, ele pode considerar a obtenção de experiência prática na área, seja por meio de estágios, voluntariado ou trabalhos relacionados. Além disso, buscar programas de pós-graduação, como uma especialização ou mestrado, pode aumentar suas chances de se destacar no mercado de trabalho. Explorar outras possibilidades de atuação na área da Psicologia, como consultoria, aconselhamento ou educação, também pode ser uma opção.

É fundamental que o sujeito reflita sobre seus objetivos e motivações para a carreira em Psicologia. Se o desejo de atuar nessa área ainda é forte e significativo, ele pode buscar apoio e orientação de profissionais da Psicologia, como supervisores ou psicólogos que possam ajudá-lo a encontrar estratégias para enfrentar os desafios e encontrar seu lugar no campo.

É importante lembrar que desafios e obstáculos são comuns em qualquer carreira, e é necessário perseverar e encontrar maneiras de superá-los. Como o psicólogo não consegue empregar se na psicologia, resolve trabalhar como operador de caixa. Neste momento é possível que este profissional esteja através do mecanismo de defesa repressão reprimindo o desejo de trabalhar como psicólogo ao exercer a função atual de operador de caixa, onde o ego apresenta conflitos internos com o Id e Superego.

E a partir deste interim o ego passa a acionar o mecanismo de defesa repressão para defender-se proteger-se das possíveis ameaças que considera as eventualidades anexadas a empregabilidade no mercado de trabalho sem a prévia autorização e conhecimento consciente delas. É a partir deste ponto que o Ego psicólogo se torna consciente dos fatos e da realidade, pois antes mantinha-se descuidado, isto significa, não prestava a devida atenção seletiva. Ou melhor não se apropriava dos processos psicológicos básicos. Muito menos dos mecanismos de defesa do ego.

A repressão inicial desse desejo e seu posterior despertar durante o curso de teologia podem ter gerado um conflito interno.  O mecanismo de defesa repressão, impede que pensamentos dolorosos como renunciar a profissão, digo desistir da carreira que se tem o direito de exercer ou abandonar voluntariamente a posse do exercício da psicologia cheguem à consciência de modo elaborado e desvelado, afastando a lembrança de determinados fatos, apesar de continuar armazenados no inconsciente.

Sigmund Freud desenvolveu o conceito de repressão como parte de sua teoria psicanalítica. Então, de acordo com o mesmo, a repressão ocorre quando um pensamento, memória ou sentimento é muito doloroso para um indivíduo. Por isso, a pessoa, de maneira inconsciente, empurra a informação para fora da consciência.

O objetivo da repressão é proteger a mente consciente do indivíduo, empurrando essas informações para fora da consciência e para o inconsciente. Vou explicar o processo em detalhes, exemplos, Conflito interno: A repressão ocorre quando há um conflito interno entre desejos, impulsos, crenças ou memórias que são incompatíveis com a imagem que o indivíduo tem de si mesmo ou com os padrões aceitos pela sociedade. Esse conflito cria uma tensão psicológica que precisa ser resolvida. Conflito interno entre duas identidades a ser mostrada para a sociedade como psicólogo e operador de caixa.

O inconsciente, é uma parte da mente que armazena pensamentos, memórias e sentimentos inacessíveis à consciência imediata. É uma espécie de reservatório que abriga conteúdos reprimidos que não são diretamente acessíveis à pessoa, mas podem influenciar seu comportamento e emoções. Exemplos de conteúdos, medo, raiva, não vontade de desistir da carreira, desejo de abandonar o cargo de operador de caixa e por ai vai.

O recalque, é o processo de repressão que envolve o recalque, que é o ato de empurrar os pensamentos ou memórias dolorosas para o inconsciente, exemplo não aceitar o não exercício da profissão de psicólogo. A mente consciente não tem mais acesso direto a essas informações, tornando-se inconscientes. Isso acontece sem que o psicólogo tenha consciência do que está acontecendo.

Exemplo, impelir com violência através dos desafios adicionais extrínsecos a desaceitar o exercício da psicologia na sociedade. O recalque não permite que o psicólogo elabore por meio da compreensão a existência da possibilidade do exercício da carreira e não perceba que existe outra oportunidade em algum lugar ainda não descortinado a ele, além daquelas oportunidades ofertadas pelo mercado de trabalho que já buscou por esforço próprio.

De repente o mecanismo de defesa recalque cria dificuldade para compreender e elaborar o que Deus lhe fala através do seu servo o pastor na igreja por meio da pregação no culto. Porque está com a atenção seletiva focada na heurística afetiva negativa dos desafios acrescidos que provocaram o fracasso no movimento da empregabilidade.

Até que o psicólogo descortine na sua consciência o motivo desses estímulos extrínsecos que parecem apresentar-se como negativos, ele passa a aceitar os estímulos como algo que está realmente contra a sua vontade e tende ao desfalecimento e a confusão. E não consegue perceber nem agregar nada de valor das contrariedades que percebe como negativa através da heurística afetiva.

O mecanismo de defesa, onde a repressão é um dos muitos mecanismos de defesa psicológica que o indivíduo utiliza para lidar com situações ameaçadoras. Ao reprimir pensamentos de abdicar a carreira ou memórias de fracasso, o psicólogo tenta evitar o desconforto emocional associado a essas informações e as tentativas de empregar-se no mercado de trabalho sem êxito.

Os efeitos indiretos, embora a informação reprimida esteja fora da consciência, ela ainda pode afetar o comportamento do psicólogo/ e ou operador de caixa, as emoções de medo e raiva e a personalidade do indivíduo. Esses conteúdos reprimidos podem encontrar maneiras indiretas de se manifestar no cotidiano, como através de sintomas psicológicos, sonhos, lapsos de memória ou comportamentos impulsivos no ambiente organizacional e no ambiente religioso.

É importante ressaltar que a repressão não é um processo consciente e deliberado. Ela ocorre automaticamente como um mecanismo de proteção para preservar a integridade psicológica do indivíduo. No entanto, o conteúdo reprimido pode ser explorado e trazido para a consciência por meio de técnicas terapêuticas, como a psicanálise, permitindo que o indivíduo compreenda e lide com as questões subjacentes que foram reprimidas.

O processo de repressão, na qual a repressão ocorre de várias maneiras. Algumas formas comuns incluem, exemplo. A supressão, na qual o psicólogo conscientemente tenta evitar pensar ou lembrar-se de algo doloroso como renunciar a carreira de psicólogo, a escassez de clientes no consultório, os processos seletivos onde houve desclassificação, envio de currículos, onde o perfil não condiz com as instituições e permanecer como operador de caixa até jubilar-se. No entanto, essa supressão consciente pode levar à repressão inconsciente, onde o conteúdo indesejado é empurrado para o inconsciente.

O esquecimento, por meio do ato falho, onde o psicólogo pode esquecer completamente um evento traumático ou doloroso, exemplos processos seletivos mal sucedidos, clientes que pedem desconto pelos serviços de psicologia e depois rompem a aliança terapêutica. Essa forma de repressão é conhecida como amnésia dissociativa, em que a memória é bloqueada de forma a proteger o indivíduo da angústia associada.

A dissociação, pois nesse caso, o psicólogo pode se desconectar emocionalmente de uma experiência traumática ao empregar-se no mercado de trabalho com a psicologia, afastando-se mentalmente da situação. Isso pode resultar em uma sensação de distanciamento em relação aos próprios sentimentos e emoções.

A sublimação, onde a repressão também pode ocorrer por meio da sublimação, que é a canalização de pensamentos ou sentimentos indesejados para atividades socialmente aceitáveis ou produtivas. Por exemplo, uma pessoa com raiva reprimida pode direcionar essa energia para atividades esportivas intensas. Neste caso o psicólogo canalizou a raiva, a frustração, a decepção e a angustia que foi gerada pela psicologia em forma de pensamentos e sentimentos indesejados que não poderiam ser manifestados na sociedade, pois correria o risco de penalização. Redirecionando os para a ocupação de operador de caixa socialmente aceitável na sociedade.

Consequências e efeitos, embora a repressão possa ajudar inicialmente a proteger o psicólogo do desconforto emocional, ela pode ter consequências negativas a longo prazo. Os conteúdos reprimidos podem continuar a exercer influência sobre o indivíduo de maneiras sutis, resultando em ansiedade, depressão, estresses, doenças psicossomáticas, problemas de relacionamento ou sintomas físicos.

Além disso, a repressão pode interferir no processo de autoconhecimento e crescimento pessoal. Ao evitar a confrontação com pensamentos e sentimentos dolorosos, a pessoa pode ter dificuldade em entender suas próprias motivações e lidar efetivamente com as provocações emocionais.

O trabalho terapêutico, no qual a terapia psicológica, especialmente a psicanálise e outras abordagens baseadas na psicodinâmica, busca trazer à tona os conteúdos reprimidos e ajudar o indivíduo a enfrentar e processar as experiências dolorosas subjacentes. Isso pode ser feito através da análise dos sonhos, associações livres, interpretação simbólica e outros métodos terapêuticos.

Ao trazer os conteúdos reprimidos para a consciência, o psicólogo pode ganhar um maior entendimento de si mesma, encontrar alívio emocional e desenvolver recursos para lidar de forma mais saudável com as experiências passadas.

Pensando bem, a repressão é um mecanismo inconsciente de defesa que ocorre quando pensamentos, memórias ou sentimentos dolorosos são empurrados para fora da consciência para proteger o psicólogo do desconforto emocional. Embora seja uma estratégia de curto prazo, a repressão pode ter efeitos duradouros. Através do trabalho terapêutico, é possível explorar e lidar com os conteúdos reprimidos, promovendo um maior bem-estar psicológico

E neste caso é possível que o psicólogo esteja reprimindo seus desejos e habilidades ao trabalhar como operador de caixa. A repressão é um mecanismo de defesa psicológico que ajuda a pessoa a lidar com emoções ou pensamentos que são difíceis de tolerar ou aceitar. No entanto, se essa repressão persistir por muito tempo, pode levar a sentimentos de insatisfação, digo, desprovimento da necessidade ou desejo, ansiedade e até mesmo depressão. Encaminhando a desistência inconsciente da profissão.

É importante que o psicólogo reflita sobre as razões pelas quais ele escolheu trabalhar como operador de caixa e se essa decisão está alinhada com seus objetivos de longo prazo. Ele pode querer considerar buscar ajuda profissional de outro psicólogo ou terapeuta para explorar seus sentimentos e pensamentos sobre sua carreira e como alcançar seus objetivos pessoais e profissionais.

Além disso, é possível que o psicólogo esteja experimentando algum tipo de conflito interno em relação à sua identidade profissional. Trabalhar como operador de caixa pode fazer com que ele se sinta desconectado de sua formação e identidade como psicólogo/teólogo, o que pode levar à repressão de seus verdadeiros desejos e aspirações profissionais.

Nesse caso, pode ser útil para o psicólogo buscar atividades que possam ajudá-lo a se reconectar com sua identidade profissional. Por exemplo, ele pode participar de grupos de discussão ou eventos relacionados à psicologia, fazer cursos de atualização ou considerar a possibilidade de trabalhar em áreas afins à psicologia, como o coaching ou o aconselhamento. Exercer trabalhos voluntários, escrever artigos e outros.

Por fim, é importante lembrar que a repressão pode ter efeitos negativos na saúde mental e emocional a longo prazo. Portanto, é fundamental que o psicólogo busque entender e lidar com quaisquer emoções ou pensamentos reprimidos de forma saudável e consciente.

Isso pode incluir praticar técnicas de auto reflexão, como a meditação ou o diário, e buscar o apoio de amigos, familiares ou profissionais de saúde mental qualificados. Além disso, é importante lembrar que a carreira é uma jornada em constante evolução e mudança, e é comum que os profissionais experimentem momentos de incerteza ou insegurança em relação aos seus objetivos e aspirações profissionais.

Se o psicólogo estiver enfrentando dificuldades para lidar com seus sentimentos em relação à sua carreira, pode ser útil buscar aconselhamento pastoral, pois o mesmo tem formação em teologia ou terapia para ajudá-lo a desenvolver habilidades de enfrentamento saudáveis e encontrar maneiras de se reconectar com sua identidade profissional e seus objetivos de longo prazo. Com o tempo, ele poderá encontrar uma maneira de integrar seus interesses e habilidades em uma carreira satisfatória e gratificante.

Por fim, é importante lembrar que cada indivíduo é único e pode ter suas próprias razões e motivações para tomar decisões em relação à sua carreira. O psicólogo pode estar trabalhando como operador de caixa por razões financeiras, por causa do etarismo, evitar conflitos familiares ou pessoais, e isso não significa necessariamente que ele esteja reprimindo seus desejos e habilidades. Mas é importante que ele se sinta confortável com suas escolhas e esteja disposto a explorar novas oportunidades e possibilidades quando se sentir pronto.

Afinal de contas, se o psicólogo estiver trabalhando como operador de caixa e sentir que pode estar reprimindo seus desejos e habilidades, é importante que ele explore suas emoções e pensamentos de forma consciente e saudável, buscando apoio profissional, se necessário. Ele pode encontrar maneiras de se reconectar com sua identidade profissional e seus objetivos de longo prazo, enquanto encontra maneiras de crescer e evoluir em sua carreira ao longo do tempo.

Porém, é importante ressaltar que cada situação é única e exige uma avaliação individualizada. Se o psicólogo estiver enfrentando dificuldades emocionais, como ansiedade, depressão ou estresse por causa da função atual, é fundamental que ele procure ajuda profissional especializada para lidar com esses problemas e identificar as causas subjacentes de seus conflitos internos em relação à sua carreira.

O psicólogo pode também considerar conversar com outros profissionais de psicologia ou participar de grupos de discussão para compartilhar suas experiências e obter orientações e suporte de outros que já passaram por situações semelhantes.

Em última análise, o importante é que o psicólogo seja capaz de encontrar um caminho que o faça sentir-se satisfeito e realizado em sua carreira, enquanto continua a crescer e evoluir profissionalmente.

Por fim, é importante lembrar que a carreira é apenas uma parte da vida e que outras áreas, como relacionamentos, hobbies e interesses pessoais, também podem ser fontes importantes de satisfação e realização. Portanto, é fundamental que o psicólogo se esforce para manter um equilíbrio saudável entre suas responsabilidades profissionais e pessoais, e busque formas de se envolver em atividades que tragam alegria e satisfação.

Ao fazer isso, ele pode descobrir que seu trabalho como operador de caixa pode ser uma fonte de estabilidade financeira enquanto ele continua a explorar outras oportunidades e possibilidades de carreira na psicologia. Ou, alternativamente, ele pode decidir que é hora de seguir em frente e buscar novas oportunidades que lhe permitam aplicar suas habilidades e paixões em uma carreira mais satisfatória.

Em qualquer caso, o importante é que o psicólogo seja fiel a si mesmo e às suas aspirações pessoais, enquanto continua a crescer e evoluir como pessoa e profissional. Por isso, é fundamental que o psicólogo se mantenha aberto a novas experiências e aprendizados, esteja disposto a assumir riscos e a se adaptar a mudanças, e esteja sempre buscando maneiras de expandir suas habilidades e conhecimentos.

Se o psicólogo decidir que deseja voltar a exercer a psicologia como sua carreira principal, ele pode considerar a possibilidade de fazer um curso de especialização, participar de workshops e eventos na área, ou se envolver em projetos voluntários ou de pesquisa para ganhar mais experiência e visibilidade no campo.

De qualquer forma, é importante que o psicólogo se mantenha conectado com sua paixão pela psicologia e não deixe que sua experiência como operador de caixa o faça desistir de seus objetivos profissionais de longo prazo. [..] Mecanismo defesa repressão, é o esquecimento ou a negação inconsciente de detalhes significativos do comportamento, detalhe que são incompatíveis com o auto retrato que estamos tentando manter. Na repressão há um bloqueio na consciência dos conflitos geradores de ansiedade ou de distúrbios na motivação. Eles são submersos no inconsciente.

Além disso, o psicólogo pode buscar formas de aplicar seus conhecimentos e habilidades em seu trabalho como operador de caixa, por exemplo, ao praticar a escuta ativa através do plantão psicológico e a empatia com os clientes, com os colaboradores ou ao lidar com situações estressantes de forma mais assertiva e consciente, estudar o comportamento dos consumidores através da psicologia social e comportamental.

Dessa forma, ele pode encontrar maneiras de se sentir mais satisfeito e realizado em seu trabalho atual, enquanto continua a desenvolver suas habilidades, competências socioemocionais como maturidade emocional e tolerância a frustração e se preparar para novas oportunidades na área da psicologia.

Porém, é importante lembrar que cada pessoa tem suas próprias necessidades e objetivos, e que não há uma resposta única ou universal para essa questão. O importante é que o psicólogo esteja disposto a explorar suas emoções e pensamentos de forma saudável e consciente, e que tome decisões que sejam melhores para si mesmo e para sua vida pessoal e profissional.

Por fim, é importante que o psicólogo se lembre de que a carreira é apenas uma parte da vida e que outras áreas, como relacionamentos, hobbies e interesses pessoais, também podem ser fontes importantes de satisfação e realização.

Portanto, é fundamental que ele se esforce para manter um equilíbrio saudável entre suas responsabilidades profissionais e pessoais, e busque formas de se envolver em atividades que tragam alegria e satisfação.

Em fim vale, lembrar que as escolhas profissionais não são definitivas e podem ser reavaliadas ao longo do tempo. É possível que o psicólogo volte a exercer a psicologia no futuro, ou que decida seguir um caminho completamente diferente.

O importante é que ele esteja aberto a novas possibilidades, seja proativo em sua busca por crescimento e desenvolvimento profissional, e sempre mantenha um senso de propósito e significado em sua vida.

No entanto, se o psicólogo sentir que está se reprimindo ou negando sua verdadeira vocação e desejo de trabalhar na psicologia, é importante que ele explore esses sentimentos e busque maneiras de se aproximar dessa área, mesmo que de forma gradual ou parcial.

Isso pode incluir buscar oportunidades de voluntariado em organizações de saúde mental, fazer cursos de especialização ou pós-graduação na área, ou mesmo começar a oferecer serviços de aconselhamento ou terapia em sua comunidade.

É importante que o psicólogo esteja disposto a tomar riscos e buscar formas de se aproximar de sua verdadeira vocação, mesmo que isso signifique sair de sua zona de conforto ou enfrentar desafios pessoais ou profissionais.

Ao efetuar isso, ele pode descobrir que é possível encontrar uma maneira de conciliar sua paixão pela psicologia com sua situação atual de trabalho, ou que é hora de seguir em frente e buscar novas oportunidades que lhe permitam aplicar suas habilidades e paixões em uma carreira mais satisfatória.

Além do mais, é importante que o psicólogo mantenha uma perspectiva realista em relação às suas opções de carreira na psicologia. É possível que ele precise fazer ajustes em suas expectativas ou considerar opções alternativas para se aproximar de sua área de interesse, especialmente se estiver enfrentando dificuldades financeiras ou outras limitações. Ou ainda se estiver incerto quanto ao campo de atuação em instituições.

Por exemplo, pode ser necessário considerar trabalhar em uma instituição de saúde mental com salários mais baixos ou em uma região geográfica diferente da que ele preferiria, para adquirir experiência e contatos profissionais na área.

É importante que o psicólogo esteja disposto a considerar todas as opções disponíveis e a ser criativo em sua busca por oportunidades, enquanto mantém uma visão clara de seus objetivos de carreira a longo prazo.

Em última análise, o psicólogo precisa se lembrar de que sua carreira é uma jornada em constante evolução, e que nem sempre é possível alcançar todos os objetivos de imediato. No entanto, com determinação, autoconfiança acreditando nas competências, habilidades e atitudes ate agora desenvolvidas e aprimoradas, associadas a paciência e resiliência, ele pode encontrar maneiras de se aproximar de sua paixão pela psicologia e encontrar realização e satisfação em sua carreira.

Finalmente, vale lembrar que o processo de encontrar sua verdadeira vocação e satisfação profissional pode ser desafiador e exigir tempo, reflexão e esforço. É normal que haja altos e baixos, incertezas e momentos de dúvida ao longo do caminho.

Nesses momentos, é importante que o psicólogo se mantenha fiel a si mesmo, busque apoio de amigos, familiares e profissionais da área, e esteja aberto a novas possibilidades e oportunidades que possam surgir em seu caminho.

Com paciência, autoconfiança, resiliência, perseverança e autoconsciência, ele pode encontrar maneiras de se aproximar de sua paixão pela psicologia e criar uma carreira que lhe traga satisfação e realização pessoal e profissional.

É possível que um psicólogo esteja reprimindo seus desejos e habilidades ao trabalhar como operador de caixa por diversas razões. É importante lembrar que cada indivíduo é único e possui motivações pessoais diferentes. No entanto, vou apresentar algumas possíveis razões para essa situação hipotética:

Necessidade financeira: O psicólogo pode estar trabalhando como operador de caixa por razões financeiras. Talvez ele esteja enfrentando dificuldades econômicas e precise aceitar esse tipo de emprego para sustentar-se ou para lidar com dívidas pendentes.

Falta de oportunidades: Dependendo da região ou do contexto em que o psicólogo se encontra, pode haver escassez de oportunidades de trabalho na área da psicologia. Pessoas com baixo poder aquisitivo ou ainda pessoas que não desejam cuidar da saúde mental. Concorrência acirrada com colegas de profissão. Nesse caso, ele pode estar aceitando qualquer emprego disponível para não ficar desempregado.

Desmotivação profissional: O psicólogo pode estar passando por um período de desmotivação em relação à sua profissão. Ele pode sentir-se frustrado, desiludido ou insatisfeito com as condições de trabalho na área da psicologia, o que o leva a buscar outras formas de emprego para tentar encontrar satisfação pessoal ou financeira.

Busca por experiência diversificada: Alguns profissionais buscam diversificar suas experiências profissionais para ampliar seus horizontes e adquirir diferentes habilidades. O psicólogo pode estar trabalhando como operador de caixa temporariamente para adquirir novos conhecimentos, desenvolver habilidades interpessoais ou ter uma perspectiva diferente do mundo do trabalho.

Questões pessoais: O psicólogo pode estar enfrentando questões pessoais, como problemas de saúde física ou mental, que o impedem de exercer plenamente sua profissão. Nesse caso, trabalhar como operador de caixa pode ser uma forma de se adaptar às suas circunstâncias atuais enquanto lida com suas questões pessoais.

É importante destacar que essas são apenas especulações sobre as possíveis razões pelas quais um psicólogo poderia estar reprimindo seus desejos e habilidades ao trabalhar como operador de caixa. Cada situação é única, e somente o próprio indivíduo poderia fornecer uma resposta definitiva para essa pergunta.

Compreendo, e menciono mais algumas possíveis razões para um psicólogo reprimir seus desejos e competências ao trabalhar como operador de caixa, exemplos,

Experiência prévia negativa: O psicólogo pode ter tido uma experiência profissional na área da psicologia que foi negativa ou traumática. Isso poderia levá-lo a afastar-se temporariamente da profissão e buscar uma ocupação completamente diferente. Exemplo, não conseguir prospectar clientes para consultório particular, participação em processos seletivos sem êxito.

Busca por estabilidade: O trabalho como operador de caixa pode oferecer uma rotina mais estável e previsível em comparação com a prática da psicologia, que pode envolver horários irregulares, carga emocional intensa e incerteza financeira. O psicólogo pode optar por uma ocupação mais estruturada para garantir estabilidade em sua vida pessoal ou familiar.

Auto exploração ou transição de carreira: O psicólogo pode estar passando por um período de auto exploração, reavaliação de objetivos profissionais ou até mesmo considerando uma transição de carreira. Trabalhar como operador de caixa pode ser uma forma temporária de experimentar outras áreas de trabalho e avaliar seus interesses e habilidades.

Autodesenvolvimento: Alguns psicólogos podem buscar trabalhos alternativos como uma forma de desenvolvimento pessoal. Eles podem acreditar que trabalhar como operador de caixa lhes proporcionará lições valiosas sobre empatia, atendimento ao cliente. Aprimoramentos das competências socioemocionais ou trabalho em equipe, que poderão ser aplicadas em sua prática como psicólogos no futuro.

É importante ressaltar que essas são apenas hipóteses e é necessário ter informações adicionais sobre o indivíduo em questão para entender completamente suas motivações. Cada pessoa tem suas próprias circunstâncias e razões para fazer escolhas profissionais específicas.

Fuga do estresse profissional: A prática da psicologia pode ser emocionalmente exigente e desafiadora. O psicólogo pode optar por trabalhar como operador de caixa como uma forma de escapar do estresse associado à sua profissão. Isso pode oferecer um ambiente de trabalho menos emocionalmente carregado e permitir um tempo de descanso mental. Demovendo-se da compulsão a repetição do estresse do consultório. [...] Freud no seu texto “Recordar repetir e elaborar” (1914), texto esse em que começa a pensar a questão da compulsão à repetição, fala do repetir enquanto transferência do passado esquecido dentro de nós. Agimos o que não pudemos recordar, e agimos tanto mais, quanto maior for a resistência a recordar, quanto maior for a angústia ou o desprazer que esse passado recalcado desperta em nós.

Esse descanso mental, foi mencionado pela psicóloga e professora Ana Zamberlam, enquanto conversava com o operador de caixa ao ser atendida pelo mesmo no supermercado. Embora o psicólogo/operador de caixa não tenha compreendido no momento, mas agora que escreve o texto surgiu o insight intelectual.

Necessidade de distanciamento emocional: Alguns psicólogos podem encontrar dificuldades em lidar com a intensidade emocional envolvida no trabalho terapêutico. Trabalhar como operador de caixa pode oferecer uma oportunidade de se desconectar das demandas emocionais dos outros, permitindo ao psicólogo um período de recuperação emocional.

Reavaliação de objetivos de carreira: O psicólogo pode estar passando por uma fase de reflexão sobre seus objetivos de carreira. Ele pode estar explorando outras opções de trabalho para obter clareza sobre o que realmente deseja realizar profissionalmente e como deseja aplicar suas habilidades e paixões. Ou aguardando uma oportunidade para empregar-se em alguma área da psicologia que lhe oferta uma vaga.

Necessidade de estabilidade emocional: Se o psicólogo estiver enfrentando desafios pessoais ou emocionais, ele pode escolher trabalhar como operador de caixa como uma forma de estabilidade emocional. Nesse contexto, lidar com tarefas mais rotineiras e menos demandantes pode proporcionar uma sensação de segurança e alívio temporário. Embora o estresse seja constante na operação de caixa.

Busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional: A prática da psicologia pode exigir um alto nível de dedicação e envolvimento emocional. O psicólogo pode optar por trabalhar como operador de caixa para estabelecer um melhor equilíbrio entre sua vida pessoal e profissional, permitindo-lhe ter mais tempo e energia para cuidar de si mesmo e de suas relações pessoais.

Também é possível uma desconexão com o bairro suburbano, a residência com espaço restrito, exigindo a desconexão de conflitos familiares e de pessoas da comunidade de baixa renda. Para se conectar a um antigo bairro nobre na cidade Campinas ao qual residiu, enquanto criança e agora psicólogo interagir com pessoas da classe alta e defrontar-se com conflitos organizacionais travestido através do trabalho de operador de caixa.

Lembrando novamente que essas são apenas suposições e é necessário entender as circunstâncias individuais do psicólogo em questão para obter uma resposta mais precisa sobre suas motivações. Claro, aqui estão mais algumas possíveis razões para um psicólogo reprimir seus desejos e habilidades ao trabalhar como operador de caixa, exemplo, o autoconhecimento e autodesenvolvimento: O psicólogo pode estar buscando um período de auto exploração e autodesenvolvimento.

Trabalhar como operador de caixa pode permitir que ele se afaste temporariamente da sua área de especialização, dando-lhe a oportunidade de explorar outras facetas de si mesmo, adquirir novas perspectivas e desenvolver habilidades em diferentes contextos.

Transição ou reorientação profissional: O psicólogo pode estar considerando uma transição ou reorientação profissional mais ampla. Trabalhar como operador de caixa pode servir como um intervalo enquanto ele explora diferentes caminhos de carreira, adquire experiência em um novo setor ou identifica áreas de interesse e paixão além da psicologia. Ou ainda esperando que seja desvelado o seu campo de atuação institucional.

Busca por simplicidade e descomplicação: A prática da psicologia pode envolver complexidades teóricas, éticas e emocionais. O psicólogo pode estar buscando um trabalho mais simples e direto, como operador de caixa, onde as responsabilidades e tarefas são mais claras e menos ambíguas, proporcionando um senso de ordem e estabilidade.

Flexibilidade e liberdade: O trabalho como operador de caixa pode oferecer uma programação mais previsível e flexível em comparação com a prática da psicologia, permitindo que o psicólogo tenha mais controle sobre seu tempo e sua vida pessoal. Isso pode ser especialmente atraente se ele estiver buscando equilibrar outras responsabilidades ou interesses fora do campo da psicologia.

É importante destacar que essas são apenas possíveis razões e cada pessoa pode ter motivações únicas para reprimir seus desejos e habilidades em determinada área de trabalho. A compreensão completa da situação exigiria um diálogo direto com o psicólogo em questão para explorar suas motivações e circunstâncias individuais.

É importante que o psicólogo que está trabalhando como operador de caixa e sente que está reprimindo seus desejos e habilidades em relação à psicologia explore suas emoções e pensamentos de forma consciente e saudável. Aqui estão algumas sugestões de como ele pode fazer isso:

Autoconsciência: O primeiro passo é desenvolver uma maior consciência de si mesmo e de suas emoções. Isso envolve prestar atenção aos seus sentimentos, pensamentos e comportamentos no contexto do trabalho como operador de caixa. Reserve um tempo para refletir sobre como você se sente em relação ao seu trabalho atual e como isso pode estar afetando suas aspirações profissionais na psicologia.

Autoavaliação: Faça uma avaliação honesta de suas habilidades, desejos e metas profissionais. Identifique quais são suas paixões e o que você gostaria de realizar como psicólogo. Compare isso com o que está vivenciando atualmente como operador de caixa. Essa autoavaliação ajudará a identificar possíveis desalinhamentos e áreas de insatisfação.

Busque suporte: Considere buscar o apoio de um colega psicólogo, ou supervisor para discutir suas preocupações e explorar suas opções. Um profissional experiente pode fornecer insights valiosos, orientação e encorajamento durante esse processo.

Atividades relacionadas à psicologia: Encontre maneiras de se envolver em atividades relacionadas à psicologia fora do trabalho, mesmo que em uma capacidade voluntária ou de hobby. Isso pode incluir participar de grupos de estudo, workshops, conferências ou até mesmo oferecer-se como voluntário em organizações comunitárias que trabalham na área da saúde mental.

Educação continuada: Considere a possibilidade de continuar sua educação na área da psicologia. Se você não possui uma formação formal em psicologia, procure cursos online ou presenciais que possam expandir seus conhecimentos e habilidades. Isso também pode abrir portas para oportunidades profissionais futuras.

Planejamento de carreira: Crie um plano de carreira que inclua metas de curto e longo prazo relacionadas à psicologia. Estabeleça etapas realistas para alcançar essas metas e acompanhe seu progresso ao longo do tempo. Isso pode ajudá-lo a manter o foco e a motivação enquanto você explora maneiras de mudar sua situação profissional.

Autocuidado: Durante esse processo de exploração e transição, é essencial cuidar bem de si mesmo. Certifique-se de dedicar tempo para o autocuidado, como praticar exercícios físicos, alimentar-se de forma saudável, descansar adequadamente e buscar atividades que tragam prazer e relaxamento.

Lembrando que cada situação é única, e é importante considerar a realidade pessoal e profissional de cada indivíduo ao explorar essas opções. Se necessário, buscar o suporte de um psicólogo ou terapeuta pode ser benéfico para lidar com os desafios emocionais e psicológicos relacionados a essa transição.

Networking: Aproveite as oportunidades para se conectar com outros profissionais da área da psicologia. Participar de grupos profissionais, conferências e eventos relacionados à psicologia pode ajudar a expandir sua rede de contatos e fornecer insights valiosos sobre oportunidades profissionais.

Pesquisa de mercado: Realize pesquisas sobre o mercado de trabalho na área da psicologia. Identifique as demandas, as áreas de atuação e as possíveis oportunidades de emprego. Isso ajudará você a ter uma visão mais clara das opções disponíveis e a tomar decisões informadas sobre o seu futuro profissional.

Desenvolvimento de habilidades: Enquanto estiver trabalhando como operador de caixa, procure desenvolver habilidades transferíveis que possam ser úteis em sua futura carreira como psicólogo. Isso pode incluir habilidades de comunicação, atendimento ao cliente, gerenciamento do tempo e resolução de problemas. Essas competências podem ser valiosas em diferentes contextos profissionais.

Plano de transição: Se você decidir que deseja fazer a transição de sua atual ocupação para a psicologia, crie um plano estratégico para essa mudança. Isso pode incluir definir prazos, identificar as etapas necessárias para alcançar sua meta e considerar questões financeiras durante o período de transição.

Autoconfiança e resiliência: Lembre-se de que o processo de explorar suas emoções e pensamentos em relação à psicologia e buscar uma mudança de carreira pode ser desafiador. Cultive a autoconfiança e a resiliência, acreditando em suas habilidades e capacidades. Reconheça que o caminho pode ter obstáculos, mas com determinação e perseverança você pode alcançar seus objetivos. [...] Esse medo marcará nossa memória, de forma desprazerosa, e será experimentado como desamparo, “portanto uma situação de perigo é uma situação reconhecida, lembrada e esperada de desamparo” (Freud, 2006, p.162).

É importante lembrar que a decisão de fazer uma transição de carreira é pessoal e deve ser baseada em suas próprias circunstâncias e objetivos. Trabalhar com um profissional de psicologia ou orientador de carreira pode ser extremamente útil para obter orientação personalizada e apoio nesse processo.

Exploração de oportunidades voluntárias: Considere a possibilidade de se envolver em organizações sem fins lucrativos, instituições de caridade ou projetos comunitários que tenham conexão com a psicologia. Essas experiências voluntárias podem permitir que você aplique suas habilidades e conhecimentos psicológicos enquanto ainda trabalha como operador de caixa. Além disso, elas podem expandir sua rede de contatos e abrir portas para futuras oportunidades profissionais.

Aproveite recursos online: Há uma infinidade de recursos disponíveis na internet que podem ajudá-lo a explorar seus interesses em psicologia. Procure por blogs, fóruns, podcasts e vídeos que discutam tópicos relacionados à área. Além disso, plataformas de aprendizagem online podem oferecer cursos e materiais educacionais sobre psicologia, permitindo que você continue se atualizando e expandindo seus conhecimentos.

Autoexpressão criativa: Encontre maneiras de se expressar criativamente em relação à psicologia. Isso pode envolver escrever em um diário, criar arte inspirada no campo da psicologia ou até mesmo começar um blog ou canal nas redes sociais para compartilhar suas perspectivas e experiências. Essas atividades podem ajudar a canalizar suas emoções e pensamentos, além de estabelecer conexões com outras pessoas interessadas no assunto.

Desenvolva um plano de autodesenvolvimento: Crie um plano pessoal de autodesenvolvimento que abranja várias áreas importantes da sua vida, incluindo a carreira. Defina metas específicas, identifique os passos necessários para alcançá-las e acompanhe seu progresso ao longo do tempo. Isso ajudará você a manter o foco e a motivação durante o processo de exploração e transição.

Pratique a autorreflexão: Reserve tempo regularmente para refletir sobre suas emoções, pensamentos e experiências relacionadas à psicologia e ao seu trabalho atual. A autorreflexão pode ser feita por meio da meditação, escrita, conversas consigo mesmo ou qualquer outra atividade que permita que você se conecte consigo mesmo de forma mais profunda. Isso ajudará a aumentar sua consciência e compreensão de si mesmo, bem como a tomar decisões mais alinhadas com suas necessidades e desejos.

Lembre-se de que a jornada de exploração e transição pode levar tempo, paciência e perseverança. Seja gentil consigo mesmo durante esse processo e lembre-se de que cada passo dado em direção às suas aspirações na psicologia é um avanço significativo.

Busque oportunidades de aprendizado: Procure cursos, workshops ou programas de capacitação relacionados à psicologia, mesmo que sejam de curta duração ou online. Essas oportunidades de aprendizado podem ajudar a aprimorar suas habilidades e conhecimentos na área, além de oferecer uma chance de se conectar com outros profissionais e ampliar sua rede de contatos.

Networking com profissionais da área: Tente se conectar com psicólogos e profissionais da área por meio de eventos, conferências ou encontros profissionais. Participar dessas atividades pode permitir que você conheça pessoas que já trabalham no campo da psicologia, obtenha insights valiosos sobre as diferentes áreas de atuação e até mesmo descubra oportunidades de emprego ou estágio.

Experimente diferentes abordagens terapêuticas: Se você já tem algum conhecimento em psicologia, aproveite para explorar diferentes abordagens terapêuticas por meio de leitura, pesquisas e estudos independentes. Isso pode ajudá-lo a desenvolver uma compreensão mais ampla do campo e identificar quais abordagens ressoam mais com você.

Avalie opções de transição gradual: Se a transição direta para a psicologia parecer muito desafiadora ou arriscada no momento, considere opções de transição gradual. Isso pode incluir buscar empregos ou oportunidades de trabalho que estejam mais alinhadas com a psicologia, como assistência em clínicas, programas de apoio comunitário ou trabalhos em instituições de pesquisa. Essas oportunidades podem ajudá-lo a adquirir experiência prática e abrir portas para futuras possibilidades.

Consulte um profissional de carreira ou orientador vocacional: Se você está se sentindo perdido ou incerto em relação à sua transição para a psicologia, buscar a orientação de um profissional de carreira ou orientador vocacional pode ser extremamente útil. Esses profissionais podem ajudá-lo a explorar suas opções, avaliar suas habilidades e interesses, e criar um plano personalizado para alcançar seus objetivos profissionais.

Lembre-se de que cada jornada de transição de carreira é única, e pode ser necessário adaptar essas sugestões de acordo com sua situação e recursos disponíveis. O importante é estar aberto para explorar suas emoções e pensamentos, buscar apoio quando necessário e agir de forma consistente em direção a seus objetivos na área da psicologia.

Mas, repenso que é nesta atitude a ser tomada que regresso ao ápice do artigo, pois ao encarregar-se de uma autoavaliação honesta de suas competências, habilidades e atitudes chamada de [CHA] na psicologia organizacional, desejos e metas profissionais, é importante considerar o que verdadeiramente o motiva intrínseca e extrínseca e traz prazer.

Como psicólogo, você pode ter um interesse em compreender o comportamento humano, ajudar os outros a superar desafios mentais e emocionais e contribuir para o bem-estar geral das pessoas. E parece que neste exato momento, você está encaminhando a si mesmo ao autoconhecimento. Está conceituando suas ações e amparando-se na instigação para fazer algo acimas das suas capacidades emocionais a fim de demover-se do desprazer.

Talvez você se sinta atraído pela ideia de fornecer serviços psicológicos, realizar pesquisas na área da psicologia ou trabalhar em instituições que lidam com questões de saúde mental e por aí vai. Em contraste, trabalhar como operador de caixa pode não estar alinhado com seus interesses e metas profissionais como psicólogo. Embora seja um trabalho digno e importante, pode não lhe proporcionar o mesmo prazer pessoal e profissional que você busca.

Identificar possíveis desalinhamentos entre suas paixões e seu trabalho atual como operador de caixa pode ser um primeiro passo para explorar oportunidades que estejam mais alinhadas com suas metas como psicólogo. Considere pesquisar sobre diferentes especialidades dentro da psicologia, explorar programas de formação ou educação continuada, e buscar experiências práticas em áreas relacionadas à sua paixão.

Lembre-se de que a transição de carreira pode exigir planejamento, tempo e esforço, mas é possível perseguir suas paixões e objetivos profissionais. Se necessário, você pode procurar a orientação de um profissional de carreira ou psicólogo para ajudá-lo a mapear seus interesses e identificar os passos necessários para alcançar suas metas.

No final das contas, a chave é encontrar um caminho profissional que lhe traga satisfação, realização e permita que você utilize suas habilidades e paixões para fazer a diferença na vida das pessoas.

Na continuação da autoavaliação, é importante considerar o que está vivenciando atualmente como operador de caixa e comparar com suas aspirações como psicólogo. Reflita sobre os aspectos do seu trabalho atual que podem estar em desacordo com seus desejos e metas profissionais.

Por exemplo, como operador de caixa, você pode sentir que não está usando suas habilidades de comunicação e empatia de maneira significativa. Talvez você sinta falta do envolvimento direto com as pessoas, da oportunidade de ajudar e apoiar aqueles que estão passando por dificuldades emocionais e mentais.

Considere também o ambiente de trabalho e a cultura organizacional. Como operador de caixa, você pode se sentir limitado em termos de crescimento profissional e desenvolvimento de carreira. Pode ser que suas aspirações como psicólogo envolvam um trabalho mais dinâmico, com oportunidades de aprendizado contínuo e possibilidade de avançar em sua área de interesse.

Ao identificar esses desalinhamentos e áreas de insatisfação, você pode começar a explorar maneiras de buscar uma carreira mais alinhada com suas paixões e metas. Isso pode envolver a pesquisa de programas educacionais na área de psicologia, a busca de experiências voluntárias ou estágios em instituições relacionadas à saúde mental, ou até mesmo a busca de oportunidades de trabalho em áreas afins.

Lembre-se de que a transição de carreira pode ser um processo gradual e que demanda planejamento. Pode ser útil estabelecer metas de curto e longo prazo, criar um plano de ação e buscar orientação de profissionais da área, como psicólogos ou orientadores de carreira.

A autoavaliação contínua é fundamental à medida que você busca alinhar seus desejos e metas profissionais com suas experiências de trabalho. Ao persistir na busca por uma carreira que seja verdadeiramente significativa para você, você estará no caminho para alcançar maior satisfação e realização profissional como psicólogo.

 

 

Referência Bibliográfica

FREUD, A. O ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro: Biblioteca Universal Popular, 1968

FREUD, S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.

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