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A Prática De Ceder Ao Desconto Na Sessão

 Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208

O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. A pratica da desvalorização do honorário da sessão de psicoterapia quando o cliente pede desconto antes mesmo de iniciar a sessão. Mostrando o deseja de estar no controle ao negociar/ e ou barganhar o honorário da sessão. E observando o comportamento e a cultura exploradora do cliente por um período de 4 anos, surge este artigo.

Pois com a execução do desconto surge o reforço positivo na vida do cliente que o encaminha a todas as vezes que buscar por um profissional da psicologia a desempenhar a intenção não desvelada de solicitar o desconto antes mesmo de iniciar a sessão. O mesmo acontece com trabalhos voluntários, onde o paciente não assume compromisso com a aliança terapêutica por se tratar de um serviço gratuito, onde não existe o pagamento da moeda de papel, em consequência não existe o sintoma.

Exemplo, perguntei a um cliente, se tem automóvel. O mesmo respondeu: sim. Então lhe pergunto: Caso resolva vender seu veículo por um preço já estipulo por você, gostaria que o comprador de imediato abaixasse o valor ofertado por você do seu veículo. Respondeu: Não. Em seguida fiz outra pergunta. Quando vai ao médico por qualquer motivo costuma pedir desconto pela consulta. Respondeu: Não. Já viu algum profissional da saúde médico dar desconto pelas consultas.

Respondeu: Não. Em seguida mencionei; fiz estas perguntas com a intenção de provocar em você o hábito de refletir sobre seus comportamentos e que ninguém gosta que desvalorizem os preços que estão sendo oferecidos. E que a relação que o paciente tem com o dinheiro faz parte também da sessão de psicoterapia e o desconto pode ser concedido depois de alguns meses conforme análise em conversa. E existe também existe o serviço psicológico com preço social e este não tem como ser permitido desconto, pois o próprio nome já diz valor social.

É relevante que o psicanalista se observe através do mecanismo de defesa contratransferência todas as vezes em que for solicitado de sua parte dar desconto ao paciente na sessão.

A contratransferência na psicanálise refere-se aos sentimentos e reações emocionais de medo, raiva, ódio, indignação do terapeuta em relação ao paciente no momento em o mesmo solicitar desconto no honorário. É uma resposta emocional do terapeuta que é influenciada pelas projeções, transferências e experiências pessoais do terapeuta.

A contratransferência pode fornecer informações valiosas sobre os processos internos do paciente e ajudar o terapeuta a compreender melhor o material inconsciente que está sendo trazido à tona na terapia. No entanto, é importante que o terapeuta esteja ciente de suas próprias reações e possa trabalhar para separar suas próprias questões pessoais das do paciente, a fim de evitar que a contratransferência interfira na terapia.

O analista neste momento é capaz de trabalhar para o seu medo de perder o cliente e acaba curvando-se a influência negativa do cliente concordando com a redução no honorário de início. Apontando para uma possível baixa autoconfiança. É claro que também é válido render-se ao abatimento até na intenção de adquirir experiência na clínica, mas cada caso é um caso. Embora não possa virar uma práxis diária.

Mas, a prática de barganhar os preços de serviços relacionados à saúde mental varia de acordo com a cultura e contexto específico. É importante ressaltar que a negociação de preços em serviços de saúde mental pode ser influenciada por vários fatores, como o sistema de saúde do país, o tipo de serviço e a disponibilidade de seguros ou programas de assistência financeira. Além disso, a qualidade e a experiência dos profissionais também podem afetar a negociação de preços.

Em geral, é recomendável que os pacientes discutam suas preocupações financeiras com os profissionais de saúde mental. Eles podem oferecer opções de pagamento flexíveis, descontos ou encaminhamentos para serviços de baixo custo, se disponíveis. No entanto, nem todos os profissionais têm flexibilidade em relação aos preços, especialmente se estiverem trabalhando em instituições de saúde ou seguirem diretrizes específicas de fixação de preços.

É importante lembrar que a saúde mental é um aspecto crucial do bem-estar geral, e investir nesse cuidado pode trazer benefícios significativos. Se o custo for um obstáculo significativo, buscar serviços de saúde mental em instituições acadêmicas, clínicas comunitárias ou programas governamentais pode ser uma alternativa mais acessível.

O dinheiro é o componente vinculado à quantificação da libido, sendo ele o responsável por seu ciframento. Fica evidente que o valor cobrado não deve ser fixo, pois este deve equivaler ao valor do sintoma, mas também não deve ser barato, pelo mesmo motivo do anterior. Sabemos também que não podemos atender sem cobrar, pois isso acarreta em prejuízos para o analista, bem como aumenta significativamente algumas resistências do analisando.

Por fim, descobrimos que não só o analisando paga, mas também o analista, com a sua interpretação, com a sua pessoa e com a sua anulação enquanto sujeito. Assim conclui-se que o pagamento, o dinheiro e a quantificação, em análise, são essenciais e indispensáveis para a condução de uma boa análise, sempre tendo em mente que cada caso é um caso.

O preço da análise pode ser equivalente ao preço do sintoma do sujeito, que para ele é caro, pois ele o ama por estar investido nele um montante de capital, ou seja, é onde a sua libido está investida. Desta forma, se o dinheiro serve para amoedar o capital da libido, o preço a ser cobrado não pode ser barateado. No entanto o cliente que ao contatar o psicólogo e de imediato e solicita desconto, aponta que no futuro irá romper com a aliança terapêutica, por vários motivos e atribuirá a causa principal a carência de dinheiro na sua vida. É lógico que não são todos, mas a grande maioria age desta forma.

É só quando o preço é elevado ou baixo para aquele sujeito que ele pode equivaler ao preço do sintoma, tendo cada analisando, portanto, o seu preço. O analista não pode ter um preço fixo para todo e qualquer um que venha bater à sua porta, pois isto seria situar sua práxis não no registro da libido, e sim no da prestação de serviços e, não no registro da libido.

Ao conceder descontos nos honorários da sessão de psicoterapia a pedido do cliente, pode haver uma desvalorização do valor originalmente estabelecido para o serviço. Isso ocorre porque ao oferecer um desconto, o terapeuta está abrindo mão de parte do pagamento acordado, o que pode impactar a percepção de valor do cliente em relação à terapia. Além disso, ao estabelecer um preço mais baixo, o terapeuta pode comprometer sua remuneração e sustentabilidade financeira. No entanto, cada situação é única e cabe ao terapeuta avaliar a viabilidade e as consequências de conceder descontos aos clientes.

É importante que os terapeutas considerem cuidadosamente os motivos e as circunstâncias quando um cliente solicita um desconto. Embora seja compreensível que alguns clientes possam enfrentar dificuldades financeiras legítimas, é essencial equilibrar isso com a necessidade de valorizar o trabalho terapêutico e manter uma prática sustentável.

Em alguns casos, os terapeutas podem optar por oferecer descontos em situações específicas, como clientes de longo prazo enfrentando problemas financeiros temporários. Nesses casos, é importante comunicar claramente os limites e as expectativas em relação aos descontos, para evitar que se tornem uma prática frequente ou que prejudiquem a percepção de valor do serviço.

Uma alternativa à redução de honorários é explorar outras opções de assistência financeira, como programas de desconto com base na renda, encaminhamento para clínicas com valores mais acessíveis ou aconselhamento sobre recursos disponíveis. Isso permite que o terapeuta ofereça suporte ao cliente sem diminuir o valor do serviço prestado.

No final, a decisão de conceder ou não desconto deve ser tomada com cuidado, equilibrando a necessidade de ser acessível e a sustentabilidade financeira da prática. É fundamental manter um diálogo aberto com os clientes e garantir que ambos os lados entendam as implicações financeiras e emocionais envolvidas.

Para mais, é importante que os terapeutas tenham políticas claras em relação a descontos e que elas sejam comunicadas de forma transparente aos clientes desde o início do processo terapêutico. Isso ajuda a estabelecer expectativas e evita mal-entendidos futuros.

No entanto, é válido lembrar que os terapeutas têm o direito de definir seus próprios honorários e de valorizar seu trabalho. A psicoterapia envolve conhecimento especializado, experiência e dedicação, e é essencial que os terapeutas sejam remunerados de maneira justa por seus serviços.

Ao lidar com pedidos de desconto, os terapeutas podem considerar outras formas de apoio além do aspecto financeiro, como explorar possibilidades de ajuste na frequência das sessões ou buscar formas alternativas de assistência, como grupos terapêuticos de menor custo.

Em última análise, a decisão de conceder ou não desconto em honorários de sessões de psicoterapia deve ser baseada em uma avaliação cuidadosa de cada situação individual, levando em consideração tanto as necessidades do cliente quanto a sustentabilidade da prática do terapeuta.

É importante que os terapeutas estejam atentos aos próprios limites e à saúde financeira de sua prática. Conceder descontos frequentes ou excessivos pode comprometer a sustentabilidade da terapia e até mesmo afetar a qualidade do atendimento oferecido.

Ao enfrentar pedidos de desconto, os terapeutas podem considerar alternativas como discutir opções de pagamento flexíveis, sessões com duração reduzida ou a utilização de recursos terapêuticos adicionais, como materiais de leitura ou exercícios para casa, para maximizar o benefício dentro dos recursos disponíveis.

É essencial que os terapeutas comuniquem claramente sua política de honorários desde o início do processo terapêutico, garantindo que os clientes estejam cientes do valor estabelecido e das condições para concessão de descontos. Isso ajuda a estabelecer limites e evitar mal-entendidos.

Por fim, é importante que terapeutas e clientes tenham uma relação baseada na confiança e no respeito mútuo. Os terapeutas devem se sentir à vontade para discutir abertamente as questões financeiras e encontrar soluções que sejam justas e sustentáveis para ambas as partes envolvidas.

Assim sendo, ao lidar com solicitações de desconto por parte dos clientes na psicoterapia, os terapeutas devem considerar cuidadosamente as implicações financeiras, a sustentabilidade da prática e a valorização do trabalho terapêutico. É importante ter políticas claras em relação a descontos e comunicá-las de forma transparente aos clientes.

Alternativas, como assistência financeira baseada na renda, encaminhamento para clínicas mais acessíveis ou opções de apoio além do aspecto financeiro, podem ser exploradas. É fundamental manter um diálogo aberto com os clientes e buscar soluções que sejam justas e sustentáveis para ambas as partes envolvidas, ao mesmo tempo em que se preserva a qualidade do atendimento terapêutico.

Em conclusão, ao lidar com solicitações de desconto na psicoterapia, os terapeutas devem equilibrar as necessidades dos clientes com a sustentabilidade financeira de sua prática. Eles devem estabelecer políticas claras, comunicar essas políticas desde o início e considerar alternativas além do desconto financeiro.

É essencial manter um diálogo aberto e buscar soluções que sejam justas e sustentáveis, levando em consideração a qualidade do atendimento terapêutico. Cada situação deve ser avaliada individualmente, considerando as circunstâncias e necessidades específicas do cliente, para tomar a melhor decisão possível.

No fim, a prática da psicoterapia envolve uma cuidadosa consideração dos pedidos de desconto por parte dos clientes. Os terapeutas devem equilibrar as necessidades dos clientes com a sustentabilidade financeira da prática, estabelecendo políticas claras e comunicando-as de forma transparente. Alternativas além do desconto financeiro podem ser exploradas, e é fundamental manter um diálogo aberto e buscar soluções justas e sustentáveis. Cada situação deve ser avaliada individualmente, levando em consideração a qualidade do atendimento terapêutico e as circunstâncias específicas do cliente.

No final de contas, ao lidar com solicitações de desconto na psicoterapia, é importante encontrar um equilíbrio entre atender às necessidades financeiras dos clientes e manter a sustentabilidade da prática terapêutica. Os terapeutas devem estabelecer políticas claras sobre descontos, comunicá-las de forma transparente e considerar alternativas além do desconto financeiro, como opções de pagamento flexíveis.

É primordial conservar um diálogo aberto e buscar soluções que sejam justas tanto para o terapeuta quanto para o cliente, levando em consideração a qualidade do atendimento terapêutico e as circunstâncias individuais. Cada situação deve ser avaliada caso a caso, priorizando a ética profissional e a valorização do trabalho terapêutico.

Desse modo, a decisão de conceder descontos nos honorários da psicoterapia quando o cliente pede deve ser cuidadosamente avaliada, considerando a sustentabilidade financeira da prática terapêutica e a valorização do trabalho terapêutico. Os terapeutas devem estabelecer políticas claras, comunicá-las de forma transparente e buscar alternativas além do desconto financeiro, como opções de pagamento flexíveis.

É fundamental manter um diálogo aberto e equilibrar as necessidades do cliente com a necessidade de manter uma prática terapêutica sustentável. Cada situação deve ser analisada individualmente, priorizando a qualidade do atendimento e o respeito mútuo entre terapeuta e cliente.

De tal sorte que, ao lidar com solicitações de desconto na psicoterapia, é importante encontrar um equilíbrio entre as necessidades financeiras dos clientes e a sustentabilidade da prática terapêutica. Os terapeutas devem estabelecer políticas claras sobre descontos, comunicá-las de forma transparente e considerar alternativas além do desconto financeiro, como opções de pagamento flexíveis. É crucial manter um diálogo aberto com os clientes, avaliar cada situação individualmente e buscar soluções que sejam justas e sustentáveis tanto para o terapeuta quanto para o cliente. A qualidade do atendimento terapêutico e a ética profissional devem ser consideradas em todas as decisões relacionadas a descontos nos honorários.

Destarte, é essencial que os terapeutas ponderem cuidadosamente os pedidos de desconto na psicoterapia, considerando a sustentabilidade financeira da prática e a valorização do trabalho terapêutico. É importante estabelecer políticas claras sobre descontos e comunicá-las de forma transparente desde o início. Os terapeutas podem explorar alternativas além do desconto financeiro, como opções de pagamento flexíveis ou encaminhamentos para recursos de assistência financeira.

O diálogo aberto com os clientes é fundamental para encontrar soluções que sejam justas e sustentáveis para ambas as partes, levando em conta a qualidade do atendimento terapêutico. Cada situação deve ser analisada individualmente, mantendo o equilíbrio entre atender às necessidades dos clientes e garantir a saúde financeira da prática.

Dessa forma, ao lidar com solicitações de desconto na psicoterapia, os terapeutas devem considerar cuidadosamente a sustentabilidade financeira da prática, a valorização do trabalho terapêutico e as necessidades dos clientes. É importante estabelecer políticas claras sobre descontos e comunicá-las de forma transparente.

Opções além do desconto financeiro, como opções de pagamento flexíveis ou encaminhamento para recursos de assistência financeira, podem ser exploradas. O diálogo aberto com os clientes é essencial para encontrar soluções que sejam justas e sustentáveis. Cada situação deve ser avaliada individualmente, levando em consideração a qualidade do atendimento terapêutico e buscando um equilíbrio entre as necessidades dos clientes e a viabilidade da prática terapêutica.

Por consequência, os terapeutas devem abordar as solicitações de desconto na psicoterapia de forma cuidadosa e equilibrada. É fundamental considerar a sustentabilidade financeira da prática, a valorização do trabalho terapêutico e as necessidades dos clientes.

Estabelecer políticas claras sobre descontos e comunicá-las de forma transparente é essencial. Além disso, explorar alternativas além do desconto financeiro, como opções de pagamento flexíveis ou encaminhamentos para recursos de assistência financeira, pode ser útil. Manter um diálogo aberto com os clientes é fundamental para encontrar soluções justas e sustentáveis.

Cada situação deve ser avaliada individualmente, priorizando a qualidade do atendimento terapêutico e buscando um equilíbrio entre as necessidades dos clientes e a viabilidade da prática terapêutica.

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