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Narcisismo Na Carreira

 Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208

O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. No caso do psicólogo que recusa a oportunidade de trabalhar como psicólogo em um centro terapêutico de dependentes químicos, para continuar trabalhando como operador de caixa de supermercado, as defesas narcísicas podem estar em jogo. Ele pode ter uma imagem idealizada de si mesmo como psicólogo e desejar uma carreira na área, mas a ideia de trabalhar em um contexto terapêutico com dependentes químicos por regime Não-CLT, pode desafiar essa imagem idealizada. Não desvelada que pode estar associada a outros campos de atuação desconhecido a ele.

Claro! Vou explicar como a psicanálise pode ajudar a entender a situação do psicólogo que recusa a oportunidade de trabalhar em um centro terapêutico de dependentes químicos, levando em consideração as possíveis defesas narcísicas envolvidas.

Na psicanálise, a teoria do narcisismo é relacionada ao amor e à valorização de si mesmo. O narcisismo saudável envolve ter uma autoimagem positiva e uma sensação de autoestima equilibrada. No entanto, quando o narcisismo se torna excessivo ou desequilibrado, pode resultar em defesas que protegem uma imagem idealizada de si mesmo.

No caso do psicólogo, é possível que ele tenha uma imagem idealizada de si mesmo como psicólogo. Ele pode ter investido tempo e esforço para construir essa identidade profissional e pode ter um desejo de ter uma carreira de sucesso nessa área. Essa imagem idealizada pode estar ligada a outros aspectos da personalidade e a um senso de identidade significativo para ele.

No entanto, a ideia de trabalhar em um contexto terapêutico com dependentes químicos pode desafiar essa imagem idealizada. A dependência química é uma área complexa e desafiadora, que requer habilidades específicas para lidar com as dificuldades e traumas dos pacientes. O psicólogo pode temer que não seja capaz de lidar efetivamente com esses desafios ou que isso possa colocar em xeque sua autoimagem como um psicólogo competente.

Para proteger essa imagem idealizada e evitar a ameaça percebida, o psicólogo pode recusar a oportunidade de trabalhar com dependentes químicos. Essa recusa pode ser uma defesa narcísica que preserva a imagem idealizada, mantendo a ilusão de ser um psicólogo competente, mesmo que isso signifique limitar suas possibilidades de carreira.

É importante ressaltar que essa interpretação é apenas uma possibilidade e que cada caso é único. A psicanálise busca explorar os processos inconscientes e as motivações subjacentes que influenciam nossos pensamentos, emoções e comportamentos. Ao compreender essas dinâmicas internas, podemos desenvolver uma maior consciência de nós mesmos e encontrar maneiras mais saudáveis ​​de lidar com os desafios que a vida apresenta.

Na psicanálise, as defesas narcísicas são mecanismos psicológicos que nos protegem do confronto com aspectos dolorosos ou ameaçadores de nossa personalidade ou identidade. No caso do psicólogo que recusa a oportunidade de trabalhar com dependentes químicos, essas defesas narcísicas podem estar atuando para evitar o confronto com suas próprias inseguranças, medos ou limitações.

Ao recusar a oportunidade de trabalhar no centro terapêutico de dependentes químicos, o psicólogo pode estar evitando situações desafiadoras que possam colocar em evidência suas próprias fragilidades ou áreas de desconhecimento. Essa recusa pode ser uma forma de autoproteção, pois ao permanecer em sua área de conforto, ele preserva sua autoimagem idealizada como um psicólogo competente e bem-sucedido.

Essas defesas narcísicas podem ser alimentadas por pensamentos inconscientes, como "Eu não sou capaz de lidar com pacientes dependentes químicos", "Não sou bom o suficiente nessa área" ou "Se eu falhar, minha identidade como psicólogo será abalada". Esses pensamentos podem ser acompanhados de emoções negativas, como ansiedade, medo ou vergonha.

A psicanálise busca trazer à consciência esses processos inconscientes e promover a reflexão sobre eles. Ao explorar as defesas narcísicas e suas raízes, o psicólogo pode começar a questionar a validade de sua imagem idealizada e a considerar outras perspectivas de carreira que antes pareciam ameaçadoras. Isso pode envolver enfrentar seus medos, enfrentar desafios e desenvolver habilidades adicionais para lidar com os pacientes dependentes químicos.

É importante lembrar que a psicanálise não busca julgar ou estigmatizar as defesas narcísicas, mas sim compreendê-las como mecanismos de defesa que todos nós utilizamos em diferentes graus. Ao trazer essas defesas à consciência, o psicólogo tem a oportunidade de expandir sua compreensão de si mesmo, promover um crescimento pessoal e profissional mais profundo e, eventualmente, tomar decisões mais alinhadas com seus verdadeiros desejos e potenciais.

Além das defesas narcísicas, outros aspectos da teoria psicanalítica podem contribuir para entender a recusa do psicólogo em trabalhar no centro terapêutico de dependentes químicos. Por exemplo, podemos considerar a influência do inconsciente e dos desejos reprimidos.

Na psicanálise, acredita-se que parte de nossos pensamentos, emoções e motivações são governados pelo inconsciente - uma parte da mente que contém conteúdo que não estão prontamente acessíveis à consciência. Pode haver desejos ou medos inconscientes relacionados ao trabalho com dependentes químicos que o psicólogo não está plenamente consciente.

Esses desejos inconscientes podem surgir de experiências passadas, traumas não resolvidos ou conflitos internos não reconhecidos. Por exemplo, o psicólogo pode ter vivenciado eventos traumáticos relacionados a dependentes químicos no passado, o que desperta emoções negativas e receios de se envolver com essa população novamente. Ou ainda o psicólogo pode ter sido no passado um adicto. [...] Em sua obra “Além do Princípio do Prazer” (1920, p.34), Freud afirma: a compulsão a repetição também rememora do passado experiências que não incluem possibilidade alguma de prazer e que nunca, mesmo há longo tempo, trouxeram satisfação, mesmo para impulsos instintuais que foram reprimidos.

Além disso, podem estar em jogo conflitos internos relacionados a valores pessoais e profissionais. O psicólogo pode ter crenças arraigadas sobre o que é um trabalho significativo e gratificante na área da psicologia, e a ideia de trabalhar com dependentes químicos pode entrar em conflito com essas crenças. Ele pode ter uma visão estereotipada ou preconceituosa sobre essa população, o que influencia sua decisão.

A psicanálise busca explorar esses aspectos inconscientes e os conflitos internos para trazer clareza e entendimento. Ao trazer à tona os desejos reprimidos, traumas não resolvidos ou crenças limitantes, o psicólogo pode trabalhar para integrar esses aspectos em sua consciência e desenvolver uma compreensão mais ampla de si mesmo.

Com a ajuda da psicanálise, o psicólogo pode explorar suas motivações internas, enfrentar seus medos e inseguranças, e eventualmente tomar uma decisão mais consciente e autêntica sobre sua carreira. Isso pode envolver a consideração de novas oportunidades, a busca por formação adicional na área de dependência química ou a resolução de questões emocionais não resolvidas.

Em resumo, a psicanálise oferece uma lente valiosa para compreender as dinâmicas psicológicas subjacentes à recusa do psicólogo em trabalhar com dependentes químicos. Ao explorar as defesas narcísicas, o inconsciente e os conflitos internos, podemos obter insights profundos que ajudam a promover o crescimento pessoal e a tomada de decisões mais conscientes.

Outro conceito importante na psicanálise que pode ajudar a entender a recusa do psicólogo em trabalhar com dependentes químicos é o conceito de resistência. A resistência se refere aos mecanismos psicológicos que nos impedem de lidar com conteúdos desconfortáveis ou dolorosos do nosso inconsciente.

No caso do psicólogo, a recusa em trabalhar com dependentes químicos pode ser uma forma de resistência. O trabalho nessa área pode trazer à tona questões pessoais e emocionais não resolvidas relacionadas a dependência, trauma ou outras experiências dolorosas. Essas questões podem ser difíceis de enfrentar e processar, o que leva à resistência em se envolver nesse tipo de trabalho.

A resistência pode se manifestar de várias maneiras, como evitar ou negar a situação, encontrar desculpas ou racionalizações para justificar a recusa ou até mesmo projetar a responsabilidade nos outros. Esses mecanismos de defesa são formas de autoproteção que nos permitem evitar o confronto com aspectos desconfortáveis de nós mesmos.

A psicanálise busca identificar e compreender essas resistências, para que possamos trabalhar com elas de maneira construtiva. Ao trazer à tona as resistências do psicólogo, ele pode explorar as raízes dessas defesas, entender as emoções e medos subjacentes e, gradualmente, encontrar maneiras de superar essas barreiras.

É importante destacar que a resistência não é vista como algo negativo na psicanálise. Pelo contrário, ela é considerada uma parte natural do processo psicológico. Ao reconhecer e trabalhar com a resistência, o psicólogo pode abrir caminho para um processo de autoconhecimento mais profundo, enfrentando os desafios e conflitos internos que o impedem de aceitar a oportunidade de trabalhar com dependentes químicos.

No final, a psicanálise oferece uma abordagem abrangente para entender as complexidades psicológicas envolvidas na recusa do psicólogo em trabalhar com dependentes químicos. Ao explorar as defesas narcísicas, o inconsciente, os conflitos internos e as resistências, o psicólogo pode ganhar clareza sobre suas motivações e emoções subjacentes, promovendo um crescimento pessoal e a possibilidade de tomar decisões mais alinhadas com seu verdadeiro eu.

Outro aspecto relevante da psicanálise para compreender a recusa do psicólogo em trabalhar com dependentes químicos é o conceito de transferência. A transferência é um fenômeno psicológico em que os sentimentos, expectativas e dinâmicas emocionais vivenciadas em relacionamentos anteriores são projetados no terapeuta ou em situações terapêuticas.

No caso do psicólogo, pode haver uma transferência negativa em relação aos dependentes químicos. Isso significa que experiências passadas negativas ou relacionamentos complicados com pessoas que sofrem de dependência química podem influenciar suas reações e atitudes em relação a esse grupo de pacientes.

A transferência pode levar o psicólogo a sentir-se sobrecarregado, impotente, desafiado ou até mesmo rejeitado pelos dependentes químicos. Esses sentimentos podem ser transferências de experiências passadas que ainda não foram resolvidas ou compreendidas de maneira adequada. Como resultado, o psicólogo pode evitar o trabalho com dependentes químicos para evitar a revivência dessas emoções negativas.

A psicanálise busca identificar essas transferências e trazer à tona as dinâmicas emocionais subjacentes. Ao compreender e processar essas transferências, o psicólogo pode separar as reações emocionais do passado das demandas presentes da situação terapêutica. Isso permite um engajamento mais objetivo e efetivo no trabalho com dependentes químicos, promovendo um relacionamento terapêutico mais saudável.

Além disso, a psicanálise também oferece um espaço seguro para o psicólogo explorar suas próprias necessidades e motivações profissionais. Pode ser útil investigar quais são suas verdadeiras paixões, interesses e áreas de especialização. Com uma maior compreensão de si mesmo, o psicólogo pode descobrir se a recusa em trabalhar com dependentes químicos é uma escolha autêntica baseada em seus valores e aspirações profissionais, ou se é uma resposta defensiva às suas próprias questões emocionais não resolvidas.

Em última análise, a psicanálise oferece uma abordagem profunda e abrangente para explorar os aspectos inconscientes, emocionais e relacionais que podem estar envolvidos na recusa do psicólogo em trabalhar com dependentes químicos. Ao compreender esses aspectos, o psicólogo pode promover seu próprio crescimento pessoal e profissional, permitindo uma reflexão mais consciente sobre suas escolhas e abrindo possibilidades para um trabalho terapêutico mais amplo e enriquecedor.

Outro aspecto relevante da psicanálise para entender a recusa do psicólogo em trabalhar com dependentes químicos é o conceito de transferência. A transferência é um fenômeno psicológico em que os sentimentos, expectativas e dinâmicas emocionais vivenciadas em relacionamentos anteriores são projetados no terapeuta ou em situações terapêuticas.

No caso do psicólogo, pode haver uma transferência negativa em relação aos dependentes químicos. Isso significa que experiências passadas negativas ou relacionamentos complicados com pessoas que sofrem de dependência química podem influenciar suas reações e atitudes em relação a esse grupo de pacientes.

A transferência pode levar o psicólogo a sentir-se sobrecarregado, impotente, desafiado ou até mesmo rejeitado pelos dependentes químicos. Esses sentimentos podem ser transferências de experiências passadas que ainda não foram resolvidas ou compreendidas de maneira adequada. Como resultado, o psicólogo pode evitar o trabalho com dependentes químicos para evitar a revivência dessas emoções negativas.

A psicanálise busca identificar essas transferências e trazer à tona as dinâmicas emocionais subjacentes. Ao compreender e processar essas transferências, o psicólogo pode separar as reações emocionais do passado das demandas presentes da situação terapêutica. Isso permite um engajamento mais objetivo e efetivo no trabalho com dependentes químicos, promovendo um relacionamento terapêutico mais saudável.

Além disso, a psicanálise também oferece um espaço seguro para o psicólogo explorar suas próprias necessidades e motivações profissionais. Pode ser útil investigar quais são suas verdadeiras paixões, interesses e áreas de especialização. Com uma maior compreensão de si mesmo, o psicólogo pode descobrir se a recusa em trabalhar com dependentes químicos é uma escolha autêntica baseada em seus valores e aspirações profissionais, ou se é uma resposta defensiva às suas próprias questões emocionais não resolvidas.

Em última análise, a psicanálise oferece uma abordagem profunda e abrangente para explorar os aspectos inconscientes, emocionais e relacionais que podem estar envolvidos na recusa do psicólogo em trabalhar com dependentes químicos. Ao compreender esses aspectos, o psicólogo pode promover seu próprio crescimento pessoal e profissional, permitindo uma reflexão mais consciente sobre suas escolhas e abrindo possibilidades para um trabalho terapêutico mais amplo e enriquecedor.

As defesas narcísicas podem manifestar-se como uma forma de autoproteção, evitando situações que possam ameaçar a autoestima e o ideal de si mesmo, como não trabalhar com contrato Não-CLT. A recusa em assumir o trabalho como psicólogo Não-CLT, pode ser uma tentativa de manter a imagem idealizada do self intacta, evitando qualquer situação que possa colocá-la em risco. Isso pode ocorrer mesmo que, conscientemente, o psicólogo reconheça o valor e a importância do trabalho em um centro terapêutico.

De acordo com a psicanálise, as defesas narcísicas são estratégias mentais que utilizamos para proteger nossa autoestima e preservar uma imagem idealizada de nós mesmos. Essas defesas podem surgir quando nos deparamos com situações que ameaçam nossa autoimagem ou nos fazem sentir inadequados.

Um exemplo disso é quando um psicólogo recusa trabalhar com contrato não-CLT, ou seja, sem as garantias e estabilidade de um contrato de trabalho tradicional. Essa recusa pode ser uma forma de defesa narcísica, onde o psicólogo evita assumir essa posição de trabalho porque teme que isso possa afetar sua autoestima e sua visão idealizada de si mesmo.

Ao recusar esse tipo de trabalho, o psicólogo pode estar tentando evitar situações que coloquem em risco sua imagem profissional e sua crença sobre seu valor como psicólogo. Ele pode temer que trabalhar em um centro terapêutico sem um contrato de trabalho estável possa ser interpretado como um sinal de menos competência ou menos sucesso profissional.

Essa defesa narcísica pode ocorrer mesmo que o psicólogo conscientemente reconheça o valor e a importância do trabalho em um centro terapêutico. Ainda assim, ele pode preferir evitar essa situação desafiadora para preservar sua autoestima e manter sua imagem idealizada de si mesmo intacta.

É importante ressaltar que as defesas narcísicas são mecanismos psicológicos automáticos e nem sempre são conscientes. Portanto, o psicólogo pode não estar plenamente ciente de que sua recusa está relacionada a uma defesa narcísica. A psicanálise busca investigar esses processos mentais inconscientes para entender melhor o funcionamento psicológico das pessoas.

Na psicanálise, a imagem idealizada do self refere-se à visão que temos de nós mesmos, uma representação mental de como gostaríamos de ser percebidos pelos outros e por nós mesmos. Essa imagem idealizada está ligada à nossa autoestima e ao nosso senso de valor e identidade.

Quando nos deparamos com situações que podem ameaçar essa imagem idealizada, como assumir um trabalho que consideramos menos prestigioso ou inseguro, as defesas narcísicas entram em ação para proteger essa visão de nós mesmos. Podemos recorrer a mecanismos de defesa, como a recusa ou a negação, para evitar enfrentar a possibilidade de nos sentirmos inadequados ou menos valorizados.

No caso do psicólogo que se recusa a trabalhar como Não-CLT, isso pode ser uma maneira de preservar a imagem de um profissional bem-sucedido e competente, que possui estabilidade e reconhecimento. Ou tentar preservar a identidade do trabalho ínfero de operador de caixa no regime CLT. Ao evitar o trabalho em um centro terapêutico sem um contrato formal, ele mantém a ilusão de que sua carreira está progredindo de acordo com suas expectativas e mantém sua autoestima intacta. Mas, no caso como operador de caixa ele sabe que sua carreira de psicólogo não avança e suas expectativas são frustrantes prejudicando a autoestima e autoconfiança.

É importante ressaltar que as defesas narcísicas não são exclusivas dos psicólogos, elas são mecanismos psicológicos que todos nós utilizamos em diferentes graus. A psicanálise busca compreender essas dinâmicas inconscientes para ajudar as pessoas a explorar e lidar com seus medos e inseguranças, permitindo um maior autoconhecimento e crescimento pessoal. [...] Esse medo marcará nossa memória, de forma desprazerosa, e será experimentado como desamparo, “portanto uma situação de perigo é uma situação reconhecida, lembrada e esperada de desamparo” (Freud, 2006, p.162).

Na psicanálise, Sigmund Freud descreveu que as defesas narcísicas são formas de proteção psicológica que surgem para preservar o equilíbrio e a integridade do ego (a parte consciente da mente que lida com a realidade). Essas defesas têm o objetivo de evitar o confronto com aspectos dolorosos, perturbadores ou ameaçadores da realidade externa ou interna.

No caso do psicólogo que recusa trabalhar como Não-CLT, essa recusa pode ser vista como uma tentativa de evitar uma situação que poderia desencadear sentimento de insegurança, instabilidade financeira ou de desvalorização profissional. Assumir um trabalho sem as garantias do contrato CLT pode ser percebido como um risco à sua autoestima e ao ideal de si mesmo como um profissional bem-sucedido. Ou ainda ser um risco percebido ao renunciar um trabalho simples CLT, para assumir o cargo desejado Não-CLT com ausência de estabilidades.

É importante mencionar que, na psicanálise, o trabalho com o inconsciente é fundamental. Muitas vezes, essas defesas narcísicas podem estar enraizadas em conteúdos inconscientes, ou seja, pensamentos, desejos ou memórias que não estão acessíveis à consciência. Portanto, é possível que o psicólogo não esteja totalmente consciente das motivações profundas por trás de sua recusa em assumir um trabalho Não-CLT.

A psicanálise busca, através do processo terapêutico, trazer à luz esses conteúdos inconscientes, auxiliando a pessoa a compreender as origens de suas defesas e a lidar de forma mais adaptativa com as situações desafiadoras. Ao explorar esses mecanismos de defesa, é possível promover um maior autoconhecimento e desenvolvimento pessoal.

A recusa em assumir o trabalho como psicólogo Não-CLT pode estar ligada a uma busca por segurança, estabilidade e preservação da autoimagem. Trabalhar sem um contrato CLT pode trazer incertezas financeiras, falta de garantias e uma sensação de vulnerabilidade. Esses aspectos podem ameaçar a autoestima e o ideal de si mesmo como um profissional bem-sucedido.

A psicanálise nos ensina que, desde a infância, desenvolvemos representações internas de nós mesmos e do mundo ao nosso redor. Essas representações, ou imagens, moldam nossa percepção de quem somos e influenciam nossas ações e escolhas. Quando essas representações são ameaçadas, as defesas narcísicas entram em jogo para protegê-las.

No caso do psicólogo que recusa o trabalho Não-CLT, ele pode estar tentando evitar qualquer situação que possa desafiar sua imagem idealizada de ser um profissional altamente competente, bem-remunerado e respeitado. Ao optar por trabalhar apenas com contratos CLT, ele se protege contra possíveis percepções negativas de si mesmo, como alguém que não alcançou o sucesso ou a estabilidade desejada.

É importante notar que as defesas narcísicas são estratégias de autoproteção que podem nos manter presos em padrões limitantes. Elas podem impedir o crescimento pessoal e a exploração de novas oportunidades, uma vez que estamos constantemente evitando situações que desafiam nossa autoimagem idealizada.

A psicanálise busca ajudar as pessoas a se tornarem conscientes de suas defesas narcísicas e a explorar a realidade de forma mais aberta e adaptativa. Por meio do processo terapêutico, é possível compreender as origens dessas defesas, lidar com as inseguranças subjacentes e desenvolver uma autoimagem mais flexível e autêntica.

Além de preservar a autoimagem idealizada, a recusa em assumir um trabalho Não-CLT também pode estar relacionada ao medo de lidar com certas demandas ou responsabilidades. Ao trabalhar com um contrato CLT, o psicólogo pode se sentir mais protegido e amparado, já que há uma estrutura organizacional e direitos trabalhistas estabelecidos.

Assumir um trabalho Não-CLT pode exigir uma maior autonomia e flexibilidade na organização do trabalho, lidando com aspectos administrativos, financeiros e burocráticos de forma mais independente. Essa perspectiva pode despertar ansiedade e insegurança, levando à recusa em assumir essa posição.

Na psicanálise, também podemos considerar que as defesas narcísicas são uma forma de evitar o confronto com certos aspectos dolorosos ou difíceis da realidade. O trabalho Não-CLT pode envolver desafios, incertezas e a possibilidade de enfrentar obstáculos profissionais, como a necessidade de conquistar clientes e estabelecer uma reputação.

Ao se recusar a assumir esse tipo de trabalho, o psicólogo evita enfrentar essas situações desafiadoras que poderiam afetar sua autoestima e sua visão idealizada de si mesmo como um profissional competente e bem-sucedido.

É importante ressaltar que a psicanálise não busca julgar ou desvalorizar essas defesas narcísicas, mas sim compreender o seu funcionamento e os seus efeitos na vida das pessoas. O objetivo é promover uma maior consciência desses mecanismos de defesa e, assim, possibilitar uma abordagem mais flexível e adaptativa diante das situações da vida.

Além dos aspectos mencionados anteriormente, a recusa em assumir um trabalho Não-CLT também pode estar ligada à busca por estabilidade emocional e segurança psicológica do salário emocional. A incerteza e a falta de garantias inerentes a esse tipo de contrato podem desencadear ansiedade e preocupação, o que leva à preferência por um trabalho com contrato CLT, que oferece maior previsibilidade e proteção financeira.

Na psicanálise, o conceito de narcisismo está associado ao amor próprio e ao investimento emocional na imagem idealizada de si mesmo. As defesas narcísicas buscam preservar essa imagem idealizada, evitando situações que possam ameaçar a autoestima e desencadear sentimentos de inadequação ou fracasso.

Nesse contexto, o trabalho Não-CLT pode ser visto como uma situação que desafia a autoimagem idealizada do psicólogo, colocando em risco sua crença de ser um profissional bem-sucedido e realizado. A recusa em assumir esse tipo de trabalho é uma tentativa de evitar a exposição a essa possível ameaça e manter a coesão do self idealizado.

É importante ressaltar que as defesas narcísicas não são exclusivas de psicólogos ou de qualquer outra profissão. Todos nós, em maior ou menor grau, utilizamos esses mecanismos para lidar com situações que desafiam nossa autoestima ou ideal de nós mesmos.

Na psicanálise, o objetivo é trazer à consciência essas defesas e explorar suas raízes psicológicas para que possamos desenvolver uma maior compreensão de nós mesmos e encontrar maneiras mais saudáveis e adaptativas de lidar com as demandas da vida. Ao enfrentar as inseguranças e desafios que surgem em nossa trajetória profissional, podemos promover um crescimento pessoal e profissional significativo.

Na psicanálise, as defesas narcísicas estão relacionadas à preservação do ego e da autoimagem idealizada. Essas defesas surgem como uma forma de proteção psicológica contra situações que possam ameaçar a autoestima e o senso de identidade.

No contexto do trabalho como psicólogo, a recusa em assumir um contrato Não-CLT pode estar ligada ao desejo de evitar qualquer situação que coloque em risco a imagem idealizada de si mesmo como um profissional bem-sucedido e valorizado. Ao trabalhar com um contrato CLT, o psicólogo pode sentir-se mais seguro e protegido, com garantias de estabilidade financeira e benefícios associados.

No entanto, essa recusa também pode refletir medos inconscientes ou inseguranças subjacentes. O trabalho Não-CLT pode desencadear ansiedade em relação à incerteza financeira, falta de estabilidade e possíveis dificuldades em atrair e manter clientes. Esses medos podem levar o psicólogo a evitar essa situação para proteger sua autoestima e evitar confrontar essas ansiedades. [...] Freud no seu texto “Recordar repetir e elaborar” (1914), texto esse em que começa a pensar a questão da compulsão à repetição, fala do repetir enquanto transferência do passado esquecido dentro de nós. Agimos o que não pudemos recordar, e agimos tanto mais, quanto maior for a resistência a recordar, quanto maior for a angústia ou o desprazer que esse passado recalcado desperta em nós.

A psicanálise busca investigar esses mecanismos de defesa e entender os processos inconscientes que influenciam nossas escolhas e comportamentos. O objetivo é trazer à consciência essas questões internas, permitindo que o indivíduo explore e compreenda melhor suas motivações e desafios psicológicos.

Ao trabalhar terapeuticamente com um psicanalista, o psicólogo poderia explorar suas defesas narcísicas e as razões por trás de sua recusa em assumir um trabalho Não-CLT. Isso poderia envolver a identificação de crenças e padrões limitantes, bem como a exploração de experiências passadas que possam ter influenciado sua visão de si mesmo como profissional.

Ao desenvolver uma maior consciência desses processos e trabalhar para superar as limitações impostas pelas defesas narcísicas, o psicólogo poderia abrir espaço para o crescimento pessoal e profissional, permitindo uma abordagem mais flexível e adaptativa em relação às oportunidades de trabalho que se apresentam.

Na psicanálise, as defesas narcísicas têm como objetivo preservar a autoestima e proteger a imagem idealizada do self. Elas surgem como estratégias psicológicas para lidar com situações que ameaçam a integridade do ego e a sensação de valor próprio.

No caso do psicólogo que recusa trabalhar com contrato Não-CLT, essa recusa pode ser uma forma de autoproteção para evitar situações que possam desafiar sua autoimagem idealizada de ser um profissional bem-sucedido e valorizado. A ideia de assumir um trabalho com menos estabilidade financeira ou segurança pode ser percebida como uma ameaça ao ideal de si mesmo como alguém que não alcançou sucesso na carreira.

Essas defesas narcísicas podem ocorrer mesmo que, conscientemente, o psicólogo reconheça o valor e a importância do trabalho em um centro terapêutico. O inconsciente desempenha um papel significativo nessas dinâmicas, e é possível que o psicólogo não esteja plenamente consciente das motivações subjacentes que levam à recusa do trabalho Não-CLT.

Na psicanálise, a exploração das defesas narcísicas envolve investigar os padrões emocionais, as crenças e os medos que sustentam essas formas de autoproteção. Ao compreender as origens dessas defesas e os conflitos psicológicos subjacentes, é possível trabalhar em direção a uma maior flexibilidade e expansão do self.

O processo terapêutico na psicanálise oferece um espaço seguro para a pessoa explorar esses aspectos inconscientes, permitindo uma maior consciência e compreensão de si mesma. Por meio do trabalho terapêutico, o psicólogo pode desenvolver recursos psicológicos para lidar com as inseguranças e desafios associados ao trabalho Não-CLT, abrindo-se para novas possibilidades de crescimento e satisfação profissional.

 

Referência Bibliográfica

FREUD, A. O ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro: Biblioteca Universal Popular, 1968

FREUD, S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.

FREUD, S. (1996). Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914). "Recordar, repetir e elaborar ", v. XII

 

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  Ano 2025. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O Ato Falho do Óculos: A Resposta Já Está em Mim O fiscal está em casa, preparando-se para mais um dia de trabalho. Antes de sair, faz um gesto automático: troca os óculos de perto pelos de longe. Guarda os de perto na mochila, coloca os de longe no rosto, fecha o portão e segue seu caminho até o ponto de ônibus. Mas, no meio do trajeto, é interrompido por um pensamento repentino: "Será que esqueci os óculos de longe em cima da mesa?" A dúvida inquieta o ego. Ele para, abre a mochila, procura, mas não os encontra. Então, como se despertasse de um leve transe, percebe: os óculos estão em seu próprio rosto. Esse momento simples, quase banal, revela algo profundo. O fiscal não esqueceu os óculos — ele esqueceu que já os havia colocado . O objeto da dúvida já estava com ele o tempo todo. O que faltava não era o objeto em si, mas a consciência de sua presença. Esse pequeno ato falho é uma metáfora viva de ...

Trajetória Profissional e vocacional Articulada

  Ano 2025. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do leitor para um excelente tópico. O sujeito iniciou sua formação técnica em mecânica, adquirindo base teórica e prática sólida na área. No entanto, ao ingressar no mercado de trabalho, assumiu inicialmente funções operacionais como ajudante de torno revolver e, posteriormente, ajudante em uma empresa de bebidas, o que evidencia sua flexibilidade diante das exigências do contexto econômico e a disposição para aprender diferentes atividades. Em seguida, ampliou sua atuação como mecânico de manutenção de bombas e técnico em mecânica especializada em instrumentos cirúrgicos, demonstrando capacidade de adaptação e aprofundamento técnico. Evoluiu para instrumentista pneumático, técnico de injetora e mecânico geral, o que evidencia seu domínio prático em diferentes segmentos da mecânica e sua habilidade em lidar com sistemas complexos. A atuação como retificador plano completa esse ciclo ...

Supervisão Causa Conflitos Desnecessários

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. O que motiva uma coordenadora ao elaborar o cronograma de horário dos colaboradores a cometer o erro de trocar colaboradores em determinado horário e gerando descontentamento nos demais. Existem várias razões pelas quais uma coordenadora pode cometer o erro de trocar colaboradores em um horário específico, gerando descontentamento nos demais. Algumas dessas razões podem incluir: Falta de atenção: A coordenadora pode estar distraída ou sobrecarregada e não prestar atenção suficiente ao elaborar o cronograma. Isso pode resultar em erros ao atribuir tarefas ou horários aos colaboradores. Falta de comunicação: A coordenadora pode não ter comunicado adequadamente aos colaboradores sobre o cronograma de horários ou as mudanças que ocorreram nele. Isso pode resultar em confusão e descontentamento quando os colaboradores são atribuídos a tarefas ou horários dif...