Ano 2024. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208
O
presente artigo chama a atenção do leitor para um excelente tópico. A
psicanálise, desenvolvida por Sigmund Freud, explora a mente humana em um nível
profundo, buscando entender os motivos inconscientes por trás do comportamento
humano. Neste caso, o medo de desistir da psicologia pode ser compreendido à
luz de conceitos psicanalíticos, como o complexo de Édipo, a ansiedade de castração
e o medo da perda de identidade.
Complexo
de Édipo: Esse complexo, que ocorre na infância, envolve sentimentos de desejo
pelo genitor do sexo oposto e rivalidade com o do mesmo sexo. No caso do
psicólogo, ele pode estar projetando a figura do pai ou da mãe ou ainda de Deus
na psicologia, desejando se identificar com a profissão, mas ao mesmo tempo
temendo a rivalidade, competição com os outros ou aproximar se das qualidades
dos outros profissionais ou até mesmo com a própria disciplina.
A
projeção é um mecanismo de defesa psicológica no qual uma pessoa atribui a
outra pessoa, ou a um objeto, sentimentos, pensamentos ou desejos que ela
própria tem, mas que não reconhece em si mesma.
No
caso do psicólogo, ele pode estar projetando seu medo de desistir da psicologia
sobre figuras parentais ou outros profissionais, e ao mesmo tempo temendo a
rivalidade ou competição com eles.
Por
exemplo, ele pode projetar o medo de desistir da psicologia sobre a figura do
pai ou da mãe ou ainda de Deus, esperando que eles o reprovem ou o critiquem
caso ele decida seguir outro caminho profissional por que não consegue empregar
se ou prospectar clientes. Isso pode ser baseado em experiências passadas de
desaprovação ou crítica por parte dos pais.
Ao
mesmo tempo, ele pode temer a rivalidade ou competição com outros profissionais
da psicologia, no mercado de trabalho como colegas de trabalho ou professores,
que ele vê como mais experientes ou bem-sucedidos do que ele.
Ele
pode projetar seu medo de desistir da psicologia sobre essas figuras,
imaginando que eles o julgarão ou o criticarão caso ele decida sair da
profissão por que não conseguiu rivalizar competir com eles no mercado de
trabalho e empregar se ou prospectar clientes.
Finalmente,
ele pode temer a rivalidade com a própria psicologia como disciplina, vendo-a
como uma entidade poderosa e ameaçadora que o julgará ou o punirá caso ele
decida abandonar a profissão.
Ele
pode projetar seu medo de desistir da psicologia sobre a disciplina, temendo
que ela o rejeite ou o exclua caso ele decida seguir outro caminho.
No
entanto, é importante ressaltar que a projeção é um mecanismo de defesa
inconsciente, e que o psicólogo pode não estar ciente de que está projetando
seu medo de desistir da psicologia sobre essas figuras.
Através
da terapia, ele pode explorar essas projeções, compreendendo que elas são uma
forma de evitar o confronto com seus próprios sentimentos e desejos.
Isso
pode ajudá-lo a se libertar de seu medo e a encontrar um caminho profissional
que seja autêntico e significativo para ele.
Ansiedade
de Castração: Essa ansiedade, também relacionada à infância, surge quando a
criança percebe a diferença entre os sexos e teme perder algo valioso
(simbolicamente, a genitália). No caso do psicólogo, ele pode temer perder algo
que considera fundamental para sua identidade, como o status, a estabilidade
financeira ou o reconhecimento social, ao abandonar a psicologia.
Medo
da Perda de Identidade: Freud argumentava que a identidade é construída em
torno de complexos e desejos inconscientes. Assim, ao deixar a psicologia, o
psicólogo pode temer perder uma parte essencial de si mesmo, construída ao
longo de anos de formação e prática profissional.
esolução:
Para lidar com esse medo, o psicólogo precisaria trazer à tona esses complexos
e ansiedades, explorando-os em terapia. Ele precisaria compreender que, embora
deixar a psicologia possa parecer uma perda, também pode ser uma oportunidade
para crescimento e mudança. No caso deste psicólogo renunciar a psicologia não
será oportunidade para crescer e apenas uma mudança ruim.
Através
da terapia, ele poderia explorar seus interesses e valores mais profundos,
encontrando uma nova identidade profissional que seja significativa e
gratificante.
Ao
explorar esses sentimentos em terapia, o psicólogo pode encontrar uma maneira
de se libertar desse medo e seguir um caminho que seja autêntico e
significativo para ele.
Neste
caso, o medo do psicólogo de desistir da psicologia devido à falta de clientes
ou oportunidades de emprego pode ser compreendido à luz da teoria
psicanalítica, que explora os desejos inconscientes e as defesas psicológicas.
Angústia
de Castração e Medo de Perda de Identidade: O psicólogo pode temer que a falta
de clientes ou oportunidades de emprego na psicologia seja uma ameaça à sua
identidade profissional, o que pode gerar ansiedade de castração.
Ele
pode estar projetando esse medo sobre a psicologia, vendo-a como uma disciplina
poderosa e ameaçadora que o rejeitará caso ele não consiga clientes ou emprego.
Além
disso, ele pode temer a perda de identidade, vendo a psicologia como uma parte
essencial de quem ele é.
Complexo
de Édipo e Projeção de Culpa: O psicólogo pode estar projetando a figura do pai
ou da mãe sobre a psicologia, esperando que ela o rejeite ou o puna caso ele
não consiga clientes ou emprego. Ele pode estar se sentindo culpado por não
conseguir atender às expectativas dos pais, e Deus que podem ter influenciado
sua escolha de carreira.
Ou
outra pessoa que está oculta no seu inconsciente que o influenciou e foi
desvelado para ele agora que foi sua namorada Elisa no passado que o incentivou
a passar por sessões de psicanálise por que ela fazia. E depois o pastor Marco
Antônio da igreja do Nazareno.
Além
disso, ele pode estar se sentindo impotente, vendo a psicologia como uma figura
poderosa que o controla e o julga por não conseguir empregar se em instituições
e nem consiga prospectar clientes para o consultório particular.
Resolução:
Para lidar com esse medo, o psicólogo precisaria trazer à tona esses complexos
e ansiedades, explorando-os em terapia.
Ele
precisaria compreender que, embora a falta de clientes ou oportunidades de
emprego na psicologia possa parecer uma ameaça à sua identidade profissional,
também pode ser uma oportunidade para crescimento e mudança.
Através
da terapia, ele poderia explorar seus interesses e valores mais profundos,
encontrando uma nova identidade profissional que seja significativa e
gratificante.
Em
resumo, a psicanálise sugere que o medo do psicólogo de desistir da psicologia
devido à falta de clientes ou oportunidades de emprego pode ser uma expressão
de complexos e ansiedades inconscientes, fantasias de rivalidade relacionados à
identidade e ao desejo de aceitação e reconhecimento.
As
fantasias de rivalidade podem surgir de desejos inconscientes e ansiedades que
são projetados em outras figuras, como Deus, pastores de igreja, o mercado de
trabalho ou instituições.
Essas
fantasias podem ser uma forma de lidar com sentimentos de inferioridade,
inadequação ou medo de ser punido por desejos proibidos.
Por
exemplo, um psicólogo pode ter fantasias de rivalidade com Deus, projetando seu
medo de desistir da psicologia em uma figura poderosa e autoritária que o
julgará e o punirá por seus desejos de desistir da profissão por que há cinco
anos não consegue clientes para manter o consultório particular e nem empregar
se em instituições.
Ele
pode imaginar que Deus o rejeitará ou o castigará por não seguir o caminho que
ele acredita ser o certo.
Da
mesma forma, ele pode ter fantasias de rivalidade com pastores de igreja,
vendo-os como figuras autoritárias que o julgarão e o punirão por seus desejos
de desistir da psicologia por falta de fé esperança que para o psicólogo é
impossível ser contratado, mas para Deus tudo é possível.
Ele
pode imaginar que os pastores o rejeitarão ou o castigarão por não seguir a fé
ou a vocação que eles acreditam ser a certa.
Além
disso, ele pode ter fantasias de rivalidade com o mercado de trabalho ou
instituições, vendo-os como figuras poderosas que o julgarão e o punirão por
seus desejos de desistir da psicologia por não ter os requisitos exigidos pelo
mercado de trabalho.
Ele
pode imaginar que o mercado de trabalho ou as instituições o rejeitarão ou o
castigarão por não seguir o caminho que eles acreditam ser o certo.
Que
é ter as exigências padrão e requisitos de experiências por eles exigidos para
ser contratado em instituições e prospectar clientes associando se a alguma
plataforma investindo dinheiro mensal e o psicólogo não tem os requisitos
mínimos exigidos.
As
fantasias de rivalidade podem surgir de desejos inconscientes e ansiedades que
são projetados em outras figuras, como Deus, pastores de igreja, o mercado de
trabalho ou instituições.
Essas
fantasias podem ser uma forma de lidar com sentimentos de inferioridade,
inadequação ou medo de ser punido por desejos proibidos.
No
caso do psicólogo, suas resistências ao deixar a psicologia podem estar
relacionadas a desejos inconscientes, como o desejo de ser aceito, o medo da
rejeição ou o medo de se sentir inadequado.
Por
exemplo, o psicólogo pode ter resistências ao deixar a psicologia porque tem
medo de ser rejeitado por seus colegas ou pela comunidade psicológica.
Ele
pode estar projetando seu desejo de aceitação sobre a psicologia, vendo-a como
uma figura poderosa que o rejeitará se ele decidir seguir outro caminho
profissional. Ou for obrigado a seguir outro caminho contra a vontade.
Da
mesma forma, ele pode ter resistências ao deixar a psicologia porque tem medo
de ser rejeitado por seus clientes. Ele pode estar projetando seu desejo de
aceitação sobre seus clientes, vendo-os como figuras poderosas que o rejeitarão
se ele decidir seguir outro caminho profissional.
Ou
ainda estar projetando em si mesmo o desejo de não aceitação, vendo a si mesmo
como uma figura poderosa que o rejeitará se escolher desistir da psicologia e
seguir o caminho de fiscal de caixa.
Além
disso, ele pode ter resistências ao deixar a psicologia porque tem medo de se
sentir inadequado em outra área profissional, exemplo estar trabalhando como
fiscal de caixa de supermercado.
A
resistência pode ser resultado de conflitos internos não resolvidos,
possivelmente relacionados à autoestima, ao medo do fracasso ou à busca de
aprovação.
Por
exemplo, a pessoa pode ter uma autoimagem associada à sua identidade
profissional como psicóloga, e a ideia de mudar para outra área, exemplo fiscal
de caixa pode ameaçar essa identidade levando a perda da identidade de
psicólogo.
Tomada
de decisão consciente: Incentive o psicólogo a tomar uma decisão consciente em
relação à psicologia e ao cargo em que está.
Peça-lhe
para considerar suas motivações e desejos mais profundos em relação à profissão
e ao cargo atual.
Exemplo
prático: O psicólogo pode decidir que deseja permanecer na psicologia e no
cargo em que está atualmente, porque acredita que pode fazer a diferença na
vida das pessoas e porque gosta do trabalho que faz através da psicologia.
Ele
pode decidir que está disposto a permanecer no cargo inferior porque acredita
que ainda pode contribuir de forma significativa para a profissão de
psicologia. Mas não deseja mais pagar o registro para fazer trabalho voluntário
sem ser recompensado monetariamente.
Por
exemplo, a pessoa pode sentir que não é boa o suficiente para ser um psicólogo
contratado , e a decisão de trabalhar como voluntário pode ser uma maneira de
evitar a avaliação externa e a comparação com outros profissionais. Mas agora
não deseja mais estar nesta condição.
A
relação distante do psicólogo com seus colegas de profissão, supervisores e
clientes pode ser interpretada como uma forma de evitar confrontar questões
internas mais profundas relacionadas à autoestima, ao medo do fracasso ou à
busca de aprovação.
Por
exemplo, o psicólogo pode se sentir inseguro em relação às suas habilidades
profissionais e, por isso, pode evitar interações mais próximas com outros
profissionais da área, evitando assim o confronto com suas próprias
inseguranças.
Além
disso, a relação distante pode ser uma forma de autoproteção contra o
desconforto emocional que pode surgir ao enfrentar o desafio de participar de
processos seletivos para exercer a profissão de psicólogo.
Por
exemplo, o psicólogo pode se sentir ansioso em relação ao processo seletivo e,
por isso, pode evitar interações mais próximas com colegas e supervisores,
evitando assim o confronto com suas próprias ansiedades.
Essa
resistência pode ser interpretada como uma forma de evitar o confronto com a
realidade interna, optando por uma solução de compromisso que permite à pessoa
manter uma sensação de segurança e controle permanecendo na zona de conforto ou
compulsão a repetição.
Por
exemplo, o psicólogo pode evitar interações mais próximas com clientes,
processos seletivos evitando assim o confronto com suas próprias inseguranças e
ansiedades.
Além
disso, o psicólogo pode começar a explorar suas relações com colegas de
profissão, supervisores e clientes, identificando como ele se relaciona com
eles e como essas relações podem estar influenciando sua decisão de permanecer
no cargo de fiscal de caixa.
Por
exemplo, se o psicólogo tem uma relação distante e carregada de inveja,
insegurança com seus colegas de trabalho, isso pode ser uma manifestação de um
conflito interno relacionado a uma experiência passada de competição ou
rivalidade.
Ele
pode estar projetando suas próprias inseguranças em relação à sua carreira em
seus colegas, e isso pode estar influenciando sua decisão de permanecer no
cargo de fiscal de caixa, onde ele se sente superior aos outros e inconsciente
se submete a obediência cega em relação a liderança.
Da
mesma forma, se o psicólogo tem uma relação distante e carregada de inveja,
insegurança com seus supervisores, isso pode ser uma manifestação de um
conflito interno relacionado à autoridade e ao poder.
Ele
pode estar projetando suas próprias inseguranças em relação à autoridade em
seus supervisores, e isso pode estar influenciando sua decisão de permanecer no
cargo de fiscal de caixa, onde ele não precisa lidar ou confrontar com a
autoridade dos supervisores.
Finalmente,
se o psicólogo tem uma relação distante e carregada de ausência de afeto com
seus clientes, isso pode ser uma manifestação de um conflito interno
relacionado à autoestima e ao reconhecimento.
Ele
pode estar projetando suas próprias inseguranças em relação ao sucesso e ao
reconhecimento em seus clientes, em seus colegas de trabalho, em seus
supervisores e isso pode estar influenciando sua decisão de permanecer no cargo
de fiscal de caixa, onde ele não precisa lidar com as expectativas e demandas
dos clientes.
Na
psicanálise, a relação com a autoridade é muitas vezes vista como um reflexo
das experiências passadas e da dinâmica familiar. Vamos imaginar um cenário:
Um
funcionário, João, cresceu em um ambiente familiar onde um dos pais era muito
autoritário e dominante. Isso pode ter causado uma série de sentimento de
insegurança e inadequação em relação à autoridade. Esses sentimentos podem se
manifestar de maneira inconsciente em situações futuras onde João tem que lidar
com figuras de autoridade, como seus supervisores, professores, gestores,
gerentes, fiscal de caixa, policial dentre outras figuras.
Por
exemplo, João pode ter tido uma experiência negativa em um emprego anterior numa
multinacional, onde alguns supervisores foram muito severos e críticos e
autoritários. E também uma experiência negativa em um emprego inferior quando
trabalhou em uma empresa de hierarquia familiar, onde o proprietário foi muito
severo, crítico e autoritário. Também em uma situação, onde se reabilitou em
uma cínica de reabilitação para dependentes químicos e teve uma experiência com
o evangelho negativa, onde os monitores e o pastor titular agia de maneira
severa, critica e autoritária.
Isso
pode ter deixado uma impressão duradoura em sua mente inconsciente, fazendo com
que ele evite situações semelhantes no futuro. Em vez disso, ele pode se sentir
mais confortável em um papel onde ele tem mais controle e não precisa lidar
diretamente com a autoridade de seus supervisores.
Imagine
que João, o fiscal de caixa, teve experiências anteriores em que se sentiu
desconfortável com figuras de autoridade, como chefes ou supervisores. Talvez
ele tenha tido um chefe que sempre o criticava ou que ele achava intimidador.
Esse tipo de experiência pode criar inseguranças e ansiedades em relação à
autoridade.
Agora,
no trabalho atual de João, seus supervisores podem ser pessoas muito
competentes e justas, mas João, inconscientemente, projeta suas próprias
inseguranças sobre eles. Em sua mente, ele pode interpretar mal suas ações ou
palavras como ameaçadoras ou críticas, mesmo que não sejam.
Como
resultado, João pode se sentir mais confortável em seu papel de fiscal de
caixa, onde ele tem menos interações diretas com os supervisores. Ele pode
evitar situações onde sente que precisa lidar com a autoridade deles, porque
isso desperta seus medos e inseguranças.
João
é um fiscal de caixa e tem líder de fiscal de caixa e supervisores que
gerenciam seu trabalho. Ele pode estar sentindo inseguranças em relação à
autoridade desses supervisores e líder fiscal do sexo feminino. Isso pode
acontecer porque, em sua infância, João teve experiências onde se sentiu
intimidado ou criticado por figuras de autoridade, como seus pais [pai ou mãe] ou
professores.
Quando
João interage com seus supervisores no trabalho, ele pode estar projetando
essas inseguranças neles. Isso significa que ele vê os supervisores como
figuras de autoridade negativas, mesmo que eles não sejam. Por exemplo, se um
supervisor der um conselho construtivo a João, ele pode interpretar isso como
uma crítica injusta, porque ele está projetando seus próprios medos e
inseguranças.
Como
resultado, João pode preferir permanecer no cargo de fiscal de caixa, onde ele
não precisa lidar tanto com a autoridade dos supervisores. Isso pode ser uma
maneira de evitar confrontar suas próprias inseguranças.
Na
psicanálise, seria importante para João explorar esses sentimentos e entender
de onde eles vêm. Ele pode descobrir que suas inseguranças são mais sobre suas
próprias experiências passadas do que sobre as ações reais de seus supervisores,
professores, gestores, Deus e outras figuras de autoridade.
Continuando
com a explicação sobre a abordagem psicanalítica, é importante ressaltar que a
psicanálise não vê as pessoas como totalmente conscientes de seus próprios
sentimentos e motivações. Muitas vezes, nossos pensamentos e ações são
influenciados por desejos e medos que estão no nível inconsciente da mente.
No
caso de João, ele pode não estar ciente de que está projetando suas próprias
inseguranças em seus supervisores. Ele pode estar apenas sentindo uma sensação
de desconforto ou resistência em relação a eles, sem entender completamente o
motivo.
A
psicanálise sugere que, para João, é importante explorar esses sentimentos e
tentar entender de onde eles vêm. Isso pode envolver falar sobre suas
experiências passadas com um terapeuta, ou até mesmo fazer um exercício de
auto-reflexão para tentar identificar os padrões de pensamento que estão
influenciando suas ações.
Ao
fazer isso, João pode começar a desenvolver uma compreensão mais profunda de
suas próprias inseguranças em relação à autoridade e, eventualmente, encontrar
maneiras de lidar com elas de uma forma mais saudável. Por exemplo, ele pode
descobrir que suas inseguranças são baseadas em experiências passadas que não
são relevantes para sua situação atual, e isso pode ajudá-lo a se sentir mais à
vontade em seu papel de fiscal de caixa.
Na
psicanálise, um dos conceitos-chave é o da "projeção". Projeção é
quando atribuímos nossos próprios pensamentos, sentimentos ou desejos a outra
pessoa. Muitas vezes, isso ocorre de forma inconsciente, o que significa que
não estamos cientes de que estamos fazendo isso.
No
caso de João, ele pode estar projetando suas próprias inseguranças em relação à
autoridade em seus supervisores. Isso significa que ele pode estar
interpretando as ações ou palavras de seus supervisores como críticas ou
ameaçadoras, mesmo que eles não tenham essa intenção. Por exemplo, se um
supervisor der um conselho construtivo a João, ele pode interpretar isso como
uma crítica injusta, porque ele está projetando seus próprios medos e
inseguranças.
Essa
projeção pode estar influenciando a decisão de João de permanecer no cargo de
fiscal de caixa. Ele pode preferir esse papel porque ele tem menos interações
diretas com seus supervisores e, portanto, sente menos necessidade de lidar com
suas próprias inseguranças em relação à autoridade.
No
caso de João, ele pode estar projetando suas próprias inseguranças em relação à
autoridade em seus supervisores. Isso significa que ele pode estar
interpretando as ações ou palavras de seus supervisores como críticas ou
ameaçadoras, mesmo que eles não tenham essa intenção. Por exemplo, se um
supervisor der um conselho construtivo a João, ele pode interpretar isso como
uma crítica injusta, porque ele está projetando seus próprios medos e
inseguranças.
Essa
projeção pode estar influenciando a decisão de João de permanecer no cargo de
fiscal de caixa. Ele pode preferir esse papel porque ele tem menos interações
diretas com seus supervisores e, portanto, sente menos necessidade de lidar com
suas próprias inseguranças em relação à autoridade.
Na
psicanálise, seria importante para João explorar esses sentimentos e entender
de onde eles vêm. Isso pode envolver falar sobre suas experiências passadas com
um terapeuta, ou até mesmo fazer um exercício de auto-reflexão para tentar
identificar os padrões de pensamento que estão influenciando suas ações.
Ao
fazer isso, João pode começar a desenvolver uma compreensão mais profunda de
suas próprias inseguranças em relação à autoridade e, eventualmente, encontrar
maneiras de lidar com elas de uma forma mais saudável. Por exemplo, ele pode
descobrir que suas inseguranças são baseadas em experiências passadas que não
são relevantes para sua situação atual, e isso pode ajudá-lo a se sentir mais à
vontade em seu papel de fiscal de caixa.
Portanto,
sob a perspectiva da psicanálise, a decisão de João de permanecer de modo
inconsciente no cargo de fiscal de caixa pode ser uma forma de evitar
confrontar suas próprias inseguranças em relação à autoridade. Ele pode se
sentir mais seguro e protegido em um papel onde ele está no controle e não
precisa lidar com figuras de autoridade que desencadeiam sentimentos de
inadequação e insegurança.
Análise
da infância e experiências passadas: João pode começar a refletir sobre sua
infância e como as figuras de autoridade, como seus pais, professores ou outros
adultos, influenciaram sua visão de autoridade. Ele pode perguntar a si mesmo
como essas figuras de autoridade lidavam com o poder e como isso afetou sua
própria relação com a obediência e a autoridade.
Exploração
dos relacionamentos atuais: João pode analisar seus relacionamentos atuais,
tanto pessoais quanto profissionais, e como ele interage com figuras de
autoridade. Ele pode se perguntar se ele tende a ser excessivamente obediente,
rebelde ou se ele tem dificuldade em encontrar um equilíbrio saudável entre
respeitar a autoridade e manter sua própria autonomia.
Autoconhecimento:
João pode praticar a auto-observação e a auto reflexão para entender melhor
suas próprias motivações e emoções em relação à autoridade. Ele pode se
perguntar por que ele se sente tão desconfortável com figuras de autoridade e o
que ele pode fazer para superar esses sentimentos.
Exercícios
de autoafirmação: João pode praticar exercícios de autoafirmação para construir
sua autoestima e confiança. Isso pode incluir técnicas como a visualização
positiva, a escrita de afirmações diárias ou a prática de exercícios de
relaxamento e meditação. Enfrentamento: Eu desejo e consigo, mesmo com
minhas inseguranças supervisionar e monitorar transações financeiras, lidar e
resolver problemas de clientes, organizar a situação financeira, treinar e
desenvolver pessoas para desempenharem funções de modo eficaz, preparar
relatórios para tomas de decisões, agir em conformidade com as leis e realizar
tarefa as administrativas e comunicar-me assertivamente com figuras de
autoridade porque sou autoconfiante.
Supervisão
e Monitoramento: O fiscal de caixa é responsável por garantir a integridade das
transações financeiras e dos registros de caixa. Isso pode envolver
supervisionar o trabalho dos caixas, verificar a precisão das transações,
contagem de dinheiro e a reconciliação dos registros de caixa.
Atendimento
ao Cliente: Em muitos casos, o fiscal de caixa também pode ser responsável por
lidar com os clientes, resolver problemas e questões relacionadas às transações
financeiras, e fornecer assistência e orientação quando necessário.
Segurança
Financeira: O fiscal de caixa também pode desempenhar um papel na segurança
financeira da organização, garantindo que os procedimentos adequados estejam em
vigor para proteger o dinheiro e os ativos da empresa.
Treinamento
e Desenvolvimento: Em algumas organizações, o fiscal de caixa pode ser
responsável por treinar e desenvolver a equipe de caixas, garantindo que eles
tenham as habilidades e o conhecimento necessários para realizar suas funções
de forma eficaz.
Relatórios
e Análise: O fiscal de caixa pode ser responsável por preparar relatórios
financeiros, analisar dados e fornecer informações úteis para a tomada de
decisões gerenciais.
Conformidade
e Regulamentação: O fiscal de caixa pode ser responsável por garantir que todas
as transações financeiras estejam em conformidade com as leis e regulamentos
aplicáveis.
Outras
Tarefas Administrativas: Dependendo da organização, o fiscal de caixa também
pode ser responsável por realizar outras tarefas administrativas, como o processamento
de pagamentos, a gestão de inventário ou a coordenação de atividades
relacionadas ao caixa.
Isso
pode envolver a análise das interações passadas e presentes do psicólogo com
essas pessoas e como essas interações podem estar relacionadas às suas
motivações e resistências inconscientes.
A
libertação de um medo profundo, como o medo de permanecer em um cargo inferior
e desistir da psicologia, envolve um processo de autoexploração e compreensão
dos desejos e ansiedades inconscientes que estão por trás desse medo.
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