Pular para o conteúdo principal

Afastamento Temporário Do Exercício Da Psicologia

 Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208

O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. O fato de um indivíduo entrar na universidade já sabendo a abordagem psicanálise com a qual gostaria de trabalhar como profissional porque no passado contraiu doença psicossomática, pode indicar um senso inicial de identidade e direção. Pode também indicar uma conexão precoce com um caminho específico na clínica.

Esse objeto refleti uma afinidade ou interesse profundo na abordagem escolhida. Pode sugerir que já tem um certo conhecimento ou experiência prévia que o direcionou para essa escolha. Essa clareza inicial pode ser um sinal de sua identificação com os princípios e práticas dessa abordagem psicanalítica.

O objeto preconiza que o sujeito tem uma compreensão intuitiva ou uma afinidade natural com essa abordagem. Refletindo uma identificação prévia com certos princípios ou técnicas terapêuticas, o que pode ser um indicador do seu potencial e interesse nessa área clínica. Mas, parece que no futuro atual o indivíduo já não se sente seguro e confiante em relação à sua escolha e ao seu caminho profissional por causa dos percalços do consultório particular e instabilidade financeira.

É possível compreender que o adoecimento psicossomático encaminhou ao mecanismo de defesa de identificação, influenciando-o a identificar-se com o Autor Sigmund Freud psicanalista; em seguida as abordagens com os respectivos Autor Alfredo Simonetti Psicologia Hospitalar; Autora Judith Becker Psicologia Cognitiva; Autor Skinner Behaviorismo e Plantão Psicológico. Notamos que suas abordagens estão alinhadas a clínica. E por isso se tornam dessemelhante das práticas exigidas em instituições.

No entanto, após a graduação com enumeras tentativas de empregar-se no mercado de trabalho em instituições que oferecem vaga que o psicólogo não estagiou e sem saber qual abordagem escolher surge uma certa indecisão e insegurança em relação à identificação com uma abordagem específica. Isso pode refletir uma busca interna por uma identidade profissional institucional, mais definida e um desejo de encontrar o enfoque terapêutico que mais se alinha com sua personalidade e interesses no mercado de trabalho CLT.

Por outro lado, a menção do sujeito chegar ao mercado de trabalho sem conhecer as ofertas de vagas que o mercado de trabalho oferece ao psicólogo e que escolheu a abordagem psicanálise destoa das vagas ofertadas a ele. Agora indica uma fase de exploração e questionamento para o sujeito. É possível que o indivíduo esteja em um estágio de sua jornada em que está buscando uma maior clareza e alinhamento com suas preferências e inclinações profissionais. Isso é perfeitamente normal e pode ser visto como um convite para se aprofundar em si mesmo, explorar diferentes perspectivas e considerar outras abordagens terapêuticas antes de tomar uma decisão final.

Sem descortinar qual abordagem escolher como profissão é capaz de projetar uma sensação de pressão ou expectativa em relação a tomar decisões importantes em sua vida. Isso pode ser interpretado como uma representação das escolhas que precisa fazer ao longo de sua jornada de autodescoberta e desenvolvimento profissional.

Não ter desvelado qual abordagem seguir aponta um processo de exploração e indecisão em relação à sua identificação profissional institucional. Reproduzindo uma busca interna por uma conexão mais profunda com uma abordagem terapêutica específica que se alinhe com seus valores, crenças e interesses pessoais institucionais. Essa indecisão pode ser vista como um convite para se permitir um tempo de reflexão e auto exploração, a fim de encontrar a abordagem que mais ressoa consigo.

A busca por uma abordagem para ser usada no mercado de trabalho em instituições, representa a jornada da vida e a busca por um senso de pertencimento e segurança emocional. No entanto a procura por uma abordagem através das disciplinas da psicologia pode simbolizar a busca por um sentimento de segurança, pertencimento e identidade.

O fato de ainda não ter encontrado a abordagem indica que está em um processo de descoberta contínua e pode estar desvelando esse sentimento de "abordagem" dentro de si mesmo. Essa jornada de busca e exploração é uma parte essencial do seu desenvolvimento pessoal e profissional.

O trancamento forçado do exercício da psicologia ao trabalhar como operador de caixa pode representar um período de pausa ou afastamento temporário para se concentrar na análise de sua identidade profissional. Colocado a pergunta para o psicólogo refletir: O que você psicólogo consegue agregar de valor desta situação de afastamento da psicologia?

Esse tempo afastado das obrigações acadêmicas pode permitir que o sujeito se dedique a conhecer diferentes abordagens terapêuticas, realizar pesquisas, escrever artigos, estudar o reforço no comportamento humano por meio da psicologia comportamental no supermercado, analisar a instituição supermercado sob a óptica da psicologia organizacional, e observar os discursos disfuncionais dos consumidores pela óptica da terapia comportamental cognitiva, observar o comportamento humano pela psicologia social, participar de cursos ou até mesmo buscar experiências práticas em cada uma delas.

Essa pausa pode ser vista como uma oportunidade de auto exploração para tomar uma decisão mais embasada e consciente. Mas, para enxerga por este ângulo é preciso que o psicólogo faça uso do distanciamento psicológico. Em outras palavras, a distância psicológica é o espaço subjetivo que percebemos entre nós e as coisas, eventos ou pessoas.

É uma experiência de separação egocêntrica, na qual nos tornamos o ponto de referência, a partir do qual vemos as coisas em perspectiva, como se fôssemos uma terceira pessoa não envolvida na situação ou, ao contrário, estamos envolvidos no nível. intelectual e emocional. A capacidade de ajustar a distância psicológica é muito importante para a vida do psicólogo para que o mesmo não perceba apenas os aspectos negativos de se trabalhar como operador de caixa. Deste modo é possível enxergar o afastamento temporário involuntário da profissão por uma perspectiva otimista e realista.

O trancamento do exercício da profissão pode representar a necessidade de se dedicar a um período de reflexão e autoconhecimento. Essa pausa permite que o sujeito se desconecte temporariamente das expectativas externas e se concentre em suas próprias necessidades e desejos. Essa é uma oportunidade para explorar diferentes áreas e abordagens, talvez através de leituras, artigos, workshops ou conversas com profissionais da área, a fim de encontrar a abordagem/ instituição que melhor ressoe consigo e com sua visão de prática terapêutica.

A falta de uma abordagem não identificada pode sugerir que o sujeito ainda está em processo de descobrir sua verdadeira identidade e encontrar um lugar onde se sinta autenticamente confortável e seguro no mercado de trabalho.

Noto a importância de se permitir um tempo para explorar, refletir e descobrir sua verdadeira identidade e aspirações profissionais. É normal passar por períodos de indecisão e incerteza, pois isso faz parte do processo de desenvolvimento pessoal e profissional. Ao abraçar essa jornada e se abrir para a exploração interna, o sujeito está criando as bases para uma prática profissional mais autêntica e satisfatória.

O esquadrinhamento por uma abordagem e ou instituição simboliza o empenho por um senso de identidade e pertencimento. A ausência de uma abordagem não identificada pode sugerir que a pessoa ainda está em um processo de descoberta e exploração de sua própria essência.

A falta da abordagem no presente pode simbolizar as emoções ou dificuldades que surgem durante esse processo de busca e indecisão. Representa as emoções que surgem durante esse período, como ansiedade, medo, inseguranças, culpa, angustia, dúvida ou confusão.

Se sentir um sujeito faltante de uma abordagem simboliza os desafios emocionais que pode enfrentar ao lidar com incertezas e dúvidas sobre sua escolha profissional. É importante permitir-se sentir e processar essas emoções, pois elas podem fornecer insights valiosos sobre suas necessidades e preferências.

Pode representar a complexidade emocional que acompanha as decisões importantes em nossa vida. A ausência de uma abordagem indica uma falta de proteção ou preparação adequada para lidar com essas emoções. Replicando a necessidade de desenvolver recursos internos, como confiança, autocompaixão e resiliência, para enfrentar os desafios que surgem ao longo dessa jornada de autodescoberta.

O fato de ainda não ter localizado a abordagem por entre a as extensões da psicologia espelha uma sensação de desconexão, não identificação ou falta de clareza em relação a quem o sujeito é ou quem deseja ser como profissional numa instituição. Essa busca por uma abordagem pode ser interpretada como a busca por um lugar, onde o indivíduo se sinta autenticamente você mesmo e onde possa se estabelecer e se desenvolver na organização.

A falta de uma abordagem pode indicar uma sensação de despreparo ou falta de recursos para lidar com essas emoções ou dificuldades no momento. No transitar pelo mercado de trabalho em busca de uma instituição, o indivíduo pode estar procurando um lugar de segurança, estabilidade emocional e identidade. Essa busca pode representar o desejo de encontrar um sentido de pertencimento e de se sentir autêntico na sua escolha profissional. O fato de ainda não ter localizado a organização pode indicar que está em um processo contínuo de descoberta e exploração de si mesmo. Esse rastreio interno é um aspecto natural do crescimento e desenvolvimento pessoal.

Na perspectiva psicanalítica, a importância de se permitir um tempo de reflexão e auto exploração para descobrir sua verdadeira identidade e alinhamento profissional. É normal passar por períodos de indecisão e incerteza, pois isso faz parte do processo de desenvolvimento pessoal. Ao se engajar nesse processo, você está investindo em si mesmo e na construção de uma base sólida para sua profissão.

O trabalho de operador de caixa o mantém distante do exercício da psicologia. É possível que o trabalho de operador de caixa esteja funcionando como um agente para encaminhar o psicólogo ao trancamento temporário da profissão, redirecionando-o a uma reflexão na escolha de abordagem que esteja alinhada com sua imagem institucional.

Na psicanálise, acredita-se que as escolhas e comportamentos de uma pessoa são influenciados por motivações inconscientes. No caso do psicólogo que enviou vários currículos e não recebeu oportunidades, podemos analisar a situação da seguinte forma:

O fato de não receber oportunidades para participar de processos seletivos pode indicar que seu perfil não está sendo adequado para as vagas que ele se candidata. Nesse sentido, é possível que existam fatores inconscientes que estejam influenciando suas escolhas e a forma como ele se apresenta profissionalmente. Pode haver uma resistência inconsciente em relação a certos tipos de trabalho ou uma dificuldade em se encaixar nas expectativas do mercado.

Ao decidir trabalhar como operador de caixa, o psicólogo teve que se afastar do exercício da psicologia e acabou perdendo os clientes que atendia em seu consultório particular devido aos horários inflexíveis desse novo emprego. Isso pode ser interpretado como um conflito entre suas aspirações profissionais como psicólogo e as demandas práticas da vida diária.

A indecisão em relação ao campo em que deve procurar emprego como psicólogo pode ser entendida como uma manifestação do conflito entre a vontade de exercer a profissão e as experiências negativas anteriores de rejeição. O trabalho de operador de caixa pode estar funcionando como um agente que direciona o psicólogo a uma reflexão mais profunda sobre sua escolha profissional e sua imagem como profissional da psicologia.

Nesse sentido, a psicanálise poderia explorar os desejos, medos, conflitos e resistências inconscientes que estão em jogo nessa situação. Seria importante investigar o que realmente motiva o psicólogo em sua escolha profissional, quais são suas expectativas, anseios e receios. Isso pode ajudá-lo a encontrar uma abordagem que esteja mais alinhada com sua identidade e aspirações, permitindo um maior desenvolvimento e satisfação profissional.

É importante ressaltar que essa é apenas uma interpretação psicanalítica hipotética da situação descrita e que cada indivíduo é único, portanto, uma análise adequada requer uma compreensão mais aprofundada do contexto e da história de vida do psicólogo em questão.

A psicanálise postula a existência do inconsciente, uma parte da mente que contém pensamentos, desejos e memórias reprimidas ou desconhecidas. Esses conteúdos inconscientes podem influenciar nossos comportamentos e escolhas, muitas vezes de maneira não consciente.

No caso do psicólogo que se encontra em uma situação de indecisão profissional, é possível que haja conflitos internos e resistências inconscientes em relação à sua profissão. Essas resistências podem ser resultado de experiências passadas, traumas, medos ou crenças internalizadas que afetam sua autoimagem e autoestima como profissional da psicologia.

Por exemplo, o psicólogo pode estar lidando com ansiedade de desempenho, sentindo-se inseguro sobre suas habilidades ou preocupado com a possibilidade de ser rejeitado novamente em processos seletivos. Essas emoções podem desencadear mecanismos de defesa, como a evitação ou o adiamento de tomar decisões importantes, como a escolha de um campo de atuação.

Além disso, a transição para o trabalho como operador de caixa pode ser interpretada como uma forma de evitar enfrentar os desafios com contratos Não-CLT e incertezas da profissão de psicólogo. A rotina previsível e os horários inflexíveis desse novo emprego podem oferecer uma sensação de segurança e estabilidade, mesmo que isso signifique abrir mão temporariamente da prática da psicologia gerando uma possível angustia no psicólogo.

A psicanálise buscaria explorar essas questões através do processo de análise, que envolve a investigação dos conteúdos inconscientes, a identificação de padrões repetitivos de pensamentos e comportamentos, além da análise das resistências e das relações entre o psicólogo e o analista.

Dessa forma, o objetivo seria ajudar o psicólogo a entrar em contato com suas motivações, medos e desejos inconscientes, de modo a promover um maior autoconhecimento e auxiliá-lo a fazer escolhas mais conscientes e alinhadas com sua identidade profissional.

Vale ressaltar que a psicanálise é apenas uma das abordagens teóricas existentes na psicologia e existem outras correntes que também podem trazer insights e perspectivas úteis para entender essa situação. Cada pessoa é única e o processo de compreensão e orientação profissional deve considerar a individualidade e necessidades específicas de cada um.

Podemos explorar alguns conceitos adicionais relacionados à escolha de carreira e ao impacto psicológico das experiências vividas pelo psicólogo. Na psicanálise, a escolha de uma profissão é vista como uma expressão dos desejos e conflitos internos do indivíduo. A profissão que escolhemos pode refletir nossos impulsos e interesses inconscientes, bem como nossos mecanismos de defesa e necessidades psicológicas.

No caso do psicólogo em questão, sua dificuldade em encontrar oportunidades de trabalho na área da psicologia pode estar relacionada a dinâmicas inconscientes que influenciam sua busca por emprego. Pode haver aspectos não resolvidos em relação à sua identidade profissional, dúvidas sobre suas habilidades, inseguranças ou conflitos internos sobre o papel de psicólogo.

A mudança para o trabalho de operador de caixa, embora tenha sido uma necessidade prática financeira, também pode ser entendida como uma forma de evitar confrontar essas questões internas. Ao se afastar da prática da psicologia, o psicólogo pode estar buscando uma zona de conforto, onde não precisa lidar com os desafios, as incertezas e as pressões associadas à sua profissão. Entrando na compulsão a repetição por trabalhos ínferos.

Surgindo a ansiedade realística que é o medo de alguma coisa do mundo externo [por exemplo: ser punido pelos pais, criticado por parentes]. A ansiedade moral seria aquela que decorre do medo de ser punido [sentirei culpa se fizer o que estou querendo fazer que é não aceitar o trabalho de operador de caixa, mas se não aceitar permaneço desempregado e sem dinheiro e serei criticado pelos Outros].

No entanto, é importante considerar que a escolha do trabalho como operador de caixa pode não estar completamente separada da sua formação como psicólogo. Pode haver aspectos simbólicos envolvidos nessa escolha, como o desejo de se sentir seguro, ter uma rotina estruturada ou evitar situações de exposição emocional intensa/ e ou instabilidade financeira por encontrar-se no etarismo.

A psicanálise considera explorar essas motivações inconscientes e os conflitos subjacentes que podem estar influenciando a indecisão do psicólogo em relação à sua carreira. Através do processo de análise, seria possível investigar os desejos, as fantasias, os medos e as resistências que estão em jogo, permitindo uma maior compreensão das dinâmicas internas e a possibilidade de uma escolha mais autêntica e satisfatória.

Além disso, a psicanálise também poderia ajudar o psicólogo a lidar com as perdas e frustrações decorrentes dessa situação, bem como a desenvolver estratégias para lidar com as pressões e incertezas da profissão. O trabalho terapêutico poderia oferecer um espaço seguro para a reflexão, o autoconhecimento e o fortalecimento da identidade profissional.

No entanto, é importante ressaltar que cada pessoa é única e que a psicanálise é apenas uma abordagem teórica entre várias possíveis. Outras abordagens da psicologia, como a abordagem humanista, cognitivo-comportamental ou sistêmica, também podem trazer perspectivas relevantes para a compreensão e orientação profissional. O importante é buscar um acompanhamento profissional adequado que leve em consideração as necessidades individuais do psicólogo e o auxilie em sua jornada de descoberta e realização profissional.

Continuando a análise psicanalítica da situação, podemos explorar alguns conceitos adicionais relacionados à tomada de decisão e à importância do autoconhecimento na escolha de carreira. Na psicanálise, a tomada de decisão é influenciada por uma variedade de fatores, incluindo desejos, impulsos, conflitos, experiências passadas e aspectos inconscientes da mente. A escolha de uma profissão não é apenas baseada em considerações práticas ou racionais, mas também em motivações e necessidades psicológicas mais profundas.

No caso do psicólogo que está enfrentando dificuldades em encontrar um emprego na área e que acabou trabalhando como operador de caixa, é possível que existam questões emocionais e psicológicas envolvidas em sua indecisão. Pode haver uma busca por segurança, estabilidade financeira, aceitação social ou um desejo inconsciente de evitar confrontar desafios e incertezas da profissão de psicólogo por encontrar-se no etarismo.

A psicanálise enfatiza a importância do autoconhecimento na tomada de decisões significativas. Conhecer a si mesmo, explorar as motivações, os desejos, os medos e os conflitos internos podem fornecer insights valiosos para a escolha de uma carreira que esteja alinhada com a identidade e as aspirações pessoais.

Através do processo de análise, o psicólogo poderia explorar suas experiências passadas, sua história de vida, seus padrões de pensamento e comportamento, bem como seus relacionamentos interpessoais e familiares. Isso permitiria uma compreensão mais profunda de si mesmo, ajudando-o a identificar seus verdadeiros desejos e a tomar decisões mais conscientes e autênticas em relação à sua carreira.

Além disso, a análise também poderia abordar as perdas e frustrações associadas às dificuldades encontradas na busca por emprego na área da psicologia. Lidar com essas emoções, processar as experiências vividas e elaborar estratégias de enfrentamento pode ser fundamental para superar os obstáculos e encontrar um caminho mais satisfatório na profissão.

É importante ressaltar que a psicanálise é um processo individualizado, que requer tempo, dedicação e a colaboração entre o psicólogo e o analista. Cada pessoa tem uma história e uma dinâmica psicológica única, portanto, o trabalho terapêutico visa atender às necessidades específicas do psicólogo em questão, fornecendo um espaço seguro e acolhedor para a exploração, a reflexão e o crescimento pessoal.

Prosseguindo na interpretação da análise psicanalítica da situação, podemos explorar a importância do enfrentamento das resistências internas e o processo de transformação pessoal na escolha de uma carreira adequada.

Na psicanálise, as resistências são consideradas defesas inconscientes que impedem a pessoa de enfrentar certos aspectos de si mesma ou situações desconfortáveis. No caso do psicólogo que enfrenta dificuldades em encontrar oportunidades de emprego na área, é possível que existam resistências internas que o impeçam de se engajar plenamente na busca por uma carreira alinhada com sua identidade profissional.

Essas resistências podem surgir de medos inconscientes, crenças limitantes, inseguranças ou experiências passadas negativas que afetam a autoconfiança e a autoestima profissional. A psicanálise busca trazer essas resistências à consciência, investigar suas origens e trabalhar no sentido de superá-las.

Ao enfrentar e trabalhar com essas resistências, o psicólogo pode iniciar um processo de transformação pessoal e descoberta de sua verdadeira vocação. Isso envolve uma exploração profunda de suas motivações internas, valores, interesses e talentos únicos.

A psicanálise também pode ajudar a psicólogo a reconectar-se com seus recursos internos, como sua criatividade, empatia, habilidades de comunicação e capacidade de compreensão dos outros. Ao reconhecer e fortalecer esses aspectos, ele poderá ampliar sua visão de possibilidades de atuação profissional e encontrar um campo de trabalho que esteja mais alinhado com suas qualidades e aspirações.

É importante ressaltar que o processo de escolha de carreira não é linear e pode exigir tempo, reflexão e experimentação. A psicanálise pode fornecer um espaço terapêutico onde o psicólogo pode explorar suas motivações, compreender suas resistências e desenvolver um maior autoconhecimento e clareza em relação à sua carreira.

No entanto, é importante mencionar que a psicanálise não é a única abordagem disponível para o entendimento da escolha de carreira. Existem outras abordagens na psicologia, como a teoria do desenvolvimento vocacional, a abordagem cognitivo-comportamental e a abordagem humanista, que também oferecem perspectivas úteis e práticas para a orientação profissional.

Em suma, a psicanálise pode auxiliar o psicólogo a compreender suas motivações inconscientes, superar resistências internas e buscar uma carreira que seja autêntica e satisfatória. No entanto, cada indivíduo é único e requer uma abordagem personalizada que leve em consideração suas necessidades individuais, contexto e objetivos pessoais.

De acordo com a psicanálise, nossas escolhas e comportamentos muitas vezes são influenciados por motivos inconscientes e conflitos internos. Na situação do psicólogo que está enfrentando dificuldades em encontrar emprego na área, podemos considerar alguns aspectos psicanalíticos:

Mecanismos de defesa: O psicólogo pode estar usando mecanismos de defesa inconscientes para lidar com a frustração e a rejeição em sua busca por oportunidades de trabalho. Isso pode incluir negação, repressão ou racionalização. Ao explorar esses mecanismos, o psicólogo pode ganhar insights sobre seus próprios processos psicológicos e como eles podem estar influenciando suas escolhas e ações.

Conflitos internos: Pode haver conflitos internos dentro do psicólogo em relação à sua identidade profissional e às expectativas sociais ou familiares. Ele pode estar lutando entre seguir seus desejos e paixões na área da psicologia e cumprir expectativas externas, como encontrar um emprego estável e bem remunerado. Explorar esses conflitos e os significados emocionais associados a eles pode ajudar o psicólogo a tomar decisões mais conscientes e alinhadas com suas necessidades e desejos.

Contratransferência: O psicólogo pode estar experienciando uma contratransferência de seus próprios processos terapêuticos para sua busca por emprego. Por exemplo, ele pode projetar sentimentos de rejeição ou inadequação nos processos seletivos em si, na confecção de seu currículo ou nos empregadores que não o contrataram. Entender essas dinâmicas de contratransferência pode ajudar o psicólogo a separar suas emoções e percepções subjetivas da realidade objetiva.

Processo de autoanálise: A situação atual pode ser uma oportunidade para o psicólogo se engajar em um processo de autoanálise, explorando seus próprios desejos, motivações e medos em relação à sua carreira. Ele pode se questionar sobre suas ambições, expectativas e identidade profissional, buscando compreender quais são suas verdadeiras paixões e o que o faz se sentir realizado como psicólogo.

Supervisão clínica: A busca por supervisão clínica pode ser benéfica para o psicólogo, uma vez que permite uma reflexão mais aprofundada sobre sua prática e carreira. Através desse processo, o psicólogo pode discutir suas experiências, desafios e dúvidas com um profissional mais experiente, obtendo insights valiosos e orientação.

É importante lembrar que a psicanálise é uma abordagem complexa e multifacetada, e cada pessoa tem uma experiência única. Explorar esses aspectos a partir de uma perspectiva psicanalítica pode fornecer uma compreensão mais profunda dos processos internos do psicólogo e ajudá-lo a encontrar clareza e direção em sua busca por uma carreira satisfatória.

No entanto, é sempre importante ressaltar que a psicanálise não oferece soluções diretas ou prescritivas para os problemas profissionais. Em vez disso, ela busca trazer à tona processos inconscientes e promover uma compreensão mais profunda do indivíduo.

Nesse sentido, o psicólogo pode se beneficiar de uma abordagem integrativa, combinando diferentes perspectivas e técnicas da psicologia, incluindo a psicanálise, para obter uma visão mais abrangente de sua situação.

Ao continuar sua jornada profissional, é essencial que o psicólogo se dedique à autorreflexão, ao autoconhecimento e ao desenvolvimento pessoal. Isso envolve explorar seus próprios desejos, valores, motivações e interesses, e alinhar sua carreira com suas necessidades e aspirações individuais.

Além disso, é importante buscar apoio e orientação profissional adequados, seja por meio de supervisão clínica, orientação vocacional ou até mesmo psicoterapia. Esses recursos podem auxiliar o psicólogo a explorar seus próprios processos psicológicos, superar bloqueios emocionais e tomar decisões mais conscientes e alinhadas com seu bem-estar e satisfação profissional.

Agora abordando a situação do psicólogo pela percepção da psicologia, ela pode nos ajudar a entender os possíveis significados subjacentes a essa situação. Vamos explorar algumas ideias e conceitos psicológicos relevantes.

Autoconhecimento: O autoconhecimento é fundamental para tomar decisões alinhadas com nossa identidade e aspirações pessoais. É importante que o psicólogo reflita sobre suas motivações, habilidades e interesses na área da psicologia. Isso pode envolver identificar suas áreas de especialização, valores profissionais e os tipos de abordagens terapêuticas que mais se alinham com sua imagem como profissional.

Rejeição e resiliência: O fato de o psicólogo não ter recebido oportunidades para participar de processos seletivos pode indicar que seu perfil não se encaixava nas vagas que ele se candidatou. É importante considerar que a rejeição faz parte da busca por emprego em qualquer área, e isso pode ser uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional. A resiliência é a capacidade de superar obstáculos e adversidades, e é essencial nesse processo.

Autoavaliação e ajustes: É importante avaliar se as estratégias de busca de emprego estão sendo efetivas. O psicólogo pode refletir sobre seu currículo, carta de apresentação e habilidades de entrevista, buscando melhorar esses aspectos. Também é importante considerar a possibilidade de ampliar o campo de atuação, explorando diferentes áreas em que a psicologia pode ser aplicada, como recursos humanos, coaching, consultoria organizacional, entre outros.

Identificação de oportunidades: O trabalho como operador de caixa pode estar desempenhando um papel na vida do psicólogo, afastando-o temporariamente da prática da psicologia. É possível que esse emprego esteja funcionando como um agente para redirecionar sua reflexão sobre sua escolha de carreira. Durante esse tempo, o psicólogo pode aproveitar para refletir sobre suas preferências, identificar oportunidades de trabalho que estejam mais alinhadas com sua imagem profissional e tomar decisões baseadas em suas necessidades e objetivos.

Apoio profissional: Buscar o apoio de um profissional da psicologia, como um orientador de carreira ou psicólogo, pode ser valioso nesse momento. Esse profissional poderá auxiliá-lo a explorar suas motivações, enfrentar possíveis inseguranças, desenvolver estratégias de busca de emprego e tomar decisões informadas sobre sua carreira.

Lembrando que cada pessoa é única e as decisões de carreira são altamente individuais. A psicologia oferece uma base teórica e prática para entender e lidar com os desafios enfrentados nessa área. No entanto, é importante

É importante ressaltar que a psicologia não oferece respostas definitivas, mas sim uma série de ferramentas e abordagens que podem auxiliar no processo de reflexão e tomada de decisão. Cada pessoa tem sua própria jornada e é essencial buscar um caminho que esteja alinhado com seus valores, interesses e aspirações.

Ao continuar explorando sua carreira como psicólogo, você pode considerar algumas estratégias adicionais:

Networking: Conectar-se com outros profissionais da área, participar de eventos e conferências relacionadas à psicologia pode abrir portas para oportunidades de trabalho e colaboração. O networking é uma forma eficaz de ampliar sua rede profissional e aumentar suas chances de encontrar empregos adequados.

Aprendizado contínuo: Investir em educação continuada e atualização profissional pode ser valioso. Participar de cursos, workshops e treinamentos relacionados à sua área de interesse na psicologia pode aprimorar suas habilidades e conhecimentos, tornando-o mais atrativo para empregadores e clientes.

Voluntariado: Considerar a possibilidade de se envolver em atividades de voluntariado relacionadas à psicologia pode fornecer experiência prática, construir um portfólio profissional e criar conexões significativas na área.

Avaliação das habilidades e interesses: Refletir sobre suas habilidades, interesses e pontos fortes pode ajudá-lo a identificar áreas específicas da psicologia que despertam seu interesse e nas quais você se sinta mais realizado. Isso pode incluir campos como psicologia clínica, psicologia organizacional, psicologia educacional, entre outros.

Autoconfiança: É essencial desenvolver confiança em suas habilidades e no valor do seu trabalho como psicólogo. Isso pode envolver trabalhar em sua autoestima, desafiar crenças limitantes e reconhecer suas conquistas e qualidades como profissional.

Por fim, é importante lembrar que a jornada profissional é dinâmica e pode exigir adaptações ao longo do tempo. A escolha de uma carreira não é um destino final, mas um processo contínuo de auto exploração, aprendizado e crescimento. Seja paciente consigo mesmo e busque apoio profissional para ajudá-lo nessa caminhada.

Além das estratégias mencionadas anteriormente, há outros elementos psicológicos importantes a serem considerados:  Autoestima e autorreflexão: A situação em que o psicólogo se encontra pode afetar sua autoestima e confiança profissional. É importante que ele se dedique a refletir sobre suas realizações passadas, competências e sucessos na área da psicologia. Isso pode ajudá-lo a fortalecer sua autoestima e reafirmar sua identidade profissional como psicólogo, mesmo diante das dificuldades.

Identidade profissional: A busca por emprego pode ser vista como uma oportunidade para reavaliar e redefinir a própria identidade profissional. O psicólogo pode refletir sobre o tipo de profissional que deseja ser, identificando seus valores, interesses e objetivos. Isso pode ajudá-lo a traçar um caminho mais claro e direcionado em relação à sua carreira.

Orientação profissional: Buscar a orientação de um profissional especializado em orientação vocacional ou de carreira pode ser muito útil nesse momento. Um orientador poderá ajudar o psicólogo a explorar suas habilidades, interesses e motivações, bem como fornece ferramentas e recursos para a busca de emprego adequada à sua área de atuação.

Desafios como oportunidades: É importante ver os desafios enfrentados pelo psicólogo como oportunidades de crescimento e desenvolvimento pessoal. A situação atual pode permitir que ele reavalie sua trajetória, adquira novas habilidades e explore áreas diferentes da psicologia, o que pode resultar em novas oportunidades profissionais e perspectivas de carreira.

Autocuidado: Durante esse período de indecisão e incerteza, é fundamental cuidar de si mesmo emocionalmente e fisicamente. O psicólogo deve reservar um tempo para atividades de lazer, hobbies, exercícios físicos e cuidados com a saúde mental. Isso ajudará a manter o equilíbrio emocional e a clareza para enfrentar os desafios e tomar decisões conscientes sobre sua carreira.

Lembrando sempre que cada pessoa tem uma jornada única, e não há uma resposta única ou correta. A psicologia pode fornecer ferramentas e perspectivas valiosas para auxiliar o psicólogo a navegar por essa fase de indecisão e encontrar uma carreira que seja autêntica e gratificante para ele.

Ao buscar apoio psicológico e profissional, o psicólogo pode obter insights e orientações específicas que o ajudarão a avançar em sua carreira com mais confiança e clareza. Através da autorreflexão, exploração de interesses e capacitação, ele poderá tomar decisões mais embasadas e construir um caminho profissional que esteja em sintonia com sua imagem e propósito como psicólogo.

Lembre-se de que o caminho profissional nem sempre é linear, e é natural encontrar desafios ao longo do percurso. O importante é permanecer aberto a diferentes possibilidades, aprender com as experiências e buscar o equilíbrio entre suas paixões, habilidades e oportunidades de trabalho.

Em resumo, a situação do psicólogo em busca de emprego requer uma abordagem cuidadosa e individualizada. Ao combinar elementos da psicanálise, psicologia e autorreflexão, ele pode obter insights valiosos sobre suas escolhas, motivações e desafios, permitindo-lhe traçar um caminho mais alinhado com sua identidade e aspirações profissionais.

Comentários

Postagens mais visitadas

A dor da espera, [Quando Você Não Sabe O Que Fazer]

Outubro/2019. Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208                           A intenção deste artigo é, chamar a atenção do leitor(a) para olhar o fenômeno a dor da espera que potencializa a impaciência no indivíduo anônimo ao fazer uso das redes sociais como, Facebook, Instagram, Blogger, Twitter, Pinterest, WhatsApp e outras eventualidades. Para a sociedade atual, esperar é algo muito irrefletido, incompreendido. O ser humano não foi ensinado no quesito de esperar, por tanto não gostamos e agimos como imediatistas. É mais fácil encontrar citações na Internet sobre aproveitar o dia e fazer algo acontecer, do que simplesmente algo sobre [a esperar quando não saber mais o que fazer]. A conexão de internet caiu, pronto não sei o que fazer.          No ato de esperar exige do sujeito paciência, longanimidade, lidar com...

O Seu Supereu Cruel....

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo pragmático com prudência auxilia o leitor a entender com a inteligência que o superego cruel de uma pessoa é espelhado naquele de quem o criou ou internalizou inconsciente por meio do mecanismo defesa de identificação, atributos, características pessoais, crenças sendo possível ter se espelhado em alguma figura professor de seminário, escola, universidade ou até de ministério eclesiástico com preconceitos, estereótipos e discriminação contra a psicologia. A identificação é uma atividade afetiva e relacional indispensável ao desenvolvimento da personalidade no caso o ego cristão. Como todas as outras atividades psíquicas, a identificação pode, por certo, ser utilizada igualmente para fins defensivos. De acordo com Laplanche e Pontalis, um processo psicológico pelo qual um sujeito assimila um aspecto, uma propriedade ou um atributo do outro e se transforma, total ou parcialmente, a partir do modelo ...

Professora Assassinada Em Escola E A Pulsão DE Morte Agindo Através De Um Menor

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. O sujeito e a pulsão de morte são conceitos fundamentais da psicanálise, desenvolvidos por Sigmund Freud. A pulsão de morte, também conhecida como "pulsão destrutiva", é uma das duas pulsões básicas do ser humano, ao lado da pulsão de vida. De acordo com Freud, a pulsão de morte é uma força instintiva presente em todo ser humano, que se manifesta através de desejos destrutivos, agressivos e autodestrutivos. Esses desejos são parte do inconsciente humano e são direcionados tanto para o mundo externo quanto para o próprio indivíduo. A relação entre o sujeito e a pulsão de morte na sociedade é complexa e multifacetada. Por um lado, a pulsão de morte pode ser vista como uma força que impulsiona ações destrutivas em indivíduos e grupos, como a violência, a guerra e o terrorismo. Por outro lado, a pulsão de morte também pode ser vista como uma fonte de ...

Psicólogo Fracassa Carreira Busca Academia Psicologia Social

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Um psicólogo fracassa na carreira de psicologia, então se decidi ir para academia para alterar a imagem corporal. É possivel estar fazendo academia para compensar a perda da imagem idealizada de psicólogo. Me explique como se eu fosse um iniciante pela abordagem da psicologia Social. A psicologia social estuda como as pessoas pensam, sentem e se comportam em contextos sociais. Ela examina como as interações sociais e as normas culturais influenciam nossas percepções, atitudes e comportamentos. No caso específico de alguém que decide ir para a academia para alterar a imagem corporal após um fracasso na carreira de psicologia, podemos analisar isso sob a perspectiva da teoria da autopercepção e da teoria da compensação. A teoria da autopercepção sugere que as pessoas podem inferir seus próprios estados internos e traços de personalidade observando seu pró...

A Crença Do Não-Merecimento

Setembro/2020.Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo convida o leitor(a) a repensar sobre a crença do não merecimento na sua vida. Um adulto que foi submetido involuntariamente a uma infância com ausência de recursos onde a criança não teve as necessidades básicas plenamente satisfeitas, exemplo, alimentação, roupas, moradia digna, educação, lazer e etc. Pode ser também bastante prejudicial e de tanto ouvir, não pode isto; não temos; hoje não dá; não é pra você; não é para nós [e às vezes até, quem você pensa que é para querer isso ou aquilo, pensa que é melhor que os outros, pensa que é rico] a criança cresce e vai internalizando cada vez mais que ela não pode e não merece ter acesso a certas coisas, e na fase adulta irá reproduzir inconscientemente os pensamentos internalizados na infância.   Permita-se a avaliar a si próprio. Sente dificuldade em receber presentes? Pensa que não é digno de ter um bom trabalho? Ou se pergunta será que não mere...

Percepção, a impotência aprendida

Janeiro/2020. Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208                        A intenção deste artigo é trazer reflexão ao leitor(a) sobre a percepção visual e a compreensão diante das circunstâncias adversas e o sentimento de impotência/ e ou incapacidade. A sensação é a capacidade de codificar certos aspectos da energia física e química que nos circunda, representando-os como impulsos nervosos capazes de serem compreendidos pelos neurônios, ou seja, é a recepção de estímulos do meio externo captado por algum dos nossos cinco sentidos: visual, auditiva, tátil, olfativa e gustativa. A sensação permite a existência desses sentidos. Já a percepção é a capacidade de interpretar essa sensação, associando informações sensoriais a nossa memória e cognição, de modo a formar conceitos sobre o mundo e sobre nós mesmos e orientar nosso comportamento. Por exemplo, um som é captado pela n...

Psicólogo Não É Super Herói

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Psicólogo não é Super-herói, na visão da psicologia. Claro! Vou explicar como a visão da psicologia geralmente difere da ideia de um psicólogo ser um super-herói. Embora os psicólogos possam desempenhar um papel importante no apoio e na melhoria do bem-estar das pessoas, é essencial entender que eles não têm superpoderes ou habilidades extraordinárias. Humanos com habilidades profissionais: Os psicólogos são profissionais treinados em psicologia, que estudam o comportamento humano, os processos mentais e as interações sociais. Eles adquirem conhecimento, teorias e técnicas para entender os desafios emocionais, cognitivos e comportamentais enfrentados pelas pessoas. Abordagem científica: A psicologia é uma ciência que utiliza métodos de pesquisa e evidências empíricas para entender o comportamento humano. Os psicólogos baseiam sua prática em teorias com ...

Pensar, ou Agir antes de Pensar

Julho/2019. Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208 Agir é atuar, comportar-se de que modo na presença de uma situação que provoque raiva ou apenas uma situação que o leve a consequências catastróficas, estando Ego subjugado ao Id. Assistindo ao Filme no Netflix Vis a vis que narra o sistema prisional feminino e numa fala de um ator no papel de psiquiatra e médico da prisão, onde ele fala para a diretora que é necessário pensar antes de agir, devido as consequências. No sistema prisional a pulsão de morte impera drasticamente. O Id é o componente nato dos indivíduos, ou seja, as pessoas nascem com ele. Consiste nos desejos, vontades e pulsões primitivas, formado principalmente pelos instintos e desejos orgânicos pelo prazer. As mulheres e todo o sistema prisional são regidos pela pulsão de morte, ou seja, o Id atuando através do impulso de agressividade é manifestado, antes do raciocínio lógico, prevalecendo o impulso agressivo verbal, físico ou de silêncio sobre o ...

Falta de percepção de si mesmo ou perda de identidade

Junho/2020.Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo convida o leitor(a) a repensar sobre a crise de identidade ou medo de perder o autorretrato. As vezes o indivíduo sonha que está perdendo documento como RG no sonho e tenta recuperá-lo. Atinamos que o indivíduo permanece incessantemente entrando e saindo de espaços abertos ou fechados, todos ajustados em meio a diversas leis, regras, normas e sistemas. Se o sujeito não está dentro de um contexto universitário, familiar, está dentro de um ambiente organizacional ou de desemprego e até em alguma outra situação sócio cultural que o requisite num estado padronizado de manifestação que o influencie a interagir e modificar a sua biografia pessoal. É deste modo que podemos observar o movimento que gera o aprisionamento do nosso ser essencial em uma teia que, ao atar, cega. O mais triste deste estado é que o cegar vale tanto para uma visão/ e ou percepção mais acurada sobre a realidade externa, como também pa...

Motivações Inconscientes: Psicologia Da Saúde

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Na abordagem psicanalítica, as motivações inconscientes são consideradas determinantes do comportamento humano. Portanto, ao analisar as possíveis motivações inconscientes para um psicólogo escolher a psicologia da saúde para trabalhar em instituições, podemos explorar algumas teorias psicanalíticas que podem ser relevantes. Identificação com o sofrimento dos outros: O psicanalista pode ser motivado inconscientemente por uma identificação com o sofrimento alheio. Talvez ele próprio tenha experimentado dificuldades de saúde ou tenha tido experiências pessoais que o levaram a desenvolver empatia pelo sofrimento dos outros. Essa identificação pode ser um fator motivador para escolher trabalhar em instituições de saúde. Necessidade de cuidar dos outros: A necessidade de cuidar e proteger pode ser um impulso inconsciente para algumas pessoas. Na abordagem ps...