Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208
O
presente artigo encoraja o leitor a fazer a própria observação, a transição de
carreira, mas que neste caso não é de carreira e sim uma mudança de profissão
superior para inferior, que pode ser temporária ou até definitiva, onde o
profissional fica impossibilitado de evoluir em seus saberes e extensões da
psicologia. A mudança é um evento, onde o psicólogo foi desapossado do cargo de
psicólogo e elegido para ocupar o cargo de operador de caixa.
E
foi gerada por um fator externo e objetivo, exemplo desprovimento financeiro,
que atingiu de forma relativamente rápida o psicólogo. Já a transição é um
processo interno e subjetivo, na qual cada pessoa/ e o psicólogo vivência a
mudança de uma forma diferente.
Neste
caso a mudança foi involuntária, isto é, aconteceu sem o consentimento do profissional.
Onde, o profissional passa atuar dentro desta ocupação, sofrendo um desvio do
rumo pretendido, motivado pela força do desprovimento financeiro com sérias
consequências, como despejo residencial. O profissional aceita e permite a
involução de carreira e não uma evolução a fim de permanecer crescendo através
da inteligência emocional aos seus olhos. Contudo aos olhos de outros está no
processo de involução, assim dizendo em decadência.
Em
outras palavras, um desenvolvimento inverso da evolução. As pessoas que
conhecem o psicólogo e enxergam o profissional atras de um caixa de
supermercado, o observa por entre o viés cognitivo de distinção. O viés da
distinção é um tipo de viés cognitivo, que pode causar erros de julgamento. Em
resumo, este viés consiste na tendência mental de julgar um item de forma
diferente quando comparado com outro.
Ou
seja, se você for julgar um psicólogo atuando como operador de caixa em
supermercado isoladamente, você tem uma certa avaliação ruim sobre ele.
Entretanto, se você colocar outro psicólogo semelhante do lado, a sua avaliação
sobre o primeiro psicólogo muda.
Mas,
como não é comum as pessoas enxergarem seus psicólogos em cargos inferiores,
certamente seus julgamentos não são afetados pela heurística afetiva negativa. Na
prática, este viés funciona como a tendência humana de julgar um mesmo elemento
deforma diferente. Com isso, a avaliação individual do elemento não é a mesma
de quando ele é posto ao lado de outro semelhante.
Mas,
para chegar à onde? Qual a finalidade desta regressão? Transição significa, ato
ou efeito de passar de um lugar para outro, ou de um cargo para outro.
Transição significa passagem – a passagem do velho para o novo. É um processo
psicológico, pelo qual pessoas tem que passar para poder lidar com as
circunstâncias que mudaram. De desapropriado em psicologia para nomeado como
operador de caixa. De desempregado para empregado em subemprego.
Se
trata de uma reorganização existente, portanto, de mudanças visíveis no mundo
externo e inúmeros processos de transição na vida do psicólogo. Quais são os
três tipos de transições? Relativamente à sua natureza, as transições podem ser
de diferentes tipos, exemplo desenvolvimento [relacionadas a mudanças no ciclo
vital], situacional [associadas a acontecimentos que implicam alterações de
papeis], saúde/doença [quando ocorre mudança do estado de bem-estar para o
estado de doença] e organizacional, exemplo profissional.
Como
ser uma pessoa de transição? O desafio em qualquer transição, seja de vida ou
profissional, é realizá-la sem muitos abalos com estrutura emocional, sem
perder o chão, como se diz popularmente. E buscar a ajuda de um profissional,
psicólogo ou terapeuta, para conquistar esse espaço com mais objetividade e
evolução, pode ser o ideal.
Transição
de carreira, na qual o autoconhecimento é o segredo para o sucesso. No entanto,
mudar de profissão era um movimento que vinha crescendo antes mesmo da pandemia
do coronavírus começar. A decisão por realizar uma transição de carreira pode
surgir por diferentes razões, mas geralmente está relacionada à
descontentamento. Como essa motivação varia de pessoa para pessoa, não existe
um passo a passo padrão a ser seguido para fazer a transição de carreira, que
pode acontecer de duas formas a intencional ou natural.
A
forma intencional é quando a pessoa está em uma carreira que não gosta e não
quer fazer aquele serviço, trabalha na função por alguma necessidade
específica, é o meio que o sujeito tem para ganhar algum dinheiro e chegar a um
lugar. Ou melhor dizendo, o indivíduo está em uma posição que não se agrada e
quer fazer a transição de carreira para uma profissão ou cargo que é do seu
desejo e interesse. Mas, até que isto aconteça deve-se aprender com a
contingência reforço negativo ao qual o sujeito está inserido agregando valor
no seu comportamento.
Antes
de realizar uma transição de carreira, é preciso ter em mente que não é
simples, mesmo que tudo esteja definido e estruturado. Afinal, o primeiro
desafio começa com você. Nem sempre é fácil saber o que quer, ter clareza,
entender qual caminho seguir, sem falar da insegurança. Hoje em dia, existem
empresas que dão oportunidade para que colaboradores façam transição de
carreira e fornecem uma rede de apoio. Esse, para mim, é o melhor tipo de
transição.
Outro
bom exemplo é quando o indivíduo tem um emprego e almeja conquistar uma posição
diferente ou atuar em um local de trabalho distinto, mas às vezes não tem os
requisitos necessários e vai precisar se especializar antes de realizar a
mudança.
Todavia,
o pior caso é estar desempregado e buscar uma transição de carreira para
conseguir se recolocar no mercado. Neste cenário, o sujeito atormenta-se bastante
com a angustia e muitas vezes não tem a oportunidade de se preparar de maneira
adequada. Diante disso, podemos perceber que o próprio processo da transição de
carreira tem seus altos e baixos, porque a pessoa está aprendendo algo novo e
não sabe como é o dia a dia.
Conhecer
mais da área que se pretende migrar, tentar descobrir o que as pessoas fazem e
saber qual é a rotina, são coisas que considero fundamentais para que o
indivíduo conclua o processo de forma mais tranquila e segura, evitando
possíveis surpresas que podem ser desagradáveis. Por essa razão, a principal
dica que eu dou para quem quer começar uma transição de carreira é, antes de
tudo, investir em autoconhecimento.
Se
conhecer mais, saber o que gosta e o que não gosta, são comportamentos que ajudam
a diminuir essa pressão de que precisamos obter todas as respostas para todas
as perguntas e que estamos constantemente atrasados no tempo. Está tudo bem não
saber para onde ir, o importante é seguir tentando, desvelando, pesquisando e
testando. Devemos estar abertos para novas possibilidades! É preciso entender
que não é do dia para a noite que se consegue mudar a carreira.
Há
diversas informações importantes para quem busca começar a trabalhar em uma
nova área e por isso é preciso analisar o mercado antes de mergulhar de cabeça.
A pandemia é um momento oportuno para mudanças, pois os riscos são menores.
Ainda assim, é fundamental não se limitar ao básico e sim ousar, visualizar
outros ângulos e entender como aplicar a visão a esse novo setor.
Eu
costumo dizer que a resposta está dentro de cada pessoa. Então, se a pessoa tem
certeza do que quer, basta correr atrás do objetivo. Agora, se o sujeito ainda
não sabe qual o seu real propósito, o ideal é procurar um psicólogo de carreira
e profissão para o ajudar alcançar esse entendimento, afinal reconhecer a sua
verdadeira identidade também faz com que o objetivo esteja mais próximo.
Nesses
últimos meses, muitas profissões passaram por mudanças e algumas novas foram
criadas. No momento, as que estão em alta são aquelas que envolvem serviços médicos
e também os digitais, como produção de conteúdo para redes sociais e engenheiros
de software. Outra área que está em alta é a da alimentação, que assim como
todo o comércio varejista e atacadista teve de se especializar em delivery e
plataformas online.
O
ambiente atual é realmente muito desafiador, e foi agravado durante a pandemia.
Convivemos cada vez mais, com doenças associadas ao estresse, sobrecarga física
e emocional, e que não são necessariamente novas, como a depressão, a
dependência química, a síndrome do pânico, ansiedade e mais recentemente
burnout. Muitas destas doenças são atribuídas parcialmente a problemas de
desequilíbrio que impactam negativamente a qualidade de vida. [...] Em
sua obra “Além do Princípio do Prazer” (1920, p.34), Freud afirma: a compulsão
a repetição também rememora do passado experiências que não incluem
possibilidade alguma de prazer e que nunca, mesmo há longo tempo, trouxeram
satisfação, mesmo para impulsos instintuais que foram reprimidos.
Estamos
em um ambiente de redes sociais, smartphones, internet, haters, stories, apps,
que como soluções derivadas da tecnologia podem servir para o bem; mas quando
não utilizadas adequadamente, podem agravar muito o problema de desequilíbrio,
tanto no lado pessoal quanto no profissional.
Gostaria
de propor um pouco de reflexão, para gerarmos autoconhecimento e ajudarmos com
ferramentas, técnicas e dicas no desenvolvimento de um planejamento, de
objetivos e metas e de uma rotina que permita um equilíbrio entre estes dois
aspectos da vida humana moderna/atual.
Reconheço
que existem muitas possibilidades e caminhos para a busca do equilíbrio mencionado,
e não pretendo apresentar algo que seja melhor ou pior do que outras abordagens,
que existem sobre tema. Precisamos de motivação, sonhos e principalmente de
objetivos e metas que nos permitam olhar para frente, e ter uma razão para
empenhar esforços e energia em busca de algo. Isso será o tema de uma terceira
parte desta série de artigos.
O
principal ativo do ser humano, sobre o qual buscamos equilíbrio é o nosso
tempo, portanto a gestão do tempo que alocamos para as ações e para as
dimensões da vida, tanto do ponto de vista de quantidade, mas principalmente de
qualidade, é o fator chave para se alcançar os objetivos, bem como o equilíbrio
desejado.
O
principal conceito que temos de assumir é o controle e a função de protagonistas
sobre nossas decisões e ações. O autoconhecimento nos ajuda a entender quem
somos, nossos valores, motivações e necessidades e até o nosso propósito de
vida. Com a crise, passou também a ser uma necessidade, diante do intenso
sofrimento da força de trabalho e um diferencial competitivo para os negócios.
Os
riscos psicossociais do trabalho decorrem de interações entre contexto e condições
de trabalho, aspectos organizacionais e conteúdo do trabalho, características
individuais e familiares dos trabalhadores. Isto significa, são multicausais.
Por isso, o rastreio deve ser realizado através de método confiável e alinhado
com boas práticas internacionais.
Alguns
exemplos desses riscos são as altas cargas de trabalho, carga mental/cognitiva,
assédio moral, pressão por prazos, desequilíbrio entre vida pessoal e trabalho,
carga cognitiva, falta de autonomia e participação na tomada de decisões que
afetam o colaborador, entre outros. Além de causar estresse, que é um perigo
por si só, os fatores de risco psicossociais podem levar também ao adoecimento
físico. Por exemplo, pode haver mudanças no corpo relacionadas ao estresse
[exemplo, risco cardiovascular, resfriados com frequência devido a baixa
imunidade corporal].
Portanto,
os fatores físicos e psicossociais precisam ser identificados e geridos – de
forma preditiva, não apenas reativa, para garantir a saúde e a segurança no
trabalho. Cada vez mais pessoas, de idades variadas, estão mudando de carreira
e apostando na busca por uma nova área de trabalho, o que pode ser bastante
positivo – pessoal e profissionalmente – desde que seja feito da forma correta.
Com
o aumento da expectativa de vida, os profissionais têm uma carreira mais longa,
e isso pesa na hora da decisão de optar ou não pela mudança. O ambiente
corporativo costuma ser desafiador, e a jornada de trabalho muitas vezes vem
acompanhada de competição excessiva, sobrecarga e outros cenários
desmotivadores que podem acarretar na opção por uma mudança de carreira.
De
acordo com pesquisa recente da Page group, a principal razão para a transição
no quer chegar. Isso porque esse profissional corre o risco de mudar por mudar,
e se versem rumo definido, o que é prejudicial, alerta. Sendo assim, ao
identificar seu descontentamento, o indivíduo pode buscar novos meios para
estruturar-se. Fica a dica, por exemplo, quando há insatisfação com o trabalho
do momento, procure outros antes de optar pela demissão, para não ficar à
deriva e sem emprego, um risco para o profissional.
Mas,
é na universidade que devemos começar a desenvolver as habilidades necessárias
para utilizar no dia a dia da profissão e se destacar no ambiente corporativo.
Confira a seguir quais são essas competências e comece a trabalhar ainda em
sala de aula. Veja a seguir: Habilidades profissionais: veja quais desenvolver
durante a graduação que o ajudará na transição de carreira/ e ou no exercício
da profissão atual acadêmica.
Comunicação
clara na qual esse requisito básico que qualquer profissional precisa dominar
para ter êxito na carreira. É uma característica que todo indivíduo possui, mas
que pode ser desenvolvido, se tornando um diferencial na carreira.
Trabalho
em equipe é saber atuar em grupo é uma característica fundamental em qualquer
área de atuação. E isso pode ser aprimorado em tarefas acadêmicas ainda em sala
de aula, com distribuição de afazeres e responsabilidades.
Pensamento
crítico é a capacidade de tomar decisões e solucionar problemas com base em
informações confiáveis, fugindo do senso comum. Resiliência perante as
situações: é a habilidade de se adaptar com facilidade às mudanças e tomar
decisões para solucionar conforme as adversidades. Foco e disciplina os compromissos
e afazeres da universidade são uma ótima maneira de assumir responsabilidades,
desenvolvendo o foco e a disciplina necessários para o mercado.
Noto
que o psicólogo, está desapossado de acepilhar suas aptidões práticas desenvolvidas
no ambiente universitário e se destacar no ambiente corporativo no exercício da
função de operador de caixa. Uma vez que o ambiente é composto de colaboradores
dotados apenas da formação escolar do ensino médio, por isso não se exige que
os colaboradores tenham perfil de indivíduos capacitados de competências
socioemocionais nem ao menos de saberes acadêmicos ou técnicos.
São
apenas sujeitos que agem atuando e pensando de acordo com os ensinamentos do
senso comum. Por tanto praticar essas competências em ambiente onde os colaboradores
são desprovidos e desinformados trará crescimento para o psicólogo que se demoveu
da posição de psicólogo para assumir o papel e desempenhar o ofício de operador
de caixa. Mas, por um lado o profissional tem que defrontar-se com o
descontentamento por não estar atuando diretamente como psicólogo.
O
que esse profissional faz com suas competências aperfeiçoadas? Parece que o
profissional está estagnado, regrediu, parou de evoluir como psicólogo e ser
humano no que se trata profissionalmente, mas não é bem assim. O psicólogo para
de evoluir no trato de aplicar seus saberes e extensões da psicologia, para
auxiliar pessoas, porém há evolução nas competências socioemocionais porque o
próprio ambiente oportuniza a contingência certa para aplicar e praticar de
modo não desvelado para os outros.
O
próprio psicólogo se apercebe descontente com a involução na profissão. Contudo
deve permanecer praticando as habilidades perscrutadas no ambiente
universitário, exemplo, a comunicação assertiva é a capacidade de expressar
pensamentos, sentimentos e opiniões de maneira direta e facilmente
compreensível, sem, no entanto, ser agressivo ou desrespeitoso. É a capacidade
de expressar pensamentos, sentimentos e opiniões de forma que os outros
entendam facilmente.
É
uma excelente oportunidade para praticar, mas, neste ambiente corre o risco de
ser mal interpretado e ser visto como fraco, vulnerável porque aos
colaboradores agem de acordo com o senso comum. Pois, já expressou raiva diante
de uma fiscal de caixa por ter um comportamento inadequado por não assumir a
responsabilidade perante uma ordem dada para ser executada diante do horário de
fechamento do caixa.
E
se for desvelado a essa fiscal de caixa ao qual ocorreu o desentendimento, que
é psicólogo será visto como um psicólogo que não tem controle das emoções, é
estressado porque no momento do desentendimento a fiscal o chama de estressado
por que as pessoas pensam de acordo com o senso comum que psicólogo não pode
ficar estressado ou ter atitudes inadequadas por que serve de padrão de
autocontrole para outras pessoas. Ou ainda que um colaborador de meia-idade,
não pode se expressar com inquietação no ambiente organizacional.
E
psicólogo não é ser humano comum, mas diferenciado de todos os outros. E a
partir deste desentendimento a fiscal de caixa passa a enxergar o colaborador
que também é psicólogo pelo viés de distinção cognitivo com julgamentos
equivocados, mencionado em parágrafos no início do artigo.
Trabalho
em equipe nada mais é do que a junção de várias pessoas que unem seus esforços
visando solucionar um problema em comum. Sendo assim, quando duas ou mais
pessoas trabalham juntas para executar uma tarefa ou encontrar a solução de um
problema, elas estão trabalhando em equipe. Embora no ambiente supermercado é
considerado equipe um grupo de pessoas que trabalham individualmente para
atingir os propósitos da empresa. O psicólogo operador de caixa tem a
possibilidade de observar o comportamento da equipe e depreende que a equipe
trabalha apenas para atingir as metas da organização, mas seus interesses pessoais
são dessemelhante com a empresa.
E
o que é pensamento crítico? É um processo de julgamento de situações que nos
permite avaliar os acontecimentos pela razão. Ou seja, a gente utiliza de um
raciocínio lógico para interpretar situações antes de deixar que as emoções
tomem conta dos pensamentos. O colaborador tem a oportunidade a todo momento em
que atende um cliente de exercer o pensamento crítico e se auto regular
avaliando o estado emocional que se encontra cada cliente enquanto registras os
itens comprados, interpretando a situação pontual com a finalidade de evitar
que as emoções o controle por causa do descontentamento dos clientes perante os
preços abusivos.
Resiliência
é a capacidade de se adaptar em situações difíceis ou de fontes significativas
de estresse oriundas das frustrações dos clientes. Na prática, quer dizer que
diante de uma adversidade, a pessoa utiliza sua força interior para se
recuperar. O cliente propicia ao colaborador desenvolver a resiliência porque
sempre chega ao caixa estressado, frustrado e tende a descarregar suas emoções
sob o colaborador porque não consegue descarregar no proprietário do
estabelecimento que aplica os preços altos, então o mais próximo para escutar
as lamurias do cliente é o colaborador que é afetado pelo seu comportamento
disfuncional de agressividade.
A
disciplina no ambiente supermercado tem a intenção e a capacidade de controlar
determinados comportamentos de forma a respeitar regras ou conseguir resultados
sem que seja necessário sem a punição. Onde o psicólogo operador se apercebe
obrigado a ajustar suas atitudes perante a hostilidade aplicada e praticada pelos
consumidores no momento do atendimento para não ser punido ou castigado com
motivo de justa causa.
Outras
competências socoemocionais que o psicólogo já tem desenvolvidas, porém está
reprimida impedida de ser utilizada neste ambiente de trabalho, e outras
latentes que podem ser aplicadas, como a capacidade de adaptação, onde sabe
aquela história de “nasci assim, serei sempre assim, não vou mudar”? Não cabe
aos profissionais que desejam sedar bem no mercado de trabalho atual.
É
importante se adaptar à cultura organizacional e estar sempre pronto para
enfrentar os desafios que chegarem. Em muitos momentos, é necessário mudar a
forma de pensar e buscar novas experiências para lidar com as exigências.
Isto é, aprender a usar novas ferramentas,
desenvolver habilidades que às vezes não estavam dentro das suas expectativas,
mudar a rotina de vez em quando dentre outros. Ser flexível é um grande
atrativo para sobreviver ao mundo dinâmico em que vivemos.
Resolução
de problemas, onde todos os dias, os negócios dos mais diversos portes lidam
com desafios. Alguns deles fazem mesmo parte da rotina, e outros acabam
acontecendo de forma imprevista. Independentemente de como ou quais sejam, o
fato é que é necessário lidar com eles. Nem sempre é interessante esperar que o
chefe ou outro superior tome a frente e resolva o que precisa ser feito, já que
existem outras preocupações também. Nesse sentido, é importante deixar a
insegurança de lado, além de desenvolver melhor a proatividade e a
criatividade, como dissemos. Saber analisar as situações e buscar resolver os problemas
é uma característica importante em qualquer ambiente profissional.
Mas,
é aqui nesta competência socioemocional que o psicólogo fica desapontado
consigo mesmo, uma vez que permanece interditado em efetivar o ato ou efeito e
resolver alguma situação pontual no ambiente, dado que o cargo de operador de
caixa não confere essa autonomia. Se apercebe vetado de cepilhar a resolução de
inconveniente como estava acostumada anteriormente na função de técnico em
mecânica e no consultório particular.
A
criatividade junto à inteligência emocional, a criatividade está no topo das
habilidades mais bem-vistas. A importância de ser criativo é pelo fato de
conseguir realizar trabalhos diferenciados, que resultem em melhores
experiências para a empresa e para os clientes. Os próprios negócios precisam
ser criativos para conseguirem se diferenciar no mercado. Logo, desenvolver
essa capacidade é uma forma de ajudá-los a se destacarem e não serem vistos
como apenas mais um.
A
proatividade é a capacidade de se antecipar a demandas e a anseios. Um
profissional proativo resolve problemas por conta própria e sugere melhorias,
sem ser necessário que alguém o lembre disso a todo momento.
Pessoas
assim, além de trazerem melhores resultados à empresa, conseguem crescer na
carreira mais rápido que os demais. É claro que isso não pode ser confundido
com impulsividade, que tem mais a ver com o fato de agir de forma reativa e sem
considerar as consequências. A pessoa proativa analisa as situações e toma
decisões pensadas, sem ficar esperando que as coisas aconteçam sozinhas.
Inteligência
emocional é a habilidade de entender as próprias emoções, saber lidar com elas
e construir relacionamentos saudáveis. Ela é um dos maiores segredos para se
dar bem no trabalho e ter um bom convívio com todos. Isso envolve 5 domínios,
exemplo, a empatia — compreender as diferenças e os senti mentos do outro; autoconhecimento
— entender melhor a si próprio, saber como os outros e as situações o afetam; Autocontrole
— pensar antes de ter alguma reação, não agir por impulso; sociabilidade —
saber se comunicar e se expressar bem; automotivação — ter habilidade para
buscar motivação dentro de si.
Uma
equipe formada por profissionais com formações brilhantes nem sempre alcança os
melhores resultados por falta dessa habilidade. Além de ter um ótimo currículo,
a estabilidade emocional é importante para fazer as atividades fluírem sem
maiores problemas e sem afetar a produtividade individual — que,
consequentemente, impacta os resultados gerais.
Inovação
é a habilidade de conseguir se reajustar quando for necessário e de buscar
maneiras de evoluir sempre. O ambiente está constantemente mudando, e você
precisa acompanhar tais alterações, preparando-se por meio de estudos,
treinamentos e reciclagens. Para isso, esteja atento às transformações e
questione-se sobre as formas de se aprimorar. Permanecer na zona de conforto
por muito tempo pode fazer com que o seu perfil acabe se tornando menos
atrativo para a empresa ou para o mercado como um todo. Portanto, tenha em
mente que inovar é não ficar parado!
Ter
visão estratégica é saber olhar para o todo e para o futuro. É saber que os
resultados da empresa e o desempenho dos colegas são influenciados pelo seu
trabalho também. É, ainda, entender a importância de plantar boas sementes hoje
para colher frutos amanhã. Todo negócio só se desenvolve dessa maneira, e é
preciso que os colaboradores tenham maturidade para entender seu papel na
empresa.
A
verdade é que qualquer negócio pode chegar muito mais longe quando reúne um ti
me com boa visão e energia para fazer acontecer! Quando exercia a função de instrumentista
em uma empresa multinacional o seu pensamento e comportamento influenciava
desde a supervisão como engenheiros e a diretoria e os próprios colegas de trabalho
na questão de manutenção dos equipamentos.
Competências
ou habilidades são em psicologia os traços de personalidade que permitem ao
indivíduo atingir determinada realização ou desempenho. A habilidade não deve,
no entanto, ser confundida com o desempenho em si, que pode variar com a
motivação. O mapeamento de competências consiste em definir os conhecimentos,
habilidades e atitudes necessárias em cada cargo dentro de uma empresa e/ou
entender as competências dos colaboradores já atuantes na empresa e como
potencializá-las em diferentes cargos ou funções.
No
caso o psicólogo, esta destituído de melhorar as principais características de
um psicólogo, exemplo, estão as habilidades de manter sigilo profissional sobre
os assuntos tratados em consultório; respeitar os limites da atuação; possuir e
demonstrar capacidade de raciocínio abstrato; manter imparcialidade; ouvir
ativamente; contornar situações adversas; e revelar. [...] Freud no seu
texto “Recordar repetir e elaborar” (1914), texto esse em que começa a pensar a
questão da compulsão à repetição, fala do repetir enquanto transferência do
passado esquecido dentro de nós. Agimos o que não pudemos recordar, e agimos
tanto mais, quanto maior for a resistência a recordar, quanto maior for a
angústia ou o desprazer que esse passado recalcado desperta em nós.
Essas
destacaram-se como competências essenciais para a atuação profissional dos psicólogos,
exemplo, manter sigilo dos dados fornecidos pelo seu cliente, atuar em equipes
multiprofissionais e assumir responsabilidade pelos resultados do seu trabalho.
Entendo como competências técnicas todas aquelas que são obtidas através de
educação formal, treinamentos e experiência profissional, são elas treinamentos,
cursos específicos, habilitações profissionais, especializações, etc.,
necessários para obter melhores resultados no desempenho do cargo.
As
competências técnicas são aquelas obtidas com a faculdade, cursos,
treinamentos, palestras, congressos, livros, entre outras fontes de
conhecimento. É o que aprendemos a longo da vida acadêmica, e também fora dela,
que vai nos tornar especialistas em determinado ofício, como jornalista,
advogado, médico, entre outras profissões.
Para
desenvolver as competências comportamentais é essencial trabalhar o
autoconhecimento, caminho que proporciona a compreensão e domínio sobre suas
próprias habilidades, capacidades, bem como das oportunidades de melhoria e
potencialidades, que ajudarão no dia-a-dia na realização de um trabalho de
excelência.
Exemplo,
liderança é´a capacidade de liderar pessoas e equipes efetivamente, ou seja,
extraindo o melhor de cada talento, para o alcance de grandes resultados e
fazendo com que todas as pessoas consigam trabalhar em sinergia, é uma
habilidade procurada por empresas de todos os segmentos.
As
organizações buscam cada vez mais por profissionais que sejam capazes de
tornarem-se porta-vozes de equipes e que tenham a habilidade de trabalhar como
um farol, que guiará seu time, fazendo assim com que ele produza trabalhos
melhores e com que seus componentes tenham mais qualidade de vida no âmbito
profissional. Vale lembrar que para ser líder não precisar estar em cargo de
gestão, pois a liderança pode ser aplicada independentemente de cargo ou
função.
Automotivação
é a capacidade de manter-se motivado mesmo diante das adversidades e desafios,
que por ventura a empresa possa estar passando. As empresas procuram por
pessoas que tenham essa poderosa competência comportamental justamente por
saberem que elas têm a tendência de tirarem proveito de situações complicadas e
também de tornarem um cenário ruim em algo positivo, a partir de sua própria
motivação e força de vontade.
Trabalho
em equipe e ter habilidades para realizar trabalhos em conjunto, flexibilidade
para lidar com diferentes perfis de pessoas e uma postura colaborativa é
fundamental. O trabalho em equipe é essencial, uma vez que um time deve
trabalhar como um conjunto de engrenagens, onde todos colaboram e cada um faz
sua parte para aumentar o desempenho de suas tarefas, bem como para alcançar os
resultados extraordinários individuais e coletivos.
A
ética é desenvolvida ao longo da vida, é formada por valores individuais e
coletivos. Diferencial bastante importante, principalmente no meio corporativo,
que pode gerar situações tensas e competitivas. Em um cenário ideal, é ela que
dá a sustentação para que as outras soft skills se desenvolvam.
Adaptabilidade
se refere, onde as mudanças acontecem e acompanhá-las é preciso, para manter os
resultados satisfatórios. Ser aberto a novos métodos de trabalho e desafios que
o mercado possa trazer é uma característica de extremo valor para as empresas,
uma vez que pessoas que têm problemas de adaptação podem causar conflitos na
organização e se tornam resistentes até mesmo às mudanças positivas.
O
ser humano tem a necessidade inerente de domínio, por isso é uma reação natural
resistir ao novo. Mas lembre-se: são nas situações mais incômodas que mais
crescemos! Busca por conhecimentos: Profissionais que fogem da estagnação estão
sempre em busca de desenvolvimento, e a zona de conforto não faz parte de sua
natureza! Por isso, busque continuamente cursos de atualização, novos
conhecimentos, aprimoramentos em sua profissão, como também seja bem informado
sobre seu campo de atuação e atualidades gerais. Isso demonstra ambição por
evolução!
E
no caso do psicólogo trabalhando como operador fica restrito seu acesso ao
conhecimento para evoluir, como psicólogo por tanto se enxerga numa involução a
respeito de conhecimento, embora no quesito habilidades consegue aprimorar
algumas delas. O relacionamento interpessoal, essa capacidade influencia
significativamente sua trajetória de crescimento na empresa. Relacionar-se de
forma efetiva, garante a empatia com os colegas e líderes, possibilita
minimizar os conflitos, estabelecer novos amigos, ganhar seguidores e influência
para obter colaboração em seus projetos. Bom Humor:
Segundo
pesquisa da revista inglesa Management Today, pessoas infelizes são 80% menos
produtivas. Além disso, ninguém gosta de trabalhar ao lado de quem vive de cara
feia reclamando o tempo todo não é mesmo?! É essencial, portanto, buscar o
equilíbrio emocional, cultivar emoções positivas e ter bom humor. Isso torna a
convivência mais harmônica e os resultados melhores, sem contar que você terá
mais leveza em seu trabalho e irá contribuir para um clima organizacional mais
favorável.
Saber
lidar com conflitos, é a capacidade para administrar conflitos que estejam
interferindo no trabalho e/ou nos relacionamentos, estabelecendo alternativas
de ação para resolvê-los. Segurança/ e ou confiança psicológica, é a hipótese
que se realiza sobre o comportamento futuro do outro. Trata-se de uma convicção
segundo a qual uma pessoa será capaz de agir de uma certa maneira perante uma
determina situação. Demonstra firmeza e conhecimento das ações. [...] Esse
medo marcará nossa memória, de forma desprazerosa, e será experimentado como
desamparo, “portanto uma situação de perigo é uma situação reconhecida,
lembrada e esperada de desamparo” (Freud, 2006, p.162).
A
tolerância a frustração se refere a aceitar opiniões, suportar diferentes
comportamentos no ambiente de trabalho. Ter respeito com os outros, com as suas
ideias, práticas ou crenças e diferenças. O equilíbrio emocional, é a característica
de quem sabe lidar com as emoções e tem controle sobre as reações utilizando a
razão de maneira adequada, sem desqualificar os sentimentos.
É
a capacidade de ter controle sobre os pensamentos e as ações que determinam o
comportamento humano. É ter clareza e domínio para sair de situações
problemáticas, para lidar com adversidades, procurando resolvê-las da melhor
maneira possível. O psicólogo disfarçado
de operador de caixa pratica o ato de admitir sem reação agressiva ou
defensiva, pois tem a atitude que consiste em deixar aos outros a liberdade de
exprimirem opiniões divergentes e de atuarem em conformidade com tais opiniões
e aceitação. Tem alta disposição ou tendência para perdoar erros ou falhas
tanto dos consumidores agressivos como dos colaboradores.
A
empatia, é a capacidade de colocar-se no lugar do outro, ter afinidades e se
identificar com outra pessoa, tentar compreender sentimentos e emoções do
outro. Respeitar e entender os sentimentos da outra pessoa. E habilidades
interpessoal, onde ter a habilidade de interação social, como conversar,
discutir, entreter, falar em público, brincar, interagir emocionalmente,
participar, colaborar, organizar, influenciar e promover utilidade nas suas
interações.
E
a imparcialidade de julgamento, onde se deve ser justo e ter discernimento de
formular uma opinião, um parecer ou ainda uma apreciação, seja favorável ou
não. Motivação intrínseca e extrínseca, é ter vontade para fazer um esforço e
alcançar determinadas metas. Incentivo para realizar determinadas ações e
persistir nelas até alcançar os objetivos.
E
não pode faltar a paciência para tratar os assuntos com serenidade, não agir
com pressa, ser atento e cuidadoso com o que se está fazendo; saber ouvir, ver,
sentir e falar com parcimônia. É ter equilíbrio emocional diante das
adversidades do dia a dia de trabalho. E também a perseverança, onde é manter-se
constante e firme ao longo de uma tarefa ou objetivo que já tenha sido
iniciado. Ter constância nas suas ações e não desistir diante das dificuldades.
E
não posso deixar de mencionar a comunicação não violenta. A Comunicação Não
Violenta [CNV] engloba habilidades de comunicação utilizadas para fortalecer as
conexões humanas com base na compaixão e na empatia. A estratégia é ampla,
aplicada na comunicação verbal [escrita ou falada] e não verbal [gestos,
expressões faciais ou corporais, imagens ou códigos]. Contudo a comunicação não
violenta não se torna viável no ambiente supermercado se for utilizada com o
consumidor no momento de efetuar o pagamento da compra quando está extremamente
com as emoções exageradas e um linguajar carregado de emoções de raiva,
hostilidade e agressividade, dado que corre o risco de não ser bem interpretado
pelo consumidor em estado de nervosismo.
Na
prática, a comunicação não violenta ocorre quando o emissor reformula o que
fala e ouve. Ou seja, antes de responder inconsciente e imediatamente, ele ouve
com atenção e reflete sobre o sentido e o desejo manifestado por alguém. Assim,
ao invés de responder intempestivamente, o indivíduo procura se expressar com
clareza, empatia, de forma respeitosa.
Nesse
sentido, exercitar a CNV permite compreender o mundo ao redor sob a ótica da
outra pessoa. Dessa maneira, ele consegue compreender as razões por trás de
suas atitudes. A Comunicação Não Violenta, também chamada comunicação empática,
está alicerçada em 4 pilares: observação, sentimentos, necessidades e pedidos.
Observação
saber ouvir sem julgamento; Rosenberg orienta que a primeira ação é observar o
que está acontecendo. Nessa etapa, devemos questionar se a mensagem recebida
(ações ou falas) acrescenta algo positivo. Nesse sentido, observe sem
julgamento e sem juízo de valor. Devemos compreender o que nos agrada ou
desagrada diante de determinada situação. Sentimentos (indagar sem fazer
avaliações):
O
próximo passo é entender qual sentimento a situação desperta. Marshall sugere
que os sentimentos sejam nomeados [medo, raiva, felicidade, mágoa, entre outros].
Esse pilar diz que é importante se permitir ser vulnerável para resolver
conflitos e, assim, compreender a diferença entre o que sentimos e o que
pensamos ou interpretamos.
Necessidades
compreender ao invés de usar estratégias, ao compreender qual sentimento a
situação despertou, é a vez de reconhecer quais necessidades estão ligadas a
ele. Para Rosenberg, quando alguém expressa suas carências, a possibilidade de
elas serem atendidas é muito maior. Além disso, a consciência dos componentes
anteriores deve vir de uma análise pessoal clara e honesta.
Pedidos
argumentar ao invés de dar ordens, uma vez que devemos solicitar,
especificamente e nos baseando em ações concretas, o que queremos da outra
pessoa. O pesquisador recomenda o uso de uma linguagem positiva e afirmativa
sempre que precisarmos fazer um pedido. Logo, é importante evitar frases
abstratas, ambíguas ou vagas.
E
não posso deixar de mencionar a construção da segurança psicológica para a
aprendizagem e para o trabalho em equipes. Muitas empresas buscam formas de
aprimorar o desempenho do trabalho coletivo das equipes e de engajar os
profissionais a objetivos compartilhados, considerando as necessidades atuais
de adaptabilidade e de criatividade, fortalecendo os valores, as políticas e a
integridade das organizações.
A
busca por criar e desenvolver a segurança psicológica no local de trabalho tem
se intensificado nas empresas, pois os líderes estão cada vez mais conscientes
quanto à importância da aprendizagem para a performance das equipes e para
capacidade de inovarem. Porém, o ambiente que predomina nas empresas ainda não
é favorável aos diálogos abertos. As pessoas temem em expressar suas preocupações
e ideias que desafiem o status com franqueza porque receiam que suas carreiras
sejam negativamente afetadas pelas reações dos demais.
Quando
o ambiente é seguro, os debates e os conflitos interpessoais que acontecem
dentro das equipes passam a ser vistos como construtivos e colaborativos. Logo,
esse clima é mais atrativo aos talentos, assim como é mais inclusivo.
Paralelamente, dá espaço para dúvidas relacionadas com as políticas e práticas.
No
ambiente seguro há um senso de permissão para falar e para discordar, sendo
favorável à aprendizagem do grupo, mais honesto, desafiante, curioso,
colaborativo e, portanto, mais eficiente. Enquanto, por um lado, as lideranças
passam a valorizar cada vez mais o cuidado, a empatia e a inclusão, elas
promovem a construção da segurança psicológica com um clima positivo.
Por
outro lado, são cientes que algumas crenças são difíceis de mudar e que ainda
predomina nas organizações a tradicional gestão de ‘comando e controle’,
cujo comportamento é autoritário, o que
bloqueia a construção da segurança psicológica nas equipes. Os diálogos
defensivos e comportamentos de autoproteção persistem, pois os profissionais
‘medem’ suas palavras e se calam. Esse cálculo mental é preocupante porque
falhas que poderiam ser evitadas deixam de ser devidamente comunicadas e
tratadas a tempo, o que pode causar danos para a sociedade, para o ambiente e
para a reputação da empresa.
O
importante é que o psicólogo tem consciência de que nenhum conhecimento vai ser
jogado fora, tudo vai ser somando. Por mais que pareçam coisas distantes, uma
hora tudo se conecta. O psicólogo não está começando do zero, pois já tem
alguma bagagem no requisito competência socioemocional, soft skills e hard
skills.
Por
isso, depreende de modo intelectual que mover-se como operador de caixa não se
trata de uma involução total, dado que consegue agregar valor a suas
competências socioemocionais que o ambiente oportuniza.
E
suas Soft skills são as habilidades ligadas ao comportamento do colaborador. Em
outras palavras, é a sua capacidade de desenvolver uma relação positiva com o
trabalho e seus colegas, influenciando positivamente o ambiente. A inteligência
emocional e o relacionamento interpessoal são exemplos de soft skills.
Durante
um processo seletivo, muitos candidatos aparecerão cumprindo os requisitos
especificados, exemplo, formação acadêmica, fluência em idiomas,
especialização, cursos técnicos, pós graduação, especialização e outros. Todas
essas habilidades trarão aptidão para cumprir as exigências da vaga. No
entanto, muitas vezes são as soft skills que farão a real diferença entre um
concorrente e outro.
Por
tanto tenha sempre em mente que o propósito da transição de carreira é alcançar
os seus objetivos, ser melhor remunerado, se sentir realizado, estar feliz,
estar onde você gosta e fazer o que gosta. Nunca ao contrário. Porém as vezes é
necessário a involução para chegar onde se deseja.
Referência
Bibliográfica
FREUD,
A. O ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro: Biblioteca Universal
Popular, 1968
FREUD,
S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de
S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.
FREUD,
S. (1996). Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914).
"Recordar, repetir e elaborar ", v. XII
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