Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208
O
presente artigo encoraja o leitor a compreender a dissemelhança entre a
psicologia organizacional e do trabalho. Onde a organizacional tem como foco
manter o ambiente de trabalho saudável. Para isso, foca no desenvolvimento dos
profissionais de maneira geral e na solução de problemas ligados à gestão de
gente. Dessa forma, além de garantir um bom clima organizacional, também
influencia na produtividade das equipes, no alcance de metas e de resultados
positivos. Uma empresa deve ser composta de 100 funcionários ou mais para que
possa existir a psicologia organizacional.
E
noto que a organização a qual estou trabalhando, como operador de caixa e não
desvelado como psicólogo possui mais de 100 colaboradores e outras lojas, mas
não se interessa por ter um setor da psicologia organizacional atuando dentro
da empresa. Ficando bem clarificado o nível de saúde mental precário dos
colaboradores neste ambiente.
E
descrevo nos parágrafos abaixo o que é psicologia organizacional e psicologia
do trabalho. E este profissional que escreve o artigo permanece oculto no
ambiente impossibilitado de usar seus saberes, apenas na posição de observador
contextualizando e aprimorando seus saberes nas extensões da psicologia. Mas,
não pode fazer nenhum tipo de intervenção nem sugerir intervenções para a
liderança. Porque se assim agir, estará sujeito a demissão.
A
psicologia do trabalho observa e age sobre os aspectos psicológicos das pessoas
em sua relação com o trabalho, desde a seleção e contratação até a satisfação
com o ambiente laboral e a adequação às tarefas executadas. É possível
compreender que o psicólogo que não conseguia empregar-se na sua ocupação,
agora foi contratado em uma loja de supermercado na função de operador de
caixa.
A
sua seleção para a ocupação se deu de modo simples e bem rápido, por meio de
uma entrevista, onde a recrutadora após analisar na frente do candidato o seu
currículo e constata que tem a formação em técnico em mecânica, porém sem
experiência alguma no ramo de supermercado. Lhe faz a seguinte pergunta se
deseja a atividade de operador de caixa e se gosta de matemática. Imediatamente
o candidato responde que sim. E a recrutadora lhe faz outra pergunta se possui
alguma outra formação.
E
neste momento o candidato responde que não; ocultando a formação acadêmica de
psicólogo da recrutadora, passando a ser contratado para exercer o ofício de
operador de caixa. Mas, este não é o trabalho que confere prazer ao psicólogo. [...]
Em sua obra “Além do Princípio do Prazer” (1920, p.34), Freud afirma: a
compulsão a repetição também rememora do passado experiências que não incluem
possibilidade alguma de prazer e que nunca, mesmo há longo tempo, trouxeram
satisfação, mesmo para impulsos instintuais que foram reprimidos.
Porém
todo trabalhador também é um indivíduo, e deve ser visto a partir de suas
particularidades. Aproveitar o potencial de cada um e ajudar a resolver
conflitos e insatisfações são atribuições que fazem parte do papel de um
psicólogo do trabalho. Se você está interessado em saber mais sobre essa área, continue
lendo o artigo. Vou descrever o que conheço sobre o tema tudo sobre a carreira
em psicologia do trabalho, o que faz esse profissional.
O
que é psicologia organizacional e do trabalho? O trabalho faz parte das nossas
vidas desde que o mundo é mundo. Sabemos que nada acontece sem que as pessoas
estejam envolvidas, e em tempos de mudanças constantes, compreender o que é
psicologia organizacional e do trabalho torna-se suporte para o desenvolvimento
do RH.
Existe
uma série de conceitos que são fundamentais para o entendimento dos
profissionais de RH, entre eles a psicologia organizacional e a psicologia do
trabalho, mesmo que a formação acadêmica seja diferente de Gestão de pessoas ou
psicologia.
O
motivo de compreender concepções rotineiras na área de recursos humanos é
justamente ampliar, assimilar e aplicar os conhecimentos em benefício da
organização. A aplicação da psicologia dentro das empresas ocorreu na revolução
industrial, processo de grandes transformações, que ocorreu entre 1760 e 1840,
foi o grande marco nas relações de trabalho nos quesitos políticas, pessoas e
processos.
A
preocupação e o olhar para os indivíduos começaram nesta fase principalmente
relacionados à forma de encontrar os profissionais mais adequados para as
atividades. O viés da contratação estava fixo na produtividade e no esforço que
cada um era capaz de exercer.
Pontos
como motivação, comportamento e relacionamento passaram a ser investigados e
percebidos como aspectos relevantes para o ambiente organizacional. Contudo, isto
foi acontecendo progressivamente, à medida que a convivência organizacional foi
se desenvolvendo.
A
segunda guerra mundial, que ocorreu entre 1939 e 1945 foi, talvez, o fator
preponderante para que a psicologia do trabalho pudesse emergir e contribuir
para um universo corporativo salutar. A psicologia organizacional é a área de
estudo que está baseada na forma de aprimorar ações e metodologias para que o
trabalhador possa encontrar uma organização saudável. Sendo a organização um
organismo vivo, depende de várias pessoas para crescer e atingir os objetivos
estratégicos. O psicólogo disfarçado de operador de caixa, observa que não
existe a psicologia organizacional muito menos a do trabalho na empresa a qual
está trabalhando. E com isto se depara com um ambiente inseguro e não saudável.
A
psicologia organizacional tem como princípio entender como a empresa se
estrutura para ser capaz de aplicar sua missão, visão e valores, entender o
modelo de gestão que é empregado no dia a dia, bem como a maneira como a
cultura é disseminada. A subjetividade dentro do cenário da corporação precisa
ser entendida para gerar novos modelos de relacionamento e comportamento no
trabalho. A prioridade da organização é com a missão, visão e valores para
alcançar excelência nas prestações de serviços ao atender os consumidores
potenciais monetários.
Já
a psicologia do trabalho está direcionada a entender como as atividades e
rotinas diárias servem como caminho para que as pessoas encontrem sua
realização e se sintam produtivas. É pelo ofício, isto é, qualquer atividade
especializada exercida como meio de vida na qual o homem contribui para a
construção de um mundo melhor, produzindo bens e serviços e assim realiza
trocas sociais.
Observando
o ciclo de vida, é por meio das atividades laborais que o indivíduo se insere
dentro de uma comunidade, pois é dela que depende sua sobrevivência além da
construção da sua própria identidade. E acaba notando que os colaboradores não
são indivíduos que se sentem realizados na função que exercem, pois a grande
maioria pensa em evadir-se da função por causa do estresse, exagero de cobranças
e aplicação de reforço punitivo em qualquer ato inflacionário julgado pela
empresa.
Com
as constantes evoluções de mundo, hoje existem diferentes formas de atuar
profissionalmente e estas questões geram impacto tanto no ambiente quanto no
convívio dos especialistas. O estudo das conexões do homem com seu ambiente de
trabalho e todas as correlações decorrentes deste contexto é o principal objeto
de análise da psicologia do trabalho. A psicologia do trabalho tem um campo de
atuação bem abrangente e não se limita ao colaborador apenas dentro da empresa,
mas sim, está direcionada ao homem como ser produtivo.
Os
objetivos da psicologia organizacional e psicologia do trabalho, e a psicologia
dentro das organizações têm diferentes finalidades, mas todas elas voltadas aos
resultados que a empresa busca e de que maneira a área de recursos humanos pode
apoiar este desenvolvimento.
A
psicologia organizacional, com a visão de macro processos, é responsável por
identificar as melhores metodologias para a seleção de profissionais aderentes
ao cargo, olhando pelo aspecto da qualidade de vida. Não há um olhar para o
formato da qualidade de vida, muito menos para saúde mental do colaborador
neste ambiente ao qual o psicólogo está inserido e não pode se deixar ser
desvelado.
Outra
característica é o estudo e a compreensão do capital humano e de que maneira
ele pode influenciar no clima organizacional, por exemplo, gerando impactos
positivos no atingimento dos resultados e no desenvolvimento pessoal.
Sendo
o homem um ser social, toda interação que tem com o meio o influencia. Além
disso, ele também influencia o meio. A psicologia organizacional é responsável
em articular necessidades organizacionais com necessidades pessoais.
A
psicologia do trabalho tem a perspectiva de diligência dos colaboradores para
um ambiente agradável e que gere condições de que cada um desempenhe o seu
melhor. É a psicologia do trabalho que pode orientar os colaboradores para
programas estabelecidos pela psicologia organizacional para melhoria de
aspectos pessoais.
A
aplicabilidade da psicologia organizacional e do trabalho, em linhas gerais,
com a aplicabilidade de ações da psicologia organizacional e psicologia do
trabalho todos saem ganhando – colaborador, empresa, clientes e comunidade.
Ao
encontrar a solução para dilemas cotidianos no ambiente profissional,
identificar as causas mais comuns de doenças e acidentes de trabalho e gerar
ações preventivas é um exemplo concreto dos benefícios de como essas
disciplinas ajudam na organização.
A
utilização nas empresas da psicologia organizacional pode ser utilizada em
todos os subsistemas de RH, entre eles, está a atração e retenção de talentos; manutenção
na qualidade de vida; criação de condições favoráveis do ambiente; aumento do
engajamento; planos de cargos e salários; diagnóstico institucional; gerenciamento
dos dilemas organizacionais. A psicologia do trabalho atua em situações bem
pontuais, exemplo a aplicação de ferramentas de desempenho; medidas de
prevenção em saúde e segurança do trabalho; trabalho em equipe e em grupos; melhoria
na comunicação e feedback; ações de motivação.
Os
contrastes entre psicologia organizacional e psicologia do trabalho e mesmo
fazendo parte do mesmo princípio e sendo complementares, a psicologia
organizacional e do trabalho apresentam diferenças significativas tanto em
relação a teoria quanto na prática.
O
ponto de início do estudo da psicologia organizacional é a empresa e por meio
de diagnóstico amplo, ela busca tornar a empresa mais preparada para enfrentar
os desafios mercadológicos, ampliando seu olhar para o bem estar geral.
A
visão da psicologia do trabalho focaliza no indivíduo e seu ambiente na
expectativa de diminuir comportamentos e situações que possam prejudicar a
execução das suas tarefas. Isto significa que o intuito é proporcionar um
ambiente seguro e com condições satisfatórias de trabalho.
Mesmo
dentro de um cenário conhecido como RH 4.0 ou ainda independentemente do
tamanho ou segmento da empresa, as pessoas sempre serão o ativo mais
importante, pois são elas que podem garantir o avanço dos negócios. Entretanto
observo que o ser humano o ativo que deveria ser considerado o mais importante
capital da organização, não é valorizado porque a rotatividade ou turnover é
muito alto em lojas de supermercado devido ao estresse e ao ambiente inseguro
que promove a insegurança psicológica nos colaboradores.
A
psicologia do trabalho também é conhecida por muitos como psicologia
organizacional, esse ramo tem como principal função zelar pela qualidade da
saúde mental de todos os funcionários da empresa. Desse modo, seja qual for o
cargo designado do colaborador, esse setor apresenta planos de atuação nos mais
diversos níveis hierárquicos.
Além
disso, a psicologia do trabalho também apresenta um importante papel na hora da
contratação de novos funcionários [avaliações psicológicas], trabalhando em
conjunto com os outros setores da empresa durante os processos de seleção.
O
que faz um psicólogo do trabalho? Podemos separar o campo de atuação desses
profissionais em três situações distintas [mas muito comuns] dentro de uma
instituição de trabalho. Veja quais elas!
Entrada
de novos funcionários, quando uma companhia abre um processo de seleção, é
frequente que o setor de psicologia organizacional acompanhe e participe de
todas as etapas, desde a primeira entrevista até o primeiro dia de trabalho.
Isto é, quando existe a psicologia organizacional dentro da empresa. E quando
não existe? O que acontece com esse candidato recém contratado?
Essa
participação ativa faz com que o setor possa avaliar em detalhes o perfil
psicológico [caráter, personalidade, princípios éticos, habilidades cognitivas
e entre outros] dos candidatos que estão participando do processo.
Com
isso, é possível, em meio a várias pessoas, identificar quais têm o mesmo
perfil procurado pela empresa, facilitando na hora de tomar a decisão sobre
quem vai ser contratado. Vale lembrar-se de que não é responsabilidade do
psicólogo organizacional definir quem será contratado. A sua função se
restringe a apontar para os superiores quais são os candidatos que apresentam
semelhanças com o perfil procurado pela empresa.
O
acompanhamento individual, da psicologia do trabalho, uma vez que essa é talvez
uma das tarefas mais importantes desse setor, seja pela sua complexidade, seja
pelos reflexos positivos atribuídos a ela quando bem executada.
Nesse
aspecto, são observados basicamente a saúde mental de cada funcionário e se há
elementos dentro da empresa que estejam influenciando ou contribuindo para a má
qualidade de vida e saúde mental do colaborador.
O
psicólogo travestido de operador de caixa constata diversos pontos que
contribuem para a má qualidade de vida e saúde mental do colaborador, exemplo,
ergonometria inadequada nos equipamentos como cadeiras quebradas, teclados
obsoletos, monitor mal posicionados, consumidor hostil, mercadorias pesadas, inseguranças
provocadas pelo manuseio do dinheiro do empregador, cobranças exageradas,
liderança que aplica a heurística afetiva negativa sobre o colaborador
impedindo a sua promoção e por ai vai. [...] Esse medo marcará nossa
memória, de forma desprazerosa, e será experimentado como desamparo, “portanto
uma situação de perigo é uma situação reconhecida, lembrada e esperada de
desamparo” (Freud, 2006, p.162).
É
por meio dessa tarefa que são identificados, por exemplo, insatisfações com
salários, planos de carreira e bonificações em geral; queda repentina da produção
individual [o que também pode ser causada por problemas pessoais]; más
condições de trabalho [gerando, muitas vezes, descontentamento e mau humor]; estresse
acumulado.
Em
outras palavras, é nessa fase que há o monitoramento da saúde mental de cada indivíduo
da empresa, buscando identificar possíveis fontes de perturbação e pontos de
melhoria. Uma fonte de perturbação é a insatisfação do profissional ao exercer
uma atividade a qual não sinta prazer, porém a execute a fim de escapar/ e ou
esquivar-se do desemprego.
As
relações interpessoais dentro da empresa, é muito comum dentro de uma
instituição [principalmente as que contam com muitos funcionários] encontrar
pessoas que apresentam personalidades totalmente diferentes, a ponto de gerar
discordâncias frequentes e pequenos atritos profissionais. Agora pense no
psicólogo que está trabalhando como operador de caixa, se descoberto gerará
conflitos no ambiente e ainda se expressar seu ponto de vista certamente
causará desinteligências entre as pessoas.
Essa
relação interpessoal é comum e pode ser observada em vários outros meios de
convivência [escola, faculdade, academia, família dentre outros]. O problema é
quando os efeitos dessa relação interpessoal extrapolam o campo profissional e
passam a interferir de forma negativa na qualidade do trabalho das pessoas.
É
nesse contexto que o psicólogo organizacional atua, buscando, muitas vezes, intermediar
impasses e garantir que ambas as partes não sejam afetadas no quesito saúde
mental. A função mais conhecida da psicologia do trabalho [por vezes também
chamada de psicologia organizacional] está relacionada ao setor de Recursos
Humanos das empresas, com a aplicação de testes psicológicos para o
recrutamento de pessoal. Mas, suas atribuições vão muito além disso, pois o
psicólogo do trabalho também, é capaz de atuar na preparação e orientação
psicológica do trabalhador recém-contratado, que irá assumir sua atividade em
um novo ambiente.
No
caso do psicólogo desempenhando a função de operador de caixa não houve
preparação alguma muito menos orientação psicológica, apenas foi lançado no
setor com um treinamento de 3 dias sendo orientado por operadores de caixa com
experiência na função e depois se vira nos 30 sozinho na operação.
O
psicólogo do trabalho auxilia na elaboração ou melhoria do plano de carreira do
trabalhador. Observa as relações dentro da empresa? dos funcionários com os instrumentos
de trabalho, com seus superiores, com o ambiente e com os outros colaboradores
?, intervindo quando necessário. Aqui é constatado conflitos em todos os
âmbitos na empresa pelo psicólogo não desvelado, desde equipamentos de trabalho
até a relação com liderança.
O
objetivo geral desse profissional é promover a qualidade de vida dentro das
organizações. Para isso, leva em conta a personalidade dos trabalhadores, além
de estudar e conhecer seus talentos individuais para que possam desenvolver ao
máximo seu potencial. Isso resulta em maior satisfação pessoal do funcionário e
tem impacto positivo nos resultados da empresa.
Dentro
de uma organização onde convivem pessoas diferentes durante cerca de oito horas
diárias, sofrendo pressão para obter resultados, a carga de fenômenos
psicológicos é intensa e cabe ao psicólogo do trabalho compreender e
administrar todas essas situações em prol da saúde mental do trabalhador e
também da saúde organizacional, em seus aspectos de produtividade e qualidade. [...]
Freud no seu texto “Recordar repetir e elaborar” (1914), texto esse em que
começa a pensar a questão da compulsão à repetição, fala do repetir enquanto
transferência do passado esquecido dentro de nós. Agimos o que não pudemos
recordar, e agimos tanto mais, quanto maior for a resistência a recordar,
quanto maior for a angústia ou o desprazer que esse passado recalcado desperta
em nós.
O
trabalho de um colaborador não é somente um meio de ganhar dinheiro, chega a
fazer parte da própria personalidade das pessoas – muitos de nós somos
identificados por nossas profissões. Sentir-se bem com seu emprego, portanto, é
fundamental para sentir-se bem consigo mesmo. Daí a elevada importância social
e humana que tem o psicólogo do trabalho. É provável que o psicólogo oculto no
cargo de operador de caixa não se sinta bem consigo mesmo ocupando com a
função. E por isso se utiliza do artigo para depreender de modo intelectual
suas insatisfações no ambiente.
Os
profissionais da psicologia do trabalho têm um campo bastante amplo de
colocação no mercado. Podem trabalhar em empresas dos mais variados segmentos,
no serviço público, em escritórios de consultoria e ainda no meio
universitário, dedicando-se a pesquisas acadêmicas.
Podemos
compreender que este psicólogo que escreve este artigo, demoveu-se da mesa, do
conforto de um consultório particular a fim de atuar no campo e contextualizar
os saberes nas extensões da psicologia de modo escondido aos olhares dos
colaboradores.
Referência
Bibliográfica
FREUD,
A. O ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro: Biblioteca Universal
Popular, 1968
FREUD,
S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de
S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.
FREUD,
S. (1996). Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914).
"Recordar, repetir e elaborar ", v. XII
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