Escrito por Ayrton Junior julho/2022 Psicólogo CRP 06/147208
Por meio deste texto pretendo mostrar as
combinações referente à [Aqui Agora]: 1. Neste lugar e neste Momento 2. Neste
ponto presentemente 3. Nesta ocasião e atualmente 5. Neste ponto e daqui em diante. O psicólogo
compreende que o momento em que a pessoa pede ajuda é rico em elaboração para o
cliente e este é o seu aqui-agora que lhe propiciar elaborar seus pensamentos,
sentimentos e comportamentos para enfrentar as situações que realidade lhe
dispõe no momento, como desastres com perdas de moradia, desemprego, luto,
separação divórcio, doença terminal, escolha de carreira e profissão e outros.
O não tomar consciência e não defrontar-se com o
aqui-agora encaminha a não lidar com as emoções de raiva propiciadas pelo
ambiente e atividades do trabalho e atitudes inadequadas tanto de clientes e
cobranças da parte da supervisão vinda como agente comunicador o fiscal de
caixa.
Isto redireciona o operador de caixa a acionar a
compulsão a repetição para escapar da raiva que o impede de ter comportamento
de calma, gerando ansiedade, agindo inconsciente tem a tendência de por meio do
mecanismo regressão, regredir a atitudes infantis para se acalmar dos eventos
estressantes e desprazerosos, agindo com raiva deslocando inconscientemente
sobre o cliente no momento de efetuar o pagamento parcelado em duas vezes,
falhando na operação que ocasionará prejuízo financeiro ao cliente, porque a
raiva foi deslocada inconscientemente na finalidade de causar dano ao cliente
que vem ao supermercado fazer compras próximo ao fechamento do estabelecimento
e não respeita o operador de caixa.
A raiva contamina a si mesmo e aos outros porque
o indivíduo com raiva nervosismo se porta de modo agressivo deslocando a raiva
em direção a objetos, pessoas, equipamentos no trabalho dentre outras coisas,
até na alimentação reclamando dos preços. E certamente ninguém tem prazer em
estar ao lado de uma pessoa agressiva, que busca intimidar ao outro por meio do
medo, por encontrar-se em estado de insegurança. [...] Hebreus 12:14-15
- Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor; 15
- Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz
de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem.
O psicólogo enxerga que plantão psicológico ou
psicoterapia tem perspectiva de trabalhar com a facilitação, pois a pessoa está
de algum modo tomando posição frente ao seu mal-estar psicológico ou alguma
necessidade, enfatizando com isto cuidado consigo mesmo no aqui-agora.
O psicólogo acolhe a pessoa no exato momento de
sua urgência, ajudando-a lidar com seus recursos internos e seus limites. O
objetivo do aqui-agora é prestar atendimento, acompanhar s pessoa em busca do
sentido de seu sofrimento, sem garantir a pessoa alivio imediato a sua dor.
Compreende que o foco desse atendimento está no aqui agora, ou seja, busca
escutar o problema e tentar propor intervenções.
Passado, presente e futuro são os tempos que
conjugamos quando falamos da nossa vida. São sucessões de tempo que assim
coordenadas nos oferecem uma representação consciente desse tempo: - Quando eu
era criança. Mas agora que sou adulto. E como será quando chegar a velhice?
Identificar
um conflito emocional no paciente em terapia, percebemos que O PASSADO ESTÁ
VIVO NO AQUI AGORA, ou seja, que existem emoções “presas”, traumas revividos e
repetições que buscam satisfações não realizadas devidamente e provocam
sintomas e mal-estar. Mas, O FUTURO ESTÁ VIVO NO AQUI AGORA também, pois o
futuro nada mais é do que algo que estamos criando no presente, uma ideia em
nossa mente, um desejo do que está por VIR.
Para
desconstruir o passado e construir o futuro é necessário DEFINIRMOS RESPONSABILIDADES:
o que depende ou dependia de nós fazer e nos comprometermos em fazê-lo; também
em reconhecer o que não depende ou não dependia de nós resolver, eximindo nossa
culpa indevida. [...] Em sua obra “Além do Princípio do Prazer”
(1920, p.34), Freud afirma: a compulsão a repetição também rememora do passado
experiências que não incluem possibilidade alguma de prazer e que nunca, mesmo
há longo tempo, trouxeram satisfação, mesmo para impulsos instintuais que foram
reprimidos.
Logo, o FUTURO assim
como o PASSADO é uma fantasia que molda nosso AQUI AGORA. Vejamos, por exemplo,
quem deixou de fazer certas coisas após ser vítima ou testemunha de
acontecimentos que causaram estresse pós-traumático [acidente, assalto,
sequestro, abusos, etc.] Ou, quem viu seu futuro mudar ao viver determinadas
situações, tais como: sofrer uma perda significativa, perder um amor, estar
desolado, perder emprego, etc. Nesse sentido quando nos culpamos pelo
passado, nos castigamos, sentindo-nos merecedores de punições.
Diferente disso, somente quando realmente
assumimos a nossa responsabilidade por nossos problemas e por nossos desejos é
que podemos mudar o nosso futuro. O aqui-agora se o indivíduo não
estiver disposto a defrontar-se com as contrariedades que o princípio de
realidade impõe o encaminhara a acionar inconsciente o mecanismo de defesa
fuga, na tentativa de aliviar-se da ansiedade oriundas dos estímulos externos e
internos.
Exemplo, um sujeito está trabalhando na ocupação
de operador de caixa de supermercado, mas o estresse é tanto que o redireciona
a ter pensamentos de desistir do cargo, sentimentos de raiva, decepção e
frustração e em consequência comportamentos de fugir como sendo lento no
registro dos itens, chegando tarde ao trabalho, causando discussões
desnecessárias com as pessoas ao seu redor e outros.
Esse indivíduo pode até pensar no futuro em
demitir-se da empresa ou galgar outro cargo dentro do estabelecimento, contudo
para que isso ocorre deverá primeiro aprender a lidar com o aqui-agora que gera
desprazer no presente.
Parece que psicólogo está em companhia do Id e do Superego, que
decidem catexizar a energia que era usada na psicoterapia individual num local
para que se cumpra seus desejos. Por tanto o psicólogo se sente subjugado por
não poder mais usar a energia libidinal na psicoterapia individual de modo
colaborador/ e ou psicólogo social. Somente o psicólogo pode decidir se acata
as exigências do Id e do Superego ou não. A interação entre o psicólogo
e o id com o cavaleiro montando um cavalo fornece energia para mover o
cavaleiro pela trilha, mas a força do animal deve ser conduzida ou refreada com
as rédeas, senão acaba derrotando o ego racional. Mas, o psicólogo não está
disposto a fazer grandes sacrifícios novamente atuando em outro local que não
seja em psicologia, no intuito de que sua personalidade internalize o máximo
possível a ideia de perfeição, santidade e compaixão.
Contudo a energia libidinal por
meio do mecanismo defesa sublimação, é retirada dos projetos psicológicos e
redirecionada para a função de operador de caixa encaminhando o psicólogo a
agir como um operador de caixa de supermercado e defrontando-se com a ansiedade
originada na fase oral.
As personalidades: Id é o
componente nato dos indivíduos, ou seja, as pessoas nascem com ele. Consiste
nos desejos, vontades e pulsões primitivas, formado principalmente pelos
instintos de agressão e sexual e desejos orgânicos pelo prazer. A partir do Id
se desenvolvem as outras partes que compõem a personalidade humana: Ego e
Superego.
O id contém a nossa energia
psíquica básica, ou a libido, e se expressa por meio da redução de tensão.
Assim, agimos na tentativa de reduzir essa tensão a um nível mais tolerável.
Para satisfazer às necessidades e manter um nível confortável de tensão, é necessário
interagir com o mundo real. Por exemplo: as pessoas famintas devem ir em busca
de comida, caso queiram descarregar a tensão induzida pela fome ou ainda buscar
o emprego, caso queira diminuir a tensão induzida pelo desemprego. Portanto, é
necessário estabelecer alguma espécie de ligação adequada entre as demandas do
id e a realidade.
ID: Constitui o reservatório de
energia psíquica, é onde se localizam as pulsões de vida e de morte. As
características atribuídas ao sistema inconsciente. É regido pelo princípio do
prazer (Psiquê que visa apenas o prazer do indivíduo). o Id está presente desde
o nascimento, e durante os dois primeiros anos de nossas vidas é ele quem nos
governa. Ele funciona através do princípio do prazer imediato, dessa forma, luta
para que os instintos primários governem a nossa conduta, independentemente das
consequências a médio e longo prazo que a satisfação desses instintos possa
acarretar. O id é considerado o “animal instintivo dos seres humanos”.
O Superego se desenvolve a partir do Ego e consiste
na representação dos ideais e valores morais e culturais do indivíduo. O
Superego atua como um “conselheiro” para o Ego, alertando-o sobre o que é ou
não moralmente aceito, de acordo com os princípios que foram absorvidos pela
pessoa ao longo de sua vida. O Superego surge a partir dos 3 anos de idade e é
resultado da socialização [basicamente o que se aprende através dos pais] e da
internalização das normas socialmente aceitas. É a entidade psíquica que supervisiona
o cumprimento das regras morais.
É por isso que o superego pressiona o psicólogo [indivíduo]
a fazer grandes sacrifícios no intuito de que a personalidade internalize o
máximo possível a ideia de perfeição e bondade. Como o “id” rejeita a todo
custo se submeter à moral e o ego, apesar de tentar suprimir os impulsos do id,
é movido por objetivos egoístas, é papel do Superego enfrentar os dois a fim de
que não sejamos dominados pelos nossos instintos e nem movidos por objetivos
puramente egoístas. [...] Para Freud (1996h), quando o
superego se estabelece, grande parte do instinto de destruição acaba por se
fixar no ego, gerando ataques autodestrutivos. A partir desta perspectiva,
conter a agressividade é perigoso, e vê-se muitas vezes num acesso de raiva
pessoas que se auto agridem quando queriam mesmo investir nesta agressividade
no outro. Por conseguinte, parte da agressividade permanece no interior do
indivíduo, podendo causar a morte deste, porém isso só ocorre quando sua luta
contra o mundo é malsucedida.
O Ego surge a partir da interação
do ser humano com a sua realidade, adequando os seus instintos primitivos [o Id]
com o ambiente em que vive. O Ego é o mecanismo responsável pelo equilíbrio da
psique, procurando regular os impulsos do Id, ao mesmo tempo que tenta
satisfazê-los de modo menos imediatista e mais realista. O “ego” precisa
enfrentar o “id”, pois senão tomaríamos apenas decisões baseadas em nossos
instintos irrefletido, impensado.
Pensemos
então primeiramente no passado, pois esse sim parece ser real, à medida que o
futuro nada mais é do que uma abstração de infinitas possibilidades as quais a
grande maioria vai sendo consumida pelo presente, conforme ele acontece e que,
de certa forma também é irreal – o presente quando é percebido, já deixou de
ser. Nos sobra então o passado, que de alguma forma é de fato tangível,
passível de análise, estudo e observação.
Na
verdade, já entendemos que para a psicanálise o passado está sempre no AQUI
AGORA, através do inconsciente que determina mais do que podemos imaginar.
Neste ponto achamos um sentido diferente para se revisitar o passado, e por
frações de tempo presente, talvez conduzir melhor o futuro para uma das
infinitas possibilidades. [...] Freud no seu texto “Recordar repetir e
elaborar” (1914), texto esse em que começa a pensar a questão da compulsão à
repetição, fala do repetir enquanto transferência do passado esquecido dentro
de nós. Agimos o que não pudemos recordar, e agimos tanto mais, quanto maior
for a resistência a recordar, quanto maior for a angústia ou o desprazer que
esse passado recalcado desperta em nós.
De certa forma, sob o ponto de vista do
inconsciente, estamos sempre de volta para o futuro, como se fossemos
visitantes do então AQUI AGORA, ao passado e a cada visita nosso AQUI AGORA se
modifica e, quando voltamos de lá, nosso futuro apresenta outras infinitas
possibilidades. A descoberta do inconsciente é fascinante, e não há pretensão
aqui de visitarmos essa descoberta em tão poucas linhas, mas essa dimensão
atemporal que o passado toma dentro do nosso inconsciente é algo fantástico de
se imaginar. A menor parte de nossa vida psíquica é a consciência e como
poderia deixar de ser, afinal ela opera no tempo AQUI AGORA que de fato já é
passado.
O EU consciente não tem nem como, ser o senhor de
sua própria casa, além disso, estará sempre reduzido e submetido a informações
raras e fragmentadas daquilo que se passa no inconsciente – o passado. Voltando
então ao futuro, se pudermos revisitar o passado criando novas possibilidades
de futuro, por que não fazê-lo?
Esqueçamos a máquina do tempo, mas tenhamos a
psicanálise como ferramenta a disposição. Podemos lançar mão deste recurso
constantemente para termos sempre novas possibilidades de futuro a nossa
frente. Claro que o passado físico não pode ser modificado, mas já entendemos
não ser exatamente sobre ele essa reflexão, e sim de um passado interno, ou
fragmentos dele que podem ganhar novo significado em nosso ínfimo AQUI AGORA,
garantindo melhores ou talvez maiores possibilidades.
É um esforço compartilhado conseguir sair
da exigência dos porquês. Esses pedem explicações justificáveis, culpas ou
culpados. O porquê sempre vem de fora, é de outro. Enquanto a pessoa se mantém
nos porquês não há comprometimento. Nossa construção tem sentido de mudar a
pergunta de “Por Que", "Para Que". Diante desta nova pergunta há
uma visível ampliação de percepção. O pedido de explicação vai sendo
substituído por ações restauradoras.
O Para Que impulsiona compromisso, abre-se
para o trabalho compartilhado. A troca do perguntar e do responder, do
interessar-se, de alegrar-se com, do entristecer-se pela, fortalece, conforta,
consola, encoraja, torna-nos próximo, O meu próximo, mais próximo, sou eu. Só
serei próximo para o outro se eu me permitir ser próximo, primeiro para mim. Só
seremos capazes de dar o que temos e de receber o que abrimos para ser
dirigido.
Para que todos esses
eventos. Ego compreende que depois de ter passado pelo processo de
desintoxicação do álcool e cigarro e reabilitação evangélica, a partir do “Aqui
Agora” não quer mais fazer sacrifícios no intuito de que a personalidade
internalize o máximo possível a ideia de sacrificar-se, perfeição e bondade,
pois se sacrificou/ e ou vivendo no masoquismo involuntário pelo evangelho nas
ocupações de retificador plano, telemarketing receptivo e ativo, monitor social
em internação compulsória em organizações onde impera atitudes de hostilidade
dirigidas pelo Id.
Todas as pessoas que de certo
modo interviram para que trabalhasse nas funções acima, se colocaram na vida do
Ego como o trabalho sendo o desejo delas para o Ego e não o desejo do Ego sobre
esses trabalhos. Ego sendo percebido como faltante de trabalho, por isso
qualquer ocupação profissional era o suficiente para suprir as necessidades,
não importando se trouxesse dor ou não, como se Ego fosse merecedor de castigo/
e ou sacrifício, merecedor de apenas um salário mínimo.
Percebo
o sadomasoquismo, operando na vida dessas pessoas que se apresentam como cristãs,
parentes e pastores. Essas pessoas não se colocaram na intenção de contribuir
para uma carreira de sucesso na vida do psicólogo, mas apenas dificultar o
sucesso do psicólogo pressionando-o a fazer
sacrifícios no intuito de que internalize o máximo possível a ideia de sacrificar-se,
perfeição e bondade renunciando a cargos com boa remuneração, por meio do
mecanismo defesa anulação.
A anulação é um ato ou comportamento voluntário,
mas muitas vezes incontrolável. É um mecanismo muito presente no comportamento
de pessoas que sofrem de transtorno obsessivo compulsivo. Por sentirem emoções
intensas principalmente relacionadas a culpa, buscam alívio de seu sofrimento
psíquico através de algum ritual. Anulação Mecanismo no qual invalida uma ação
ou um desejo anteriormente válido. Frequentemente usado por quem tem
transtornos obsessivos.
O pensamento geralmente é onipotente e não está
relacionado com a realidade. Exemplo, uma pessoa tem um pensamento
supersticioso, então bate três vezes com os dedos da mão fechada na madeira da
mesa na intenção de anular o pensamento disfuncional que é uma crença
supersticiosa. Então psicólogo, é capaz de se anular ao atuar como operador de
caixa em supermercado.
Contudo Ego não deseja abandonar voluntariamente a
energia libidinal usada para beneficiar os pacientes em psicoterapia
individual, e se submeter ao Id que tem a intenção em realoca-la em outro local
que exigirá sacrifício e lidar com a hostilidade, para ser percebido como
aquele que renuncia ao seu desejo e se sacrifica pelo outrem. Mas permanecer
redirecionando a energia libidinal para psicoterapia individual e aplica-la a
psicologia da reabilitação coletiva.
Lidar com sentimentos como medo, sofrimento e dor é
um grande desafio na vida dos seres humanos e, por diversos motivos, nem todos
estão dispostos a enfrentá-los. É importante aprender a voltar para si a fim de
se conhecer e entender o que sente e as emoções que isso gera. A fuga da
realidade do aqui agora é um mecanismo que muitos costumam usar quando não se
sentem fortes o suficiente para enfrentar determinada situação, que pode ser,
por exemplo, a não contratação como psicólogo social no Ana Brasil mesmo
realizando um trabalho voluntário no aqui agora.
Em muitos casos, o ato de fugir da realidade se
torna um vício e o indivíduo passa a nem analisar o que está acontecendo
verdadeiramente. Porém, saiba que grande parte dos problemas que acredita ter
pode ser mais simples do que imagina. Assim, se empoderar para encará-los vai
possibilitar que encontre as soluções necessárias para resolver as questões
pendentes e seguir em frente. Uma pessoa pode fugir da realidade de várias
formas, através de comportamentos que a distraia daquilo que está sentindo e
promovam sensações de prazer e um breve esquecimento do seu incomodo.
É bastante comum que esse seja o início de vários
tipos de compulsões, como as relacionadas ao abuso de álcool e outras
substâncias alucinógenas, jogos de azar, transtornos alimentares e os
relacionados a compras ou mesmo trabalhos voluntários.
Isso acontece porque, enquanto o indivíduo está
realizando uma atividade que considere prazerosa, como voluntário social tem a
sensação de que os problemas sumiram ao sacrificar se trabalhando em dois
trabalhos sendo um com recompensa monetária e o outro com recompensa a angústia
pelo sacrifício. Como consequência, do desejo de se sentir cada vez mais
anestesiado e longe do sofrimento, começa, então, a repetir as mesmas atitudes,
de voluntariar se ou até beber álcool o que, muitas vezes, resulta em vícios e
com pulsões.
É necessário entender que fugir não fará com que o
problema desapareça ou diminua, na realidade aqui agora o que pode acontecer é
que a situação se agrave. Enxergar os acontecimentos de forma racional é a
melhor maneira de parar de sentir medo e ir em busca de soluções.
Lembre-se que sempre é tempo para mudar algo que
esteja te impedindo de ser contratado como psicólogo social. O primeiro passo
para ter coragem de mudar algo que está te incomodando é aceitar a realidade
que existe a possibilidade de não ser contratado como psicólogo social pelo Ana
Brasil e encará-la de frente e precisará continuar trabalhando como operador de
caixa por causa da meia idade, onde este foi o local que deu oportunidade
depois de estar desempregado por quatro anos.
Dessa forma, a aceitação te dará a força de que
precisa para buscar a transformação que procura e precisa. Já o conformismo é
diferente, pois envolve a passividade perante as insatisfações. Então, o ideal
é parar de fugir e buscar entender a situação, aceitando que existe algo que
precisa ser mudado...
Está descontente com a sua situação atual? Sim
porque está na função de operador de caixa, pense em que atitudes pode ter para
chegar o mais próximo possível da resolução, que é atuar como voluntário para
que seu trabalho seja conhecido e surja possibilidade de contratação Mesmo que
exija uma grande mudança interna e externa, acredite, certamente esta
transformação valerá a pena.
Isso acontece porque, enquanto o indivíduo está
realizando uma atividade que considere prazerosa, como ser voluntário psicólogo
social no Ana Brasil tem a sensação de que os problemas sumiram. Como
consequência, do desejo de se sentir cada vez mais anestesiado e longe do
sofrimento, de não aceitar que existe o medo de que pode não ser contratado
como psicólogo social no Ana Brasil começa, então, a repetir as mesmas
atitudes, em voluntariar se para se sentir útil e superar o medo de não ser
contratado o que, muitas vezes, resulta em vícios e com pulsões a repetição
sobre trabalhos voluntários.
Através do mecanismo defesa substituição procura
substituir a desclassificação que resulta no medo e voluntariar se na
autoconfiança de ser contratado gerando uma compulsão a repetição para que o
desfecho seja dessemelhante da desclassificação. E com isso escolhe atitudes de
autoconfiança para não adoecer psicossomáticos por causa do medo insegurança.
O voluntariado é para sacrificar se e superar a
insegurança adquirir experiência tornar se autoconfiante e mostrar se merecedor
de ocupar a vaga de psicólogo social na instituição Ana Brasil. Mesmo correndo
o risco de não ser contratado fará o trabalho voluntário por se aperceber
confiante e sentir prazer no sacrifício e ser percebido pelo outro como
altruísta.
A perspetiva do processo seletivo abriu e se
fechou, porém se manifesta um momento favorável do voluntariado psicólogo
social com a intenção de ser visto pelos membros da equipe da instituição como
merecedor do cargo por que assumiu o compromisso de primeiro doar se mostrando
os valores de um profissional para serem avaliados pela equipe no aqui agora.
Como está o seu aqui agora? Plantão psicológico é
fundamentado no elaborar o Aqui agora não está vivendo nem lidando com as
emoções e situações do momento e sim preocupado em fugir do aqui agora indo pro
futuro como psicólogo social. Negando o aqui agora que é as emoções de
medo/insatisfação geradas pela situação da função de operador de caixa como
preocupação perda de controle desprazer insatisfação ansiedade angústia raiva
desânimo.
Não lidar com o aqui agora encaminha a preocupação
improdutiva com o futuro gerando angústia. Baixa autoestima baixa autoconfiança
perda de fé em Deus. Está fugindo de lidar com a realidade atual aqui agora.
De qual realidade estou fugindo ao beber tentando
me aliviar da angústia? Realidade de ter que esperar um tempo para ser
contratado como psicólogo pelo Ana Brasil? Ou realidade aqui agora de fazer o
trabalho voluntário esperando por uma vaga de psicólogo social no Ana Brasil e
correr o risco de não ser contratado? Essa realidade causa angústia medo
ansiedade por dedicar um tempo disponibilizando saber para acolher adolescentes
e o trabalho ser em vão na percepção por não atingir o propósito de
contratação, isso encaminha a fuga com vontade de não exercer o voluntariado
por não ter convicção da contratação por causa da desclassificação no processo
seletivo.
Deste modo a circunstância influencia o psicólogo a
ter uma leitura mental e interpretação equivocada da situação que conduz a
crença da tríade cognitiva de pensamentos, sentimentos e comportamentos
disfuncionais inspirado no medo. E como observar o cenário a fim de compreender
o medo?
E com a percepção como pode ser desclassificado num
processo seletivo e ser aceito como voluntário??? Isso gera insegurança,
questionamentos perguntas e deseja esclarecimentos elaboração. Como enxergar o
aqui agora? O ideal é buscar forças para enfrentar este desconforto e conseguir
superar o medo o nervosismo que altera a percepção e pensamento, pensando que
irá se aposentar como operador de caixa redirecionando a doenças
psicossomáticas estimuladas pela emoção e medo de aposentar-se como operador
encaminha a raiva para defender-se desse medo irracional e ilusório/fantasioso.
Basta o seu mal a cada dia e não se preocupar com o
futuro. Não andeis ansiosos de coisa alguma. Elaboração do aqui agora e não se
preocupe com o futuro. Mateus 6: 34. Não vos inquieteis, pois, pelo dia de
amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.
Querendo resposta por meio do sonho para aliviar a angústia da incerteza com o
futuro se será contratado ou não como psicólogo social no Ana Brasil.
Compreender que para escapar do desemprego aceitou
ser operador de caixa e com isso deve procurar não ser afetado pela ansiedade
dos clientes e nem do ambiente. Ir devagar para não contrair lesão esforço
repetitivo fechar o malote antes e aceitar que os clientes não tem interesse em
cooperar no troco e darão notas de 50 e 100 para serem trocada e sempre
chegarão ao mercado próximo ao fechamento do estabelecimento.
Mudar a fisionomia por trás da máscara não
expressando raiva no rosto por que depois se liberado o não uso da máscara e
expressaram raiva na face para o cliente. Aceitou até trabalhar na limpeza para
não ser despejado, porém surge a vaga de Operador de caixa e deve ajustar se as
contrariedades oriundas do ambiente e o manuseio do dinheiro do cliente do
empregador e o próprio.
Desenvolver frustração a tolerância de clientes q
colocam a compra em cima da esteira contida no carrinho de mão e não querem
retirar a compra obrigando o operador a retirar a compra do carrinho e gera
raiva e este comportamento do cliente não vai mudar porque é reproduzido no
estabelecimento e em outros. E quem deve mudar o pensamento sentimento e
comportamentos é o operador para não desenvolver estresse ansiedade raiva por
que o comportamento do cliente contribui para essas emoções...
Embora a atuação colaboradora em psicoterapia
gratuita exige que psicólogo seja pressionado pelo Superego a fazer sacrifícios
no intuito de que internalize o máximo possível a ideia de sacrificar-se, perfeição
e bondade para beneficiar o outrem trazendo-lhe prazer com a dor.
Sobre
o que se fantasia como a paz mundial, ser psicólogo social no Ana Brasil, ter
um salário excelente, a fama, ser reconhecido. Teoria de Lacan diz que as
fantasias precisam ser irrealistas porque no momento, no instante que você
conseguir ou obter o que procura desistem não vão mais querer o objeto fantasiado.
Para
poder continuar existindo o objeto, o desejo deve ter o seu objeto eternamente
ausente, não é ser psicólogo social que você deseja, mas a fantasia de ser
psicólogo social. então o desejo sustenta fantasias impossíveis. Pascal
pronuncia que somente somos felizes quando sonhamos acordados ou porque dizemos
que caçar é melhor doque matar. Cuidado com o que você deseja, não é porque vai
conseguir, mas fatalmente que não vamos querer quando conseguirmos.
Pois
as avezes ao conseguirmos o objetivo e conhecermos um pouco das contrariedades
que o objetivo conseguido apresenta na realidade, tendemos através do mecanismo
de defesa fuga, escapar de assumir a responsabilidade de defrontarmos com os
incômodos oferecidos pelo objetivo e por isso inconscientemente não desejamos
mais o mesmo.
A
lição de Lacan é viver pelos desejos nunca trará a felicidade, o significado é
se esforçar para viver tendo ideias e ideais e não medir suas vidas por aquilo
que ganharão em termos de desejo, mas aquilo que traz pequenos momentos de
integridade, compaixão até mesmo sacrifício humano, pois na realidade a forma
de avaliarmos os nossos desejos e avaliando a vida dos outros.
A
resistência de ganho secundário: Esses ganhos secundários oriundos dos sintomas
são bem conhecidos sob a forma de vantagens e gratificações obtidas da condição
de estar doente e de ser cuidado ou ser objeto do compadecimento dos outros, ou
sob a forma de gratificação de impulsos agressivos vingativos para com aqueles
que são obrigados a compartilhar o sofrimento do paciente no aqui-agora em
relação ao trabalho de operador de caixa.
Referência Bibliográfica
BÍBLIA,
N. T. Mateus, Hebreus. In BÍBLIA. Português. Bíblia Evangélica: Antigo e Novo
Testamentos. Tradução Versão de João Ferreira de Almeida Corrigida 1948 (JFAC).
São Paulo.
FREUD,
S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de
S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.
FREUD,
S. (1996). Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914).
"Recordar, repetir e elaborar ", v. XII
FREUD,
S. (1996h). A mente e o seu funcionamento. In: S. Freud. Moisés e o monoteísmo,
esboço de psicanálise e outros trabalhos (pp. 157-179). Rio de Janeiro: Imago.
v. XXIII. (Original publicado em 1939).
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