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Paternalismo Na Sessão, Não É Acolhimento Psicólogo

 Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208

O presente artigo chama a atenção do leitor a compreender que existem psicanalistas e ou psicólogos que por meio do mecanismo de defesa projeção, encerram projetando sobre o analisando o desejo de serem figuras paternas. Isto aponta que este analista ainda não elaborou e nem tratou o processo de paternalismo na sua vida. Este desejo inconsciente é capaz de tornar a psicanalise inviável para o analisando encaminhando-o a sentir culpa, raiva e com desistência da análise, em outras palavras, rompimento da aliança terapêutica.

Quando uma analista e ou psicólogo inconsciente se posiciona de forma paternalista, ela se apresenta como uma entidade superior aos seus analisandos e se prontifica a solucionar problemas, seja em questões de carreira ou não, de conflitos, de ansiedade, e até de transtornos mentais e que não necessariamente sejam de sua responsabilidade.

Mesmo, que seja um modelo autoritário de liderança, a abordagem paternalista ela tentar manter-se eficiente no sentido de manter a motivação e o engajamento dos seus clientes, pois alguns sentem um pseudo acolhimento em forma de atenção proteção, em outros termos, eu tenho um pai que me escuta e me ajuda a resolver minhas queixas.

Eles acabam se sentindo importantes e valorizados, e se apegando ao cliente de tal forma, que passam a se sentir com sendo seu pai, cuidador e protetor. Uma das principais características do paternalismo, enquanto ideologia política, é a preocupação em justificar o domínio pela necessidade do dominado, cuja dependência, imaturidade e irresponsabilidade é associada à infância e que podemos compreender através do mecanismo de defesa regressão que encaminha neste momento o cliente a agir com atitudes infantis diante da figura paterna o psicólogo por medo. [...] Esse medo marcará nossa memória, de forma desprazerosa, e será experimentado como desamparo, “portanto uma situação de perigo é uma situação reconhecida, lembrada e esperada de desamparo” (Freud, 2006, p.162).

 

A principal desvantagem do psicólogo paternalista é o fato que as decisões de controlar redirecionar as sessões são tomadas por ele e os analisando somente acatam, isto é, não exercem o direito de trazer outros assuntos na próxima sessão sem que seja tratado o assunto anterior, assim como ocorre na família tradicional, em que o pai é responsável pelas decisões e seus filhos apenas obedecem.

Um analista paternalista inconsciente assume o papel de pai em relação aos seus clientes. Basicamente, em uma psicoterapia ou analise paternalista, o psicólogo se preocupa em criar um ambiente, antes de tudo, acolhedor para seu cliente. Este é o psicólogo “paizão” ou “mãezona”, que protege, dá segundas chances, cria laços de amizade e se preocupa em atender todas as necessidades de seus clientes.  

A psicoterapia/ e ou analise paternalista tem algumas características, como, atenção voltada às necessidades dos clientes, isto deveria ser uma verdade, contudo é uma pseudo verdade na qual os analisandos jamais tem suas necessidades concretizadas e nem ao menos suas emoções são levadas em conta no momento de trabalhar a evolução.

Centralização na tomada de decisão; o psicólogo é quem decide o que é melhor para tratar nas sessões de seu cliente; o psicanalista tem dificuldade em dar feedbacks construtivos; não deseja poupar a cliente de eventuais frustrações. Pode criar um clima no consultório muito bom, ou muito desagradável; por outro lado, o psicanalista pode também adotar uma postura extremamente crítica e vigilante. E assim como em nossa casa, quem julga o que é melhor para a família e toma as devidas decisões são os pais.

E os filhos, aí deles se não obedecerem! Isso torna este estilo de liderança bem autocrático, podendo gerar ansiedade, culpa, insegurança e conflitos nos clientes, e aumenta o índice de rotatividade no consultório, mais conhecido como turnover de analisandos e também essas ações contribuem para a demissão silenciosa do cliente a sessão de análise.

Talvez o que redireciona esse psicólogo/ e ou analista de modo inconsciente a não estar atuando em consultórios com clientes é a compulsão a repetição da cultura do medo, onde é preciso castigar o analisando por meio da sua figura paterna, que simboliza a figura do pai, por em algum momento da infância ter desrespeitado a figura paterna e inconsciente deseja punir o analisando e com isto procura a expiação por meio do mecanismo de defesa expiação na intenção de libertar-se da culpa sendo punido ao estar aplicando o sadomasoquismo inconsciente no cliente se posicionando de modo a ser valorizado pelo cliente. [...] Freud no seu texto “Recordar repetir e elaborar” (1914), texto esse em que começa a pensar a questão da compulsão à repetição, fala do repetir enquanto transferência do passado esquecido dentro de nós. Agimos o que não pudemos recordar, e agimos tanto mais, quanto maior for a resistência a recordar, quanto maior for a angústia ou o desprazer que esse passado recalcado desperta em nós.

Como identificar a linha tênue entre o paternalismo e o acolhimento. Enquanto o acolhimento pode ter como resultados autonomia e liberdade, o paternalismo gera dependência e subordinação excessiva. Na mesma velocidade em que as transformações do mercado e do comportamento humano acontecem, aumenta também o interesse dos psicólogos nos consultórios em acolher melhor seus clientes.

No entanto, uma linha tênue entre acolhimento e paternalismo deve ser respeitada, pois, uma vez que esse limite é ultrapassado, todo o esforço pode vir por água abaixo. Antes de tudo, é bom entendermos o que é o acolhimento. Eu definiria como o processo de encaminhar os clientes ao autoconhecimento sobre suas competências, habilidade e atitude o que chamamos na psicologia organizacional de [CHA], identificar seus valores, qualidades, renomear e identificar as emoções e exercer o controlo sobre elas, observar em si mesmo comportamentos preconceituosos, de descriminação e estereótipos, criando experiências que façam com que o analisando se sinta incluído no seu ambiente seja, organizacional, familiar e à vontade para viver o seu potencial.

Mais do que a comunicação, embora ela também seja importante, essa relação requer cumplicidade, reciprocidade e transparência. Em outras palavras, junto a ela, deve ser exposto também o que se espera desse cliente, de seus comportamentos e quais são os seus deveres e responsabilidades enquanto membro da sociedade.

Contudo, na ânsia de acolher melhor, muitos psicólogos analistas acabam por extrapolar a barreira que os levam a um comportamento paternalista, atitude que anda em uma direção completamente oposta aos propósitos do acolhimento. Isso porque, enquanto o acolhimento pode ter como resultados autonomia e liberdade, o paternalismo gera dependência e subordinação excessiva.

Muitas vezes o psicanalista/ e ou psicólogo chega a definir padrões de comportamentos até mesmo quanto à vida pessoal de seus analisandos, acreditando que assim os está ajudando. Dessa forma, podemos concluir que o paternalismo interfere diretamente na liberdade individual, com a justificativa de proteção e garantia de bem-estar.

Quando, na verdade, o psicólogo paternalista apenas tolhe o direito de autonomia do cliente, diminuindo sua responsabilidade, bem como suas capacidades de decisão e solução de questões inerentes às suas rotinas laborais e cotidianas. Ao trazer um comportamento paternalista para dentro do consultório seja online ou presencial, automaticamente se cria uma espécie de permissividade.

A cultura do tudo pode como acontece entre pais e filhos, tende a infantilizar o cliente. Nesse contexto, podemos identificar uma dicotomia bastante problemática que é a liberdade versus responsabilidade. Essas atitudes acabam por colocar em xeque a própria identidade do analista/ e ou psicólogo. [...] Em sua obra “Além do Princípio do Prazer” (1920, p.34), Freud afirma: a compulsão a repetição também rememora do passado experiências que não incluem possibilidade alguma de prazer e que nunca, mesmo há longo tempo, trouxeram satisfação, mesmo para impulsos instintuais que foram reprimidos.

Psicólogos perdem sua capacidade de liderar, pois não identificam mais o ambiente em que estão inseridos. Está claro que vivemos um momento em que promover processos cada vez mais humanos é essencial. No entanto, a aproximação entre psicanalista e clientes, mas nem por isso deixam de ter diálogo. É preciso passar ao cliente a noção clara de responsabilidade, de controle sobre as emoções, escolhas nas decisões, de expectativa e de insatisfação. Afim de provocar em si mesmos a evolução que buscam e que, por vezes, não se imaginavam capazes de realizar.

Fica a dica para o profissional, estude sobre os tipos de liderança exercidas nas organizações e observe qual a mais acertada para você exercer no seu consultório, seja online ou presencial a fim de não reproduzir uma máscara social autoritária que projeta por meio do mecanismo de defesa ações inconscientes nos clientes oriundas do seu passado entre você e suas figuras parentais ou de autoridade em conflitos. Para isso faça uso do mecanismo de defesa Contratransferência todas as vezes em que terminar uma sessão se avaliando através deste mecanismo.

A psicoterapia é um processo de autoconhecimento, a fim de observar a angustia e pensar junto, com o psicólogo, como você chegou neste lugar que é capaz de representar a figura de liderança paternalista, a angustia da castração, a condição de privação, o desemprego, o cargo de psicólogo que não chegou a ocupar por ter sido desclassificado no processo seletivo, o conflito com alguém, o fracasso no casamento, a perda de um objeto amado dentre outros. E o que você faz agora a partir desta compreensão e quais os caminhos para demover-se desta situação.

 

 

  

Referência Bibliográfica

FREUD, A. O ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro: Biblioteca Universal Popular, 1968

FREUD, S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.

FREUD, S. (1996). Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914). "Recordar, repetir e elaborar ", v. XII

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