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Escassez De Clientes

 Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208

O presente artigo convoca o leit@r a apreender por dentro dos motivos com direção a não ter prospectos que gratificam com o papel moeda. Sabemos que existem nas redes sociais todos os tipos de público do jovem ao idoso. Ou por outro, desde aquele que não tem recurso econômico capaz de pagar por serviços psicológicos até o indivíduo que tem recursos suficientes ensinado a pagar os honorários do psicólogo. Existe escassez de clientes e não de produtos. Pouquidade de prospectos e não de psicólogos.

Estar inserido numa rede social cercada de usuários que não contemplam a psicologia e nem a saúde mental de si mesma. Não possuir recursos econômicos suficiente para investir em orçamentos pagos de divulgação de marketing com a intenção de demover-se para fora dos limites de território virtual imposto pelos algoritmos dentro de sua rede social. Posicionado no Google Meu Negócio, porém não tem resultado esperado quanto a despertar interesse do prospecto pela procura do profissional, uma vez que prospectos apenas tem curiosidade na intenção de saber sobre a abordagem do  profissional, mas não tem intenção em contratar seus serviços psicológicos.

No entanto há psicólogos que não possuem agenda cheia de clientes que podem saldar um serviço psicológico de valor social, entretanto possuem uma porção de cliente e acolhimento voluntário desobrigado de pagamento. Contudo existem psicólogos com agenda repleta de clientes que podem ressarcir e nem sequer tem horário para ofertar um acolhimento gratuito. Qual será os motivos capazes que não propiciam a um psicólogo clientes com recursos monetários suficiente e qual será o motivo que o mantem com clientes gratuitos? [...] Freud no seu texto “Recordar repetir e elaborar” (1914), texto esse em que começa a pensar a questão da compulsão à repetição, fala do repetir enquanto transferência do passado esquecido dentro de nós. Agimos o que não pudemos recordar, e agimos tanto mais, quanto maior for a resistência a recordar, quanto maior for a angústia ou o desprazer que esse passado recalcado desperta em nós.

A consideração racional [ato de examinar atentamente/refletir] que explica ou justifica a faculdade de raciocinar, de compreender, de estabelecer relação lógica sobre não ter clientes pagos é a seguinte. Atendimento Psicológico Online Grátis – O que é? A terapia on-line gratuita torna os serviços de saúde mental facilmente acessíveis a todos. Quando você está conectado a uma conexão estável à Internet, pode se comunicar facilmente com seu psicólogo por meio de uma variedade de canais on-line, incluindo vídeo, texto, bate-papo e telefone. Visitar um terapeuta on-line agora é mais conveniente do que uma visita tradicional ao consultório e também é uma fração do custo da terapia tradicional. [Especialmente quando é gratuito]. Quando você entra na sua sessão confidencial de acolhimento online de terapia, está conectado digitalmente a um provedor de saúde mental licenciado. É fácil encontrar apoio de psicólogos treinados online, especializados em psicoterapia online.

O paciente não está pagando pelos cuidados do Psicólogo, estará pagando pelo tempo que o psicólogo se dedicará a ele; O psicólogo deve ser compensado financeiramente se quiser ganhar a vida fazendo o que o paciente está procurando; sem pagar pela terapia, como o paciente vai valorizá-la?

Isto não é uma verdade absoluta, embora pacientes que pedem redução no preço da sessão não se envolvem tanto quanto como aqueles que não pedem uma redução. É mais fácil entrar no modo de bate-papo quando o tempo que o paciente passa com o psicólogo não custa muito. Psicólogo se apercebe faltoso de gratificação econômica, por meio do mecanismo defesa projeção, projeta sentimentos que não logra defrontar-se como a privação financeira.

Segundo a psicologia comportamental neste caminho de prospecção de prospectos remunerados, as relações são modeladas pelas chamadas contingências de reforçamento, sendo positivo quando a consequência do ato é a adição de um evento e negativo quando a consequência que decorre ao ato é a retirada de um evento. Portanto, pensar em atração de clientes para esta vertente teórica é pensar em um conjunto de comportamentos de uma maneira diferente da tradicional.

É pensar em comportamento como uma relação do terapeuta com o meio e não em ações dele isoladas e determinadas por alguma instância mental. Estas relações não ocorrem soltas no mundo, elas estão a mercês de 03 grandes determinantes comportamentais, a determinante filogenética e toda carga de evolução biológica, fisiológica, neurológica da espécie, a determinante cultural na qual está espécie foi gerada e ou se desenvolve, se relaciona e a determinante ontogenética que corresponde a história peculiar de cada sujeito nas relações comportamentais [psicólogo x ambiente e suas contingências de reforçamento]. Ambas entrelaçadas, de modo o qual não ocorram de forma linear ou estruturalista. Uma influenciando na outra o tempo todo.

Para análise do comportamento em especial, cujas raízes filosóficas pautam se no behaviorismo radical de B.F. Skinner, comportamento é tido como a relação entre a ação de uma pessoa para com o ambiente a sua volta na qual consequências frutos destas relações, retroagem no sujeito emissor da ação alterando a probabilidade de ocorrência futura da mesma, ou seja, o sujeito e o ambiente são ambos, parte da unidade de analise denominada comportamento.

Logo, algo que inicialmente parecia simples [atrair clientes em clínica] está no mínimo sob influência das seguintes variáveis. A primeira chamada de filogenética, na qual o terapeuta se formado em psicologia, embora isso não o isenta de sua história. Se ele é alto, baixo, obeso, magro, branco, pardo, olhos verdes azuis ou preto, se possui o cabelo liso ou pixaim, careca, se é novo, velho, enfim, toda esta gama de estímulos que vem junto com o profissional pode e provavelmente terá diferentes impactos em cada prospecto.

Muitas vezes o cliente até vem ao consultório para a primeira sessão, entretanto não volta para as demais. Olha a foto do psicólogo, o anúncio do psicanalista ou solicita referências de algum amigo que fez processo terapêutico e não adere por falta de afinidade com estas questões. Mesmo que o cliente tenha acesso a características filogenéticas do psicólogo no processo de atração de clientes, isso ocorre em menor frequência. Penso que o conhecimento filogenético da nossa pessoa esteja mais direcionado à retenção destes.

O segundo é conhecido como ontogenético, onde muito das relações ontogenéticas impactam diretamente na retenção de clientes. Sobre atração, penso que as determinantes ontogenéticas que interfiram na captação de clientes devam nos alertar sobre: Psicólogos que tem mais clientes em seus consultórios emitem um comportamento X enquanto aqueles que não tem nenhum emitem o comportamento Y;

O que fazem estes psicólogos? Devemos aprender com eles através da modelação, ou seja, adquirir modelo através de psicólogos bem sucedidos; Como posiciono o meu comportamento verbal e contingente no marketing dos meus serviços? É [boca a boca], eu tenho um site? Eu tenho um anúncio? Eu tenho rede Network? Eu recebo indicação de clientes de outros colegas? Eu indico prospectos para outros colegas de profissão? Estou desejando descobrir prospectos somente usando as redes sociais, porque é mais cômodo, confortável, pois me permite ficar na zona desconforto e me esqueço de demover-me operando em outros ambientes?

Eu disponho de estrutura física, bem como telefone, móveis, consultório dentre outros. Temos uma postura ativa em termos comerciais ou sentamos e esperamos o cliente bater a nossa porta, análogo a [cair do céu] ou [espera de milagre]. Estas e outras reflexões de ações alheias x nossas próprias ações são essenciais para modificarmos a contingência de [escassez de cliente] para contingência de [mais cliente].

E o terceiro relaciona-se ao cultural, no qual estamos localizados em um país desenvolvido ou subdesenvolvido? Estamos em grandes capitais ou no interior de algum estado? A minha clinica é de fácil acesso ou difícil acesso? Meus acolhimentos são Presenciais e Online. Nosso sistema econômico territorial é o capitalismo, socialismo, monarquia?

Minha clinica está em uma região de público de poder aquisitivo classe baixa, média ou alta? Abriram clinicas próximas a minha? Estou perdendo cliente de algum tempo para cá? Estou situado dentro de uma rede social que permite ultrapassar limites de território na busca de prospectos através de orçamentos pagos.

Disponho de recursos econômicos para orçamentos pagos. Estou inserido numa rede social, na qual predomina a cultura da religião. Minha forma de pagamento está atualizada com as mudanças tecnológicas [Cheque, cartão, pix, boleto, dinheiro em espécie, honorário de acordo com o CFP e outros],

O que está ou pode estar acontecendo? Percebam que há algumas questões culturais que podem impactar as outras duas determinantes, de modo que mesmo que você faça uma boa divulgação e trabalho, as variáveis culturais não podem ser deixadas de fora de sua estratégia.

As variáveis socioculturais, como a própria denominação diz, são fatores de ordem social e cultural que, de alguma forma, influenciam e moldam o comportamento do consumidor e estão relacionadas ao ambiente em que as pessoas vivem, às relações que elas estabelecem e aos costumes que vão adquirindo.

Você mesmo, numa autoanálise, pode verificar que muito da sua preferência por determinado produto ou serviço prestado seja, de psicologia, de medicina, de advocacia, de nutrição, de supermercado é resultado do meio em que vive ou que já viveu e isto está relacionado a classe social que você se acha inserido, seja, baixa, média ou alta.

Os costumes brasileiros são variados. Tratando de termos morais, a nossa influência toma como base, principalmente, a moral judaico-cristã. O cristianismo constitui a maior influência para a formação de nosso povo, principalmente pela vertente católica, que compõe o maior grupo religioso brasileiro.

Cultura é todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade. Melhor dizendo, é toda forma de criação e tradição criada exclusivamente pelo homem, que ao contrário dos demais animais, possuem racionalidade e consegue discernir o certo do errado, moral do amoral, ético do antiético, podendo ir até mesmo contra seus extintos.

A percepção individual do mundo é influenciada pelo grupo, a sociedade gosta de fazer parte de pequenas tribos, nelas muitas vezes eles se sentem acolhidos ou encaixados. Aquilo que o grupo [rede social, amigos, família, organização] aprova ou valoriza [arte, moda, psicologia] tende a ser selecionado na percepção pessoal.

Logo o que é rejeitado ou indiferente aos valores [psicologia, arte, moda] do grupo tem menor possibilidade de ser selecionado pela percepção do sujeito. E se for significativa para o sujeito, ele passa a guardar para si ou elabora uma forma de adaptá-lo aos valores do grupo que pertence, seja de forma lúdica, psicológica, simbólica ou distorcida, no intuito de evitar a censura coletiva ou o desprezo de suas ideias.

A cultura traz para a sociedade um conhecimento e uma riqueza sem igual. O acesso ao lazer, conhecimento, prazer, e diversos bens que para as pessoas tem grande relevância. Quando bem trabalhada pode se tornar algo que faça parte da vida e do cotidiano do todo. Uma cultura machista, por exemplo, tende a valorizar a força, a ambição e o sentido, ao passo que as culturas feministas tendem a influenciar o afeto, a compaixão e a emoção. Uma cultura machista preconceituosa contra a psicologia tende a desvalorizar os acolhimentos psicológicos tanto pagos como gratuitos.

Este ponto de vista social condiciona, geralmente, os papéis sociais verdadeiros, como por exemplo o comportamento esperado pelos homens e mulheres e os locais que eles ocupam na sociedade. É óbvio que esses valores culturais têm um efeito profundo na forma como uma sociedade funciona e como ela responde às mudanças. O psicólogo inconsciente não percebe que espera um comportamento positivo de contratação do prospecto ao divulgar seus serviços nas redes sociais e quando não alcança frustra-se, porque o comportamento destoa do esperado da cultura.

Geralmente, a distância de poder aquisitivo refere-se às formas como o poder, bem estar e prestígio são distribuídos por uma cultura. Numa cultura que tenha um poder aquisitivo elevado, esses fatores são altamente concentrados em poucos membros da sociedade. Em uma cultura com economias reduzida, este fator é considerado uma variável cultural crítica que dificulta a contratação de serviços psicológicos para cuidar da saúde mental.

As vezes para você passar a consumir determinado produto deve situar-se em outra classe social, que lhe propicie criar o hábito e reproduzir o comportamento, visto que um produto é mais valorizado numa classe do que em outra, exemplo a psicologia é mais valorada na classe alta do que na classe baixa em detrimento do poder aquisitivo.

Algumas dessas preferências são reflexos do seu convívio familiar, outras da sua profissão, do seu ambiente de trabalho, das suas relações com os amigos, das suas crenças religiosas e assim por diante.

As crenças e os valores culturais são importantes fatores de influência do hábito de consumo e à medida que se modificam, de certa forma, também modificam o que as pessoas passam a comprar/ e ou contratar [psicologia, moda, arte, alimentos]. Las Casas (2008, p. 113) diz que “produtos que são consumidos em determinados períodos deixam de ser em outros devido a essas mudanças de valores”. Para ilustrar isso, basta lembrar que vários produtos que existiam quando éramos crianças, hoje praticamente não se veem mais, como é o caso da brilhantina que muitos jovens, há algumas décadas, usavam em seus cabelos.

Contatamos que em meio a pandemia que influenciou o isolamento social a psicologia foi contratada com maior frequência em função dos comportamentos propiciados pelo isolamento social. Mas, não significa que os consumidores continuam a consumir absorver a psicologia remunerada com a mesma voracidade que antes em 2022. [...] Esse medo marcará nossa memória, de forma desprazerosa, e será experimentado como desamparo, “portanto uma situação de perigo é uma situação reconhecida, lembrada e esperada de desamparo” (Freud, 2006, p.162).

Notamos que a população não absorve a psicologia como deveria monopolizar ao encontrarmos psicólogos escasso de prospectos restituídos no consultório, porém na clínica repletos de clientes desobrigados do pagamento. Depreendemos que a covid-19 influenciou na percepção, crença e valor do prospecto ao avistar a psicologia com valor influenciando no hábito de consumir a psicologia com o estímulo de melhorar a sua qualidade de vida emocional.

Percebemos um fenômeno [o espertar desenfreado pela psicologia] provocado pelo coronavírus, que propiciou ao sujeito que obteve resultado ao investir papel moeda na psicologia e continua com poder aquisitivo para fazer, a tendencia é que este sujeito reproduza o comportamento contratando psicólogos, indicando que houve mudança de valores e postura em relação a contratação dos serviços psicológicos. O coronavírus incentivou o desadormecer, ou por outra, o interromper o sono, acordar para o que é importante a procura pela psicologia para cuidar da saúde mental. E trouxe junto o fenômeno religioso acordar na intenção de cuidar do espírito.

Entretanto o sujeito que não dispõe de recurso econômico, digo não logrou contratar um psicólogo no período de pandemia, efetivamente permanecerá não contratando serviços psicológicos pela falta de papel moeda em sua vida, dado que não houve alteração de mudança comportamental que contribuísse para enxergar a falta da psicologia em sua vida. Mas, esse mesmo indivíduo pode ter sido influenciado por um grupo, amigos ao seu redor destituídos de moeda ou familiares a inquerir a religião na tentativa de cuidar da saúde mental. [...] Em sua obra “Além do Princípio do Prazer” (1920, p.34), Freud afirma: a compulsão a repetição também rememora do passado experiências que não incluem possibilidade alguma de prazer e que nunca, mesmo há longo tempo, trouxeram.

Na história deste sujeito a falta de dinheiro é um fator que o impede de acessar os serviços psicológicos, com isto seus valores culturais, seus comportamentos, suas crenças permanecem as mesmas e não podem ser modificadas, desconstruídas.

E com a vacina capaz de criar imunização no indivíduo contra o vírus e também com o deslocamento do isolamento para vida cotidiana a tendência é que a psicologia regresse para os moldes antigos, baixando a procura por psicólogos ou ainda é capaz de ter um avanço na sociedade por psicólogos devido a mudança no juízo de valor ocasionada pelo covid-19 sobrevinda aos indivíduos guarnecidos de economias.

Assemelha que o psicólogo escasso de honorários é visto como não essencial os seus serviços psicológicos prestados à população com poder aquisitivo, por algum motivo não desvelado a ele que o influencia a largar a psicologia involuntariamente.

Configura que o profissional não desfruta das qualificações exigidas por um consumidor que é capaz de gratificar um prestador de serviços. Em razão que o profissional não é contratado em momento algum, seja no período de pandemia nem muito menos após a pandemia. Ou o cliente é exigente demais, e o psicólogo está abaixo da idealização do prospecto quanto aparência física, pós graduação, abordagens;

acha-se noutro local afastado da percepção dos prospectos dotados de recursos econômicos; situa-se em isolamento, digo afastado do contato com clientes favorecido de recursos monetário por razões desconhecidas ou por estar numa localização geográfica/virtual que não propicia a interação com prospectos abastecidos financeiramente;

o profissional foi contratado por um período curto, mas o cliente não faz a divulgação boca a boca por causa do mecanismo defesa ato falho; mante-se em espaço restrito residencial com a finalidade de transcorrer os pensamentos, para o papel por meio do mecanismo defesa sublimação e afastado de contribuição com saber acadêmico para melhorar a qualidade emocional de clientes com aquisição financeira e receber como gratificação a moeda pelos serviços prestados.  

Com o decorrer do tempo e a evolução das gerações, alguns valores culturais se modificam com mais facilidade e outros não, permanecendo mais resistentes às mudanças e se mantendo como uma essência dos valores culturais de um indivíduo, grupo ou região, como é o caso dos valores que são transmitidos pela família, pela igreja, rede social, pelas universidades, pelas empresas e pelo governo.

Tais valores são denominados como valores centrais e são mais permanentes, enquanto outros, de caráter mais transitório são denominados de valores secundários. Acreditar na instituição do casamento é uma crença central; acreditar que as pessoas devem se casar cedo é uma crença secundária; acreditar que a psicologia é para todos é uma crença secundária; acreditar que todos psicólogos no país Brasil, podem ter clientes pagos é uma crença falsa secundária. É o mesmo que dizer que existe emprego para todos os brasileiros então, onde fica o desemprego.

Compreendemos que há bastante trabalho, porém não existe emprego para todos os cidadãos. Em outras palavras existem muitos psicólogos, contudo não há clientes o suficiente com poder aquisitivo e senso de urgência para contratar os mesmos psicólogos que se localizam nas diversas regiões da cidade e interior do país. Deste modo a escassez de clientes é notória e não do produto psicólogo no mercado de trabalho.

 

Referência Bibliográfica

FREUD, A. O ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro: Biblioteca Universal Popular, 1968

FREUD, S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.

FREUD, S. (1996). Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914). "Recordar, repetir e elaborar ", v. XII

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