Pular para o conteúdo principal

Atitude, Interação Social

Ano 2022. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208

O presente artigo chama a atenção do leit@r a compreender a atitude, que conceitualmente não deve ser confundida com comportamento, é composta de três dimensões na relação com um certo objeto: a afetiva, a cognitiva, e a disposição [intenção, vontade, motivação intrínseca e extrínseca] para o comportamento. Um novo emprego, um novo empreendimento, um novo relacionamento. Qualquer que seja seu novo projeto, apenas mediante atitudes renovadas será possível cultivar resultados diferenciados.

Uma das atitudes cidadãs é o respeito ao próximo. Isso inclui, por exemplo, obedecer às filas, não utilizar os assentos preferenciais, ouvir uma opinião diferente, sem perder a tolerância. É ainda rejeitar todo o tipo de preconceito, seja por raça, cor, gênero, entre outros. E afinal, se você trilhar o mesmo caminho, chegará somente aos mesmos lugares. Atitudes são constatações, favoráveis ou desfavoráveis, em relação a objetos, pessoas ou eventos. Uma atitude é formada por três componentes: cognição, afeto e comportamento. O plano cognitivo está relacionado ao conhecimento consciente de determinado fato. O componente afetivo corresponde ao segmento emocional ou sentimental de uma atitude. Imagine agora, um desempregado que não consegue se reinserir no mercado de trabalho por estar na meia-idade, o seu plano cognitivo estará relacionado ao saber de fatos negativos.

Por fim, a vertente comportamental está relacionada à intenção de permitir-se de determinada maneira com relação a alguém, alguma coisa ou situação. Atitudes, como valores, são adquiridas a partir de algumas predisposições genéticas e muita carga fenotípica, oriunda do meio em que vivemos, moldadas a partir daqueles com quem convivemos, admiramos, respeitamos e até tememos. Assim, reproduzimos muitas das atitudes de nossos pais, amigos, professores, tios, primas, pessoas de nossos círculos de relacionamentos. E as atitudes são bastante voláteis, motivo pelo qual a mídia costuma influenciar as pessoas, ainda que subliminarmente, no que tange aos hábitos de consumo. Das calças boca de sino dos anos 1970 aos óculos do filme Matrix na virada do século, modas são criadas a todo instante.

Exemplo, o desempregado, em regra, tem plena consciência de que seu hábito de enviar currículos para vagas as quais não tem experiência e nem afinidade é prejudicial a saúde emocional. Ou seja, o componente cognitivo está presente. Cognição é o ato de processar informações e construir conhecimento se baseando em habilidades e estímulos que desenvolvam o pensamento crítico e nos ajudem a interpretar o mundo, como por exemplo o raciocínio lógico, a memória, as linguagens, a atenção seletiva, a abstração, entre outras.

Entretanto o desempregado, não sente que esta prática esteja minando seu organismo e a psiquê e continua a enviar currículos aleatórios. Todavia, seu um dia um psicólogo explicar que este ato trás esgotamento físico emocional, ou ainda, o próprio desempregado entender que seu esgotamento emocional e físico é devido as atitudes repetitivas, então a porta para acessar o aspecto emocional será aberto, ao sentir o mal ao qual está se submetendo, e o desempregado decidirá agir, mudando seu comportamento, deixando de disparar e-mails aleatórios.

As pessoas acham que atitude é ação. Todavia, atitude é racionalizar, sentir e externar. E não se trata de um processo exógeno. É algo interno, que deve ocorrer de dentro para fora. E entre a conscientização e a ação, é necessário estar presente o sentimento como elo. Ou você sente, ou não muda. Por tanto a atitude é uma tendência para responder favorável ou desfavoravelmente a uma situação, pessoa ou acontecimento. Havendo nela uma avaliação na qual se atribui qualidades tais como, bom-ruim, aceitável-inaceitável, agradável-desagradável, e por aí vai. Caracterizando-se em uma resposta interna que predispõe o indivíduo a um comportamento. Ou seja, trata-se de uma predisposição relativamente estável na qual uma pessoa manifesta palavras, tons, gestos, atos e escolhas. Uma atitude “é a posição que você assume frente ao mundo que o cerca” (NEIVA e MAURO, 2011, p.171).

As atitudes desempenham um papel importante no modo como processamos a informação sobre a situação a qual nos encontramos inseridos, permitindo-nos interpretar, organizar e elaborar as informações, tanto negativamente como positivamente. A atitudes são construídas ao longo da vida. Elas se formam e são aprendidas no meio social em que estamos inseridos. São vários os agentes sociais responsáveis pela formação de atitudes desde os cuidadores/pais, família, escola, supervisores, igreja, comunidade local e os meios de comunicação.

O que explica que em face a uma mesma situação diversos indivíduos a interpretam de formas diferentes. Portanto, a maneira como agimos depende das crenças e dos valores que se têm relação ao objeto [objeto em psicologia diz respeito tanto a ser outra pessoa, grupo ou situação], estando interligadas aos aspectos cognitivo, afetivo e comportamental. O aspecto cognitivo diz respeito ao conjunto de ideias, de informações, de crenças que se têm sobre em dado objeto [mercado de trabalho, prospecção de clientes]. O afetivo é o conjunto de valores e emoções positivas ou negativas em relação ao objeto [vagas de subempregos]. Já o aspecto comportamental refere-se ao conjunto de reações face ao objeto [exemplo, prospecção de clientes].

As atitudes podem ser modificadas a partir de novas informações, afetos ou situações (2011, p.195). Assim, pode-se mudar a atitude porque esta passou a ser compreendida, como não mais fazendo bem à saúde mental/equilíbrio emocional, ou a convivência social. Atitude se refere ao sistema de crenças do indivíduo. Isto é, aquilo que se aprendeu em um dado momento da vida [muitas vezes na infância]. Ocorre que diante a novas situações e informações, algumas atitudes passam a ser equivocadas ou inadequadas para o próprio indivíduo.

É nesse ponto que a mudança de atitude passa a ser uma necessidade. Contudo, mudança de atitude implica numa nova maneira de se pensar, sentir e se comportar. E pode-se dizer que isso não seja fácil. A mudança de atitude ocorre quando há exposição a uma nova informação, na atenção em seu conteúdo, na compreensão que se tem da mesma, em concordar com o que foi compreendido e memorizar. Para Neiva e Mauro (2011, p. 198), “Isso ocorrendo, há nova atitude”.

Preocupar-se com situações que não podem ser mudadas, pode sinalizar resistir à realidade. Pessoas com a percepção negativa tendem a pensar no que poderia ter acontecido na vida, mas é importante não se preocupar com situações que não temos controle e nem podemos mudar. A saída alternativa é, aprenda com seus erros, faça melhor na próxima vez e siga em frente sem olhar para trás passado. Desistir quando algo fica difícil, parece que pessoas negativas tendem a desistir no meio do caminho ao encontrarem um desafio ou obstáculo. É mais fácil pular fora quando algo parece arruinado, mas perseverar frente às dificuldades, geralmente trará melhores resultados. Desistir fará você se sentir derrotado. Por tanto a saída alternativa, é não importa como acabe, enfrente as dificuldades, supere-se, e com isso, aumente sua confiança.

As atitudes de um sujeito são avaliações que têm a função conquistar conhecimento. A informação emitida por meio desse julgamento vai nos permitir simplificar e estruturar o mundo, o problema. Portanto, as atitudes podem ser entendidas como um conhecimento social construído a partir de experiências, crenças e sentimentos. As atitudes contam com três componentes, que são as crenças, os sentimentos e os comportamentos. Esses três componentes são entendidos como as respostas que podem ser dadas aos estímulos que provocam as atitudes. Repensando, o exemplo dos parágrafos anteriores, se uma pessoa desperta uma atitude positiva em nós, ela vai gerar sentimentos positivos, como a felicidade, quando nos encontrarmos de novo. Esses três componentes fazem referência ao cognitivo, ao emocional e ao comportamental. Partindo desses três componentes, surge o modelo tripartido das atitudes.

De acordo com esse modelo, as atitudes são a maneira como nos sentimos, o que pensamos e a inclinação a agir que adotamos frente aos problemas, as pessoas nas redes sociais e ao mundo. No entanto, outros modelos nos dizem que as atitudes incluem as crenças. Assim, os outros componentes seriam dados pelo que pensamos. Ou seja, sociologicamente, a atitude é um sistema de crenças e valores de um indivíduo ou de um grupo, mais ou menos estável no tempo e que determina predisposições de comportamentos. Os três componentes das atitudes, são cognitivos, afetivo e de comportamento.

Em muitas situações, nós não nos comportamos em sintonia com o que acreditamos. Por exemplo, temos uma opinião muito positiva de uma pessoa, mas, quando ela nos pede ajuda, não ajudamos. Uma das soluções para essa discrepância entre as crenças e os comportamentos está nas emoções. O que sentimos vai ser o que une aquilo que acreditamos e aquilo que fazemos. Dessa forma, se achamos que uma pessoa é muito positiva, vamos ajudá-la desde que sejam geradas emoções positivas no momento em que ela nos pedir ajuda. Mas se a consideramos negativa, não iremos ajuda-la devido a emoções negativas que foram geradas no momento em que ela nos pede ajuda.

As atitudes são divididas em três partes, cognitiva [tem a ver com informação: psicólogo é para quem é louco], afetiva [tem a ver com gostar ou não gostar do objeto [preconceito com a psicologia] e comportamental [refere-se à ação: vou ou não procurar um psicólogo]. As atitudes podem ser modificadas a partir de novas informações, de novos afetos ou de novos comportamentos ou situações. Assim, pode-se mudar a atitude em relação a um determinado objeto porque ele faz bem à saúde ou nos ajuda de alguma forma.

Outro exemplo, o psicólogo, em regra, não tem plena consciência de que seu hábito repetitivo de postagens nas redes sociais é prejudicial a saúde emocional. Ou seja, o componente cognitivo está presente. Ao processar informações relacionadas aos algoritmos das redes sociais que contribui para o conhecimento se baseando em habilidades e estímulos negativos que geram a ausência de êxito na prospecção de clientes que lhe permite desenvolver o pensamento crítico e o ajuda a elaborar a leitura mental e interpretativa da falta de êxito na prospecção de clientes, usando o raciocínio lógico, a memória, a linguagem, a atenção seletiva, a abstração entre outras.

Contudo o psicólogo, não sente que esta prática esteja minando seu organismo e a consciência e continua a postar Post aleatórios. Mas, se um dia parar para depreender que esta ação trás desgosto, ou ainda, o próprio psicólogo perceber que seu desprazer é devido o comportamento repetitivo, então a cognição para acessar o aspecto emocional será aberta, e ao sentir a insatisfação ao qual está se sujeitando, será possível que o psicólogo se decida a agir, mudando seu comportamento, deixando de repetir os comportamentos.

A atitude é uma norma de procedimento que leva a um determinado comportamento. É a concretização de uma intenção ou propósito. De acordo com a psicologia, a atitude é comportamento habitual que se verifica em circunstâncias diferentes. As atitudes determinam a vida anímica de cada indivíduo. Atitudes são constatações, favoráveis ou desfavoráveis, em relação a objetos, pessoas ou eventos.

Atitudes devem estar alinhadas com a coerência, ou acabam gerando novos comportamentos. Tendemos a buscar racionalidade em tudo o que fazemos. É por isso que muitas vezes mudamos o que dizemos ou buscamos argumentar até o limite para justificar uma determinada postura. É um processo intrínseco. Sem coerência, não haverá paz em nossa consciência e buscaremos um estado de equilíbrio que poderá passar pelo autoengano ou pela dissonância cognitiva. Se você está em fase de transição, e normalmente estamos, sem nos aperceber disso, aceite o convite para refletir sobre suas atitudes. E corra o risco de ter ideias criativas e inovadoras, além de livrar-se das antigas.

O componente cognitivo, a atenção que nada mais é do que a capacidade de escolher e manter o foco/atenção seletiva em um certo estímulo relevante [objeto]. As atitudes são integradas por três componentes, o cognitivo [composta por pensamentos, crenças, percepções e conceitos acerca do objeto da atitude]; o afetivo [traz sentimentos e emoções associadas ao objeto da atitude]; e o comportamental [engloba ações ou intenções para agir].

Concluindo, a atitude se refere à percepção mental de um indivíduo, em relação à maneira como ele pensa, crê ou sente sobre alguém [pessoa, arquétipo] ou alguma dificuldade, contrariedade. Já o comportamento deste sujeito implica nas ações, nos movimentos, na conduta ou funções dele em relação ao grupo e a outras pessoas.

 

 

 

Referência Bibliográfica

NEIVA, E.R. & MAURO, T.G. (2011). Atitudes e mudanças de atitudes. In: C.V. TORRES & E.R.

NEIVA, Psicologia social: principais temas e vertentes. Porto Alegre: Artmed


Comentários

Postagens mais visitadas

O Uso Do Número Fracionário No Supermercado

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. O número 4,98 é chamado de número decimal ou número fracionário. Os números decimais representam uma parte fracionária de um todo ou uma quantidade menor que uma unidade inteira. No exemplo dado, o número 4,98 representa três unidades inteiras, mais 98 centésimos [ou 98 partes de uma centena]. Isso ocorre devido à nossa percepção cognitiva de valores e números. Como seres humanos, temos uma tendência a simplificar e arredondar números para torná-los mais fáceis de lembrar e de trabalhar. Além disso, o valor de $4,99 é frequentemente usado em estratégias de marketing para criar uma percepção de preço mais baixo do que $5,00, apesar de haver apenas uma diferença de um centavo. Essa técnica é conhecida como "preço quebrado" e é uma tática psicológica comum usada para atrair consumidores a comprarem mais produtos. No entanto, nossa mente consciente aind...

Psicólogo Fracassa Carreira Busca Academia Psicologia Social

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Um psicólogo fracassa na carreira de psicologia, então se decidi ir para academia para alterar a imagem corporal. É possivel estar fazendo academia para compensar a perda da imagem idealizada de psicólogo. Me explique como se eu fosse um iniciante pela abordagem da psicologia Social. A psicologia social estuda como as pessoas pensam, sentem e se comportam em contextos sociais. Ela examina como as interações sociais e as normas culturais influenciam nossas percepções, atitudes e comportamentos. No caso específico de alguém que decide ir para a academia para alterar a imagem corporal após um fracasso na carreira de psicologia, podemos analisar isso sob a perspectiva da teoria da autopercepção e da teoria da compensação. A teoria da autopercepção sugere que as pessoas podem inferir seus próprios estados internos e traços de personalidade observando seu pró...

Gênero E Relacionamento Amoroso

  Ano 2025. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Um indivíduo acredita que, após o surgimento de uma amizade, não é possível desenvolver um relacionamento amoroso, pois entende que, se não houver atração física desde o início, não há base para um namoro. Em contraste, uma mulher defende que, por meio da convivência e do fortalecimento da amizade, pode surgir o amor romântico. Essa diferença de perspectiva revela contrastes importantes: enquanto o homem valoriza inicialmente o desejo sexual como condição para o envolvimento amoroso, a mulher prioriza o vínculo afetivo e a conexão emocional como alicerces de um possível relacionamento. Essa divergência ilustra duas formas distintas de interpretar o início de um vínculo amoroso. De um lado, está a visão imediatista e sensorial, centrada no erotismo como porta de entrada. Do outro, uma perspectiva mais relacional e subjetiva, que vê na amizade a possibili...

Onde, Está Meu Trabalho? Orientação Para Realidade

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo informa o leitor a levar em conta a desorientação que se trata da capacidade da pessoa em situar-se com relação a si mesma e ao ambiente, no tempo e no espaço. Orientação alo psíquica, diz respeito à capacidade de orientar-se em relação ao mundo, isto é, quanto ao espaço [orientação espacial] e quanto ao tempo [orientação temporal]. E se está acionando inconscientemente alguma estratégia de enfrentamento adaptativa ou desadaptativa. Quando estamos trabalhando manuseamos as estratégias de enfrentamento alicerçadas no saber da profissão, isto é, baseada em todos os conhecimentos adquiridos no curso e experiência. Mas, ao depararmos com situações que causam conflitos emocionais originados no ambiente organizacional por supervisores, colegas de trabalho, colaboradores a tendência é fugir por entre o mecanismo defesa fuga, por falta de recursos de enfrentamento de competências socioemocionais. As vezes...

Supervisão Causa Conflitos Desnecessários

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. O que motiva uma coordenadora ao elaborar o cronograma de horário dos colaboradores a cometer o erro de trocar colaboradores em determinado horário e gerando descontentamento nos demais. Existem várias razões pelas quais uma coordenadora pode cometer o erro de trocar colaboradores em um horário específico, gerando descontentamento nos demais. Algumas dessas razões podem incluir: Falta de atenção: A coordenadora pode estar distraída ou sobrecarregada e não prestar atenção suficiente ao elaborar o cronograma. Isso pode resultar em erros ao atribuir tarefas ou horários aos colaboradores. Falta de comunicação: A coordenadora pode não ter comunicado adequadamente aos colaboradores sobre o cronograma de horários ou as mudanças que ocorreram nele. Isso pode resultar em confusão e descontentamento quando os colaboradores são atribuídos a tarefas ou horários dif...

Escalonamento Rotativo De Operadores De Caixa Supermercado

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Qual é o motivo para a supervisão elaborar cronograma de escala de operadores de caixa de supermercado em regime de rotatividade diária nos caixas evitando que permaneça fixos. Na abordagem da psicologia social, a supervisão elabora um cronograma de escala de operadores de caixa de supermercado em regime de rotatividade diária nos caixas com o objetivo de evitar que eles permaneçam fixos por diversos motivos: No contexto da supervisão elaborando um cronograma de escala de operadores de caixa em um supermercado, a psicologia social pode nos ajudar a entender o porquê disso e como isso pode ajudar a prevenir possíveis prejuízos financeiros decorrentes de roubo. Normas sociais: As normas sociais são regras e expectativas de comportamento que existem em uma sociedade. No ambiente de trabalho, as normas podem incluir a responsabilidade dos funcionários em ...

A dor da espera, [Quando Você Não Sabe O Que Fazer]

Outubro/2019. Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208                           A intenção deste artigo é, chamar a atenção do leitor(a) para olhar o fenômeno a dor da espera que potencializa a impaciência no indivíduo anônimo ao fazer uso das redes sociais como, Facebook, Instagram, Blogger, Twitter, Pinterest, WhatsApp e outras eventualidades. Para a sociedade atual, esperar é algo muito irrefletido, incompreendido. O ser humano não foi ensinado no quesito de esperar, por tanto não gostamos e agimos como imediatistas. É mais fácil encontrar citações na Internet sobre aproveitar o dia e fazer algo acontecer, do que simplesmente algo sobre [a esperar quando não saber mais o que fazer]. A conexão de internet caiu, pronto não sei o que fazer.          No ato de esperar exige do sujeito paciência, longanimidade, lidar com...

A Falta De Resposta Pode Ser Uma Resposta

  Ano 2025. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 A falta de resposta pode ser uma resposta Olha que interessante: Na psicanálise, o silêncio também comunica. O fato de o sujeito não se lembrar de nada pode revelar que: O ego ainda não está preparado para lidar com a resposta, porque ela implicaria em agir — e agir traria dor, conflito ou culpa. Esse "vazio" do sonho pode ser a forma do inconsciente dizer: “Você ainda precisa elaborar internamente sua angústia antes de escutar sua verdadeira vontade.” Excelente pergunta. Vamos pensar com calma, como se estivéssemos numa sessão didática de introdução à psicanálise: A falta de resposta como uma resposta do inconsciente Na psicanálise, o inconsciente fala por imagens, lapsos, atos falhos, silêncios… e até pela ausência de conteúdo. Quando o sujeito incubou o sonho e acordou sem lembrar de nada, isso não significa que nada aconteceu. Na verdade, isso pode ser a mensagem mais importante do inconsciente ...

Fiscal De Caixa Controladora

  Ano 2025. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do leitor para um excelente tópico. O fiscal do sexo masculino estáva auxiliando a operadora de caixa no fechamento. De repente chegou a fiscal de caixa do sexo feminino e falou bruptamente com o fiscal dizendo que ele não deve ajudar a operadora de caixa mas sim apagar às luzes quando solicitado na frente do Caixa. O fiscal não falou nada e deixou a operadora de caixa. Na psicanálise, podemos entender o comportamento da fiscal de caixa do sexo feminino analisando os possíveis desejos, medos e mecanismos de defesa envolvidos na situação. Vamos interpretar passo a passo, como se você fosse um iniciante. 1. O que aconteceu? O fiscal do sexo masculino estava ajudando a operadora de caixa a fechar o caixa. De repente, a fiscal do sexo feminino interveio de forma abrupta, dizendo que ele não deveria ajudar, mas sim apagar as luzes quando solicitado. O fiscal não reagiu verbalmente e s...

Psicólogo Sem Psicoterapia

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do leitor psicólogo observar seu comportamento perante a ausência de psicoterapia. Psicólogo que não procura outro profissional para fazer psicoterapia, quais podem ser as intenções inconsciente e conscientes para esse comportamento. Na abordagem da psicanálise, o psicólogo pode analisar a situação em que um profissional não procura outro psicólogo para fazer psicoterapia levando em consideração tanto as intenções conscientes quanto as inconscientes. Vamos explorar algumas possíveis razões: Resistência à vulnerabilidade: A busca por terapia envolve expor-se emocionalmente e admitir que precisa de ajuda. Alguns indivíduos podem ter dificuldades em reconhecer sua própria vulnerabilidade e podem resistir a se abrir com outro psicólogo. Medo da autorrevelação: A psicoterapia exige que uma pessoa compartilhe experiências, pensamentos, emoções e traumas pessoais. Alguns podem ter medo ...