Ano 2021. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208
O
presente artigo chama a atenção do leit@r a avaliar a sua autoconfiança neste
momento de isolamento social. E procurar entender que a baixa autoconfiança
pode levar a doenças psicossomáticas. Algumas pessoas pensam que não há
necessidade de ser autoconfiante ou até confunde autoconfiança com presunção,
orgulho. Acham que somente a fé basta para se lograr o que deseja. Mas como ter
fé senão tem autoconfiança. Autoconfiança é uma postura positiva com relação às
próprias capacidades e desempenho. Inclui as convicções de saber e conseguir
fazer alguma coisa, de fazê-lo bem, de conseguir alcançar alguma coisa, de suportar
[resiliência] as dificuldades e de poder prescindir de algo, ou seja,
dispensar, renunciar a alguma coisa que não vale a pena.
A
baixa autoconfiança pode surgir depois de experiências mal sucedidas. Muitas
vezes nem é necessário um grande malogro para que a autoconfiança vá por água
abaixo, pequenas frustrações acumuladas podem minar a confiança. Exemplo, perda
de emprego, despejo, várias tentativas de inserção no mercado de trabalho e
como resultados frustrações, decepções, não ser capaz de produzir o auto
sustento trabalhando, dependência financeira de entes queridos e agora do
governo por meio do auxilio emergencial, decepção religiosa em relação a fé no
arquétipo e outros.
Para
começar a compreender a questão da baixa autoconfiança é preciso ser realista a
respeito de quem o indivíduo é. Assim, das duas uma, ou o indivíduo possui
habilidades necessárias para chegar onde quer, entretanto mesmo assim não
acredita que possa, ou a pessoa não possui habilidades e por isso não consegue
se sentir confiante. Se o sujeito não possui as habilidades necessárias para
conquistar seus sonhos, é fato que jamais se sentirá confiante para
alcançá-los. As pessoas de sucesso, que conseguem realizar seus objetivos de
vida, antes, se preparam para isso, elas planejam, estudam, se aperfeiçoam e movem-se
atrás do que for preciso e se sentem preparadas para enfrentar cada dificuldade
que surgir pela frente.
A
autoconfiança é definida como um sentimento de confiança nas competências, habilidades,
atitudes, qualidades e julgamentos de uma pessoa. Por tanto ela é importante
para a saúde e bem-estar psicológico. Ter um nível saudável de autoconfiança
pode ajudá-lo a ter sucesso na vida pessoal e profissional. Pessoas
autoconfiantes normalmente são admiradas, determinadas e não têm medo de
assumir desafios. Quem possui autoconfiança acredita em si mesmo, fala com
propriedade, mostra-se firme, afirmam os psicólogos.
Seja
no trabalho, seja na vida pessoal, cultivar este aspecto da personalidade é indispensável
para viver com mais prazer e com menos inseguranças. A baixa confiança gera
incertezas, duvidas e, eventualmente, pode afetar diretamente a autoestima de
cada um. Ser autoconfiante é saber valorizar os seus pontos positivos, ter
certeza de suas ações, acreditar em si mesmo e no seu conhecimento e reconhecer
os pontos fracos. Na vida pessoal, a autoconfiança transparece em quem é
coerente com as próprias ideias e ações, possui percepção de mundo bem definida
e, sem ser intolerante, sabe argumentar a favor de si mesmo.
Neste
ponto a autoconfiança é uma qualidade que pode ser desenvolvida e trabalhada em
qualquer momento da vida, até mesmo agora no período de quarentena, nunca é
tarde demais para acreditar em si mesmo. Procure identificar o que lhe causa
insegurança. Para isso é necessário reconhecer aquilo que impede o surgimento
dela. Se é a falta de aprofundamento em algum assunto específico no trabalho, nos
estudos, na busca de emprego, na conquista de uma namorada(o), por exemplo.
A
vida humana em sociedade exige cada vez mais das pessoas. Além disso, há uma infinidade
de possibilidades chamando atenção para serem exploradas e vividas, dependendo
unicamente de uma boa dose de autoconfiança. Fazendo uma observação mais atenta
nas redes sociais [ , , , e outras] e na Internet como um todo, podemos
perceber uma série de postagens, dos mais variados tipos, bem-humoradas ou mais
depressivas, em que elas evidenciam toda a baixa autoconfiança, a insegurança, a falta de amor próprio e
autoestima. Ao mesmo tempo em que se observa, ainda que isso se mostre
indiretamente às vezes, a baixa autoconfiança dos sujeitos, paradoxalmente
vemos um dispêndio excessivo de mensagens, páginas e imagens que fazem alguma clemência
à importância da autoconfiança.
Indivíduos
dialogam como a importância da autoconfiança é fundamental. E há uma quantidade
enorme de livros de autoajuda, e afins que pretendem ensinar o sujeito a se
tornar autoconfiante. Não generalizando, porém o cuidado com esses conteúdos é
prudente perceber, pois que existem muitos vídeos no Yotube e até mesmo cursos,
presenciais ou virtuais, que mostram o impacto que a autoconfiança tem na vida
do ser humano e alguns prometem até milagres.
Então
confiança implica em ter fé, entregar-se em um ato de fé, de crença firme e
forte em algo ou alguém. Por fé não se entende e atribui aqui um sentido
religioso. A fé tem um sentido mais amplo, além do religioso. É a crença, é o
ato de acreditar em alguma coisa com mais intensidade e consistência. Sendo
assim, a autoconfiança é ter fé em si mesmo, é acreditar em si. Autoconfiança é
nutrir uma crença forte, sólida, firme e profunda em si mesmo. É crer em você
mesmo. Um contingente desmedido de pessoas tem pouca ou nenhuma confiança em
si. Elas são espantosamente inseguras, temerosas, receosas. Essas pessoas têm
muitas dúvidas quanto as suas capacidades, ao seu potencial, a sua competência,
habilidade e atitudes de ser e realizar no mundo.
Exemplo,
um colega que desqualifica aquilo que você faz, um namorado(a) que lhe trai e
abandona por outra pessoa, o desemprego, o covid-19, enfim, uma infinidade de
contextos em que nossas ações são menosprezadas e desvalorizadas, todas elas
nos fazem perder a autoconfiança, nos fazem temer pelo nosso futuro, nos
paralisam diante da vida. O indivíduo com baixa autoconfiança é alguém cujo
sentimento de medo toma conta a todo instante. É medo do fracasso, medo da
reação dos outros, medo de não atingir um objetivo, medo de ser rejeitado, medo
de passar dificuldades, medo de não conquistar a mulher desejada, enfim, é medo
de tudo e de todos. [...] Esse medo marcará nossa memória, de forma
desprazerosa, e será experimentado como desamparo, “portanto uma situação de
perigo é uma situação reconhecida, lembrada e esperada de desamparo” (Freud,
2006, p.162)
A
autoconfiança é um dos pilares da autoestima, é uma das bases dela. Quando as
bases são fracas, a autoestima é reduzida. Elas se enxergam como alguém sem
qualidades, uma pessoa desprezível, desinteressantes, não gostam de si, não se
acham merecedoras de coisas boas. Comece agora a pensar fora da caixinha,
fora do padrão ou da compulsão a repetição. Pense discordante, seja diferente. Procure
não ter medo de pensar e sentir de forma distinta dos demais indivíduos. Busque
métodos descoincidente de pensar, ser e agir, que escapam ao senso comum, ou
seja, que vão além daquilo que conhecemos, que saiam do pensamento medíocre.
Invista em você. E com investir em você oriento em todos os sentidos possíveis.
Faça cursos, participe de palestras e workshops, vá a congressos, aprenda
aquele instrumento musical que sempre quis, leia artigos sobre diversos temas, exercite-te,
enfim, estabeleça algo que possa agregar a você de alguma maneira. [...]
Freud no seu texto “Recordar repetir e elaborar” (1914), texto esse em que
começa a pensar a questão da compulsão à repetição, fala do repetir enquanto
transferência do passado esquecido dentro de nós. Agimos o que não pudemos
recordar, e agimos tanto mais, quanto maior for a resistência a recordar,
quanto maior for a angústia ou o desprazer que esse passado recalcado desperta
em nós.
Descubra-se
por meio do autoconhecimento. Fica a dica de ouro. O autoconhecimento é
fundamental para a construção e fortalecimento da autoconfiança. Costumamos
confiar naquilo que conhecemos melhor, não é mesmo? Tire um tempo para pensar e
refletir de modo profundo sobre você mesmo. Destrinche os seus pensamentos,
crença, atitudes, ações, sentimentos, emoções. Observe e perceba como você age
diante das situações da vida e como se sente. Estude os seus pontos fracos,
seus limites e defeitos. Reconheça o seu lado bom, saiba quais são seus
talentos e qualidades, procure saber no que você é ou pode ser bom.
Agora
faço uma ressalva neste ponto importante que é promover um constante processo
de desconstrução em relação a pensamentos e crenças. Tem-se comumente a desconstrução
como algo negativo, ruim, maléfico. E às vezes é mesmo. No entanto, é algo
necessário e pode ser concebido sob uma ótica positiva. Para que algo mais
sensato surja e seja construído, é preciso desmitificar e ou descontruir antigos
padrões. Isto vale para pensamentos, sentimentos, crenças e atitudes.
Desconstrua a si mesmo, dos outros e do mundo que lhe cerca. Passe a dar valor
àquilo que sente. Dar valor significa dar importância em algo, no caso, naquilo
que se pensa e sente.
Seja
honesto e verdadeiro consigo mesmo. E compreenda que autoconfiança é totalmente
diferente de orgulho e arrogância e procure sempre a sua verdade. Nada de
querer se auto enganar, fingir/ e ou fantasiar que uma coisa é o que não é,
pare de arrumar desculpas. [...] Mecanismo defesa Fantasia, é um
processo psíquico em que o indivíduo concebe uma situação em sua mente, que
satisfaz uma necessidade ou desejo, que não pode ser, na vida real, satisfeito.
É um roteiro imaginário em que o sujeito está presente e que representa, de
modo mais ou menos deformado pelos processos defensivos, a realização de um
desejo e, em última análise, de um desejo inconsciente.
Procure
não ter medo de errar, porque errar é um processo natural e comum na vida de
todo ser humano. Não há nada de mal ou errado em errar. O sujeito faz aquilo
que sabe fazer naquele momento, com as condições que tem, com as informações
que tem, com o conhecimento que tem e com a experiência que tem sobre o tema.
Se aquilo depois se mostrou inapropriado, procure aceitar compreendo que fez
que tudo que estava ao seu alcance! Não há erros, apenas resultados que não se
encaixam naquele contexto. Tudo muda e a pessoa pode aprender a fazer melhor, a
saber o que é mais funcional, e perceber aquilo que tem resultados mais
positivos para aquela situação. Encare os erros como ensinamento e aprendizado,
reconhecendo e nomeando a angusta e verá como sua vida muda. [...] “A
angústia é, dentre todos os sentimentos e modos da existência humana, aquele
que pode reconduzir o homem ao encontro de sua totalidade como ser e juntar os
pedaços a que é reduzido pela imersão na monotonia e na indiferenciação da vida
cotidiana. A angústia faria o homem elevar-se da traição cometida contra si
mesmo, quando se deixa dominar pelas mesquinharias do dia-a-dia, até o
autoconhecimento em sua dimensão mais profunda” (CHAUÍ, 1996 p.8-9).
A
falta de persistência pode ser o pior problema da baixa autoconfiança. Quando o
sujeito passar a não acreditar em si mesmo, pode se tornar um desistente sem
antes mesmo de tentar uma única vez. Já a auto estima se refere ao quanto uma
pessoa aprecia a si mesmo. A autoconfiança se refere à percepção de ser capaz
na realização das mais diversas atividades.
O
autoconfiante costuma ter ótima auto estima, embora nem toda pessoa com boa
auto estima é autoconfiante porque a auto estima pode se tornar em cobrança
interna, ou seja, para que um indivíduo continue gostando dele mesmo é
necessário não errar nunca o que poderia ser impossível. O autoconfiante compreende
e sabe que fracassos pequenos ou grandes fazem parte da realidade, com isso insiste
e sabe que uma hora será bem sucedido.
Entretanto
auto estima não significa comportamento positivo, entendo que pode haver muito
traficante, político e ladrão com excelente auto estima. Basta olhar para o
cenário político de nosso país. O indivíduo deve promover atitudes bem
sucedidas para si. Agir com persistência, porém sabendo a hora de trocar de
objetivo para não se tornar cabeça dura. Caso a pessoa perceba que não está
conseguindo sozinha um psicólogo irá ajudá-la. Imagine agora um indivíduo que
foi demitido do trabalho devido a pandemia Corona Vírus e já estava com a
autoconfiança abalada e não tem consciência disto. Penso que a baixa autoconfiança
pode ser um dos elementos dentre outros a contribuir para a depressão, pois está
conscientemente ligada à falta de esperança, falta de perspectiva de que algo
bom possa acontecer. A baixa autoconfiança pode contribuir para quadros de
doenças psicossomáticas.
Quando
o sujeito acredita em si mesmo, ele estará mais disposto a tentar coisas novas.
Se a pessoa se candidatar a uma vaga de emprego ou se inscrever para um novo
curso, e acreditar em si mesmo que é o alicerce para se colocar nas situações
sem medo se defrontará com as contrariedades de modo autoconfiante independente
do resultado positivo ou negativo. Ao se
sentir confiante, poderá dedicar seus recursos internos e externos à tarefa que
tem em mãos. Em vez de perder tempo e energia se preocupando com o pensamento que
não é bom o suficiente, então o sujeito pode dedicar sua energia libidinal aos
seus esforços.
A
autoconfiança requer prática e precisa vir de dentro. A sociedade às vezes dá ao
indivíduo uma confiança compreensível graças ao trabalho árduo. Contudo, se ele
não tiver uma base sólida de confiança dentro de si, qualquer sentimento de
orgulho ou realização será de curta duração. Oriento a pessoa a praticar e enfrentar
alguns dos seus medos que resultam da baixa autoconfiança. Se o sujeito tem
medo de se envergonhar num processo seletivo, numa palestra ou acha que vai se pertubar,
experimente assim mesmo esse sentimento de vergonha, reconhecendo-o e
nomeando-o. Isso não significa que a pessoa não deve se preparar ou praticar, é
claro. Se o indivíduo tem intenção de postar vídeos nas redes sociais, por
exemplo, pratique na frente da câmera do celular, de um espelho, de seus amigos
e familiares para ganhar alguma confiança. [...] Em sua obra “Além do
Princípio do Prazer” (1920, p.34), Freud afirma: a compulsão a repetição também
rememora do passado experiências que não incluem possibilidade alguma de prazer
e que nunca, mesmo há longo tempo, trouxeram satisfação, mesmo para impulsos
instintuais que foram reprimidos.
Pode
ser um pouco difícil para algumas pessoas, contudo a melhor maneira de
construir a autoconfiança e ter sucesso na vida também é focar completamente o
momento atual em que se está vivendo no caso a pandemia Corona Vírus, o
desemprego, o divórcio, o despejo da residência e o que você pensar enquanto lê
o artigo. No meu ponto de vista, não existe muita literatura que orienta sobre a
prática de autoconfiança, pois cada pessoa é um ser singular. O que funciona
para uma, não funciona para outra. Pode-se ensinar, demonstrar várias técnicas
que funcionou para um sujeito, porém para outras não fará a menor diferença. O
indivíduo é único, cada um leva consigo experiências e crenças que mesmo que se
afiguram demasiada, são totalmente pessoais.
Ainda
que o problema seja a dificuldade de colocar em prática as habilidades que a
pessoa possui; distingo o que limita um sujeito são as crenças que tem a
respeito de si mesmo. Se um candidato tem a habilidade necessária para trabalhar
e sonha em ser enfermeiro, por exemplo, e porém não se enxerga capaz de
alcançar esse projeto, o que o limita são as crenças que possui a respeito de
si mesmo, portanto se possui crenças negativas como a de ser fracassado,
rejeitado ou inútil, não conseguirá avançar em direção aos seus propósitos
ainda que todos a sua volta digam que é muito talentoso.
Isto
sinaliza que ao longo da vida as pessoas vão se construindo, de acordo com suas
experiências, crenças a respeito de quem é. As crenças moldam a forma como o
sujeito faz a leitura mental e interpreta as circunstâncias da vida e, o que
acontece, é que muitas dessas crenças confundem e impedem a pessoa de agir da
forma como deseja. Por isso, o autoconhecimento é muito importante para quem
quer adquirir autoconfiança, é preciso se conhecer, de forma mais profunda, o
que pensa a respeito de si mesmo, quais são os medos e inseguranças e trabalhar
para que essas crenças sejam alteradas.
Nesse
sentido, a psicoterapia é um processo que leva ao autoconhecimento, com a ajuda
de um psicólogo a pessoa vai compreender a sua forma de enxergar o mundo e a si
mesmo, pois trata-se, sem dúvida, de um processo libertador e de descoberta de
potenciais que não tem noção de que existam dentro de cada um. Percebo e compreendo que, muitas vezes, as
circunstâncias são extremamente difíceis e o caminho até os projetos são
realmente cheios de contrariedades, embora por pior que sejam as situações, elas
não conseguem impedir as pessoas que acreditam que são capazes de chegar onde desejam
ou esperam.
Percebo
que certos indivíduos não se permitem que os outros articulem quem são ou ditem
até onde podem ir, pois tem convicção de quem são e sabem exatamente onde esperam
chegar. E as vezes parece que o mercado de trabalho impactado pelo Covid-19, junto
com a meia-idade do indivíduo, a crise econômica que enfrenta o país, a pobreza
e os indivíduos contratantes do mercado de trabalho decidem que o sujeito não
pode ser mais telemarketing, retificador plano, técnico em mecânica, teólogo,
educador social, professor substituto, psicólogo social, repositor em
supermercado, advogado, engenheiro, psicólogo em outras instituições, ou seja,
decidiram até onde o sujeito pode ir. Então como será que está a autoconfiança
destes profissionais?
O
indivíduo independente da crença deve ter autoconfiança, ser autoconfiante.
Comece agora mesmo a trabalhar para ser autoconfiante, desconstrua-se e
construa-se a si mesmo. Não permaneça esperando as coisas melhorarem ou as
outras pessoas mudarem para começar a ter mais autoconfiança. Sua convicção e certeza
é sempre em você, não no mundo exterior.
Referência
Bibliográfica
CHAUÍ, MARILENA.
HEIDEGGER, vida e obra. In: Prefácio. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural,
1996.
FREUD,
S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de
S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.
FREUD,
S. (1996). Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914).
"Recordar, repetir e elaborar ", v. XII
FREUD, S.
O ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro: Biblioteca Universal
Popular,
1968
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