Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208
O
presente artigo chama a atenção do leit@r a obter o esclarecimento do lugar que
se encontra em determinado momento da vida ou num dado estado de ausência de
coisas ou ainda situação desfavorável pela falta de clientes pagos no
consultório. Clarificando ao psicólogo a dúvida de permanecer no lugar em que este
se demora para deslocar-se. É capaz do psicólogo ter utilizado de todos os
meios e recursos para prospectar clientes pagos e não tenha conseguido demover-se
mudando de posição ou localidade.
Portanto
o psicólogo está, onde está. Tanto na posição de sucesso, como de fracasso. Até
mesmo em abstinência para autoconhecer-se ou apreender a entrar em contato com
sua essência, reunir percepção da situação desfavorável ou ajuntar clareza das
atitudes que levaram a estar bem sucedido no consultório dentre outras.
Em
outras palavras o psicólogo demora-se em delimitado lugar, pela mendicância de
clientes pagos no consultório. Ou ainda, está paralisado, que se paralisou ou
suspendeu as ações, os movimentos e está interrompido temporariamente. Digo, cujos
limites desconhecidos foram fixados, demarcados e que está afastado distante daquilo
que é preciso os clientes pagos para aplicação do saber que representam o papel
moeda. Assim dizendo, maneira habitual insegura e constante de reagir, própria de
cada psicólogo diante do que se precisa mesmo e do que é indispensável ou
imprescindível como o dinheiro.
O
mecanismo de defesa substitutivo é capaz de estar sendo usado na escrita de
artigos com a intenção inconsciente de substituir o cliente pago pelo leitor de
textos, ou seja, aquele que gosta de lê e obtêm gratificação como o
conhecimento por meio da leitura e não a recompensa dinheiro. Por isso o
escritor não recebe paga em moeda e sim recompensa em prazer, contentamento da
exposição das ideias no papel.
O
desprazer causado pela estreiteza da moeda/ e ou clientes estimula o psicólogo
a escrever a linguagem textual carregada de emoções de contentamento na
intenção de merecer o prazer através dos textos.
O
psicólogo faltante de prospectos que simbolizam o papel moeda é capaz de ser
percebido como não dependente comportamental ou psíquico, ou seja, em
abstinência [muitas vezes chamado de não habituação] que constitui uma não
compulsão ao emprego do saber acadêmico cientifico, pois não pode buscar a
obtenção do prazer ou a diminuição de desconforto pela ausência de clientes
pagos.
E
a exiguidade de cliente mobiliza o mecanismo defesa do medo, ocasionando a
reação de aproximação-afastamento, no qual o psicólogo tem o desejo que o
prospecto compareça a sua presença, mas o medo que o cliente não compareça o
afasta do pensamento de autoconfiança. Segundo Winnicot, medo e desejo andam
juntos.
No
medo da dependência, o padrão de cuidados recebidos dos prospectos incide
diretamente na possibilidade de experienciar a dependência sem cair na
armadilha de eleger o cliente como líder absoluto de seus atos, ou seja, viver
reativamente ou submisso sob a ditadura referencial do prospecto que não o si mesmo.
Quando
o psicólogo não obtém o cliente pago, experimenta ansiedade, desconforto geral,
raiva, insônia, preocupação, incertezas, inseguranças econômicas, culpa e
outras. O psicólogo esquiva ou busca alívio para os sintomas de abstinência da cédula
que representa os clientes pagos. Isto surge quando o psicólogo dependente de
aplicar saber cientifico fica sem interagir com clientes pagos e com as
economias.
A
abstinência do papel moeda é o conjunto de sinais e sintomas que ocorrem horas
ou dias, após o psicólogo cessar ou reduzir drasticamente a interação com os
prospectos pagos que vinha comunicando-se geralmente de forma normal e continua
antes da pandemia.
Para
cada grupo de cliente pagos e grupos de clientes voluntários há dessemelhante
indicativos e sintomas de abstinência; no entanto, observam-se com certa
frequência os seguintes sintomas gerais de abstinência pela carência de dinheiro
ansiedade, inquietação, raiva, decepção, frustração, desamparo aprendido, medos
que paralisam, podendo, nos casos muito graves, ocorrer o fechamento do
consultório pela atitude de abdicar-se da psicologia. [...] Esse medo
marcará nossa memória, de forma desprazerosa, e será experimentado como
desamparo, “portanto uma situação de perigo é uma situação reconhecida,
lembrada e esperada de desamparo” (Freud, 2006, p.162).
O
fechamento da Clínica particular pela falta de prospectos se dá mediante a
ausência de estímulos reforçadores positivos no ambiente de prospecção rede
social. A psicologia comportamental acontece com base em comportamentos e
estímulos. Ela aborda quais estímulos incitam determinados comportamentos e o
porquê dos psicólogos respondem a esses estímulos. O behaviorismo estuda o
comportamento com base no meio em que o psicólogo está inserido e nos estímulos
que o indivíduo recebe.
O
estímulo é definido como uma modificação de alguma parte do ambiente que é
perceptível por um psicólogo consciente através da excitação de um dos órgãos
recetores do organismo, isto é, dos sentidos. As modificações ambientais, ou os
estímulos, libertam uma quantidade de energia que leva a uma resposta por parte
do psicólogo a prospectar ou não.
Skinner
defende que era mais conveniente estudar os comportamentos observáveis. O
psicólogo sugere que as emoções não originam a conduta, uma vez que também
fazem parte do modo de agir. Ele diz que o comportamento não é consequência do
livre arbítrio, mas consequência de atos realizados, sejam positivos ou
negativos.
Skinner
deixou uma grande contribuição para o que hoje é conhecido de condicionamento
operante. Esse método de aprendizado acontece por meio de reforços positivos ou
negativos e também por meio de punições. O objetivo dessa teoria é entender e
analisar a relação entre os comportamentos de um ser vivo e o seu ambiente.
Segundo
Skinner, os comportamentos são reforçados com base nas suas próprias
consequências. Melhor dizendo, o psicólogo busca sobreviver, proteger-se e se
realizar. E à medida que alcança o seu objetivo, o seu comportamento se
repetiria. Como se pensasse, se deu certo uma vez, vou fazer novamente, postou
um anuncio na rede social e o prospecto compareceu até a sua presença e
contratou seus serviços psicológicos, por exemplo.
Esse
comportamento por repetição é chamado de operante e quando é seguido de um
reforço positivo, a probabilidade de ele acontecer novamente, aumenta. Mas, quando
o comportamento é seguido de uma punição, a tendência desse comportamento ser
repetido diminui consideravelmente, no caso o psicólogo anuncia na rede social
serviços psicológicos, contudo o cliente não comparece a sua presença nem para
tomar conhecimento dos honorários a tendência desse comportamento se repetir
diminuirá drasticamente, pois o psicólogo entende que está sendo punido de
alguma maneira pelo cliente, por exemplo.
Os
reforços que podem ser positivos ou negativos, possuem o objetivo de estimular
a repetição de comportamentos por meio de uma recompensa positiva. Já as
punições possuem o objetivo de extinguir e diminuir determinados
comportamentos, visto que sua consequência é algo ruim. No caso do psicólogo
que posta anuncio nas redes sociais, e o cliente não comparece a sua presença
nem sequer para obter detalhes sobre psicoterapia é capaz de simbolizar que o
caminho a ser trilhado pelo psicólogo não é o rumo certo levando-o a pensar que
existem outros caminhos a serem descortinados.
Já
no caso do grupo de prospectos acolhidos voluntariamente não existe abstinência
financeira e muito menos sintomas com probabilidade de gerar a abstinência,
pois o trabalho é no modo gratuito com ausência de pagamento. Compreendendo
dois casos relatados por meio da psicologia comportamental.
O
primeiro caso, um cliente menciona em sessão que está em abstinência sobre a
vontade de usar cocaína e só não usa porque está com falta de dinheiro e não
rouba pessoas ou vende coisas para poder comprar a droga. A falta de dinheiro
neste momento é algo visto como aborrecedor, embora seja percebido pelo cliente
como aspecto agressivo e ofensivo que está impedindo privando-o de ter acesso a
cocaína.
Pois
a falta lhe induz a abstinência que o oprimi a controlar o desejo e a vontade
de ostentar cocaína levando ao descontrole das emoções de raiva e nervosismo,
ansiedade, angustia e culpa.
O
sujeito carecido de dinheiro para conseguir comprar a cocaína e ao mesmo tempo
carente do bem estar originado pela cocaína se apercebe em abstinência pela ausência
da cocaína e carência do dinheiro, sendo que seu juízo de valor ou atenção
seletiva se concentra apenas naquilo que lhe é mais importante no momento para
lhe conceder o prazer que é a escassez da cocaína e a falta do dinheiro é
percebida distorcida com juízo de valor baixo.
A
abstinência da cocaína desencadeia a falta de controlo sobre as emoções raiva,
ansiedade, angustia por entre o mecanismo defesa deslocamento da raiva
redirecionando a pessoa para o estado de nervosismo.
No
entanto se o sujeito conseguir controlar as emoções, e avistar a carência da
moeda ativa lhe contribui para compreender que a deficiência do papel moeda percebida
como impedimento para obter o prazer por meio da cocaína lhe permite agregar
valor com o desprazer. O desprazer do desprovimento da bufunfa lhe contribui
para supervisionar as emoções e autoconhecer-se.
A
partir do momento que a pessoa compreende este aspecto percebido como negativo,
lhe orienta a distanciar-se da alienação ou compulsão a repetição da fuga da
realidade por entre a cocaína, isto lhe possibilita retirar o controle da
vontade de abusar da droga e assumir o controle acerca das emoções e no que diz
respeito a abstinência gerada pela cocaína.
Descortina
neste momento a abstinência como uma privação voluntária e não mais involuntária
da satisfação de uma necessidade, e entende que não se defronta com o medo de
exercer controle no que se refere as emoções da raiva ou do desejo de manipular
a cocaína por meio da crença disfuncional, eu não consigo abster-me da
substância psicoativa.
Percebe
daí em diante a abstinência da cocaína como uma privação voluntária desagradável
que reforça certos comportamentos a não recorrer a certas substâncias
psicoativas. No caso deste indivíduo houve uma diminuição da resposta/e ou
desejo pela procura da cocaína devido a retirada do papel moeda, o que podemos
chamar o reforço ou punição negativa. Isto só é válido se o sujeito não
reproduz o comportamento de furtar para manter o vício.
Tanto
o reforço e a punição podem ser positivos ou negativos, uma ideia que às vezes
causa confusão. Reforço ou punição positiva envolve a adição de uma
consequência, enquanto punição ou reforço negativo remove um estímulo. O
reforço positivo. Por exemplo, alguém com uma fobia de dirigir.
Ao
observarmos o comportamento do indivíduo citado acima, compreendemos a punição [necessidade
de moeda] sempre que vemos uma ação produzindo a perda de um reforçador
positivo [a cocaína], ou a produção de um reforçador negativo, dizemos que a
ação está sendo punida.
Notamos
perfeitamente por entre a punição negativa que o estímulo a moeda ativa que não
é essencial aos olhos de um observador, mas importante para o dependente
químico, foi removida do contingente perante uma resposta e está remoção da
bufunfa resulta na diminuição da taxa de vontade do manejo da cocaína, e
chamamos a contingência de punição negativa.
O
indivíduo foi programado pela punição negativa para responder, a uma
consequência que o torna menos provável ao desejo de manusear a cocaína. Por
isso a punição negativa a retirada do papel moeda é imediata, e percebida como uma
ameaça. A punição é destinada a se livrar do comportamento habitual de expor-se
a droga.
A
pouquidade de economias é o reforço negativo que o indivíduo necessita para
promover um comportamento desejável para remover o estímulo aversivo a droga.
Enquanto que a punição positiva vai parar o comportamento indesejável de usar
drogas ao aplicar o estimulo aversivo percebido pelo indivíduo como a carência
de vintém.
O
reforço negativo procura promover um comportamento desejável por remoção de um
estímulo aversivo, enquanto a punição positiva vai parar um comportamento
indesejável por aplicação de um estímulo aversivo. Punição é destinada a se
livrar do comportamento.
A
punição positiva [também conhecida como punição por estimulação contingente]
ocorre quando um comportamento [resposta] é seguido por um estímulo aversivo.
Exemplo: a dor de uma surra, que muitas vezes resultaria em uma diminuição
nesse comportamento de brigar com os outros.
O
reforço incentiva o comportamento, enquanto a punição desencoraja. Ambos
desenvolvem a aprendizagem através do que é chamado de condicionamento
operante. Um reforço positivo aumenta a probabilidade de um comportamento pela
presença [positividade] de uma recompensa [estímulo]. Um reforço negativo
também aumenta a probabilidade de um comportamento pela ausência [retirada] de
um estímulo aversivo [que cause desprazer] após o organismo apresentar o
comportamento pretendido.
Exemplo,
o capital visto como reforço positivo aumenta a probabilidade do comportamento
dependência química pela presença da cocaína que recompensa com o estímulo
prazer por entre o mecanismo defesa fuga da realidade. E no caso o reforço negativo
falta de espólio também aumenta a probabilidade do comportamento de não
procurar pela cocaína pela escassez do dinheiro que faz a retirada do estimulo
aversivo depressivo que causa desprazer após o uso da cocaína encaminhando o
organismo a apresentar o comportamento pretendido que é não consumir
regularmente a droga.
Emerge
a possibilidade para o sujeito praticar atividades físicas, procurar por um
psicólogo ou psiquiatra para tomar medicação que ajudará na diminuição da
droga. É claro que essas possibilidades só surte o efeito se o indivíduo
estiver disposto a abdicar-se das drogas.
Conclui-se
que a falta de dinheiro promove muitos desprazeres em todas as áreas da vida de
uma pessoa. Mas também é um reforço percebido desigual do aspecto negativo como
motivador capaz de alterar comportamentos quando a pessoa se enxerga faltosa. O
que desencadeia desejos, pensamentos e comportamentos para lograr a quantia
necessária para suprir uma necessidade.
Descrevendo
agora o segundo caso, no qual o comportamento do psicólogo deficiente de papel
moeda/ e ou prospectos pagos por entre a psicologia comportamental. Porque o
psicólogo está, onde está? Um psicólogo menciona em sessão que está em
abstinência de prospectos pagos e em consequência privado, impedido e
envergonhado por não lograr dinheiro.
A
falta de cliente pago neste momento é algo visto como desfavorável, embora seja
percebido pelo psicólogo como aspecto negativo porque está impedindo privando-o
o de ter acesso ao papel moeda.
Pois
a falta lhe induz a abstinência que o empurra a controlar o desejo e a vontade
de desfrutar do prospecto levando ao descontrole das emoções de raiva e
nervosismo, ansiedade, angustia. O psicólogo faltante de prospectos para aplicar
o saber cientifico e ao mesmo tempo carente do bem estar originado pela bufunfa
se apercebe em abstinência pela necessidade de cliente.
A
abstinência de cliente/ e ou vintém desencadeia a falta de controlo sobre as
emoções raiva, ansiedade, angustia e por entre o mecanismo defesa deslocamento
da raiva redireciona o psicólogo para o estado de nervosismo, insegurança,
incertezas ante o exercício da profissão. Como o psicólogo não consegue
deslocar a raiva para o cliente porque não existe cliente, é capaz
inconscientemente de redirecionar para o próprio ego, na direção de outras
pessoas e no próprio projeto dificultando a evolução.
Corre
o risco de acionar inconscientemente o mecanismo defesa somatização, o qual
somatiza a raiva no corpo físico gerando doença psicossomática
intencionalmente. No entanto se o psicólogo chegar a dominar as emoções, interpretar
a carência da moeda e a pouquidade de cliente lhe contribuirá para compreender
que a necessidade de prospecto percebida como impedimento para obter o prazer
por meio da aplicação do saber cientifico lhe permite apreender com o
desprazer.
O
desprazer do desprovimento da bufunfa/ e ou cliente contribui para
supervisionar as emoções e autoconhecer-se por meio da angustia que o move como
sujeito na direção da busca instintiva de prazer e evitando dor e o sofrimento,
de forma a satisfazer as necessidades biológicas e psicológicas da clínica.
E
apreende na situação desagradável que o desprazer é capaz de estar relacionado
a um aumento da tensão do aparelho psíquico, enquanto o prazer estaria
relacionado a uma diminuição. Ou seja, ter cliente diminui a raiva, a
insegurança monetária, a ansiedade, exercita o afeto que contribui para
autoestima, expressa a representação repleto de dinheiro, poder, status,
sucesso, experiência na aplicação do saber psicológico e o que você pensar
enquanto lê o artigo.
Já
a insuficiência de prospectos pagos aumenta a raiva, a angustia, a ansiedade, o
desânimo, a desesperança, o desamparo aprendido, o medo financeiro, baixa
autoconfiança o que contribui para baixa autoestima e autoconceito refletindo
um psicólogo fracassado, que está sendo punido e escolheu investir dinheiro e
recurso emocionais e aprendizagem no curso e profissão errada.
Por
muito o funcionamento mental do psicólogo estaria voltado para diminuir o
desprazer do não comparecimento do cliente a sua presença e gerar o prazer com
o comparecimento do cliente.
Sendo
o princípio do prazer a força motriz do Id do psicólogo, podemos concluir que
ele tem como único objetivo satisfazer os impulsos primitivos do profissional.
Esses podem ser o impulso da fome, o da raiva, o de ter clientes pagos, o ter
cédula, aplicação do saber em psicologia ou o sexual.
A
partir do momento que o psicólogo depreende este aspecto percebido como
negativo, o qual lhe orienta a demover-se da alienação ou compulsão a repetição
da fuga da realidade por entre a carência de cliente, isto lhe possibilita subtrair
o controle da inexistência de prospecto e assumir a autoridade sobre as emoções
e sobre a abstinência gerada pela crise financeira. [...] Freud no seu
texto “Recordar repetir e elaborar” (1914), texto esse em que começa a pensar a
questão da compulsão à repetição, fala do repetir enquanto transferência do
passado esquecido dentro de nós. Agimos o que não pudemos recordar, e agimos
tanto mais, quanto maior for a resistência a recordar, quanto maior for a
angústia ou o desprazer que esse passado recalcado desperta em nós.
Enxerga
nesta hora a abstinência como uma privação voluntária e não mais involuntária
da satisfação de uma exigência, e que não se defronta com o medo de exercer
controle sobre as emoções da raiva ou do desejo de possuir cliente por motivos
de crise econômica.
As
causas da dependência emocional ante o cliente estão associadas ao medo de
errar e de ser rejeitado pelo prospecto, além do temor de ficar sozinho sem
cliente e dotado de um saber cientifico impossível de ser aplicado e praticado.
A dependência pode ter origem numa sala de aula na universidade enquanto
cursava psicologia ou ser consequência de alguma situação traumática. Isso é
projetado por meio do mecanismo projeção na vida adulta, e o psicólogo depende
dos demais clientes para reconhecer suas virtudes.
O
psicólogo por meio do mecanismo defesa projeção, acaba projetando a pouquidade
de clientes no consultório ao postar post de anúncios nas redes sociais.
Consuma numa percepção distorcida os clientes nas redes socias de modo inconsciente
como desguarnecidos de vintém, pois apresenta-se destituído da moeda. E através
do ato falho se esquece de admirar-se que é dotado de um saber cientifico maior
que o papel moeda.
Porém
no grupo de acolhimento de prospectos despojado de dinheiro, não projeta suas
deficiências monetárias, contudo opera o mecanismo defesa da identificação ao
se identificar com o cliente despido de moeda ao prestar serviços de
acolhimento psicológico o qual por meio do mecanismo defesa da compensação,
compensa a fraqueza e vulnerabilidade econômica compensando-se guarnecido, no
qual reflete saber cientifico perante o prospecto que não paga.
Os
principais sintomas da dependência emocional podem ser observados em padrões de
comportamento que se repetem, nos mais diversos tipos de relação com os
prospectos. Exigência de atenção no post de anúncio; ciúme exagerado de colegas
que tem agenda replena de clientes; incapacidade de se sentir bem sozinho pela
falta de cliente; insegurança na relação com o dinheiro; tendência a dizer sim
para baixar o honorário por medo de ser rejeitado pelo cliente na questão do
valor justo a ser cobrado na sessão; tendência a estar em segundo plano, porque
precisa ter o prospecto sempre por perto para alimentar a dependência.
A
dependência emocional no meio social, é a necessidade de ser valorizado nas
relações sociais entre os prospectos e de amizade, de ser aceito no grupo de
psicólogos, é o que sustenta esse tipo de dependência emocional. O psicólogo
vai perdendo sua individualidade e passa a reproduzir aquilo que considera que
esperam dele, que é uma agenda sobrecarregada de clientes pagos a custo de
muito sofrimento emocional e de uma progressiva visibilidade.
Então
percebe a abstinência da dependência como uma privação voluntária desagradável que
reforça certos comportamentos de não dependência econômica ao não se relacionar
com prospectos pagos e outras não dependências relatadas acima no parágrafo. No
caso deste psicólogo houve uma diminuição da resposta/e ou desejo pela procura
da cédula devido a retirada do cliente pago, o que podemos chamar o reforço ou
punição negativa.
Ao
observarmos o comportamento do psicólogo mencionado acima, compreendemos a
punição [a ausência de cliente] sempre que vemos uma ação produzindo a perda de
um reforçador positivo [a moeda e a aplicação do saber], ou a produção de um
reforçador negativo, dizemos que a ação está sendo punida.
Notamos
perfeitamente por entre a punição negativa que o estímulo o prospecto pago que
não é essencial aos olhos de um observador, mas importante para o psicólogo,
foi removido do contingente perante uma resposta, e está remoção do cliente resulta
na diminuição da taxa de vontade de obter o dindim, e chamamos a contingência
de punição negativa.
O
psicólogo foi programado pela punição negativa para responder, a uma
consequência que o torna menos provável ao desejo dependente de prospectar
clientes pagos que representam as economias. Por isso a punição negativa a
retirada do prospecto pago é imediata, é compreendida como uma ameaça. A
punição é destinada a se livrar do comportamento habitual de dependência
emocional e dependência da psicologia junto ao cliente pago para receber como
recompensa o honorário justo.
Esse
esboço do descativeiro dependência financeira é capaz de ser gerado por meio de
orientações teológicas, pois o indivíduo além de ser psicólogo tem graduação em
teologia. A dependência financeira é uma das situações dentro de qualquer tipo
de relacionamento que pode causar desgastes, inclusive na relação
psicólogo-prospecto pago e teólogo-Deus.
Tanto
do ponto de quem sustenta, que é o cliente quanto do ponto de quem depende,
como o psicólogo. No sentido literal, a dependência financeira é quando um
psicólogo depende dos recursos financeiros do cliente para poder se amparar. Ou
ainda depende de Deus para preservar sua existência.
A
psicologia financeira é o estudo e a análise do comportamento do psicólogo e do
dependente químico quando o assunto é o uso do dinheiro. Em outras palavras,
como impulsos e emoções podem fazer com que psicólogo/teólogo e dependente
químico gaste o que não tem, faça uma compra desnecessária ou tenha o
sentimento de insegurança na falta da moeda ativa.
O
fato de o psicólogo não ter emprego e estar sujeito à dependência financeira
por causa do cliente, também afeta a autoimagem e a autoestima. Muitos pensam
que depender dos outros/ e ou prospectos é confortável, mas em muitos casos
essa ideia, além de ser falsa, causa muitos danos. O mesmo digo, ao se tratar
de submeter-se a Deus, porque os cristãos proferem que sujeitar-se a Deus é
agradável acolhedor, porém não passa de um pensamento distorcido falso, o qual
origina muitos prejuízos emocionais.
O
ser humano não gosta de se subordinar-se a ninguém está é a verdade, assim
dizendo, estão sempre em busca da independência, seja ela qual for, financeira,
liberdade, mobilidade, por exemplo. Diante das tentativas do psicólogo de fazer
sua própria independência, construir seu caminho na clínica, surgem eventos
contrários que leva a reação desencorajando-o, desestimulando-o ou manipulando-o
com a intenção de renunciar ao consultório pago.
São
psicólogos com pouca confiança em si mesmas, e esse é o principal ônus quando
se trata de empreender em psicologia. Eles precisam de seu próprio lugar no
mundo, mas não sabem como construí-lo. Também não se sentem capazes de
alcançá-lo. Isso os leva a aceitar trabalhos mal pagos ou instáveis ou baixar o
honorário das sessões.
No
entanto, alguns psicólogos parecem conformar-se com a ideia de que é impossível
prospectar clientes pagos. Resignam-se perante escolhas mal sucedidas, cedem ao
medo de arriscar, escondem-se na sua zona de conforto. Viverão? Ou
sobreviverão? Repito muitas vezes em sede de terapia que viver com medo não é
viver. É sobreviver”. Viver implica correr riscos, sim. Implica a possibilidade
de nos expormos à rejeição profissional e à perda, contudo implica sobretudo a
possibilidade de experienciarmos emoções positivas muito intensas e isso é o
que dá autoconhecimento ao psicólogo, independentemente do percurso que se
faça.
Eles
também caem em paralisia quando perdem o emprego e não conseguem encontrar
facilmente uma nova vaga ou quando perdem o prospecto e não conseguem achar
outro com facilidade. Além de se esforçarem para encontrar o emprego ideal e
não o conseguir ou o cliente ideal e não lograr; a energia deveria ser
destinada a resolver os medos básicos que impedem o progresso. De fato, se isso
não for resolvido, é muito difícil para alguém construir um projeto de vida do
qual se sinta orgulhoso.
Um
estímulo aversivo é algo que causa desprazer, algo que cause um incômodo, como
dor física, constrangimento, dor emocional, preocupação e outros. Existem dois
tipos de reforço, o positivo e o negativo. O positivo, consiste na apresentação
de um estímulo agradável ou recompensador após a ocorrência da resposta. O
negativo, consiste em retirar um estímulo aversivo ou desagradável após a
ocorrência da resposta. [...] Em sua obra “Além do Princípio do Prazer”
(1920, p.34), Freud afirma: a compulsão a repetição também rememora do passado
experiências que não incluem possibilidade alguma de prazer e que nunca, mesmo
há longo tempo, trouxeram.
A
pouquidade de clientes é o reforço negativo que coage o psicólogo em direção a
promover um comportamento autoconfiante desejável para remover o estímulo
aversivo a insegurança da míngua do dinheiro. E compreender que as vezes os
seus esforços são inúteis e não tem sequer autoridade que seja capaz de atrair
clientes.
O
psicólogo faltante de autoconfiança só é capaz de perceber a ausência a partir
do momento que escolhe direcionar o olhar para dentro de si mesmo e apreender
com o desprovimento de coragem. E entender que a falta de prospecto percebido
como negativo, pode ser percebido como positivo a partir do momento que escolhe
alterar a percepção dando conta que precisa expor as competências
socioemocionais nos momentos de contrariedades, dificuldades induzindo a pensar
e comportar-se que não está ausente de clientes porque deseja, mas sim porque
existem agentes desconhecidos agindo no mundo exterior.
Um
psicólogo não tem capacidade suficiente para bloquear clientes, proibindo os
que compareçam a sua presença. A punição positiva [também conhecida como
punição por estimulação contingente] ocorre quando um comportamento [resposta]
é seguido por um estímulo aversivo. Exemplo: decepção com a prospecção de
clientes, que muitas vezes resultaria em uma diminuição nesse comportamento de
prospectar. O reforço incentiva o comportamento, enquanto a punição
desencoraja.
Um
reforço positivo aumenta a probabilidade de um comportamento pela presença
[positividade] de uma recompensa [estímulo]. Exemplo, agenda lotada de clientes
pagos no consultório é visto como reforço positivo e aumenta a probabilidade do
comportamento de prospectar clientes, postar post de anúncios, fazer vídeos,
palestras online e reproduz replicando a dependência nos clientes que
recompensa com o estímulo prazer da aplicação do saber cientifico e a
gratificação da moeda, emergindo o mecanismo defesa fuga da realidade ao
acreditar que nunca sofrerá a escassez de clientes na clínica, pois se apercebe
estar numa posição privilegiada em relação aos demais.
O
psicólogo alienado autômato ao sucesso da clínica inconscientemente por meio do
mecanismo defesa negação, aboli da sua percepção e intelecção a pouquidade de
cliente, negando que a falta só é capaz de sobrevir aos seus colegas de
profissão, menos consigo. Provavelmente é o mecanismo de defesa mais simples e
direto, pois o psicólogo simplesmente recusa a aceitar a existência de uma
situação de parcimônia penosa demais para ser tolerada.
Exemplo,
a pandemia Covid-19 fez com seus clientes rompessem com a aliança terapêutica e
se apercebe obrigado a prospectar clientes novamente. Ou ainda reproduz a
manobra de copiosos métodos de marketing aprendido com outros colegas e mesmo
assim conserva-se sem prospectos.
E
mobiliza o mecanismo defesa fuga que ocorre durante um período difícil, uma
situação aversiva em que o psicólogo sente uma necessidade muito grande de
remover a insuficiência de clientes pagos e sair do incômodo que causa a
situação atual. E é capaz de reproduzir comportamentos como, euforia,
entusiasmo, desânimo, frustração, agressividade, desesperança, angustia, fechar
o consultório sem ao menos perceber que está agindo inconsciente na tentativa
de escapar de uma realidade embaraçosa.
Nota,
isto é muito comum em situações de consultório vazio ou fases difíceis de
prospecção, quando o psicólogo insatisfeito com a vida ou quando acessa o vazio
deixado pela auto alienação da falta de prospecto, é muito comum devanear ou
fugir. O psicólogo faz isso inconscientemente de diversas formas, comendo, dormindo
excessivamente, sonhando acordado evitando ação e construção da realidade,
drogas, álcool, jogos, internet, trabalhando, postando com frequência anúncios
de acolhimento psicológico nas redes sociais, comprando coisas, praticando sexo
e fazendo exercícios de uma forma exagerada, tudo isso para não entrar em
contato consigo mesmo e seus incômodos, inseguranças e medos.
E
no caso o reforço negativo a falta de prospecto também aumenta a probabilidade do
comportamento do autoconhecimento a fim de descortinar o que está acontecendo
na realidade e faz a retirada do estimulo aversivo a raiva que causa desprazer por
estar vedado a aplicação do saber cientifico, encaminhando o organismo a
apresentar o comportamento pretendido que é reproduzir a autoconfiança mesmo
que não consiga prospectar clientes ou se demore regularmente para lograr clientes
pagos.
Consuma-se
que a falta de prospectos pagos desenvolve muitos desprazeres em todas as áreas
da vida de um psicólogo. Mas, também é um reforço percebido desigual do aspecto
negativo como motivador capaz de alterar pensamentos, sentimentos e comportamentos
quando o psicólogo se enxerga faltoso do papel moeda através da tríade
cognitiva da crença disfuncional ao evocar a psicologia cognitiva.
O
que desencadeia desejos, pensamentos e comportamentos para lograr por meio do
mecanismo defesa substitutivo, no qual substitui o cliente pago/ e ou bufunfa
pela busca de projetos de acolhimentos que lhe assegura atuar como voluntário
abstendo-se dos honorários e dos sintomas de dependência emocional e social associado
ao medo de ficar sem dinheiro e faltoso de prospectos pagos.
O
psicólogo carece do entendimento que cliente é cliente e não pode estar
associado a representação do dinheiro, pois existe vários métodos na direção de
ganhar dinheiro. E apenas enxergar o cliente como sendo o único meio como
gratificação monetária, é capaz de fazer uma leitura mental e interpretação
equivocada.
Hoje
em dia o termo cliente – também conhecido como comprador – é, geralmente, usado
para se referir a um efetivo ou potencial adquirente/usuário de produtos [na
compra ou aluguel de bens] e/ou serviços oferecidos por um psicólogo ou por uma
organização [chamado de fornecedor ou vendedor].
O
cliente não se constitui num número em estatísticas, mas é um ser humano, em
carne e ossos, com sentimentos e emoções iguais ao do psicólogo. É ele quem
paga o salário do psicólogo e é quem possibilita o seu sustento. Pensando bem,
de um jeito ou de outro, somos todos clientes [fornecedores e/ou usuários,
consumidores] dependendo de cada circunstância.
Referência
Bibliográfica
FREUD,
A. O ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro: Biblioteca Universal
Popular, 1968
FREUD,
S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de
S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.
FREUD,
S. (1996). Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914).
"Recordar, repetir e elaborar ", v. XII
SKINNER, B. F. The concept of the reflex in the
description of behavior. Journal of General Psychology, v.5, p.427-58, 1931).
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