Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208
O
presente artigo chama a atenção do leit@r a interpretar o lugar que ocupa o psicólogo
dentro do marketing digital, pois as vezes quer ancorar encaixando de modo
forçado a psicologia a estratégias de marketing, limitando seu espaço de
atuação por entre nichos específicos, sendo que a psicologia está além do
marketing digital. E para obter essa depreensão se faz necessário acionar o
distanciamento psicológico e entender a ancoragem, o marketing, a visão do
senso comum e o comportamento do consumidor.
Alguns
clientes são prospectados por entre as divulgações de post feitas nas redes sociais.
Por tanto para alguns psicólogos a redes sociais são um campo propício e para
outros não. Então porque alguns psicólogos tem clientes e outros não? Surge a
psicologia ancorada nas estratégias de marketing. Talvez você ainda não
descobriu o seu caminho para ter sucesso na prospecção de clientes. Ou já tenha
descortinado.
Logo
que assumimos uma distância psicológica, não apenas somos mais propensos a
reconhecer os limites de nosso conhecimento, mas também aceitamos a
probabilidade de que o futuro mude. Na prática, a distância psicológica nos
permite ser mais humildes e autoconscientes, sendo ao mesmo tempo mais
flexíveis e abertos à incerteza, características-chave para nos tornarmos
pessoas sábias e equilibradas.
A
ancoragem é um dos processos que geram representações sociais - RS. Moscovici
salienta que ancorar é classificar e dar nome a alguma coisa. Nessa
perspectiva, a ancoragem é concebida como o processo de transformar algo
estranho e perturbador em algo comum, familiar. A ancoragem em marketing de vendas
é a arte de usar referências para basear o possível cliente, convencendo-o a
tomar a ação que você deseja [geralmente, comprar]. Essa técnica pode ser usada
para referenciar preços, criar uma excelente primeira impressão ou vincular sensações
à sua solução, ou à do concorrente.
O
efeito de ancoragem faz com que as pessoas se apoiem na primeira informação que
elas ouvem ou enxergam sobre um produto ou serviço. Um psicólogo cuja mente é
ancorada em um ponto de informação no caso do marketing digital pode ficar cego
para pontos mais importantes esquecendo-se por meio do ato falho de usar o
senso crítico, a psicologia social para perceber melhor seu comportamento como
consumidor e como vende ancorando a psicologia nas estratégias de marketing nas
redes sociais. Assim dizendo, colocar de modo forçado a psicologia ciência
dentro marketing, é o mesmo que colocar a cidade de São Paulo dentro da cidade
de Campinas, por acaso isto é cabível.
Exemplo,
um psicólogo independentemente da faixa etária que já tenha aplicado e
praticado alguns métodos de marketing para prospecção de clientes e não obteve
resultados. Fica a pergunta: a falta de prospecção de cliente no consultório
tem solução? É resolúvel? Resposta: Ter cliente pago é possível sim, mas segundo
as estratégias de marketing utilizadas pelo psicólogo assemelha-se não ter
solução, por tanto aparenta que não pode resolver-se. Com isso o sucesso é para
alguns psicólogos ou para todos? Penso que o sucesso não seja para todos
psicólogos.
Outro
exemplo, um cidadão na meia-idade, procura recolocação no mercado de trabalho e
não consegue emprego. Diante da pergunta: Tem solução está dificuldade? É
resolúvel? Resposta: a idade é um fator que impede a entrada das pessoas no
mercado de trabalho, por isso não se pode resolver esse problema. Mas, talvez
haja alguma outra solução não idealizada pelo cidadão que não se desvelou até o
momento.
Vivemos
em um país com 94 milhões de trabalhadores, é lógico que nem todos ganham
salário no qual seja possível investir em serviços psicológicos. E também a
cultura brasileira não incentiva de modo efetivo a busca por psicólogos. Ainda
existe o número de pessoas buscando uma colocação no mercado de trabalho e isto
preocupa, pois são aproximadamente 13,7 milhões de brasileiros.
Certamente
estes 13,7 milhões não tem poder aquisitivo para investir em psicoterapia,
orientação de profissão para recolocação no mercado de trabalho em consequência
procuram por serviços psicológicos gratuitos e também não encontram com
facilidade. Mas, quando encontram em clinicas-escolas ficam na lista de espera
que é longa ou ainda no SUS. Será que existem psicólogos suficientes com
disposição para atender gratuitamente os desempregados apenas? Fica a pergunta
para você leitor responder a si mesmo.
De
certo modo haverá psicólogos que não terão sucesso com a psicologia, isto é,
investiram na psicologia, apesar de hoje não conquistarem o investimento
depositado na carreira, reproduzindo a frustração, decepção. Isto é uma
realidade. Estamos em 2022 e as universidades despejaram no mercado de trabalho
certa quantia de psicólogos que terão sucesso e outros não terão sucesso. É
lógico que, depende do ponto de vista de cada um perceber o que é sucesso. Para
uns estar empregado numa organização atuando no RH é sucesso, enquanto que
atuar na clínica após o expediente falto de cliente se caracteriza em fracasso.
Um
psicólogo que empreendeu todo esforço, energia libidinal na prospecção de
prospectos para o consultório, se utilizando dos recursos de marketing e não
obteve êxito no empreendedorismo da psicologia, acaba constatando que falhou na
prospecção de clientes pagos não por sua responsabilidade, mas por causa de
outros agentes externos ainda desconhecidos a ele.
Classificar
que investiu recursos financeiros e emocionais em direção a graduação ao longo
de 5 cinco anos e atualmente a sua imagem profissional destoa do perfil de um
psicólogo de sucesso na sociedade o encaminha a sensação de não ter êxito, ou
por outra, não obteve o que esperava de sucesso da psicologia e com isto perde
a energia libidinal.
Então
se faz necessário olhar para a dificuldade e se perguntar, essa dificuldade tem
solução? É resolúvel. Embora haja dificuldade que não existe solução. Observo
na internet que alguns psicólogos recebem a informação oriunda do marketing
digital e validam a informação ancorando de modo forçado a psicologia dentro do
marketing por meio de estratégias que não surtem o efeito esperado e permanecem
perseverando na compulsão a repetição do trabalho alienado de marketing
digital. [...] Freud no seu texto “Recordar repetir e elaborar” (1914),
texto esse em que começa a pensar a questão da compulsão à repetição, fala do
repetir enquanto transferência do passado esquecido dentro de nós. Agimos o que
não pudemos recordar, e agimos tanto mais, quanto maior for a resistência a
recordar, quanto maior for a angústia ou o desprazer que esse passado recalcado
desperta em nós.
Assim
dizendo, ancoram a psicologia como um produto qualquer. Ajustam seus
pensamentos e comportamentos a referência do marketing. Não usam do senso crítico
aprimorado ao longo dos 5 anos no curso, mas sim tornam-se alienados, autômatos
no anseio da prospecção desenfreada por clientes nas redes sociais. Prefigura
que não estão com os pés no chão, isto é, ausência de equilíbrio. Qual o motivo
para não estarem colhendo os frutos?
Psicólogos
que ganham pouco, consultórios vazios, trabalham em instituições ou corporações
com longas horas. Fazem pós-graduação, especialização sempre pensando que o
sucesso está depois de terminado o curso, se esquecem de observar que o sucesso
é no aqui-agora. A ganância pela busca do cliente nas redes sociais torna-se
objeto de desejo.
A internet causa alienação sinalizando
que não existe outro espaço para o psicólogo captar cliente que não seja nas
redes sociais por entre o marketing digital de conteúdo. E é apenas com as
técnicas e estratégias de marketing que o cliente comparece na presença do
psicólogo. Isto configura uma ilusão, uma alienação ideológica que prejudica o
psicólogo no pensar de modo efetivo e coerente no agir com autonomia. Com isto
o psicólogo se torna escravo do marketing ao realizar atividade que o coloca em
situações ruins.
A
percepção fica limitada a outros campos de visão de compreensão, e onde
prospectar clientes que não seja nas redes sociais? A rede social se transforma
na zona de conforto e deslocar-se em direção noutro local que não a própria
habitação rede social é dificultoso. Dado que o psicólogo precisa ter
descortinado o outro local para investir na prospecção dos prospectos. E as
vezes isto não é tão simples, é como ter um insight em psicoterapia.
Encontramos
plataformas de marketing que oferecem afiliação sob a condição de pagamento
mensal e impõe ao psiquiatra baixar o valor da sua consulta para captação de
pacientes. Agem com a mentalidade do senso comum com promessas de consultório
cheio. São oportunistas que operam por entre a fragilidade financeira do
profissional para ganharem dinheiro a custas de psiquiatras e psicólogos.
Os
desenvolvedores de plataformas de marketing trabalham para alienar o psicólogo
e médicos a seus modelos de estratégias. Ambicionam ancorar a ciência
comercializando como um produto do terceiro setor, ou melhor, transformar a
ciência em algo que se compra em um balcão de loja ou supermercado com preços
acessíveis nas prateleiras. A psicologia não é um produto qualquer como uma
semente que se planta na terra no primeiro setor de agricultura e depois é
comercializado no terceiro setor para ser consumido como arroz ou feijão que se
encontra em qualquer prateleira de supermercado.
Ao
invés da psicologia ser agente de transformação para a sociedade, é o marketing
ansiando em transformar a ciência para obter vantagens lucrativas manipulando
psicólogos, médicos e psiquiatras por meio do trabalho alienado.
O
profissional acaba praticando a precificação baixa baseada em conselhos obtidos
por colegas e não fundamentado na tabela de honorários do CRP, e isto fica
distante da realidade daquele psicólogo por insegurança de perder o cliente. A
ideia de não ser capaz de cobrar o valor justo é fantasia, isto é, o psicólogo
está cativo no mecanismo defesa da fantasia que é imoral cobrar o valor devido,
pois acaba fazendo uma leitura mental e interpretação equivocada observando o cliente
nas redes sociais como frágil, vulnerável que é pobre e não tem poder
aquisitivo para pagar.
Ou
melhor, permanece sendo influenciado pela crise econômica do país que gera o
desemprego que o induz a crença de que os usuários que fazem parte da bolha
social rede social não tem condições mínimas de pagar o valor justo pelos
serviços psicológicos e diante desta realidade é preciso baratear a psicologia
por entre as estratégias de marketing para lograr pagar suas contas no final do
mês.
Com
isto o profissional apropria-se das crenças disfuncionais sobre a precificação
e a implanta no consultório seja online/ presencial e não obtêm resultados
esperados. O profissional aprende essa cultura com o outro que pratica o preço
baixo e acaba reproduzindo inconscientemente por medo no consultório. O
psicólogo se submete ao sadomasoquista do marketing desejando ser sodomizado e
com isto espera a recompensa monetária por sujeitar-se a submissão alienada sem
questionar.
E
por medo de receber retaliação não se revolta, isto significa, não age com
indignação por amedrontamento falso pensando que se não agir dentro dos moldes
do marketing digital, não logrará prospectos nas redes sociais. Compreenda que
cliente não surge do nada e a psicologia não é encontrada em balcão de
supermercados.
Para
encontrar a ciência psicologia o sujeito precisa frequentar uma universidade por
um período de 5 anos, escolher as abordagens de estágio e depois graduar-se. É
o ser humano, o psicólogo que se posiciona no mercado de trabalho ou redes
sociais como o detentor do saber da ciência psicologia e agente de
transformação na sociedade aplicando e praticando não como um ilusionista, mas suas
divulgações por meio do marketing digital criam um ilusionismo no cliente, ou
seja, uma crença falsa de que a psicologia é cara ou barato demais para ele.
Se
é barato o consumidor não valoriza e se é caro o consumidor reclama e quer
barganhar até ancorar no seu orçamento. Este tipo de consumidor é motivado pela
cultura da barganha do preço baixo. Mas isto depende do tipo de consumidor, uma
vez que a psicologia só é cara para aquele que não dispõe de recursos
materiais. Existem outros consumidores que são movidos pelo costume; racionais;
motivados pelo preço; impulsivos; emocionais e novos.
Isto
manifesta que a falta de resposta associada as divulgações de marketing é
consequência do tipo de consumidor que comparece visualmente na presença da
divulgação posta em circulação nas redes sociais. Exemplo, se o post de
divulgação do psicólogo está apenas se movendo por entre consumidores que se
motivam por preços baixos, eles concebem a psicologia como sendo dispendioso demais
para eles e mediante este comportamento inconsciente não aparecem na presença
do psicólogo para obter informações sobre honorários, muito menos na percepção
do psicólogo faltante de saber sobre comportamento do consumidor. Percebo o
psicólogo faltoso da aplicação da psicologia social.
Localizar
o consumidor que esteja disposto a investir na sua saúde mental, não é algo
fácil, uma vez que ter descortinado onde se situa o consumidor exige recursos
materiais. Em outras palavras, com práticas e estratégias de marketing capazes de
tornar a psicologia um ótimo produto sem que o espectador nas redes sociais dê
por isso. Isto é, encaminham o cliente ao erro de percepção que consiste em
interpretar as estratégias visuais de divulgação do psicólogo que não coincide
com a sua realidade financeira.
E
perante esta posição é preciso que o cliente compareça na presença do psicólogo
por entre os meios de telecomunicação como telefone, WhatsApp, divulgação seja
post, lives, criar sites de divulgação dos serviços de psicologia, palestras ou
indicação entre psicólogos boca-a-boca. A indicação de clientes praticada entre
os psicólogos e para receber uma indicação é preciso participar de um grupo de
WhatsApp de psicólogos ou outros profissionais.
O
chamado QI, ou por outra, a indicação é apenas o primeiro passo do processo de
contratação de um serviço psicológico. E não funciona como um escambo de
favores, mas sim como a troca de informações que ajudam os psicólogos a
economizar tempo nos processos de contratação de um cliente. Para muitos
profissionais, a palavra networking é sinônimo de sorrisos falsos, prestação de
favores e uma quebra de princípios, mas a situação não é bem assim. Na prática,
os clientes não contratam um profissional apenas por ser amigo de alguém.
Por
isso, muitos psicólogos não entendem por que não recebem indicações, mesmo
mantendo um grande número de amigos em suas redes online, como o LinkedIn,
Instagram e Facebook. Um erro comum é ignorar qualquer relação social ou
recusar ajuda para outros colegas de profissão, quando se está empregado ou com
o consultório lotado.
Muitos
psicólogos só procuram outras pessoas ou outros colegas de profissão quando
pensam em mudar de cargo ou diante de uma demissão ou ainda estão ausentes de
clientes. Um colega não te indicará para um cliente ou para uma empresa sem
conhecer a sua competência profissional, pois isso pode abalar o seu próprio
nome no mercado. Dado que as vezes esse colega de profissão não se identifica
com o seu perfil por meio do mecanismo defesa identificação o que contribui
para excluir inconscientemente o psicólogo que pede por indicação a potenciais
clientes.
Deste
modo o psicólogo está num grupo de WhatsApp, porém alguns colegas do grupo o
excluem inconscientemente ou até conscientemente de ser indicado para possíveis
clientes. Para fazer uma indicação é importante ter alguns critérios. É claro
que o psicólogo não vai querer prejudicar a sua imagem ao indicar algum
profissional, o que já facilita muito para o cliente, mas alguns cuidados
precisam ser reforçados.
É
importante que a indicação esteja de acordo com as premissas previstas na
política do Conselho Regional De Psicologia. Para indicar um psicólogo para um
cliente é preciso ter a maior certeza possível de que aquele profissional é a
ideal, independentemente de condições de amizade, relacionamento ou grau de
parentesco. Por mais que seja um conhecido, deve suprir às exigências profissionais
do cliente em questão.
O
simples fato de indicar um profissional faz o cliente julgar que este indivíduo
é um amigo ou membro da família. Na indicação, para a imagem de quem indica, há
mais desvantagens do que pontos positivos. Para alguns os clientes surgem de
vídeos com dancinha, impulsionamentos pagos de anúncios. É capaz de não ser
você o motivo da falta de prospecção e sim o marketing que não está correto,
como também pode ser você com suas dancinhas que não atrai o cliente por estar
se portando de modo infantil.
É
possível que alguns profissionais não consigam ancorar-se nos padrões exigidos
das redes socias quando solicitam postagens com vídeos em detrimento de sua
personalidade. Mas, há outros que se ancoram perfeitamente as estas exigências.
A isto podemos atribuir o valor de livre alvedrio de cada um. Cuidado com os
profissionais que se apresentam como Pedro Alvares Cabral, que descobriu o
Brasil.
Em
pleno século XXI atual da pandemia surge nas redes sociais o fenômeno dos profissionais
descobridores de superfaturamento, lotação de consultórios a estes chamo de descobridor
dos sete mares da música do cantor Lulu Santos [Uma luz azul me guia. Com a
firmeza e os lampejos do farol. E os recifes lá de cima. Me avisam dos perigos de chegar. Pois bem,
cheguei. Quero ficar bem à vontade. Na verdade, eu sou assim Descobridor dos
sete mares. Navegar eu quero].
Apreciando
as dancinhas que o psicólogo faz em vídeos, expressa se no mecanismo de defesa
regressão, com atitudes infantis quando era criança. E para um adulto que atua
na área da saúde é vergonhoso, isto não faz o menor sentido. O psicólogo deve
ser um agente de transformação ao usar da ciência e não um agente de chiste
para a sociedade.
Esse
comportamento é aceitável para o profissional da alegria que se fantasia de
palhaço em hospitais no sentido de alegrar crianças com câncer. O psicólogo da dancinha,
está travestido de palhaço, onde o seu picadeiro é a rede social naquele
momento. Este comportamento impensado contribui inconscientemente no usuário
das redes sociais o preconceito contra a psicologia, assim dizendo, é o
psicólogo tic toc que acabou de gerar para si mesmo um estereótipo negativo. E
a bolha rede social a qual você se encontra, é capaz de se portar de modo
preconceituoso quanto a psicologia isto é provável.
Nem todas as pessoas procuram por
psicólogos nas redes sociais, contudo existem aquelas que procuram. Caso o
consumidor não se aproxime de você por meio das redes sociais, existem alguns
motivos para ocorrer isso. O seu post não chega até elas porque o algoritmo
bloqueia ou porque elas não querem cuidar da saúde mental, não se identificaram
com o seu perfil profissional.
Quer
dizer por meio do mecanismo defesa identificação, algumas pessoas se
identificam ou não com a aparência seja moço ou velho, pois somos seres humanos
visuais e mediante isto aprovamos ou desaprovamos um profissional, além é claro
de outros requisitos.
As
vezes o psicólogo se coloca em situações ruins sem perceber, ou seja, não pensa
em refletir por causa do desespero da prospecção para torna-la em gratificação
econômica nas formas de acolhimento, como atendimento gratuito, atender de
graça a primeira sessão, dar desconto, cobrar valor social, por exemplo.
Essas
estratégias ilusionistas para causar fidelização lhe prejudicam por estarem
baseadas inconscientemente no medo. O telemarketing usa da estratégia do medo
para influenciar o consumidor a comprar o produto por medo de deixar passar por
causa do preço, ao dizer ao cliente que se não comprar agora o produto que está
com o preço aceitável perderá a oportunidade.
E
o psicólogo aciona a estratégia ilusionista redirecionando o medo contra o ego ofertando
serviços psicológicos gratuitos, dizendo nas entre linhas que se o consumidor não
agarrar a oportunidade que lhe é oferecida no momento e não optar por terapia
gratuita, aceitar desconto e primeira sessão de graça estará perdendo a
oportunidade. O cliente não perde nada, mas quem perde é o próprio psicólogo,
pois ofertará seu tempo de graça para escutar as queixas do cliente, usando o
consultório seja online/presencial.
E
ainda desprenderá de uso da internet, iluminação para o acolhimento psicológico
gerando prejuízos custoso com a moeda papel. Estratégia de marketing
reproduzindo uma ilusão, melhor dizendo, o psicólogo experimenta o erro de
percepção que consiste em fazer uma interpretação visual das estratégias
aplicadas de acolhimento que não coincide com a realidade ocasionando a crença
falsa de que o paciente está perdendo a grande oferta do psicólogo. Fica a
seguinte pergunta: O que estava passando pela sua cabeça neste momento? Anote o
pensamento automático. O quanto você acredita nesta crença? Quais os motivos
para acreditar nesta crença?
Psicólogo
alienado/ancorado agindo com ações de operador de telemarketing dotado de
estereótipos negativos, operando no empreendedorismo da psicologia como atuam
os representantes das operadoras de telecomunicação. Essa interpretação me
permite fazer por ter trabalhado durante um longo período como telemarketing de
telecomunicação, por tanto compartilho minha visão através da experiência e
conhecimento adquiridos nesta área.
Não observam que estão reproduzindo
crenças que não são suas e acreditam nelas como, as pessoas não tem dinheiro
para contratar psicólogo na pandemia, a mídia informa que aumentou os casos de
depressão por conta da pandemia e a procura por psicólogos é grande, mas eu
permaneço sem cliente; psicólogo tem que ter emprego fixo; psicólogo não ganha
dinheiro com consultório; os cristãos não precisam de psicólogos; é preciso
atender gratuito por que existem pessoas que não podem pagar; eu não consigo
prospectar clientes pagos e o que você pensar agora enquanto lê o texto.
Essas
crenças limitam a percepção do psicólogo e impedem que acione o distanciamento
psicológico para observar de modo efetivo seus pensamentos, sentimento e
comportamento na internet por meio da crença da tríade cognitiva. Em outros
termos, não percebemos um evento da mesma forma quando ele se desenvolve mais
perto de nós do que quando ocorre à distância.
Quando
os eventos ocorrem muito próximos, respondemos com um nível mais alto de
ativação emocional, pois percebemos que podemos estar diretamente envolvidos na
situação. No tempo em que elas ocorrem mais, nos sentimos mais calmos e o nível
de envolvimento emocional é muito menor. Portanto, a distância psicológica é o
espaço subjetivo que percebemos entre nós e as coisas, eventos ou pessoas.
É
uma experiência de separação egocêntrica, na qual nos tornamos o ponto de
referência, a partir do qual vemos as coisas em perspectiva, como se fôssemos
uma terceira pessoa não envolvida na situação ou, ao contrário, estamos
envolvidos no nível. intelectual e emocional. A capacidade de ajustar a
distância psicológica é muito importante para a vida.
Entenda
que as pessoas tem dinheiro para gastar com seus prazeres, mas não querem
investir em psicologia, por pensar que é besteira ir ao psicólogo, ou por
outra, conversar com o pastor ou amigo resolve. Até certo ponto é capaz de
resolver temporariamente, mas a dificuldade regressa depois, porque foi apenas
uma conversa informal ou conselho. Não houve resolução efetiva da queixa.
Psicólogo necessita ter a visão de
negócio sobre a psicologia, pois é muito infantil encaixar a psicologia dentro
de estratégias do marketing e aplicar na obtenção de resultados. Psicólogo enxergue
o cliente como um consumidor que está em constante transformação na sociedade. O
telemarketing da telecomunicação, tem a finalidade de fidelização do cliente,
isto é, ter uma carteira de clientes fidedignos mensalmente.
As
operadoras fidelizam os clientes na intenção e terem segurança financeira, Mailing
de clientes para ofertarem seus produtos. E o psicólogo deseja fazer o mesmo,
mas ainda não percebeu. Em outras palavras, não conseguiu construir uma agenda
de clientes pagos no consultório como tem os psiquiatras e médicos
particulares.
O
psicólogo é um prestador de serviços do segundo setor que vende os serviços
psicológicos ao cliente seu consumidor. Caso o psicólogo enxergue o cliente
como um paciente que precisa de cuidados médicos, passa a ter o erro de
percepção que consiste em fazer uma interpretação visual sobre a pessoa a ser
acolhida, pensando que a mesma precisa receber cuidados de pai para filho por
meio do mecanismo defesa da transferência.
E
neste ínterim o cliente é percebido como um filho desprovido de todo tipo de
recurso, inclusive financeiro e não observa que não passa de um consumidor que
compareceu a presença do psicólogo na intenção de contratar um serviço
psicológico pago/ e ou gratuito com a finalidade de resolver uma queixa. E se
observar o cliente como filho a realidade não coincide, criando uma crença
falsa ou a ideia falsa de que cliente que contrata psicólogo não é consumidor,
mas associa a filho-paciente que precisa de cuidados paternos.
Noto
que alguns psicólogos segundo o método de Piaget, assimilação, acomodação e
evocação. Acabam assimilando acomodando e evocando quando lhes convêm a ideia
do marketing sobre fidelizar clientes, melhor dizendo, partem do pressuposto de
dependência psicológica, na qual o cliente se mante Co dependente ao psicólogo
lhe garantindo a segurança monetária, tolhendo a autonomia e a liberdade do
cliente.
A
fidelização promove em si o barateamento das sessões de psicologia como valores
sociais, descontos, sessões quinzenais e mensais ao invés de semanal ou 24
sessões de psicoterapia breve, tudo na intenção de atrair o cliente para um
pacote.
É
como contratar um pacote de viagem para realizar um cruzeiro. Imagine se a
psicologia estivesse a serviço dos clientes dentro de um navio que realiza
cruzeiro pelo mundo ou certas regiões, não seria maravilhoso. E quanto mais
preocupado com a atenção seletiva em fidelização do cliente, mais afastado
distante se coloca do cliente e em consequência não alcança o prazer monetário.
Surge
a reação inconsciente de aproximação-afastamento, onde o desejo em aproximar-se
do cliente para acolhe-lo por entre os serviços psicológicos guardando seus
segredos confidentes mediante o pagamento, e ao mesmo tempo manifesta-se o medo
que leva ao afastamento por não ter certeza que a estratégia de marketing empregada
conduzirá o cliente até a presença do psicólogo.
A
pouquidade da moeda de papel a ser empregada no marketing reflete a carência de
prospectos no consultório. O marketing realizado de forma orgânica surte muito
pouco efeito, em comparação com o marketing pago. Mas, como obter desfecho se
há falta da moeda ativa na história desse psicólogo. O psicólogo faltante da
bufunfa vai buscar o atalho oferecido pelo marketing orgânico e avalia como a
melhor estratégia. Mal sabe que é ilusão, porque é destituído de informações
sobre o comportamento de certos consumidores tanto nas redes sociais como
mercado de compras e vendas mencionado em algum parágrafo anterior.
Além
de não captar clientes o seu trabalho alienado promove o marketing digital de
modo gratuito para outros profissionais. Pois coloca em circulação nas redes
sociais o modelo de marketing percebido por alguns como modelo a seguir.
Criando a ilusão que todos os psicólogos estão tendo sucesso na prospecção de
clientes, por que estão alinhados a uma metodologia que os torna visíveis para
todos os usuários que acessam redes sociais, seja Instagram, Facebook, Twitter
e outros.
Digo,
erro de percepção que consiste em fazer uma interpretação visual das redes
sociais que não coincide com a realidade influenciando a uma crença ou ideia
falsa. O Instagram sim funciona como porta de entrada para alguns psicólogos,
mas não para todos. Assim como o Facebook. O psicólogo é um agente capaz de promover
a autonomia e não a fidelização, deste modo a percepção do psicólogo é como a
do telemarketing, enxerga no cliente apenas o valor monetário e não um ser
humano que precisa resolver suas queixas.
Não
percebe que todas as estratégias aplicadas não deram resultado esperado, pois
criaram um efeito ilusionista para alguns clientes e continua na compulsão a
repetição do faltoso. Psicólogo conduzido por entre essas estratégias é o
psicólogo faltante, não geram renda e não tem como investir em seu benefício
próprio, para deslocar-se da compulsão a repetição do consumidor motivado pela
cultura do preço baixo que ainda assim não consegue encaixar no seu orçamento.
No
telemarketing existe o turnover, que é o índice alto de rotatividade de
colaboradores que não permanecem em operação por causa do estresse, cobrança
alta de metas, salário baixo, falta de adaptabilidade ao ambiente operacional e
organizacional dentre outros. O psicólogo inconsciente também aciona o turnover
de pacientes no consultório, seja online/ e ou presencial em função da não
adaptabilidade da sua realidade, do preço baixo para tentar segurar o cliente
em psicoterapia, no qual o sintoma representa o valor a ser pago na sessão. Um
valor baixo sinaliza um sintoma baixo para o cliente encaminhando ao não desejo
de tratar. É lógico que esta regra não se aplica a todos, pois há exceções.
As
vezes o psicólogo se posiciona como bonzinho, em outros termos, não faz
perguntas provocativas na intenção de conduzir o cliente a reflexão e mudar o
ponto de vista por medo de perder o cliente. E com isto se submete a eventos
ruins como não compromisso com a aliança terapêutica. O psicólogo antes de tudo
é um ser humano e por isso tem dificuldades, não precisa ter vida exemplar, mas
vida simples e coerente com o código de ética do CRP. [...] Esse medo
marcará nossa memória, de forma desprazerosa, e será experimentado como desamparo,
“portanto uma situação de perigo é uma situação reconhecida, lembrada e
esperada de desamparo” (Freud, 2006, p.162).
Ser
um resolvedor de dificuldades significa ter o saber em várias demandas,
aprimorar-se quando chega um paciente com uma queixa desconhecida. Ter
resiliência e atitudes adaptativas perante as mais variadas demandas que surgem
diante do inesperado. No consultório a psicologia deve ser percebida como ser
capaz de sustentar o profissional economicamente e não uma ilusão.
Deve
avaliar o cliente no quesito econômico ao passar os preços de seus serviços
psicológicos de modo a não se sentir constrangido ao informar o preço justo. A
primeira sessão é sempre paga e é recomendação do CRP, por tanto não deve ser
de graça. Mas, como ser um resolvedor de contrariedades dos clientes se não
consegue resolver a dificuldade de localizar clientes com intenção de pagar por
psicoterapia.
Se
a pessoa não quer pagar, ela tem o livre alvedrio de procurar outro
profissional, pois não faz sentido acolher o paciente de graça e correr o risco
de não contratação dos serviços, por medo. A estabilidade na psicologia vem com
o tempo, pois não fomos ensinados a empreender. Segundo a orientação de
carreira e profissão, quando há na família um membro que é empreendedor, ele é
percebido por outros membros como um espelho, um modelo a ser seguido.
E
no caso de algum psicólogo ter nascido neste lar a probabilidade de espelhar-se
neste indivíduo e muito alta. Mas há o caso de algum psicólogo ter tentando
empreender em algum momento e não teve sucesso, isto pode ser um empecilho. O
psicólogo que busca por emprego, está buscando por segurança econômica por meio
de férias, décimo terceiro, ambiente organizacional para aplicar saber,
interação com outras pessoas, benefícios por meio de convenio médico, cesta
básica, tudo isto faz parte da manutenção para estar empregado. E quando olha
para si mesmo e enxerga que na clínica é faltoso de todas estas coisas lhe
causa insegurança, incerteza perante o futuro. Ocasionando a instabilidade na
profissão de empreendedor em psicologia. [...] Em sua obra “Além do
Princípio do Prazer” (1920, p.34), Freud afirma: a compulsão a repetição também
rememora do passado experiências que não incluem possibilidade alguma de prazer
e que nunca, mesmo há longo tempo, trouxeram.
Então
o senso comum limita a ação deste psicólogo que passa a agir de acordo com as
regras do senso comum, aplicando preços baixos, descontos, valores socias copiando
ações do marketing digital replicando os resultados ruins. Aceitam a estratégia
sem reflexionar que precisam criar a ilusão de um nicho para se tornar
dessemelhante do outro colega de profissão e prospectar clientes com mais
facilidade, caem despercebidos numa arapuca, armadilha e controle mental por
meio do marketing de conteúdo, sem perceber que estão usando do mecanismo
defesa da fantasia. E por entre o mecanismo defesa negação, negam a realidade
que psicólogo não precisa ter nicho específico para atender clientes.
Onde
o senso comum marketing digital diz que para ser desigual em faturamento e
melhor que o outro profissional deve ter um nicho específico como ansiedade,
psicopatologia, depressão, conflitos conjugais, orientação de carreira,
orientação parental. Será que não é capaz de atender a estas demandas e outras ao
invés de ficar preso apenas no nicho de depressão e não ter capacidade de
acolher algum paciente com esquizofrenia, olha o equívoco. Psicólogo alienado
ao marketing, isto é, executando um trabalho alienado. Será que o cliente
precisa se deslocar a uma prateleira especifica como se estivesse dentro de um
supermercado para localizar o psicólogo de nicho específico inserido nas redes
sociais. Tamanho absurdo! Isto, faz sentido para você.
Logo,
a atividade humana se distingue da atividade animal porque ela é consciente. O
ser humano é um ser autoconsciente. Isto não é a mesma coisa que dizer que o
homem é um animal racional, pois o que o distingue dos outros animais não é
somente a consciência e sim o fato de sua atividade ser consciente. Mas neste
caso o psicólogo age de modo inconsciente. O trabalho deixa de ser necessidade
para ser meio de satisfação de outras necessidades. Parece que esqueceu da
psicologia social que menciona a alienação como sendo a diminuição da
capacidade dos indivíduos em pensar ou agir por si próprios.
Psicólogo
se você não aplica o que apreendeu na universidade, então vai aplicar e
praticar o que os outros ditam nas redes sociais como sendo correto. Deste modo
delimitam o campo de atuação porque as redes sociais lhe influenciaram a agir
assim. Não faz sentido criar um nicho para atender, sendo que Freud, nem Carl
Rogers, nem Skinner e nem Judith Beck da psicologia cognitiva definiram um
nicho para eles, isto é ilógico, impensável, inconcebível para um psicólogo
aceitar essa ideia como verdade absoluta e aplicar no consultório.
Na
época de Freud a sua divulgação se deu por entre o meio acadêmico e hospitalar
por meio da divulgação indicação boca a boca. Iniciou com atendimentos gratuito
no hospital, onde dedicou-se a casos específicos. Certamente encontrou
dificuldades para empreender no consultório particular, pois as sessões de
análise eram apenas para o público da elite, em outras palavras, aqueles que
dispunham de poder aquisitivo para pagar as sessões e contavam com a
predisposição para autoconhecer-se.
E
hoje em qual ambiente você psicólogo se percebe inserido, seja organizacional,
institucional, voluntariado, esporte, clinica-escola, jurídico. Em fim seja
qual for o meio ambiente construído faça sua divulgação. Embora vivemos numa
realidade totalmente descoincidente do período de Freud, porque temos a nosso
favor a tecnologia, mas não nos eximamos das dificuldades de empreender a
psicologia para pessoas da elite. Ou melhor dizendo, a psicologia não é para
todos, mas somente para aqueles que dispõem de recursos financeiros e desejam
investir em autoconhecimento.
É
ilusório pensar que todos precisam de psicologia, isto é pensamento
disfuncional equivocado e falso. De 94 milhões de empregados, a porcentagem de
cidadãos que anseiam pela psicologia é ínfima e diante disto o número de
psicólogos que atingem o sucesso é bem pequeno. Observo que a grande maioria se
frustra com a psicologia e acaba transitando para outra área que possa suprir
as necessidades através de dinheiro. E isto acontece em todos os cursos universitários,
como nos cursos de colégio técnicos.
É
uma parcela pequena que entra no mercado de trabalho, porque o mercado de
trabalho não consegue absorver todos os profissionais graduados. O mesmo
acontece com a psicologia nas redes sociais, não são todos os usuários que
absorvem os psicólogos ou contratam os serviços psicológicos. O que encontramos
nas redes sociais é o profissional que se oportuniza através da necessidade do
outro. É claro que tanto a psicologia como a medicina se utilizam da fragilidade
do outro nas questões de sintomas para serem tratados.
E
podemos compreender que todo ser humano se prepara na sociedade por entre a educação
escolar ou acadêmica, cursos profissionalizantes na intenção de recolher vantagem
sobre a fragilidade ou necessidade não suprida de alguém para obter benefícios,
seja monetário, de conhecimento, de informação e outros.
E
usa a seu favor essa necessidade que não está sendo suprida no psicólogo
faltante por meio de cursos que prometem que o psicólogo obterá sucesso se
empreender determinada estratégia na sua carreira e para isso paga um devido
valor para obter esse saber, essa informação mágica que não consta no
cronograma das disciplinas da universidade.
O
psicólogo faltoso de distanciamento psicológico abraça a crença deste outro e
começa a praticar, reproduzir, replicar as mesmas ideias, pensamentos,
sentimentos e comportamentos e mais a frente percebe que para alguns é até
capaz de dar resultado, mas para ele não funciona. Então surge o
questionamento, porque deu resultado para o outro e para mim não. E acaba
acionando inconscientemente a compulsão a repetição da autocobrança. E passa a
reproduzir a crença do pensamento automático, eu não consigo ter clientes pagos
no consultório, mas fiz tudo o que o marketing digital mandou sem reflexionar
se está certo ou errado.
São
crenças e estratégias as vezes carregadas de ilusionismo, métodos criados por
psicólogos e desenvolvedores de plataformas que validam as informações como
verdades absolutas e que mediante a aplicação destas ideias obtêm-se as
respostas. Mas, não simboliza que outorgará a resolução para o outro. O
psicólogo se esquece de repensar que sua abordagem as vezes não funciona para
tal sintoma ou tal cliente. É no momento de fragilidade vulnerabilidade do
psicólogo que lhe é ofertado essa estratégia por entre as redes sociais, porque
o mesmo está transitando na intenção de deparar-se com algo que seja capaz de
apegar-se e que possa impedir a desistência da prospecção de prospectos.
Então
descortina-se nas redes sociais o psicólogo salvador que representa a luz azul,
assim dizendo, é o salvador que o impedirá de cair na banca rota do fracasso.
Não que essa atitude não seja digna e louvável, mas é preciso analisar as
estratégias se são coerentes. Psicólogos atuando por meio do mecanismo defesa
transferência assumindo a figura paterna/materna com ânsia de cuidar dos
filhos, educar os filhos e encaminhar esses filhos que se sentem desprotegidos,
confusos e sem direção rumo ao sucesso financeiro. Quanto mais consciente
estiver o psicólogo, melhor será capaz de observar os fenômenos que acontecem
no meio ao qual está inserido.
Por
tanto ser versado em outros conhecimentos lhe evitará cair no ilusionismo, uma
vez que informação é poder, ou por outra, é um poder que amplia a compreensão,
a percepção das coisas e lhe mostra o fenômeno a falta de cliente no
consultório percebida como fracasso aos olhos de outros colegas, como estimulo
que permite ser um psicólogo de sucesso ao transcrever fenômenos para artigos.
O
senso comum compreende um fenômeno como algo extraordinário ou fora do
habitual. Portanto, fenômeno é tudo aquilo que possui uma aparição, que pode
ser observável de algum modo e por isso a falta de clientes é capaz de ser
observada através dos sentidos da visão. O termo "fenômeno",
significa: mostrar-se e, por isso, diz o que se mostra, o que se revela em si
mesmo.
Por
tanto o fenômeno falta de prospectos no consultório é capaz de ser percebido como
um fenômeno psicológico são processos cognitivos que influenciam o
comportamento a partir da significação dada a determinado pensamento e da
percepção sobre uma situação desencadeando ideias disfuncionais, equivocadas ou
exageradas favorecendo assim, as reações emocionais [raiva, tristeza, medo,
nojo ou alegria excessiva].
Observe
que a ausência de cliente não foi percebida por este psicólogo que escreve como
algo ruim, mas agregou valor, pois lhe facilitou desenvolver e evoluir no pensamento
crítico. Por tanto a falta deve ser vista sempre como algo que é capaz a desafiar-se
no mover-se em direção ao aprimoramento de algo desejado.
O
psicólogo precisa depreender de modo intelectual a sua realidade como sendo
discordante da realidade de outros colegas de profissão, por tanto não pode
ansiar ancorar a realidade do outro a sua própria realidade, que as vezes se
torna impossível tal aplicação e pratica e não obtêm deliberação iguais da
moeda de papel.
Quer
dizer, o psicólogo deseja que seu sucesso seja igual ao do outro e que o
consumidor apareça das redes sociais, mas isto pode não acontecer porque pelo
mecanismo de defesa da idealização é capaz de idealizar um consumidor perfeito
dotado de todos os recursos materiais e com comorbidades, que não seja
compatível com a sua realidade. Refletindo que percorrerá um caminho divergente
dos seus colegas de profissão. Decerto que, se este psicólogo não desistir da
psicologia, em algum momento será redirecionado ao consumidor motivado a pagar
o preço justo para obter a resolução de suas queixas.
Não
se encontra o cliente que deseja por psicoterapia de modo ordenado, organizado
e localizado como se estivesse em prateleiras de supermercados dispostos de
acordo com os nichos escolhidos pelos psicólogos, prateleira ansiedade,
depressão, transtornos mentais, autolesão, por exemplo. E o psicólogo quer a
todo custo achar esse cliente nas simbólicas prateleiras de supermercados redes
sociais como Instagram, Facebook e outras.
O
psicólogo pode achar-se inserido numa rede social de amigos e desconhecidos, na
qual a classe social é desprovida de recursos materiais, como também é provável
ter pessoas de classe social alta e para deslocar-se noutro local precisa de
impulsionamento pago para mover para fora da classe social baixa ou outra
estratégia para prospectar o prospecto motivado pelo preço.
O
cliente motivado pelo preço, é aquele que tem como prioridade o preço a ser
pago. A motivação da contratação dos serviços de psicologia é feita pela
autoestima, isto é, o consumidor tem um conceito definido do que é necessário
para ele. O que interessa para o consumidor com essa motivação é a melhor
relação custo benefício que a psicologia como produto oferece e não há nenhuma
influência externa.
É
lógico que o psicólogo precisa de todos os tipos de consumidores citados num
parágrafo acima, embora para viver da psicologia como empreendedorismo o
cliente motivado a pagar o preço justo é este que manterá o negócio do
psicólogo em movimento. Como localizar este consumidor em potencial? Onde, é
possível acha-lo? Nas redes socias e fora das redes sociais.
Quanto
mais variado for o acolhimento com queixas maior será o repertório do
psicólogo. Psicólogo não agir alienado, é ir na contra mão do senso comum que
dita como deve ser seu procedimento para prospectar clientes. E isto assusta,
causa medo inconsciente porque uma vez que escolher consciente não atuar como o
senso comum exige deslocar-se do padrão de normalidade e moralidade para ser
até chamado de anormal e imoral por não concordar com a submissão ideológica
alienada do marketing.
Psicólogo
é preciso estar nas redes sociais, sim divulgando seu trabalho, seu conteúdo
para tornar-se visível aos usuários contribuindo como agente de transformação
para a sociedade, mas sabendo que nem todos os usuários buscam por psicólogos
nas redes sociais, alguns usam de plataformas específicas, outros por meio do
buscador google, alguns por indicação, outros por convenio médico, outros
clinicas escolas em fim existem variados meios para isso.
Repense
nas práticas até agora aplicadas a prospecção de clientes e se deram resultados
esperados. Compreenda as informações recebidas até o momento se são fidedignas,
isto é, se não são crenças de outras pessoas ou ideologias de marketing para
exercerem controle e manipulação do seu comportamento nas redes sociais.
Resgate o senso crítico e não aceite tudo que lhe for imposto como modelo,
padrão a ser seguido levando o a pensar que é o caminho certo para obter o
sucesso na clínica.
Abra
mão de estratégias e práticas antigas que não deram êxito e criaram apenas a
ilusão em você psicólogo e no cliente e caminhe em direção a outras estratégias
mais coerentes. Perceba que você fez um investimento de energia, tempo,
empregou esforço em aprendizagem e os resultados não foram os esperados,
constatando que investiu esforço no local errado.
O
psicólogo é um vendedor porque precisa vender os serviços de psicologia, mas
junto com isto é um agente de transformação, porque a psicologia é um produto
que promove a transformação do cliente enquanto ser humano. O psicólogo é uma
pessoa comum com dificuldades e qualidades que empreende por entre a
psicologia.
Mesmo
diante de toda depreensão intelectual sobre o marketing, é notório que o
marketing faz parte da profissão do psicólogo e outros profissionais, por tanto
não é possível descartá-lo. O marketing faz parte da história do profissional e
não o usar significa não obter benefícios é como regressar ao período de Freud,
Skinner, onde nem sequer havia a possibilidade de fantasiar sobre internet,
marketing e os desenvolvimentos tecnológicos. O marketing é um mal necessário
ao profissional. Por muito o psicólogo precisa ajustar e adaptar o seu comportamento
a ele, e não adaptar a ciência psicologia a sua submissão.
O
fato de o psicólogo descortinar que algumas estratégias de marketing provoca a
ilusão é bom, uma vez que autoriza a deslocar do estado ilusório em direção ao
estado de clarificação, ser consciente dos fenômenos ao seu redor. Isto só é
possível com muita leitura, ou seja, usar a seu favor a curiosidade
epistemológica que lhe outorga o deslocamento da curiosidade ingênua, alienada
do senso comum.
Talvez
o marketing de posicionamento seja o mais adequado para o psicólogo atingir
seus objetivos diante da prospecção de prospectos no consultório. Ou por outra,
é possível, que pode acontecer a prospecção, mas também que não se pode pôr em
prática a captação e receber lucro ambicionado.
O
posicionamento de marketing consiste, portanto, em um conjunto de ações
estratégicas cujo objetivo é divulgar uma marca [psicologia] e seus serviços
psicológicos, sempre levando em conta o espaço que aquela marca deseja ocupar
na mente de quem contrata a psicologia.
Referência
Bibliográfica
FREUD,
A. O ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro: Biblioteca Universal
Popular, 1968
FREUD,
S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de
S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.
FREUD,
S. (1996). Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914).
"Recordar, repetir e elaborar ", v. XII
KROSS,
E., & GROSSMANN, I. (2012) Aumentando a Sabedoria: Distanciando-se das
Auto-Aprimoramentos Raciocínio, Atitudes e Comportamentos Sábios. Revista de
Psicologia Experimental: Geral ; 141 (1): 43-48.
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