Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208
O
presente artigo chama a atenção do leit@r a obter o esclarecimento sobre o medo
de morrer e o medo de viver. A morte pode ser provocada por uma facada, um tiro
de revolver, um infarto fulminante, um acidente, uma doença terminal,
decapitação, crucificação dentre outros. O cérebro é ativado involuntariamente
diante de estímulos estressantes, desencadeando condições fisiológicas como
liberando substâncias que disparam o coração, tornam a respiração ofegante e
contraem os músculos.
O
ser humano tem medo de morrer, medo de viver e também em detrimento de algumas
situações anseia morrer para escapar da angustia de viver oriundas das
dificuldades, privações financeiras, não resultados satisfatórios. Por isso
segundo Winnicott desejo e medo estão atrelados.
Essa
é a conhecida reação de luta ou fuga, afinal, o medo está associado ao instinto
de sobrevivência. O ser humano é essencialmente um ser para a morte, aprender a
viver é aprender a morrer. Não é possível perceber a morte apenas como uma
finitude fisiológica, como se a morte fosse a negação da vida ou o fim do
sujeito que vive no tempo e espaço. As vezes o ser humano tem o desejo morrer
em detrimento do medo de viver por causa da situação desfavorável que se situa
no presente. Enxergando a morte como a solução para escapar da angustia cotidiana
provocada por viver de modo desfavorável, perturbado, angustiado.
Exemplo,
de um sonho, no qual Ciclano ia fazer uma prova na Unicamp e não sabia como
chegar a cidade universitária, onde se localiza a Unicamp e acaba entrando num
bairro, onde as casas estão destruídas o bairro está em ruinas e está repleto
de homens armados com facas nas mãos que lhe dizem que vão mata-lo, então
pergunta porque querem me matar, mas não respondem, então desloca-se correndo
para escapar de ser morto e um deles corre atrás e de repente o fulano se
depara com um carro de polícia e pede socorro.
Interpretação
do sonho: O supereu a pulsão de morte quer prejudicar a saúde, causar dor
física e morte ao ego, porque o ego escolheu a morte por estar sem direção por
não saber como chegar a instituição renomada para ser admitido, mas o medo de
ser esfaqueado o redireciona a conservar a vida, para encontrar proteção numa
autoridade encarregada de garantir a segurança pública, os direitos do ego e o
cumprimento das leis, reprimindo as infrações do supereu e permanecer vivo.
Portanto ego tem desejo de morrer de dormindo, onde não existe dor física, nem
angustia e medo de continuar vivo sem pertencer a instituição renomada.
Ego
tem medo da dor física provocar a morte, portanto repele toda simbologia na
mente quanto a qualquer convicção como tida tradicional referente a morte sem
dor física. A dor de facada é uma dor física e emocional que representa a dor
de sacrifício a angustia de privação, que leva ao abandono voluntário como o
desejo de morrer. O ego tem ânsia por morrer, embora não tenha desejo de morrer
por meio da angustia de privações, mas tem medo de viver privações a que se
sujeita em benefício de outrem e desorientado, porque não sabe como chegar a instituição
renomada conhecida a fim de ser admitido. [...] Esse medo marcará nossa
memória, de forma desprazerosa, e será experimentado como desamparo, “portanto
uma situação de perigo é uma situação reconhecida, lembrada e esperada de
desamparo” (Freud, 2006, p.162).
Ego
escapa da morte acionando o mecanismo defesa fuga, que ocorre durante um
período difícil, uma situação aversiva em que a pessoa sente uma necessidade
muito grande de remover, sair do incômodo que causa a situação atual para não se
defrontar com a dor emocional e dor física, desorientação.
Muito
comum em situações ou fases difíceis, quando estamos insatisfeitos com a vida
ou quando acessamos o vazio deixado pela auto alienação de nosso self [Eu
verdadeiro]. Fazemos isso de diversas formas, dormindo excessivamente, ansiando
morrer dormindo para não sentir dor física, sonhando acordado evitando ação e
construção da realidade, drogas, álcool, jogos, internet, trabalhando comendo,
comprando, praticando sexo e fazendo exercícios de uma forma exagerada, tudo
isso para não entrarmos em contato conosco mesmos e nossos incômodos.
Se
as pessoas não sentissem medo, não viveriam por muito tempo. Isso porque sem
essa emoção nos colocaríamos com facilidade às exposições desnecessárias e
perigosas. O medo, portanto, é uma trava que nos ajuda a pensar nos riscos e consequências
antes de fazermos algo e também é uma resposta imediata nos momentos em que nos
sentimos amedrontados e precisamos agir.
O
medo tem vários conceitos, alarme, acovardamento, ansiedade, angústia,
apavoramento, desassossego, enlouquecimento dentre outros, para Freud o termo
utilizado é angústia, e além do sofrimento psíquico o indivíduo fóbico vivencia
o sofrimento físico.
Os
pacientes frequentemente trazem, para o consultório, seus medos suscitados por
uma gama de objetos determinados, tais como medo de avião, de cachorro, de
insetos e da escuridão. Ali também manifestam aqueles de origem mais abstrata
que, entre outros, podem ser o medo da morte, medo de viver, do abandono, da
dependência de outros, bem como medo de si mesmo.
O
sentimento de medo configura-se atrelado à vivência de dor em ordem temporal
cronológica posterior, entretanto, entre a sensação de dor e o medo ao longo do
desenvolvimento emocional podem se interpor as posteriores capacidades
mentais/intelectuais adquiridas de ter recordações e ideias, e fazer
associações que passam a reproduzir o evento ao qual estão vinculadas.
A
morte é um processo natural, universal e inevitável. Contudo nós humanos não
estamos preparados para enfrentar a finitude da vida. Falar em morte ou saber
que alguém de que gostamos morreu, é sempre difícil, por envolver uma série de
emoções e sentimentos, independentemente da idade que se tenha. A dor e a
tristeza são aspectos comuns neste processo, presente em qualquer etapa do
ciclo vital nos indivíduos enlutados. Paradoxalmente, o medo de morrer não é
vivenciado da mesma forma em todas as fases do desenvolvimento humano.
As
representações da morte mudam de acordo com a idade, bem como dos fatores
culturais de cada sociedade. É evidente que os avanços médicos também
contribuem para que a compreensão da morte se modifique ao longo da história.
Atualmente, a morte é um fenômeno pouco discutido, e adiado. No entanto, apesar
de ser considerada um acontecimento natural, e aceitável somente na velhice.
Por outro lado, se a morte ocorre antes dessa fase, ela é tida como fracasso
que vem interromper projetos de vida. Exemplo, fulano morreu num acidente
automobilístico era novo só tinha 50 anos, isto indica que tinha muito para
viver e muito para fazer na vida.
Assim,
frente às necessidades da modernidade tendemos a fugir do sofrimento causado
pelo luto, e somos estimulados a seguir em frente, sem nos darmos conta de como
estamos vivendo. Este comportamento de negligenciar nossas emoções pode
desencadear posteriormente doenças psicossomáticas decorrentes do mal
elaboração desse processo, como por exemplo a depressão. Destarte, a psicologia
vem contribuir para refletir tais questões, atuando no sentido de compreender e
acolher a dor dos familiares que buscam apoio para o enfrentamento dessas
situações, além de auxiliá-los à ressignificar sua experiência de perda.
Por
outro lado, ainda que se trate de um conceito universal [sendo certo que não há
ser humano que não a tenha vivenciado, salvo raras exceções, e ainda assim sob
o prisma físico, a dor é sempre um conceito subjetivo, pois cada indivíduo a
percebe de forma diferente, dependendo do quanto sofreu e como estas
experiências afetaram sua existência.
A
dor emocional é tão real que pode ainda transmudar-se em sintomas e sofrimentos
físicos efetivamente graves [dor de cabeça, dificuldades respiratórias,
cegueira, taquicardia, urticárias, dores físicas semelhantes a facadas em
determinadas partes do corpo e outros], conduzindo muitas das vezes a uma
situação de depressão, em suas mais diversas gradações, a ponto de confundir o
diagnóstico médico.
Nestas
situações, o paciente pode realmente padecer por longo tempo [cronicidade] dado
ao caráter inconsciente do sofrimento, até que uma análise multidisciplinar
possa enfim trazer melhora no quadro geral. A dor física destaca-se como a
espécie mais facilmente compreendida, uma vez que sua exteriorização se dá
através de canais de comunicação de fácil percepção. Trata-se de uma
experiência sensorial e emocional desagradável, associada ou relacionada à
lesão real ou potencial dos tecidos.
Exemplificando,
a dor física, de um modo geral, poderá ser aplacada com medicações, cirurgias,
procedimentos não invasivos; enfim, todo o arcabouço médico que já foi
descoberto, e o que ainda com certeza está por vir. Por seu turno, a dor
emocional, por mais abstrata que se caracterize, pode ser mitigada [e mesmo
curada] através da interação social com a família, amigos, conhecidos; mediante
ajuda profissional de psicólogos, psicoterapeutas, psiquiatras; ou ainda, para
uma parcela considerável da população, através de práticas religiosas e crenças
diversas.
Cada
vez que respiramos, afastamos a morte que nos ameaça. Mas, no final, ela
cumpriu o objetivo, pois desde o nascimento é o nosso destino e ela brinca um
pouco com sua presa antes de extingui-la. Mas, continuamos vivendo com grande
interesse e inquietação pelo maior tempo possível sem ao menos procurar pensar
na morte
Traçando
um paralelo entre a dor física [notadamente em sua modalidade aguda] e a dor
emocional, podemos afirmar que, enquanto a primeira nos alerta para o mal no
nosso corpo [carne], a segunda nos avisa que nossa vida não está evoluindo
segundo a nossa vontade, ou que estamos insatisfeitos frente a algo ou a
alguém. Algumas formas de desconforto físico se relacionam principalmente com
nosso bem-estar e estado emocional. [...] Freud no seu texto “Recordar
repetir e elaborar” (1914), texto esse em que começa a pensar a questão da
compulsão à repetição, fala do repetir enquanto transferência do passado
esquecido dentro de nós. Agimos o que não pudemos recordar, e agimos tanto
mais, quanto maior for a resistência a recordar, quanto maior for a angústia ou
o desprazer que esse passado recalcado desperta em nós.
Estudos
recentes mostram que certos tipos de estresse psicológico podem desencadear um
processo inflamatório temporário ou mais longo para regular a inflamação, o que
acaba provocando a dor crônica. Usamos a dor física como distração da dor
emocional, não vice-versa. Alguns adolescentes e adultos se automutilam, ou
seja, ferem a si mesmos, por exemplo, cortando a pele com uma lâmina, porque a
dor física que isso produz os distrai de sua dor emocional, oferecendo-lhes
alívio.
E
no caso do ciclano no sonho, este por meio do mecanismo defesa fuga, escapa de
defrontar-se com a dor física e emocional reproduzida na desorientação por
entre o mecanismo defesa negação, negando inconsciente que o estado de
desorientação, confusão mental o impede de deslocar-se em direção ao local
desejado.
Mas,
o mesmo não funciona ao contrário, ou por outra, querer usar uma dor emocional
para aliviar ou resolver uma dor física. Em geral a dor física atrai mais
empatia dos outros do que a dor emocional. Quando vemos um estranho sendo
atropelado por um carro, estremecemos, ofegamos ou até gritamos e corremos para
ver se ele está bem. Mas, quando vemos um colaborador num supermercado recebendo
uma bronca agressiva do seu chefe, coisa que produz dor emocional naquele
funcionário, é improvável que façamos qualquer coisa.
Ou
ainda, ao vermos post de marketing de nas redes sociais com intenção de
prospecção de clientes, o não comparecimento do cliente a presença daquele psicólogo
produz dor emocional e é duvidoso que percebamos e façamos alguma coisa para
amenizar o sofrimento deste profissional, pois a dor emocional pode até se
converter em somatização de uma dor física, através do mecanismo defesa
somatização.
O
sofrimento do passado, traumas, angústia, decepções podem ser manifestadas
através de dores do corpo, como forma de livrar-se do que está guardado nas
lembranças escondidas no inconsciente. Quando o sofrimento emocional se
transforma em dor física, ele é denominado transtorno de conversão. Sim, a dor
física é um pedido de socorro.
Há
momentos que não damos o devido valor para nossas dificuldades a fim de
compreender alguns momentos que passamos e que nos provoca angústia, tristeza,
ansiedade. A dor da separação, o luto, o divórcio, desemprego, filhos que se
casam e tornam-se independentes, a prospecção de cliente que não dá resultados,
não conseguir em vaga de emprego, tudo isso pode afetar nosso estado emocional.
Nossas dores invisíveis são inúmeras e quando não conseguimos trabalhá-las e
entendê-las elas normalmente são manifestadas com sintomas físicos.
Existem
dores no corpo nos impedem de realizar desde pequenas tarefas até compromissos
importantes. Elas nos tiram o desejo de sonhar e realizar. As dores podem, ainda, tomar conta do nosso
dia e dos anos de vida que ainda nos restam. Quando sofremos com dores crônicas,
como enxaquecas, dores na coluna, nas articulações, estas passam a tomar conta
do funcionamento de nossa rotina.
Já
parou para pensar em que momento estas dores chegaram na sua vida? O que elas
impedem de você realizar? Sim, a função da dor pode ser a de paralisar a sua
vida e impedir você de olhar para o interior. Só que a maioria das pessoas não
sabem disso, seja porque falta o conhecimento sobre o assunto ou até mesmo
porque não suportam encarar a sua dor invisível.
No
entanto, algumas pessoas parecem conformar-se com a ideia de que é impossível obterem
a resolução. Resignam-se perante escolhas mal sucedidas, cedem ao medo de
arriscar, escondem-se na sua zona de conforto. Viverão? Ou sobreviverão? Repito
muitas vezes, viver com medo de viver não é viver. É sobreviver. Viver implica
correr riscos, sim. Implica a possibilidade de nos expormos à rejeição e à
perda, ao fracasso, porém implica sobretudo a possibilidade de experienciarmos
emoções positivas muito intensas e isso é o que dá autoconhecimento,
independentemente do percurso que se faça.
Quanto
mais intensas forem as emoções por que passarmos [positivas ou negativas] por
causa das dificuldades, maior será a probabilidade de nos sentirmos
desorientados ou até mesmo descontrolados. Quando queremos uma vida em paz e
tentamos fugir da turbulência das emoções fortes corremos sobretudo o risco de
limitar a nossa experiência de vida. Ou ainda escapar das privações, seja
financeira, alimentar, de lazer, de clientes pagos, de moradia com espaço
restrito e o que você pensar enquanto termina de ler o texto. [...] Em
sua obra “Além do Princípio do Prazer” (1920, p.34), Freud afirma: a compulsão
a repetição também rememora do passado experiências que não incluem
possibilidade alguma de prazer e que nunca, mesmo há longo tempo, trouxeram.
Você
se sente um pouco perdido ultimamente? Sente que não está gostando da vida que
está levando? É possível que, depois de um tempo deixando-se levar pelas
obrigações, você tenha perdido o norte e você não saiba muito bem para onde
vai. Estar em estado de alerta, e consciente, é o que faz com que a pessoa
esteja apta a responder de forma apropriada ao ambiente ao seu redor, saiba
quem ela é, aonde está, onde mora, em qual período do dia está, entre outras
perguntas. Quando a consciência está alterada ou diminuída, a capacidade da
pessoa permanecer acordada, alerta ou orientada em relação ao ambiente ao seu
redor, é comprometida. Consciência alterada pode ser uma condição de emergência
médica.
Desorientação,
que é a incapacidade de entender como você se relaciona com as pessoas, lugares
e objetos ao seu redor. Ela pode acarretar na perda de memória. Desatenção
seletiva, bloqueio dos estímulos que geram ansiedade ou aflição. Ocasionando a
falta de esclarecimento, atrapalhação e hesitação frente alguma coisa. Ou até
perda do rumo ou caminho certo. No exemplo de Ciclano no sonho, que conhece a instituição
renomada Unicamp, porém perdeu o caminho para chegar até o local certo e entrou
num bairro totalmente em ruínas, que representa um aglomerado de pessoas com características
destituídas de estrutura emocional.
Evitar
situações que, aos nossos olhos, possam expor-nos à vulnerabilidade ou fracasso
acaba por conduzir-nos precisamente à insegurança ou à incerteza. Quando uma
pessoa proíbe a si mesma determinadas experiências porque tem medo de voltar a
sofrer, espera que o seu medo possa diminuir com a passagem do tempo, contudo,
na realidade, está evitação mantém o medo presente reprimindo no inconsciente.
Qualquer que seja a falta por qual tenhamos passado antes, não há por que olhar
para as novas experiências com medo.
Nem
todas as novas situações nos conduzirão a níveis de stress e de ansiedade como
aqueles por que passámos antes, entretanto a única forma de confirmar que o
nosso medo é irracional e prejudicial é sair da zona de conforto e arriscar. Como
perder o medo de viver. É possível e necessário se livrar dessa sensação. Para
isso, é importante encontrar formas de perder o medo de viver. Se você sentir
dificuldades de entender e/ou enfrentar o seu medo, dê uma chance a si mesmo,
identifique seu medo, procure ter autoconfiança.
Quase
sempre o medo é algo totalmente presente dentro do nosso inconsciente; por mais
que você tente explicar ou coisificar o seu medo, ainda assim é difícil de
traduzir o que se sente. Você já percebeu como o mundo está repleto de pessoas
com medo? Medos e angústias estão mais presentes na vida das pessoas do que
imaginamos. Muita gente vive em um estado de apreensão constante, como se viver
fosse um peso a ser carregado dia após dia. Viver preocupado e inseguro não
pode ser uma opção de vida. Se for seu caso, comece a combatê-lo a partir de
agora.
Quando
o medo está presente você fecha todas as portas, pois a insegurança faz com que
a solidão seja mais suportável do que o enfrentamento da vida real. Você não
pode ir para as situações achando que tudo já deu errado ou que tudo vai dar
certo. Pode até ocorrer dar errado. Nem sempre tudo vai sair conforme queremos.
O medo, aquela emoção natural de cuidado, de proteção, de atenção com o que
pode apresentar riscos, atualmente está se transformando em uma paranoia sem
limites. Já não se distingue a realidade da fantasia.
Encontramos
adultos pedindo ajuda a psicólogos para adquirir coragem de ir à festa da
empresa porque têm medo de que algo dê errado. Um chefe assustado pode
interpretar o interesse do colaborador em participar de um congresso como um
sinal de que ele está procurando outro emprego ou, até mesmo, de que queira
tomar o seu lugar.
Constituindo
a partir deste momento um paralelo teológico de viver e morte de Jesus Cristo,
notamos o seguinte de acordo com os versículos Bíblicos. O medo faz com que a
massa interprete fatos simples como se fossem inimigos reais. Viver inseguro
tornou-se um estilo de vida em nossa sociedade. Viver com medo não é viver. É
sobreviver. Pois, viver implica em correr riscos, assumir responsabilidades, cumprir
tarefas dentre outras. Provocar a possibilidade de nos expormos à
vulnerabilidade, fraquezas, imperfeições, inseguranças, incertezas, erros e
fracassos. Importunar sobretudo a contingência de experimentar emoções
intensas.
Lucas
22: 37, 38, 39, 40, 41-42 Então, Ele se afastou deles à distância de um tiro de
pedra, ajoelhou-se e começou a orar: 42 Pai, se queres, afasta de mim este
cálice; entretanto, não seja feita a minha vontade, mas o que Tu desejas. 43Foi então que lhe apareceu um anjo do céu
que o encorajava. Cristo teve medo de morrer, porque disse a Deus, pai afasta
de mim este cálice, mas se for da tua vontade de que se cumpra.
Entretanto
um anjo surgiu na sua presença para lhe fortalecer o espirito, lhe dar coragem
para defrontar-se com o medo da morte na cruz e trazer-lhe a recordação de que
veio ao mundo para viver e morrer na cruz pelos pecadores para que todos que
aceitarem no como seu único Senhor e Salvador tenham a vida eterna.
Em
outras palavras, Cristo estava dizendo a Deus que não queria morrer, pois
estava com medo da forma como iria morrer, porque naquela época a morte era
apenas por crucificação e trazia consigo dor física e emocional. Mas, escolheu
tomar coragem e enfrentar a dor emocional e física nas mãos e pés produzidos
pelos pregos que se estenderia a todo corpo que seria provocada na crucificação.
Junto com o ferimento de lança feito por um soldado que é semelhante ao
ferimento de faca que produz a dor física e emocional. Lucas 23:46 - E,
clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu
espírito. E, havendo dito isto, expirou.
Referência
Bibliográfica
BÍBLIA,
N. T. Lucas. In BÍBLIA. Português. Bíblia Evangélica: Antigo e Novo
Testamentos. Tradução Versão de João Ferreira de Almeida Corrigida 1948 (JFAC).
São Paulo.
FREUD,
A. O ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro: Biblioteca Universal
Popular, 1968
FREUD,
S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de
S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.
FREUD,
S. (1996). Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914).
"Recordar, repetir e elaborar ", v. XII
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