Ano 2022. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208
O
presente artigo chama a atenção do leit@r a salientar o momento dramático
geralmente provocado por acontecimentos com respostas inesperadas em que o psicólogo
se encontra mergulhado e sitiado por incômodos na busca de prospectos. O psicólogo
encontra a ocasião oportuna para a realização de algo nas redes sociais por
entre post impulsionados de modo pago, vídeos, porém as respostas surgem como
impensáveis e discordantes oriundas da prospecção de clientes nas redes sociais
que causa a frustração a qual surge como contingência necessária para o
psicólogo tornar-se resiliente e evoluir na tolerância a frustração.
Este
relato de experiência ilusório, onde surge uma crença falsa e um erro de
percepção que consiste em fazer uma interpretação visual e compreensão dos
fatos que não coincide com a realidade do psicólogo que escreve o texto no
momento. Através desta ilusão o psicólogo foi capaz de suportar a realidade e
conceber com a consciência a sua realidade como sendo desconforme com os outros
profissionais, o que lhe trouxe clarificação. Digo, a ilusão é boa, e ao
defrontar-se com ela é permitido perceber e deslocar-se em direção da
realidade. Aponto no final do texto como enxergar a psicologia. Neste relato o psicólogo
escritor faz uso do saber científico a psicologia e o saber teológico a partir
da página 25.
Nesta
caminhada da prática da psicologia conto com o amparo de dois parentes próximos
que é minha prima e seu esposo que aos 80 anos de idade permanece ativo
trabalhando e goza das faculdades mentais e cognitivas em perfeito estado,
ótimo vigor físico e foram fundamentais me amparando com certa quantia em dinheiro,
mais uma cesta básica para que fosse possível eu prover algumas necessidades
básicas por um período longo.
Na
universidade estudei a disciplina políticas públicas, onde conheci alguns
programas que o governo disponibiliza a pessoas que se encontram em estado de
vulnerabilidade ou extrema pobreza. E obtive o fui amparo do programa auxílio
emergencial neste trajeto da pandemia e jamais me passou pela consciência que
depois de graduado, eu psicólogo estaria fazendo uso de um programa de
políticas públicas criado pelo governo.
Fiquei
surpreso comigo mesmo porque ao ausentar-me da universidade fui lançado
involuntariamente numa situação desfavorável, causada pela pandemia, que não me
favorecia em nada, mas sim seria prejudicial a minha carreira profissional que
se inicia, tanto no âmbito financeiro, emocional, uma vez que estaria
vivenciando restrições ocasionada pelo Corona vírus na minha vida.
Em
outros parágrafos vou comentar sobre a frustração, quer dizer, que causa
insatisfação chegando até iludir e que não tem o resultado que esse esperava ou
ambicionava. Mas, ao ler o texto você compreenderá que a frustração se
manifesta implícita em todos as preferências que o psicólogo empreendeu e
investiu energia libidinal. E agora se faz necessário provocar o emergir, em
outras palavras, deslocar-se de onde está mergulhado na falta de clientes no
consultório [dificuldades] em direção a resolução das contrariedades, isto
significa, ato ou efeito de resolver a possibilidade de ter clientes no
consultório físico/online pago.
O
que pode encaminhar o psicólogo a desistir da psicologia. A todo momento
encontramos situações que contribuem para nos sentirmos frustrados. E na
história relatada deste psicólogo não falta frustração. O início de sua
carreira é repleto de frustrações, decepções, angustias. E como logrei o modo
de apreender a psicologia, isto é, assimilar, perceber e compreender por entre
as ideias e informações, o qual aponto no final do texto.
Desistência
é ligada à ideia de fracasso, de fraqueza, de incapacidade. Apesar disso, em verdade,
desistir [dependendo da situação] pode ser a melhor saída para viver melhor.
Neste texto, pretendo falar sobre a possibilidade de desistir na área
profissional. Só é possível abster-se das coisas as quais já está em posse,
como um emprego, um relacionamento amoroso, uma amizade. Como desistir de
cliente, se ainda o psicólogo não possui cliente que paga pelas sessões. A
diversas razões que implicam que o psicólogo pode desistir do cliente em
psicoterapia, mas este é outro assunto que não vou discursar neste momento.
Por
tanto vou concentrar-me no abandonar uma carreira. Porém, como renunciar a uma
carreira que mal começou? Se o profissional está engatinhando, digo andando como
criança. O início do que não deu certo, durante o curso de psicologia, ouvi
muitos professores discursarem o quanto é difícil a atuação do profissional.
Ouvi isto, todas as vezes em que os professores desvelavam alunos que haviam
colado nas provas. Eles diziam as notas são importantes, mas o saber é o que
definirá o profissional no mercado de trabalho e entrar no mercado não é fácil.
Muitos professores relatavam que a clínica não dava dinheiro, mas tinham como
segunda opção lecionar disciplinas de psicologia na universidade.
É
claro eu compreendia que toda carreira no início tem suas dificuldades, mas não
estava preparado para me defrontar com as contrariedades originadas do mercado
de trabalho e com as exigências das instituições. Assim como sentado em sala de
aula me peguei pensando, o que estou fazendo aqui e diante de todos os
obstáculos que o curso proporciona? Na época não alcançava depreensão, no
entanto identifico inúmeras possibilidades para desenvolver e evoluir no modo
de pensar e comportar-se, e aqui estou escrevendo este artigo para você que lê
neste momento.
Iniciei
a psicologia por entre os estágios que fiz atuando como voluntário desde 2018,
após a colação de grau em alguns projetos que vou mencionar mais afrente. A
minha história é composta de dificuldades que tive com a psicologia e ainda
estou tentando alterar a forma de perceber a psicologia e muitos desistem por
não enxergarem contingências adequadas para a aplicação de seus saberes, mas
que existem probabilidades isto é fato, é real.
Pretendi
construir um caminho por entre as instituições na evolução da psicologia social
e hospitalar com a psicologia da saúde, contudo descubro que a falta de
experiência nas políticas públicas e falta de experiência no campo hospitalar
atrelado a ausência de pós graduação em psicologia hospitalar, mais a meia-idade
se tornavam um obstáculo que desfavoreciam me nos processos seletivos. Depois
empreguei esforços em concursos públicos atrelados ao campo da psicologia,
imagina sem resultados.
Empreendi
um esforço no campo de equoterapia, onde realizei meu estágio, mas infelizmente
não consegui desenvolver me e nem evoluir no saber, pela falta de certificação
do curso de equoterapia associado ao fator meia-idade e é claro a pouquidade de
recursos financeiros que não me permite avançar para a realização de
especialização e nem pós graduação.
Ao
longo das investidas fui observando que estudei sobre o preconceito em
psicologia social e agora constato e comprovo que o preconceito é real e faz
parte da realidade de qualquer profissional que busca entrar no mercado de
trabalho quando se trata da idade. Pois, nos processos seletivos aos quais
participei, eu era o único com a idade acima da média, o que deixa claro que independente
da profissão a idade tem um peso relevante em todo processo que não é desvelado
ao candidato.
Empenhei
me nas redes sociais ofertando o plantão psicológico gratuito, todavia detecto
que o público, ou melhor, o conjunto de pessoas de determinada rede social com
características e interesses descoincidente ao qual faço parte é de uma geração
que pensa que não precisa de psicólogo e não tem senso de urgência quando se
trata de cuidar da saúde mental. Hoje se fala muito das gerações XYZ.
São
pessoas 100% digitais, são mais cautelosos nas redes sociais, são mais
objetivos e práticos, são ambiciosos e sabem que precisam trabalhar duro, são
autoconfiantes e preocupados com o planeta, são radicalmente inclusivos, mas
deixam a desejar no trato da questão da saúde mental, onde não estão
preocupados.
A
princípio concebi a rede social como um campo fértil e com as contingências
exatas para a aplicação do saber e práticas das abordagens, entretanto
experimento o oposto na leitura mental e interpretação, o que me possibilita
fazer uso da psicologia do cotidiano na qual observo os comportamentos dos
usuários e investigo as emoções que sinto oriundas dessas atitudes. E diante
deste cenário amargo desenvolvo e evoluo no autoconhecimento, compreendendo que
o psicólogo é afetado pelo comportamento do outro, pois o outro as vezes
contribui para que a pessoa sinta, raiva, ansiedade, medo e até chegue a
desistir dos sonhos.
Emprego
tempo e recurso emocionais na construção de sites e blog em plataformas na
internet, na qual o blog site - https://psicologoescritordigital.blogspot.com,
me permite postar meus artigos, sendo que esses artigos são lidos pelas
diversas pessoas em todos os países do mundo, pois uso recurso em que o leitor
pode alterar para a língua materna de seu país. Isto é para ganhar visibilidade
do meu trabalho na internet como escritor. E por tanto considero um caminho
construído com êxito, uma vez que pessoas de todos os países leem meus artigos,
isto não é maravilhoso!
Outros
sites com a intenção de apresentar os serviços psicológicos ofertado ao diversos
públicos pela Cia. DA Psicologia. Apostei na produção de conteúdo de temas
relacionados a psicologia por meio de vídeos no canal do Yotube. Arrisquei na
prospecção de clientes por entre palestra online. Em algumas das opções que
apliquei, o mau êxito acompanha. Com todos os insucessos ainda não me permito
desistir da psicologia. Subloquei uma sala para iniciar atendimento, junto com
meus colegas de graduação, mas não prospectava clientes, pois todos logravam
clientes e eu não conseguia.
Então
surgia o sentimento de frustração, comparação ao me comparar com o outro me
sentia um psicólogo faltante de clientes. Depois de um tempo ao realizar um
trabalho gratuito na igreja, um cliente me procura para atendimento Home CARE,
digo, domiciliar, com valor social a ser cobrado, no qual acolhi por período
curto este cliente que escolheu romper om a psicoterapia pela falta de recursos
financeiros. Mais uma vez, olha ai o psicólogo faltante de dinheiro.
Encaminhei
currículo para clinicas que atendem por convênio, mas infelizmente nunca fui
chamado e nem sequer obtive um feedback. Surgiu o acesso a clínicas-escolas que
ofereciam parceria, onde o psicólogo paga uma quantia mensal para ter um
consultório apesar de fazer a prospecção dos alunos por conta própria. Este
projeto, se torna impossível para o psicólogo com escassez de dinheiro.
Os
trabalhos voluntários foram executados embasados no pensamento, que ao atender
um cliente gratuito seria indicado para outros e assim seria reconhecido e
poderia cobrar. Mas a interpretação é equivocada, porque uma vez que se inicia
atendimentos gratuitos as pessoas passam a enxerga o psicólogo, como o
psicólogo gratuito e isto fica reprimido no inconsciente do sujeito, por tanto
a chance de se cobrar o valor justo ao cliente é irreal.
Investi
tempo e dedicação num curso online de terapia de casal e pude aplicar o saber
no consultório particular, visto que a terapia de casal pode ser o último
recurso para salvar a relação e, até mesmo, evitar um divórcio. Diante da
necessidade de tratar questões que atrapalham a vida a dois, é preciso tentar
compreender o outro em suas particularidades e aprender a conviver com as
diferenças em harmonia, mesmo que isso seja algo tão difícil quanto necessário.
Muitas
vezes, a rotina e os problemas em família [filhos, finanças, trabalho] somados
à falta de compreensão e de respeito pela individualidade do outro, fazem com
que os companheiros percam a capacidade de diálogo. Divergências de pensamento
e diferentes visões de mundo, quando muito acentuadas, podem acabar levando uma
relação à crise. Concretizo um atendimento em psicoterapia de casal, onde os
clientes demonstram não querer resolver seus conflitos e abandonam a
psicoterapia.
Mantenho
me persistindo na divulgação dos serviços de terapia de casal e não há retorno
dos esforços empregados, isto significa que o local a rede social [território]
ao qual faço a divulgação não corresponde com as expectações. E o serviço de
terapia de casal cai no esquecimento e mais uma vez um rumo inconsciente que
surge e que propicia o desenvolver e evolução, entretanto não foi duradouro a
escolha, isto significa, outra experiência frustrante.
Manuseio
a abordagem preferencial que é psicanálise, entretanto como segundo tenho a
psicologia comportamental cognitiva e terceira a psicologia comportamental. Digo,
isto porque alguns prospectos que vinham solicitar meus serviços ansiavam pela
abordagem TCC e como não atendia nesta abordagem encaminhava para outros
colegas.
Então
solicitava indicação de colegas para encaminhar clientes que requeriam abordagens
divergentes que não fossem as suas referências, mas percebi o descaso e
preconceito nítido. Então escolho esmerar nas abordagens referidas acima e fiz
alguns atendimentos gratuitos e pagos. Mas, o cliente não consegue permanecer
em psicoterapia por conta de uma doença grave que precisa de cirurgia. Depreendo
que o psicólogo não pode apenas ficar fixo numa única abordagem, mas sim
manusear aquelas que lhe causa identificação e segurança.
Menciono
algumas opções nos parágrafos acima e o que podemos fazer com tudo aquilo, e relato
a minha história de fracasso com maus resultados na questão financeira e as dificuldades
que tive em empreender com a psicologia, a qual possibilita a contingência. Em
outros termos, a contingência consiste em uma relação de dependência entre
certos eventos, para analisar a influência que um determinado evento
psicológico pode ter sobre outros eventos oportunizando o desenvolver e a
evolução do indivíduo.
E
quantos desistem da psicologia por não verem alternativas, sendo que existem e acabo
de descrever algumas. Cheguei até buscar outros empregos inferiores em outros
campos para sustentar a casa, por falta de resultados monetários no consultório
particular. Mas as tentativas foram em vão. Acato que as probabilidades, ou
seja, indicio de que posso arrumar um emprego venha a ocorrer, como improvável.
Em outras palavras, portas fechadas.
A
prospecção de clientes nas redes sociais para o consultório físico/ e ou online
pagos deram em maus êxitos. Mas, deduzo de modo intelectual que a emoção raiva,
tem potencial para ser sublimada, o que me possibilita a atuação na escrita de
artigos e compartilho como uma possibilidade de trazer a outras pessoas ou
profissionais minhas dificuldades e êxitos. Construí o caminho da escrita de
artigos por meio da disciplina produção de texto e trânsito por entre as
abordagens da psicologia para redigir os mais variados temas e por meio do
mecanismo defesa sublimação, redireciono minhas angustias para a escrita.
Podemos
liberar nossas tensões através da sublimação. Trata-se de uma forma
incomparável de reorientar nossas angústias a algo que seja mais saudável.
Assim, reforçamos nosso bem-estar. Às vezes, acumulamos angústias tão grandes
que não sabemos como defrontar com elas. Trata-se de um sofrimento intenso, que
vamos deixando que, pouco a pouco, se apodere de nós. Então, embora seja
próprio da natureza humana passar por momentos difíceis que nos causam mal-estar,
podemos estabelecer um limite para as nossas angústias.
Até
mesmo reorientá-las, dando-lhes uma direção mais saudável. Isso não é bacana? Através da sublimação, podemos dar outra
forma ao sofrimento, seja escrevendo, praticando esporte, pintando uma obra de
arte, esculpindo escultura, compondo uma música e o que você pensar enquanto lê
o texto.
Em
outros termos, sublimação é o mecanismo de defesa mais aprovado pela sociedade.
Quando temos um impulso que não podemos expressar diretamente, reprimimos a sua
forma original, e o deixamos emergir sob uma feição que não perturbe a outrem
ou a nós próprios. Geralmente usamos a sublimação para expressar motivos
indesejáveis sendo que, como a maioria dos outros mecanismos de defesa, ela
opera inconscientemente mantendo-nos desconhecedores dos motivos indesejáveis.
Quando
um impulso primitivo é inaceitável para o ego, é modificado de forma a se
tornar socialmente aceitável, isso é sublimação. Boa parte do sublimamos a
raiva, mas não temos consciência deste mecanismo de defesa que o ego usa para
beneficiar-se. Abranjo outra opção produzida e percebida ao cursar a disciplina
produção de texto que traz ao psicólogo escritor desenvolvimento do saber e
evolução.
O
psicólogo em pleno século XXI ainda é desvalorizado, pois existe uma geração
que pensa que não precisa de psicólogo e não se trata da geração X Y Z, mas sim
a geração anterior a elas. Como em todas as profissões, ninguém nasce andando,
precisamos de oportunidades para aprender e quando aprendemos é possível ir
longe com a psicologia. Apesar disso, onde encontrar a oportunidade ou quem
dará está oportunidade ao psicólogo iniciante. Algumas possibilidades retiramos
de dentro da própria psicologia que está associada as abordagens e as
disciplinas.
Estamos
num mercado competitivo e não podemos no fixar no recorte dos fracassos. Aqui
os prospectos tem a possibilidade escolher qual profissional deseja contratar apoiando
a percepção na atenção seletiva do preço, isto é, o melhor preço e com algumas
exigências inconsciente de pós graduação, idade que não configura a projeção de
pais, mas sim a figura de irmã/irmão, aparência física bonita, se possível um
preço baixo, acolhimento humanizado que seja divergente do médico do pronto
socorro do SUS, onde o médico nem sequer olha no rosto do paciente, quer
inconscientemente desvalorizar o preço das sessões de psicoterapia e valorizar
a situação que se situa, seja de desemprego, de sintoma da doença e outros. São
os deuses perfeccionistas das redes sociais, pois hoje encontramos sessões
semanais com preços de $50,00 a $200,00.
Desistir
é permanecer na zona de conforto da desistência. Pense no que você já adquiriu até
agora com a psicologia e se deve mesmo renunciar ou insistir mais um
poucochinho. É que podemos sim ir para a clínica, ir para uma empresa, apesar disso,
a perspectiva é muito grande e consequentemente a chance de viver bem da
psicologia e inclusive ter uma independência financeira com ela, é enorme, ainda
assim, precisamos ver essas esperanças e não desistir só porque a entrada no
mercado de trabalho é difícil.
Pois,
a dificuldade para pagar a anuidade do CRP para continuar exercendo a
psicologia de modo gratuito sem obter retorno financeiro é um grande motivo
para desistir da profissão. O que ainda me impulsiona a não me desviar
definitivamente da psicologia, são os acolhimentos clínicos como voluntário em
dois projetos, sendo primeiro no CREAS e o segundo no projeto do Hospital Rede
Mario Gati.
No
projeto hospital Rede Mario Gati, enxergo a contingência para aplicação do
saber da psicologia da saúde junto aos colaboradores do hospital. E no CREAS a
aplicação das políticas públicas no que tange a proteção social básica e
proteção de média e alta complexidade ao atender os usuários do Centro de
Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) que é uma unidade
pública da política de Assistência Social onde são atendidas famílias e pessoas
que estão em situação de risco social ou tiveram seus direitos violados,
através de acolhimentos clínicos.
O
psicólogo construiu o caminho de acolhimento voluntário também na igreja a qual
congrega atendendo clientes gratuitos por período de 365 dias, onde ganhou
experiência nas queixas demandadas, como esquizofrenia, síndrome do pânico,
transtorno obsessivo compulsivo (TOC), crise de ansiedade, autolesão,
personalidade limítrofe borderline, compulsão por compras, suicídio,
dependência química, pornografia, bullying, desemprego, depressão, conflitos
familiares, alienação parental, crise de epilepsia dentre outras. Todas as
queixas encaminharam no a esmerar-se para adquirir saber sobre cada queixa
especifica instruindo o psicólogo. E ganhou o jargão de psicólogo cristão no
ambiente igreja. Será que existe no manual compostos por profissionais da
saúde, o termo psicólogo cristão? Claro que não.
Nesta
história construída pelo psicólogo presenciamos que se torna versado em muitos
temas, porém a falta de recursos financeiros é eminente na sua história. É
perceptível um psicólogo desprovido de recursos financeiros. Mas a escassez da
moeda ativa não é o motivo para desistir da psicologia.
As
queixas que os prospectos trouxeram ao psicólogo lhe promoveu uma evolução ao
se defrontar com a falta de experiência, o que motivou o psicólogo na
perseverança e não a desistência encaminhando o cliente para outros colegas.
Perante isso a autoconfiança é aplicada nos acolhimentos estabelecendo a
aliança terapêutica com o cliente. A construção de um trabalho voluntário
trouxe benefícios ao psicólogo e evolução no saber e comportamento,
adaptando-se a diversas queixas a aplicação de abordagens.
O
consultório presencial/online gratuito já está estabelecido por causa dos
projetos, por tanto não há necessidade de prospectar clientes no modo ativo,
onde o psicólogo se comporta como um operador de telemarketing perseguindo o
prospecto com post e vídeos. E sim, situa-se posicionado no modelo receptivo de
teleatendimento, pois é o prospecto que vem em direção ao profissional buscar pelos
seus serviços oferecidos a sociedade.
O
caminho do teleatendimento receptivo está construído e fundamentado, agora
falta ser instituído e dar o começo estabelecendo de forma duradoura o
consultório presencial/ e ou online pago. É neste ponto que reside a
dificuldade do psicólogo, surgindo o pensamento automático; eu vou desistir da
psicologia. O profissional esquece-se por entre o ato falho de repensar naquilo
que já construiu e conquistou. No entanto como pensar em desistir se nem ao
menos tem outra ocupação que lhe garante o sustento.
O
psicólogo faz uma leitura mental e interpretação distorcida da sua realidade,
ao invés de distinguir-se faltante, apercebe-se como se estivesse lotado de
clientes. Até o presente momento todo dispêndio de energia empregada na
psicologia não dá indicio que o psicólogo consegue viver da psicologia.
Querer
desistir da psicologia é sinal de que o profissional tem outra ocupação que lhe
proporciona as coisas suficientes na sua vida para poder abandonar. E além do
mais quando o psicólogo está com uma dívida junto ao FIES, indicando
inadimplência desde 2018. Porém quando aplicamos a desistência em nossas vidas,
a sensação que temos o bastante é contrária; queremos largar tudo pois
acreditamos que não possuímos nada. Então, como assim desistir de algo que nem
possuo? Bom, quem disse que a mente humana é puramente lógica ou totalmente
ilógica?
O
que acontece por vezes é um uso distorcido da lógica em nossa mente segundo a
forma de enxergar o mundo. Dentro de nós existe muito mais do que órgãos e
sistemas biológicos, existem estruturas e crenças que são formadas segundo
nossa interação com o meio, com as pessoas e o nosso temperamento desde a
infância, com isso criamos certos padrões de funcionamento e modos de agir
frente a novas situações.
Essas
estruturas vêm sempre com o intuito de nos tornar mais adaptáveis a realidade,
no entanto essa mesma realidade a qual se pretende nos preparar pode também
estar distorcida e nos tornar mais sensíveis a situações desagradáveis, o que
acaba trazendo sofrimento em ocasiões comuns.
Assim
como situações de falar em público e preocupações do dia-a-dia, medos comuns
passam a parecer muito maiores do que são, então de uma maneira automática
passamos a funcionar tendo a atenção nas ameaças, deixando de enxergar a nossa
capacidade de suportar as situações. Deste modo acontece ao longo da nossa
vida, filtramos dos mais diversos cenários fatos e pensamentos que vão de
encontro ao nosso funcionamento, porém quando analisados de perto e por uma
outra lógica, já não parecem fazer tanto sentido, como [querer desistir de algo
se não possuo nada]. Isto é ilógico.
Pensar
em abandonar tudo o que tem, é não fazer uma reflexão sobre o que realmente
possui; devemos olhar os recursos a volta e quebrar padrões para que assim se possa
mudar o ponto de vista e tornar a nossa percepção mais condizente com a
realidade.
Quando
se encontrar em situações que parecem becos sem saídas, lembre-se que até a
entrada deles pode ser a saída. Questione a sensação de derrota eminente
impregnada nos pensamentos, pergunte a si mesmo o que diria a um colega se o
visse nessa mesma situação, pois só perde quem tem algo a perder e só ganha
quem entra na disputa.
A
verdade é que desistir, e partir para um outro cenário, digo, lugar onde se
desenrola a ação da psicologia também pode ser fundamental. Exemplo, um
psicólogo quer cliente. O prospecto do lugar rede social a qual está inserido
não quer cuidar da saúde mental. O psicólogo pode ir para outro território,
buscar e encontrar mais clientes ou pode manter-se no mesmo local [rede social]
lamentando-se pela falta de clientes.
É
neste sentido que menciono a ideia de desistir. Desistir não quer dizer parar,
paralisar, perder. Entretanto, também tem o sentido de desistir de uma forma de
resolver a dificuldade ou desistir de um ambiente que não é propício para
conseguir o que se almeja.
Desistir
de uma forma de se comportar, ou por outra, como disse, podemos desistir sem
necessariamente abandonar o objetivo último. Podemos desistir de uma forma
equivocada de resolver o problema em questão. Utilizando o exemplo citado acima
do psicólogo, onde está meu cliente, o psicólogo pode permanecer em seu
objetivo [o cliente], embora possa desistir de seu comportamento compulsivo de
insistir no local inapropriado para conseguir cliente [rede social].
Um
outro exemplo, seria imaginar alguém que quer ganhar mais dinheiro e está
acomodado em seu trabalho ou ambiente de trabalho. Ao invés de desistir do
objetivo [ganhar mais dinheiro], esta mesma pessoa pode reformular o modo como
está se comportamento para atingi-lo. Com isto, mudando o comportamento,
desistindo daquela forma de agir, pode-se encontrar centenas de outras maneiras
de se realizar. Ou ainda avaliar como está se comportando na prospecção de
clientes.
Desistir
de um projeto nunca? Existe um paradoxo filosófico que diz [tudo é relativo].
Se tudo é relativo, a verdade [tudo é relativo] pode ser falsa. Com isso, nem
tudo é relativo. Pensamentos gerais e absolutos, no final das contas, podem ser
apenas se resumir a um pensamento cristalizado e uma forma equivocada de
estruturar o caminho que temos pela frente. De forma que desistir de um plano
também pode ser uma boa opção. Pois um planejamento não realizado é sofrimento
certo e se investigarmos o que estava por trás do esboço ansiado, ainda assim,
poderemos realizar, claro, com ressalvas.
Exemplo,
onde narro a história verídica de um adolescente embasado na orientação
profissional, um adolescente estudou em escola particular dirigida por padres.
Por não ter acesso financeiro e outros recursos para estudar em seminário de
padre, modificou este sonho para o que estava mais próximo que era teologia
[pastor]. Mas, depois de anos estudou para se tornar um psicólogo. Se
analisarmos o sonho [a psicologia], enxergamos que o objetivo último do adulto
seria ajudar o próximo, na área da saúde e espiritual. Evidentemente, também
entram em cenas outras ideias como o status social e a remuneração. O
adolescente citado acima é hoje o psicólogo que escreve este artigo ao qual
você está lendo neste momento.
Porém,
o sonho real do adulto era ajudar. E ajudar, cuidando da saúde e do espírito das
outras pessoas. Como psicólogo ele poderia atingir o seu alvo último, sem
atingir o propósito mesmo [ser padre/pastor]. Esta é uma ideia interessante de
ressignificação. Assimilar melhor o que está por trás das nossas aspirações nos
auxilia a nos conduzir no que poderíamos dizer ser o conflito entre o sonhador
e o pessimista.
Uma
pessoa pessimista diria para este adulto que aquilo não seria possível. Que ele
teria que se conformar com sua situação e desistir do seu sonho de ser psicólogo/teólogo.
Um sonhador diria para ele nunca desistir do seu sonho e seguir em frente. O
meio termo no caso, neste caso e neste momento, seria ela encontrar, portanto,
um meio termo.
As
vezes um profissional que está obtendo sucesso por entre as redes sociais na
prospecção de clientes, ele pensa de modo alienado que o seu caminho deve ser
igual para outro profissional da psicologia e está totalmente equivocado. A
vida é movida por metas e objetivos, eles são o caminho para a concretização
dos sonhos e projetos que dão sentido à nossa jornada existencial.
Nosso
processo evolutivo é uma experiência engrandecedora em direção à plenitude. No
entanto, do estado atual ao estado desejado, encontramos uma série de
adversidades e obstáculos, que nos convidam a desistir e duvidar que
verdadeiramente temos o potencial para gerar mudanças em nossa realidade.
Cada
desafio é uma oportunidade de aprendizado. Às vezes não conseguimos alcançar
nossas metas, sonhos e objetivos, conforme planejamos, mas é exatamente isso
que prepara pessoas comuns para destinos extraordinários. Sei que, por mais que
tenhamos bastante empenho, força de vontade, paciência e persistência para
trabalhar em prol de nossos objetivos, em muitos momentos, principalmente
aqueles em que nos sentimos frustrados, a vontade de desistir se sobressai a
todas as outras e ficamos tentados a deixar nossos projetos em segundo plano.
Porém,
agora, quero lhe fazer um convite, espero que você comece a imaginar como será
quando você alcançar seus objetivos. O que você vai sentir neste momento? Quais
sensações você vai experimentar ao ver seus objetivos se tornando reais bem
diante de si?
Fazer
este exercício vai ser fundamental em todo o trajeto que você percorrer, pois,
do mesmo jeito que as coisas em sua vida podem dar errado, as chances de que
elas deem certo são verdadeiras. Sendo assim, quando pensar em desistir, você
deve sempre se apegar as sensações e sentimentos que vai experimentar quando
seus propósitos forem realizados.
Ter
esta premissa em minha vida me ajuda a superar os obstáculos, entendendo que
cada desafio que surge é para me ensinar algo, para contribuir para o meu
amadurecimento e para me mostrar novas possibilidades e novos caminhos a serem
seguidos, que são, exatamente, aqueles que me levarão às conquistas de meus alvos
e objetivos. Faço a seguinte pergunta a mim mesmo: O que retiro de valor desta
situação que se manifesta negativa?
Concentre-se
em quão distante você já chegou, mantenha-se correndo a sua própria corrida, aprenda
a ser paciente enquanto trabalha para seus objetivos; e concentre-se no que
você pode controlar. Peça orientação para outras pessoas experientes, aprenda
com seus erros e sobretudo pese a dor do esforço contra a dor do arrependimento
ou da desistência. Porque desistir dói, trás angustia, culpa e até punição por
meio do masoquismo.
O
psicólogo transitando pelas redes sociais observou por meio de um anuncio o
acesso a psicologia jurídica e interpreta como uma porta se abrindo no final do
túnel e decide empregar esforço e entra na compulsão a repetição da disciplina
estudada na universidade, mais uma tentativa desesperada com frustração. Então
faz uma reflexão e entende que este é o caminho que o outro profissional está
lhe apresentado como possível, pois este profissional já atua a muito tempo no
campo da psicologia jurídica.
Mas
ainda não é o seu caminho efetivo. O psicólogo aproveitou do momento para
aprofundar de modo particular na psicologia jurídica, o que lhe trouxe outra
percepção no trato de alguns temas. Houve aqui um impulsionamento para
evolução.
Não
obstante o psicólogo resolve partir para orientação de carreira e profissão,
pois, o seu cenário de empreendedorismo na psicologia ou empregabilidade em
outro cargo corrobora para aprimorar-se em orientação de carreira. Observe que
o profissional se apropriou da circunstância desfavorável e ágil em benefício
próprio com a intenção de alterar o seu estado na zona de conforto dos
infortúnios. O psicólogo mobiliza-se em todos os sentidos e direções que lhe
surgem na percepção com o interesse e intenção de deslocar-se afastando da
condição de escassez, mas infelizmente o mau êxito o persegue.
Desistir
vai desde a percepção da falta de comprometimento com a psicologia, limitação
física, financeira, intelectual e até emocional. Diferenças nas formas de
pensar e agir nas abordagens, se existe algum atrito na relação com a
psicologia, pois até quando pensamos de modo equivocado que a psicologia desistiu
de nós, e simplesmente desistimos também. Segundo Wandy Luz, é preciso
respeitar nossas limitações, nossas fraquezas, nossas imperfeições e entender
que nem sempre teremos capacidade física e emocional para nos comportar e
reagir da forma que deveríamos ou desejamos.
Podemos
somente o que podemos, entende? Somos humanos. Permita-se viver sua fragilidade
com a mesma intensidade com a qual vive sua força. Lembre-se que é um ato de
coragem você se levantar todos os dias e ir à luta, mesmo quando nada parece
conspirar a seu favor. É lindo olhar para trás e saber eu mesmo que a caminhada
tenha sido cansativa e desafiadora, chegamos até aqui. E como psicólogo até
aqui cheguei suportando muitas contrariedades e incômodos. O psicólogo só pode
desejar o cliente, entende? Mas, se o cliente não desejar o psicólogo não
existe a aliança terapêutica, entende.
Tudo
pode parecer deslocado e tudo parece não dar certo, mas lembre-se de que o
tempo é necessário para o comportamento evoluir. Para se ter persistência e
resiliência é preciso ter uma ideia firme e constante naquilo que mais deseja.
Mesmo tendo alguma dificuldade ou algum incômodo, a persistência é a nossa
virtude para o sucesso, pois ela fortalece a vontade e a atitude de todos nós.
Não
há como fugir mudanças, pois elas são reproduzidas de dentro e fora de nós. E o
que era bom no início, pode não fazer mais sentido em um momento posterior da
vida. As razões para essa transformação no nosso modo de perceber pessoas e
situações são as mais variadas e por vezes nós é que mudamos nossas aspirações
e descobrimos novos talentos. Em outras ocasiões, os acontecimentos
simplesmente seguem em direções diferentes das que havíamos previsto ou
idealizado.
Daí,
quando a realidade contrapõe a expectativa que tínhamos, surge o conflito e o
questionamento angustiante, insistir ou desistir? Encare a hora de desistir
como oportunidade. Desistir de um
relacionamento ou de um emprego não é sinônimo de fracasso. Significa que você
avaliou a situação e chegou à conclusão de que é mais saudável deixar ir e
seguir por outro caminho. Avalie se é o momento apropriado para abster-se de
empreender com a psicologia.
Quando
uma porta se fecha, um ciclo se encerra, ou seja, um ciclo se fecha e abre-se
outro ciclo. Em outros termos, a Gestalt é uma abordagem psicoterapêutica
centrada no cliente. Essa abordagem ajuda os clientes a se concentrarem no
presente. Há uma ênfase na percepção nesta teoria particular de psicoterapia. A
terapia gestaltista dá atenção a como colocamos o significado e damos sentido
ao nosso mundo e às nossas experiências.
É
preciso ter humildade para aceitar o fim, e que a hora de desistir chegou.
Porque se ficamos obcecados com a porta que foi trancada, não vemos todas as
outras que se escancaram à nossa frente. É aqui que o sujeito deve deter-se em
deslocar a atenção seletiva que está sobre os projetos que deram maus êxitos e
redirecionar a percepção a outras alternativas que se não surgiram ainda, estão
prestes a surgir.
O
psicólogo as vezes com atenção seletiva em apenas conquistar clientes,
reconhecimento, dinheiro, está sempre olhando para os bens de consumo de coisas
deterioráveis, digo que não são duradouras. Se esquece de voltar o olhar para
dentro de si e reflexionar sobre os seus sucessos obtidos até agora, que são imperceptíveis
aos olhares dos outros. Chamamos de sucesso a obtenção da casa própria, o automóvel
do ano, a promoção esperada, a agenda lotada de clientes, a graduação do curso
de psicologia e outros. O psicólogo não desistiu de empreender na psicologia
por causa da ausência de dinheiro, ainda permanece insistindo, com tudo será
necessário optar por sessões de psicoterapia para tratar as representações que
o dinheiro lhe configura.
Ou
ainda se aprimorar na psicologia do dinheiro na intenção de ressignificar os
significados do dinheiro dispostos no inconsciente. Mais uma vez o profissional
remove a atenção da falta na intenção de descortinar os conteúdos inconsciente
que atrapalham chegar ao objetivo sucesso financeiro. Chamo a isto de sucesso,
êxito por lograr este insight intelectual. A falta o fracasso de se sentir
faltante de dinheiro que pode representar, status, segurança, autonomia,
proteção, prazer move e estimula o psicólogo ao sucesso do autoconhecimento de
si mesmo.
No
entanto percebemos como fracasso aquilo que não conquistamos ou não saiu como
esperávamos. Apesar disto se avaliarmos a situação de insucesso que se está no
momento, por meio do ato falho esquece-se de compreender que ser resiliente,
ter tolerância a frustração, controlo das emoções, comportamentos adaptativos,
práticas de exercícios físicos para cuidar do corpo físico, contextualização
dos saberes de psicologia para manipular as dificuldades.
Isto,
constitui-se em objetivos emocionais alcançados com êxito de modo inconsciente/
e ou consciente, e que só foi possível por que a contingência do ambiente
desfavorável proporcionou a evolução das competências socioemocionais deste
psicólogo. Isto não é ser bem sucedido, claro que sim, mas não é percebido pelo
psicólogo porque sua atenção está na falta, ou seja, aquilo que lhe falta que é
dinheiro para pagar as contas, realizar a pós graduação, viajar, vestir e
outros.
Melhor
dizendo, a atenção seletiva está no exterior nas coisas que lhe são palpáveis e
sua atenção sustentada não está centrada em si mesmo para as coisas que não se
pode pegar com as mãos e nem perceber com o sentido da visão como êxitos.
Chamo
a tenção para você psicólogo olhar para as suas emoções, seus recursos
internos, pensamentos, sentimentos e comportamentos e avaliar se já não é bem
sucedido emocionalmente, e aprender sobre o percurso percorrido até agora que
lhe favoreceu o desenvolver e a evolução, e recorde-se da teoria da evolução de
Charles Darwin, ou seja, A seleção natural faz com que as populações se tornem
adaptadas, ou cada vez mais bem integradas a seus ambientes ao longo do tempo.
Quando
você escolhe não desistir, suas forças despertam, suas emoções se inflamam e
sua vontade se torna inabalável. Os humanos são assim, capazes de recomeçar
quantas vezes forem necessárias para avançar e realizar os seus sonhos. Não
importa o caminho que você escolha; o mais curto ou o mais longo. Não importa
se esse caminho atravessa uma floresta, uma montanha ou se beira uma praia;
sempre haverá obstáculos. Isso porque a vida é uma jornada sinuosa.
Pode
haver dias calmos e ensolarados, mas também chuvas e tempestades. Apesar de
tudo isso, não desista. Sua vontade deve ser intransigente e você não deve
recuar. Na vida há tempo para tudo, menos para desistir.
Não
é nada fácil ser persistente. É muito mais normal e cômodo desistir diante do
primeiro obstáculo. A rotina, o desânimo e o medo das mudanças contribuem muito
para aumentar este desestímulo e levar as pessoas a desistirem de tudo.
Persistir é diferente de ser teimoso. A teimosia vem junto com a arrogância e a
persistência é manter-se no caminho a qualquer custo. É simplesmente não
desistir sendo ético consigo mesmo e em todo o caminho a ser percorrido.
Todos
nós em alguma altura da nossa vida enfrentamos este dilema. A possibilidade de
desistência assombra-nos como uma manhã nebulosa. Colocamos a nossa capacidade
em questão, ou simplesmente não queremos passar pelo sacrifício do esforço que
temos de despender para concretizarmos ou levarmos até ao fim o que queremos ou
nos propusemos. Aumentar a resiliência, física e mental, é um processo árduo
não linear. Ou seja, é um processo preenchido por avanços e recuos, períodos de
progresso e períodos de regressão. O que importa é não desistir. A não ser que
se comprove que a desistência é a melhor opção. Mas, isto será sempre a
excepção.
De
acordo com a psicologia da desistência, suas reflexões geralmente são um
espelho das suas emoções, satisfações pessoais, profissionais e até a sua
autoestima. Por isso, é muito importante estarmos atentos as emoções, para
saber equilibrar bem os pensamentos e prioridades e não correr o risco de
perder oportunidades ou agir por impulso.
Frustração
é um sentimento de impotência quando algo que era esperado não acontece. Ela
ocorre quando uma expectativa ou desejo não é satisfeito. Sentir alguma
frustração leva a um desânimo e incômodo. Eles costumam criar obstáculos para
que a pessoa realize o que gostaria. Essa decepção pode causar uma
desestruturação emocional em vários níveis que acarreta consequências mais
sérias. Ao mesmo tempo, sentir-se frustrado é essencial para o desenvolvimento
da mente dos seres.
A
partir das experiências frustradas é possível aprender, crescer e criar novas
formas funcionais de interagir com o mundo. Enquanto estamos seguros,
confortáveis dentro das experiências que já conhecemos, não aprendemos como
lidar com as adversidades e superar os erros. A frustração, desde que somos
bebês, é um incentivo para ações conscientes. Por exemplo, se uma criança entra
em uma discussão com seu colega durante uma conversa amigável, ficará frustrada
pois seu objetivo não era gerar sentimentos negativos para nenhum dos dois.
Na
próxima vez, entretanto, ela irá lembrar que precisa ter mais cuidado com as
coisas que fala ou pensa, desenvolvendo mais empatia. Esses sentimentos acabam
gerando o medo de tentar novamente, de arriscar, de projetar os sonhos mais
longe e realizar cada ação para chegar até eles. A ansiedade, o estresse e a
impaciência aumentam, gerando um desconforto constante. Como ultrapassar tantos
sentimentos negativos?
Grande
parte das pessoas, ao se sentirem frustradas, vão por um desses caminhos, fogem
da situação que levou a frustração, ignorando seus sentimentos e desistindo do
que queriam, evitam situações parecidas no futuro por medo de se frustrar
novamente, compensam suas frustrações com comportamentos compensatórios que
podem ser danosos para sua mente e corpo ou deixam a frustração dominar suas
vidas até que fiquem sem nenhum poder de ação. Aplicando a nós, ser resiliente
é ser capaz de se recobrar ou se adaptar frente a situações adversas ou
mudanças. Superar a frustração de algo que saiu errado, por consequência de
nossas atitudes ou não, é praticar essa resiliência.
Ao
percorrer este caminho por entre a leitura espero que o leitor não sinta
desânimo diante dos relatos verídicos. Espero que o leitor, o aluno e
psicólogos que pensam em desistir, reflitam sempre sobre as possibilidades que
a psicologia nos oferece, e o mais importante é que sempre se lembrem do motivo
que os fizeram fazer psicologia.
Hoje
penso que seria ótimo conseguirmos nos formar e ter diversas empresas nos
procurando, mas não tem e hoje penso, é ruim, mas é bom. Pois, o não ter nos
tira da zona de conforto, nos faz movimentar, nos criar e recriar, e a
psicologia é isso. Desvelo que dentro da psicologia é provável enxergar novas
formas de viver e descortino que seja possível, então, minha ideia era essa,
mostrar que é possível.
Foram
anos de muito desespero, achando, em outras palavras, intencionando encontrar
uma instituição, clientes que se perdeu, ou se desconhece divulgando que eu não
conseguiria nenhum emprego e muito menos viver da psicologia, tinha medo de ter
que buscar alguma coisa fora da área que escolhi para minha vida, medo de não
conseguir e de ter jogado toda minha dedicação e amor pela profissão fora.
Senti
que o mundo da psicologia era ingrato, via pessoas que estudaram muito, se
dedicaram muito, pessoas e profissionais maravilhosos que não conseguiam se
destacar e nem menos viver da profissão. Entendia agora o porquê meus
professores tinham tantos empregos. Mas também observo nas redes socias um
ilusionismo entre os profissionais, alguns com medo de serem descortinados que
não prosperam ainda na carreira mentem, enganam se travestem de profissionais
bem sucedidos.
Observo
profissionais com agenda cheia e não entendo o que eles fazem de discordante de
mim. Até que interpreto que atravessei uma estrada longa até agora, por isso já
fiz muitas coisas das quais posso me orgulhar, pois desloquei-me da
invisibilidade enquanto em sala de aula cursando o curso de psicologia para a
visibilidade nas redes socias, projetos voluntários, atendimentos Home CARE,
consultório presencial/online, construção de sites e blog e constato que tenho
certa visibilidade dentro de uma bolha social.
Considero
me um psicólogo versado, embora em constante evolução, pois uso as
contingências que a vida me oferece para me adaptar e desenvolver utilizando o
saber da psicologia evolutiva e outras psicologias. Compreendo, digo alcançando
com a inteligência percebendo e entendendo que em momento algum perante os
insucessos cerrei os braços e deixe de me exibir para a clientela. Procuro
investir em divulgação oferecendo meus serviços de psicoterapia, supervisão.
Observo
o fracasso na prospecção de clientes na clínica paga, sendo definido como a
ausência de êxito, mas sua definição verdadeira depende de como você o encara.
Pequenos erros podem ser considerados um fracasso para alguns, embora para
outros pode ser considerado como oportunidade para serem desafiados e manter-se
firmes no propósito, avaliando e mudando o processo na direção do objetivo
[cliente].
Fracasso
é algo que todos evitam e que ninguém deseja estar suscetível, até mesmo o
psicólogo procura desviar-se do fracasso. Mesmo planejando, criando estratégias
e tomando diversas precauções, ainda precisamos enfrentar alguns fracassos ao
longo da vida. A falta de cliente pago na clínica é capaz de ser uma ilusão,
digo influenciar o psicólogo a pensar alienado fazendo acreditar que não é
verdadeiro a ambição de ter agenda lotada de clientes, o qual causa um engano
na crença tríade cognitiva do pensamento, sentimento e comportamento
disfuncional. Ou por outra, um erro de percepção que consiste em fazer uma
interpretação visual e de compreensão dos fatos que não coincide com a
realidade.
O
psicólogo transita por entre ambientes naturais e construídos. A ideia que se
pretende assumir é a de que assim como não pode haver organismo biológico sem
ambiente, não pode haver ambiente sem organismo. Segundo esse ponto de vista,
um ambiente é algo que envolve ou cerca o psicólogo, mas, para que haja
envolvimento, é preciso que exista algo no centro como [clientes, instituições]
para ser envolvido.
O
psicólogo depende da existência de corporações, clientes, dinheiro que
participam do seu processo de reprodução dos seus conhecimentos, ou seja, o
psicólogo quer queira quer não, depende da existência de um mercado equilibrado
em torno de si. Um meio ambiente hostil gera não apenas sensação de angustia no
psicólogo, como também termina por levar ao abandono e descaso da profissão. Um
meio ambiente de trabalho sadio proporciona a manutenção da saúde do psicólogo;
por sua vez, um meio ambiente de trabalho agressivo leva ao surgimento de
doenças profissionais e, consequentemente, perda da capacidade de trabalho.
A
Psicologia Ambiental se preocupa em caracterizar as incidências específicas de
certos ambientes sobre o psicólogo. Melhor dizendo, como, por exemplo, a casa
de uma pessoa é capaz de influenciar a sua percepção, avaliação, atitudes e
satisfazer suas necessidades. Mas também se interessa em coisas muito mais
amplas, como uma cidade, por exemplo. Como ela influencia o comportamento e o
cotidiano do indivíduo?
De
que forma o indivíduo reage às condições constringentes do ambiente, como, por
exemplo, o estresse? Pois o estresse é uma palavra-chave na relação que o
indivíduo tem com essa entidade ambiental, a grande cidade. Os problemas das
grandes cidades [transporte, moradia, alta densidade demográfica, ruído,
poluição] têm uma influência sobre o indivíduo e essa influência depende de
como ele percebe e avalia os diferentes aspectos estressantes decorrentes do
fato de viver nessa cidade. E por isso o trabalho como Home Office, digo, o
acolhimento online propicia ao psicólogo escapar de certas contrariedades, mas
o seu ambiente também o influenciará em algum momento o estresse, por fatores
de instabilidade na conexão de internet, o sedentarismo, a perda de clientes, a
pouquidade da moeda ativa.
Não
se falava de espaço, mas é óbvio que nos comportamos diferentemente dependendo
do espaço em que estamos. Se estivermos num espaço restringido, pequeno,
atuaremos de maneira diferente de nosso modo de agir em um espaço amplo. A
avaliação e percepção que temos desse espaço também vão influenciar na nossa maneira
de atuar; interagimos diferentemente dependendo do local. Então, o espaço é um
conceito importante para a avaliação do psicólogo perante seu trabalho, seja de
Home Office, no consultório, na organização e outros.
A
preocupação cada vez mais com a relação entre saúde e ambiente. Não é por acaso
que certos doentes se encontram em certos lugares e não em outros, da mesma
forma que algumas doenças se encontram em determinados lugares e não em outros.
O descontentamento do psicólogo com o seu ambiente pode facilitar a emergência
de certas doenças, sejam mentais ou físicas. Ainda mais se o psicólogo estiver
num ambiente restringido de espaço, autonomia, recursos de internet e
financeiro.
Hoje
ainda não posso dizer que vivo sim da psicologia, mas acredito que é sim
possível, que não precisamos deixar nossos sonhos de lado, embora precisamos
batalhar muito, pois uma hora conseguimos chegar muito além do que havíamos
planejado. Caso eu não desista da psicologia, penso que estou muito perto do
propósito, pois percorri até agora um longo caminho. Como psicólogo experimento
a compulsão a repetição da escassez de recursos financeiros que é gerada pela
falta de cliente no consultório particular.
E
percebendo os eventos pela óptica da Gestalt-terapia que tem seu enfoque
clínico no conceito do aqui e agora, com ênfase na responsabilidade do
psicólogo ante seus caminhos revelados aplicando saber e adquirindo experiência
individual no momento atual, permitindo a autorregulação das emoções e o
ajustamento da sua criatividade perante os projetos fracassados, levando em
conta o meio ambiente de atuação e o contexto social, tudo isto está
referenciado em entender que, as partes compõe o todo.
Digo,
todos os caminhos de insucessos fazem parte de um todo, isto é, cooperam para
reunir todos os caminhos trilhados até agora. A vista disso é provável que
todos os ciclos de maus respostas se fechem e abra-se um novo ciclo com boas
repercussões. O todo compõe as partes, isto é, o sucesso é composto de
fracassos.
De
acordo com Moscovici, os processos de objetivação e ancoragem, são
complementares. O primeiro busca criar verdades óbvias para todos enquanto o
segundo, ao contrário, refere-se à intervenção de determinismos na gênese e
transformação dessas verdades. Assim, a objetivação cria a realidade em si; a ancoragem
lhe dá significação. Moscovici concebem a ancoragem como um sistema de categorização
em que as categorias são socialmente estabelecidas.
Enquanto
que a objetivação, por sua vez, é um mecanismo de tornar a realidade concreta.
A imagem torna-se concreta, física, cópia da realidade concebida. Para
esclarecer o conceito de Objetivação um bom exemplo é a imagem de Deus
[abstrato] codificada em Pai [concreto], apresentada por Moscovici.
O
efeito de ancoragem faz com que as pessoas se apoiem na primeira informação que
elas ouvem ou veem sobre um produto, um serviço ou algo que deu errado. Uma
pessoa cuja mente é ancorada em um ponto de informação pode ficar cega para
pontos mais importantes. Ou melhor, o psicólogo também é capaz de apoiar-se nas
práticas de fracasso, informações equivocadas, pensamentos disfuncionais que o
encaminha a cegueira da compreensão e percepção, e não percebe mais seus
objetivos importantes.
Manejando
por entre a orientação profissional trago a seguinte explicação sobre a diferença
entre trabalho e emprego e como o entendimento equivocado é capaz de induzir a
ações disfuncionais. Apesar das duas palavras serem usadas para explicar o [ofício],
na prática trabalho e emprego são bem diferentes.
Enquanto
trabalho está ligado a objetivos e realizações profissionais, emprego é
simplesmente uma forma de conseguir renda. E saber exatamente a diferença entre
essas duas palavras pode te ajudar na vida profissional. Por ter uma relação
direta com o estilo de vida da pessoa, em quem ela é ou deseja ser, o trabalho
está pautado em projetos, metas, objetivos e sonhos. Ele vai além da
necessidade financeira.
Enquanto
isso, o emprego é uma atividade da qual a pessoa atua por mera necessidade
financeira e muitas vezes não precisa gostar do que faz. Claro que essa
situação não é a ideal e a chance de ter uma insatisfação pessoal e
profissional é grande.
Passar
boa parte do seu dia em um ambiente que não gosta, pode deixar sua vida
monótona e entediante. Saber a diferença entre trabalho e emprego é fundamental
e por isso é importante sempre ter um plano de carreira e ter um
autoconhecimento.
Para
não ver o seu trabalho se tornar um emprego, identifique as suas habilidades e
utilize-as como suas principais ferramentas. Procure também fazer um planejamento
do quer para a sua carreira, assim fica mais fácil encontrar um trabalho que te
dê maior satisfação ou realização.
De
acordo com Piaget, a acomodação é a atividade pelo qual os esquemas de ação e
do pensamento se modificam em contacto com o objeto. A assimilação é a
incorporação dos elementos do meio nos esquemas que o sujeito dispõe e a ação
do sujeito sobre os objetos e sobre o mundo. E evocação trata de um ponto de
equilíbrio entre a assimilação e a acomodação que será recordado.
Este
psicólogo age consciente e inconsciente por meio da acomodação, assimilação e
evocação, recordando as psicologias aplicando saber e praticando,
contextualizando na realidade todo o saber adquirido em 5 anos. Pela Gestalt a
psicologia é o todo, as partes são as diversas disciplinas que compõe a
psicologia como um todo. Destarte o psicólogo enxerga a psicologia como sendo
seu trabalho pautado em caminhos a serem construídos e percorridos, projetos,
metas, objetivos e sonhos. Enquanto que emprego é a profissão da qual o
psicólogo exerce por realização que lhe confere uma renda fixa. O caminho deste
psicólogo escritor até agora é composto de incertezas e inseguranças perante a
restrição financeira.
A
partir deste ponto, faço menção da teologia neste percurso como psicólogo, onde
aplico interpretando a trajetória de contrariedades, coisas que se opõem e que
causam desgosto incômodo porque é contrário ao nosso desejo no caminho planejado.
O deserto é o local de escassez, onde se encontra água em oásis, que estão
localizados em locais específicos e somente localizam esses oásis aquele que se
dispõe de algum modo ou precisa andar por entre o deserto para chegar ao seu
destino.
O
povo de Israel estava com os pensamentos ancorados no Egito, na boa
alimentação, na segurança que lhe oferecia estar por trás dos muros do Faraó,
protegidos de outros povos, de animais, mas era uma vida de escravidão e
ansiavam serem libertos do regime escravo de Faraó.
A
intenção de Deus era libertar o seu povo da angustia por meio de algo que lhes
seria familiar como os milagres. Mas o deserto, traz a representação de um
ambiente que produz a morte do indivíduo pela escassez de alguns recursos
apontando o medo inconsciente de morrer no deserto. As vezes o psicólogo
objetiva sair da zona de conforto, mas inconsciente o medo de não conseguir
alcançar o objetivo o mantem ancorado no mesmo local.
Porém
estavam cegos para as informações mais importantes que viriam através de Moises
que os libertaria do regime escravo por meio dos milagres de Deus, digo estavam
cegos para os milagres de Deus. Muitas vezes ficamos cegos diante das
informações que recebemos pelos meios midiáticos e esquecemos de filtrar
aquelas que são mais importantes para nós no momento e isso faz com que
permaneçamos no mesmo local.
A
objetivação diz respeito à forma como se organizam os elementos constituintes
da representação e ao percurso através do qual tais elementos adquirem
materialidade, isto é, se tornam expressões de uma realidade vista como
natural. No objetivo de Deus foram organizados todos os milagres que se
tornaram em realidade na presença dos Hebreus e de Faraó, onde puderam ser
percebidos de modo natural. Será que estamos organizando os objetivos de modo
realista ou são objetivos inalcançáveis e não percebemos e por isso não
conquistamos.
O
processo de ancoragem acontece devido a uma associação reflexiva, pois não é
uma questão de escolha, uma vez que o indivíduo não se percebe utilizando este
mecanismo. Exemplo, os Hebreus queriam ser libertos da submissão de Faraó, mas
ao mesmo tempo pensavam que poderiam morrer no deserto se deslocassem para fora
da cidade do Egito.
Melhor
dizendo, seus pensamentos estavam ancorados na ancoragem da heurística, onde
recebiam informações originadas por Faraó para provocar a emoção medo que os
impedia de fazer um julgamento assertivo perante os milagres de Deus ali no
Egito e depois no Deserto.
Por
causa da murmuração o povo de Israel foi impedido de entrar na terra prometida
junto om Moisés, onde Deus fala no livro de Deuteronômio 1:35 - Nenhum dos
homens desta maligna geração verá está boa terra que jurei dar a vossos pais.
As vezes o ser humano é impedido de acessar certo local por que seu perfil
destoa das exigências permitidas no local e constamos muito disto nas empresas
por meio dos processos seletivos exigentes. E até mesmo na prospecção de
cliente através de vídeos e post, devido ao mecanismo de defesa da
identificação, o que levas as vezes o cliente criar uma não identificação com o
psicólogo, seja qual for o motivo particular dele.
No
caso das corporações, se o candidato não possuir pós graduação, anos de
experiência, idade adequada dentre outros requisitos está fora do processo. Sem
contar a sua competência socioemocional no processo evolutivo da sua história. As
vezes se faz necessário o sujeito esperar até que seja oportunizado a
oportunidade. Recordo-me que permaneci por 25 anos na espera de cursar
psicologia na universidade a qual graduei-me, pois havia tentado em outras
universidades, mas não passava no vestibular. Olha a paciência, longanimidade
associado a convicção, digo fé em mim que iria concretizar o plano independente
do tempo.
A
universidade a qual cursei psicologia não existia na época, então tive que
esperar ela ser edificada e oferecer vários cursos dentre eles psicologia.
Significa que fiquei rodeando outras universidades até que a universidade certa
me possibilitasse a graduação. No ano de 2007, prestei vestibular e passei na
universidade a qual graduei, mas fui impedido de participar do curso por
questões financeiras naquele ano. Veja a frustração presente em desistir de
algo que foi conquistado através do vestibular. Mas a ancoragem do desejo de
cursar psicologia e a objetivação de tornar realidade ser psicólogo permanece.
Que
interessante, não era o momento de acesso a terra prometida a universidade, uma
vez que somente em 2013, quando prestei novamente o vestibular e passei pude
pertencer a elite da psicologia, ou seja, me foi outorgado entrar na minha
terra prometida. E fui recebido com carinho por alguns professores que se
recordaram de mim do ano de 2007.
Nenhum
ser humano tem acesso a hora que quer sobre os seus desejos, pois existe um
tempo para todas as coisas debaixo do céu. Eclesiastes 3:1 - TUDO tem o seu
tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. O cristão
tem uma maneira equivocada de pensar que por não lograr realizar o propósito,
acha que se encontra em transgressão.
As
vezes até está em transgressão, mas também é possível que não esteja, pois Deus
tem o controle sobre todas as coisas e vou mencionar mais tarde por meio do
livro de provérbios. I Corintios 11:28 - Examine-se, pois, o homem a
si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Pare por alguns momentos
para avaliar o que está acontecendo na sua trajetória para chegar ao projeto. Se
for pecado, confesse a Deus pedindo perdão e perdoe-se, mas se algo que foge ao
seu conhecimento, entregue o teu caminho ao Senhor, e o mais ele fará.
Concluo
que fiquei na compulsão a repetição para entrar na minha terra prometida
rodeando a universidade por 06 anos, fui fazer outras coisas, trabalhar em
outros empregos, trabalhei na empresa de um primo meu, onde estive debaixo da
sua liderança, apliquei e pratiquei a teologia, nos ambientes que estive, pois
me graduei em 2007, adquiri experiência, constatei Deus agindo na minha vida
cumprindo suas promessas por meio de milagres, uma vez que colocou pessoas no
meu caminho para não me faltar alimentos e o que você lograr enquanto lê a interpretação.
Em
fim transitei por entre vários caminhos/ e ou projetos, simbolizando que não
fui em direção a terra prometida em linha reta. O povo de Israel estava a 200
km do seu ponto inicial até o ponto final que era entrar na terra prometida de
Canaã. Eu estava do meu ponto inicial a 2km para entrar na terra prometida que
era o bairro em que eu residia, mas percorri outros trajetos até regressar ao
ponto de 2km.
Hoje
formado em psicologia, compreendo que se tivesse me formado antes, não teria a
estrutura emocional para exercer a profissão e penso que não teria sido um bom
psicólogo, porquanto era faltante de competências socioemocionais, resiliência,
tolerância a frustração, longanimidade, paciência, perseverança, temperança,
empatia, ausência de controlo das emoções, autoconfiança e é claro a fé em Deus
que foi ainda mais fundamentada. Para se fazer uma autocritica de si mesmo,
exige-se muito autoconhecimento de si mesmo.
Os
hebreus presenciaram diante de seus olhos os maiores milagres do mundo. Moisés
canalizou o poder de Deus e abriu o Mar Vermelho com seu cajado para que
atravessassem, conseguindo fugir dos egípcios. Foram libertos dos 400 anos de
escravidão no Egito. Mesmo assim murmuraram, após atravessarem o Mar Vermelho,
pois não chegaram à terra prometida, mas sim a um deserto. Deuteronômio 8:1-10.
Não
acreditavam que Deus os pudesse sustentar numa terra sem água e sem pão.
Iraram-se contra Deus e contra Moisés dizendo: “por que nos tirou do Egito para
morrermos aqui no deserto de fome e de sede?”. A ideia dos 40 anos de caminhada
pelo deserto como um período de expiação pela falta de confiança em Deus por
parte do povo de Israel é muito frequente; é uma releitura do Êxodo.
E
o deserto realmente é um lugar de rebelião, de protestos contra os desígnios de
Deus. A atribuição de uma culpa de Israel, que faz com que ele fique 40 anos errante,
que vive mudando continuamente de lugar pelo deserto, faz parte de um tipo de
religião que sublinha a retribuição, o merecimento ou a condenação. As vezes o
próprio psicólogo tem o comportamento errante e não percebe, isto é, faz
malabarismos, vídeos engraçados nas redes sociais, vai buscar empregos fora da
psicologia por causa do sentimento de merecimento ou até provocar a condenação
em si mesmo.
Todavia
o deserto, na história de Israel, tem um significado muito mais profundo. Isso
não exclui a desobediência, que é do povo, mas apura a misericórdia, que é de
Deus. O povo sonhava entrar na terra prometida, na liberdade. Mas se encontra
em uma situação de desespero, de abandono, de fome e privação, não dispunham de
competências socioemocionais, competências profissionais na arte de guerrear,
era uma geração desprovida de recursos internos, eram faltantes de paciência,
longanimidade, esperança, perseverança, baixa autoestima e autoconceito de si
mesmo, ausência de autoconfiança em si mesmo e em Deus.
Pouquidade
de resiliência e o deserto oferecia a contingência exata para forjar a outra
geração com resiliência, com tolerância a suportar frustração, fundamentada na
crença que Deus existe, aprimorar-se na arte de guerrear sob o comando e
direção de Deus.
Diante
disso o povo murmura, protesta, dá bronca em Moisés e chora a falta dos
manjares do Egito, tem saudades do tempo que era escravo. É nítido o desejo
inconsciente de voltar a compulsão a repetição da perda da autonomia, por meio
do masoquismo inconsciente ansiando a punição e sofrimento. É por isso que o
povo do êxodo é lembrado pela sua desobediência, pelo coração duro, por ter
duvidado da presença de Deus.
Vamos
analisar o processo evolutivo da geração, que Deus não permitiu entrar na terra
de Canaã, por meio da psicologia evolutiva e psicologia ambiental, em
consequência da reprodução do comportamento de rebeldia, idade de
envelhecimento com limitações no corpo físico devido ao envelhecimento, baixo
vigor físico embora naquela época o único meio de se chegar a algum lugar era
andando a pé ou de camelo ou ainda a cavalo; falta das habilidades para
guerrear, falta do pensamento de estrategista, falta de fé em Deus, aplicando a
teologia também.
A
psicologia evolutiva ou psicologia evolucionista tem por objetivo explicar o
comportamento humano a partir de uma perspectiva evolutiva e descobrir os
módulos mentais que constituem a natureza humana universal. Segundo a
psicologia evolutiva, os inconvenientes adaptativos que o cérebro humano
evoluiu para resolver são aqueles do ambiente ancestral no qual evoluiu. Porém,
a psicologia humana está em constante evolução, portanto é um erro acreditar
que nossas mentes estão adaptadas exclusivamente as complicações enfrentadas
pelos nossos ancestrais no ambiente de adaptação evolutiva.
Compreendo
que grande parte do comportamento humano é resultado de adaptações psicológicas
que evoluíram para resolver dificuldades resistências recorrentes em ambientes
ancestrais humano. Em outras palavras os hebreus não tinham o desenvolvimento
cognitivo apropriado na resolução de problemas, digo, firmeza de ânimo, energia
e coragem ou ainda fazer desaparecer pouco a pouco seus incômodos, angustias,
raivas, medos, incertezas.
Os
processos básicos psicológicos que são os mecanismos atencionais eram voltados
apenas no aspecto da falta na carência afetiva, falta de proteção, desampara e
o medo de morrer pela falta de alimentação e água e até por animais
desconhecidos e a energia libidinal sexual também ficou diminuída, diminuindo o
contato sexual que instigava o ambiente deserto naquele momento.
Já
sabemos que ficaram na compulsão a repetição por 40 anos aos olhos da
psicanálise, onde eles elaboravam recordavam e repetiam as ações de murmuração
e descrença em Deus de modo inconsciente e consciente, sem saber, que não
sabiam. Por causa do desprazer, onde surge a vontade de regressar ao Egito por
causa dos prazeres relacionados a comida que era proporcionado.
De
acordo com a psicologia ambiental em um contexto biológico, o entendimento do
que seja meio ambiente tem sofrido algumas reformulações recentes. A ideia que
se pretende assumir aqui nesta interpretação, é a de que, assim como não pode
haver os Hebreus sem o ambiente deserto, não pode haver deserto sem os Hebreus.
Segundo esse ponto de vista, um deserto é algo que envolve ou cerca o povo de
Israel, mas, para que haja envolvimento, é preciso que exista Deus no centro
para ser envolvido.
Dessa
forma, o maná que o povo comia todos os dias no deserto, as codornizes que
chegavam ao deserto para serem apanhadas pelos hebreus e se transformarem em
alimento, a nuvem que cobria o povo do sol, o fogo a noite aquecer e iluminar o
caminho no deserto, são condições milagrosas e físicas a partir das quais Deus criou
e se utilizou para manter e conservar seu povo até chegar a terra de Canaã.
Assim
sendo, você leitor, enquanto representante de uma espécie biológica que se
relaciona de diversas formas em locais diferentes, está sujeito a uma grande
variabilidade de ambientes. Isso significa que, no momento em que lê este texto
[sentado em seu quarto no seu computador ou smartphone, no escritório, na
faculdade], você está inserido em um meio ambiente específico.
O
homem, como ser vivo, também está inserido em ecossistemas e depende de fatores
bióticos e abióticos do ambiente para sobreviver. Porém, ao contrário de outros
organismos, o homem desenvolveu habilidades que o permitem manipular recursos
do ambiente em benefício próprio. E no deserto não existia recursos aos quais
possibilitassem aos Hebreus manipularem, como a terra não era fértil para
agricultura, não havia meios para a produção da tecnologia armas para se protegerem
de animais ou guerrearem com o objetivo de dominar, e muitos menos meios de
manipular a natureza como o sol, o calor o frio a noite com a intenção de se
libertar da estreita dependência que obriga todos os demais povos a viver
somente, onde o clima lhe seja mais favorável.
Deus
lhes envia animais, pão, e conduzia até os oásis, lugar em pleno deserto, onde
devido a existência de água, há vegetação e armavam tendas para abrigar-se e
estavam sob o domínio de Deus, embora tenham se libertado da soberania dos Egípcios.
Assim,
o os Hebreus dependiam da existência de certas coisas para a sua sobrevivência
no deserto e Deus se encarregou de suprir as necessidades básicas do seu povo. Na
teoria do psicólogo Maslow os seres humanos, são motivados em satisfazer cinco
necessidades básicas: fisiológicas, de segurança, social, de autoestima e de
realizações pessoal. Mas, o povo de Israel não sabe, que não sabe, porque não
tem conhecimento sobre o tema e muito menos sua compreensão alcança em perceber
pelos sentidos da visão que Deus é capaz de supri-los naquilo que lhes é
necessário para cruzar o deserto.
O
deserto se constituía no ambiente cultural, onde era aplicado e praticado a
doutrina de Deus, assim dizendo, os mandamentos de Deus. Os mandamentos que
Moises escreveu com seu dedo na tabua, onde esteve por quarenta dias e quarenta
noites é o patrimônio cultural do povo de Deus e constitui-se em seu meio
ambiente cultural e este conceito engloba, segundo Deus a própria Constituição de
Deus, o que faz referência à identidade cristã, à ação e à memória dos Hebreus formadores
do povo de Israel, nos quais se incluem, as formas de expressão; os modos de
criar as coisas, fazer e viver de acordo com a palavra de Deus. A preservação e
valorização da cultura dos hebreus, implica, em última instância, na
preservação e valorização deste próprio povo de Israel.
De
acordo com a psicologia ambiental observamos o povo de Israel em seu contexto
deserto, tendo como tema central as inter-relações entre os Hebreus e o meio
ambiente deserto e Deus. As dimensões de Deus e a constituição dos mandamentos
de Deus estão sempre presentes na definição do deserto, mediando a percepção, a
avaliação e as atitudes dos Hebreus frente ao deserto para chegar a terra
prometida.
Cada
Hebreu em particular percebe, avalia e tem atitudes individuais em relação ao
seu ambiente deserto e Deus, no entanto que somente dois Calebe e Josué
enxergaram que poderiam vencer os filisteus para apossar-se da terra prometida.
Por outro lado, os efeitos do deserto particularmente sobre as condutas dos
Hebreus também são avaliados.
Então,
avalio a reciprocidade entre os Hebreus e o deserto. Essa inter-relação é
dinâmica, tanto nos ambientes naturais quanto nos construídos. Ela é dinâmica
porque os cristãos agem sobre o ambiente [por exemplo, construindo-o como
residência, edifício, parque ecológico], mas esse ambiente, por seu olhar,
modifica e influencia as condutas humanas.
Observando
por entre a psicologia ambiental, notamos a preocupação em caracterizar as
incidências específicas do macro ambiente deserto sobre o Hebreu. Em outros
termos, como, por exemplo, o deserto a casa do hebreu é capaz de influenciar a
sua percepção em relação a Deus e ao local, avaliação, atitudes e satisfazer
suas necessidades. Como o deserto e Deus influencia o comportamento e o
cotidiano do dos Hebreus? De que forma o Hebreu reage às condições
constringentes do ambiente, como, por exemplo, o estresse? Pois o estresse é uma
palavra-chave na relação que o Hebreu tem com essa entidade ambiental, o grande
deserto.
As
contrariedades do deserto [falta de água, ausência de alimentos desejados, o
frio, o calor, tempestade de areia, falta de proteção e amparo] têm uma
influência sobre os Hebreus e essa influência depende de como ele percebe e
avalia os diferentes aspectos estressantes decorrentes do fato de viver nesse
deserto por 40 anos obedecendo a Deus.
Será
preciso decidir, por exemplo, Crer em Deus ou não crer [ainda que, talvez, não
precisassem ter medo], o que causará um certo estresse, resultante da interação
entre o Hebreu e o seu contexto deserto/Deus. Não é o deserto, por exemplo, que
provoca o estresse, mas, sim, a relação que o Hebreu tem com Deus, porque eles
não ambicionavam estar no deserto, mas sim na terra prometida de pronto.
Os
Hebreus viviam em um espaço restringido dentro do templo de Faraó restringidos
e limitados pela fronteira de muralhas e não de moviam em direção ao deserto
nunca por isso comportavam-se de maneira discordante de Deus, permanecendo 400
anos orando a Deus pela sua libertação, até que Deus resolve escutar as suas
orações e envia seu servo Moisés para libertar e conduzir o povo até a Canaã.
Eles
estavam sob as ordens e regime de Faraó no passado. Mas agora estão diante de
um espaço amplo o deserto, onde a visão deles não alcança a localização da
terra prometida e deste modo seus comportamentos são dessemelhantes aos
preceitos de Deus. A avaliação e percepção que uma pessoa tem do espaço que se
encontra no ambiente, seja residencial, organizacional, parque ecológico,
sistema prisional também irá influenciar na sua maneira de atuar; interagir contrário
dependendo do local. Então, o espaço é um conceito importante.
O
funcionamento do sistema deserto, não somente de um ponto de vista físico, mas
considerando também os Hebreus que ali estão, não representa nada se não tem o
povo de Israel dentro do ambiente deserto. Os filhos de Israel partiram de
Ramsés em direção a Sucot, cerca de seiscentos mil homens a pé somente homens,
sem contar suas famílias [mulheres e crianças] (Êxodo 12,37). Mas, deve haver
um certo número de Hebreus para que o deserto possa funcionar adequadamente,
cada um organizadamente exercendo a sua função; com gente demais ou sem ninguém
não funciona. Então, o deserto é o espaço físico de uma forma totalmente
dependente de seu modo de ocupação.
Por
meio da psicologia ambiental entendemos que é a dimensão temporal do povo de
Israel, se entende ao mesmo tempo como projeção no futuro e referência ao
passado, à história dos Hebreus. Fala-se um pouco na psicologia do desenvolvimento,
mas a relação dos Hebreus com o tempo é o que mais importa para Deus. Os
Hebreus tem uma noção de tempo que está relacionada com a duração de sua vida
no deserto, que é muito dependente do seu ciclo de vida. Chegam a pensar que
vão morrer no deserto. Êxodo 16:3 - E os filhos de Israel disseram-lhes: Quem
dera tivéssemos morrido por mão do SENHOR na terra do Egito, quando estávamos
sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! Porque nos
tendes trazido a este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão.
Na
psicologia ambiental a noção da história dos Hebreus é importante. Não se deve
esquecer que é através da história do Hebreu no deserto que foi constrói uma
identidade teológica, que vai influenciar a sua percepção e avaliação da
residência atual o deserto por 40 anos e a entrada na terra de Canaã.
O
deserto também se constitui num ambiente de trabalho para o povo de Israel,
onde foi construído o Bezerro de Ouro que conduziram ao pecado de adoração de
ídolos. Havia altas demandas e exigências do dia a dia de trabalho, pouca
margem de controle e autonomia, necessidade de tomada de decisão frente aos
contratempos, excesso de responsabilidade, necessidades de treinamento,
problemas de planejamento, além do ambiente físico o deserto. Estes são alguns
dos aspectos geralmente considerados responsáveis por vários incômodos entre os
Hebreus. Assim, quanto mais inadequado for o ambiente deserto ou de trabalho em
seus aspectos físico e social, mais ineficiente será a produtividade e a fé.
O
deserto também deve ser muito considerado no que se refere à educação, onde o
espaço é um elemento básico e constitutivo da aprendizagem teológica. No
processo de desenvolvimento do povo de Israel após a geração maligna que Deus
escolhe deixar falecer ali no deserto e ao mesmo tempo surge uma nova geração.
Enxergamos a importância à interação de fatores cognitivos-afetivos,
relacionais e sociais para o pleno desenvolvimento dos Hebreus. A interação
desses fatores ocorre em dimensões físicas e temporais que exercem papéis
fundamentais para o desenvolvimento de todas as potencialidades dos Hebreus que
no deserto convivem por 40 anos para conquistar depois a terra prometida de
Canaã. Deus impôs condições para a geração entrar na terra prometida e aqueles
que não se apresentaram com as exigências Deus, faleceram no deserto.
Em
outras palavras, no mercado de trabalho as agências de emprego, os empregadores
e os clientes se posicionam como deuses perfeccionistas, onde colocam suas
exigências e quando o candidato não atende o perfil de perfeição, está fora das
normas e regras. No caso dos clientes perfeccionistas, eles têm a seus favores
a quantidade imensa de profissionais no mercado que lhes possibilita, escolher
o profissional baseado na atenção seletiva do preço, onde o menor custo
benefício com qualidade é exigido por eles.
E
você psicólogo se ainda não teve acesso ao projeto ambicionado, a instituição
almejada é porque não lhe foi autorizado pertencer a este local ainda. Todas as
coisas impossíveis ao homem, para Deus é possível. Deus é Deus do impossível.
Agindo Deus quem impedirá. Isaías 43:13 - Ainda antes que houvesse dia, eu sou;
e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; agindo eu, quem o
impedirá?
Segundo
Freud, somos todos faltantes, ou seja, estamos sempre em falta de alguma coisa
até a carência afetiva. Mas em Salmos 23:1- O SENHOR é o meu pastor, nada me
faltará. Pode ser que neste momento lhe falte o tão sonhado trabalho com a renda
fixa, mas Deus está no controle e oferecendo a contingência exata para que você
se desenvolva e evolua nesta falta a fim de ir em direção a concretização do
sonho no tempo aceitável de Deus e não o seu. Na contingência Deus lhe suprirá
as outras necessidades, seja, alimento, água, dinheiro, pessoas para conversar,
proteção e amparo.
I
Corintios 10:13 - Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus,
que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará
também o escape, para que a possais suportar. Parafraseando o versículo.
Psicólogo não chegou até vós contrariedades que não sejam de mãos humanas,
oriundas do mercado de trabalho, rejeição da parte dos clientes, maus
resultados nas prospecção dos clientes, desclassificação nos processos
seletivos e o que você pensar agora; mas Deus lhe ampara, lhe motiva, estimula
e não vai deixar que essas dificuldades e incômodos o desmotivar, antes que
pense em desistir por causas das
dificuldades o conduzirá a escapar destes revés por meio dos saberes, seja psicologia/teologia
que possui para que possa suportar todas as situações adversas.
Concluo
a construção e interpretação alicerçado no livro de Provérbios 16:9 - O
coração do homem planeja o seu caminho, mas o SENHOR lhe dirige os passos.
Parafraseando o versículo. A consciência do psicólogo planeja seus projetos,
mas o Senhor lhe conduz as ações para que possa atingir os resultados ou não.
Provérbios
20:24 - Os passos do homem são dirigidos pelo SENHOR; como, pois,
entenderá o homem o seu caminho? Parafraseando o versículo. As ações do
psicólogo para alcançar os resultados para lograr clientes pagos e voluntários
são governados por Deus, como então entenderá o psicólogo se as suas ações são
adequadas ou não na prospecção de clientes.
BÍBLIA, A.T
Êxodo, Deuteronômio, Salmos, Provérbios N. T. 1 Corintios. In BÍBLIA.
Português. Bíblia Evangélica: Antigo e Novo Testamentos. Tradução Versão de
João Ferreira de Almeida Corrigida 1948 (JFAC). São Paulo.
FREUD,
A. O ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro: Biblioteca Universal
Popular, 1968
FREUD,
S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de
S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.
FREUD,
S. (1996). Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914).
"Recordar, repetir e elaborar ", v. XII
Comentários
Postar um comentário