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Experimento Ilusório Com a Psicologia

 Ano 2022. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208

O presente artigo chama a atenção do leit@r a salientar o momento dramático geralmente provocado por acontecimentos com respostas inesperadas em que o psicólogo se encontra mergulhado e sitiado por incômodos na busca de prospectos. O psicólogo encontra a ocasião oportuna para a realização de algo nas redes sociais por entre post impulsionados de modo pago, vídeos, porém as respostas surgem como impensáveis e discordantes oriundas da prospecção de clientes nas redes sociais que causa a frustração a qual surge como contingência necessária para o psicólogo tornar-se resiliente e evoluir na tolerância a frustração.

Este relato de experiência ilusório, onde surge uma crença falsa e um erro de percepção que consiste em fazer uma interpretação visual e compreensão dos fatos que não coincide com a realidade do psicólogo que escreve o texto no momento. Através desta ilusão o psicólogo foi capaz de suportar a realidade e conceber com a consciência a sua realidade como sendo desconforme com os outros profissionais, o que lhe trouxe clarificação. Digo, a ilusão é boa, e ao defrontar-se com ela é permitido perceber e deslocar-se em direção da realidade. Aponto no final do texto como enxergar a psicologia. Neste relato o psicólogo escritor faz uso do saber científico a psicologia e o saber teológico a partir da página 25.

Nesta caminhada da prática da psicologia conto com o amparo de dois parentes próximos que é minha prima e seu esposo que aos 80 anos de idade permanece ativo trabalhando e goza das faculdades mentais e cognitivas em perfeito estado, ótimo vigor físico e foram fundamentais me amparando com certa quantia em dinheiro, mais uma cesta básica para que fosse possível eu prover algumas necessidades básicas por um período longo.

Na universidade estudei a disciplina políticas públicas, onde conheci alguns programas que o governo disponibiliza a pessoas que se encontram em estado de vulnerabilidade ou extrema pobreza. E obtive o fui amparo do programa auxílio emergencial neste trajeto da pandemia e jamais me passou pela consciência que depois de graduado, eu psicólogo estaria fazendo uso de um programa de políticas públicas criado pelo governo.

Fiquei surpreso comigo mesmo porque ao ausentar-me da universidade fui lançado involuntariamente numa situação desfavorável, causada pela pandemia, que não me favorecia em nada, mas sim seria prejudicial a minha carreira profissional que se inicia, tanto no âmbito financeiro, emocional, uma vez que estaria vivenciando restrições ocasionada pelo Corona vírus na minha vida.

Em outros parágrafos vou comentar sobre a frustração, quer dizer, que causa insatisfação chegando até iludir e que não tem o resultado que esse esperava ou ambicionava. Mas, ao ler o texto você compreenderá que a frustração se manifesta implícita em todos as preferências que o psicólogo empreendeu e investiu energia libidinal. E agora se faz necessário provocar o emergir, em outras palavras, deslocar-se de onde está mergulhado na falta de clientes no consultório [dificuldades] em direção a resolução das contrariedades, isto significa, ato ou efeito de resolver a possibilidade de ter clientes no consultório físico/online pago.

O que pode encaminhar o psicólogo a desistir da psicologia. A todo momento encontramos situações que contribuem para nos sentirmos frustrados. E na história relatada deste psicólogo não falta frustração. O início de sua carreira é repleto de frustrações, decepções, angustias. E como logrei o modo de apreender a psicologia, isto é, assimilar, perceber e compreender por entre as ideias e informações, o qual aponto no final do texto.

Desistência é ligada à ideia de fracasso, de fraqueza, de incapacidade. Apesar disso, em verdade, desistir [dependendo da situação] pode ser a melhor saída para viver melhor. Neste texto, pretendo falar sobre a possibilidade de desistir na área profissional. Só é possível abster-se das coisas as quais já está em posse, como um emprego, um relacionamento amoroso, uma amizade. Como desistir de cliente, se ainda o psicólogo não possui cliente que paga pelas sessões. A diversas razões que implicam que o psicólogo pode desistir do cliente em psicoterapia, mas este é outro assunto que não vou discursar neste momento.

Por tanto vou concentrar-me no abandonar uma carreira. Porém, como renunciar a uma carreira que mal começou? Se o profissional está engatinhando, digo andando como criança. O início do que não deu certo, durante o curso de psicologia, ouvi muitos professores discursarem o quanto é difícil a atuação do profissional. Ouvi isto, todas as vezes em que os professores desvelavam alunos que haviam colado nas provas. Eles diziam as notas são importantes, mas o saber é o que definirá o profissional no mercado de trabalho e entrar no mercado não é fácil. Muitos professores relatavam que a clínica não dava dinheiro, mas tinham como segunda opção lecionar disciplinas de psicologia na universidade.

É claro eu compreendia que toda carreira no início tem suas dificuldades, mas não estava preparado para me defrontar com as contrariedades originadas do mercado de trabalho e com as exigências das instituições. Assim como sentado em sala de aula me peguei pensando, o que estou fazendo aqui e diante de todos os obstáculos que o curso proporciona? Na época não alcançava depreensão, no entanto identifico inúmeras possibilidades para desenvolver e evoluir no modo de pensar e comportar-se, e aqui estou escrevendo este artigo para você que lê neste momento.

Iniciei a psicologia por entre os estágios que fiz atuando como voluntário desde 2018, após a colação de grau em alguns projetos que vou mencionar mais afrente. A minha história é composta de dificuldades que tive com a psicologia e ainda estou tentando alterar a forma de perceber a psicologia e muitos desistem por não enxergarem contingências adequadas para a aplicação de seus saberes, mas que existem probabilidades isto é fato, é real.

Pretendi construir um caminho por entre as instituições na evolução da psicologia social e hospitalar com a psicologia da saúde, contudo descubro que a falta de experiência nas políticas públicas e falta de experiência no campo hospitalar atrelado a ausência de pós graduação em psicologia hospitalar, mais a meia-idade se tornavam um obstáculo que desfavoreciam me nos processos seletivos. Depois empreguei esforços em concursos públicos atrelados ao campo da psicologia, imagina sem resultados.

Empreendi um esforço no campo de equoterapia, onde realizei meu estágio, mas infelizmente não consegui desenvolver me e nem evoluir no saber, pela falta de certificação do curso de equoterapia associado ao fator meia-idade e é claro a pouquidade de recursos financeiros que não me permite avançar para a realização de especialização e nem pós graduação.

Ao longo das investidas fui observando que estudei sobre o preconceito em psicologia social e agora constato e comprovo que o preconceito é real e faz parte da realidade de qualquer profissional que busca entrar no mercado de trabalho quando se trata da idade. Pois, nos processos seletivos aos quais participei, eu era o único com a idade acima da média, o que deixa claro que independente da profissão a idade tem um peso relevante em todo processo que não é desvelado ao candidato.

Empenhei me nas redes sociais ofertando o plantão psicológico gratuito, todavia detecto que o público, ou melhor, o conjunto de pessoas de determinada rede social com características e interesses descoincidente ao qual faço parte é de uma geração que pensa que não precisa de psicólogo e não tem senso de urgência quando se trata de cuidar da saúde mental. Hoje se fala muito das gerações XYZ.

São pessoas 100% digitais, são mais cautelosos nas redes sociais, são mais objetivos e práticos, são ambiciosos e sabem que precisam trabalhar duro, são autoconfiantes e preocupados com o planeta, são radicalmente inclusivos, mas deixam a desejar no trato da questão da saúde mental, onde não estão preocupados.

A princípio concebi a rede social como um campo fértil e com as contingências exatas para a aplicação do saber e práticas das abordagens, entretanto experimento o oposto na leitura mental e interpretação, o que me possibilita fazer uso da psicologia do cotidiano na qual observo os comportamentos dos usuários e investigo as emoções que sinto oriundas dessas atitudes. E diante deste cenário amargo desenvolvo e evoluo no autoconhecimento, compreendendo que o psicólogo é afetado pelo comportamento do outro, pois o outro as vezes contribui para que a pessoa sinta, raiva, ansiedade, medo e até chegue a desistir dos sonhos.

Emprego tempo e recurso emocionais na construção de sites e blog em plataformas na internet, na qual o blog site - https://psicologoescritordigital.blogspot.com, me permite postar meus artigos, sendo que esses artigos são lidos pelas diversas pessoas em todos os países do mundo, pois uso recurso em que o leitor pode alterar para a língua materna de seu país. Isto é para ganhar visibilidade do meu trabalho na internet como escritor. E por tanto considero um caminho construído com êxito, uma vez que pessoas de todos os países leem meus artigos, isto não é maravilhoso!

Outros sites com a intenção de apresentar os serviços psicológicos ofertado ao diversos públicos pela Cia. DA Psicologia. Apostei na produção de conteúdo de temas relacionados a psicologia por meio de vídeos no canal do Yotube. Arrisquei na prospecção de clientes por entre palestra online. Em algumas das opções que apliquei, o mau êxito acompanha. Com todos os insucessos ainda não me permito desistir da psicologia. Subloquei uma sala para iniciar atendimento, junto com meus colegas de graduação, mas não prospectava clientes, pois todos logravam clientes e eu não conseguia.

Então surgia o sentimento de frustração, comparação ao me comparar com o outro me sentia um psicólogo faltante de clientes. Depois de um tempo ao realizar um trabalho gratuito na igreja, um cliente me procura para atendimento Home CARE, digo, domiciliar, com valor social a ser cobrado, no qual acolhi por período curto este cliente que escolheu romper om a psicoterapia pela falta de recursos financeiros. Mais uma vez, olha ai o psicólogo faltante de dinheiro.

Encaminhei currículo para clinicas que atendem por convênio, mas infelizmente nunca fui chamado e nem sequer obtive um feedback. Surgiu o acesso a clínicas-escolas que ofereciam parceria, onde o psicólogo paga uma quantia mensal para ter um consultório apesar de fazer a prospecção dos alunos por conta própria. Este projeto, se torna impossível para o psicólogo com escassez de dinheiro.

Os trabalhos voluntários foram executados embasados no pensamento, que ao atender um cliente gratuito seria indicado para outros e assim seria reconhecido e poderia cobrar. Mas a interpretação é equivocada, porque uma vez que se inicia atendimentos gratuitos as pessoas passam a enxerga o psicólogo, como o psicólogo gratuito e isto fica reprimido no inconsciente do sujeito, por tanto a chance de se cobrar o valor justo ao cliente é irreal.

Investi tempo e dedicação num curso online de terapia de casal e pude aplicar o saber no consultório particular, visto que a terapia de casal pode ser o último recurso para salvar a relação e, até mesmo, evitar um divórcio. Diante da necessidade de tratar questões que atrapalham a vida a dois, é preciso tentar compreender o outro em suas particularidades e aprender a conviver com as diferenças em harmonia, mesmo que isso seja algo tão difícil quanto necessário.

Muitas vezes, a rotina e os problemas em família [filhos, finanças, trabalho] somados à falta de compreensão e de respeito pela individualidade do outro, fazem com que os companheiros percam a capacidade de diálogo. Divergências de pensamento e diferentes visões de mundo, quando muito acentuadas, podem acabar levando uma relação à crise. Concretizo um atendimento em psicoterapia de casal, onde os clientes demonstram não querer resolver seus conflitos e abandonam a psicoterapia.

Mantenho me persistindo na divulgação dos serviços de terapia de casal e não há retorno dos esforços empregados, isto significa que o local a rede social [território] ao qual faço a divulgação não corresponde com as expectações. E o serviço de terapia de casal cai no esquecimento e mais uma vez um rumo inconsciente que surge e que propicia o desenvolver e evolução, entretanto não foi duradouro a escolha, isto significa, outra experiência frustrante.

Manuseio a abordagem preferencial que é psicanálise, entretanto como segundo tenho a psicologia comportamental cognitiva e terceira a psicologia comportamental. Digo, isto porque alguns prospectos que vinham solicitar meus serviços ansiavam pela abordagem TCC e como não atendia nesta abordagem encaminhava para outros colegas.

Então solicitava indicação de colegas para encaminhar clientes que requeriam abordagens divergentes que não fossem as suas referências, mas percebi o descaso e preconceito nítido. Então escolho esmerar nas abordagens referidas acima e fiz alguns atendimentos gratuitos e pagos. Mas, o cliente não consegue permanecer em psicoterapia por conta de uma doença grave que precisa de cirurgia. Depreendo que o psicólogo não pode apenas ficar fixo numa única abordagem, mas sim manusear aquelas que lhe causa identificação e segurança.

Menciono algumas opções nos parágrafos acima e o que podemos fazer com tudo aquilo, e relato a minha história de fracasso com maus resultados na questão financeira e as dificuldades que tive em empreender com a psicologia, a qual possibilita a contingência. Em outros termos, a contingência consiste em uma relação de dependência entre certos eventos, para analisar a influência que um determinado evento psicológico pode ter sobre outros eventos oportunizando o desenvolver e a evolução do indivíduo.

E quantos desistem da psicologia por não verem alternativas, sendo que existem e acabo de descrever algumas. Cheguei até buscar outros empregos inferiores em outros campos para sustentar a casa, por falta de resultados monetários no consultório particular. Mas as tentativas foram em vão. Acato que as probabilidades, ou seja, indicio de que posso arrumar um emprego venha a ocorrer, como improvável. Em outras palavras, portas fechadas.

A prospecção de clientes nas redes sociais para o consultório físico/ e ou online pagos deram em maus êxitos. Mas, deduzo de modo intelectual que a emoção raiva, tem potencial para ser sublimada, o que me possibilita a atuação na escrita de artigos e compartilho como uma possibilidade de trazer a outras pessoas ou profissionais minhas dificuldades e êxitos. Construí o caminho da escrita de artigos por meio da disciplina produção de texto e trânsito por entre as abordagens da psicologia para redigir os mais variados temas e por meio do mecanismo defesa sublimação, redireciono minhas angustias para a escrita.

Podemos liberar nossas tensões através da sublimação. Trata-se de uma forma incomparável de reorientar nossas angústias a algo que seja mais saudável. Assim, reforçamos nosso bem-estar. Às vezes, acumulamos angústias tão grandes que não sabemos como defrontar com elas. Trata-se de um sofrimento intenso, que vamos deixando que, pouco a pouco, se apodere de nós. Então, embora seja próprio da natureza humana passar por momentos difíceis que nos causam mal-estar, podemos estabelecer um limite para as nossas angústias.

Até mesmo reorientá-las, dando-lhes uma direção mais saudável. Isso não é bacana?  Através da sublimação, podemos dar outra forma ao sofrimento, seja escrevendo, praticando esporte, pintando uma obra de arte, esculpindo escultura, compondo uma música e o que você pensar enquanto lê o texto.

Em outros termos, sublimação é o mecanismo de defesa mais aprovado pela sociedade. Quando temos um impulso que não podemos expressar diretamente, reprimimos a sua forma original, e o deixamos emergir sob uma feição que não perturbe a outrem ou a nós próprios. Geralmente usamos a sublimação para expressar motivos indesejáveis sendo que, como a maioria dos outros mecanismos de defesa, ela opera inconscientemente mantendo-nos desconhecedores dos motivos indesejáveis.

Quando um impulso primitivo é inaceitável para o ego, é modificado de forma a se tornar socialmente aceitável, isso é sublimação. Boa parte do sublimamos a raiva, mas não temos consciência deste mecanismo de defesa que o ego usa para beneficiar-se. Abranjo outra opção produzida e percebida ao cursar a disciplina produção de texto que traz ao psicólogo escritor desenvolvimento do saber e evolução.

O psicólogo em pleno século XXI ainda é desvalorizado, pois existe uma geração que pensa que não precisa de psicólogo e não se trata da geração X Y Z, mas sim a geração anterior a elas. Como em todas as profissões, ninguém nasce andando, precisamos de oportunidades para aprender e quando aprendemos é possível ir longe com a psicologia. Apesar disso, onde encontrar a oportunidade ou quem dará está oportunidade ao psicólogo iniciante. Algumas possibilidades retiramos de dentro da própria psicologia que está associada as abordagens e as disciplinas.

Estamos num mercado competitivo e não podemos no fixar no recorte dos fracassos. Aqui os prospectos tem a possibilidade escolher qual profissional deseja contratar apoiando a percepção na atenção seletiva do preço, isto é, o melhor preço e com algumas exigências inconsciente de pós graduação, idade que não configura a projeção de pais, mas sim a figura de irmã/irmão, aparência física bonita, se possível um preço baixo, acolhimento humanizado que seja divergente do médico do pronto socorro do SUS, onde o médico nem sequer olha no rosto do paciente, quer inconscientemente desvalorizar o preço das sessões de psicoterapia e valorizar a situação que se situa, seja de desemprego, de sintoma da doença e outros. São os deuses perfeccionistas das redes sociais, pois hoje encontramos sessões semanais com preços de $50,00 a $200,00.

Desistir é permanecer na zona de conforto da desistência. Pense no que você já adquiriu até agora com a psicologia e se deve mesmo renunciar ou insistir mais um poucochinho. É que podemos sim ir para a clínica, ir para uma empresa, apesar disso, a perspectiva é muito grande e consequentemente a chance de viver bem da psicologia e inclusive ter uma independência financeira com ela, é enorme, ainda assim, precisamos ver essas esperanças e não desistir só porque a entrada no mercado de trabalho é difícil.

Pois, a dificuldade para pagar a anuidade do CRP para continuar exercendo a psicologia de modo gratuito sem obter retorno financeiro é um grande motivo para desistir da profissão. O que ainda me impulsiona a não me desviar definitivamente da psicologia, são os acolhimentos clínicos como voluntário em dois projetos, sendo primeiro no CREAS e o segundo no projeto do Hospital Rede Mario Gati.

No projeto hospital Rede Mario Gati, enxergo a contingência para aplicação do saber da psicologia da saúde junto aos colaboradores do hospital. E no CREAS a aplicação das políticas públicas no que tange a proteção social básica e proteção de média e alta complexidade ao atender os usuários do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) que é uma unidade pública da política de Assistência Social onde são atendidas famílias e pessoas que estão em situação de risco social ou tiveram seus direitos violados, através de acolhimentos clínicos.

O psicólogo construiu o caminho de acolhimento voluntário também na igreja a qual congrega atendendo clientes gratuitos por período de 365 dias, onde ganhou experiência nas queixas demandadas, como esquizofrenia, síndrome do pânico, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), crise de ansiedade, autolesão, personalidade limítrofe borderline, compulsão por compras, suicídio, dependência química, pornografia, bullying, desemprego, depressão, conflitos familiares, alienação parental, crise de epilepsia dentre outras. Todas as queixas encaminharam no a esmerar-se para adquirir saber sobre cada queixa especifica instruindo o psicólogo. E ganhou o jargão de psicólogo cristão no ambiente igreja. Será que existe no manual compostos por profissionais da saúde, o termo psicólogo cristão? Claro que não.

Nesta história construída pelo psicólogo presenciamos que se torna versado em muitos temas, porém a falta de recursos financeiros é eminente na sua história. É perceptível um psicólogo desprovido de recursos financeiros. Mas a escassez da moeda ativa não é o motivo para desistir da psicologia.

As queixas que os prospectos trouxeram ao psicólogo lhe promoveu uma evolução ao se defrontar com a falta de experiência, o que motivou o psicólogo na perseverança e não a desistência encaminhando o cliente para outros colegas. Perante isso a autoconfiança é aplicada nos acolhimentos estabelecendo a aliança terapêutica com o cliente. A construção de um trabalho voluntário trouxe benefícios ao psicólogo e evolução no saber e comportamento, adaptando-se a diversas queixas a aplicação de abordagens.

O consultório presencial/online gratuito já está estabelecido por causa dos projetos, por tanto não há necessidade de prospectar clientes no modo ativo, onde o psicólogo se comporta como um operador de telemarketing perseguindo o prospecto com post e vídeos. E sim, situa-se posicionado no modelo receptivo de teleatendimento, pois é o prospecto que vem em direção ao profissional buscar pelos seus serviços oferecidos a sociedade.

O caminho do teleatendimento receptivo está construído e fundamentado, agora falta ser instituído e dar o começo estabelecendo de forma duradoura o consultório presencial/ e ou online pago. É neste ponto que reside a dificuldade do psicólogo, surgindo o pensamento automático; eu vou desistir da psicologia. O profissional esquece-se por entre o ato falho de repensar naquilo que já construiu e conquistou. No entanto como pensar em desistir se nem ao menos tem outra ocupação que lhe garante o sustento.

O psicólogo faz uma leitura mental e interpretação distorcida da sua realidade, ao invés de distinguir-se faltante, apercebe-se como se estivesse lotado de clientes. Até o presente momento todo dispêndio de energia empregada na psicologia não dá indicio que o psicólogo consegue viver da psicologia.

Querer desistir da psicologia é sinal de que o profissional tem outra ocupação que lhe proporciona as coisas suficientes na sua vida para poder abandonar. E além do mais quando o psicólogo está com uma dívida junto ao FIES, indicando inadimplência desde 2018. Porém quando aplicamos a desistência em nossas vidas, a sensação que temos o bastante é contrária; queremos largar tudo pois acreditamos que não possuímos nada. Então, como assim desistir de algo que nem possuo? Bom, quem disse que a mente humana é puramente lógica ou totalmente ilógica?

O que acontece por vezes é um uso distorcido da lógica em nossa mente segundo a forma de enxergar o mundo. Dentro de nós existe muito mais do que órgãos e sistemas biológicos, existem estruturas e crenças que são formadas segundo nossa interação com o meio, com as pessoas e o nosso temperamento desde a infância, com isso criamos certos padrões de funcionamento e modos de agir frente a novas situações.

Essas estruturas vêm sempre com o intuito de nos tornar mais adaptáveis a realidade, no entanto essa mesma realidade a qual se pretende nos preparar pode também estar distorcida e nos tornar mais sensíveis a situações desagradáveis, o que acaba trazendo sofrimento em ocasiões comuns.

Assim como situações de falar em público e preocupações do dia-a-dia, medos comuns passam a parecer muito maiores do que são, então de uma maneira automática passamos a funcionar tendo a atenção nas ameaças, deixando de enxergar a nossa capacidade de suportar as situações. Deste modo acontece ao longo da nossa vida, filtramos dos mais diversos cenários fatos e pensamentos que vão de encontro ao nosso funcionamento, porém quando analisados de perto e por uma outra lógica, já não parecem fazer tanto sentido, como [querer desistir de algo se não possuo nada]. Isto é ilógico.

Pensar em abandonar tudo o que tem, é não fazer uma reflexão sobre o que realmente possui; devemos olhar os recursos a volta e quebrar padrões para que assim se possa mudar o ponto de vista e tornar a nossa percepção mais condizente com a realidade.

Quando se encontrar em situações que parecem becos sem saídas, lembre-se que até a entrada deles pode ser a saída. Questione a sensação de derrota eminente impregnada nos pensamentos, pergunte a si mesmo o que diria a um colega se o visse nessa mesma situação, pois só perde quem tem algo a perder e só ganha quem entra na disputa.

A verdade é que desistir, e partir para um outro cenário, digo, lugar onde se desenrola a ação da psicologia também pode ser fundamental. Exemplo, um psicólogo quer cliente. O prospecto do lugar rede social a qual está inserido não quer cuidar da saúde mental. O psicólogo pode ir para outro território, buscar e encontrar mais clientes ou pode manter-se no mesmo local [rede social] lamentando-se pela falta de clientes.

É neste sentido que menciono a ideia de desistir. Desistir não quer dizer parar, paralisar, perder. Entretanto, também tem o sentido de desistir de uma forma de resolver a dificuldade ou desistir de um ambiente que não é propício para conseguir o que se almeja.

Desistir de uma forma de se comportar, ou por outra, como disse, podemos desistir sem necessariamente abandonar o objetivo último. Podemos desistir de uma forma equivocada de resolver o problema em questão. Utilizando o exemplo citado acima do psicólogo, onde está meu cliente, o psicólogo pode permanecer em seu objetivo [o cliente], embora possa desistir de seu comportamento compulsivo de insistir no local inapropriado para conseguir cliente [rede social].

Um outro exemplo, seria imaginar alguém que quer ganhar mais dinheiro e está acomodado em seu trabalho ou ambiente de trabalho. Ao invés de desistir do objetivo [ganhar mais dinheiro], esta mesma pessoa pode reformular o modo como está se comportamento para atingi-lo. Com isto, mudando o comportamento, desistindo daquela forma de agir, pode-se encontrar centenas de outras maneiras de se realizar. Ou ainda avaliar como está se comportando na prospecção de clientes.

Desistir de um projeto nunca? Existe um paradoxo filosófico que diz [tudo é relativo]. Se tudo é relativo, a verdade [tudo é relativo] pode ser falsa. Com isso, nem tudo é relativo. Pensamentos gerais e absolutos, no final das contas, podem ser apenas se resumir a um pensamento cristalizado e uma forma equivocada de estruturar o caminho que temos pela frente. De forma que desistir de um plano também pode ser uma boa opção. Pois um planejamento não realizado é sofrimento certo e se investigarmos o que estava por trás do esboço ansiado, ainda assim, poderemos realizar, claro, com ressalvas.

Exemplo, onde narro a história verídica de um adolescente embasado na orientação profissional, um adolescente estudou em escola particular dirigida por padres. Por não ter acesso financeiro e outros recursos para estudar em seminário de padre, modificou este sonho para o que estava mais próximo que era teologia [pastor]. Mas, depois de anos estudou para se tornar um psicólogo. Se analisarmos o sonho [a psicologia], enxergamos que o objetivo último do adulto seria ajudar o próximo, na área da saúde e espiritual. Evidentemente, também entram em cenas outras ideias como o status social e a remuneração. O adolescente citado acima é hoje o psicólogo que escreve este artigo ao qual você está lendo neste momento.

Porém, o sonho real do adulto era ajudar. E ajudar, cuidando da saúde e do espírito das outras pessoas. Como psicólogo ele poderia atingir o seu alvo último, sem atingir o propósito mesmo [ser padre/pastor]. Esta é uma ideia interessante de ressignificação. Assimilar melhor o que está por trás das nossas aspirações nos auxilia a nos conduzir no que poderíamos dizer ser o conflito entre o sonhador e o pessimista.

Uma pessoa pessimista diria para este adulto que aquilo não seria possível. Que ele teria que se conformar com sua situação e desistir do seu sonho de ser psicólogo/teólogo. Um sonhador diria para ele nunca desistir do seu sonho e seguir em frente. O meio termo no caso, neste caso e neste momento, seria ela encontrar, portanto, um meio termo.

As vezes um profissional que está obtendo sucesso por entre as redes sociais na prospecção de clientes, ele pensa de modo alienado que o seu caminho deve ser igual para outro profissional da psicologia e está totalmente equivocado. A vida é movida por metas e objetivos, eles são o caminho para a concretização dos sonhos e projetos que dão sentido à nossa jornada existencial.

Nosso processo evolutivo é uma experiência engrandecedora em direção à plenitude. No entanto, do estado atual ao estado desejado, encontramos uma série de adversidades e obstáculos, que nos convidam a desistir e duvidar que verdadeiramente temos o potencial para gerar mudanças em nossa realidade.

Cada desafio é uma oportunidade de aprendizado. Às vezes não conseguimos alcançar nossas metas, sonhos e objetivos, conforme planejamos, mas é exatamente isso que prepara pessoas comuns para destinos extraordinários. Sei que, por mais que tenhamos bastante empenho, força de vontade, paciência e persistência para trabalhar em prol de nossos objetivos, em muitos momentos, principalmente aqueles em que nos sentimos frustrados, a vontade de desistir se sobressai a todas as outras e ficamos tentados a deixar nossos projetos em segundo plano.

Porém, agora, quero lhe fazer um convite, espero que você comece a imaginar como será quando você alcançar seus objetivos. O que você vai sentir neste momento? Quais sensações você vai experimentar ao ver seus objetivos se tornando reais bem diante de si?

Fazer este exercício vai ser fundamental em todo o trajeto que você percorrer, pois, do mesmo jeito que as coisas em sua vida podem dar errado, as chances de que elas deem certo são verdadeiras. Sendo assim, quando pensar em desistir, você deve sempre se apegar as sensações e sentimentos que vai experimentar quando seus propósitos forem realizados.

Ter esta premissa em minha vida me ajuda a superar os obstáculos, entendendo que cada desafio que surge é para me ensinar algo, para contribuir para o meu amadurecimento e para me mostrar novas possibilidades e novos caminhos a serem seguidos, que são, exatamente, aqueles que me levarão às conquistas de meus alvos e objetivos. Faço a seguinte pergunta a mim mesmo: O que retiro de valor desta situação que se manifesta negativa?

Concentre-se em quão distante você já chegou, mantenha-se correndo a sua própria corrida, aprenda a ser paciente enquanto trabalha para seus objetivos; e concentre-se no que você pode controlar. Peça orientação para outras pessoas experientes, aprenda com seus erros e sobretudo pese a dor do esforço contra a dor do arrependimento ou da desistência. Porque desistir dói, trás angustia, culpa e até punição por meio do masoquismo.

O psicólogo transitando pelas redes sociais observou por meio de um anuncio o acesso a psicologia jurídica e interpreta como uma porta se abrindo no final do túnel e decide empregar esforço e entra na compulsão a repetição da disciplina estudada na universidade, mais uma tentativa desesperada com frustração. Então faz uma reflexão e entende que este é o caminho que o outro profissional está lhe apresentado como possível, pois este profissional já atua a muito tempo no campo da psicologia jurídica.

Mas ainda não é o seu caminho efetivo. O psicólogo aproveitou do momento para aprofundar de modo particular na psicologia jurídica, o que lhe trouxe outra percepção no trato de alguns temas. Houve aqui um impulsionamento para evolução.

Não obstante o psicólogo resolve partir para orientação de carreira e profissão, pois, o seu cenário de empreendedorismo na psicologia ou empregabilidade em outro cargo corrobora para aprimorar-se em orientação de carreira. Observe que o profissional se apropriou da circunstância desfavorável e ágil em benefício próprio com a intenção de alterar o seu estado na zona de conforto dos infortúnios. O psicólogo mobiliza-se em todos os sentidos e direções que lhe surgem na percepção com o interesse e intenção de deslocar-se afastando da condição de escassez, mas infelizmente o mau êxito o persegue.

Desistir vai desde a percepção da falta de comprometimento com a psicologia, limitação física, financeira, intelectual e até emocional. Diferenças nas formas de pensar e agir nas abordagens, se existe algum atrito na relação com a psicologia, pois até quando pensamos de modo equivocado que a psicologia desistiu de nós, e simplesmente desistimos também. Segundo Wandy Luz, é preciso respeitar nossas limitações, nossas fraquezas, nossas imperfeições e entender que nem sempre teremos capacidade física e emocional para nos comportar e reagir da forma que deveríamos ou desejamos.

Podemos somente o que podemos, entende? Somos humanos. Permita-se viver sua fragilidade com a mesma intensidade com a qual vive sua força. Lembre-se que é um ato de coragem você se levantar todos os dias e ir à luta, mesmo quando nada parece conspirar a seu favor. É lindo olhar para trás e saber eu mesmo que a caminhada tenha sido cansativa e desafiadora, chegamos até aqui. E como psicólogo até aqui cheguei suportando muitas contrariedades e incômodos. O psicólogo só pode desejar o cliente, entende? Mas, se o cliente não desejar o psicólogo não existe a aliança terapêutica, entende.

Tudo pode parecer deslocado e tudo parece não dar certo, mas lembre-se de que o tempo é necessário para o comportamento evoluir. Para se ter persistência e resiliência é preciso ter uma ideia firme e constante naquilo que mais deseja. Mesmo tendo alguma dificuldade ou algum incômodo, a persistência é a nossa virtude para o sucesso, pois ela fortalece a vontade e a atitude de todos nós.

Não há como fugir mudanças, pois elas são reproduzidas de dentro e fora de nós. E o que era bom no início, pode não fazer mais sentido em um momento posterior da vida. As razões para essa transformação no nosso modo de perceber pessoas e situações são as mais variadas e por vezes nós é que mudamos nossas aspirações e descobrimos novos talentos. Em outras ocasiões, os acontecimentos simplesmente seguem em direções diferentes das que havíamos previsto ou idealizado.

Daí, quando a realidade contrapõe a expectativa que tínhamos, surge o conflito e o questionamento angustiante, insistir ou desistir? Encare a hora de desistir como oportunidade.  Desistir de um relacionamento ou de um emprego não é sinônimo de fracasso. Significa que você avaliou a situação e chegou à conclusão de que é mais saudável deixar ir e seguir por outro caminho. Avalie se é o momento apropriado para abster-se de empreender com a psicologia.

Quando uma porta se fecha, um ciclo se encerra, ou seja, um ciclo se fecha e abre-se outro ciclo. Em outros termos, a Gestalt é uma abordagem psicoterapêutica centrada no cliente. Essa abordagem ajuda os clientes a se concentrarem no presente. Há uma ênfase na percepção nesta teoria particular de psicoterapia. A terapia gestaltista dá atenção a como colocamos o significado e damos sentido ao nosso mundo e às nossas experiências.

É preciso ter humildade para aceitar o fim, e que a hora de desistir chegou. Porque se ficamos obcecados com a porta que foi trancada, não vemos todas as outras que se escancaram à nossa frente. É aqui que o sujeito deve deter-se em deslocar a atenção seletiva que está sobre os projetos que deram maus êxitos e redirecionar a percepção a outras alternativas que se não surgiram ainda, estão prestes a surgir.

O psicólogo as vezes com atenção seletiva em apenas conquistar clientes, reconhecimento, dinheiro, está sempre olhando para os bens de consumo de coisas deterioráveis, digo que não são duradouras. Se esquece de voltar o olhar para dentro de si e reflexionar sobre os seus sucessos obtidos até agora, que são imperceptíveis aos olhares dos outros. Chamamos de sucesso a obtenção da casa própria, o automóvel do ano, a promoção esperada, a agenda lotada de clientes, a graduação do curso de psicologia e outros. O psicólogo não desistiu de empreender na psicologia por causa da ausência de dinheiro, ainda permanece insistindo, com tudo será necessário optar por sessões de psicoterapia para tratar as representações que o dinheiro lhe configura.

Ou ainda se aprimorar na psicologia do dinheiro na intenção de ressignificar os significados do dinheiro dispostos no inconsciente. Mais uma vez o profissional remove a atenção da falta na intenção de descortinar os conteúdos inconsciente que atrapalham chegar ao objetivo sucesso financeiro. Chamo a isto de sucesso, êxito por lograr este insight intelectual. A falta o fracasso de se sentir faltante de dinheiro que pode representar, status, segurança, autonomia, proteção, prazer move e estimula o psicólogo ao sucesso do autoconhecimento de si mesmo.

No entanto percebemos como fracasso aquilo que não conquistamos ou não saiu como esperávamos. Apesar disto se avaliarmos a situação de insucesso que se está no momento, por meio do ato falho esquece-se de compreender que ser resiliente, ter tolerância a frustração, controlo das emoções, comportamentos adaptativos, práticas de exercícios físicos para cuidar do corpo físico, contextualização dos saberes de psicologia para manipular as dificuldades.

Isto, constitui-se em objetivos emocionais alcançados com êxito de modo inconsciente/ e ou consciente, e que só foi possível por que a contingência do ambiente desfavorável proporcionou a evolução das competências socioemocionais deste psicólogo. Isto não é ser bem sucedido, claro que sim, mas não é percebido pelo psicólogo porque sua atenção está na falta, ou seja, aquilo que lhe falta que é dinheiro para pagar as contas, realizar a pós graduação, viajar, vestir e outros.

Melhor dizendo, a atenção seletiva está no exterior nas coisas que lhe são palpáveis e sua atenção sustentada não está centrada em si mesmo para as coisas que não se pode pegar com as mãos e nem perceber com o sentido da visão como êxitos.

Chamo a tenção para você psicólogo olhar para as suas emoções, seus recursos internos, pensamentos, sentimentos e comportamentos e avaliar se já não é bem sucedido emocionalmente, e aprender sobre o percurso percorrido até agora que lhe favoreceu o desenvolver e a evolução, e recorde-se da teoria da evolução de Charles Darwin, ou seja, A seleção natural faz com que as populações se tornem adaptadas, ou cada vez mais bem integradas a seus ambientes ao longo do tempo.

Quando você escolhe não desistir, suas forças despertam, suas emoções se inflamam e sua vontade se torna inabalável. Os humanos são assim, capazes de recomeçar quantas vezes forem necessárias para avançar e realizar os seus sonhos. Não importa o caminho que você escolha; o mais curto ou o mais longo. Não importa se esse caminho atravessa uma floresta, uma montanha ou se beira uma praia; sempre haverá obstáculos. Isso porque a vida é uma jornada sinuosa.

Pode haver dias calmos e ensolarados, mas também chuvas e tempestades. Apesar de tudo isso, não desista. Sua vontade deve ser intransigente e você não deve recuar. Na vida há tempo para tudo, menos para desistir.

Não é nada fácil ser persistente. É muito mais normal e cômodo desistir diante do primeiro obstáculo. A rotina, o desânimo e o medo das mudanças contribuem muito para aumentar este desestímulo e levar as pessoas a desistirem de tudo. Persistir é diferente de ser teimoso. A teimosia vem junto com a arrogância e a persistência é manter-se no caminho a qualquer custo. É simplesmente não desistir sendo ético consigo mesmo e em todo o caminho a ser percorrido.

Todos nós em alguma altura da nossa vida enfrentamos este dilema. A possibilidade de desistência assombra-nos como uma manhã nebulosa. Colocamos a nossa capacidade em questão, ou simplesmente não queremos passar pelo sacrifício do esforço que temos de despender para concretizarmos ou levarmos até ao fim o que queremos ou nos propusemos. Aumentar a resiliência, física e mental, é um processo árduo não linear. Ou seja, é um processo preenchido por avanços e recuos, períodos de progresso e períodos de regressão. O que importa é não desistir. A não ser que se comprove que a desistência é a melhor opção. Mas, isto será sempre a excepção.

De acordo com a psicologia da desistência, suas reflexões geralmente são um espelho das suas emoções, satisfações pessoais, profissionais e até a sua autoestima. Por isso, é muito importante estarmos atentos as emoções, para saber equilibrar bem os pensamentos e prioridades e não correr o risco de perder oportunidades ou agir por impulso.

Frustração é um sentimento de impotência quando algo que era esperado não acontece. Ela ocorre quando uma expectativa ou desejo não é satisfeito. Sentir alguma frustração leva a um desânimo e incômodo. Eles costumam criar obstáculos para que a pessoa realize o que gostaria. Essa decepção pode causar uma desestruturação emocional em vários níveis que acarreta consequências mais sérias. Ao mesmo tempo, sentir-se frustrado é essencial para o desenvolvimento da mente dos seres.

A partir das experiências frustradas é possível aprender, crescer e criar novas formas funcionais de interagir com o mundo. Enquanto estamos seguros, confortáveis dentro das experiências que já conhecemos, não aprendemos como lidar com as adversidades e superar os erros. A frustração, desde que somos bebês, é um incentivo para ações conscientes. Por exemplo, se uma criança entra em uma discussão com seu colega durante uma conversa amigável, ficará frustrada pois seu objetivo não era gerar sentimentos negativos para nenhum dos dois.

Na próxima vez, entretanto, ela irá lembrar que precisa ter mais cuidado com as coisas que fala ou pensa, desenvolvendo mais empatia. Esses sentimentos acabam gerando o medo de tentar novamente, de arriscar, de projetar os sonhos mais longe e realizar cada ação para chegar até eles. A ansiedade, o estresse e a impaciência aumentam, gerando um desconforto constante. Como ultrapassar tantos sentimentos negativos?

Grande parte das pessoas, ao se sentirem frustradas, vão por um desses caminhos, fogem da situação que levou a frustração, ignorando seus sentimentos e desistindo do que queriam, evitam situações parecidas no futuro por medo de se frustrar novamente, compensam suas frustrações com comportamentos compensatórios que podem ser danosos para sua mente e corpo ou deixam a frustração dominar suas vidas até que fiquem sem nenhum poder de ação. Aplicando a nós, ser resiliente é ser capaz de se recobrar ou se adaptar frente a situações adversas ou mudanças. Superar a frustração de algo que saiu errado, por consequência de nossas atitudes ou não, é praticar essa resiliência.

Ao percorrer este caminho por entre a leitura espero que o leitor não sinta desânimo diante dos relatos verídicos. Espero que o leitor, o aluno e psicólogos que pensam em desistir, reflitam sempre sobre as possibilidades que a psicologia nos oferece, e o mais importante é que sempre se lembrem do motivo que os fizeram fazer psicologia.

Hoje penso que seria ótimo conseguirmos nos formar e ter diversas empresas nos procurando, mas não tem e hoje penso, é ruim, mas é bom. Pois, o não ter nos tira da zona de conforto, nos faz movimentar, nos criar e recriar, e a psicologia é isso. Desvelo que dentro da psicologia é provável enxergar novas formas de viver e descortino que seja possível, então, minha ideia era essa, mostrar que é possível.

Foram anos de muito desespero, achando, em outras palavras, intencionando encontrar uma instituição, clientes que se perdeu, ou se desconhece divulgando que eu não conseguiria nenhum emprego e muito menos viver da psicologia, tinha medo de ter que buscar alguma coisa fora da área que escolhi para minha vida, medo de não conseguir e de ter jogado toda minha dedicação e amor pela profissão fora.

Senti que o mundo da psicologia era ingrato, via pessoas que estudaram muito, se dedicaram muito, pessoas e profissionais maravilhosos que não conseguiam se destacar e nem menos viver da profissão. Entendia agora o porquê meus professores tinham tantos empregos. Mas também observo nas redes socias um ilusionismo entre os profissionais, alguns com medo de serem descortinados que não prosperam ainda na carreira mentem, enganam se travestem de profissionais bem sucedidos.

Observo profissionais com agenda cheia e não entendo o que eles fazem de discordante de mim. Até que interpreto que atravessei uma estrada longa até agora, por isso já fiz muitas coisas das quais posso me orgulhar, pois desloquei-me da invisibilidade enquanto em sala de aula cursando o curso de psicologia para a visibilidade nas redes socias, projetos voluntários, atendimentos Home CARE, consultório presencial/online, construção de sites e blog e constato que tenho certa visibilidade dentro de uma bolha social.

Considero me um psicólogo versado, embora em constante evolução, pois uso as contingências que a vida me oferece para me adaptar e desenvolver utilizando o saber da psicologia evolutiva e outras psicologias. Compreendo, digo alcançando com a inteligência percebendo e entendendo que em momento algum perante os insucessos cerrei os braços e deixe de me exibir para a clientela. Procuro investir em divulgação oferecendo meus serviços de psicoterapia, supervisão.

Observo o fracasso na prospecção de clientes na clínica paga, sendo definido como a ausência de êxito, mas sua definição verdadeira depende de como você o encara. Pequenos erros podem ser considerados um fracasso para alguns, embora para outros pode ser considerado como oportunidade para serem desafiados e manter-se firmes no propósito, avaliando e mudando o processo na direção do objetivo [cliente].

Fracasso é algo que todos evitam e que ninguém deseja estar suscetível, até mesmo o psicólogo procura desviar-se do fracasso. Mesmo planejando, criando estratégias e tomando diversas precauções, ainda precisamos enfrentar alguns fracassos ao longo da vida. A falta de cliente pago na clínica é capaz de ser uma ilusão, digo influenciar o psicólogo a pensar alienado fazendo acreditar que não é verdadeiro a ambição de ter agenda lotada de clientes, o qual causa um engano na crença tríade cognitiva do pensamento, sentimento e comportamento disfuncional. Ou por outra, um erro de percepção que consiste em fazer uma interpretação visual e de compreensão dos fatos que não coincide com a realidade.

O psicólogo transita por entre ambientes naturais e construídos. A ideia que se pretende assumir é a de que assim como não pode haver organismo biológico sem ambiente, não pode haver ambiente sem organismo. Segundo esse ponto de vista, um ambiente é algo que envolve ou cerca o psicólogo, mas, para que haja envolvimento, é preciso que exista algo no centro como [clientes, instituições] para ser envolvido.

O psicólogo depende da existência de corporações, clientes, dinheiro que participam do seu processo de reprodução dos seus conhecimentos, ou seja, o psicólogo quer queira quer não, depende da existência de um mercado equilibrado em torno de si. Um meio ambiente hostil gera não apenas sensação de angustia no psicólogo, como também termina por levar ao abandono e descaso da profissão. Um meio ambiente de trabalho sadio proporciona a manutenção da saúde do psicólogo; por sua vez, um meio ambiente de trabalho agressivo leva ao surgimento de doenças profissionais e, consequentemente, perda da capacidade de trabalho.

A Psicologia Ambiental se preocupa em caracterizar as incidências específicas de certos ambientes sobre o psicólogo. Melhor dizendo, como, por exemplo, a casa de uma pessoa é capaz de influenciar a sua percepção, avaliação, atitudes e satisfazer suas necessidades. Mas também se interessa em coisas muito mais amplas, como uma cidade, por exemplo. Como ela influencia o comportamento e o cotidiano do indivíduo?

De que forma o indivíduo reage às condições constringentes do ambiente, como, por exemplo, o estresse? Pois o estresse é uma palavra-chave na relação que o indivíduo tem com essa entidade ambiental, a grande cidade. Os problemas das grandes cidades [transporte, moradia, alta densidade demográfica, ruído, poluição] têm uma influência sobre o indivíduo e essa influência depende de como ele percebe e avalia os diferentes aspectos estressantes decorrentes do fato de viver nessa cidade. E por isso o trabalho como Home Office, digo, o acolhimento online propicia ao psicólogo escapar de certas contrariedades, mas o seu ambiente também o influenciará em algum momento o estresse, por fatores de instabilidade na conexão de internet, o sedentarismo, a perda de clientes, a pouquidade da moeda ativa.

Não se falava de espaço, mas é óbvio que nos comportamos diferentemente dependendo do espaço em que estamos. Se estivermos num espaço restringido, pequeno, atuaremos de maneira diferente de nosso modo de agir em um espaço amplo. A avaliação e percepção que temos desse espaço também vão influenciar na nossa maneira de atuar; interagimos diferentemente dependendo do local. Então, o espaço é um conceito importante para a avaliação do psicólogo perante seu trabalho, seja de Home Office, no consultório, na organização e outros.

A preocupação cada vez mais com a relação entre saúde e ambiente. Não é por acaso que certos doentes se encontram em certos lugares e não em outros, da mesma forma que algumas doenças se encontram em determinados lugares e não em outros. O descontentamento do psicólogo com o seu ambiente pode facilitar a emergência de certas doenças, sejam mentais ou físicas. Ainda mais se o psicólogo estiver num ambiente restringido de espaço, autonomia, recursos de internet e financeiro.

Hoje ainda não posso dizer que vivo sim da psicologia, mas acredito que é sim possível, que não precisamos deixar nossos sonhos de lado, embora precisamos batalhar muito, pois uma hora conseguimos chegar muito além do que havíamos planejado. Caso eu não desista da psicologia, penso que estou muito perto do propósito, pois percorri até agora um longo caminho. Como psicólogo experimento a compulsão a repetição da escassez de recursos financeiros que é gerada pela falta de cliente no consultório particular.

E percebendo os eventos pela óptica da Gestalt-terapia que tem seu enfoque clínico no conceito do aqui e agora, com ênfase na responsabilidade do psicólogo ante seus caminhos revelados aplicando saber e adquirindo experiência individual no momento atual, permitindo a autorregulação das emoções e o ajustamento da sua criatividade perante os projetos fracassados, levando em conta o meio ambiente de atuação e o contexto social, tudo isto está referenciado em entender que, as partes compõe o todo.

Digo, todos os caminhos de insucessos fazem parte de um todo, isto é, cooperam para reunir todos os caminhos trilhados até agora. A vista disso é provável que todos os ciclos de maus respostas se fechem e abra-se um novo ciclo com boas repercussões. O todo compõe as partes, isto é, o sucesso é composto de fracassos.

De acordo com Moscovici, os processos de objetivação e ancoragem, são complementares. O primeiro busca criar verdades óbvias para todos enquanto o segundo, ao contrário, refere-se à intervenção de determinismos na gênese e transformação dessas verdades. Assim, a objetivação cria a realidade em si; a ancoragem lhe dá significação. Moscovici concebem a ancoragem como um sistema de categorização em que as categorias são socialmente estabelecidas.

Enquanto que a objetivação, por sua vez, é um mecanismo de tornar a realidade concreta. A imagem torna-se concreta, física, cópia da realidade concebida. Para esclarecer o conceito de Objetivação um bom exemplo é a imagem de Deus [abstrato] codificada em Pai [concreto], apresentada por Moscovici.

O efeito de ancoragem faz com que as pessoas se apoiem na primeira informação que elas ouvem ou veem sobre um produto, um serviço ou algo que deu errado. Uma pessoa cuja mente é ancorada em um ponto de informação pode ficar cega para pontos mais importantes. Ou melhor, o psicólogo também é capaz de apoiar-se nas práticas de fracasso, informações equivocadas, pensamentos disfuncionais que o encaminha a cegueira da compreensão e percepção, e não percebe mais seus objetivos importantes.

Manejando por entre a orientação profissional trago a seguinte explicação sobre a diferença entre trabalho e emprego e como o entendimento equivocado é capaz de induzir a ações disfuncionais. Apesar das duas palavras serem usadas para explicar o [ofício], na prática trabalho e emprego são bem diferentes.

Enquanto trabalho está ligado a objetivos e realizações profissionais, emprego é simplesmente uma forma de conseguir renda. E saber exatamente a diferença entre essas duas palavras pode te ajudar na vida profissional. Por ter uma relação direta com o estilo de vida da pessoa, em quem ela é ou deseja ser, o trabalho está pautado em projetos, metas, objetivos e sonhos. Ele vai além da necessidade financeira.

Enquanto isso, o emprego é uma atividade da qual a pessoa atua por mera necessidade financeira e muitas vezes não precisa gostar do que faz. Claro que essa situação não é a ideal e a chance de ter uma insatisfação pessoal e profissional é grande.

Passar boa parte do seu dia em um ambiente que não gosta, pode deixar sua vida monótona e entediante. Saber a diferença entre trabalho e emprego é fundamental e por isso é importante sempre ter um plano de carreira e ter um autoconhecimento.

Para não ver o seu trabalho se tornar um emprego, identifique as suas habilidades e utilize-as como suas principais ferramentas. Procure também fazer um planejamento do quer para a sua carreira, assim fica mais fácil encontrar um trabalho que te dê maior satisfação ou realização.

De acordo com Piaget, a acomodação é a atividade pelo qual os esquemas de ação e do pensamento se modificam em contacto com o objeto. A assimilação é a incorporação dos elementos do meio nos esquemas que o sujeito dispõe e a ação do sujeito sobre os objetos e sobre o mundo. E evocação trata de um ponto de equilíbrio entre a assimilação e a acomodação que será recordado.

Este psicólogo age consciente e inconsciente por meio da acomodação, assimilação e evocação, recordando as psicologias aplicando saber e praticando, contextualizando na realidade todo o saber adquirido em 5 anos. Pela Gestalt a psicologia é o todo, as partes são as diversas disciplinas que compõe a psicologia como um todo. Destarte o psicólogo enxerga a psicologia como sendo seu trabalho pautado em caminhos a serem construídos e percorridos, projetos, metas, objetivos e sonhos. Enquanto que emprego é a profissão da qual o psicólogo exerce por realização que lhe confere uma renda fixa. O caminho deste psicólogo escritor até agora é composto de incertezas e inseguranças perante a restrição financeira.

A partir deste ponto, faço menção da teologia neste percurso como psicólogo, onde aplico interpretando a trajetória de contrariedades, coisas que se opõem e que causam desgosto incômodo porque é contrário ao nosso desejo no caminho planejado. O deserto é o local de escassez, onde se encontra água em oásis, que estão localizados em locais específicos e somente localizam esses oásis aquele que se dispõe de algum modo ou precisa andar por entre o deserto para chegar ao seu destino.

O povo de Israel estava com os pensamentos ancorados no Egito, na boa alimentação, na segurança que lhe oferecia estar por trás dos muros do Faraó, protegidos de outros povos, de animais, mas era uma vida de escravidão e ansiavam serem libertos do regime escravo de Faraó.

A intenção de Deus era libertar o seu povo da angustia por meio de algo que lhes seria familiar como os milagres. Mas o deserto, traz a representação de um ambiente que produz a morte do indivíduo pela escassez de alguns recursos apontando o medo inconsciente de morrer no deserto. As vezes o psicólogo objetiva sair da zona de conforto, mas inconsciente o medo de não conseguir alcançar o objetivo o mantem ancorado no mesmo local.

Porém estavam cegos para as informações mais importantes que viriam através de Moises que os libertaria do regime escravo por meio dos milagres de Deus, digo estavam cegos para os milagres de Deus. Muitas vezes ficamos cegos diante das informações que recebemos pelos meios midiáticos e esquecemos de filtrar aquelas que são mais importantes para nós no momento e isso faz com que permaneçamos no mesmo local.

A objetivação diz respeito à forma como se organizam os elementos constituintes da representação e ao percurso através do qual tais elementos adquirem materialidade, isto é, se tornam expressões de uma realidade vista como natural. No objetivo de Deus foram organizados todos os milagres que se tornaram em realidade na presença dos Hebreus e de Faraó, onde puderam ser percebidos de modo natural. Será que estamos organizando os objetivos de modo realista ou são objetivos inalcançáveis e não percebemos e por isso não conquistamos.

O processo de ancoragem acontece devido a uma associação reflexiva, pois não é uma questão de escolha, uma vez que o indivíduo não se percebe utilizando este mecanismo. Exemplo, os Hebreus queriam ser libertos da submissão de Faraó, mas ao mesmo tempo pensavam que poderiam morrer no deserto se deslocassem para fora da cidade do Egito.

Melhor dizendo, seus pensamentos estavam ancorados na ancoragem da heurística, onde recebiam informações originadas por Faraó para provocar a emoção medo que os impedia de fazer um julgamento assertivo perante os milagres de Deus ali no Egito e depois no Deserto.

Por causa da murmuração o povo de Israel foi impedido de entrar na terra prometida junto om Moisés, onde Deus fala no livro de Deuteronômio 1:35 - Nenhum dos homens desta maligna geração verá está boa terra que jurei dar a vossos pais. As vezes o ser humano é impedido de acessar certo local por que seu perfil destoa das exigências permitidas no local e constamos muito disto nas empresas por meio dos processos seletivos exigentes. E até mesmo na prospecção de cliente através de vídeos e post, devido ao mecanismo de defesa da identificação, o que levas as vezes o cliente criar uma não identificação com o psicólogo, seja qual for o motivo particular dele.

No caso das corporações, se o candidato não possuir pós graduação, anos de experiência, idade adequada dentre outros requisitos está fora do processo. Sem contar a sua competência socioemocional no processo evolutivo da sua história. As vezes se faz necessário o sujeito esperar até que seja oportunizado a oportunidade. Recordo-me que permaneci por 25 anos na espera de cursar psicologia na universidade a qual graduei-me, pois havia tentado em outras universidades, mas não passava no vestibular. Olha a paciência, longanimidade associado a convicção, digo fé em mim que iria concretizar o plano independente do tempo.

A universidade a qual cursei psicologia não existia na época, então tive que esperar ela ser edificada e oferecer vários cursos dentre eles psicologia. Significa que fiquei rodeando outras universidades até que a universidade certa me possibilitasse a graduação. No ano de 2007, prestei vestibular e passei na universidade a qual graduei, mas fui impedido de participar do curso por questões financeiras naquele ano. Veja a frustração presente em desistir de algo que foi conquistado através do vestibular. Mas a ancoragem do desejo de cursar psicologia e a objetivação de tornar realidade ser psicólogo permanece.

Que interessante, não era o momento de acesso a terra prometida a universidade, uma vez que somente em 2013, quando prestei novamente o vestibular e passei pude pertencer a elite da psicologia, ou seja, me foi outorgado entrar na minha terra prometida. E fui recebido com carinho por alguns professores que se recordaram de mim do ano de 2007.

Nenhum ser humano tem acesso a hora que quer sobre os seus desejos, pois existe um tempo para todas as coisas debaixo do céu. Eclesiastes 3:1 - TUDO tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. O cristão tem uma maneira equivocada de pensar que por não lograr realizar o propósito, acha que se encontra em transgressão.

As vezes até está em transgressão, mas também é possível que não esteja, pois Deus tem o controle sobre todas as coisas e vou mencionar mais tarde por meio do livro de provérbios. I Corintios 11:28 - Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Pare por alguns momentos para avaliar o que está acontecendo na sua trajetória para chegar ao projeto. Se for pecado, confesse a Deus pedindo perdão e perdoe-se, mas se algo que foge ao seu conhecimento, entregue o teu caminho ao Senhor, e o mais ele fará.

Concluo que fiquei na compulsão a repetição para entrar na minha terra prometida rodeando a universidade por 06 anos, fui fazer outras coisas, trabalhar em outros empregos, trabalhei na empresa de um primo meu, onde estive debaixo da sua liderança, apliquei e pratiquei a teologia, nos ambientes que estive, pois me graduei em 2007, adquiri experiência, constatei Deus agindo na minha vida cumprindo suas promessas por meio de milagres, uma vez que colocou pessoas no meu caminho para não me faltar alimentos e o que você lograr enquanto lê a interpretação.

Em fim transitei por entre vários caminhos/ e ou projetos, simbolizando que não fui em direção a terra prometida em linha reta. O povo de Israel estava a 200 km do seu ponto inicial até o ponto final que era entrar na terra prometida de Canaã. Eu estava do meu ponto inicial a 2km para entrar na terra prometida que era o bairro em que eu residia, mas percorri outros trajetos até regressar ao ponto de 2km.

Hoje formado em psicologia, compreendo que se tivesse me formado antes, não teria a estrutura emocional para exercer a profissão e penso que não teria sido um bom psicólogo, porquanto era faltante de competências socioemocionais, resiliência, tolerância a frustração, longanimidade, paciência, perseverança, temperança, empatia, ausência de controlo das emoções, autoconfiança e é claro a fé em Deus que foi ainda mais fundamentada. Para se fazer uma autocritica de si mesmo, exige-se muito autoconhecimento de si mesmo.

Os hebreus presenciaram diante de seus olhos os maiores milagres do mundo. Moisés canalizou o poder de Deus e abriu o Mar Vermelho com seu cajado para que atravessassem, conseguindo fugir dos egípcios. Foram libertos dos 400 anos de escravidão no Egito. Mesmo assim murmuraram, após atravessarem o Mar Vermelho, pois não chegaram à terra prometida, mas sim a um deserto. Deuteronômio 8:1-10.

Não acreditavam que Deus os pudesse sustentar numa terra sem água e sem pão. Iraram-se contra Deus e contra Moisés dizendo: “por que nos tirou do Egito para morrermos aqui no deserto de fome e de sede?”. A ideia dos 40 anos de caminhada pelo deserto como um período de expiação pela falta de confiança em Deus por parte do povo de Israel é muito frequente; é uma releitura do Êxodo.

E o deserto realmente é um lugar de rebelião, de protestos contra os desígnios de Deus. A atribuição de uma culpa de Israel, que faz com que ele fique 40 anos errante, que vive mudando continuamente de lugar pelo deserto, faz parte de um tipo de religião que sublinha a retribuição, o merecimento ou a condenação. As vezes o próprio psicólogo tem o comportamento errante e não percebe, isto é, faz malabarismos, vídeos engraçados nas redes sociais, vai buscar empregos fora da psicologia por causa do sentimento de merecimento ou até provocar a condenação em si mesmo.

Todavia o deserto, na história de Israel, tem um significado muito mais profundo. Isso não exclui a desobediência, que é do povo, mas apura a misericórdia, que é de Deus. O povo sonhava entrar na terra prometida, na liberdade. Mas se encontra em uma situação de desespero, de abandono, de fome e privação, não dispunham de competências socioemocionais, competências profissionais na arte de guerrear, era uma geração desprovida de recursos internos, eram faltantes de paciência, longanimidade, esperança, perseverança, baixa autoestima e autoconceito de si mesmo, ausência de autoconfiança em si mesmo e em Deus.

Pouquidade de resiliência e o deserto oferecia a contingência exata para forjar a outra geração com resiliência, com tolerância a suportar frustração, fundamentada na crença que Deus existe, aprimorar-se na arte de guerrear sob o comando e direção de Deus.

Diante disso o povo murmura, protesta, dá bronca em Moisés e chora a falta dos manjares do Egito, tem saudades do tempo que era escravo. É nítido o desejo inconsciente de voltar a compulsão a repetição da perda da autonomia, por meio do masoquismo inconsciente ansiando a punição e sofrimento. É por isso que o povo do êxodo é lembrado pela sua desobediência, pelo coração duro, por ter duvidado da presença de Deus.

Vamos analisar o processo evolutivo da geração, que Deus não permitiu entrar na terra de Canaã, por meio da psicologia evolutiva e psicologia ambiental, em consequência da reprodução do comportamento de rebeldia, idade de envelhecimento com limitações no corpo físico devido ao envelhecimento, baixo vigor físico embora naquela época o único meio de se chegar a algum lugar era andando a pé ou de camelo ou ainda a cavalo; falta das habilidades para guerrear, falta do pensamento de estrategista, falta de fé em Deus, aplicando a teologia também.

A psicologia evolutiva ou psicologia evolucionista tem por objetivo explicar o comportamento humano a partir de uma perspectiva evolutiva e descobrir os módulos mentais que constituem a natureza humana universal. Segundo a psicologia evolutiva, os inconvenientes adaptativos que o cérebro humano evoluiu para resolver são aqueles do ambiente ancestral no qual evoluiu. Porém, a psicologia humana está em constante evolução, portanto é um erro acreditar que nossas mentes estão adaptadas exclusivamente as complicações enfrentadas pelos nossos ancestrais no ambiente de adaptação evolutiva.

Compreendo que grande parte do comportamento humano é resultado de adaptações psicológicas que evoluíram para resolver dificuldades resistências recorrentes em ambientes ancestrais humano. Em outras palavras os hebreus não tinham o desenvolvimento cognitivo apropriado na resolução de problemas, digo, firmeza de ânimo, energia e coragem ou ainda fazer desaparecer pouco a pouco seus incômodos, angustias, raivas, medos, incertezas.

Os processos básicos psicológicos que são os mecanismos atencionais eram voltados apenas no aspecto da falta na carência afetiva, falta de proteção, desampara e o medo de morrer pela falta de alimentação e água e até por animais desconhecidos e a energia libidinal sexual também ficou diminuída, diminuindo o contato sexual que instigava o ambiente deserto naquele momento.

Já sabemos que ficaram na compulsão a repetição por 40 anos aos olhos da psicanálise, onde eles elaboravam recordavam e repetiam as ações de murmuração e descrença em Deus de modo inconsciente e consciente, sem saber, que não sabiam. Por causa do desprazer, onde surge a vontade de regressar ao Egito por causa dos prazeres relacionados a comida que era proporcionado.

De acordo com a psicologia ambiental em um contexto biológico, o entendimento do que seja meio ambiente tem sofrido algumas reformulações recentes. A ideia que se pretende assumir aqui nesta interpretação, é a de que, assim como não pode haver os Hebreus sem o ambiente deserto, não pode haver deserto sem os Hebreus. Segundo esse ponto de vista, um deserto é algo que envolve ou cerca o povo de Israel, mas, para que haja envolvimento, é preciso que exista Deus no centro para ser envolvido.

Dessa forma, o maná que o povo comia todos os dias no deserto, as codornizes que chegavam ao deserto para serem apanhadas pelos hebreus e se transformarem em alimento, a nuvem que cobria o povo do sol, o fogo a noite aquecer e iluminar o caminho no deserto, são condições milagrosas e físicas a partir das quais Deus criou e se utilizou para manter e conservar seu povo até chegar a terra de Canaã.

Assim sendo, você leitor, enquanto representante de uma espécie biológica que se relaciona de diversas formas em locais diferentes, está sujeito a uma grande variabilidade de ambientes. Isso significa que, no momento em que lê este texto [sentado em seu quarto no seu computador ou smartphone, no escritório, na faculdade], você está inserido em um meio ambiente específico.

O homem, como ser vivo, também está inserido em ecossistemas e depende de fatores bióticos e abióticos do ambiente para sobreviver. Porém, ao contrário de outros organismos, o homem desenvolveu habilidades que o permitem manipular recursos do ambiente em benefício próprio. E no deserto não existia recursos aos quais possibilitassem aos Hebreus manipularem, como a terra não era fértil para agricultura, não havia meios para a produção da tecnologia armas para se protegerem de animais ou guerrearem com o objetivo de dominar, e muitos menos meios de manipular a natureza como o sol, o calor o frio a noite com a intenção de se libertar da estreita dependência que obriga todos os demais povos a viver somente, onde o clima lhe seja mais favorável.

Deus lhes envia animais, pão, e conduzia até os oásis, lugar em pleno deserto, onde devido a existência de água, há vegetação e armavam tendas para abrigar-se e estavam sob o domínio de Deus, embora tenham se libertado da soberania dos Egípcios.

Assim, o os Hebreus dependiam da existência de certas coisas para a sua sobrevivência no deserto e Deus se encarregou de suprir as necessidades básicas do seu povo. Na teoria do psicólogo Maslow os seres humanos, são motivados em satisfazer cinco necessidades básicas: fisiológicas, de segurança, social, de autoestima e de realizações pessoal. Mas, o povo de Israel não sabe, que não sabe, porque não tem conhecimento sobre o tema e muito menos sua compreensão alcança em perceber pelos sentidos da visão que Deus é capaz de supri-los naquilo que lhes é necessário para cruzar o deserto.

O deserto se constituía no ambiente cultural, onde era aplicado e praticado a doutrina de Deus, assim dizendo, os mandamentos de Deus. Os mandamentos que Moises escreveu com seu dedo na tabua, onde esteve por quarenta dias e quarenta noites é o patrimônio cultural do povo de Deus e constitui-se em seu meio ambiente cultural e este conceito engloba, segundo Deus a própria Constituição de Deus, o que faz referência à identidade cristã, à ação e à memória dos Hebreus formadores do povo de Israel, nos quais se incluem, as formas de expressão; os modos de criar as coisas, fazer e viver de acordo com a palavra de Deus. A preservação e valorização da cultura dos hebreus, implica, em última instância, na preservação e valorização deste próprio povo de Israel.

De acordo com a psicologia ambiental observamos o povo de Israel em seu contexto deserto, tendo como tema central as inter-relações entre os Hebreus e o meio ambiente deserto e Deus. As dimensões de Deus e a constituição dos mandamentos de Deus estão sempre presentes na definição do deserto, mediando a percepção, a avaliação e as atitudes dos Hebreus frente ao deserto para chegar a terra prometida.

Cada Hebreu em particular percebe, avalia e tem atitudes individuais em relação ao seu ambiente deserto e Deus, no entanto que somente dois Calebe e Josué enxergaram que poderiam vencer os filisteus para apossar-se da terra prometida. Por outro lado, os efeitos do deserto particularmente sobre as condutas dos Hebreus também são avaliados.

Então, avalio a reciprocidade entre os Hebreus e o deserto. Essa inter-relação é dinâmica, tanto nos ambientes naturais quanto nos construídos. Ela é dinâmica porque os cristãos agem sobre o ambiente [por exemplo, construindo-o como residência, edifício, parque ecológico], mas esse ambiente, por seu olhar, modifica e influencia as condutas humanas.

Observando por entre a psicologia ambiental, notamos a preocupação em caracterizar as incidências específicas do macro ambiente deserto sobre o Hebreu. Em outros termos, como, por exemplo, o deserto a casa do hebreu é capaz de influenciar a sua percepção em relação a Deus e ao local, avaliação, atitudes e satisfazer suas necessidades. Como o deserto e Deus influencia o comportamento e o cotidiano do dos Hebreus? De que forma o Hebreu reage às condições constringentes do ambiente, como, por exemplo, o estresse? Pois o estresse é uma palavra-chave na relação que o Hebreu tem com essa entidade ambiental, o grande deserto.

As contrariedades do deserto [falta de água, ausência de alimentos desejados, o frio, o calor, tempestade de areia, falta de proteção e amparo] têm uma influência sobre os Hebreus e essa influência depende de como ele percebe e avalia os diferentes aspectos estressantes decorrentes do fato de viver nesse deserto por 40 anos obedecendo a Deus.

Será preciso decidir, por exemplo, Crer em Deus ou não crer [ainda que, talvez, não precisassem ter medo], o que causará um certo estresse, resultante da interação entre o Hebreu e o seu contexto deserto/Deus. Não é o deserto, por exemplo, que provoca o estresse, mas, sim, a relação que o Hebreu tem com Deus, porque eles não ambicionavam estar no deserto, mas sim na terra prometida de pronto.

Os Hebreus viviam em um espaço restringido dentro do templo de Faraó restringidos e limitados pela fronteira de muralhas e não de moviam em direção ao deserto nunca por isso comportavam-se de maneira discordante de Deus, permanecendo 400 anos orando a Deus pela sua libertação, até que Deus resolve escutar as suas orações e envia seu servo Moisés para libertar e conduzir o povo até a Canaã.

Eles estavam sob as ordens e regime de Faraó no passado. Mas agora estão diante de um espaço amplo o deserto, onde a visão deles não alcança a localização da terra prometida e deste modo seus comportamentos são dessemelhantes aos preceitos de Deus. A avaliação e percepção que uma pessoa tem do espaço que se encontra no ambiente, seja residencial, organizacional, parque ecológico, sistema prisional também irá influenciar na sua maneira de atuar; interagir contrário dependendo do local. Então, o espaço é um conceito importante.

O funcionamento do sistema deserto, não somente de um ponto de vista físico, mas considerando também os Hebreus que ali estão, não representa nada se não tem o povo de Israel dentro do ambiente deserto. Os filhos de Israel partiram de Ramsés em direção a Sucot, cerca de seiscentos mil homens a pé somente homens, sem contar suas famílias [mulheres e crianças] (Êxodo 12,37). Mas, deve haver um certo número de Hebreus para que o deserto possa funcionar adequadamente, cada um organizadamente exercendo a sua função; com gente demais ou sem ninguém não funciona. Então, o deserto é o espaço físico de uma forma totalmente dependente de seu modo de ocupação.

Por meio da psicologia ambiental entendemos que é a dimensão temporal do povo de Israel, se entende ao mesmo tempo como projeção no futuro e referência ao passado, à história dos Hebreus. Fala-se um pouco na psicologia do desenvolvimento, mas a relação dos Hebreus com o tempo é o que mais importa para Deus. Os Hebreus tem uma noção de tempo que está relacionada com a duração de sua vida no deserto, que é muito dependente do seu ciclo de vida. Chegam a pensar que vão morrer no deserto. Êxodo 16:3 - E os filhos de Israel disseram-lhes: Quem dera tivéssemos morrido por mão do SENHOR na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! Porque nos tendes trazido a este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão.

Na psicologia ambiental a noção da história dos Hebreus é importante. Não se deve esquecer que é através da história do Hebreu no deserto que foi constrói uma identidade teológica, que vai influenciar a sua percepção e avaliação da residência atual o deserto por 40 anos e a entrada na terra de Canaã.

O deserto também se constitui num ambiente de trabalho para o povo de Israel, onde foi construído o Bezerro de Ouro que conduziram ao pecado de adoração de ídolos. Havia altas demandas e exigências do dia a dia de trabalho, pouca margem de controle e autonomia, necessidade de tomada de decisão frente aos contratempos, excesso de responsabilidade, necessidades de treinamento, problemas de planejamento, além do ambiente físico o deserto. Estes são alguns dos aspectos geralmente considerados responsáveis por vários incômodos entre os Hebreus. Assim, quanto mais inadequado for o ambiente deserto ou de trabalho em seus aspectos físico e social, mais ineficiente será a produtividade e a fé.

O deserto também deve ser muito considerado no que se refere à educação, onde o espaço é um elemento básico e constitutivo da aprendizagem teológica. No processo de desenvolvimento do povo de Israel após a geração maligna que Deus escolhe deixar falecer ali no deserto e ao mesmo tempo surge uma nova geração. Enxergamos a importância à interação de fatores cognitivos-afetivos, relacionais e sociais para o pleno desenvolvimento dos Hebreus. A interação desses fatores ocorre em dimensões físicas e temporais que exercem papéis fundamentais para o desenvolvimento de todas as potencialidades dos Hebreus que no deserto convivem por 40 anos para conquistar depois a terra prometida de Canaã. Deus impôs condições para a geração entrar na terra prometida e aqueles que não se apresentaram com as exigências Deus, faleceram no deserto.

Em outras palavras, no mercado de trabalho as agências de emprego, os empregadores e os clientes se posicionam como deuses perfeccionistas, onde colocam suas exigências e quando o candidato não atende o perfil de perfeição, está fora das normas e regras. No caso dos clientes perfeccionistas, eles têm a seus favores a quantidade imensa de profissionais no mercado que lhes possibilita, escolher o profissional baseado na atenção seletiva do preço, onde o menor custo benefício com qualidade é exigido por eles.

E você psicólogo se ainda não teve acesso ao projeto ambicionado, a instituição almejada é porque não lhe foi autorizado pertencer a este local ainda. Todas as coisas impossíveis ao homem, para Deus é possível. Deus é Deus do impossível. Agindo Deus quem impedirá. Isaías 43:13 - Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?

Segundo Freud, somos todos faltantes, ou seja, estamos sempre em falta de alguma coisa até a carência afetiva. Mas em Salmos 23:1- O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará. Pode ser que neste momento lhe falte o tão sonhado trabalho com a renda fixa, mas Deus está no controle e oferecendo a contingência exata para que você se desenvolva e evolua nesta falta a fim de ir em direção a concretização do sonho no tempo aceitável de Deus e não o seu. Na contingência Deus lhe suprirá as outras necessidades, seja, alimento, água, dinheiro, pessoas para conversar, proteção e amparo.

I Corintios 10:13 - Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar. Parafraseando o versículo. Psicólogo não chegou até vós contrariedades que não sejam de mãos humanas, oriundas do mercado de trabalho, rejeição da parte dos clientes, maus resultados nas prospecção dos clientes, desclassificação nos processos seletivos e o que você pensar agora; mas Deus lhe ampara, lhe motiva, estimula e não vai deixar que essas dificuldades e incômodos o desmotivar, antes que pense em  desistir por causas das dificuldades o conduzirá a escapar destes revés por meio dos saberes, seja psicologia/teologia que possui para que possa suportar todas as situações adversas.

Concluo a construção e interpretação alicerçado no livro de Provérbios 16:9 - O coração do homem planeja o seu caminho, mas o SENHOR lhe dirige os passos. Parafraseando o versículo. A consciência do psicólogo planeja seus projetos, mas o Senhor lhe conduz as ações para que possa atingir os resultados ou não.

Provérbios 20:24 - Os passos do homem são dirigidos pelo SENHOR; como, pois, entenderá o homem o seu caminho? Parafraseando o versículo. As ações do psicólogo para alcançar os resultados para lograr clientes pagos e voluntários são governados por Deus, como então entenderá o psicólogo se as suas ações são adequadas ou não na prospecção de clientes.

 

 

 Referência Bibliográfica

BÍBLIA, A.T Êxodo, Deuteronômio, Salmos, Provérbios N. T. 1 Corintios. In BÍBLIA. Português. Bíblia Evangélica: Antigo e Novo Testamentos. Tradução Versão de João Ferreira de Almeida Corrigida 1948 (JFAC). São Paulo.

FREUD, A. O ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro: Biblioteca Universal Popular, 1968

FREUD, S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.

FREUD, S. (1996). Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914). "Recordar, repetir e elaborar ", v. XII

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