Ano 2022. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208
O
presente artigo chama a atenção do leit@r a compreender a transição por entre
os setores do mercado de trabalho. E constatamos que algumas pessoas em função
de fatores não descortinados a elas, circulam de um setor para outro e as vezes
até por conta de influências sofridas na adolescência, da meia-idade que se
aproximou e também por causa do desemprego, atuando na compulsão a repetição da
transitabilidade do descaminho. Retrato por toda extensão de parágrafos casos
clínicos na construção e análise e interpretação psicanalítica e com exemplos
atinentes ao setor do mercado de trabalho exemplificando a óptica da orientação
de carreira e profissão.
Imagine
um fabricante de pneus, para produzir e fazer funcionar a corporação, precisa
de pessoas para atuar em vários setores e principalmente, vender o produto.
Então, o mercado de trabalho é formado por empresas de diversos segmentos que
oferecem oportunidades de emprego para profissionais exercerem as suas
habilidades, conhecimentos e experiências. O ato de procurar e oferecer força
de trabalho é o que chamamos de mercado de trabalho.
É
melhor ficar onde está, por pior que seja este lugar [setor]! Será mesmo, que
este pensamento em pleno século XXI é capaz de ser verdadeiro? Em outras
palavras, não transitar por setor algum. Não existem muitas vagas de emprego, mas,
sim muitas pessoas à procura de trabalho. É um mercado bastante competitivo e conquista
aquele que for diferenciado, contudo, para isso não basta ter qualificação e
experiência, as corporações buscam pessoas que sejam criativas, dedicadas,
voltadas para resolução de problemas, com capacidade para tomada de decisão.
Muitas
pessoas colocam como uma das metas de vida o sucesso profissional, que não é
difícil de entender o porquê, já que essa meta pode trazer grandes benefícios a
vida pessoal e profissional dessa pessoa. Porém, devemos lembrar que essa meta
não é alcançada do dia para noite. Tudo começa ao entrar no mercado de trabalho
e se destacando nele. Para entrar ou se destacar no mercado de trabalho é
importante estar preparado e assim alcançar o sucesso profissional. Esse
sucesso pode ser alcançado a partir de informação e desenvolvimento
profissional.
Há
também a necessidade de atenção sobre que as características exigidas pelas organizações
que mudaram. Antigamente bastava um bom currículo para se conquistar uma vaga
de emprego, hoje algumas habilidades são mais importantes do que as informações
que estão no currículo. E isto só é percebido mediante o processo seletivo,
onde ocorre a dinâmica de grupo.
O
mercado de trabalho é uma expressão utilizada a fim de se referir as formas de
trabalho que possam existir, sendo remunerados de alguma forma, seja trabalho
manual ou intelectual. As pessoas vendem sua força de trabalho por um salário,
que pode ser em dinheiro, moradia, bonificação, ou outra forma de recompensa
pelo trabalho exercido. Dentro do mercado de trabalho existem diferentes
relações, como a oferta e a demanda, que se caracteriza na parcela de trabalho
oferecido, ou seja, a quantidade de vagas de emprego, e a parcela de
trabalhadores disponíveis para vender sua força de trabalho para essas vagas, o
que muitas vezes é maior. O desemprego é outra característica do mercado de
trabalho, quando a quantidade de vagas oferecidas é menor que o número de
pessoas para exercerem o trabalho.
O
que é mercado de trabalho? O mercado de trabalho é o relacionamento entre as
empresas que oferecem vagas de emprego e pessoas que buscam por essas
oportunidades, mesmo para cargos abertos em companhias públicas quanto
privadas, de todos os portes e áreas de atuação. Assim dizendo, o mercado de
trabalho implica na interação que existe entre a mão de obra e empregadores.
Trabalho formal, se caracteriza pelo registro na carteira de trabalho, por
legalidades trabalhistas e pela contribuição à previdência social. Trabalho
Informal, não tem registro, e o profissional não paga a contribuição
previdenciária. Essa modalidade tem crescido muito no Brasil nos últimos anos.
Isso tem causado prejuízos à previdência pública, porque não há entrada de
dinheiro suficiente para o pagamento das aposentadorias.
O
mercado de trabalho é, onde os empregadores encontram os empregados. Este é um
mercado amplamente dinâmico, e possui a capacidade de definir os rumos da
economia e do desenvolvimento de um país. Dessa forma, o mercado de trabalho
envolve a interação que existe entre mão de obra e empregadores. Fazem parte
dele profissionais de diversas formações e habilidades, que competem de forma
acirrada por vagas que atendam aos seus objetivos.
Podemos
dizer que o mercado de trabalho é dividido em três setores: primário,
secundário e terciário. Conheça um pouco sobre cada um deles a seguir. Setor
primário: É o setor em que estão as relações de trabalho que lidam diretamente
com a matéria-prima. Como exemplo, estão a pecuária, a agricultura e a extração
mineral e vegetal. Setor secundário: É referente às relações de trabalho que
lidam com a transformação da matéria-prima, construindo instrumentos
utilizáveis, como a construção civil, pequenas indústrias e multinacionais. Setor
terciário: Por fim, é no setor terciário que estão as relações de trabalho
interpessoais, ou seja, onde existe correspondência entre as pessoas. Nesse
sentido, podemos citar a prestação de serviços, como segmento de vendas,
hospitais, escolas, bancos, empresas de telemarketing, igrejas, supermercados,
lojas, universidades dentre outras.
Mesmo
com a divisão de trabalhos nos três setores, há uma inter-relação entre elas,
ou seja, a matéria prima que é extraída no setor primário é modificada e se
transforma em um objeto no setor secundário e posteriormente é comercializada
no setor terciário. O atual cenário do mercado de trabalho exige que para se
destacar, o profissional deva ser proativo, ter pensamento inovador, criativo e
encontrar soluções de forma eficiente, ou seja, ter hard skills [habilidades
técnicas] e ainda mais soft skills [habilidades comportamentais]. Para qualquer
coisa que fazemos estar preparado nos dará maior possibilidade de sucesso e
isso não é diferente nesse caso. Mesmo que o futuro possa trazer situações que
não poderíamos prever, estar preparado, nos dará mais chance de contornar
situações.
Desvencilhar-se
da zona de conforto, não podemos estar sempre na zona de conforto. Sabemos que
é difícil desafiar nos com coisas novas e em certos momentos podem parecer
estranhas e talvez desnecessárias, mas um profissional deve saber quando
investir em qualificações e acompanhar as mudanças no mercado. Por tanto é
melhor ficar onde está, por pior que seja este lugar, e se assim pensar estará
permanecendo na zona de conforto por pior que ela seja.
Como
escolher o tipo de emprego ideal para mim? A escolha do tipo de emprego ideal
depende bastante do planejamento e do momento de carreira. Neste último tópico,
reunimos dicas para que você consiga avaliar a sua situação e tome uma decisão
adequada.
Diferencie
seus objetivos de longo e curto prazo. Seja como contratado, seja assumindo o risco
do negócio, a qualificação profissional será essencial para ter sucesso. Hoje
em dia, existem opções de nível superior para todos os perfis, como administração,
engenharia civil, engenharia de produção, medicina, mecatrônica e por aí vai.
Logo,
se você ainda está no momento de buscar o diploma, o tipo de emprego atual [objetivo
de curto prazo] não será necessariamente a escolha após a graduação [objetivo
de longo prazo]. Um exemplo simples é que boa parte dos profissionais liberais
foram estagiários durante a universidade.
Avalie
o próprio currículo, o segundo passo é entender quais são as características do
seu currículo. Por exemplo, se você ainda não tem experiência profissional,
provavelmente os trabalhos autônomos e filantropo serão os mais acessíveis.
Verifique também a possibilidade de explorar habilidades. O exemplo típico
desse caso é o dos profissionais que cursam as licenciaturas e dão aulas
particulares de reforço para alunos do ensino médio e fundamental. Por fim,
tente usar o emprego escolhido para favorecer o objetivo de longo prazo. Se
você quer abrir a própria empresa, por exemplo, pode ser interessante buscar
vagas de CLT nos ramos em que você se vê empreendendo no futuro.
Um
último ponto é analisar quais são as oportunidades disponíveis, seja, no
primeiro, segundo ou terceiro setor do mercado de trabalho. Se uma vaga traz
boas perspectivas de aprendizado e crescimento, ela pode ser uma preparação
relevante para a carreira que você realmente deseja. Além disso, em muitos
casos, as pessoas não têm clareza sobre o melhor caminho e descobrem-se após
iniciar a atuação. Sem contar que, em momentos de dificuldades para conseguir
um emprego, explorar diferentes alternativas pode ser o ideal para se
recolocar. O tempo em que você pretende ficar no emprego também deve ser levado
em consideração.
Trabalhos
temporários e estágios podem ser interessantes durante a universidade,
considerando a necessidade imediata de ganhar experiência e o interesse em
mudar de função em um futuro próximo. Vale ressaltar que, mesmo com horários
mais rígidos, é possível conciliar trabalho e estudo, porque existem diferentes
modalidades de ensino, presencial e digital. Logo, você não precisa desistir da
carreira, caso os tipos de emprego disponíveis tenham pouca flexibilidade.
Sendo assim, como dica final, não se esqueça de fazer a escolha olhando para o
futuro e conciliar os tipos de emprego com a qualificação profissional. Uma boa
formação dará mais liberdade para você escolher.
O
covid-19 afetou empregos, prejudicou a produção industrial, causou a redução de
salários, interferiu na área de comércio e serviços. Ou seja, a pandemia
modificou os três setores do mercado de trabalho. A recessão é chamada, pelo
Fundo Monetário Internacional (FMI), de grande confinamento. Os profissionais
precisam adequar-se à nova rotina, conciliando trabalho com rotina doméstica,
sem perder a produtividade. O home office, por exemplo, já era uma realidade em
muitas empresas em outros países, senão raramente em tempo integral e com toda
a equipe trabalhando remotamente. Provavelmente, esse modelo seria adotado em
larga escala no futuro, todavia a necessidade de isolamento social antecipou
essa tendência.
A
grande busca por vagas de trabalho, que se diferenciam por benefícios
oferecidos ao trabalhador, cargo, nível hierárquico, salário, entre outros
detalhes, fizeram crescer um item muito importante para todos os setores,a
competitividade no mercado de trabalho. Em decorrência, o preparo dos
candidatos para concorrer às vagas também se aprimorou com o tempo, a fim de
suprir as novas e mais intensas exigências. Classifica-se o trabalho como um
produto pelo qual os trabalhadores atuam como vendedores, os empregadores como
compradores e o mercado de trabalho é o espaço onde ocorre toda essa
comercialização. Quer dizer a compulsão a repetição pela de busca de algo
considerado importante pelo indivíduo. [...] Freud no seu texto
“Recordar repetir e elaborar” (1914), texto esse em que começa a pensar a
questão da compulsão à repetição, fala do repetir enquanto transferência do
passado esquecido dentro de nós. Agimos o que não pudemos recordar, e agimos
tanto mais, quanto maior for a resistência a recordar, quanto maior for a
angústia ou o desprazer que esse passado recalcado desperta em nós.
De
forma mais simples, o mercado de trabalho é uma expressão utilizada para
definir todas as formas de trabalho que possam existir na atualidade, seja
trabalho manual ou intelectual que são remunerados de alguma forma. A força de
trabalho é vendida por certos benefícios que, com a aquisição de experiência e
ascensão de níveis hierárquicos, tendem a aumentar gradativamente, como é o
caso de salários, bonificações, comissões, moradia, comida, entre outros
benefícios dependendo da atuação e da empresa. Para os empregados, o
investimento em educação, tanto para conseguir um emprego, como para manter-se
nele, tem retorno em longo prazo ao conseguir promoções, aumento salarial,
reconhecimento e novas descobertas profissionais.
O
empregado oferece sua força em troca de benefícios, enquanto o empregador
oferece seus benefícios em troca de força. O que é prestação de serviços? A
área da prestação de serviços é ampla e abrange inúmeras atividades, ou seja,
qualquer tipo de negócio que envolva a oferta e a aquisição de um serviço
executado por uma empresa ou pessoa de um serviço encaixa-se nesta
classificação. As atividades desenvolvidas por profissionais liberais
encaixam-se na prestação de serviços, como é o caso de dentistas, advogados,
administradores de empresas, mecânicos, designers, atendentes de restaurantes e
bares, vendedores de lojas, operadores de telemarketing, programadores de
informática, psicólogos entre outros.
Também
fazem parte da prestação de serviços as atividades como serviços bancários,
empresas que prestam consultorias diversas, assistências técnicas
especializadas e entidades que desenvolvem serviços educacionais, de saúde ou
de segurança. São exemplos de prestação de serviços as atividades de
transporte, educação, alimentação, telecomunicações, saúde, beleza, marketing,
advocacia, psicologia, tecnologia da informação, igrejas, entre outras áreas
essenciais.
Agora
é possível identificar em que setor do mercado de trabalho um indivíduo inicia
ao observarmos a escolha de curso profissionalizante ou acadêmico. Exemplo, um
técnico em mecânica, inicia no setor de mercado secundário, onde permanece as
multinacionais e pequenas empresas. Também é permitido exercer a ocupação de
técnico em mecânica em hospitais que são considerados terceiro setor do mercado
de trabalho, onde a prioridade é a prestação de serviço na saúde física e
mental. Enquanto adolescente ele já pode ter sido influenciado de modo
inconsciente para o terceiro setor de prestação de serviços dedicado a área da
saúde, seja física ou mental. Segundo a orientação de carreira e profissão, porém
ainda não tem consciência dessa promessa se cumprir na sua história de vida.
A
ocupação de telemarketing Ativo/receptivo em vendas, situa-se no terceiro setor
do mercado de trabalho, no qual é divulgado como prestação de serviços em
vendas. A psicologia encontra-se no terceiro setor, conhecido como prestação de
serviços psicológicos a sociedade no geral. É possível fazer transição de
carreira sem levar em conta o setor ao qual estará pertencendo ou ainda nem
sequer inteirar-se sobre o setor que mantem-se atuando.
Imagine
a substituição de técnico em mecânica e de operador de telemarketing para
psicólogo. Ocorreu a transição do segundo setor que é o industrial para o
terceiro setor que é o de prestação de serviços no mercado de trabalho, esse
indivíduo só percebeu isto porque se formou em psicologia, por exemplo. A
psicologia abre uma infinidade de contingências para que o profissional obtenha
saberes e informações. E você em qual setor se encontra firmado.
Deste
modo é permitido ao sujeito sonhar com qual setor deseja estar trabalhando.
Exemplo, um indivíduo tinha um desejo enorme de trabalhar numa multinacional
como técnico em mecânica, nem sabia que era o segundo setor, mas iniciou o
primeiro emprego no terceiro setor como técnico em mecânica trabalhando na área
hospitalar que é prestação de serviços da saúde. Depois ele conseguiu realizar
o desejo indo para o segundo setor das indústrias. Hoje esse mesmo sujeito tem
o desejo enorme de trabalhar na prestação de serviços relacionados a saúde
mental.
Só
foi possível descortinar essa possibilidade a partir do momento que reavaliou
os setores do mercado de trabalho e descobriu que está atuando a alguns anos no
terceiro setor na prestação de serviços para empresas de telecomunicação. Por
tanto pertence ao terceiro setor, mas distante da área hospitalar. Existe a
reação de aproximação-afastamento, pois todas as vezes que tenta reinserir-se
no mercado na área da saúde, ocorre o afastamento causado pelo medo da
desaprovação por qualificações que não possui exigidas pelas instituições que
ocasiona a ansiedade.
E
compreendeu que não deseja mais trabalhar na prestação de serviços direcionada a
telecomunicação [vendas e cobranças de clientes]. Mas sim a prestação de
serviços orientada a saúde mental. Ou seja, ele regressou ao ponto de partida, ou
a compulsão a repetição de trabalho manual, onde iniciou o primeiro emprego
junto a prestação de serviços apontada como a área hospitalar.
O
trabalhador não se lembra de nada do que ele esqueceu e reprimiu, mas ele o
atua. Ele o reproduz não como memória, mas como uma ação; ele repete, sem
saber, é claro, que está repetindo a busca pela área hospitalar com hipótese de
aplicar saber intelectual e não destreza manual.
Desejo
dissociar a compulsão à repetição de sua expressão através da ação. Do meu
ponto de vista, a compulsão à repetição pode ser encontrada em material que não
é ação. A repetição não é prejudicial em si. Pois ao entrar na posição de
desempregado, e para sair desta posição para empregar-se, será necessário fazer
o movimento da compulsão a repetição, repetindo ações na busca de vagas.
O
que é prejudicial é que o colaborador parece ignorar totalmente as relações
entre os fragmentos repetidos do passado. Eles são postos lado a lado sem
qualquer conexão. Em alguns trabalhadores, a compulsão para repetir tem potencial
para ser precedida por uma paralisia no ato da troca de informações técnicas ou
acadêmicas e de estabelecer uma relação com uma profissão, um ambiente
organizacional e com a liderança.
O
é importante é o elo não reconhecido entre o ato e seu conteúdo, que também
pode ser encontrado de outras maneiras. A especificidade da compulsão à
repetição é o fato de se repetir de discordantes modos o comportamento desadaptativos
nos trabalhos manuais, mas sem nenhuma consciência de que se está repetindo um
mesmo conteúdo similar. As discordantes formas de repetição parecem não se
relacionar umas às outras. A falha de reconhecimento dos desiguais modos de
repetir é responsável por sua recorrência continuada.
Mas,
como a compulsão à repetição, a manifestação do poder do reprimido se relaciona
com o princípio de prazer? É claro que a maior parte do que é reexperimentado
sob a compulsão à repetição tem de causar desprazer para o ego, já que traz à
luz atividades dos impulsos instintivos reprimidos. Este, entretanto, é
desprazer de um tipo que nós já consideramos e não contradiz o princípio de
prazer, desprazer para um sistema e, simultaneamente, satisfação para outro.
Mas nós agora chegamos a um fato novo e muito digno de nota, ou seja, que a
compulsão à repetição também traz do regresso, do passado, experiências dos
empregos que não incluem a possibilidade de prazer e que nunca podem, mesmo num
passado remoto, ter trazido satisfação, mesmo para impulsos de desprazer que tenham,
desde então, sido reprimidos.
Para
evitar o incomodo da repetição, do trabalho manual o sujeito tem de incluir/ e
ou compreender a relação com o objeto [trabalho manual]. A compulsão à
repetição era um substituto para a fantasia da idealização do trabalho intelectual
adequado. O empregado não se comporta sempre calmamente, concentrando-se em
recordar o material recalcado, [...], mas, expressa-se pela atuação ou atua-o [acts
it out]. Ele o reproduz não como lembrança, mas como ação; repete-o, sem,
naturalmente, saber que o está repetindo.
Portanto,
sem saber, quando em ação, o trabalhador se mante entregue a uma compulsão à
repetição, sendo esta sua maneira de recordar. Podia-se pensar que essa
repetição se tratava de tentativas do ego para dominar as experiências
desprazerozas e ocupar um lugar ativo em relação a elas, ao invés do originário
passivo. Porém, a compulsão à repetição é mais fundamental que a procura de um prazer
ou da evitação de um desprazer, são experiências claramente desagradáveis do
trabalho manual anterior que são repetidas, e não parece que nenhuma instância
psíquica possa conseguir satisfação em sua repetição.
[...]
a compulsão à repetição também rememora da área hospitalar manual anterior com experiências
que não incluem possibilidade alguma de prazer e que nunca, mesmo há longo
tempo, trouxeram satisfação, mesmo para impulsos hostis que desde então foram
reprimidos. A compulsão à repetição nada mais séria do que uma tentativa, por
parte do ego, de obter um domínio destas situações desagradáveis que
intercorrem no ambiente organizacional procedentes dos comportamentos automáticos
e dos integrantes inseridos ali que contribui para constituir a raiva no outro,
vinculando a energia. É mediante a repetição do emprego inferior no terceiro
setor de prestação de serviços que o aparelho psíquico consegue o equilíbrio
buscado pelo princípio do prazer. Qualquer um pode perceber que um padrão está
sendo repetido, menos ela própria.
Outro
ponto, em alguns trabalhadores, de acordo com a orientação de carreira e
profissão costumo encontrar semelhanças entre as profissões de seus amigos, parentes,
avós e seus pais. E o trabalhador se assemelha com aquele emprego ao qual mais
teve dificuldades com as figuras de autoridade que estavam inseridas e o
técnico em eletrotécnica severo no ambiente hospitalar, que influenciou na
reação aproximação-afastamento. No qual o indivíduo teve vontade de permanecer
na instituição hospitalar, entretanto o medo de não superar os conflitos
institucionais, encaminhou a motivação criando comportamentos desadaptativos
que o conduzira ao segundo setor do mercado de trabalho as indústrias.
O mesmo conseguiu realizar o sonho de
empregar-se em uma multinacional como técnico em mecânica, porem como não
tratou os conflitos anteriores advindo do terceiro setor hospitalar, passou a
reproduzir comportamentos inconscientes desadaptativos que o encaminhara,
depois de um longo período de exposição no setor secundário a demissão
involuntária, no qual foi comandado ao terceiro setor de prestação de serviços,
agora operando manual na telecomunicação, embora inconsciente não sabe que deve
aprimorar as competências socioemocionais e resolução de conflitos com figuras
de autoridade e aprender o manuseio da operação.
Olha
aí a compulsão a repetição nítida na história deste empregado. Esse indivíduo
não teve uma boa relação com as profissões que exerceu no setor secundário,
muito menos com as figuras de autoridade. O segundo setor só propiciou ao
sujeito o desenvolvimento das habilidades manuais profissionais, contudo as
competências socioemocionais e interpessoais não aprimoradas o arrastara para
afasta-se e fugir dos conflitos existentes nos empregos. Concluído o sujeito
fez uso do mecanismo defesa fuga, negação da realidade comprometendo a evolução
das competências emocionais que não são defrontadas em si mesmo. Deste modo experimenta
sempre a insatisfação e transpõe-se para o emprego ideal intelectual, onde haja
a probabilidade de evoluir nas competências intelectuais profissionais e
socioemocionais, recaindo na compulsão a repetição do trabalho manual inconsciente
esperando que o desenlace seja dissemelhante levando ao trabalho intelectual
almejado.
É
a representação de uma relação mal resolvida do passado no terceiro setor de
prestação de serviços hospitalar manual. E nos novos empregos há sempre vicissitudes
semelhantes aos anteriores. Isso é porque o relacionamento interpessoal é um
fator muito importante no trabalho, tanto quanto dedicação ou competência. As
percepções das pessoas no local de trabalho muitas vezes são distorcidas por
relações mal resolvidas do passado, da mesma forma que no casamento, nas
amizades, no empreender um negócio e o que você ser capaz de pensar enquanto lê
o artigo.
Percebe-se
um supervisor/ e ou colaborador de profissão como a figura paterna/materna severo
ou uma colega como a irmã/irmão competitiva. Surge a autossabotagem e inicia-se
inconscientemente as interpelações sobre as figuras de autoridade, sobre a
supervisão, negligencia-se uma meta, começa-se a chegar a atrasado e agir de
modo insubordinado com certas figuras. Como forma de combater inconscientemente
algo do passado que ainda nos atormenta. Por isso eu digo que estar ciente de
seu padrão de repetições é extremamente importante, eu diria que é o primeiro
passo. Mas o caminho para estancar esse comportamento é ir de encontro ao trauma
que está na raiz de tudo. Afrontar esta angustia produzida do trabalho manual.
A
construção de nossa identidade profissional se assenta na percepção de
regularidades e atitudes que tomamos em relação a nós mesmos [como nos vemos] e
em relação aos outros [como nos relacionamos]. Esta constância é que nos
permite dizer eu sou assim, ou faço isso, me relaciono desta forma com devidas pessoas.
Igualmente temos potencial para inferir que está constância não está isenta de
conflitos. Vez por outra nos pegamos repetindo padrões de interação que trazem
sofrimentos e angústias.
Para
aqueles que conseguem se acessar mais facilmente, é possível dizer [olha eu aí
fazendo isso de novo] ou [olha eu regressando a mesma empresa novamente]. Para
outros, este acesso é ainda mais difícil, o que contribui para que vivam a vida
às cegas, projetando tudo no outro e não reconhecendo seus padrões repetitivos.
Uma questão que certamente ocupou Freud durante a elaboração de seu corpo
teórico e que também nos acomete, seja em nossa própria vida ou de nossos
pacientes, é a seguinte, por que repetimos padrões que sabemos que nos farão
sofrer ou não nos trarão nenhum benefício? Se trata das contradições próprias
do inconsciente.
Exemplo,
um trabalhador demitiu-se da operação manual de telemarketing por causa do
desprazer, mas depois insiste em retornar novamente a mesma operação de
telemarketing. Em outros termos, se mantem buscando a compulsão a repetição das
angustias sofridas no ambiente originadas da profissão manual anterior, por
causa do medo de não ter a moeda ativa para prover as necessidades. Digo será o
motivo da culpa moral em querer castigar-se por ter pedido demissão do emprego manual
e passa a usar o masoquismo moral, por não ter conseguido ajustar os
pensamentos, sentimentos e comportamentos da tríade cognitiva, para demorar-se
por mais tempo empregado desenvolvendo as competências socioemocionais nas relações
com as figuras de autoridade ou ainda não suportou o número de ligações
efetuadas de modo repetidas vezes por um Mailing composto de 150 ligações
diárias.
Ou
porque descobre que não se encaixa neste trabalho manual por ter vontade
inconsciente de implementar-se num trabalho intelectual. [...] Esse medo
marcará nossa memória, de forma desprazerosa, e será experimentado como
desamparo, “portanto uma situação de perigo é uma situação reconhecida,
lembrada e esperada de desamparo” (Freud, 2006, p.162).
Em
outras palavras, o trabalho manual exige repetição constante de ações de
comunicação com o cliente, manuseio do teclado, mouse e softwares. É um
trabalho manual que não reivindica o saber técnico em mecânica e com isto
trouxe a frustração ao indivíduo e se testemunhou com a perda da identidade
profissional técnico em mecânica e em consequência teve que engavetar o diploma
de técnico em mecânica.
O
indivíduo não conseguiu resolver em si mesmo as angustia descendentes da
laboração manual, ambiente e confrontos com as figuras de autoridade, e a não
contingência para aplicação dos sabres técnicos, e ao longo do mecanismo defesa
projeção, projeta os sentimentos que não é capaz de superar sobre as pessoas no
ambiente, e a ausência de aplicação dos saberes técnicos. Por conseguinte o ego
decidi regressar novamente a situações semelhantes com a intenção de adulterar
o desfecho de manual para intelectual, com outra ocasião para a extinção da
reprodução negativa de seus comportamentos.
Cada
vez que o sujeito retorna a uma situação de emprego semelhante ao do passado na
multinacional, onde não lhe é permitido a contingência técnica, e a recompensa
monetária é baixa, é como o primeiro emprego no setor de prestação de serviços,
o terceiro setor o mercado de trabalho que lhe propiciou o desprazer em várias
particularidades da sua história de vida atuando como técnico em mecânica em
instituição hospitalar com salário baixo. Mas, isto estava inconsciente até
agora para ele, porém a partir deste momento foi lhe desvelado que é aceitável
perdoar-se da autopunição ou sadomasoquismo monetário baixo e ausência de
aplicação dos saberes manuais técnicos.
Na
medida em que ele segue uma lógica própria [processo primário e princípio do
prazer], a questão acima não faz o menor sentido dentro da lógica do inconsciente.
Lá tudo é possível, até mesmo repetir padrões conflitantes associados a
profissão manual e a certas instituições. Por um momento poderíamos entender
que a repetição está a serviço de uma esperança de que o desfecho será dessemelhante,
em outras palavras, neste trabalho manual não acontecerá nada do que ocorreu no
anterior, já que no inconsciente o indivíduo ambiciona um trabalho intelectual.
Melhor
dizendo, no inconsciente do trabalhador, ele continua a busca por um ambiente
organizacional contingente manuseável, em que possa ter como gratificação um salário
digno por que tem uma especialização e pensa que há a possibilidade de aplicar
saberes práticos técnicos ou acadêmicos intelectuais e isto será o suficiente
para lhe assegurar o prazer. Apesar disto, acontece tudo ao contrário, como o
salário é o mínimo e não existe probabilidade de aplicação do saber técnico na
operação de prestação de serviços de telecomunicação, persiste a chance de
conflitos consigo mesmo, com a liderança, que solicita do operador a repetição
de comportamentos autômatos que influenciam o estresse. E não há a menor perspectiva
para ocupar-se com o pensamento trabalho intelectual desejado. O mesmo acontece
se o indivíduo possuir saber acadêmico em psicologia. Ainda assim, o aborrecimento
é que quando o desfecho é de fato desconforme, e a pessoa abandona o vínculo [com
o trabalho manual] e retoma a busca por aquele [trabalho manual] que irá
reproduzir o padrão anterior.
Discorrendo
este exemplo, Carlos, e encontra procurando por trabalho manual, apesar disto
não consegue por apontar-se na meia-idade, não possui requisitos de velocidade
de internet exigida pelas empresas que é acima de 150Mg, não possui local adequado
para trabalhar como home office, não tem algumas experiências quando se trata
de outras vagas de emprego no terceiro setor. Por tanto seu perfil destoa do
imposto pelas empresas. Prefigura a impressão que vai desistir da busca de
vagas de emprego que demanda as mãos, pois considera severo demais as empresas
e os processos seletivos.
Os
Superegos severos agindo nos processos seletivos desconcordam do perfil e vai
contra os preceitos de Carlos e por isso permanece procurando ainda emprego
manual. Se notar no exemplo acima, que o desfecho [as empresas fazem muitas
exigências para Carlos] e como não se encontra dentro do padrão estabelecido, isto
não é razoável para ele. Ele mesmo não aguentou a alternativa de se notar num
experimento descoincidente daquele em que se mantem acostumado [ou viciado]. No
caso Carlos é familiarizado com Superegos dóceis que conduzem os processos
seletivos, onde as imposições das organizações são amenas no quesito perfil
profissional, pouquidade de experiência ou total ausência de experiência no
cargo e até ocorre a indicação de vaga sem precisar ser aprovado pelo processo
seletivo.
E
ainda não percebeu que atua inconsciente recordando repetindo e elaborando a
compulsão a repetição da pouquidade de recursos financeiros, não conformidade
com os requisitos firmados pelas instituições no trato de pós graduação,
especialização, experiência profissional, tecnologias de internet, competências
socioemocionais não aprimoradas na presença de figuras de autoridades severas e
depois com juízo de valor distorcido as desclassificas, porque estão fora do
seu padrão de moralidade teológico, acomodando-o na vitimização, o que submete a
impressão e experimenta a perseguição ou [que foi vítima de perseguição pelas
instituições severas por não conseguir cumprir com as demandas requisitadas ou
por força ofensiva humana dos recrutadores nos processos seletivos capaz de
fazer o candidato perder a capacidade de resistir e tentar escapar-se] ou ainda
por um destino maligno ou possuídas por algum poder demoníaco.
Defendo
que o princípio do prazer é frustrado pela realidade. Diante disso, poderíamos
supor que toda a repetição estaria a serviço deste princípio do prazer.
Repete-se os trabalhos manuais anteriores para obter o desprazer/ e ou prazer,
pois aquilo que está recalcado deseja voltar a se expressar. A repetição seria
o prazer da expressão do recalque, mas o ego repressor aciona a repressão por
estar muito próxima da experiência original. Como o impulso será frustrado pela
realidade, ele continuamente buscaria esta satisfação pela repetição no
trabalho manuseável do passado na área hospitalar. No entanto, Freud constatava
que nem todas as repetições eram prazerosas.
As
vezes os empregados dão a impressão é de serem perseguidos [que foi vítima de
perseguição pelas instituições severas ou por força ofensiva humana dos
processos seletivos capaz de fazer o candidato perder a capacidade de resistir
e tentar escapar-se] por um destino maligno ou possuídas por algum poder
demoníaco; a psicanálise, porém, sempre foi de opinião de que seu destino é, na
maior parte, arranjado por elas próprias e determinado por influências infantis
primitivas.
Porém,
o que Freud deixou de mencionar é que a repetição na sua essência é um desafio
imposto pelo ego frente ao orgulho ferido/ e ou avaliação exagerada e
equivocada que a própria pessoa faz de si próprio. O trabalhador, mesmo sabendo
do risco da continuidade de determinada desgraça, aceita novamente uma situação
similar, como uma profissão inferior que consiste em praticar uma modalidade na
intenção de alterar o desenlace na competência intelectual, socioemocional que
ainda não foi aprimorada, equivoca-se pensando existir ali a chance de
aplicação de saberes técnicos ou acadêmicos e merecedor de um salário digno na prestação
de serviços no terceiro setor da telecomunicação. Experimenta mais uma vez a
desorientação, a angustia e o estresse, por elaborar uma leitura mental e
interpretação equivocada.
Não
obstante, é provável que ainda haja outro ponto de vista ainda não explorado
que não seja realmente as habilidades socioemocionais, os conflitos com figuras
de autoridade o agravante para retornar a funções semelhantes de emprego
desagradáveis. Esse indivíduo expõe-se enquanto adolescente o desejo de
trabalhar intelectualmente em alguma profissão da área da saúde que se encontra
no terceiro setor de prestação de serviços hospitalar, contudo, na época não
deteve esse direcionamento nem conhecimento e ficou transitando inconsciente
enquanto adulto por entre o segundo setor que é da indústria e o terceiro setor
de prestação de serviços no mercado de trabalho, até que há pouco consciente
lhe foi capaz de captar o real setor que deseja atuar que se descreve na
prestação de serviços psicológicos, pois se tornou psicólogo.
Notifico
que ao colher as informações procedente da orientação de carreira e profissão, se
reconhece que o indivíduo neste encadeamento de carreira não alcançou a
continuidade esperada. Assimilamos que a construção de uma carreira de sucesso
é um processo contínuo. Melhor dizendo, o sujeito não se acondiciona no segundo
setor das indústrias operando na ocupação de técnico em mecânica ou se estende
em direção a área da engenharia com a intenção de assegurar uma aposentadoria.
Não obstante advém-lhe a imposição de cessação do serviço do cargo de técnico
em mecânica no segundo setor industrial.
Destarte
a construção de carreira fica impraticável no momento atual transportando o
indivíduo de forma involuntária com destino ao terceiro setor prestação de
serviços de telecomunicação de maneira inconsciente, desvelando derrocada na
carreira, na referência de status no sentido da perca de status profissional
despertando o estresse. Esse sujeito entrou no declínio total em todos os
sentidos ao que se declara o semblante profissional.
Por
intermédio da orientação de carreira e profissão perdura a decadência da
profissão, isto contribuiu bastante para que o currículo deste sujeito seja avaliado
atribuindo a conotação negativa, influenciando a percepção dos recrutadores que
observa a não continuidade da evolução de carreira no setor da indústria,
acarretando descontinuidade do candidato a vagas ao se examinar o currículo.
No
entanto a psicanálise tem outra interpretação, a apreciação é empreendida no inconsciente
da pessoa na intenção de descortinar o motivo inconsciente do candidato ter uma
carreira com altos e baixos, onde inicia no setor industrial, em seguida decai
para o setor prestação de serviços em subempregos e depois eleva-se no terceiro
setor ainda numa posição de status, tudo isto desenrolando-se no modo
inconsciente.
O
sujeito também tem o saber que é improvável regressar ao segundo setor das
industrias por causa da meia-idade e por conta da ausência de atualização na
carreira de técnico, com isso a apresentação do currículo com qualificações
técnicas aos recrutadores é inviável. Isto significa que não tem conhecimento
técnico suficiente para competir com outros técnicos a uma vaga. Outro ponto é a
meia-idade que não é aceitável nas indústrias, incorrendo sobre o preconceito hierárquico.
Nesta
hora o setor de prestação de serviços de telecomunicação é inatingível, visto
que não atende as premissas das empresas de telecomunicação para operar como
home office que reivindicam a velocidade de internet acima de 150Mg. A
prestação de serviços na área de vendas para este sujeito acha-se saturada. E
na prestação de serviços referente a cobrança de cartão de créditos dos
clientes, o mesmo não detêm experiência, o que mostra ser difícil uma
contratação. Conceituando as opções de contração no terceiro setor de prestação
de serviços associados a telecomunicação se tornaram impenetrável.
A
este sujeito é impraticável a carreira no terceiro setor de prestação de
serviços concernente a telecomunicação e também regressar ao segundo setor das
indústrias. Isto traz a exibição que tanto no segundo setor das industrias como
no terceiro setor da prestação de serviços a telecomunicação não houve
consistência na carreira. A carreira deste sujeito foi interrompida drasticamente
por forças pela pouquidade de recursos financeiros, insuficiência de
atualização profissional, estanqueidade de experiência em outras áreas
profissionais para competir a vagas desconformes da telecomunicação e técnica.
Outro
agravante surge na atual carreira ainda no setor de prestação de serviços que
compõe a saúde mental, apontando não evolução na carreira. Em outros termos
presumo que a construção de uma carreira de sucesso é um processo contínuo e
neste momento o indivíduo manifesta apertos na área financeira que o contaria a
investir moeda ativa em pós graduação, aumento de velocidade de internet acima
de 150Mg, impulsionamento pago de anúncios nas redes sociais com a finalidade
de prospecção de clientes, participar de palestras presencias pagas, contratar
cursos de especialização online dentre outros.
Em
direção a que povoação profissional este sujeito caminha, se até o momento se
manifesta em sua história profissional o descaminho da profissão. O sujeito
experimenta o terceiro setor na prestação de serviços alusiva a saúde mental,
mas ao mesmo tempo o não experimenta. Como isto é permitido? Parece que o
indivíduo está vivendo um experimento de profissão. O experimento ocorre no
lugar que se encontra atualmente, que é o desemprego. As opções que apareceram
ao indivíduo surgindo de instituições firmadas no terceiro setor, ofertando
cargos na área da psicologia realçaram a severidade do superego empregador nos
processos seletivos em direção ao ego dispondo o desprazer. [...] Em sua
obra “Além do Princípio do Prazer” (1920, p.34), Freud afirma: a compulsão a
repetição também rememora do passado experiências que não incluem possibilidade
alguma de prazer e que nunca, mesmo há longo tempo, trouxeram satisfação, mesmo
para impulsos instintuais que foram reprimidos.
O
ego tem consciência que pertence ao terceiro setor e tem sentimento de
pertencimento a ele, apesar disto a severidade dos empregadores estabelecidos
neste setor exigem saberes de pós graduação, experiência na área e em outros
campos da psicologia, recursos financeiros, idade aceitável para ser contratado
que vão além da capacidade que o ego detém na atualidade.
A
probabilidade de o sujeito empreender como autônomo na prestação de serviços
pertencente a clientes no terceiro setor do mercado de trabalho exterioriza-se
visto que inatingível configurando que a participação neste experimento não
terá continuidade. Para que uma pessoa não pertença mais a nenhum dos três
setores é preciso estar aposentada e não é o caso do ego que ainda falta algum
tempo para pleitear a aposentadoria perante o órgão INSS.
Alguma
influência na infância ou adolescência não permitiu que o adulto permanecesse
perdurável na carreira de técnico no segundo setor das indústrias, na profissão
de operador em telemarketing no terceiro setor de prestação de serviços da
telecomunicação, e nos dias de hoje na atuação da psicologia no terceiro setor
de prestação de serviços a saúde mental.
Somos
capazes de fantasiar o quanto esse indivíduo se angustiou percorrendo um
caminho de descaminho que na sua percepção parece não chegar à localidade
alguma na tratativa profissional. O sujeito sabe que experimenta o terceiro
setor de prestação de serviços, porém o ato de tornar-se um prestador de
serviço autônomo com consultório online/ e ou presencial na área da saúde
mental assemelha-se impraticável de se cumprir em função dos maus resultados.
Construindo
em analise e interpretando a carreira do ego, prefigura que o ego foi
destituído, destronado, retirado, arrancado abruptamente das figuras de técnico
e operador de telecomunicação pertencidas ao segundo setor das indústrias e ao
terceiro setor de prestação de serviços. Doravante há grande contingência no
sentido de ser desapoderado da figura de psicólogo no terceiro setor, dado que
todos os detalhes descobertos por entre os maus resultados referenciam.
É
o medo de perder a consciência do comportamento que faz o indivíduo manter
intacta a sua autoimagem profissional atual. O medo que o indivíduo demonstra
de ser obrigado a desistir de um Self técnico em mecânica, operador de
telemarketing e psicólogo [autoconceito, autoestima], com o qual já se acham
acostumado e satisfeito, de modo involuntário e forçado justifica o estresse.
Do que foi relatado sobre o sujeito até o presente momento, e diante dos fatos
reais, segundo o mercado de trabalho ele se mantem em total exclusão. De acordo
com a percepção humana embasado na orientação de carreira, não há probabilidade
de reinserção no mercado de trabalho em nenhum dos três setores citados nos
parágrafos do artigo se você se recorda.
Quais
estímulos inconscientes reprimidos e recalcados mobiliza sujeito no sentido da
compulsão a repetição manual, encaminhando ao desprazer e prazer. Em outras
palavras, se emprega em empregos inferiores, porque não consegue empregar-se
nos cargos intelectuais pretendidos aos quais adquiriu saberes, não obstante
reproduz comportamentos desadaptativos e por causa disso sobrevém a demissão
que causa o prazer, logo em seguida irrompe o desprazer por detrás do
desemprego por período incerto. Mais tarde aparece outro emprego em desacordo
com o cargo pretendido, no qual aceita por ter recursos monetários escassos
reaparecendo outra vez o desprazer compondo a compulsão a repetição manual.
Conjecturo
que a história profissional deste indivíduo se deu mediante a compulsão a
repetição descrita no paragrafo acima, desde que principiou o trabalhar na
sociedade dentro do segundo setor e terceiro setor. Descortina uma angustia que
conduzia o sujeito e o estimulava sempre no sentido da busca de um emprego
ideal que nunca reencontrava. A compulsão a repetição trouxe consigo muitos
conflitos, consigo mesmo, com figuras de
liderança, pouquidade na evolução de competências socioemocionais que o sujeito
desconhecia, trouxe oportunidade de se investir nas contingências de aplicação
de saberes técnicos e contingências de aplicação do saber em telecomunicação.
Projetou
desprazer na recompensa renda fixa baixa ao aplicar conhecimentos de
telecomunicação. O desprazer irrompe através do mecanismo defesa repressão, ao reprimir
no inconsciente os saberes técnicos, e se angustia e opera o mecanismo defesa
deslocamento da raiva por experimentar organizações que eram impossíveis a
execução e pratica dos saberes concebidos na universidade e técnicos. Aciona o
mecanismo defesa transferência negativa ao lidar com liderança em empregos
inferiores ao cargo de técnico e psicologia.
A
imagem não está intacta deste sujeito no que se refere a carreira, asseverando
que houve descaminho, luto uma vez que entrava e saia das organizações por
motivos inconscientes desconhecidos a ele. A grosso modo diligenciou-se em
construir a identidade industrial, apesar disto não perdurou, logo em seguida a
identidade em telecomunicação e recentemente a identidade da área da saúde. O
currículo e ou perfil deste cidadão não se perpetuou linear ou em ascensão.
A
severidade do superego empregador nos setores do mercado de trabalho, somado a
severidade de outros indivíduos nas redes sociais estabelece que sujeito vivencie
o experimento dos maus resultados na exigência profissional, correlacionado a
prestação de serviços. O mesmo tem a intenção de deslocar-se do ciclo vicioso
ao qual sabe que vai lhe trazer amargura, contudo o reforço negativo da pouquidade
de recursos monetários o obriga a ceder a compulsão a repetição, na qual a
angustia, o faz acionar o medo da mendicância, desamparo aceitando experimentar
o masoquismo e punir-se.
Afigura
que resta ao sujeito deslocar-se como trabalhador autônomo, restabelecendo a
sua autonomia para locomover-se entre o setor secundário e o terceiro,
atendendo sempre as exigências dos clientes na prestação de serviços associados
a saúde. Melhor dizendo, o trabalho autônomo é toda atividade exercida por profissionais
de forma liberal, prestando serviços para empresas ou clientes por um tempo
específico, sem vínculo empregatício. O profissional autônomo é caracterizado
por não possuir vínculo empregatício com nenhuma empresa
Até
o presente momento o sujeito mostra-se fadado a desemposse de contratação de
seus serviços de prestação a saúde em direção a pessoas. Como empreendedor ou
autônomo, é capaz de trafegar por entre os setores prospectando os clientes,
seja empresas ou pessoas ou se escolher apenas prospectar pessoas do terceiro
setor. Imperfeito esta suposição por que já decorreu diversas tentativas neste
assunto com falta de êxito na prospecção de pessoas nas redes sociais e
presencial.
Apesar
disto existem empresas no terceiro setor de prestação de serviços no campo da
psicologia. Bem, se o sujeito se recorda esta esperança já foi elencada e se
torna inacessível a busca destas instituições que se mostraram severas
desclassificando o indivíduo.
Observando
a transitabilidade deste sujeito, constata-se que a limites por onde ele pode
transitar, isto significa que não são todos os objetos [empresas ou pessoas]
que estão abertos para ele acessar. No segundo setor das indústrias foi lhe
permitido acessar alguns seguimentos: borracha, metal, construção civil,
automobilística, têxtil, eletrônico, bebidas, capaz de efetuar ações manuais, por
exemplo. Porem permaneceu por mais tempo no seguimento da borracha. E no
terceiro setor de prestação de serviços o seguimento hospitalar e
telecomunicação, conservado por pouco tempo na operação manual. Este foi o
inventário dos seguimentos em que trabalhou o indivíduo na sociedade.
Este
adulto percorreu um caminho com a intenção de construir uma carreira duradoura,
só não sabia que incorria a compulsão a repetição na sua história profissional
até a meia-idade que não lhe outorgou a evolução na carreira. E a partir deste
momento espera ser descortinado o conteúdo reprimido que restaura a compulsão a
repetição, sempre que persegue um cargo ao qual dedicou empenho e adquiriu
saber na iminência da contingência de aplicação deste conhecimento intelectual.
Se
o sujeito foi destituído, desapossado dos cargos industriais no segundo setor e
do terceiro setor prestação de serviços no passado e vigente em telecomunicação,
avisando que está prestes a ser desapropriado do cargo de psicólogo, que
conteúdo demoníaco se situa encoberto reprimido fomenta a compulsão a repetição
de aplicação usando a mão de obra.
Assemelha-se
a uma punição, castigo por não concordar em reproduzir ações manuais repetitivas,
quando se trata de aplicação dos saberes intelectuais que contribua com o engrandecimento
dos destinatários industriários e não com o remetente trabalhador. O
trabalhador se apercebe como intelectual, por tanto busca uma contingência a
fim de aplicar a sua intelectualidade. Por tanto não deseja mais um ambiente
contingente de aplicação do conhecimento manual de técnico, nem de telecomunicação
sendo transmitido e executado pelas mãos em máquinas e equipamentos de
tecnologia. Em outros termos, deseja transmitir o saber acadêmico ao outro segundo
a comunicação a dicção.
Em
resumo o indivíduo quer atuar na reabilitação da saúde mental do cliente e
remediação ou melhor trabalhar com seres humanos na prevenção de doenças
psicossomáticas e remediação, tornando suportável ou aceitável a angustia na
opinião do cliente. Tencionando escapar da contratação na direção de trabalhos
manuais, isto é, equipamentos inanimados. Assim dizendo, desprender-se do
trabalho manual ou do esforço necessário para que uma tarefa seja realizada
manualmente através do conhecimento técnico.
Muito
menos prestar serviço com atitudes manuais ao cliente com o intuito de vender
gerando valor de um produto. Em outras palavras, o valor que o produto de
telefonia ou serviço de internet tem para o prospecto, o quanto ele é benéfico
para a vida dele, quais mudanças positivas a telecomunicação oferece. O
indivíduo enxerga que a telecomunicação é muito relevante no século XXI para os
prospectos, contudo na sua maneira de depreender segundo seu saber cientifico.
A sua contribuição será gratificante ao promover a psicologia que contribui
para melhorar a qualidade de vida emocional dos prospectos.
O
sujeito tem convicção que contribuiu para a sociedade a medida que prestou
serviços vendendo a sua mão de obra e seus conhecimentos técnicos com destino
ao segundo setor industrial, e ao terceiro setor telecomunicação e hospitalar. Reputa
que foi recompensado com os salários impostos pelos empregadores e que
considerava não condizentes com as suas informações disponibilizadas no
instante o que constituía estresse pela execução de esforços manuais.
Em
que lugar se situa esse indivíduo hoje dentro do mercado de trabalho vinculado
aos setores e fixado no desemprego? Experimenta exercitando a reabilitação e
remediação psicológica em direção as pessoas. Localiza-se no perímetro do
terceiro setor de instituições prestadoras de serviços a saúde física e mental.
Mesmo com os recursos monetários escassos implementa ações gratuitas como altruísta,
CREAS LGBTQIA+, Projeto Rede Mario Gatti Acolhimento trabalhadores do hospital,
como psicólogo clinico colaborador trabalhando conforme autônomo.
O sujeito estaciona na compulsão a repetição da transitabilidade
concernente a intervenção humanitária, até que seja autorizado acessar outro
local o qual possa extrair a renda fixa digna e que disponha das contingências
com intuito de praticar a psicologia. Avança desprovido da sensação anexa a
psicologia que seja capaz de lhe atribuir sentido, visto que o consultório
online e presencial anda em involução no compromisso autônomo.
Ou por outra, há sintomas incógnito que o refreia a se
governar por leis próprias, e a agir como independente e autossuficiente na
combinação do consultório particular online/presencial. Digo, o ego experiencia
a desorientação que é o descaminho, no qual acaba perdendo a autonomia que é a
responsabilidade não apenas pela direção, pelo rumo tomado, como pelo
equilíbrio para que possa prosseguir em movimento até a sua meta.
O
que reflete o ingresso na compulsão a repetição do descaminho não desvelado,
até o descortinar do caminho com autorização concedida para a obtenção da renda
fixa. Melhor dizendo, aguarda o desvelar do itinerário com a probabilidade de cumprir-se
na meia-idade. Ou será destituído definitivamente da psicologia e encaminhado a
outra função desconhecida a ele, até o presente momento. Quem sabe, até
participar de algum programa de políticas públicas para receber algum benefício
do governo.
Referência
Bibliográfica
FREUD,
A. O ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro: Biblioteca Universal
Popular, 1968
FREUD,
S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de
S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.
FREUD,
S. (1996). Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914).
"Recordar, repetir e elaborar ", v. XII
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