Pular para o conteúdo principal

Ego Governado Pelo Princípio De Realidade

 Ano 2022. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208

O presente artigo chama a atenção do leit@r a compreender segundo Sigmund Freud, o id seria nossa parcela mais instintiva, que privilegia desejos, vontades, ímpetos, sem conhecer freios morais e éticos. De ante mão o superego, seria um oposto. Sua característica é, precisamente, impor limites de regras e condutas, consideradas adequadas frente à cultura e boa convivência. O ego, por sua vez, surgiria como um meio do caminho entre essas duas faces. Um mediador que escuta a natureza quase animalesca do id, ponderando-as em conformidade às repreensões do superego. Um ego forte, na concepção freudiana, é aquele que se constrói na busca pelo equilíbrio do id e superego. Não ignora ou empodera, em demasia, nenhum dos impulsos.

O terapeuta pode nos oferecer um novo espelho, trazendo à luz demandas reprimidas, que repercutem em dessemelhantes traços de nossa identidade, tais como hábitos, vícios, dificuldades, incompreensão sobre a não contratação em empregos. O superego, é a moral e os valores. O superego tem os seguintes objetivos como, reprimir através da culpa; barrar os impulsos que são contrários às regras sociais; insistir para que o ego se comporte com moral.

O superego é formado depois ego, quando a criança começa a assimilar todos os valores herdados dos pais. Ele funciona de uma maneira primitiva e pune o indivíduo pelas suas ações e pensamentos e também o gratifica.

Vamos colocar uma situação cotidiana, um sujeito está desempregado, apesar de ter se candidatado a uma vaga a qual sente desprazer. O Id entra em ação no momento que o indivíduo pensar em não participar deste processo seletivo para a vaga, mostrando que a pessoa não pode perder esta oportunidade. O superego acredita que desistir desta vaga é impraticável, por que o ego precisa de dinheiro e caso tome a decisão de não participar do processo seletivo, precisa ser punido de alguma maneira, como se sentindo culpado ou esperar a punição vir de fora. Neste caso o Id e o Superego, estão em conflito com o Ego.  

Melhor dizendo, o Id obriga o ego a extrair dele a energia libidinal para investir no processo seletivo contra a vontade do Ego, que reprimi o seu desejo de não participar do processo seletivo e por causa da culpa, em forma de punição originada pelo superego por pensar em desistir do processo, acaba cedendo a ordenança do superego, se posicionando em conflito tanto com o Id como o Superego.

Outro exemplo, um Ego mantem-se desempregado, apesar de procurar vagas em todos os âmbitos, e por isso não consegue demitir-se da ociosidade involuntária que gera o desprazer porque o mercado de trabalho o princípio de realidade o desclassifica. O Id entra em ação no momento que o Ego percebe a vaga como uma oportunidade em direção a escapar do desemprego, apesar do princípio de realidade mostrar que não vai aliviar a angustia que o Ego sente, mantendo-o na compulsão a repetição. [...] Freud no seu texto “Recordar repetir e elaborar” (1914), texto esse em que começa a pensar a questão da compulsão à repetição, fala do repetir enquanto transferência do passado esquecido dentro de nós. Agimos o que não pudemos recordar, e agimos tanto mais, quanto maior for a resistência a recordar, quanto maior for a angústia ou o desprazer que esse passado recalcado desperta em nós.

O Superego elabora a culpa no Ego, e o faz pensar que precisa ser punido caso não seja aprovado. Assim dizendo, o Id permiti que o Ego extraia energia dele para procurar vagas de emprego, porém o princípio de realidade impede a realização do desejo do Ego de imediato, criando adiamento do prazer em função das condições impostas pelo mercado de trabalho. No qual Ego nota que o princípio de realidade se esforça para satisfazer os desejos do id [busca de emprego] de forma realista e socialmente adequada. O princípio de realidade pesa os custos e benefícios de uma ação antes de decidir agir ou abandonar um impulso.

É o princípio de realidade que coloca fora de pauta o impulso prejudicial e permite que o Ego se comporte de uma maneira que é adequada para determinada hora e lugar para ser contratado a um emprego. Mais tarde, quando Ego estiver em um ambiente organizacional e momento mais adequados, Ego pode satisfazer suas necessidades.

O ID é governado pelo princípio do prazer, ou a ideia de que os impulsos têm de ser cumpridos imediatamente. O Ego, por outro lado, é o componente da personalidade que é forçado a lidar com as exigências da realidade [mercado de trabalho]. O Ego atua para garantir que as exigências do id sejam satisfeitas de formas eficazes e adequadas na contratação de um emprego. Portanto, o Ego é governado pelo princípio de realidade, melhor dizendo, pelo mercado de trabalho.

Se o Ego não foi contratado por nenhuma organização até o momento, é porque está sendo limitado pelo princípio de realidade [mercado de trabalho] que impõe exigências altas que são incompatíveis com a realidade do Ego de insuficiência. O princípio de realidade [mercado de trabalho exigente] que se manifesta na vida do Ego é descoincidente, ou em outras palavras, desencontrado que vai em direção oposta a realidade do Ego de desprovimento.

O princípio de realidade, assim dizendo, o mercado de trabalho obriga o Ego a considerar os riscos, requisitos e resultados de várias decisões. Uma maneira pela qual ele faz isso é por travar temporariamente a descarga de energia do id até a hora e lugar adequado para a contratação do emprego. O Ego não se esforça para bloquear o desejo. Em vez disso, trabalha para garantir que as necessidades do id [ser contratado por uma organização] sejam satisfeitas, mas de formas que são seguras, realistas e adequadas.

O ego, para a psicologia, faz parte de todo ser humano. Isto significa que ninguém pode ficar sem ele ou simplesmente eliminá-lo. No entanto, nos últimos tempos o ego tornou se um vilão. Passou a ser visto como algo ruim ou negativo, sinônimo de presunção e vaidade. Somente com autoconhecimento podemos nos corrigir e controlar o ego exacerbado.

Quando nos damos conta que nosso comportamento está nos prejudicando ou ainda nos fazendo perder pessoas e oportunidades [de trabalho], é preciso refletir sobre [a insuficiência de tudo] que permanece acarretando e provocando isso em nossas vidas. O impulso visceral vem do ego. É ele que alimenta nosso instinto de sobrevivência. Ao se impor e tentar se defender, é ele que entrará em ação. Para nos salvar da vergonha, do bullying, do medo, de exposições ruins frente a ambiente, da ociosidade involuntária e será ele quem irá entrar em ação e irá ativar todo nosso mecanismo de defesa. [...] Esse medo marcará nossa memória, de forma desprazerosa, e será experimentado como desamparo, “portanto uma situação de perigo é uma situação reconhecida, lembrada e esperada de desamparo” (Freud, 2006, p.162).

Regulamentar o ego no dia a dia é muito importante. Para adquirir o autocontrole sobre ele é necessário fazer uma reflexão sobre si mesmo. Com a observação atenta do fluxo dos pensamentos, pode-se entender quais são os que nos prejudicam e quais são benéficos. Como produto de parcelas estereotipadas, da pressão do ambiente social, o ego pode tanto ser benéfico para a pessoa quanto prejudicá-la. Em muitas oportunidades, ele nos faz ocultar o nosso verdadeiro eu.

Por isso, ele passa a refletir algumas facetas da sua natureza íntima que podem não ser reais. E isso leva a pessoa à confusão quanto a sua própria identidade. Ele tem a ver com os processos particulares e com a tendência que cada pessoa tem ao tentar buscar as suas próprias respostas. É normal que muitas das ideias e valores sejam adquiridos de outras pessoas, não necessariamente pertencem ao seu universo próprio.

O medo impede que você possa superar a si mesmo, portanto, não deixe de praticar a autoconfiança, não se permitindo deixar se ofender por qualquer situação. Equilibrar a autoconfiança e o autoconhecimento com certeza é o melhor remédio para mantê-lo sob controle e exercer seu domínio de forma tranquila e eficaz.

O id contém a nossa energia psíquica básica, ou a libido, e se expressa por meio da redução de tensão. Assim, agimos na tentativa de reduzir essa tensão a um nível mais tolerável. Para satisfazer às necessidades e manter um nível confortável de tensão, é necessário interagir com o mundo real. Por exemplo: as pessoas desempregadas buscam vagas de emprego em sites, caso desejam descarregar a angustia induzida pelo desemprego. Portanto, é necessário estabelecer alguma espécie de ligação adequada entre as demandas do id e a realidade mercado de trabalho.

O ego serve como mediador, um facilitador da interação entre o id e as circunstâncias do mundo externo [mercado de trabalho]. O ego representa a razão ou a racionalidade, ao contrário da paixão insistente e irracional do id. Enquanto o id anseia cegamente e ignora a realidade [mercado de trabalho], o ego tem consciência da realidade, manipula-a e, dessa forma, regula o id. O ego obedece ao princípio da realidade, refreando as demandas em busca do prazer até encontrar o objeto [emprego] apropriado para satisfazer a necessidade e reduzir a angustia.

O ego não existe sem o id; ao contrário, o ego extrai sua força do id. O ego existe para ajudar o id e está constantemente lutando para satisfazer os instintos do id. Freud comparava a interação entre o ego e o id com o cavaleiro montando um cavalo fornece energia para mover o cavaleiro pela trilha, mas a força do animal deve ser conduzida ou refreada com as rédeas, senão acaba derrotando o ego racional. [...] Em sua obra “Além do Princípio do Prazer” (1920, p.34), Freud afirma: a compulsão a repetição também rememora do passado experiências que não incluem possibilidade alguma de prazer e que nunca, mesmo há longo tempo, trouxeram satisfação, mesmo para impulsos instintuais que foram reprimidos.

O superego representa a moralidade. Freud descreveu-o como o defensor da luta em busca da perfeição o superego é, resumindo, o máximo assimilado psicologicamente pelo indivíduo do que é considerado o lado superior da vida humana" (Freud, 1933, p. 67). Observe-se então, que, obviamente, o superego estará em conflito com o id. Ao contrário do ego, que tenta adiar a satisfação do id para momentos e lugares mais adequados, o superego tenta inibir a completa satisfação do id.

Assim Freud imaginava a constante luta dentro da personalidade quando o ego é pressionado pelas forças contrárias insistentes. O ego deve tentar retardar os ímpetos agressivos e sexuais do id, perceber e manipular a realidade [mercado de trabalho exigente] para aliviar a tensão resultante, e lidar com a busca do superego pela perfeição que ocasiona culpa, censura e até proibição. E, quando o ego é pressionado demais, o resultado é a condição definida por Freud como ansiedade que causa a amnésia dissociativa ou perda de memória temporária devido ao estresse principiado pelo mercado de trabalho rigoroso, digo, princípio de realidade.

 

 

Referência Bibliográfica

FREUD, A. O ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro: Biblioteca Universal Popular, 1968

FREUD, S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.

FREUD, S. (1996). Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914). "Recordar, repetir e elaborar ", v. XII

Comentários

Postagens mais visitadas

Supervisão Causa Conflitos Desnecessários

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. O que motiva uma coordenadora ao elaborar o cronograma de horário dos colaboradores a cometer o erro de trocar colaboradores em determinado horário e gerando descontentamento nos demais. Existem várias razões pelas quais uma coordenadora pode cometer o erro de trocar colaboradores em um horário específico, gerando descontentamento nos demais. Algumas dessas razões podem incluir: Falta de atenção: A coordenadora pode estar distraída ou sobrecarregada e não prestar atenção suficiente ao elaborar o cronograma. Isso pode resultar em erros ao atribuir tarefas ou horários aos colaboradores. Falta de comunicação: A coordenadora pode não ter comunicado adequadamente aos colaboradores sobre o cronograma de horários ou as mudanças que ocorreram nele. Isso pode resultar em confusão e descontentamento quando os colaboradores são atribuídos a tarefas ou horários dif...

Psicólogo Fracassa Carreira Busca Academia Psicologia Social

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Um psicólogo fracassa na carreira de psicologia, então se decidi ir para academia para alterar a imagem corporal. É possivel estar fazendo academia para compensar a perda da imagem idealizada de psicólogo. Me explique como se eu fosse um iniciante pela abordagem da psicologia Social. A psicologia social estuda como as pessoas pensam, sentem e se comportam em contextos sociais. Ela examina como as interações sociais e as normas culturais influenciam nossas percepções, atitudes e comportamentos. No caso específico de alguém que decide ir para a academia para alterar a imagem corporal após um fracasso na carreira de psicologia, podemos analisar isso sob a perspectiva da teoria da autopercepção e da teoria da compensação. A teoria da autopercepção sugere que as pessoas podem inferir seus próprios estados internos e traços de personalidade observando seu pró...

Onde, Está Meu Trabalho? Orientação Para Realidade

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo informa o leitor a levar em conta a desorientação que se trata da capacidade da pessoa em situar-se com relação a si mesma e ao ambiente, no tempo e no espaço. Orientação alo psíquica, diz respeito à capacidade de orientar-se em relação ao mundo, isto é, quanto ao espaço [orientação espacial] e quanto ao tempo [orientação temporal]. E se está acionando inconscientemente alguma estratégia de enfrentamento adaptativa ou desadaptativa. Quando estamos trabalhando manuseamos as estratégias de enfrentamento alicerçadas no saber da profissão, isto é, baseada em todos os conhecimentos adquiridos no curso e experiência. Mas, ao depararmos com situações que causam conflitos emocionais originados no ambiente organizacional por supervisores, colegas de trabalho, colaboradores a tendência é fugir por entre o mecanismo defesa fuga, por falta de recursos de enfrentamento de competências socioemocionais. As vezes...

Oportunidades De Emprego São Criadas Por [...]

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do leitor para compreender. Cono são gerados os empregos no mercado de trabalho. As condições econômicas, como o crescimento ou recessão da economia, podem afetar a capacidade das empresas de contratar novos funcionários. E as políticas governamentais, como impostos e regulamentações, também podem afetar a criação de empregos em determinadas indústrias.   Por tanto, a criação de oportunidades de emprego é um processo complexo que é influenciado por muitos fatores diferentes, e a conjuntura do mercado de trabalho e a demanda por serviços específicos são apenas alguns deles. Além disso, é importante considerar que as oportunidades de emprego não são distribuídas igualmente em todas as regiões ou setores da economia. Algumas áreas podem ter uma demanda maior por determinados tipos de trabalhadores, enquanto outras podem ter um mercado de trabalho mais limitado. Por exemplo, uma cid...

Gênero E Relacionamento Amoroso

  Ano 2025. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Um indivíduo acredita que, após o surgimento de uma amizade, não é possível desenvolver um relacionamento amoroso, pois entende que, se não houver atração física desde o início, não há base para um namoro. Em contraste, uma mulher defende que, por meio da convivência e do fortalecimento da amizade, pode surgir o amor romântico. Essa diferença de perspectiva revela contrastes importantes: enquanto o homem valoriza inicialmente o desejo sexual como condição para o envolvimento amoroso, a mulher prioriza o vínculo afetivo e a conexão emocional como alicerces de um possível relacionamento. Essa divergência ilustra duas formas distintas de interpretar o início de um vínculo amoroso. De um lado, está a visão imediatista e sensorial, centrada no erotismo como porta de entrada. Do outro, uma perspectiva mais relacional e subjetiva, que vê na amizade a possibili...

Fiscal De Caixa Controladora

  Ano 2025. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do leitor para um excelente tópico. O fiscal do sexo masculino estáva auxiliando a operadora de caixa no fechamento. De repente chegou a fiscal de caixa do sexo feminino e falou bruptamente com o fiscal dizendo que ele não deve ajudar a operadora de caixa mas sim apagar às luzes quando solicitado na frente do Caixa. O fiscal não falou nada e deixou a operadora de caixa. Na psicanálise, podemos entender o comportamento da fiscal de caixa do sexo feminino analisando os possíveis desejos, medos e mecanismos de defesa envolvidos na situação. Vamos interpretar passo a passo, como se você fosse um iniciante. 1. O que aconteceu? O fiscal do sexo masculino estava ajudando a operadora de caixa a fechar o caixa. De repente, a fiscal do sexo feminino interveio de forma abrupta, dizendo que ele não deveria ajudar, mas sim apagar as luzes quando solicitado. O fiscal não reagiu verbalmente e s...

Ônibus Lotado – Comportamento Por Conformidade

  Ano 205. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do leitor para um excelente tópico. Ônibus lotado, pessoas agasalhadas, janelas fechadas. O ambiente torna-se abafado, desconfortável e com odor desagradável, consequência da falta de ventilação e, em alguns casos, da ausência de cuidados básicos com a higiene pessoal, como banho e escovação dos dentes. Essa situação compromete o bem-estar coletivo e evidencia a necessidade de consciência social. Quando todos compartilham o mesmo espaço, é fundamental que cada um colabore para manter um ambiente minimamente saudável e respeitoso. Cuidar da própria higiene, usar roupas adequadas à temperatura e permitir a circulação de ar abrindo as janelas são atitudes simples que demonstram consideração com o outro. Em um transporte coletivo, o desconforto de um pode se transformar em sofrimento para todos. Portanto, é essencial que cada passageiro assuma sua parte na responsabilidade coletiva. ...

Reter Colaboradores – Administração – Gestão De Pessoas

  Ano 2025. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do leitor para um excelente tópico. Para reter colaboradores na organização utilizando exclusivamente o conhecimento administrativo, é fundamental aplicar estratégias que promovam a valorização do capital humano, a eficiência dos processos internos e a construção de um ambiente organizacional coerente com os objetivos institucionais. A retenção não deve ser tratada como um evento isolado, mas como um processo contínuo de gestão estratégica de pessoas. O primeiro passo é estabelecer uma estrutura organizacional clara, com papéis e responsabilidades bem definidos. Quando o colaborador compreende sua função e a importância de seu trabalho no alcance das metas organizacionais, ele tende a se engajar e a permanecer mais tempo na empresa. A gestão eficiente da comunicação interna é outro ponto essencial. O colaborador precisa ser informado, escutado e reconhecido. Uma liderança assertiva...

Sexo, Afeto e Compromisso: O Que a Psicologia e a Teologia Têm a Dizer

  Ano 2025. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Título: Sexo, Afeto e Compromisso: O Que a Psicologia e a Bíblia Têm a Dizer Introdução Em um mundo acelerado, onde as conexões nas redes sociais são instantâneas e muitas vezes superficiais, os relacionamentos também tendem a seguir esse ritmo. Porém, há um caminho mais profundo e significativo para se conectar com o outro: construir um vínculo afetivo verdadeiro. Neste artigo, vamos explorar, de forma simples e direta, como a psicologia social, a psicanálise e a visão bíblica nos ajudam a entender esse processo. O início da intimidade: escuta e troca toda construção emocional começa pela escuta verdadeira. Quando somos ouvidos com atenção e respeito, sem julgamentos, criamos um espaço seguro para nos expressar. A psicologia social mostra que a escuta empática é a base do vínculo interpessoal. Do ponto de vista psicanalítico, é nesse momento que o ego ...

Dinâmica De Poder Nas Instituições – Psicologia Organizacional

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. A dinâmica de poder em uma organização refere-se à distribuição e ao exercício do poder entre os membros e diferentes níveis hierárquicos dentro da empresa. O poder é uma influência que permite que um indivíduo ou grupo afete o comportamento ou as decisões dos outros. Existem diferentes teorias e abordagens para entender a dinâmica de poder em uma organização. Vou apresentar alguns dos principais através da psicologia organizacional. Teoria das bases de poder: Essa teoria, proposta por French e Raven, identifica cinco bases de poder que uma pessoa pode ter na organização. São elas: Poder coercitivo: baseia-se no medo de punição ou consequências negativas. Poder de recompensa: baseia-se na capacidade de recompensar ou oferecer incentivos. Poder legítimo: baseia-se na autoridade formal concedida pela posição hierárquica. Poder de especialista: bas...