Ano 2022. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208
O
presente artigo chama a atenção do leit@r a compreender em que situação o
profissional está e quais contrariedades ou dificuldades apresenta
impossibilitando o profissional de lotar a sua agenda online e presencial. Onde
reside a falha? No profissional ou nas circunstâncias externas desconhecidas a
ele originadas pelo princípio de realidade. Ou ainda, será que existe crenças
limitantes. Qual o diagnóstico reacional e situacional do profissional. Como
está a interação social na vida deste profissional. E neste momento o sujeito
pode se avaliar sobre quais os motivos sobre a sua situação não lhe permitir
ter agenda cheia.
O
ser humano quando se depara em situações que está fora de seu controle ou
compreensão tende a buscar resposta em religiões, na ciência, em conhecimentos
técnicos e outros a fins. Exemplo, um técnico em mecânica que está diante de um
problema mecânico, tende buscar a resposta para solucionar a questão sobre as
informações técnicas que obteve do curso. Já o teólogo procura resposta para
solucionar um problema que não seja de origem mecânica ou tecnológica se
fundamentando sobre a Bíblia. E no caso do psicólogo procurará usar de todas as
abordagens da psicologia que é uma ciência.
De
acordo com a psicologia cognitiva crença é o estado psicológico em que um
indivíduo adota e se detém a uma proposição ou premissa para a verdade, ou ainda,
uma opinião formada ou convicção. Crenças limitantes podem ser visões
equivocadas da realidade. São lentes com um grau severo de distorção de imagem
que confunde nossas percepções. Ao longo da vida, desenvolvemos ideias por meio
das percepções e interpretações que fazemos sobre nós mesmos, os outros e o
mundo a nossa volta.
As
vezes por meio da crença o sujeito se permiti colocar em situações conflitantes,
é percebido pelos olhares de outros em condição de vulnerabilidade, expõe-se a
situações indesejáveis, como, em Isaias 6:8 Então ouvi a voz do Senhor,
conclamando: "Quem enviarei? Quem irá por nós?" E eu respondi: Eis-me
aqui. Envia-me. É fruto de crenças enraizadas sobre pagamento de dívidas, culpa
e não se sentir merecedor de vivências mais saudáveis. O auto sacrifício, a
tolerância e a persistência em relacionamentos insensatos, permitir estar em
situações de vulnerabilidade de escassez, situações de riscos, de crises, de
conflitos familiares, trabalhar em subempregos é fruto de crenças reprimidas no
inconsciente por gerações.
Quanto
a crenças limitantes, a psicologia desvela o que está por trás do que lhe
impede de mudar sua vida para melhor. As crenças limitadoras nada mais são do
que bloqueios mentais, o indivíduo toma para si certas verdades como se fossem
verdades absolutas [religião, superstição, discursos], quando na realidade elas
não passam de algo imaginário. Crenças limitantes são como verdades absolutas
que, em algum momento, ao longo da vida agimos como tal. [...] Mecanismo
defesa BLOQUEIO: Inibição, geralmente temporária, de afetos (habitualmente),
pensamentos ou impulsos.
No
decorrer de nossas vidas, recebemos milhares de sugestões, estímulos e
experiências, tanto de pessoas quanto de situações que estão constantemente ao
nosso redor, que aos poucos vão moldando a forma como nós somos. Crenças são
ideias generalizadas sobre um tema, que organizam nossa percepção e definem
nosso comportamento sobre este tema com a função de nos adaptar. Além disso,
elas também definem como avaliamos os resultados e comportamentos que temos
sobre o tema. Obviamente, a crença também vai afetar tudo o que está
relacionado ao tema, com isso, se torna complexa. Esses temas podem ser amplos
como eu, mundo, pessoas ou específicos, como competências ou situações.
Sentimos
as crenças como se fossem a verdade, porque quando as formamos, elas possuem
valor de sobrevivência, por este motivo é difícil mudar uma crença, mesmo que
seja limitante. E neste caso o psicólogo por ter formação acadêmica em teologia
tem a crença que o arquétipo Deus limitou as possibilidades de ter agenda cheia
de clientes e autonomia financeira, porque este fato é real.
Portanto,
a crença é identificada através de sua função e não de seu conteúdo. A crença
não deve ser identificada pelo que a pessoa diz, mas sim, pelo efeito que tem
nela. Esta é a diferença entre o discurso e a crença, o primeiro é algo que a
pessoa diz, o segundo organiza o que ela faz e sente. Logo, uma pessoa pode ter
um discurso sobre um tema, mas agir a partir de uma crença que é completamente
diferente do discurso.
Quando
a crença se torna limitante? Por definição, toda crença é limitante, pois é uma
ideia generalizada sobre algo, logo ela limita nossa percepção do mundo. Porém
quando essa ideia generalizada ajuda a pessoa a se organizar no mundo, ela é
util. Portanto, a crença é identificada através de sua função e não de seu
conteúdo. A partir do momento em que essa ideia atrapalha a adaptação da
pessoa, se torna problemática. E quando a pessoa percebe essa dificuldade e, mesmo
assim, percebe dificuldade em mudar sua crença, ela se torna limitante. Em
outras palavras, crenças limitantes são crenças rígidas demais para sofrer
atualizações úteis e necessárias ao longo da vida da pessoa, atrapalhando sua
adaptação ao mundo. O psicólogo percebe a crença religiosa e compreende que a
crença é rígida e mesmo assim fez atualizações uteis com crenças novas, mas
como há demora para as coisas acontecerem, seu comportamento está ajustado
segundo a crença religiosa aguardando um desfecho favorável para o êxodo da
situação.
Uma
crença como sou inferior pode surgir em uma família superprotetora e, para se
adaptar ao estilo de vida da família, a criança fica com este registro sobre
si. Ao se desenvolver, a pessoa adquire competências [deixando de ser inferior].
Porém, ao perceber a competência, a pessoa pode sentir medo ao invés de
orgulho, pois ela crê que é inferior e a experiência de competência confronta
sua crença. Com isso a pessoa pode negar sua competência, diminuí-la ou usá-la
de forma inadequada como forma de expressar a crença.
Aqui
entendo que a psicologia cognitiva confronta a teologia, ou seja, a cognição é
uma palavra associada ao processo de aprendizado e elaboração do conhecimento.
É a partir do processo cognitivo que o psicólogo consegue desenvolver suas
capacidades intelectuais e emocionais, isto é, linguagem, pensamento, memória,
raciocínio, capacidade de compreensão, percepção e outros. Já a teologia estuda as religiões num contexto
histórico, pesquisando e interpretando os fenômenos e as tradições religiosas,
os textos sagrados, a doutrina, o dogma e a moral e sua influência nas diversas
áreas do conhecimento, especialmente nas ciências humanas. E neste ambiente de espaço restrito o teólogo
é o profissional que procura fazer a ligação entre a religião e outras áreas do
conhecimento, e entender a influência dessas coisas na sua vida em relação a
área profissional e dinheiro. [...] Em sua obra “Além do Princípio do
Prazer” (1920, p.34), Freud afirma: a compulsão a repetição também rememora do
passado experiências que não incluem possibilidade alguma de prazer e que
nunca, mesmo há longo tempo, trouxeram satisfação, mesmo para impulsos instintuais
que foram reprimidos.
Como
a crença [no arquétipo Deus] possui valor de sobrevivência, a tendência é que
ela [vença] o conflito com a psicologia cognitiva. Isso faz com que o psicólogo
crie comportamentos desadaptativos em relação ao mundo e isso gera sofrimento.
Porém, este sofrimento é validado pela própria crença teológica. A crença em Deus influência o psicólogo, que
organiza sua percepção, fé e define sua atitude entendendo a limitação na área
financeira e profissional com a função de se adaptar as limitações impostas
pelo Criador referente a realidade.
A
crença também se mostra forte e generalizada, ou seja, uma vez identificada é
possível de verificar a existência da mesma lógica em vários outros
comportamentos do psicólogo e em outras áreas de vida. Outro fator importante é
a dificuldade em mudar o pensamento ou o quão real ele parece para o psicólogo.
Crenças não são fáceis de serem mudadas e parecem a verdade, logo se um
pensamento é fácil de ser substituído não deve ser uma crença.
As
crenças limitantes podem servir como desculpa para que o psicólogo não saia de sua
zona de conforto, ou seja, o fator preponderante limitando o êxodo do
psicólogo. Até porque, como o nome já
diz, é confortável ficar onde está, mas para o psicólogo não é confortável
permanecer nesta condição. Mas permanecer nela pode não levar a lugar algum, embora
possa levar ao inesperado, ao imperceptível. A crença na religião, algumas
coisas que são consideradas pecado em determinadas religiões podem se tornar
crenças limitantes para o indivíduo, como por exemplo assumir a
homossexualidade ou ainda acreditar que Deus limitou todas as oportunidades em
relação a trabalho, mas qual a razão para Deus fazer isso com o cristão?
Apocalipse 3:7 Ao anjo da igreja em Filadélfia escreva: Estas são as palavras
daquele que é santo e verdadeiro, que tem a chave de Davi. O que ele abre
ninguém pode fechar, e o que ele fecha ninguém pode abrir.
Outra
crença limitante religiosa está fundamentada no Livros de Salmos 23: 1 O SENHOR
é o meu pastor, nada me faltará. O sujeito sabe que não lhe falta cliente e nem
dinheiro, pois atende cliente por meio do voluntariado, por tanto está atuado
como psicólogo e adquirindo experiência. Dinheiro não lhe falta, pois está
recebendo auxilio emergencial por meio de políticas públicas e ainda uma
quantia em dinheiro mais uma cesta básica de um parente. Não lhe falta moradia,
pois habita com o filho que custeia o aluguel. Não lhe falta internet, nem
dados móveis no smartphone, nem roupas e nem alimentação e de outras coisas não
tem falta de acordo com sua percepção espiritual de realidade. Deste modo o
psicólogo está sendo influenciado pela crença de que Deus o está sustentando
criando uma ilusão falsa que o impede de se aperceber faltante de
gratificações, recompensas. Ou seja, o psicólogo permanece no restrito/limite
para sobreviver e não conta com abundância das coisas em sua vida.
E
por confiar que Deus o está sustentando se permiti colocar em situações
conflitantes, situações de escassez e restrição financeira, para ser percebido
aos olhos do outro como um ser humano em condições de vulnerabilidade. A crença
de ser sustentado por Deus é o estado psicológico que o psicólogo adota para si
na consciência como fé e se mantem racionalmente como uma verdade e convicção.
Neste ponto a crença em Deus é a percepção da sua realidade com a função de se
adaptar, e que parece equivocada quando comparada com a psicologia cognitiva da
tríade da crença, onde é pensamento, sentimento, comportamento também, tem a função
adaptativa.
A
lente do teólogo está ajustada, pois ao longo da vida, desenvolveu ideias,
argumentos por meio da percepção teológica e com isto faz sua interpretação
sobre si mesmo, os outros e o mundo a sua volta. Obviamente, a crença teológica
também vai afetar tudo o que está relacionado ao problema do psicólogo, com
isso, se torna complexa. A crença teológica na percepção da psicologia
cognitiva e psicanalítica são lentes com um grau severo de distorção de imagem
que confunde nossas percepções.
O
ser humano adulto sente uma necessidade extrema de ser amado e aprovado por
praticamente todas as pessoas significativas da sociedade e inclusive por seu
Criador. Para se valorizar, a pessoa deve ser muito competente, suficiente e
capaz de realizar qualquer coisa em todos os aspectos possíveis. É terrível e
catastrófico que as coisas não saiam como o psicólogo gostaria que fossem.
Quando
o psicólogo interpreta consciente a sua realidade através de crenças teológicas
que aparentemente para os outros parecem irracionais, acaba se tornando alguém
que não se sente feliz, porque percebe, filtra tudo o que vive através dessas
crenças desadaptativas. Ou seja, são crenças que fazem com que o psicólogo classifique
tudo o que acontece com ele, conforme isso o frustra ou não. E é complicado,
porque as crenças teológicas estão equivocadas se comparando com a psicologia
cognitiva.
Da
confiança à crença na transferência: A crença, para a psicanálise, apresenta
particularidades que a distanciam da definição do dicionário, atrelando-a ao
diagnóstico diferencial. No dicionário, encontramos a seguinte definição no
verbete “crença”: “Estado ou processo mental de quem acredita em pessoa ou
coisa” (HOUAISS, 2008, p. 200). Se buscarmos a definição do verbo “crer”,
deparamo-nos com a relação entre crença e confiança: “Tomar por verdadeiro, ter
por certo, ter confiança em (alguém ou algo); acreditar”. Noto que o psicólogo tem confiança em Deus,
ou seja, acredita que Deus o está limitando nas áreas monetária e profissional.
Com isto o psicólogo não pode negar a percepção da realidade na crença da
teologia que faz parte de sua psique e muito menos negar a psicologia na sua
vida, por que o sujeito é detentor de saber acadêmica em teologia e psicologia. [...] Negação Provavelmente é o
mecanismo de defesa mais simples e direto, pois alguém simplesmente recusa a
aceitar a existência de uma situação penosa demais para ser tolerada. Ex: Um
gerente é rebaixado de cargo e se vê obrigado a prestar os mesmos serviços que
exercia outrora.
As
crenças irracionais geram desconforto porque impõem condições para o seu
próprio valor e felicidade que são quase impossíveis de alcançar. Esse fato é o
que torna necessário aprender a identificá-las, modificá-las e transformá-las
em mais adaptativas. O importante é tentar equilibrá-las para evitar que gerem
desconforto ou, pelo menos, diminuí-lo. Ou seja, devemos aprender a ter
consciência do seu surgimento, do seu significado, e pensar em outras formas
realistas de perceber o que acontece conosco.
Isso
é complicado, mas é o caminho a percorrer para tomarmos o controle do nosso
bem-estar. Exemplo de crença transferencial que usamos no cotidiano, é
necessário confiar mais nos outros e ou em Deus do que em você mesmo. O apoio
social é necessário, mas essa ideia gera uma dependência excessiva dos outros/
e ou de Deus. O ideal é aprender a ser mais independente e fazer as coisas por
nós mesmos, o que nos ajudará a nos sentirmos mais realizados. [...]
“Transferência são reedições, reduções das reações e fantasias que durante o
avanço da análise, costumam despertar-se e tornar-se conscientes, mas com
característica (própria do gênero) de substituir uma pessoa anterior pela
pessoa do médico.” (FREUD, 1905, p. 113). Por conta disso Freud denominou essa
resistência de “falsa ligação”.
Contudo
na crença e percepção do psicólogo, lhe falta estar estabelecido
profissionalmente e financeiramente por meio da profissão de psicólogo, mas
isto não está acontecendo. Com isto o profissional se apercebe faltante de
clientes e dinheiro, segundo a sua crença e percepção da realidade, originando
insatisfação, ansiedade, desprazer e sentimento de comparação em relação aos
colegas que estão com agenda cheia de clientes. Quais as crenças referentes a
sucesso na vida deste profissional.
O
psicólogo se apercebe limitado quanto a recursos financeiros, função social e
abrangência social. E verdadeiramente o psicólogo está vetado, limitado a
prosperar no que se refere a dinheiro e função social do trabalho de psicólogo.
Por função social, entendem-se os efeitos que a atuação do psicólogo produz na
sociedade. Esse efeito é identificado em termos da abrangência e do significado
social da atuação do profissional. Por abrangência da função social entende-se
o número de pessoas beneficiadas pelo trabalho do psicólogo e a natureza social
delas [isto é, sua origem sócio cultural]. Por significado social da profissão
entende-se a natureza do efeito produzido pelo psicólogo na sociedade, por
exemplo, se ele contribui para a transformação social ou se seu trabalho é
instrumento de manutenção das condições adversas de vida da população.
Quais
eram as crenças de seus pais sobre dinheiro ou sobre a doutrina cristã? Como
isso pode estar norteando suas escolhas hoje? Você acredita que amor é dor?
Você tem a ideia de fé como auto sacrifício e autopunição? Onde é o limite
entre amor ao próximo e amor próprio? Porque a espiritualização e o perdão são,
muitas vezes, motivo para as pessoas se deixarem ser feitas de tapetinho, pois
acham que com esse sacrifício serão presenteadas lá na frente e só assim
padecerão no paraíso?
Já
parou pra pensar que o paraíso pode ser aqui e agora, basta escolhermos e nos
acharmos merecedores disso tudo? Quais perspectivas precisam ser modificadas aí
dentro? Com esta atitude o indivíduo passa a ter uma agenda vazia, onde existe
a ausência de interação e desenvolvimento humano. Ou ainda, este profissional
está limitado quanto a buscar uma especialização por falta de recursos
financeiros, com isto se enxerga limitado para contribuir com a sociedade
através de seus saberes. Ou seja, é um profissional mediano devido a
limitações.
Se
o Psicólogo não tem interesse intencional de empreender em psicologia nas redes
sociais, está desperdiçando o seu tempo fazendo coisas que não importam por
meio deste comportamento. Freud resgata a ideia da necessidade humana de se
apoiar em alguma autoridade, já que o ser humano nasce em um estado de completa
dependência. E as vezes dependemos de outros para conseguirmos alguma coisa na
vida. Relacionando aquela dependência inicial à necessidade de uma autoridade,
Freud conclui que o complexo parental se encontra também nas raízes da
necessidade de religião, pois o sentimento religioso se origina na e com a
constatação da longa dependência e fragilidade humana, estendidas para além da
vida cotidiana.
Em
vista disso, Freud consegue estabelecer o motivo pelo qual a religião se faz
uma neurose coletiva e livra o sujeito de uma neurose individual: A proteção
contra doenças neuróticas que a religião concede aos seus crentes é facilmente
explicável: ela afasta o complexo parental, do qual depende o sentimento de
culpa, quer no indivíduo, quer na totalidade da raça humana, resolvendo-o para
ele, enquanto o incrédulo tem que resolver sozinho seu problema. (Freud,
1910/1969, p. 113)
Mesmo
que desconheçamos o que motivou nossos atos ilícitos, seus conteúdos dizem
respeito aos desejos proibidos que se manifestam de forma cifrada nos
desempenhos de cada um. Do próprio julgamento não é possível escapar e, mesmo
quando a culpa não se apresenta de forma explícita, padecimentos corporais,
fracassos na carreira, ruminações, boicotes e mortificações indicam as penas
que o sujeito se impõe quando avalia, mesmo que inconscientemente, como
censuráveis suas ações.
Ou
seja, o sujeito está sempre submetido ao juízo da instância crítica que o
sustenta no universo social, bem como o castiga quando transgrede a lei. O
psicanalista escuta aqueles que se condenam, pela ação superegoica, às penas de
fracasso, independentemente de um processo judicial. A pergunta sobre o que
leva um indivíduo a tomar determinadas atitudes contra seu bem-estar, contra a
atuação de carreira, contra em termos do seu convívio social quanto em sua vida
privada, como ocorre nos crimes, convoca a uma abordagem do supereu, seja para
dar conta das razões que levam ao ato, seja pela punição que o próprio sujeito acaba
se impondo.
E
por meio da psicologia hospitalar é possível construir uma visão panorâmica da
vida do psicólogo, através do diagnóstico reacional, onde descrevo mais abaixo
e o situacional enfatizando áreas não diretamente relacionadas ao problema, mas
que a influenciam e são por elas influenciadas a saber, como vida psíquica na
crença limitante. A sua vida social está relacionada a privação de interação
social com clientes, privação financeira e profissional. Na vida cultural está
relacionado a religião e dimensão corporal. A situação de vida desencadeante,
está relacionado a desemprego e não conseguir clientes. Exemplo, qual a
situação se encontra o profissional no momento atual? 1. Está desempregado, por
tanto vive em ociosidade involuntária transitando entre os períodos: manhã,
tarde e noite. 2. Está empreendendo em psicologia na internet e por tanto
dispõe de horários: manhã, tarde e noite. 3. Com uma agenda vazia existe a
ausência de interação e desenvolvimento humano.
O
psicólogo está vivenciando um conflito entre a teologia e psicologia, entretanto
isto é bom, pois pode-se tirar algo de valor uma vez que é vivido a crença
limitante no pensar em dinheiro quando associado ao versículo no Livro de 1
Timóteo 6:10 pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas
pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com
muitos sofrimentos. Psicólogo rememora que o divórcio foi permeado por diversos
conflitos, mas o que teve um juízo de valor alto na percepção está relacionado
as perdas financeiras, onde lhe remete culpa. Talvez a resistência inconsciente
por meio do medo de afastar-se de Deus se for sucedido financeiramente, ou será
roubado novamente. [...] Esse
medo marcará nossa memória, de forma desprazerosa, e será experimentado como
desamparo, “portanto uma situação de perigo é uma situação reconhecida,
lembrada e esperada de desamparo” (Freud, 2006, p.162).
Por
tanto para que serve o dinheiro? Além de funcionar como uma base de troca sólida,
o dinheiro serve como uma reserva de valor. Isso é possível porque uma nota ou
moeda não estraga e pode ser armazenado em bancos ou mesmo em casa. Cada um de
nós damos ao dinheiro um significado diferente e justamente por ter um
significado diferente para cada pessoa damos graus de prioridade diferente para
o dinheiro em nossas vidas. Veja alguns fatores negativos para o sucesso
financeiro: Raiva; Inveja; Sensação de incompetência ou inadequação; Sensação
de rejeição; Falta de amor; Medo.
Quando
o dinheiro é usado para tapar o vazio que foram originados ele acaba mascarando
a verdadeira causa da insatisfação ou infelicidade. Além de não resolver o
problema, isso só o piora. Pode parecer óbvio, mas uma das melhores coisas de
se ter dinheiro é não ter que ficar se preocupando com a falta do dinheiro e os
problemas que isso pode causar. E as pessoas não desejam se preocuparem com as
coisas por terem falta de dinheiro. A psicologia explica que cada experiência
da nossa vida faz com que vejamos as finanças de forma diferente. Sempre que
estamos motivados por sentimentos negativos estamos mais motivados a consumir,
o que significa que iremos precisar de mais dinheiro para fechar o mês. Ou
ficarmos tristes, ansiosos, preocupados com a falta do dinheiro por estarmos em
privação ou escassez monetária.
Não
é possível ou viável viver em sociedade sem ter uma atividade que traz
dinheiro. O fato é que o dinheiro se tornou o grande valor absoluto da nossa
sociedade, ele permite quantificar tudo que possa ser medido de alguma forma,
ou seja, torna-se angustiante estar sendo amparado pelo auxilio emergencial e
parentes, quando o sujeito tem formação acadêmica e condições físicas saudáveis
para desempenhar uma função na sociedade e lhe falta oportunidade por questões
de idade e outras desconhecidas a ele.
Uma
vida financeira próspera não significa necessariamente uma conta bancária muito
gorda, carros de luxo, mansões, nem nada disso. Significa, sim, que você
utiliza os seus recursos da melhor maneira possível para atingir os seus
objetivos, independentemente de quanto seja a quantia necessária para isso.
Na
sociedade capitalista, o dinheiro é associado ao poder, liberdade, autonomia,
independência financeira, talento e benção. A falta dele é tida como fracasso,
fardo e incompetência. O dinheiro afeta o nosso sentido de identidade e ir à
falência ou ter sucesso financeiro tem impacto significativo na autoimagem do
indivíduo. Como as pessoas enxergam o dinheiro? Uma pessoa de personalidade
muito individualista e ao mesmo tempo otimista tende a enxergar o dinheiro como
um meio de ter liberdade e, assim, dificilmente conseguirá poupar. É o oposto
do também individualista, mas pessimista, que vê no dinheiro uma forma de ter
segurança contra imprevistos.
A
crença limitante na dependência financeira: O dependente busca no facilitador a
solução para as suas necessidades financeiras. Para ele, alguém [Pessoa ou
Deus], alguma instituição ou o governo cuidarão do seu bem-estar financeiro.
Grande parte são mulheres e isso explica o motivo delas permanecerem presas aos
seus relacionamentos, mesmo quando eles são abusivos. Problemas financeiros
decorrentes de momentos econômicos difíceis acabam por levar a situações
extremas tais como os casos de assassinato seguido de suicídio, inadimplência.
Um outro agravante é o fato de o dinheiro estar sempre atrelado à certas condições,
agenda vazia no consultório, desemprego, por exemplo. Quando isso acontece, o
dependente não desenvolve o seu senso de autonomia. Tal como no caso do
facilitador, ele também vincula dinheiro a afeto e sua vida pode perder o
sentido quando ele não compreende a sua real situação.
Adicionalmente,
ele tende a manter esse padrão de comportamento mesmo quando inserido em outro
contexto e se relacionando com outra pessoa, pois carrega consigo a crença de
ser incapaz de cuidar de si mesmo. Isto pode ocorrer com o psicólogo que se
apercebe inseguro ao ser lançado obrigatoriamente no mundo virtual, tendo que
exercer o empreendedorismo, o que leva a deixar de obter a segurança que
obtinha nas instituições enquanto trabalhador. [...] Freud no seu texto
“Recordar repetir e elaborar” (1914), texto esse em que começa a pensar a
questão da compulsão à repetição, fala do repetir enquanto transferência do
passado esquecido dentro de nós. Agimos o que não pudemos recordar, e agimos
tanto mais, quanto maior for a resistência a recordar, quanto maior for a
angústia ou o desprazer que esse passado recalcado desperta em nós.
O
desenvolvimento tecnológico, além de transformar profundamente a dinâmica da
sociedade em que vivemos, ampliou de forma vertiginosa a possibilidade de
estabelecimento de processos comunicacionias que permitem níveis de interação
cada vez mais complexos e naturais. À medida em que as tecnologias superam as
limitações de representação de informações e, no decorrer dos anos, passam a
oferecer não somente o texto como único suporte, mas uma infinidade de outros
formatos, inclusive o verbal, é possível apontar para uma potencialização dos
processos de interação.
O
psicólogo em pleno século XXI não consegue viver isolado, ele participa de
diferentes ambientes, como online e presencial. Os grupos reúnem seus
integrantes em torno de um objetivo comum e as pessoas geralmente participam
desses porque se sentem acolhidas, porque percebem que naquele grupo sua
presença é importante, então, pode-se afirmar que a comunicação cria vínculos e
é fundamental para que os indivíduos se efetivem como ser social. E quando isto
não ocorre de modo efetivo na vida do psicólogo é percebido como um desprazer,
um estimulo externo coercitivo gerador de insatisfação.
A
interação social é algo presente na vida dos indivíduos, pois é um processo
voltado às relações sociais que são desenvolvidas com aqueles que nos cercam.
Para a sociologia, esta é inclusive uma condição necessária para formação da
sociedade, já que é a partir desse meio que as pessoas se transformam em
sujeitos sociais. O contato social e a criação de redes de relacionamentos são
responsáveis pelo desenvolvimento da comunicação e da geração de determinados
comportamentos. E o psicólogo necessita deste contato social para evoluir
enquanto profissional e contribuir com a sociedade sendo agente de
transformação para auxiliar os sujeitos a melhorarem suas atitudes no meio em
que habitam.
A
internet hoje em dia é uma das ferramentas mais poderosas que temos, pois, além
de proporcionar maior acesso às informações ela também facilita a comunicação.
O espaço virtual tornou-se o meio pelo qual as pessoas mais se relacionam e
interagem, trazendo consigo algumas mudanças de comportamentos, especialmente
nas relações interpessoais e também na linguagem utilizada por nós. O uso das
redes sociais, por exemplo, são as ferramentas que marcam esse novo espaço de
sociabilidade. A simultaneidade das ações e interatividade proporcionada por
elas colaboram para os vínculos e criação de relações sociais, mas, em
contrapartida, são permeadas de alteridade, decepção e estigmas.
Todos
esses aspectos da era digital trazem à tona diferentes dinâmicas para a
sociedade moderna, fazendo com que os indivíduos se adaptem às diversas
situações que surgem no universo tecnológico. Tais reformulações destacam-se,
sobretudo, nas relações estabelecidas por esse meio, que costumam ser baseadas
em interesses, pensamentos e ideias em comum. Quando uma pessoa é fisicamente
arrastada por uma multidão, isso é mais uma variante da interação física
[corporal], se ela se deixa levar pelo seu humor e começa a fazer barulho com
os outros, é mais uma interação social.
O
aspecto mais importante da interação social é que ela provoca uma modificação
de comportamento importante nos indivíduos envolvidos, como resultado do
contato e da comunicação que se estabelece entre eles. Os contatos sociais e a
interação constituem condições indispensáveis à associação humana. As
interações sociais consistem em trocas de ações, ideias e experiências dentro
de uma relação com uma ou mais pessoas. São dinâmicas de comunicação que
acontecem, portanto, de formas variadas e em diferentes espaços, podendo ser
recíprocas ou unilaterais. E neste caso o psicólogo/teólogo se apercebe sendo
limitado de gozar desta interação social e experiencia de forma coercitiva a
crença religiosa limitante na sua vida.
No
que tange o diagnóstico reacional construído por meio da psicologia hospitalar,
o adoecer é uma órbita ou uma compulsão a repetição de pensamentos, sentimentos
e atitudes. O problema se instala na vida do psicólogo que tudo perde
importância ou então passa a agir em torno da situação angustiante da falta
efetiva do exercício da carreira que o impede de ser recompensado com dinheiro e
a interação social, e pode entrar numa espécie de órbita que apresenta quatro
posições principais, se não estiver atento e consciente em relação ao seu
estado emocional: negação, revolta, depressão e enfrentamento. Essas posições
não são específicas para alguma doença e constituem-se, isto sim, nas maneiras
que os humanos dispõe para enfrentar, crises conjugais e desemprego, receber
notícias más, lidar com mudanças, encarar a morte e também reagir a doenças.
Quando alguém nega a doença, não está fazendo de caso pensado propositalmente e
muito menos para irritar as pessoas, os familiares, ou a equipe médica. O
paciente faz porque naquele exato momento é o que ele pode fazer.
A
negação pode assumir diversas formas, e uma delas consiste em enxergar a falta
de dinheiro e agenda vazia no consultório do colega de profissão ou ainda
perceber que Deus limita a interação social na vida dos outros. Negação é diferente de desconhecimento. Se o
psicólogo não se dá conta da gravidade de seu estado profissional, devido por
exemplo a não ter conhecimento sobre teologia, isso não quer dizer que ele está
na posição negação. A negação não tem a ver com inteligência, religião, cultura,
nível intelectual ou social, pois pessoas de todos os níveis sociais e
econômicos podem vir a negar a sua situação.
A
negação não se dá pela falta de informação, e sim por falta de condições
psicológicas, falta esta que não deve ser entendida como defeito e sim como
característica naquele momento. Por isso o psicólogo consciente não nega que a
interação individual e coletiva com clientes está ligada ao seu convívio
social. Sendo assim, a compreensão do desenvolvimento não pode ser justificada,
apenas, por fatores biológicos. O desenvolvimento ocorre a partir de diversos
elementos e ações que se estabelecem ao longo da vida do sujeito. Neste
processo, sem dúvida, a interação com outros clientes desempenha papel
fundamental na formação individual.
No
versículo a seguir é possível constar que no Livro de Lucas Pedro nega Cristo três
vezes por motivos psicológicos e não por falta de informação. [...] Lucas
22:54-60 54 Então, prendendo-o, levaram-no para a casa do sumo sacerdote. Pedro
os seguia à distância. 55 Mas, quando acenderam um fogo no meio do pátio e se
sentaram ao redor dele, Pedro sentou-se com eles. 56 Uma criada o viu sentado
ali à luz do fogo. Olhou fixamente para ele e disse: “Este homem estava com
ele”. 57 Mas ele negou: “Mulher, não o conheço”. 58 Pouco depois, um homem o
viu e disse: “Você também é um deles”. “Homem, não sou!”, respondeu Pedro. 59
Cerca de uma hora mais tarde, outro afirmou: “Certamente este homem estava com
ele, pois é galileu”. 60 Pedro respondeu: “Homem, não sei do que você está
falando!” Falava ele ainda, quando o galo cantou. 61 O Senhor voltou-se e olhou
diretamente para Pedro. Então Pedro se lembrou da palavra que o Senhor lhe
tinha dito: “Antes que o galo cante hoje, você me negará três vezes”. 62 Saindo
dali, chorou amargamente.
Quando
o psicólogo se apercebe limitado na interação social, se enxerga ausente de
liberdade, não pode mais fazer o que gosta que é atuar na abrangência social como
psicólogo, então tem de fazer algo em relação a limitação imposta por Deus, por
exemplo, gastar seu tempo procurando respostas para sair da situação ou então
ajustar os hábitos e atitudes para se adaptar, e todos sabemos como é irritante
mudar comportamentos. Conforme a gravidade da limitação interação social, ela
frustra o futuro e não só por meio da limitação social, que põe fim a qualquer
expectação de futuro, mas também pela restrição social em vida que a crença
teológica acarreta. Outro aspecto particularmente irritante é a perda de
autonomia, provocada pela crença teológica limitante. O psicólogo já não guia
mais sua vida, ou seja, não é o protagonista/autor de sua história, e sim Deus
controla sua vida. A cultura valoriza muito o trabalho, e as limitações
costumam limitar a produtividade do psicólogo, seja temporária ou permanente.
O
trabalho exerce por meio do mecanismo defesa fuga, a fuga dos problemas
pessoais, de modo que quando o psicólogo se apercebe limitante de interação
social, pode estar jogando o profissional de cara com os problemas que gostaria
de evitar. O psicólogo pode estar agindo de modo passivo, como na sobre
adaptação, que ocorro quando o profissional age para agradar a Deus, e não para
resolver o problema. O nada fazer, é quando não existe atividade. A agitação,
que se define como ação não focalizada no problema. Violência, que se
caracteriza por auto agressividade e hetero agressividade, que não resolvem o
problema e não gera enfrentamento.
A
situação limitante de opções faz com que o psicólogo recolha a energia
libidinal direcionada para prospecção de clientes e empreendedorismo e espere
até ter convicção para reinvestir em outro objeto ou fazer outra coisa. Agora
se faz necessário encarar a crença teológica limitante de modo mais realista,
onde o mais importe não é o que a falta de interação social originada da crença
teológica faz com o psicólogo, mas o que o psicólogo vai fazer com a crença
teológica. No enfrentamento o psicólogo busca soluções realistas. Mas o que é
realista? O que é real?
Diante
desta situação o psicólogo pode procurar passar por abordagens de psicoterapia
em busca de saída do evento estressante ou sujeitar-se a Deus e nisto ele é
potente. Note que há escolha, como tentar encontrar um meio de sair da situação
em que o esforço dependa do psicólogo ou permanecer até sair da situação sem
que seja através do seu esforço. Realismo significa a soma da potência mais a
impotência. Quando o psicólogo não enxerga sua potência, achando que nada pode
fazer para sair da limitação, tem se a limitação teológica com sua impotência
total. Se ao contrário, se o psicólogo não se dá conta da limitação teológica e
pensa que pode tudo, tem se a onipotência característica da negação.
Na
posição enfrentamento o psicólogo, mesmo estando limitado na interação social e
desenvolvimento humano pela crença teológica, é potente, porque nada está sendo
negado. A partir do momento que não nega nada em si mesmo, nem a existências de
suas fraquezas, quando pode ser ele mesmo com suas imperfeições e qualidades,
quando pode agir a partir de seus sentimentos, é enfim, quando ele é mais
forte, mais seguro e potente. [...] 2 Coríntios 12:10 Por isso, por amor
de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas
perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco, é que sou forte.
O
pensamento na posição enfrentamento se caracteriza pela sua amplitude, é
bastante inclusivo e não nega aspectos positivos ou negativos da realidade da
crença teológica limitante. Tal aceitação da crença teológica não é prematura
nem passiva, e nisso se diferencia da aceitação existente na posição crença
limitante. O psicólogo para de perguntar, não porque já tenha encontrado a
resposta, mas porque descortinou que não se trata de saber se a crença
teológica limitante faz ou não sentido perante a psicologia, e sim saber o que
fazer com a limitação de opções imposta pela teologia. Cada psicólogo constrói
seu enfrentamento, não no sentido de falseá-lo, mas de descortinar a partir de
sua originalidade como sujeito psíquico, com uma biografia única e condições de
vida bem específicas.
Quando
psicólogo se põe em contato com sua própria verdade teológica, e psicológica ele
se torna calmo e forte, pode haver tristeza, mas não há depressão, pode haver
medo, mas sem ansiedade. É uma posição bastante rica do ponto de vista
psicológico.
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