Ano 2020. Escrito por Ayrton Junior
O
presente artigo chama a atenção do leit@r a perceber como está enxergando as
coisas ao seu redor devido as contrariedades que a realidade apresenta. A
sensação é basicamente uma resposta de um receptor sensorial a estímulos
externos, ou seja, é uma resposta fisiológica do organismo. É um processo em
que os sentidos humanos convertem a energia de um estímulo em mensagens neurais
e que provoca reações. A percepção, por outro lado, é o julgamento dado pelo
sujeito com base nas informações das sensações. É a interpretação por parte do
indivíduo do que foi captado pelos sentidos ao se aperceber na condição de
ociosidade involuntária o que resulta no desemprego. É um processo que pode ser
influenciada por fatores fisiológicos e psicológicos, tanto quanto por questões
externas como aspectos culturais e sociais. Uma mesma sensação de desemprego,
por exemplo, pode gerar percepções distintas em pessoas diferentes. Isso porque
cada indivíduo tem suas próprias experiências e a partir delas constrói
percepções diferente em diversos aspectos.
A
emoção afeta a sensação. Durante um conflito, os participantes tornam-se mais
sensíveis a estímulos como luz, calor, ruído, movimentos dos opositores etc.
Também pode ocorrer redução seletiva da sensibilidade (uma forma de o psiquismo
proteger-se contra algo que o agride profundamente). A pessoa, por exemplo,
sofre um bloqueio que a impede de ver, recordar etc. O estado emocional afeta,
também, os limiares de sensação.
Quando
se tem raiva de alguém, um sonido, um gemido, traços de uma risada são
registrados com intensidade muito maior. Experiências anteriores de desemprego
com período de 4 anos desempregado, trabalhar em ocupações inferiores a
formação técnica ou acadêmica com estímulos iguais ou semelhantes de desprazer,
contrariedades, isto sinaliza que tanto a sensação como a percepção estão
alteradas.
E
as crenças e valores do indivíduo, exemplo, a pessoa que acredita que todo
político é desonesto percebe sinais de desonestidade nas propostas ou atos de
qualquer político. Por tanto a percepção atua para confirmar a crença de
valores referentes a honestidade e desonestidade. Outro, exemplo, um cidadão
procura se inserir no mercado de trabalho, estando na meia-idade, contudo não
obtêm resultados satisfatórios devido os diversos aspectos, exemplo recursos
financeiros que impede de fazer uma especialização, pós-graduação, não encontra
quem possa dar oportunidades para aprimorar na área o deixando com pouca
experiência em áreas da formação, e em ocupações inferiores não dispõe de
experiência e também não encontra quem deseja investir dando uma oportunidade.
Neste
momento o cidadão passa acreditar que o mercado de trabalho exigente em relação
as organizações que buscou trabalho, está excluindo-o, pois percebe os sinais
de exigência e pouca experiência na área acadêmica e nenhuma para cargos
inferiores ao se candidatar as vagas e falta de indicação. Por isso a percepção
atua para confirmar as crenças de valores referentes as exigências do mercado
de trabalho que é a realidade do indivíduo naquele exato momento. Sua percepção
está exatamente correta na leitura mental e interpretação, porque o indivíduo
se baseou nas informações das sensações. Portanto seu julgamento está certo.
[...] Em sua obra “Além do Princípio do Prazer” (1920, p.34), Freud afirma:
a compulsão a repetição também rememora do passado experiências que não incluem
possibilidade alguma de prazer e que nunca, mesmo há longo tempo, trouxeram
satisfação, mesmo para impulsos instintuais que foram reprimidos.
O
agravante é o estresse que aumenta a sensibilidade a ruídos; a pessoa torna-se
menos tolerante, e isso aumenta o estresse e afeta os comportamentos em
situações de conflito, quando se depara com pessoas que lhes despertam emoções
negativas. O mesmo pode acontecer perante organizações, agências de emprego,
envio de e-mail, pois o sujeito torna-se menos tolerante por estar com a
sensibilidade alta em relação a frustração, afetando a atitude em situações de processo
seletivo, quando se depara com organizações que lhe exigem além da capacidade
do que está no seu currículo.
O
estado de estresse altera as descrições dos eventos e compromete a observação.
A sensação depende do estímulo e da capacidade do indivíduo de captá-lo; a
percepção depende de acontecimentos anteriores que envolveram o mesmo estímulo [ou
outros semelhantes] ou seja, tentativas de busca de emprego sem sucesso e que
afetam a interpretação da sensação pelo cérebro. [...] Freud no seu
texto “Recordar repetir e elaborar” (1914), texto esse em que começa a pensar a
questão da compulsão à repetição, fala do repetir enquanto transferência do
passado esquecido dentro de nós. Agimos o que não pudemos recordar, e agimos
tanto mais, quanto maior for a resistência a recordar, quanto maior for a
angústia ou o desprazer que esse passado recalcado desperta em nós.
Em
alguns casos a percepção é influenciada por diversos fatores, tais como a
seletividade perceptiva, a experiência prévia e a disposição para responder, o
condicionamento e os fatores contemporâneos ao fenômeno perceptivo. E vale
ressaltar que a seletividade perceptiva pode ser consciente e também,
inconsciente. No entanto a experiência prévia é um fator importante na percepção,
ou seja, percebemos melhor algo que já conhecemos previamente. O
condicionamento é uma experiência prévia de forma mais sistemática.
O
ser humano está condicionado a se comportarem de certa maneira, de acordo com
suas experiências individuais, na família, no grupo familiar, no grupo
religioso, no grupo profissional ou de trabalho em detrimentos as
contrariedades que a vida lhes apresenta. Assim, sendo desenvolve certa percepção
de mundo que vai influenciar em sua maneira de interpretar a realidade. Diante
de uma mesma situação, duas pessoas poderão interpretar de forma diferente e
até antagônica um mesmo fato.
Cada
sujeito percebe um determinado estímulo de acordo com suas narrativas
históricas, onde o mesmo estímulo estava presente em maior ou menor grau. Por
exemplo, o desemprego pode ser assustador para alguns e não representar nada
para outros, neste caso depende dos recursos financeiros de cada sujeito para
passar pelo desemprego. Isso se deve a aprendizagem que se deu a partir de
experiências passadas na condição de desemprego. As abordagens humanistas
trabalham muito com a percepção do indivíduo sobre um determinado evento,
exemplo o [desemprego].
Para
o humanismo a mudança de significado de uma experiência pode potencializar o
sujeito e entregar de volta a sua autonomia, e isso se dá através da percepção
por um novo olhar e por meio de técnicas que envolvem revisitar os mesmos
eventos [desemprego] que geraram os sintomas. A sensação, por si só, significa
o processo de experimentar o mundo através dos sentidos, o que é provido pelos
órgãos sensoriais.
Os
órgãos sensoriais, por sua vez, captam estímulos de qualquer classe. Ou seja,
sensação é o ato de estímulos do receber do ambiente. Já a percepção consiste
no processo de dotar de significado uma determinada experiência negativa ou
positiva [desemprego]. Percepção então passa a ser o ato de interpretar os
estímulos que nos foi agregado através dos órgãos sensoriais. [...] “A
angústia é, dentre todos os sentimentos e modos da existência humana, aquele
que pode reconduzir o homem ao encontro de sua totalidade como ser e juntar os
pedaços a que é reduzido pela imersão na monotonia e na indiferenciação da vida
cotidiana. A angústia faria o homem elevar-se da traição cometida contra si
mesmo, quando se deixa dominar pelas mesquinharias do dia-a-dia, até o
autoconhecimento em sua
Por
isso a percepção temporal para vislumbrar um emprego se torna importante, pois
não existem órgãos específicos para a percepção de tempo e esbarra no próprio
conceito da natureza do tempo. Essa percepção é desenvolvida com as próprias
experiências e é adquirida com o passar das idades, ou seja, dos anos. Por este
motivo, nem, todos adultos dominam esta percepção e por vezes, ficam confusos
com questões do tempo [ontem, amanhã, daqui a dois dias, daqui a dez anos, no
próximo final de semana]. Isso explica o porquê dos adultos ao estarem
inseridos em situações complicadas terem a sensação de que o tempo demora muito
a passar, ainda mais quando já empreenderam esforços sem resultados.
Por
outro lado, a percepção espacial, a qual também não possuímos órgãos
específicos para esta percepção. Envolve a percepção de distância e do tamanho
relativo dos objetos. Utiliza-se de outras percepções como a auditiva, a visual
e a temporal. Esta percepção nos permite distinguir, exemplo, se um emprego
procede especificamente de uma organização vista e se essa organização [ou
emprego] está se aproximando ou se afastando. Por exemplo, sabemos exatamente
se um emprego está se aproximando em nossa direção, quando alguém diz que fará
uma indicação a gerencia, ou se está se afastando de nós quando não recebemos
feedback.
Compreendemos
que a percepção é um processo cognitivo que nos ajuda a perceber o que acontece
quando percebemos alguma coisa [vemos, tocamos, ouvimos] e que nos faz questionar
[percebemos diretamente com os nossos sentidos ou percebemos as representações
dos mesmos?]. É a esta pergunta que vou tentar explicar. Através da percepção o
ser humano se conecta com o mundo, ou seja, é graças à ela que desde criança
nos é possível saber as cores, as formas, as texturas, os aromas, saber
distinguir o frio do calor.
Entendo
que a percepção é baseada na interpretação que os indivíduos fazem da realidade
e não na realidade em si, por este motivo a percepção do mundo é diferente para
cada um de nós. A percepção não se limita ao registro de uma informação
sensorial, é muito mais que isso, pois implica a atribuição de sentido, sentido
esse que vai de encontro com a experiência de cada um.
À
medida que a pessoa vai adquirindo novas informações, a sua percepção altera-se
e é no cérebro que tudo se processa, pois a informação que chega dos órgãos
sensoriais é por ele tratada. Podemos então afirmar que a percepção é um
processo cognitivo complexo em que estão presentes na sua construção as
estruturas fisiológicas, como é o caso dos órgãos sensoriais e também das
estruturas nervosas, a estas estruturas estão aliadas as nossas experiências
pessoais, que dão sentido e representação ao que percepcionamos.
Por
tanto percepção é a habilidade para captar, processar e entender a informação
que nossos sentidos recebem, seja, negativo ou positivo. E no caso de um
indivíduo desempregado ele capta resultados insatisfatórios, portanto processa
e entende as informações exigentes e de exclusão que seus sentidos recebem do
mercado de trabalho.
Vamos
entender as fases da percepção. A percepção não é um processo individual que
acontece espontaneamente. É uma série de fases que acontecem para uma captação
adequada dos estímulos. Por exemplo, para perceber informações visuais, não é
suficiente que a luz incida sobre um objeto e isso estimule nossas células
receptoras da retina para enviar essas informações às áreas cerebrais corretas.
Para que a percepção ocorra, tudo isso é necessário.
Porém,
a percepção é um processo ativo, onde temos que selecionar, organizar e
interpretar as informações enviadas ao nosso cérebro: Primeiro a seleção, onde
o número de estímulos aos que estamos expostos diariamente supera a nossa
capacidade. Por isso, temos que filtrar e escolher as informações que queremos
perceber. Esta seleção é realizada através de nossa atenção, experiência,
necessidades e preferências.
Segundo
a organização, é quando sabemos o que perceber, temos que reunir os estímulos
em grupos para dar-lhes um significado. Na percepção há sinergia, dado que é
uma percepção total do que é percebido e não pode ser reduzida a
características individuais de estímulos. De acordo com os princípios da
Gestalt, a organização de estímulos não é aleatória, ela segue um critério
específico.
Terceiro
a interpretação, ao já termos organizados todos os estímulos selecionados,
damos um significado para eles, concluindo o processo de percepção. O processo
de interpretação é modulado por nossa experiência e expectativas. A percepção
vai ser uma construção pessoal, individual, subjetiva e claramente influenciada
pela cultura e influencia a pessoa. A percepção é a meta de buscar uma
interpretação da extremidade distal do estímulo que é importante para cada
indivíduo. Aspectos que alteram a sensação e percepção do indivíduo
desempregado. Exemplo, primeiro, a dificuldade financeira, que consiste na
dificuldade e impossibilidade de pagar as contas. Como, não conseguir pagar as
contas de energia e luz da casa, o aluguel, não poder fazer compras no
supermercado.
Segundo
a falta de experiência, que consiste na falta de qualificação e estudo ou
experiências passadas na área requisitada. Como, tá difícil arrumar emprego,
porque eles sempre querem pessoas com curso superior ou muita experiência.
Terceiro, o sentimento de inutilidade e ineficiência, que consiste no
sentimento de inutilidade e ineficiência frente aos outros e a si mesmo. Como,
a pior coisa ao estar desempregado é porque o sujeito se sente inferior e
incompetente e os outros porque até o olham de jeito diferente. Quarto, a falta
de oportunidade do mercado de trabalho, pois são aqueles problemas relacionados
à falta de vagas de emprego no mercado de trabalho. Como, está muito difícil
porque o mercado exige muito hoje e não tem muita vaga.
Quinto
os problemas pessoais, pois são aqueles problemas relacionados à vida pessoal e
história de vida do indivíduo. Como, o que o deixa mal é porque deixou seus pais
em outro estado para vir atrás de emprego e eles também estão doentes e
precisam do indivíduo.
Segundo
Abs e Monteiro (2010), as vivências de caráter negativo do desemprego estão
relacionadas às percepções dos próprios desempregados como fonte de sofrimento
e psicopatologias. Os autores afirmam que o desemprego é visto pelos
desempregados como uma vivência de desamparo, de exclusão, de falta de
perspectiva, de intenso medo e receio e de despotencialização de capacidades.
Já Castelhano (2005) afirma que a grande consequência do desemprego é o medo,
já que o desemprego, excluído do mercado de trabalho, tem medo de não encontrar
um novo emprego.
O
desemprego oculto pelo trabalho precário refere-se a pessoas que realizam
trabalho não remunerado em ajuda a negócios de parentes e que procuraram mudar
de atividade nos trinta dias anteriores ao da entrevista ou que, não tendo
procurado trabalho nesse período, no entanto, o fizeram sem êxito até doze
meses atrás, ou ainda, pessoas que realizam trabalhos precários remunerados
ocasionalmente. Já o desemprego oculto pelo desalento relaciona-se a pessoas
que não possuem trabalho e nem o procuraram nos últimos trinta dias anteriores
ao da entrevista, por desestímulos do mercado de trabalho ou por outras
circunstâncias, mas apresentaram procura efetiva de trabalho nos últimos doze
meses (DIEESE, 2011).
O
desemprego, conforme Antunes (2000) é a situação segundo a qual as pessoas não
conseguem encontrar um emprego, embora queiram e possam trabalhar. Esta
definição de desemprego será a que norteará o presente trabalho. O momento é de
transição e se você souber usar de positividade e criatividade para passar por
essa fase ela trará bons resultados, pois poderá exercitar novas capacidades e
descobrir algumas habilidades que talvez você nem sabia que tinha.
Sendo
o homem um ser social, tudo o que é valorizado pela sociedade tem grande força,
sendo elemento integrante da sua identidade. O trabalho é um desses fatores
muito valorizados pela sociedade, sendo visto como fonte de dignidade e
honestidade, além de um dever moral e social. Por isso, o fato de estar
desempregado pode causar um sentimento de culpa e constrangimento no indivíduo.
Quando não está exercendo algum tipo de trabalho validado no plano social, o
sujeito não se sente reconhecido, valorizado e respeitado. Os desempregados não
são reconhecidos socialmente e acabam sendo atingidos por um sofrimento
psicológico. A identidade é construída sob a influência do papel profissional
devido a valorização deste papel nas sociedades industriais modernas. (SANTOS;
SANTOS,1993, p. 58).
Essa
valorização social do trabalho atinge a construção da identidade do indivíduo
e, consequentemente, o seu bem-estar psicológico. As pessoas são socialmente
reconhecidas pelo que elas fazem. Prova disso é que uma das primeiras perguntas
realizadas, quando se conhece alguém, é o que ele faz, no sentido de onde
trabalha que atividades que exerce, etc. Essa resposta é dada de maneira
natural porque o sujeito se identifica como um ser trabalhador. Quando perde o
emprego, essa identidade é atingida e o indivíduo tem dificuldade de
reconhecer-se.
Como
fonte de renda, o trabalho não só permite o sustento, como também proporciona
um conforto material ao trabalhador. Enquanto atividade, o trabalho exige da
pessoa tanto uma utilização de energia física, como mental. Essa utilização de
energia é importante para o funcionamento do corpo humano e sua saúde. Eles
citam uma pesquisa em que os entrevistados diziam ser importante estar em
atividade para se manter ocupados, saudáveis e que, sem o trabalho, sentiam-se
entediados, e não sabendo o que fazer com o tempo livre. O fato de estar
desempregado diminui a intensidade de atividades realizadas pelo indivíduo, o
que pode lhe trazer tédio e depressão.
O
trabalho estrutura o tempo porque determina a que horas a pessoa levanta,
quantas horas ele irá usufruir para realizar as tarefas do trabalho, quais são
seus horários livres para realizar outras atividades, ou seja, determina a
rotina do trabalhador. Dessa maneira, quando perde o emprego, o indivíduo fica
desnorteado em relação a como ocupar seu tempo livre (que agora é muito). Por
isso, a procura por emprego é importante também para que a pessoa se mantenha
ocupada, podendo organizar seu tempo em função de suas atividades nessa busca.
A criatividade permite que o indivíduo, ao utilizar suas qualidades pessoais
diferenciadas, realize um rearranjo de padrões tradicionais em um novo padrão,
gerando assim um sentimento de satisfação de realização. O trabalho é um lugar
onde ele pode extravasar sua criatividade para a produção de seus produtos e
tarefas.
O
indivíduo trabalhador se identifica com o que faz, sendo, também, reconhecido
pelo que faz. Essa ideia de que o trabalho é uma fonte de identidade já foi desenvolvida,
nos mostrando que a condição de trabalhador é o papel central na vida das
pessoas, influenciando todos os outros papéis formadores da identidade de um
homem.
A
ausência de trabalho formal está fortemente relacionada à degradação da
autoestima individual, à deterioração das relações sociais e, possivelmente, a
problemas psicopatológicos. Os trabalhadores desempregados sentem-se
estigmatizados e enfrentam o preconceito e a discriminação social. Concluímos
que, na formação social do capital, o fenômeno do desemprego não é acidental.
Ao contrário, trata-se de um fenômeno estrutural, já que o capital precisa
criar e manter um “exército industrial de reserva” (MARX, 1844/2004), uma
parcela da força de trabalho que permanece à disposição do capital, mas que,
enquanto isso, sofre à míngua, para manter a hegemonia de seu projeto de
dominação societal.
Nessas
condições, os trabalhadores desempregados ficam, portanto, sujeitos a aceitarem
condições de trabalho precárias, insalubres, degradantes, para não morrerem de
fome. Deste modo seus juízos de valores, competências técnicas e pessoais são
alteradas em detrimento da sensação e percepção originadas do desemprego.
Referência
Bibliográfica
CHAUÍ,
MARILENA. HEIDEGGER, vida e obra. In: Prefácio. Os Pensadores. São Paulo: Nova
Cultural, 1996.
FREUD,
S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de
S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.
FREUD,
S. (1996). Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914).
"Recordar, repetir e elaborar ", v. XII
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