Ano 2021. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208
O presente artigo chama a atenção do leit@r a
repensar sobre a possibilidade de se estar buscando o desejo do outro e não
necessariamente o seu desejo em relação a carreira profissional, sinalizando
que sua vida está fora dos trilhos. Indicando atuação incoerente com seus
valores, missão e visão por encontrar-se alienado a crise econômica, desemprego
e outros. Esta situação leva o indivíduo a pensar e ser algo diferente de si
mesmo [do Self], para então escravizá-lo de uma maneira ou de outra.
A solução é ir com calma e começar se
permitindo viver um pouco o estado de inércia, e compreender que está se
movendo mesmo que não atinge resultados satisfatórios, pois está inserido num período
em que não se consegue vislumbrar nada, ou seja, enxergar indistintamente onde
está o emprego por estar muito imerso numa situação complicada de [desemprego,
conflitos familiares, crise financeira]. Então quando a poeira baixar um pouco,
será hora de começar a refletir sobre o que já foi conquistado e o que se quer
alcançar. Procure entender que os tempos são difíceis, mas essa pausa
involuntária das atividades [profissionais] pode ser usada para algo positivo,
exemplo, repensar as escolhas de carreira ou as buscas de vagas de emprego por
estar desesperado na intenção de aceitar qualquer vaga inferior para sair da
situação de falta de recurso financeiro. Não que não seja válido agir as vezes
neste sentido, até por conta da falta de opção.
Contudo nem tudo é negativo em meio ao caos,
é como fomos ensinados e aprendemos a olhar o caos com a associação de
desordem, confusão, balbúrdia, obscuridade, perturbação, briga, distúrbio,
quebra-pau, discussão, barulho, agitação, alteração, discórdia,
desentendimento, pancadaria, gritaria, conflito, desorganização. E nunca
paramos para compreender que da confusão se consegue extrair o antônimo que é clareza,
ordem, organização, hierarquia, ordenação, arrumação, disposição, distribuição,
posição, ordenamento, arranjo, esquema, estruturação, formação, composição,
colocação, conformação, arranjamento, amanho, método. Ou seja, depois do caos
que significa a desorganização, urge a organização das coisas, a lógica, a
clarificação dos fatos.
E no
momento apropriado surgem oportunidades para rever hábitos, valores, mudar de
rotina, e quem sabe escolher um novo caminho, uma nova profissão. A pandemia
causada pelo novo Corona vírus colocou estados e municípios inteiros em
quarentena, levando a demissões em massa, suspensão de contratos de trabalho,
redução de salários e de cargas horárias, causando pausas forçadas na carreira
de muitos profissionais e até a inserção no mercado de trabalho.
Podemos observar o sadomasoquismo imposto
pelo agente Corona vírus aos cidadãos, obrigando-os a isolarem-se socialmente
dentro de seus lares, promovendo o masoquismo involuntário até que seja
controlado o Covid-19. Ou seja, as pessoas vivem o masoquismo involuntário por
meio do agente Corona Vírus. Elas não pediram para estarem nesta condição
masoquista, mas foram lançadas e obrigadas com a intenção de promover mudanças
de hábitos e comportamentos sedentários. O que leva a adaptação de Charles
Darviw. [...] Charles Darwin (1809-1882), naturalista inglês,
desenvolveu uma teoria evolutiva que é a base da moderna teoria sintética: a
teoria da seleção natural. Segundo Darwin, os organismos mais bem adaptados ao
meio têm maiores chances de sobrevivência do que os menos adaptados, deixando
um número maior de descendentes.
Aqueles indivíduos que conseguem respeitar a
si mesmo e aos outros, cumprindo as normas da OMS e das autoridades do Estado,
isolando-se em suas residências e cuidando da saúde física e mental, sair as
ruas usando máscaras e frequentar locais públicos com máscaras, participar de
processos seletivos portando máscara na face, certamente estão se adaptando a realidade
que é manifestada pelo agente Corona Vírus. Com isso se protegem de contrair o
vírus e falecer. Mas vivem um masoquismo imposto pelo agente que é necessário
neste momento para adaptação do ser humano. E com esta adaptação forçada pelo
agente Covid-19, alguns cidadãos perderam a sua identidade profissional e estão
em busca de outras se reinventando.
Sendo assim, a melhor definição que se
encaixa para a identidade profissional é que esse termo representa um conjunto
de atributos exclusivos, responsáveis por revelar um indivíduo e que a tornam
única em relação às demais. As crises de carreira tendem a acontecer em
momentos específicos por motivos que desconhecemos e que não compreendemos em
sua totalidade, mas que devemos estudar com bastante atenção. Por mais válido
que seja examinar as especificidades de nossos enigmas profissionais, também
vale recuar um pouco para nos perguntarmos por que uma insatisfação pode ter
ocorrido nesse momento específico.
Um forte desejo de encontrar uma nova
identidade profissional ou tornar pública identidade profissional já construída
ao longo de um curso acadêmico, pode de maneira tortuosa, estar relacionado a
uma infelicidade na vida sexual, frustração com a religião, falta de
oportunidades, vivenciar conflitos familiares ou a uma tristeza pelos filhos
estarem prestes a sair de casa ou a vida no geral está fora dos trilhos.
Com isto urge, significando ser necessário
sem demora a urgência, e frequentemente, sofremos não apenas de um desejo de
mudar de emprego, mas de uma sensação apavorada de que precisamos nos imprimir
movimento agora, no deslocar-se mesmo quando, objetivamente, não exista uma
necessidade financeira ou prática de fazer isso ou ainda exista a necessidade
financeira. A mente por medo passa a considerar que, ao se adotar um
determinado curso de ação, ao fazer alguma coisa agora, o sujeito se livrará do
que parece ser uma agonia subjacente ou claustrofobia da [falta de recursos financeiros,
falta de aplicar saberes profissionais e outros]. [...] Esse medo
marcará nossa memória, de forma desprazerosa, e será experimentado como
desamparo, “portanto uma situação de perigo é uma situação reconhecida,
lembrada e esperada de desamparo” (Freud, 2006, p.162)
Deste modo a pessoa não presta atenção na dificuldade
de pensar, que é uma das características frustrantes da mente e que quanto mais
significativos são os pensamentos, mais eles têm a tendência de fugir do nosso
controle. Pensar em nossas carreiras é de fato muito complicado, porque induz
uma intensa ansiedade em relação ao valor de nossas vidas e a escala dos
desafios que temos diante de nós. [...] “A angústia é, dentre todos os
sentimentos e modos da existência humana, aquele que pode reconduzir o homem ao
encontro de sua totalidade como ser e juntar os pedaços a que é reduzido pela
imersão na monotonia e na indiferenciação da vida cotidiana. A angústia faria o
homem elevar-se da traição cometida contra si mesmo, quando se deixa dominar
pelas mesquinharias do dia-a-dia, até o autoconhecimento em sua dimensão mais
profunda” (CHAUÍ, 1996 p.8-9).
E através do mecanismo de defesa da
regressão, ao qual agimos com ações infantis diante de determinadas situações
podemos esclarecer alguns pensamentos ou ter desvelado alguns desejos que podem
contribuir para prosseguir na busca da profissão ou encontrar o emprego. A infância,
nos dá muitas vezes as melhores pistas do que poderíamos fazer no mundo e podem
ser encontradas em um período em que basicamente não pensávamos em trabalho. A
infância nos fornece um depósito inconsciente especialmente valioso de ideias
profissionais, porque é livre de muitos dos elementos que mais tarde vieram a
inibir ou distorcer nossos verdadeiros interesses. Exemplo, desejo em ser
padre, ser psicólogo, ser pastor, teólogo, arquiteto de edificações prediais,
ser professor, ser técnico mecânica, engenheiro, advogado, ator e por aí vai.
E no caso de um self futuro, a imaginação
tende a ser tão intimidada pelos aspectos práticos necessários para que alteremos
nossas vidas e deste modo nos inibimos quanto a visualizar adequadamente o
futuro que procuramos ostensivamente. O indivíduo está tão preocupado em sair rapidamente
da circunstância que gera desprazer, que não pensa em refletir como sua vida pode
ser se tudo acontecer conforme está esperando.
Ao alienar-se as preocupações, se esquece de analisar
o sucesso, e talvez, o desejo de fazer uma mudança em sua carreira possa ser movida,
exatamente por já tenha obtido sucesso suficiente ou não obtido sucesso em uma
área ou outra, ou ainda quem sabe então está se sentindo entediado ou
insatisfeito, porque entende que o sucesso não era exatamente o que imaginava.
Parece que a síndrome do impostor, em
muitos desafios pessoais e profissionais somos contidos pela ideia
incapacitante de que pessoas como nós jamais poderiam triunfar considerando o
que sabemos a respeito de nós mesmos, nos depreciando com pensamentos que somos
realmente burros, ansiosos, desajeitados, broncos, vulgares e aborrecidos. Nisto
deixamos a possibilidade de sucesso para os outros, porque não somos nada
parecidos com o tipo de pessoas que enxergamos sendo elogiadas ao nosso redor. E
nos sentimos como impostores, não por sermos exclusivamente imperfeitos, mas
porque não conseguimos imaginar o quanto todo mundo é profundamente imperfeito
por baixo de uma máscara social profissional mais ou menos polida.
Agora se prestarmos a atenção ao sentimento
de inveja, é um dos melhores estímulos para descortinar o que fazer com nossas
vidas também e é uma das emoções mais vergonhosas e tabu, mas se souber
compreendê-la com bons olhos, se eximindo dos ensinamentos e aprendizados de
preconceitos adquiridos por meio do senso comum que ser invejo é ruim, pode se
tornar uma energia motivacional criativa para atingir propósitos. Embora seja
desconfortável, encarar que a inveja criativa é um requisito indispensável para
determinar um plano de carreira. A inveja é um apelo à ação a que deveríamos
prestar atenção, contendo mensagens distorcidas por partes importantes de nossa
identidade em relação ao que desejamos fazer a seguir.
Também é necessário analisar e processar o
passado, pois uma coisa que o indivíduo perde quando muda de trabalho é a
complicada verdade de que teve que escolher mudar de curso, de profissão,
porque de uma maneira ou outra, algo deu errado. Já no caso da autoafirmação,
ela está relacionada quando a pessoa enfrenta dificuldades
profissionais, e é fácil ficar cada vez mais melancólica, triste, desanimada, pelas
desesperanças quanto ao evento, porque faz uma leitura mental e interpretação
equivocada que fracassou, e pensa que não tem talento, não tem a imaginação ou
a percepção necessária para alcançar o alvo.
E neste momento a maioria das pessoas tem
graus avançados em autodestruição e desconfiança de si mesmo. Na realidade,
odiar a si mesmo não é um motivo para qualquer tipo de verdade, entretanto apenas
um caminho para oportunidades perdidas que leva o indivíduo a atuar na
compulsão a repetição do fracasso. [...] Freud no seu texto “Recordar
repetir e elaborar” (1914), texto esse em que começa a pensar a questão da
compulsão à repetição, fala do repetir enquanto transferência do passado
esquecido dentro de nós. Agimos o que não pudemos recordar, e agimos tanto
mais, quanto maior for a resistência a recordar, quanto maior for a angústia ou
o desprazer que esse passado recalcado desperta em nós.
Quanto ao status quo, as pessoas vivem em um
mundo que não enxerga com bons olhos os sujeitos que não avançam, que fazem
poucos movimentos segundo a percepção delas. Embora existem situações em que o
sujeito possa ter a sensação genuína de que não está no trabalho certo e tem a
ideia de que seguir em frente é a única opção. E neste ínterim é prioritário
considerar a evolução, pois alguns dos motivos pelos quais consideramos difícil
avançar em nas carreiras é imaginar/ e ou fantasiar a mudança em termos
dramáticos e complicados por causa de diversos agentes externos e internos
desconhecidos pela pessoa.
Ou o indivíduo fica parado, ou precisa vender
a casa, ou voltar à universidade por cinco anos, ou cursar um curso de
especialização ou ainda fazer uma atualização, ou perder seus amigos e
sacrificar as horas de lazer. E quando a oposição é tão gritante, não é de
admirar que o sujeito acabe se sentindo impedido e na maioria das vezes contra
a própria vontade. Mas a abordagem mais útil é pensar em grandes mudanças
acontecendo através de passos muito pequenos e alterações muito graduais, isto
é, em termos de evolução, em vez de revolução, revolta.
Pensar em mover-se sem fixação, porque quando
a pessoa planeja uma nova carreira, costuma se estar incondicionalmente fixada
em um tipo de trabalho de que acredita precisar acima de todos os outros. Suas
escolhas tendem a refletir ideais populares do senso comum de um bom trabalho,
boa remuneração com status e, por esse motivo, são muitas vezes sobrecarregados
ou extremamente inseguros. A solução para essas fixações está em compreender
mais de perto o que realmente o interessa além do título do trabalho que deseja,
exemplo, [psicólogo, médico, advogado, técnico mecânica, professor, pastor,
teólogo].
Sugiro observar os modelos familiares, por
que são importantes para a compreensão, pois durante a maior parte da história
humana, o destino de trabalho de cada nova geração era automaticamente
determinado pela geração anterior. Alguém se tornava médico ou pastor como pai
ou lavadeira ou vendedora como a mãe. Hoje, pelo menos na consciência, todos deveriam
ser livres para escolher fazer o que quiserem. Mas sabemos que existem
interferências de modelos familiares ainda. As famílias não devem interferir e
a maioria não interfere. Não abertamente, pelo menos, mas sim desvelado.
E, no entanto, muitas das nossas inibições em
torno dos movimentos profissionais podem ser rastreadas até a influência inconsciente
dos modelos parentais. Sob a consciência, somos guiados por uma percepção
inconsciente do que agradaria àqueles que amamos [pais, arquétipos,
professores, parentes, amigos] e ainda queremos talvez apesar de tudo
impressionar e encantar alguém.
Chamo a atenção para entender o desejo do
outro, que não é o seu, e o desejo do mercado de trabalho que apesenta as vagas
estipuladas pelas organizações e as pessoas que lhe apresentam vagas de emprego
incoerente e até cursos incoerentes que não condizem com o seu desejo, pois são
desejos delas essas vagas e cursos, porque fazem uma leitura mental e
interpretação equivocada da situação do sujeito e o julga como vulnerável e pensa
que neste momento o desejo dela é o essencial para suprir a necessidade deste
indivíduo.
E falta lhes depreensão para compreender de
modo intelectual, que quando o trabalhador não consegue exercer sua profissão,
não sente orgulho, pois não pode mostrar aos outros o fruto de sua mercadoria, exemplo,
no caso de um psicólogo ele não pode nem ao menos sequer dizer que oferta
serviços psicológicos se não tem clientes. E para este trabalhador sentir
orgulho, ele sente a necessidade de mostrar aos outros os seus serviços
psicológicos, que oferta, aceitando não os possuir, como se isso fosse muito
justo e natural.
Às vezes o indivíduo não quer enxergar que
certas oportunidades de trabalho inferiores já estão no passado e fica
insistindo e se apegando a pequenas situações que as distorce para manter a
ideia de que se conseguir um trabalho inferior, irá suprir a necessidade básica
pelo menos. Não querer constatar essa realidade muitas vezes torna a pessoa incoerente
e destroem o seu ego, a sua autoestima, os seus valores, pois a submetem a situações
que causam vergonha, limitação, gerando desprazer, pois agem com incoerência.
[...] Em sua obra “Além do Princípio do Prazer” (1920, p.34), Freud afirma:
a compulsão a repetição também rememora do passado experiências que não incluem
possibilidade alguma de prazer e que nunca, mesmo há longo tempo, trouxeram
satisfação, mesmo para impulsos instintuais que foram reprimidos.
Entendo que o trabalhador as vezes se
encontra na incoerência e alienação da crise econômica, ou seja, está separado
de seus serviços psicológicos, e isto é algo que tem um preço; é um preço
alienante fazendo o psicólogo pensar e ser algo diferente de si mesmo, para
escravizá-lo de uma maneira ou de outra, que não seja na condição de psicólogo.
E ainda na crise econômica, os serviços psicológicos não permitem que o
psicólogo se reconheça neles. Está separado deles, são exteriores a ele e podem
mais do que ele. Os serviços psicológicos são igualmente um outro, que não o
psicólogo.
Deste modo o trabalhador na condição de
ociosidade involuntária olha os preços e sabe que não poderá adquirir quase
nada do que está exposto no comércio, nos serviços psicológicos, mas não lhe
passa pela cabeça que foi ele, não enquanto sujeito e sim como classe social,
quem produziu tudo aquilo com seu trabalho e que não pode ter os produtos
porque o preço deles é muito mais alto do que o preço dele enquanto trabalhador, e isso lhe causa decepção, frustração, raiva,
levando ao estado de alienação porque sua vida, sua carreira profissional está
fora dos trilhos. [...] Para Marx, o processo de alienação manifesta-se
no trabalho e na divisão do trabalho. O trabalho é, para ele, o relacionamento
ativo do homem com a natureza, a criação do próprio homem (...). Com a expansão
da propriedade privada e da divisão do trabalho, todavia, o trabalho perde sua
característica de expressão do poder do homem; o trabalho e seus produtos
assumem uma existência à parte do homem, de sua vontade e de seu planejamento
(Fromm, 1983, p. 53).
A única maneira de sair dessa situação é se
preparando melhor para poder avaliar o mercado de trabalho. O mindset é o modo
dominante de como o sujeito pode ver o mundo e como a sua mente está
configurada para funcionar. Em termos práticos, o conceito significa o conjunto
de atitudes mentais que influencia diretamente no comportamento e pensamentos
do indivíduo. O mindset funciona para compreendermos e julgarmos as coisas a
nosso redor, o que por consequência norteia as ações no dia a dia profissional
e pessoal. Por isso a melhor comparação do mindset é um mapa. E sendo, portanto,
um mapa é necessário conhecer bem qual é o seu mindset atual. Exemplo,
desemprego, não sabe que carreira escolher, não sabe onde procurar o emprego.
Quem sabe ele precise de alguns ajustes para
que a pessoa possa avançar nos seus objetivos. Afinal, se o indivíduo estiver
perdido no seu mapa muito dificilmente conseguirá enxergar com clareza o objetivo.
A curiosidade ou as interferências externas que podem significar o desejo do
outro [como pais, amigos, mercado, e por aí vai.] podem acabar influenciando a
pessoa a fazer certas escolhas que não são necessariamente aquilo que ela
deseja e pode atuar de modo incoerente, pois não estão em conformidades com a sua
coerência. Também pode acontecer do sujeito mudar com o tempo o propósito. Isso
é bastante normal. Aquilo que a pessoa sempre sonhava acabou mostrando-se o
contrário do que desejava ou ainda aquilo que desejou não aconteceu. Esta
encruzilhada, entre as suas escolhas passadas e os seus desejos do presente,
pode ser muito perturbador, mas ao tempo pode ser a grande chance de reavaliar o
seu mindset. De mudar o curso do seu mapa, ou seja, reavaliar a sua missão.
Por tanto descubra a sua missão, pois missão
de vida é o propósito da sua existência. É a sua razão de ser teólogo e
psicólogo, advogado, médico, professor, escritor, porque é aquilo que você quer
promover para o mundo, é reconhecer os seus talentos e habilidades e o que você
quer realizar nesta vida. Ter uma missão é como saber usar uma bússola. Ela irá
te ajudar a ler o mapa com mais facilidade e te ajudará a desviar dos erros de
navegação. A sua missão irá te guiar no seu Mindset.
ü O que você realmente gosta de fazer?
ü O que faz o seu coração vibrar?
ü O que te inspira, o que te faz querer
compartilhar algo, o que você quer passar para as outras pessoas?
CHAUÍ, MARILENA. HEIDEGGER, vida e obra. In:
Prefácio. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1996.
FREUD, S. (1920), "Além do princípio do
prazer” In: FREUD. S. Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996,
v. XVIII.
FREUD, S. (1996). Obras completas de S.
Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914). "Recordar, repetir e elaborar
", v. XII
FREUD, A. O ego e os mecanismos de defesa.
Rio de Janeiro: Biblioteca Universal
Popular, 1968
MARX, Karl. Manuscritos
Econômico-Filosóficos. In: FROMM, Erich. O Conceito
Marxista do Homem. 8a edição, Rio de Janeiro,
Zahar, 1983.
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