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(In)Coerência Nas Ações

 Ano 2021. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208

O presente artigo chama a atenção do leit@r a repensar sobre a possibilidade de se atuar de modo coerente e não incoerente diante de determinadas circunstâncias, projetos e outros. Coerência é a atitude que pode ser definida aqui como a capacidade de agir de forma estruturada, com compreensão, e previsível perante as situações e pode ter inúmeras aplicações. Sentido interno de coerência, trata-se de um conceito desenvolvido por Antonovsky define a capacidade com a qual o indivíduo com um persistente e dinâmico sentimento de confiança encara os estímulos emanados dos meios internos ou externo de uma existência como estruturados, previsíveis e explicáveis; que o indivíduo tem ao seu alcance recursos para satisfazer as exigências colocadas por esses estímulos; que essas exigências são desafios capazes de catalisar o investimento e o empenho do indivíduo.

Esta capacidade de experimentar um sentido de coerência está também relacionada com a sensação de bem-estar subjetivo. Coerência desemprego – emprego: Até o nosso corpo aprecia alguma coerência. O fato de se evocar uma emoção positiva ou focar a atenção numa sensação bem-estar, devido a uma recordação ou mesmo a uma cena imaginada induz muito rapidamente uma transição da variabilidade emprego para uma fase de coerência. Quando estamos centrados em pensamentos negativos, preocupações, estados de stress, diminui a coerência emprego, a variabilidade do ritmo empregabilidade torna-se caótica. A coerência emprego influencia o cérebro emocional, pois ao dar-lhe estabilidade, indica que fisiologicamente tudo está a funcionar normalmente.

O cérebro emocional retribui reforçando a coerência do emprego. Este efeito entre o emprego e o cérebro estabiliza o sistema nervoso autónomo. Este equilíbrio traduz-se na saúde do corpo em geral pois confere uma sensação de autoconfiança para enfrentar os desafios, ajuda a controlar o stress, a tensão arterial, previne a perda de memória e a depressão, contribui para um aumento de concentração e imunidade.

A coerência é uma característica muito valorizada e leva a pessoa a se portar de modo coerente diante de determinadas circunstâncias ou escolhas de objetivos, não se permitindo ser influenciada pelo desejo do outro. Lembro que quando era pequeno, devia ter 7 ou 8 anos, me perguntaram qual era o meu time de futebol. Como meu pai paterno era Ponte Preta, eu disse Guarani. Uns dias depois, me perguntaram novamente, e eu disse Guarani [porque eu gostava da cor verde e branco]. Logo que eu disse Guarani uma prima falou, mas então você é a ovelha negra da família, por que não escolheu ser Ponte Preta. Nesta lembrança, podemos ver como aprendemos desde pequenos a importância da coerência.

Quem é coerente é lógico, diz e faz com nexo, com associação, de uma forma que será esperada e mantida no futuro, como uma promessa de ser o mesmo. Lógico aqui não quer dizer ser racional, mas sim manter o princípio de identidade que diz que D é igual a D, ou seja, se eu digo que sou Guarani, devo permanecer Guarani. Meu time é D e deve permanecer D pelo resta da vida.

Porém, a questão de manter o princípio de identidade, de ser lógico em suas afirmações, enfim, de ser e manter-se coerente com seus dizeres tem dois lados. Um exemplo, imagine alguém que sempre sonhou em ser engenheiro. Disse isso publicamente para todos [o que aumenta a sua probabilidade de continuar mantendo a coerência]. Porém, logo no primeiro ano, esta pessoa entende que não quer ser mais engenheiro.

Dizer para todos que não quer ser mais engenheiro significaria ser incoerente. E como observamos, a sociedade não valoriza a incoerência. Assim, para não ser incoerente, a pessoa vai ficar cinco anos na faculdade, insatisfeita, vai ganhar o diploma para nada, afinal, como não gosta da área de engenharia, vai acabar não exercendo. Ou ainda uma pessoa está desempregada é formada em técnico em mecânica, mas devido as diversos fatores começa a aceitar trabalhar em vagas inferiores, mesmo insatisfeita, porque foi indicada por terceiros a vagas inferiores,  isto indica uma incoerência na questão profissional, pois está realizando os desejos dos outros e não propriamente o seu. [...] Freud no seu texto “Recordar repetir e elaborar” (1914), texto esse em que começa a pensar a questão da compulsão à repetição, fala do repetir enquanto transferência do passado esquecido dentro de nós. Agimos o que não pudemos recordar, e agimos tanto mais, quanto maior for a resistência a recordar, quanto maior for a angústia ou o desprazer que esse passado recalcado desperta em nós.

O princípio da coerência diz que as pessoas se esforçam, quase sempre, para ser coerentes. Contudo uma de nossas principais necessidades é cuidar da harmonia entre o que dizemos e o que fazemos, entre o que a experiência nos ensinou e o que o momento imediato exige. No entanto, é verdade que nem sempre conseguimos fazer isso, e esse conflito de medo gera desconforto. Como no exemplo acima, as vezes a necessidade obriga o sujeito a atuar na incoerência para sobreviver na sociedade capitalista e isto vai contra seus valores, missão e visão. [...] Esse medo marcará nossa memória, de forma desprazerosa, e será experimentado como desamparo, “portanto uma situação de perigo é uma situação reconhecida, lembrada e esperada de desamparo” (Freud, 2006, p.162)

A coerência basicamente, é o resultado de todas as experiências que vivemos e de todo o aprendizado que tivemos, para agirmos de maneira consistente com os nossos próprios valores, sentimentos e desejos. Algo que muitos terapeutas veem em seus consultórios é a incoerência. Em outras palavras, a clara distância entre o que a pessoa precisa e o que faz por si mesma. Muitas pessoas procuram ajuda porque sentem que se afastaram completamente do seu eu ideal [teologia e psicologia]. A realidade delas perdeu significado porque elas veem uma clara diferença entre o que querem [teologia e psicologia] e o que fazem [telemarketing e vagas inferiores], assim como entre o que sentem e o que recebem [desprazer e pouca gratificação]. [...] Em sua obra “Além do Princípio do Prazer” (1920, p.34), Freud afirma: a compulsão a repetição também rememora do passado experiências que não incluem possibilidade alguma de prazer e que nunca, mesmo há longo tempo, trouxeram satisfação, mesmo para impulsos instintuais que foram reprimidos.

Quando quebramos o princípio da coerência, sentimos desconforto e sofrimento. Essa é, infelizmente, uma realidade comum, mas que vale a pena analisar. De fato, há situações em que experimentamos uma espécie de sanção social por defender certas coisas e não ser completamente consistentes com elas. Tudo isso fica ainda mais complicado quando queremos inspirar os outros, quando o nosso desejo é alcançar outras pessoas através de nossos valores e comportamentos através da teologia e psicologia. O princípio da coerência é a harmonia entre o que dizemos e fazemos. Ser consistente, mantendo um alinhamento entre o que pensamos e fazemos, é uma maneira de garantir o nosso bem-estar psicológico. É algo tão importante quanto cuidar de nossos valores e fazê-los guiar cada comportamento e cada palavra.

O essencial é que ainda exista um equilíbrio interno a todo momento. Sempre haverá situações que ameaçam completamente os nossos princípios, gerando angustia. Existem aquelas em que reagimos com convicção para defender nossa coerência. Outras vezes, somos obrigados a fazer pequenas concessões porque os benefícios nos interessam e queremos manter a homeostase interna apesar de tudo. Por exemplo, ter um parceiro com ideias diferentes, mas com quem nos sentimos felizes, ter um emprego inferior para suprir temporariamente as necessidades básicas. [...] “A angústia é, dentre todos os sentimentos e modos da existência humana, aquele que pode reconduzir o homem ao encontro de sua totalidade como ser e juntar os pedaços a que é reduzido pela imersão na monotonia e na indiferenciação da vida cotidiana. A angústia faria o homem elevar-se da traição cometida contra si mesmo, quando se deixa dominar pelas mesquinharias do dia-a-dia, até o autoconhecimento em sua dimensão mais profunda” (CHAUÍ, 1996 p.8-9).

O que podemos fazer nessas circunstâncias? Somos mais incoerentes do que pensamos? Ou seja, se não experimentamos dissonância e se nossa percepção continua a ver harmonia entre o que sentimos e fazemos, não há problema. Afinal, nosso ambiente é incrivelmente complexo e isso significa que somos forçados a lidar com cada estímulo, pessoa, circunstância e imprevistos tão bem quanto pudermos. Quando violamos consistentemente o princípio da coerência, estabelecemos uma clara distância entre o eu ideal e o eu percebido. Ou seja, entre o que fazemos e percebemos sobre nós mesmos e o que gostaríamos de ser, há um abismo, e esse abismo nos causa sofrimento.

Essa falta de harmonia acaba gerando várias estratégias mentais com as quais nos esforçamos [inutilmente] para encontrar um equilíbrio. Por exemplo, construímos dissonâncias cognitivas, que são conflitos internos que surgem quando temos ideias opostas. Isso, mais cedo ou mais tarde, nos leva a justificar algo que contraria nossos valores em uma tentativa em vão de reduzir nosso sofrimento psicológico.

 

 

Referência Bibliográfica

CHAUÍ, MARILENA. HEIDEGGER, vida e obra. In: Prefácio. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1996.

FREUD, S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.

FREUD, S. (1996). Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914). "Recordar, repetir e elaborar ", v. XII

FREUD, A. O ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro: Biblioteca Universal

Popular, 1968

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