Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208
O
presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Onde um psicólogo
articula as abordagens da psicologia na construção e interpretação de um caso
clinico real, em que um estudante de psicologia ingressou na universidade já
sabendo de pronto qual seria a abordagem escolhida. O mesmo tinha certa
identificação com a abordagem psicanálise, por ter contraído doença
psicossomática trabalhando em um trabalho ínfero com consecutivas series de
repetição nos movimentos do ante braço e braço. O caso Clinico está associado
ao sonho do estudante que se graduo na psicologia interpretado nos parágrafos bem
abaixo.
Mas,
o estudante não tinha a menor ideia de como funciona o mercado de trabalho na
área da psicologia. O estudante através do mecanismo de defesa identificação se
identificou com o autor Sigmund Freud da psicanálise. Procurou esmerar-se nesta
abordagem e transitou pelas extensões da psicologia em outras abordagens.
No
estágio a primeira abordagem de identificação foi a psicanalise, apontando a
imagem idealizada de Doutor. Sua segunda escolha foi a psicologia da saúde,
onde por meio do mecanismo defesa identificação, gerou identificação com a
abordagem por já ter trabalhado no Hospital de Clinicas Da Unicamp no passado
como técnico mecânico especializado em instrumentos cirúrgicos, relacionadas á
área medica. Sua intenção era estagia no hospital Mário Gatti, infelizmente
isto não aconteceu. Indicando que sua imagem idealizada de Doutor pertencente a
classe médica foi frustrada.
O
estudante foi estagiar numa Ong, onde se usa o cavalo como Co terapeuta no tratamento
de pessoas portadoras de necessidades especiais, como Síndrome de Dow, Autismo,
Parestesia e outras onde chamamos de Equoterapia. Isto de pronto gerou uma
decepção no estudante, pois não havia identificação nenhuma com portadores de
necessidades especiais e muito menos com o cavalo, apontando que na sua
percepção a instituição destoava da sua imagem idealizada. A terceira abordagem
escolhida foi plantão psicológico na Clínica, pois havia identificação com
consultório particular.
Estagiou
também no CREASLGBT, apontando identificação com a população LGBTQI+ e ainda
permanece nesta instituição prestando serviços como psicólogo colaborador
através do serviço voluntário. E no decorrer do trajeto do exercício da
psicologia após graduar-se deparou com sucessivos desafios, tanto no
consultório porque não conseguia clientes para poder sustentar-se
financeiramente, através da psicanalise e também aplicando as outras abordagens
em atendimentos online. No mercado de trabalho não conseguiu empregar-se na
área hospitalar, pois exigia pós graduação em todas as vagas que eram ofertadas
por hospitais, apontando que sua imagem idealizada estava se distanciando das
instituições por falta de pós graduação e experiência.
Nas
instituições que atendem adolescentes na proteção social básica e proteção
especial de complexidade relacionada a vulnerabilidade, o psicólogo não tem
experiência. Embora tenha conhecimentos de política pública e Eca. Mas, neste
setor é exigido pós graduação e experiencia na atuação. Suas investidas para
ingressar neste campo foram em vão, por falta de identificação com a abordagem,
pois não havia este campo para escolher para estagiar na universidade, e também
não era sua preferência na época.
Em
contra partida não tinha também sequer conhecimento desta vaga, enquanto
cursava psicologia. Isto mostra que o estudante se graduou na universidade,
escolhendo as abordagens pensando que conseguiria empregar-se rapidamente no
mercado de trabalho, todavia não tinha sequer conhecimento das outras
abordagens disponíveis no mercado de trabalho ofertado pelas organizações.
Diante
deste cenário, o psicólogo hoje formado e com dificuldades de ingressar no
mercado de trabalho devido aos fracassos, olha para as escolhas que fez e se
arrepende. Por que pensou que o seu futuro promissor era das escolhas feita no
passado em relação as abordagens. E agora percebe que as escolhas das
abordagens feita no quinto ano de estágio não propiciou ao menos o sustento
financeiro e ainda lhe conferindo o direito das perdas das imagens idealizadas
narcísicas.
Apercebe-se
totalmente afastado das imagens idealizadas inconscientemente que não tinha
conhecimento delas, por estarem reprimidas. Mas, exerceram influência nas escolhas
que o estudante fez naquele momento. O estudante manifesta a imagem idealizada
que lhe confere prestígio no chamado de doutor, pois os estágios estão
associados a consultório particular/ e ou Clínicas.
Também
não significa que as escolhas feita no estágio devem ser douradoras para a vida
toda. É lógico que o psicólogo tem o direito de no futuro escolher outra
abordagem que melhor se adeque as suas necessidades e interesses subjetivos e
pessoais.
Agora
o psicólogo se apercebe em angustia provocada pela própria psicologia, pois não
sabe qual abordagem escolher para conseguir empregar-se no mercado de trabalho.
Por que enviou currículos desesperado em todas as abordagens que as
instituições ofertavam como vaga de emprego sem êxito. Ou seja, tentou encaixar-se
forçado, isto é, quis ancorar sua imagem devido ao desestimulo da ausência de
clientes no consultório e instabilidade financeira. Ou em outros termos,
Ancoragem é um dos processos que geram representações sociais - RS. Moscovici
salienta que ancorar é “classificar e dar nome a alguma coisa.
Nessa
perspectiva, a Ancoragem é concebida como o processo de transformar algo
estranho e perturbador em algo comum, familiar. Exemplo, qualquer vaga citada
no parágrafo abaixo de psicólogo, mostra que o psicólogo ao enviar um currículo
para a vaga, sem ao menos ter um dos requisitos citados, está fazendo uma
ancoragem na tentativa de transformar a abordagem a qual não tem identificação
e perturbadora em algo comum.
Este
psicólogo aponta estar ancorado no discurso quando se refere que sua imagem
está muito afastada, das responsabilidades e requisitos exigidos pelos
empregadores. O psicólogo não consegue escolher uma abordagem que esteja de
acordo com sua percepção, pois ficou ancorado na vaga com altas exigências [informação
recebida] e ficou fixado na mente como uma referência que influência a se comparar
com outros colegas de profissão e se sentir desvalorizado e não a altura de
competir por uma vaga de psicólogo.
Notamos
uma crença disfuncional, neste momento. Ou ainda faz uso do processo básico
psicológico na atenção seletiva focada na informação das exigências
encaminhando o psicólogo a se comparar com a imagem da vaga pré estabelecida
pelo empregador. Encaminhando-o inconscientemente a desvalorizar as habilidades
e competências aprimoradas ao longa de sua jornada.
O
psicólogo ao perceber a ancoragem como real, tende mudar a sua atitude para se
adaptar às características desta informação e conseguir empregar-se na
Instituição. Então, as respostas futuras sempre estarão relacionadas com a
âncora. Por exemplo, pode ser que a partir desta âncora o que antes parecia
fora de sua escolha na abordagem agora começa a aparecer aceitável, como a psicologia
social que descreve o funcionamento da ancoragem na vida das pessoas, inclusive
do psicólogo.
Então
é possível que as ancoragens nestas vagas estejam estimulando o psicólogo a
realizar uma auto avaliação ou desistência da psicologia. É possível compreender
no artigo que o psicólogo através da assimilação, acomodação e evocação de
Piaget, evocou a abordagem de identificação por meio do mecanismo de defesa
identificação da psicanálise com o Autor RS. Moscovici na psicologia social
nesta compreensão.
Será
isso uma loucura? Um insight intelectual por meio de um artigo. O psicólogo
rememora que na disciplina de psicologia social foi um estudante péssimo, onde
não conseguia a compreensão da disciplina na época encaminhando a ficar de DP
no final do curso. Mostrando que se autossabotava nas provas.
Entretanto
sem clientes no consultório se enxerga com a perda da imagem Clínica que lhe
confere o título de doutor. E sem lograr empregar-se no mercado de trabalho em
alguma instituição se apercebe com a perda da imagem de psicólogo, gerando
crise existencial profissional, aponto de pensar em renunciar voluntariamente a
psicologia por causa dos desafios.
Hoje
este profissional está com ausência de clientes, não consegue empregar-se em
nenhuma instituição redirecionando-o a trabalhar como operador de caixa em
supermercado para sobreviver. Chegando no ponto que o ofício de operador de
caixa está sobrepondo o cargo de psicólogo.
É
como nos aplicativos do celular que para um aplicativo funcionar e estar em
evidência ele deve sobrepor os outros. Digo, a jornada simples de operador de
caixa exerce uma influência grande na vida do psicólogo, aponto de o impedir do
exercício do cargo de psicólogo. A imagem de operador de caixa está sendo
ancorada de modo forçado na identidade do psicólogo.
Outra
vez, a ancoragem é um dos processos que geram representações sociais - RS.
Moscovici salienta que ancorar é “classificar e dar nome a alguma coisa. Vista
por este ângulo, a ancoragem é concebida como o processo de transformar algo
estranho e perturbador como a imagem de operador de caixa em algo comum,
familiar na identidade do psicólogo, encaminhando-o a aceitar a sua profissão
ínfera como natural.
E
no caso o psicólogo ao receber a ancoragem da imagem de operador de caixa, muda
o seu pensamento, sentimento e comportamento de acordo com a tríade cognitiva
para se adaptar às características desta imagem simples e comum na sociedade.
Então, as respostas futuras sempre estarão relacionadas com a âncora de
operador de caixa e não mais de um profissional da psicologia.
Por
tanto a partir desta âncora imagem simples o que antes lhe parecia inaceitável,
agora começa a parecer aceitável desistir da imagem de psicólogo e aceitar a
imagem de operador de caixa. Parece isso uma loucura?
Neste
caso a imagem simples comum de operador de caixa que não tem saber acadêmico reprimi
no inconsciente a imagem idealizada de psicólogo gerando angustia. Esta imagem
de operador de caixa destoa da imagem idealizada narcísica, apontando que o
psicólogo-operador de caixa está em conflito consigo mesmo. Além do que o
psicólogo se depara no etarismo outra dificuldade para ingressar no mercado de
trabalho em alguma instituição por que a preferência do empregador é pelos mais
jovens.
Somando
o etarismo, junto com a indecisão na escolha da abordagem redirecionada a
instituição, aliado a falta de pós graduação e experiência exigida no campo de
atuação, surge a probabilidade da não empregabilidade do psicólogo. A angustia e
a castração no psicólogo o encaminha a sonhar.
A
angustia é como um sinal de alarme, motivado pela necessidade do ego se
defender diante da iminência de um perigo. Trata-se eminentemente de uma reação
à perda, separação de um objeto [psicologia] fortemente investido. Onde o
psicólogo teme ser castrado com a perda identidade de psicólogo e permanecer a
identidade simples comum de operador de caixa.
Exemplo
de vaga de psicólogo, encontrada no mercado de trabalho que o psicólogo
enquanto cursava psicologia não tinha conhecimento e também não estavam na
lista para serem escolhidas para estagiar.
Psicólogo
Infantil: Requisitos: Psicóloga infantil, conhecimento em ABA e
atendimento a convênios.
Psicólogo: Responsabilidades:
Desenvolver ações para garantir o desenvolvimento psicossocial de crianças,
adolescentes, através de intervenções baseadas em diagnósticos, encaminhamentos
e acompanhamentos de cada caso com base em seus planos de desenvolvimento
individual e sua história de vida. Elaboração de relatórios e PIA; Desligamento
(Reintegração ou estudo social em parceria com a equipe interdisciplinar da
Vara da Infância para colocação em Família Substituta); Planejamento de ações
em conjunto com a equipe multidisciplinar local e rede de proteção.
Requisitos:
Desejável experiência de 1 ano no terceiro setor, trabalho com famílias,
crianças e adolescentes; Dominar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA);
Dominar o Sistema de Garantias de Direitos; Conhecer a respeito dos Direitos
Humanos; Sensibilidade e Comprometimento com a proteção da infância;
Idoneidade, respeito pelas diferenças e sigilo com informações confidenciais;
Capacidade de lidar com situações de pressão e mediação de conflitos e escuta
qualificada; Conhecimento em Pacote Office: Word, Excel, Power Point;
Psicólogo
Crianças E Adolescentes: Responsabilidades: Atendimento presencial
para crianças e adolescentes por convênio. Tele atendimento com adultos por
convênios. Atuar como Pessoa Jurídica.
Requisitos:
Graduação em Psicologia – Completa; CRP ativo; Extensão em Terapia Cognitivo
Comportamental (cursando ou completa); Certificação na METDOLOGIA ABA. Desejável
Especialização em Terapia Cognitivo Comportamental; Empresa aberta (não
aceitamos MEI)
Psicólogo
Clinico: Responsabilidades: Atendimento psicológico a convênios. Atuar como Pessoa Jurídica Atuar com Tele
atendimentos
Requisitos:
Graduação em Psicologia – Completa CRP ativo Extensão em Terapia Cognitivo
Comportamental (cursando ou completa) Empresa aberta (não aceitamos MEI)
Desejável Especialização em Terapia Cognitivo Comportamental
Psicólogo: Responsabilidades:
• Atuar em consonância com as diretrizes e objetivos da PNAS (Política Nacional
de Assistência Social) e da Proteção Social Especial de Média complexidade,
cooperando para a efetivação das políticas públicas de desenvolvimento social e
para a construção de sujeitos; • Atuar em consonância com os Parâmetros do
Trabalho social com famílias na Proteção Social Especial de média complexidade;
• Participar dos encontros formativos e demais processos de trabalho da
Proteção Social Especial de Média Complexidade;
Requisitos:
Requisitos Obrigatório: • Formação em Psicologia e CRP Ativo • Experiência
Profissional na Política da Assistência Social
Requisitos
Desejável: • conhecer o sistema SIGM, CIPS • Formação em Justiça Restaurativa •
Pós graduação na área de humanas.
Os
desafios que o psicólogo está encontrando no mercado de trabalho o está
redirecionando na busca de outra abordagem. A angustia transformada em libido
está estimulando o psicólogo a permanecer na investigação de ter desvelado uma
nova abordagem que seja capaz de propiciar prazer na atuação profissional
dentro de uma Instituição.
Em
realidade a não empregabilidade nas Instituições de seu interesse, aponta que
está tentando empregar-se nas abordagens que não tem identificação. São apenas
tentativas para escapar do desemprego, mas por outro lado adquirir saber nestas
abordagens. Analisando pelo aspecto realista estas desclassificações sendo
usadas como reforço negativo, são o suficiente para gerar uma crise de
identidade profissional.
Redirecionando
o psicólogo a um processo de autoconhecimento, de olhar para onde e pensar
junto, no caso com a psicanalise, como o psicólogo chegou neste lugar confusão.
A resposta dada é: chegou a este lugar na certeza de que a abordagem escolhida
a psicanálise, foi pré-matura na época, pois sem conhecimento de como
prospectar clientes no mercado de trabalho e nas redes sociais, pensou que
poderia obter sustento financeiro dela através dos atendimentos aos clientes,
mas diante da realidade de escassez de clientes e dinheiro constatou que a
abordagem escolhida não é suficiente.
E
constatou de modo prático que não é fácil viver dos honorários do consultório
particular. E que está muito afastado da imagem exigida em relação a
responsabilidade e requisitos pelos empregadores no mercado de trabalho em
relação as abordagens ofertadas. Novamente a ancoragem atuando inconsciente no
seu discurso.
E
o que o psicólogo faz a partir dessa intelecção sobre o que dói e quais os
caminhos para sair disto? O que dói é a possível castração, ou melhor dizendo a
perda da imagem de psicólogo construída até o momento, seja pelo ofício de
operador de caixa ou desistência da psicologia. E quais os acessos para
retirar-se desta indecisão? A resposta à pergunta pode estar em parágrafos
acima ou no sonho.
O
sonho é considerado o fenômeno da vida psíquica pelo qual os processos do
inconsciente são revelados de uma forma clara e acessível ao estudo. Para
Freud, o sonho é produto da atividade do inconsciente e sempre tem sentido
intencional, ou seja, a realização, ou não, de um desejo reprimido. Assim eles
vão revelando a natureza do homem e são meios os quais podemos ter acesso ao
conhecimento do interior oculto da mente.
O
fenômeno da distorção dos sonhos acontece quando temos um sonho e não queremos
interpretá-lo ou lembrá-lo, porque estamos tentando esconder ou não queremos
enfrentar algo que não está muito bem resolvido em nós, ou seja, está recalcado
em nosso inconsciente.
O
conteúdo latente é a parte mais importante do sonho, pois nele, está toda a
significação de desejos, problemas, neuroses e até predisposições psicóticas.
Chamamos de elaboração do sonho essas operações mentais inconscientes as quais
o conteúdo latente se transforma em sonho manifesto. Quanto mais o paciente
aprende da prática da interpretação dos sonhos, mais obscuros seus sonhos
posteriores vão se tornando.
Os
sonhos se dão em dois registros: o sonho lembrado e contado pelo sonhador [conteúdo
manifesto], e outro oculto e inconsciente [conteúdo latente], no qual se
pretende chegar através da interpretação. Encontrar o sentido de um sonho é
percorrer o caminho que dá acesso aos desejos inconscientemente recalcados.
Os
sonhos são uma formação do inconsciente e a partir de sua decifração é possível
sabermos algo sobre o psicólogo. O psicólogo endereça ao outro [psicanalista]
sua verdade. O psicólogo está interessado em se enunciar, insiste em se
enunciar, e o faz através dos sonhos. O sonho é uma realização de desejo
inconsciente do psicólogo.
Então
o psicólogo traz o sonho para ser interpretado na óptica da psicanálise, e
começa a construção e interpretação. O psicólogo tem um sonho em que está conversando
com um estudante de psicologia e lhe diz que entrou na universidade já sabendo
a abordagem que eu iria atuar como profissional. Mas tem alunos que chegam até
o quinto ano para estagiar e ainda não sabem qual é a abordagem que vão
escolher como profissão.
Eles
estão indecisos quantos a sua identificação com a abordagem para exercer na
prática e as vezes trancam a matrícula para se decidirem em qual área desejam
atuar até descobrir e depois voltam para concluir o estágio na abordagem
escolhida. Depois está caminhando numa rua e está chovendo e está sem guarda
chuva e procura uma casa, mas ainda não localizou a casa.
O
sonho revela uma série de elementos simbólicos que podem ser explorados a
partir de uma perspectiva psicanalítica. Vamos analisar os diferentes aspectos construindo
a análise e interpretando o sonho.
O
fato de o psicólogo entrar na universidade já sabendo a abordagem com a qual
gostaria de trabalhar como profissional pode indicar um senso inicial de
identidade profissional na psicanálise e direção. O psicólogo se sente seguro e
confiante em relação à sua escolha e ao seu caminho profissional esperado no
mercado de trabalho.
No
entanto, a menção aos alunos que chegam ao quinto ano sem saber qual abordagem
escolher, sugere uma certa indecisão e insegurança em relação à identificação
com uma abordagem específica psicanálise. Isso pode refletir uma busca interna
por uma identidade profissional mais definida redirecionada a organizações e um
desejo de encontrar o enfoque na abordagem que mais se alinha com sua
personalidade e interesses organizacional.
A
menção de trancar a matrícula para decidir em qual área deseja atuar antes de
retornar para concluir o estágio na abordagem escolhida, revela um processo de
introspecção e auto exploração. O psicólogo está disposto a se dedicar a uma
pausa, a uma pausa de autoconhecimento, para buscar a clareza e a certeza em
relação ao seu percurso profissional. Esse período de "trancamento"
pode ser interpretado como uma oportunidade para explorar a si mesmo, suas
motivações e valores mais profundos, afastando-se do exercício da psicologia, permitindo
que o psicólogo tome uma decisão informada sobre sua abordagem organizacional.
No
sonho, o psicólogo está caminhando em uma rua e está chovendo, sem
guarda-chuva, em busca de uma casa. A chuva pode ser interpretada como uma
representação das emoções e conflitos internos. A busca por uma casa pode
simbolizar a busca por um sentimento de segurança, pertencimento e identidade
organizacional.
O
fato de o psicólogo ainda não ter encontrado a casa [organização] indica que
está em um processo de descoberta contínua e pode estar buscando esse
sentimento de "instituição" dentro de si mesmo. Essa jornada de busca
e exploração é uma parte essencial do seu desenvolvimento pessoal e
profissional.
Em
termos psicanalíticos, o sonho sugere que está em um estágio de transição profissional
e autodescoberta. Ele aponta para a importância de explorar e entender suas
motivações, desejos e identidade pessoal antes de se comprometer plenamente com
uma abordagem institucional. Essa jornada de autoconhecimento e exploração pode
levar tempo, mas é essencial para estabelecer uma base sólida em sua prática
profissional futura.
Lembre-se
de que essa é apenas uma interpretação possível do sonho e que o significado
real pode variar de acordo com suas experiências e sentimentos pessoais. continuando
a interpretação do seu sonho, vamos explorar mais alguns elementos simbólicos
presentes nele.
A
caminhada na rua, em busca de uma casa, pode representar a jornada da vida e a
busca por um senso de pertencimento e segurança emocional institucional. O fato
de estar chovendo pode sugerir que está passando por um período de turbulência
emocional ou enfrentando desafios em sua jornada de autodescoberta profissional.
A falta de um guarda-chuva [representa uma abordagem associada a instituições
podendo ser a Psicologia Organizacional] pode indicar uma sensação de
despreparo ou falta de recursos para lidar com essas emoções ou dificuldades
exigidas pelos empregadores.
A
casa, [empresa] como símbolo, muitas vezes representa o eu interior ou o senso
de identidade profissional. O fato de ainda não ter localizado a casa
[representa a organização] pode refletir uma sensação de desconexão ou falta de
clareza em relação a quem é ou quem deseja ser como profissional. Essa busca
por uma casa [organização] pode ser interpretada como a busca por um lugar, onde
o psicólogo se sinta autenticamente ele mesmo e onde possa se estabelecer e se
desenvolver em seus saberes acadêmico.
No
contexto psicanalítico, esse sonho pode ser visto como um convite para explorar
mais profundamente seus sentimentos, motivações e desejos relacionados à sua
escolha de carreira. Ele sugere que é importante dedicar um tempo para refletir
sobre suas preferências e identificar a abordagem institucional que mais ressoa
com o psicólogo. Ao se engajar em um processo de auto exploração e
autoconhecimento, o psicólogo estará construindo uma base sólida para sua
prática profissional futura.
Lembre-se
de que essa interpretação é apenas uma perspectiva e que o psicólogo é o melhor
intérprete dos seus próprios sonhos. Reflita sobre os símbolos e emoções
presentes em seu sonho, pois eles podem oferecer insights valiosos sobre seus
desejos, medos e aspirações pessoais.
Continuando
a interpretação do seu sonho, vamos continuar a explorar ainda mais alguns
aspectos simbólicos presentes nele.
O
fato de o psicólogo mencionar que alguns alunos chegam ao quinto ano sem saber
qual abordagem escolher como profissão, é capaz de refletir uma sensação de
pressão ou expectativa em relação a tomar decisões importantes em sua vida ao
escolher outra abordagem além da que já tem experiência que é a psicanálise,
psicologia da saúde, plantão psicológico, terapia comportamental cognitiva e
psicologia carreira e profissão. Isso pode ser interpretado como uma
representação das escolhas que o psicólogo precisa fazer ao longo de sua
jornada de autodescoberta e desenvolvimento profissional.
O
trancamento da matrícula para decidir em qual área deseja atuar antes de
retornar para concluir o estágio na abordagem escolhida pode indicar uma
necessidade de pausa e reflexão para explorar melhor suas opções e desejos
internos. Essa pausa pode ser vista como uma oportunidade para se conectar com
seus instintos e sentimentos mais profundos, permitindo que o psicólogo tome
uma decisão mais autêntica e alinhada com sua identidade associada a
organizações.
A
chuva no sonho pode representar as emoções que podem surgir durante esse
período de indecisão e exploração. Ela simboliza os desafios emocionais que o psicólogo
está enfrentando ao lidar com incertezas e dúvidas sobre sua escolha de
abordagem profissional organizacional. É importante permitir-se sentir e
processar essas emoções, pois elas podem fornecer insights valiosos sobre suas
necessidades e preferências.
A
busca por uma casa na rua chuvosa pode refletir a busca por um senso de
pertencimento e estabilidade emocional. A falta de uma casa identificada [representa
uma instituição] pode sugerir que o psicólogo ainda está em processo de
descobrir sua verdadeira identidade institucional e encontrar um lugar onde se
sinta autenticamente confortável e seguro. Apontando que no emprego atual o psicólogo
não se sente seguro nem pertencendo ao ambiente operador de caixa.
No
contexto psicanalítico, esse sonho pode representar a importância de se
permitir um tempo para explorar, refletir e descobrir sua verdadeira identidade
e aspirações profissionais. É normal passar por períodos de indecisão e
incerteza, pois isso faz parte do processo de desenvolvimento pessoal e
profissional. Ao abraçar essa jornada e se abrir para a exploração interna, o
psicólogo está criando as bases para uma prática profissional mais autêntica e
satisfatória.
Lembre-se
de que essa interpretação é apenas uma perspectiva baseada na abordagem
psicanalítica. Cada pessoa tem uma experiência única e pessoal em relação aos
sonhos, portanto, confie em sua intuição e reflita sobre as associações
pessoais que esses símbolos evocam.
Continuando
na interpretação do seu sonho, vamos aprofundar ainda mais a análise dos
elementos simbólicos presentes nele. O fato de mencionar que entrou na
universidade já sabendo a abordagem com a qual gostaria de atuar como
profissional indica uma conexão precoce com um caminho específico na
psicanálise, na psicologia da saúde e plantão psicológico. Isso pode sugerir
que teve uma compreensão intuitiva ou uma afinidade natural com essas abordagens.
Pode refletir uma identificação prévia com certos princípios ou técnicas terapêuticas,
o que pode ser um indicador do seu potencial e interesse nessas áreas.
Por
outro lado, a menção dos alunos que chegam ao quinto ano sem terem decidido sua
abordagem pode indicar uma fase de exploração e questionamento para o psicólogo.
É possível que o psicólogo esteja em um estágio de sua jornada em que está
buscando uma maior clareza e alinhamento com suas preferências e inclinações
profissionais organizacionais. Isso é perfeitamente normal e pode ser visto
como um convite para se aprofundar em si mesmo, explorar diferentes
perspectivas e considerar outras abordagens antes de tomar uma decisão final.
O
trancamento da matrícula mencionado no sonho pode representar a necessidade de
se dedicar a um período de reflexão e autoconhecimento. Essa pausa permite que
o psicólogo se desconecte temporariamente das expectativas externas [de
empregar-se como psicólogo em alguma instituição CLT] e se concentre em suas
próprias necessidades e desejos. Essa é uma oportunidade para explorar
diferentes áreas e abordagens, talvez através de leituras, workshops ou
conversas com profissionais da área, a fim de encontrar a abordagem que melhor se
adapte com o psicólogo e com sua visão de prática terapêutica.
O
fato de o psicólogo estar caminhando em uma rua chuvosa, sem guarda-chuva
[representa uma abordagem], e procurando por uma casa [representa uma
instituição] pode refletir a sensação de estar enfrentando desafios e
incertezas em sua jornada de autodescoberta profissional.
A
chuva pode representar as emoções que surgem durante esse período, como
ansiedade, angustia, dúvida ou confusão. A busca por uma casa [instituição]
simboliza a busca por um senso de identidade e pertencimento. A falta de uma
casa identificada [representa uma organização] pode sugerir que o psicólogo ainda
está em um processo de descoberta e exploração de sua própria identidade
profissional institucional.
Nessa
perspectiva psicanalítica, o sonho sugere que o psicólogo está em um momento de
transição profissional e crescimento pessoal. É uma oportunidade para se
conectar com suas motivações, valores e interesses mais profundos. Ao se
permitir essa exploração e reflexão, o psicólogo está criando as bases para uma
prática terapêutica mais autêntica e satisfatória.
Lembre-se
de que essa interpretação é apenas uma possibilidade e que o psicólogo é o
melhor intérprete do seu próprio sonho. Sinta-se à vontade para refletir sobre
os símbolos, emoções e associações pessoais que o sonho evoca. Isso pode
fornecer pistas valiosas sobre seu próprio processo de autodescoberta e
desenvolvimento profissional.
Continuando
a interpretação do seu sonho, vamos explorar mais alguns aspectos simbólicos e
emocionais presentes nele. O fato de o psicólogo
entrar na universidade já sabendo qual abordagem terapêutica deseja seguir como
profissional indica uma conexão inicial com um caminho específico. Isso pode
refletir uma afinidade ou interesse profundo na abordagem psicanalise escolhida.
Pode sugerir que o psicólogo já tem um certo conhecimento ou experiência prévia
que o direcionou para essa escolha. Essa clareza inicial pode ser um sinal de
sua identificação com os princípios e práticas dessa abordagem na Clínica.
Por
outro lado, a menção dos alunos que chegam ao quinto ano sem terem decidido
qual abordagem seguir pode indicar um processo de exploração e indecisão em
relação à sua identificação psicanalítica profissional. Isso pode refletir uma
busca interna por uma conexão mais profunda com uma abordagem associada a
organizações específica que se alinhe com seus valores, crenças e interesses
pessoais. Essa indecisão pode ser vista como um convite para se permitir um
tempo de reflexão e auto exploração, a fim de encontrar a abordagem que mais
ressoa com o psicólogo.
O
trancamento da matrícula mencionado no sonho pode representar um período de
pausa ou afastamento temporário para se concentrar na busca de sua identidade
profissional organizacional. Esse tempo afastado das obrigações acadêmicas pode
permitir que o psicólogo se dedique a conhecer diferentes abordagens relacionadas
a instituições, realizar pesquisas, participar de cursos ou até mesmo buscar
experiências práticas em cada uma delas. Essa pausa pode ser vista como uma
oportunidade de auto exploração para tomar uma decisão mais embasada e
consciente.
A
chuva presente no sonho pode simbolizar as emoções ou dificuldades que surgem
durante esse processo de busca e indecisão. Pode representar a complexidade
emocional que acompanha as decisões importantes em nossa vida. A ausência de um
guarda-chuva [representa uma abordagem] indica uma falta de proteção ou
preparação adequada para lidar com essas emoções. Isso pode refletir a
necessidade de desenvolver recursos internos, como confiança, autocompaixão e
resiliência, para enfrentar os desafios que surgem ao longo dessa jornada de
autodescoberta.
Ao
caminhar pela rua em busca de uma casa, o psicólogoo pode estar procurando um
lugar de segurança, estabilidade emocional e identidade. Essa busca pode
representar o desejo de encontrar um sentido de pertencimento e de se sentir
autêntico na sua escolha profissional organizacional. O fato de ainda não ter
localizado a casa [representa a instituição] pode indicar que o psicólogo está
em um processo contínuo de descoberta e exploração de si mesmo. Essa busca
interna é um aspecto natural do crescimento e desenvolvimento pessoal.
Na
perspectiva psicanalítica, seu sonho sugere a importância de se permitir um
tempo de reflexão e auto exploração para descobrir sua verdadeira identidade e
alinhamento profissional. É normal passar por períodos de indecisão e
incerteza, pois isso faz parte do processo de desenvolvimento pessoal. Ao se
engajar nesse processo, o psicólogo está investindo em si mesmo e na construção
de uma base sólida para sua profissão.
Comentários
Postar um comentário