Pular para o conteúdo principal

Ambivalência Para Desistir Da Psicologia

 Ano 2024. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208

O presente artigo chama a atenção do leitor para um excelente tópico. O psicólogo pode estar evitando lidar com suas ambivalências em relação à profissão e ao futuro ao focar exclusivamente em justificativas racionais ou externas para suas dificuldades, em vez de explorar seus sentimentos contraditórios e conflitantes sobre continuar na área da psicologia.

Exemplos práticos desse comportamento podem incluir:

Evitar introspecção: O psicólogo pode evitar refletir sobre suas próprias dúvidas e preocupações internas sobre sua carreira, optando por ocupar seu tempo com atividades externas ou distrações para evitar confrontar esses sentimentos ambivalentes.

Supervalorização de aspectos externos: Ele pode enfatizar demais fatores externos, como a competição no mercado de trabalho ou a falta de oportunidades de emprego, como uma maneira de evitar lidar com suas próprias dúvidas sobre sua escolha profissional.

Busca por confirmação externa: O psicólogo pode procurar constantemente validação ou aprovação externa de sua decisão de desistir da psicologia, em vez de confrontar suas próprias ambivalências e incertezas sobre essa escolha.

Padrões de evitação: Ele pode desenvolver padrões de evitação, como evitar conversas sobre o futuro ou ignorar oportunidades de autoconhecimento, como a terapia, que poderiam ajudá-lo a explorar e entender melhor suas ambivalências em relação à sua carreira.

Esses exemplos destacam como a evitação de lidar com ambivalências pode se manifestar no comportamento do psicólogo, impedindo-o de enfrentar e resolver seus conflitos internos em relação à sua profissão e ao seu futuro.

Claro, aqui estão exemplos práticos de como o psicólogo pode estar evitando lidar com suas ambivalências em relação à profissão e ao futuro:

Distração com atividades externas: Ele pode se envolver em várias atividades externas, como redes sociais, hobbies ou trabalho excessivo, como uma forma de evitar confrontar seus sentimentos ambivalentes sobre sua carreira. Exemplo, gravar vídeos curtos com conteúdos criativos para lançar nas plataformas de entretenimento, atuar usando a mascara social de Nariz De Payaso em plataformas de entretenimento, trabalhar em emprego simples como fiscal De Caixa, assistir a séries de filmes em plataforma de streamers.

Foco excessivo em aspectos negativos: O psicólogo pode se concentrar apenas nos aspectos negativos de sua profissão, como a falta de clientes ou oportunidades de emprego no mercado de trabalho, alta competitividade entre os profissionais, como uma maneira de justificar sua decisão de desistir da psicologia, sem explorar completamente seus sentimentos sobre o assunto.

Evitar conversas difíceis: Ele pode evitar discussões sobre sua carreira com amigos, familiares ou colegas de trabalho, temendo confrontar suas próprias dúvidas e incertezas sobre sua escolha profissional.

Adiar a tomada de decisão: O psicólogo pode procrastinar na tomada de decisões importantes sobre sua carreira, como buscar oportunidades de emprego alternativas ou explorar outras áreas de interesse, como uma forma de evitar lidar com suas ambivalências internas.

Esses exemplos demonstram como o psicólogo pode estar evitando conscientemente ou inconscientemente lidar com suas ambivalências em relação à profissão e ao futuro, buscando refúgio em comportamentos ou padrões de pensamento que proporcionam alívio temporário, mas não abordam os verdadeiros conflitos internos.

Claro, aqui estão exemplos práticos de como o psicólogo pode estar evitando lidar com suas ambivalências em relação à profissão e ao futuro:

Desprezo por autoavaliação: Ele pode evitar fazer uma autoavaliação honesta de seus interesses, paixões e habilidades na psicologia, optando por ignorar seus sentimentos ambivalentes sobre a carreira.

Atribuição de culpa externa: O psicólogo pode culpar fatores externos, como a economia ou a falta de reconhecimento da profissão, por suas dificuldades, em vez de considerar suas próprias dúvidas e inseguranças sobre continuar na área.

Evitar discussões emocionais: Ele pode evitar discutir suas preocupações ou dilemas profissionais com colegas, amigos ou familiares, preferindo manter uma imagem de competência e segurança em relação à sua decisão.

Recusa em explorar outras opções: Ele pode evitar considerar outras áreas dentro da psicologia ou outras carreiras relacionadas, optando por manter o foco em sua decisão de desistir da profissão sem explorar alternativas.

Negligenciar a busca por autoconhecimento: O psicólogo pode evitar buscar terapia ou autoavaliação para entender melhor suas motivações e ambivalências em relação à profissão, optando por ignorar questões internas mais profundas.

Minimizar sentimentos ambivalentes: Ele pode minimizar seus sentimentos contraditórios sobre a psicologia, racionalizando-os como preocupações passageiras ou não relevantes, em vez de confrontar sua indecisão de forma mais profunda.

Esses exemplos destacam como o psicólogo pode estar evitando conscientemente ou inconscientemente lidar com suas ambivalências em relação à profissão e ao futuro, escolhendo estratégias que proporcionem alívio temporário, mas não abordem os verdadeiros conflitos internos.

 

 

 

Comentários

Postagens mais visitadas

A dor da espera, [Quando Você Não Sabe O Que Fazer]

Outubro/2019. Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208                           A intenção deste artigo é, chamar a atenção do leitor(a) para olhar o fenômeno a dor da espera que potencializa a impaciência no indivíduo anônimo ao fazer uso das redes sociais como, Facebook, Instagram, Blogger, Twitter, Pinterest, WhatsApp e outras eventualidades. Para a sociedade atual, esperar é algo muito irrefletido, incompreendido. O ser humano não foi ensinado no quesito de esperar, por tanto não gostamos e agimos como imediatistas. É mais fácil encontrar citações na Internet sobre aproveitar o dia e fazer algo acontecer, do que simplesmente algo sobre [a esperar quando não saber mais o que fazer]. A conexão de internet caiu, pronto não sei o que fazer.          No ato de esperar exige do sujeito paciência, longanimidade, lidar com...

O Seu Supereu Cruel....

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo pragmático com prudência auxilia o leitor a entender com a inteligência que o superego cruel de uma pessoa é espelhado naquele de quem o criou ou internalizou inconsciente por meio do mecanismo defesa de identificação, atributos, características pessoais, crenças sendo possível ter se espelhado em alguma figura professor de seminário, escola, universidade ou até de ministério eclesiástico com preconceitos, estereótipos e discriminação contra a psicologia. A identificação é uma atividade afetiva e relacional indispensável ao desenvolvimento da personalidade no caso o ego cristão. Como todas as outras atividades psíquicas, a identificação pode, por certo, ser utilizada igualmente para fins defensivos. De acordo com Laplanche e Pontalis, um processo psicológico pelo qual um sujeito assimila um aspecto, uma propriedade ou um atributo do outro e se transforma, total ou parcialmente, a partir do modelo ...

Professora Assassinada Em Escola E A Pulsão DE Morte Agindo Através De Um Menor

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. O sujeito e a pulsão de morte são conceitos fundamentais da psicanálise, desenvolvidos por Sigmund Freud. A pulsão de morte, também conhecida como "pulsão destrutiva", é uma das duas pulsões básicas do ser humano, ao lado da pulsão de vida. De acordo com Freud, a pulsão de morte é uma força instintiva presente em todo ser humano, que se manifesta através de desejos destrutivos, agressivos e autodestrutivos. Esses desejos são parte do inconsciente humano e são direcionados tanto para o mundo externo quanto para o próprio indivíduo. A relação entre o sujeito e a pulsão de morte na sociedade é complexa e multifacetada. Por um lado, a pulsão de morte pode ser vista como uma força que impulsiona ações destrutivas em indivíduos e grupos, como a violência, a guerra e o terrorismo. Por outro lado, a pulsão de morte também pode ser vista como uma fonte de ...

Psicólogo Fracassa Carreira Busca Academia Psicologia Social

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Um psicólogo fracassa na carreira de psicologia, então se decidi ir para academia para alterar a imagem corporal. É possivel estar fazendo academia para compensar a perda da imagem idealizada de psicólogo. Me explique como se eu fosse um iniciante pela abordagem da psicologia Social. A psicologia social estuda como as pessoas pensam, sentem e se comportam em contextos sociais. Ela examina como as interações sociais e as normas culturais influenciam nossas percepções, atitudes e comportamentos. No caso específico de alguém que decide ir para a academia para alterar a imagem corporal após um fracasso na carreira de psicologia, podemos analisar isso sob a perspectiva da teoria da autopercepção e da teoria da compensação. A teoria da autopercepção sugere que as pessoas podem inferir seus próprios estados internos e traços de personalidade observando seu pró...

A Crença Do Não-Merecimento

Setembro/2020.Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo convida o leitor(a) a repensar sobre a crença do não merecimento na sua vida. Um adulto que foi submetido involuntariamente a uma infância com ausência de recursos onde a criança não teve as necessidades básicas plenamente satisfeitas, exemplo, alimentação, roupas, moradia digna, educação, lazer e etc. Pode ser também bastante prejudicial e de tanto ouvir, não pode isto; não temos; hoje não dá; não é pra você; não é para nós [e às vezes até, quem você pensa que é para querer isso ou aquilo, pensa que é melhor que os outros, pensa que é rico] a criança cresce e vai internalizando cada vez mais que ela não pode e não merece ter acesso a certas coisas, e na fase adulta irá reproduzir inconscientemente os pensamentos internalizados na infância.   Permita-se a avaliar a si próprio. Sente dificuldade em receber presentes? Pensa que não é digno de ter um bom trabalho? Ou se pergunta será que não mere...

Percepção, a impotência aprendida

Janeiro/2020. Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208                        A intenção deste artigo é trazer reflexão ao leitor(a) sobre a percepção visual e a compreensão diante das circunstâncias adversas e o sentimento de impotência/ e ou incapacidade. A sensação é a capacidade de codificar certos aspectos da energia física e química que nos circunda, representando-os como impulsos nervosos capazes de serem compreendidos pelos neurônios, ou seja, é a recepção de estímulos do meio externo captado por algum dos nossos cinco sentidos: visual, auditiva, tátil, olfativa e gustativa. A sensação permite a existência desses sentidos. Já a percepção é a capacidade de interpretar essa sensação, associando informações sensoriais a nossa memória e cognição, de modo a formar conceitos sobre o mundo e sobre nós mesmos e orientar nosso comportamento. Por exemplo, um som é captado pela n...

Psicólogo Não É Super Herói

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Psicólogo não é Super-herói, na visão da psicologia. Claro! Vou explicar como a visão da psicologia geralmente difere da ideia de um psicólogo ser um super-herói. Embora os psicólogos possam desempenhar um papel importante no apoio e na melhoria do bem-estar das pessoas, é essencial entender que eles não têm superpoderes ou habilidades extraordinárias. Humanos com habilidades profissionais: Os psicólogos são profissionais treinados em psicologia, que estudam o comportamento humano, os processos mentais e as interações sociais. Eles adquirem conhecimento, teorias e técnicas para entender os desafios emocionais, cognitivos e comportamentais enfrentados pelas pessoas. Abordagem científica: A psicologia é uma ciência que utiliza métodos de pesquisa e evidências empíricas para entender o comportamento humano. Os psicólogos baseiam sua prática em teorias com ...

Pensar, ou Agir antes de Pensar

Julho/2019. Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208 Agir é atuar, comportar-se de que modo na presença de uma situação que provoque raiva ou apenas uma situação que o leve a consequências catastróficas, estando Ego subjugado ao Id. Assistindo ao Filme no Netflix Vis a vis que narra o sistema prisional feminino e numa fala de um ator no papel de psiquiatra e médico da prisão, onde ele fala para a diretora que é necessário pensar antes de agir, devido as consequências. No sistema prisional a pulsão de morte impera drasticamente. O Id é o componente nato dos indivíduos, ou seja, as pessoas nascem com ele. Consiste nos desejos, vontades e pulsões primitivas, formado principalmente pelos instintos e desejos orgânicos pelo prazer. As mulheres e todo o sistema prisional são regidos pela pulsão de morte, ou seja, o Id atuando através do impulso de agressividade é manifestado, antes do raciocínio lógico, prevalecendo o impulso agressivo verbal, físico ou de silêncio sobre o ...

Falta de percepção de si mesmo ou perda de identidade

Junho/2020.Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo convida o leitor(a) a repensar sobre a crise de identidade ou medo de perder o autorretrato. As vezes o indivíduo sonha que está perdendo documento como RG no sonho e tenta recuperá-lo. Atinamos que o indivíduo permanece incessantemente entrando e saindo de espaços abertos ou fechados, todos ajustados em meio a diversas leis, regras, normas e sistemas. Se o sujeito não está dentro de um contexto universitário, familiar, está dentro de um ambiente organizacional ou de desemprego e até em alguma outra situação sócio cultural que o requisite num estado padronizado de manifestação que o influencie a interagir e modificar a sua biografia pessoal. É deste modo que podemos observar o movimento que gera o aprisionamento do nosso ser essencial em uma teia que, ao atar, cega. O mais triste deste estado é que o cegar vale tanto para uma visão/ e ou percepção mais acurada sobre a realidade externa, como também pa...

Motivações Inconscientes: Psicologia Da Saúde

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Na abordagem psicanalítica, as motivações inconscientes são consideradas determinantes do comportamento humano. Portanto, ao analisar as possíveis motivações inconscientes para um psicólogo escolher a psicologia da saúde para trabalhar em instituições, podemos explorar algumas teorias psicanalíticas que podem ser relevantes. Identificação com o sofrimento dos outros: O psicanalista pode ser motivado inconscientemente por uma identificação com o sofrimento alheio. Talvez ele próprio tenha experimentado dificuldades de saúde ou tenha tido experiências pessoais que o levaram a desenvolver empatia pelo sofrimento dos outros. Essa identificação pode ser um fator motivador para escolher trabalhar em instituições de saúde. Necessidade de cuidar dos outros: A necessidade de cuidar e proteger pode ser um impulso inconsciente para algumas pessoas. Na abordagem ps...