Pular para o conteúdo principal

Pregadores De Rua Na Sociedade Século XXI

 Ano 2024. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208

O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Qual é o a motivação intrínseca e extrínseca para uma pessoa pregar o evangelho de Cristo nas ruas da cidade sem se preocupar se será ridicularizada pelo público, sem se preocupar com a exposição de ser envergonhada e receber estereótipos de louco, ser discriminada pelos outros.

Existem outros profetas que pregaram a mensagem de Deus na sociedade daquela época e você que lê o artigo, certamente recordará dos outros profetas e as situações em que foram colocados para anunciar a mensagem de Deus a sociedade. Cito agora, como exemplo Jonas 3:1-10 A palavra do Senhor veio a Jonas pela segunda vez com esta ordem: “Vá à grande cidade de Nínive e pregue contra ela a mensagem que eu lhe darei”.

A motivação intrínseca para pregar o evangelho nas ruas pode estar relacionada à satisfação pessoal, à crença profunda na mensagem que estão compartilhando e ao desejo de cumprir um propósito espiritual. Na psicanálise, isso pode ser associado à busca de significado e realização interior.

A motivação extrínseca pode estar relacionada a recompensas externas, como a crença em uma recompensa divina, a aceitação da comunidade religiosa ou a esperança de converter outros. Psicanaliticamente, isso pode ser interpretado como uma busca por validação social e a realização de expectativas culturais ou religiosas.

Ambas as motivações podem coexistir, sendo complexas e interligadas, formando um equilíbrio entre a busca de sentido pessoal e a resposta ao ambiente externo.

Na abordagem psicanalítica, podemos explorar mais profundamente as motivações intrínsecas. O ato de pregar nas ruas pode ser uma expressão do "princípio do prazer", onde a pessoa encontra satisfação emocional ao cumprir um papel significativo em sua comunidade religiosa. Além disso, o "princípio da realidade" pode desempenhar um papel, pois a pessoa pode ver a disseminação da mensagem como um dever moral ou espiritual.

Quanto às motivações extrínsecas, a necessidade de aceitação social pode ser analisada à luz do "superego", a parte da psique que internaliza normas culturais. A pessoa que prega nas ruas pode sentir uma obrigação moral, derivada do superego, para compartilhar sua fé, mesmo que isso acarrete estigmatização social.

Portanto, o ato de pregar nas ruas pode ser interpretado como uma interação complexa entre motivações intrínsecas, ligadas ao prazer e ao sentido pessoal, e motivações extrínsecas, relacionadas à aceitação social e cumprimento de normas culturais ou religiosas internalizadas. Essa análise psicanalítica pode ajudar a compreender as dinâmicas psicológicas por trás desse comportamento aparentemente desafiador.

Na análise psicanalítica mais profunda, a decisão de pregar nas ruas, apesar das possíveis repercussões sociais negativas, pode estar enraizada em processos inconscientes. O inconsciente, segundo a psicanálise, abriga desejos, memórias reprimidas e mecanismos de defesa.

A pessoa que prega nas ruas pode estar buscando, de forma inconsciente, resolver conflitos internos ou atender a necessidades emocionais não satisfeitas. Pode ser uma tentativa de superar ansiedades profundas, encontrar validação pessoal ou até mesmo buscar redenção.

Além disso, a psicanálise destaca a importância dos mecanismos de defesa, que podem estar em jogo nesse comportamento. Pregar nas ruas pode servir como uma forma de lidar com ansiedades subjacentes, como o medo da insignificância ou o desejo de ser aceito, transformando essas ansiedades em uma busca externa por propósito e reconhecimento.

Em resumo, a análise psicanalítica sugere que o ato de pregar nas ruas pode ser uma manifestação complexa de desejos, conflitos e mecanismos de defesa, todos operando no nível inconsciente, moldando a motivação profunda por trás desse comportamento.

A teoria psicanalítica de Freud introduz a ideia do "complexo de Édipo", que descreve dinâmicas emocionais complexas entre indivíduos e figuras parentais. Pregar nas ruas pode ser uma forma de expressar a identificação com figuras religiosas simbolicamente vistas como paternas ou maternas, buscando, assim, uma conexão mais profunda e significativa.

Outro conceito psicanalítico relevante é o "retorno do recalcado", sugerindo que elementos reprimidos no inconsciente podem emergir de maneiras disfarçadas. Pregar nas ruas pode representar a externalização de conflitos internos reprimidos, proporcionando uma válvula de escape para expressar aspectos da psique que, de outra forma, permaneceriam não revelados.

Por fim, a análise psicanalítica enfatiza a importância do desenvolvimento da personalidade na infância. Experiências de formação da personalidade, traumas ou eventos significativos podem moldar as escolhas e comportamentos na vida adulta. A decisão de pregar nas ruas pode estar enraizada em experiências passadas que influenciam a percepção da pessoa sobre si mesma e sua relação com o mundo.

A psicanálise oferece uma lente intrigante para entender as motivações intrínsecas e extrínsecas por trás do ato de pregar nas ruas, explorando o inconsciente, os mecanismos de defesa e a influência de eventos passados na formação da personalidade.

A pessoa está superando suas insegurança e medo ao pregar o evangelho. A superação de inseguranças e medos ao pregar o evangelho pode ser interpretada como um processo de crescimento pessoal e desenvolvimento psicológico. Na perspectiva psicanalítica, isso poderia ser relacionado ao conceito de "sublimação", onde energia psíquica inicialmente ligada a impulsos ou ansiedades é redirecionada para atividades socialmente aceitáveis e culturalmente significativas.

Ao superar inseguranças, a pessoa pode estar confrontando e transformando dinâmicas internas previamente desafiadoras. Isso pode indicar uma jornada para reconciliar conflitos internos, aceitar aspectos de si mesma e encontrar uma forma de expressão construtiva para suas emoções.

Além do mais, a teoria do desenvolvimento psicológico de Erikson destaca a importância da fase de "intimidade versus isolamento". Pregar nas ruas pode representar um esforço para estabelecer conexões mais profundas com os outros, superando o isolamento emocional e construindo relacionamentos significativos baseados em valores compartilhados.

Portanto, a superação de inseguranças ao pregar o evangelho não apenas reflete uma transformação individual, mas também pode ser vista como uma busca por conexão, significado e contribuição para a comunidade, aspectos fundamentais no processo de desenvolvimento psicológico.

Qual é o a motivação intrínseca e extrínseca para uma pessoa pregar o evangelho de Cristo nas ruas da cidade sem se preocupar se será ridicularizada pelo público, sem se preocupar com a exposição de ser envergonhada e receber estereótipos de louco, ser discriminada pelos outros.

A motivação intrínseca para pregar o evangelho nas ruas, apesar das possíveis ridicularizações e discriminações, pode ser impulsionada por um forte senso de identidade religiosa e compromisso pessoal com a fé. Essa pessoa pode sentir uma profunda conexão com a mensagem que compartilha, buscando cumprir um propósito espiritual que vai além das reações externas.

A motivação extrínseca, por sua vez, pode ser influenciada pela necessidade de pertencimento a uma comunidade religiosa. A busca por aceitação e reconhecimento por parte dos pares pode ser um fator significativo, levando a pessoa a superar o medo de ser ridicularizada para manter sua integração social e conexão com os valores compartilhados dentro da comunidade.

Essas motivações intrínsecas e extrínsecas, combinadas, podem criar um equilíbrio delicado entre a busca pessoal por significado e o desejo de se encaixar em um contexto social específico, ilustrando as complexidades psicológicas envolvidas no ato de pregar nas ruas.

Adicionalmente, na psicologia social, é importante considerar o papel da influência social na motivação para pregar nas ruas. A pessoa pode ser motivada pela pressão normativa de sua comunidade religiosa, onde a pregação ativa é valorizada e encorajada. A conformidade com as expectativas sociais do grupo pode servir como um poderoso motivador extrínseco.

Por tanto, a teoria da identidade social sugere que as pessoas buscam uma identidade positiva associada aos grupos aos quais pertencem. Ao pregar nas ruas, a pessoa pode fortalecer sua identidade como membro comprometido de sua comunidade religiosa, o que contribui para sua autoestima e senso de pertencimento.

Por fim, a motivação intrínseca para enfrentar possíveis ridicularizações e discriminações também pode ser atribuída à necessidade de autenticidade e integridade pessoal. A pessoa pode perceber a pregação como uma expressão genuína de suas crenças, escolhendo priorizar sua convicção espiritual sobre a possível rejeição social.

Assim, a psicologia social destaca a interação complexa entre fatores intrínsecos, extrínsecos e sociais que influenciam a motivação de uma pessoa para pregar nas ruas, proporcionando uma compreensão mais abrangente desse comportamento.

A teoria da autoeficácia de Albert Bandura pode ser aplicada para entender a motivação de pregar nas ruas. Se a pessoa possui uma autoeficácia elevada em relação à sua capacidade de influenciar os outros com a mensagem que compartilha, isso pode impulsionar sua motivação intrínseca. Acreditar que suas ações podem fazer a diferença pode ser um poderoso motivador para superar o medo de ser ridicularizado.

A teoria da dissonância cognitiva, proposta por Leon Festinger, também pode ser relevante. Se a pessoa internaliza fortemente a mensagem que prega, ela pode sentir a necessidade de alinhar suas ações com suas crenças para reduzir a dissonância cognitiva. Isso pode contribuir para a motivação intrínseca ao pregar, mesmo diante das possíveis consequências sociais negativas.

Em suma, a motivação para pregar nas ruas é moldada por uma interconexão complexa de fatores psicológicos, sociais e cognitivos. Compreender esses aspectos ajuda a fornecer uma visão mais holística das motivações por trás desse comportamento, indo além das dicotomias simples de motivação intrínseca e extrínseca.

Além do que, a teoria da ação planejada, desenvolvida por Icek Ajzen, pode ser aplicada para entender a motivação por trás de pregar nas ruas. De acordo com essa teoria, a intenção de realizar uma ação é influenciada pela atitude em relação à ação, às normas sociais percebidas e à percepção de controle comportamental. Se a pessoa tem uma atitude positiva em relação à pregação, percebe que sua comunidade valoriza essa ação e acredita que tem controle sobre sua capacidade de pregar nas ruas, a intenção de realizar essa ação pode ser fortalecida.

A busca por significado e propósito na vida, conforme discutido na teoria da logoterapia de Viktor Frankl, pode desempenhar um papel crucial na motivação intrínseca. Pregar nas ruas pode ser visto como um meio de encontrar significado ao contribuir para a disseminação de crenças espirituais e valores fundamentais.

Portanto, a compreensão da motivação para pregar nas ruas beneficia-se da aplicação de diversas teorias psicológicas, proporcionando uma visão multifacetada desse comportamento e destacando a complexidade das motivações humanas.

 

 

 

Comentários

Postagens mais visitadas

A dor da espera, [Quando Você Não Sabe O Que Fazer]

Outubro/2019. Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208                           A intenção deste artigo é, chamar a atenção do leitor(a) para olhar o fenômeno a dor da espera que potencializa a impaciência no indivíduo anônimo ao fazer uso das redes sociais como, Facebook, Instagram, Blogger, Twitter, Pinterest, WhatsApp e outras eventualidades. Para a sociedade atual, esperar é algo muito irrefletido, incompreendido. O ser humano não foi ensinado no quesito de esperar, por tanto não gostamos e agimos como imediatistas. É mais fácil encontrar citações na Internet sobre aproveitar o dia e fazer algo acontecer, do que simplesmente algo sobre [a esperar quando não saber mais o que fazer]. A conexão de internet caiu, pronto não sei o que fazer.          No ato de esperar exige do sujeito paciência, longanimidade, lidar com...

O Seu Supereu Cruel....

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo pragmático com prudência auxilia o leitor a entender com a inteligência que o superego cruel de uma pessoa é espelhado naquele de quem o criou ou internalizou inconsciente por meio do mecanismo defesa de identificação, atributos, características pessoais, crenças sendo possível ter se espelhado em alguma figura professor de seminário, escola, universidade ou até de ministério eclesiástico com preconceitos, estereótipos e discriminação contra a psicologia. A identificação é uma atividade afetiva e relacional indispensável ao desenvolvimento da personalidade no caso o ego cristão. Como todas as outras atividades psíquicas, a identificação pode, por certo, ser utilizada igualmente para fins defensivos. De acordo com Laplanche e Pontalis, um processo psicológico pelo qual um sujeito assimila um aspecto, uma propriedade ou um atributo do outro e se transforma, total ou parcialmente, a partir do modelo ...

Professora Assassinada Em Escola E A Pulsão DE Morte Agindo Através De Um Menor

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. O sujeito e a pulsão de morte são conceitos fundamentais da psicanálise, desenvolvidos por Sigmund Freud. A pulsão de morte, também conhecida como "pulsão destrutiva", é uma das duas pulsões básicas do ser humano, ao lado da pulsão de vida. De acordo com Freud, a pulsão de morte é uma força instintiva presente em todo ser humano, que se manifesta através de desejos destrutivos, agressivos e autodestrutivos. Esses desejos são parte do inconsciente humano e são direcionados tanto para o mundo externo quanto para o próprio indivíduo. A relação entre o sujeito e a pulsão de morte na sociedade é complexa e multifacetada. Por um lado, a pulsão de morte pode ser vista como uma força que impulsiona ações destrutivas em indivíduos e grupos, como a violência, a guerra e o terrorismo. Por outro lado, a pulsão de morte também pode ser vista como uma fonte de ...

Psicólogo Fracassa Carreira Busca Academia Psicologia Social

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Um psicólogo fracassa na carreira de psicologia, então se decidi ir para academia para alterar a imagem corporal. É possivel estar fazendo academia para compensar a perda da imagem idealizada de psicólogo. Me explique como se eu fosse um iniciante pela abordagem da psicologia Social. A psicologia social estuda como as pessoas pensam, sentem e se comportam em contextos sociais. Ela examina como as interações sociais e as normas culturais influenciam nossas percepções, atitudes e comportamentos. No caso específico de alguém que decide ir para a academia para alterar a imagem corporal após um fracasso na carreira de psicologia, podemos analisar isso sob a perspectiva da teoria da autopercepção e da teoria da compensação. A teoria da autopercepção sugere que as pessoas podem inferir seus próprios estados internos e traços de personalidade observando seu pró...

A Crença Do Não-Merecimento

Setembro/2020.Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo convida o leitor(a) a repensar sobre a crença do não merecimento na sua vida. Um adulto que foi submetido involuntariamente a uma infância com ausência de recursos onde a criança não teve as necessidades básicas plenamente satisfeitas, exemplo, alimentação, roupas, moradia digna, educação, lazer e etc. Pode ser também bastante prejudicial e de tanto ouvir, não pode isto; não temos; hoje não dá; não é pra você; não é para nós [e às vezes até, quem você pensa que é para querer isso ou aquilo, pensa que é melhor que os outros, pensa que é rico] a criança cresce e vai internalizando cada vez mais que ela não pode e não merece ter acesso a certas coisas, e na fase adulta irá reproduzir inconscientemente os pensamentos internalizados na infância.   Permita-se a avaliar a si próprio. Sente dificuldade em receber presentes? Pensa que não é digno de ter um bom trabalho? Ou se pergunta será que não mere...

Percepção, a impotência aprendida

Janeiro/2020. Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208                        A intenção deste artigo é trazer reflexão ao leitor(a) sobre a percepção visual e a compreensão diante das circunstâncias adversas e o sentimento de impotência/ e ou incapacidade. A sensação é a capacidade de codificar certos aspectos da energia física e química que nos circunda, representando-os como impulsos nervosos capazes de serem compreendidos pelos neurônios, ou seja, é a recepção de estímulos do meio externo captado por algum dos nossos cinco sentidos: visual, auditiva, tátil, olfativa e gustativa. A sensação permite a existência desses sentidos. Já a percepção é a capacidade de interpretar essa sensação, associando informações sensoriais a nossa memória e cognição, de modo a formar conceitos sobre o mundo e sobre nós mesmos e orientar nosso comportamento. Por exemplo, um som é captado pela n...

Psicólogo Não É Super Herói

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Psicólogo não é Super-herói, na visão da psicologia. Claro! Vou explicar como a visão da psicologia geralmente difere da ideia de um psicólogo ser um super-herói. Embora os psicólogos possam desempenhar um papel importante no apoio e na melhoria do bem-estar das pessoas, é essencial entender que eles não têm superpoderes ou habilidades extraordinárias. Humanos com habilidades profissionais: Os psicólogos são profissionais treinados em psicologia, que estudam o comportamento humano, os processos mentais e as interações sociais. Eles adquirem conhecimento, teorias e técnicas para entender os desafios emocionais, cognitivos e comportamentais enfrentados pelas pessoas. Abordagem científica: A psicologia é uma ciência que utiliza métodos de pesquisa e evidências empíricas para entender o comportamento humano. Os psicólogos baseiam sua prática em teorias com ...

Pensar, ou Agir antes de Pensar

Julho/2019. Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208 Agir é atuar, comportar-se de que modo na presença de uma situação que provoque raiva ou apenas uma situação que o leve a consequências catastróficas, estando Ego subjugado ao Id. Assistindo ao Filme no Netflix Vis a vis que narra o sistema prisional feminino e numa fala de um ator no papel de psiquiatra e médico da prisão, onde ele fala para a diretora que é necessário pensar antes de agir, devido as consequências. No sistema prisional a pulsão de morte impera drasticamente. O Id é o componente nato dos indivíduos, ou seja, as pessoas nascem com ele. Consiste nos desejos, vontades e pulsões primitivas, formado principalmente pelos instintos e desejos orgânicos pelo prazer. As mulheres e todo o sistema prisional são regidos pela pulsão de morte, ou seja, o Id atuando através do impulso de agressividade é manifestado, antes do raciocínio lógico, prevalecendo o impulso agressivo verbal, físico ou de silêncio sobre o ...

Falta de percepção de si mesmo ou perda de identidade

Junho/2020.Escrito por Ayrton Junior - Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo convida o leitor(a) a repensar sobre a crise de identidade ou medo de perder o autorretrato. As vezes o indivíduo sonha que está perdendo documento como RG no sonho e tenta recuperá-lo. Atinamos que o indivíduo permanece incessantemente entrando e saindo de espaços abertos ou fechados, todos ajustados em meio a diversas leis, regras, normas e sistemas. Se o sujeito não está dentro de um contexto universitário, familiar, está dentro de um ambiente organizacional ou de desemprego e até em alguma outra situação sócio cultural que o requisite num estado padronizado de manifestação que o influencie a interagir e modificar a sua biografia pessoal. É deste modo que podemos observar o movimento que gera o aprisionamento do nosso ser essencial em uma teia que, ao atar, cega. O mais triste deste estado é que o cegar vale tanto para uma visão/ e ou percepção mais acurada sobre a realidade externa, como também pa...

Motivações Inconscientes: Psicologia Da Saúde

  Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208 O presente artigo chama a atenção do para um excelente tópico. Na abordagem psicanalítica, as motivações inconscientes são consideradas determinantes do comportamento humano. Portanto, ao analisar as possíveis motivações inconscientes para um psicólogo escolher a psicologia da saúde para trabalhar em instituições, podemos explorar algumas teorias psicanalíticas que podem ser relevantes. Identificação com o sofrimento dos outros: O psicanalista pode ser motivado inconscientemente por uma identificação com o sofrimento alheio. Talvez ele próprio tenha experimentado dificuldades de saúde ou tenha tido experiências pessoais que o levaram a desenvolver empatia pelo sofrimento dos outros. Essa identificação pode ser um fator motivador para escolher trabalhar em instituições de saúde. Necessidade de cuidar dos outros: A necessidade de cuidar e proteger pode ser um impulso inconsciente para algumas pessoas. Na abordagem ps...