Ano 2023. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo CRP 06/147208
O
presente artigo tem a intenção de descrever para o leitor que subsistem estímulos
que servem para despertar energia, por meio de um objeto que desencadeia uma
reação ou provoca uma resposta. Um indivíduo exposto, isto é, ação de submeter
um corpo a influência de um agente hostil ou a um ambiente desvantajoso,
repleto de estímulos aversivos em consequência tem como resposta a suas ações
reforço e punição.
É
chamado de controle aversivo, porque o psicólogo se comporta para que algo não aconteça,
para subtrair um estímulo aversivo do ambiente ou para fazer com que o mesmo não
ocorra, como a improbação dos serviços psicológicos pelos utentes. O indivíduo
não tem influição, isto é, atuação ou influência de uma coisa em outra. Digo, o
marketing não causa intervenção eficiente para gerar no utente o desejo de
assumir compromisso com a psicologia se tornando um comprador eficaz de sessões
de psicoterapia.
Desde
que o homem começou a ser percebido como um ser importante no mundo ele passou
a ser estudado e a receber estímulos para se desenvolver em todos seus
aspectos, tornando-o capaz de se relacionar, refletir, tomar decisões e
aprender.
Na
educação, os estímulos, são os incentivos, os quais podem ser oferecidos por
meio de jogos, brincadeiras, trocas de afeto, conversas, entre outras
atividades que auxiliam no desenvolvimento humano, os quais devem ser
oferecidos às crianças desde a educação infantil até o ensino fundamental para
favorecer sua aprendizagem.
Na
escola o aluno tem a necessidade de que o professor oportunize atividades e
disponibilize recursos variados para que ele se desenvolva de acordo com seu
ritmo de aprendizagem. Compete principalmente à escola, como um todo, estimular
no aluno o prazer em aprender e também à família, reforçar a aprendizagem
adquirida na escola.
Se
a sociedade necessita de cidadãos ativos, capazes, questionadores, que buscam
aprender sempre mais, a escola precisa encontrar novas formas de educar,
procurando estímulos adequados, de acordo com as características dos estudantes,
oferecendo também para eles um ambiente que seja acolhedor, estimulante e que
proporcione múltiplas aprendizagens.
Segue
alguns estímulos importantes, por exemplo, estímulos físicos, eles favorecem a
capacidade física da criança, podendo desenvolver melhor habilidade, agilidade,
lateralidade, coordenação motora, provocando ações como, conhecimento do corpo,
desenvolvimento do ritmo, equilíbrio, facilitando as relações grupais. Estes
estímulos beneficiam o desenvolvimento motor da criança, estimulam a
criatividade, a livre expressão, e outros, devendo estar presentes nas rotinas
das crianças para favorecer seu desenvolvimento.
Estímulos
afetivos, os quais estão ligados ao emocional da criança, aos seus sentimentos,
desejos, anseios e interações. Estes estímulos se oferecidos à criança fazem
com que ela ganhe mais confiança em si mesma e nos demais, tendo maior
facilidade para expressar seus sentimentos, também podendo compreender melhor o
mundo a sua volta, construindo valores, ganhando maior autonomia e mais
atitude.
Estímulos
cognitivos, estão ligados a aprendizagem, a atenção, ao raciocínio, a memória,
a criatividade, a linguagem, a curiosidade, ao pensamento, a leitura,
favorecendo o desenvolvimento da inteligência, desafiando a criança a pensar
aumentando seu acervo de informações.
Estímulos
sensoriais, envolvem os sentidos como, audição, visão, tato, olfato, paladar, favorecendo
o desenvolvimento das sensações e da sensibilidade interna e externa da
criança. A oferta interligada de todos estes estímulos proporciona os
instrumentos necessários para que a criança desenvolva e fortaleça sua
personalidade, favorecendo o desenvolvimento de sua inteligência e consequentemente
refletindo na vida familiar, social e escolar.
A
criança/ e ou adulto quando estimulada se torna mais ativa, dinâmica, criativa,
emocionalmente equilibrada e saudável, e passa a realizar melhor as atividades
propostas, a encontrar soluções e a apresentar uma boa socialização. Os
estímulos são uma representação de parte específica do meio, mas também podem
ser externos, provenientes de órgãos ou de movimentos musculares.
Todos
os estudos feitos, tanto em animais como em seres humanos, tornaram óbvios que,
mesmo sem atentar para as atividades fisiológicas implicadas, estímulo e
resposta estavam frequentemente associados numa relação causal bem definida e
claramente observável. O tipo de estimulação vai depender da situação social da
família e isto vai determinar as possibilidades de aprendizado e pensamento
abstrato da pessoa em desenvolvimento.
As
mudanças no comportamento são o resultado de uma resposta individual a eventos [estímulos]
que ocorrem no meio. Assim, uma resposta produz uma consequência. Quando um
padrão particular Estímulo-Resposta[S-R] é reforçado [recompensado], o
indivíduo é condicionado a reagir. Em psicologia, a teoria do estímulo-resposta
diz respeito a formas de condicionamento clássico em que um estímulo se torna
uma resposta emparelhada na mente de um sujeito.
Um
estímulo antecedente acarreta, automaticamente, uma resposta e sua
consequência, de tal modo que, em ocasiões futuras, essa resposta precisará
daquele estímulo antecedente para ser emitida. Na análise do comportamento,
consequências são mudanças produzidas no ambiente em função da ação [ou ações]
de uma pessoa. Essas mudanças podem ser de qualquer tipo, sem juízo de valor
positivo ou negativo. Na ausência de estímulos antecedentes, períodos de extinção
também podem assumir funções discriminativas.
O
que acontece nesta ilustração é algo bem comum para a maioria das mães com
filhos dependentes químicos. Mas será que é culpa do adicto que tal
comportamento foi modelado e mantido? Algumas operações acontecem quando uma
resposta é emitida por meio de um estimulo antecedente. Vamos analisar o caso.
O
contexto da ilustração parece ser de uma discussão entre um drogado e sua mãe.
A impressão é que a mãe está dando uma bela bronca, pois o filho drogado joga
as suas cuecas sujas no chão e em qualquer lugar da casa. O viciado em
substâncias químicas fez uma pergunta muito pertinente; se as cuecas dele ao
serem jogadas no chão aparecem limpas na gaveta, qual é o motivo para que ele
jogue no cesto? Veja que a resposta de jogar a cueca em qualquer lugar foi
reforçada positivamente pela mãe, pois a mesma a pegava, lavava e ainda
guardava na gaveta. Uma contingência reforçadora foi criada fortalecendo a
resposta de jogar a cueca no chão.
Esses
sinais apenas significam que dado um estímulo discriminativo (Sd), uma resposta
ocorreu e essa resposta gerou uma consequência reforçadora. Essa consequência
reforçadora ( Sr+ ) retroage na resposta de forma que a probabilidade de
emissão de uma nova resposta parecida com ela seja maior. Para toda essa
relação, se dá o nome de contingência.
O
estímulo antecedente ou o contexto onde a resposta ocorre poderia ser, por
exemplo, a hora do banho. Com esse contexto específico o dependente químico tira
a cueca e joga no chão, e logo em seguida, a mãe vem, pega a cueca suja, lava e
ainda coloca na gaveta. Ao fazer isso, a mãe está dizendo ao filho; se você
jogar a cueca suja no chão, ela vai aparecer limpa na sua gaveta.
O
que a mãe fez foi criar uma contingência reforçadora positiva para que o viciado
jogue a cueca no chão. A mãe provavelmente descreve o filho como porco, ou muito
folgado [e outros adjetivos não tão amigáveis]. Porem o dependente aprendeu a
ser assim sendo modelado em função da contingência. Dessa forma, neste caso usado
como exemplo a mãe que está dando uma bronca no filho é diretamente responsável
pelo comportamento de jogar cuecas sujas no chão.
O
comportamento que a mãe quer eliminar pode não ter sido criado na atual
contingência, mas com certeza está sendo mantido por ela. A contingência não é
apenas o evento reforçador, mas todo o sistema que mostra como ou por que uma
resposta foi dada, como se formaram repertórios comportamentais e como tais
repertórios se mantêm no presente.
Além
das respostas naturais condicionadas através da associação, o behaviorista BF
Skinner descreveu um processo em que a aprendizagem pode ocorrer por meio de
reforço e punição. Este processo, conhecido como condicionamento operante,
funciona através da formação de uma associação entre um comportamento e as
consequências do comportamento.
Por
exemplo, se usuários de rede social recompensa um psicólogo com likes cada vez
que ele posta uma anuncio de acolhimento psicológico, os utentes estão
reforçando o comportamento desejado do psicólogo. Como, resultado, será mais
provável que o psicólogo volte a postar seus anúncios. Neste caso o estimulo é
o like dos afiliados que é o reforço positivo porque envolve a adição de uma
consequência positiva quando o psicólogo posta o anuncio. Enquanto, que o
reforço dos fregueses por meio de likes reforça o comportamento do psicólogo.
Porém
ao contrário, se os prospectos de rede social não recompensam o psicólogo com
likes, cada vez que ele postar uma notificação de acolhimento, os clientes não
estão reforçando o comportamento desejado do psicólogo, contudo reforçam os
seus comportamentos punindo o psicólogo com o não like. Como, resultado, será
menos provável que o psicólogo volte a postar seus comunicados.
Neste
caso o estímulo é a publicação que é o reforço negativo para os usuários que será
removido pelo psicólogo porque não teve como resposta o like dos pacientes.
Enquanto que a campanha é removida por meio da resposta reforço punitiva o não
like de clientes cumpri, o desencorajar do comportamento do psicólogo postar o
cartaz.
Em
outro momento o estímulo e a resposta acontecem mediante exemplo, um psicólogo
que tenha manuseado todos os recursos estimuláveis disponíveis a ele para
angariar clientes providos de recursos monetários, como divulgação gratuitas,
post com orçamento pago de impulsionamento, divulgação boca-a-boca, indicação
de colegas dentre outros formatos.
Enquanto,
como resposta os prospectos sejam de rede social ou comum não recompensam em
momento algum o psicólogo, seja com likes ou comparecendo a sua presença com a
intenção de demonstrar curiosidade pelo honorário de psicologia, apontando que
cada vez que o psicólogo mobilizar os estímulos disponíveis.
Os
indivíduos não estão reforçando o comportamento desejado do psicólogo, mas
somente os seus comportamentos de resposta punitiva para com o psicólogo
encaminhando-o a cessar todos os estímulos disponíveis. Como, resposta será
menos provável que o psicólogo volte a demandar os estímulos com a intenção de
agenciar clientes munido de papel moeda.
Este
local, região demográfica virtual e territorial, onde se acha o psicólogo não
oferece respostas prazerosas, mas sim respostas punitivas. Pois, os estímulos empregados
pelo psicólogo é o mesmo exercitado por outros colegas de profissão que
arrecadam excelentes consequências. As regiões são descoincidentes entre os
psicólogos.
O
psicólogo quando não estimulado pelo ambiente, seja virtual ou residencial se torna
menos ativo, menos dinâmico, com ausência de criatividade e desorientado
emocionalmente, e passa a não realizar melhor as atividades recomendadas, a não
descobrir saídas e a exibir uma não socialização.
No
ambiente construído o psicólogo tem a exigência de que as pessoas oportunizem estímulos
reforçadores e assegurem recursos variados para que ele se potencialize de
acordo com seu ritmo de aprendizagem. Compete ao ambiente, como um todo,
estimular no psicólogo o prazer/ e ou desprazer em aprender e também ensiná-lo
a lidar com o desprazer que reforça a instrução no meio.
O
psicólogo procura no meio os estímulos adequados, segundo sua característica
psicológica que possa torna-lo ativo, capaz, questionador e que seja competente
sempre a fim de apreender mais com o ambiente. Assemelha que o psicólogo se
situa em um ambiente inospitaleiro e desagradável, que não estimula e não
proporciona múltiplas aprendizagens.
A
contar de que o psicólogo despertou com a intenção de observar o estimulo e a resposta
quando está interagindo no meio construído. Depreende que recebe estímulos para
se aprimorar em todas as suas particularidades modificando a aptidão de se
relacionar, refletir, tomar decisões e aprender.
No
meio ambiente construído inóspito, os estímulos, são os instigadores, os quais
são conseguidos por meio de publicação gratuitas ou pagas; cursos pagos de
colegas que exibem serem bem sucedidos; trocas de informações entre colegas que
não estão bem posicionados monetariamente; leitura de biografias de pessoas de
sucesso; oração a Deus; acesso a plataformas de artigos científicos; acesso a
plataformas de streaming com intenção de
subtrair temas de psicologia para escrever entre outras atuações que socorrem
na desenvolução humana para beneficiar sua instrução.
No
ambiente desfavorável, onde a residência possui um espaço restringido para um
setting inadequado de acolhimento online, não há estímulos relevantes para a
atuação do profissional que produz como resposta, condicionada uma reação negativa
mediante a falta de clientes. Enquanto, que ao sublocar uma sala de consultório
com setting adequado para realização do acolhimento presencial/online, surge
como resposta o não comparecimento de clientes a presença do indivíduo.
O
ambiente construído desvantajoso não propicia estímulos até para o exercício da
ocupação de home office. Por apresentar-se inadequado quanto as exigências
estruturais, de conforto, espaço, ventilação, iluminação, mesa e conexão de
internet e de ergonometria para atuação de home office que alicia no sujeito
respostas que faz perder o ânimo, desencorajando o comportamento do ofício.
As
alterações de atitudes no psicólogo são o efeito de uma resposta individual a
ocorrências desestimulantes que se desenrolam no meio desvantajoso. Assim, uma
resposta acarreta uma consequência. No momento que uma referência particular desestimula-resposta
é reforçado prejuízo, o indivíduo é condicionado a reagir negativamente.
O
que acontece nesta ilustração é algo bem comum para a maioria dos psicólogos
com consumidores que não compram serviços de psicologia. Mas, será que é culpa
dos prospectos que tal comportamento foi modelado e mantido? Algumas operações
acontecem quando uma resposta é emitida por meio de um estimulo antecedente.
Vamos analisar o caso.
O
contexto da ilustração parece ser de um anuncio de prestação de serviço de
psicologia entre um cliente e o psicólogo. A impressão é que o psicólogo está
chateado, pois o freguês não comparece a sua presença para o contratar. O
psicólogo faz uma pergunta muito pertinente; se os anúncios dele ao serem
postado nas redes sociais os possíveis compradores não comparecem a sua
presença, qual é o motivo para que ele dissemine proclamação psicológica na
rede social?
Note
que a resposta de publicar nas redes sociais as notificações foi reforçada
positivamente pelo desejo do próprio psicólogo, pois a rede social se incumbe
de encaminhar as divulgações por meio de algoritmos aos prospectos com
potencial de compra. Uma contingência reforçadora foi criada fortalecendo a
resposta de popularizar nas redes sociais.
O
estímulo antecedente ou o contexto, onde a resposta ocorre poderia ser, por
exemplo, a hora do almoço. Com esse contexto específico o psicólogo faz a propaganda
do anuncio no horário do almoço. Ao fazer isso, o psicólogo está dizendo ao paciente;
se você se sentir atraído ou não pela notícia, ela vai despertar ou não o
desejo em você de assalariar-me ou não.
O
que o psicólogo fez, foi fabricar uma contingência reforçadora positiva ou negativa
e punitiva para que o comprador escolha o assalariar ou não. O psicólogo
provavelmente descreve o cliente como provido de dinheiro, ou desprovido de
moeda [e outros adjetivos amigáveis não tão amigáveis]. Mas, se o psicólogo
aprendeu a ser assim sendo modelado em função da contingência. Dessa forma,
neste caso usado como exemplo em que o psicólogo faz divulgação de anuncio para
atrair o cliente é diretamente responsável pelo comportamento do prospecto não
o contratar ou negociar.
O
comportamento que o psicólogo quer eliminar, é do cliente não o prover de papel
moeda seja capaz de não ter sido originado na atual contingência, indigitando
que a atitude de desprezar a psicologia é porque o prospecto não tem
coincidência de gostos ou ideias revelando preconceitos para com o psicólogo, mas
com certeza está sendo mantido por ele por entre a proclamação que não desperta
interesse no possível consumidor. A contingência, isto é, a possibilidade de que
o freguês possa escolher aprovisionar ou não de serviços psicológicos não é
apenas o evento reforçador, mas todo o sistema que mostra como ou porque uma resposta
se mante no presente.
O
objetivo da punição positiva é diminuir o comportamento que se segue de o psicólogo
fazer a propaganda. No caso de punição positiva, trata-se de apresentar um
resultado desfavorável todas as vezes que o psicólogo realizar uma proclamação.
O consumidor que não assalaria, representa um estímulo aversivo que se destina
a diminuir o comportamento do psicólogo na tentativa, de silenciar a sua voz
mediante a notificação da psicologia para melhorar a qualidade de vida todas as
vezes que escolhe não o assalariar.
O
reforço negativo é quando o psicólogo está numa situação desagradável, com prospectos
que não contratam seus serviços. O comportamento de retirar os clientes que não
consomem seu serviço elimina o estímulo aversivo, e esse comportamento tenderá
a se repetir sempre que esse incômodo se apresentar.
Quando,
por outro lado, a consequência diminui a probabilidade de um comportamento,
chamamos o processo de punição. Punição é o processo em que a ocorrência de um
comportamento é enfraquecida por uma consequência que segue de sua ocorrência.
Exemplo,
considere as vezes em que o psicólogo postou anúncios de psicologia nas redes
sociais e nenhum usuário mostrou interesse em pelo menos saber o preço de seus
serviços psicológicos. Esse evento faz com que a probabilidade de o psicólogo
publicar novamente notas, diminua se tornando mais fraca até a perda do
interesse por divulgar.
Uma
consequência só pode ser chamada de reforço se, e somente se, ela aumentar a
probabilidade de um comportamento. Exemplo, o comprador olha o comunicado de
psicologia e liga para o psicólogo na intenção de comprar seu serviço, pode ser
visto como um reforço positivo, se o post atrativo é consequência de um
comportamento do psicólogo e se ele aumentar a probabilidade desse
comportamento ocorrer todas as vezes que o consumidor mirar o post. Este
reforço faz com que o psicólogo permaneça divulgando seu trabalho porque atrai
resultância esperada.
Por
outro lado, quando como consequência do comportamento, é acrescentado algo, chamamos
de positivo; quando é retirado, chamamos de negativo. Exemplo, quando o
prospecto olha, a declaração e é acrescentado a atitude de ligar para o
psicólogo, chamamos de reforço positivo. Entretanto, no momento que o freguês
observa, o aviso e é subtraída a ação de ligar para o psicólogo denominamos de
reforço negativo. Este reforço consuma o desaparecimento das postagens do
psicólogo perante o comprador.
A
extinção ocorre quando um comportamento [resposta] previamente reforçado não é
mais efetivo. Exemplo, um psicólogo divulga vários comunicados de psicologia
nas redes sociais, até que o consumidor não olhe mais para os anúncios como
recompensa. O psicólogo normalmente postaria com menos frequência e depois
pararia. As postagens seriam então extintas.
Outro
exemplo um desempregado procura vagas em sites de emprego e envia e-mails para
as agencias, até se esgotar e não tem feedback. Como resposta o desempregado
procuraria com menos frequência por emprego e depois seria extinto a ação.
Os
comportamentos são mantidos através de esquemas de reforçamento. Sabe-se que é
o reforço a consequência responsável por aumentar a frequência dos
comportamentos e mantê-los no repertório comportamental do organismo. Acontece
que existem esquemas diferentes, o contínuo e o intermitente.
O
esquema de reforçamento contínuo (CRF) ocorre quando a resposta emitida pelo
organismo sempre é reforçada, isto é, 1 comportamento = 1 reforço. Exemplo,
toda vez que o psicólogo faz o preconício e o consumidor dirige-se a sua
presença. Comportamento, fazer divulgação; reforço, cliente visita o psicólogo.
Reforçar
em CRF é altamente eficaz na modelagem de um novo comportamento. Para isso,
deve-se reforçar cada resposta emitida que seja próxima àquela desejada, até
que de fato a resposta em questão seja emitida, também reforçada, fazendo então
parte do repertório comportamental do psicólogo.
Imagine
que um consumidor procure por psicólogos, mas você quer que ele o admita. Ao
exibir-se por meio de post, você reforça. Após reforçar algumas vezes a
resposta de exibição, você passa a exigir que pelo menos ele faça uma escolha
entre sim ou não que deve ser emitida para o reforço. Quando o cliente se comporta
assim, você passa a reforçar todas as respostas, assim sucessivamente até que,
de fato, o cliente o contrate ou não.
Além
de ser o esquema mais indicado para aprendizado de novos comportamentos, o CRF
também é mais fácil de entrar em extinção, já que o psicólogo perceberá
facilmente a ausência do reforço, aumentará a emissão de respostas no início [aumento
da frequência], mudará a topografia da resposta [tentará de outras maneiras] e
emitirá respostas emocionais, mas se após essas tentativas o reforço não aparecer,
o comportamento será extinto. A questão é, e quando, por alguma razão, o
reforço aparece nessas tentativas? O indivíduo pode entrar em um esquema de reforçamento
intermitente.
Para
finalizar, os esquemas de reforçamento intermitente são mais eficazes para
manutenção do comportamento, ou melhor, são mais difíceis de serem extintos.
Isso deve-se ao fato de serem facilmente manipulados enquanto quantidade de
respostas e tempo, fazendo com que o psicólogo já tenha aprendido que o reforço
nem sempre vem, tentando mais e mais vezes alcança-lo.
Razão
Fixa (FR) O número de respostas exigido para cada reforço é sempre o mesmo. Exemplo,
a cada uma publicação de serviços psicológicos, será dada 01 resposta, seja sim
ou não. A cada 01 resposta, 01 reforço: a cada 01observação da publicação pelo
cliente, o psicólogo não recebe 01 ligação. Neste caso o psicólogo continua a
insistir em publicar o seu trabalho na rede social, pois entende que o reforço
positivo esperado nem sempre ocorre de pronto, necessitando tentar mais e mais
vezes até atingi-lo.
E
com isto apreende que o ambiente virtual ou físico oferece desvantagem, pois não
se adequa para exercer o ofício e causa prejuízo emocional, funciona como meio
de estudo para classificar os estímulos e respostas compreendendo as alterações
que o meio proporcionou no comportamento individual que são reflexo de uma
resposta individual a estímulos aversivos que intercorrem no ambiente.
O
estímulo aversivo é algo que causa desprazer, algo que causa um incômodo, como
dor física, constrangimento, dor emocional, angustia, ansiedade, decepção,
medo, raiva, estresse, alteração do humor, culpa, vergonha. O estímulo aversivo,
serão definidos como aqueles que reduzem a frequência do comportamento do
psicólogo publicar anúncios de psicologia e quem os produzem [estímulos
reforçadores negativos] são os prospectos que por alguma razão não aderem a
compra da psicologia. Um estímulo só pode ser classificado como aversivo se a
sua apresentação for seguida por uma resposta de evitação, esquiva ou fuga.
O
comportamento de esquiva é um comportamento do profissional que evita ou atrasa
o contato com um estimulo aversivo, como prospectos que não compram a
psicologia na rede social. O comportamento de esquiva → É a prevenção de um
estímulo aversivo pela resposta. Consiste em emitir uma resposta de não
notificação de seus serviços psicológicos, a qual fará com que não aja contato
com o estímulo aversivo, por exemplo, clientes desprovidos de bufunfa ou outros
adjetivos.
A
esquiva do psicólogo somente ocorrerá após uma situação em que foi utilizado o
comportamento de fuga. Como podemos notar, a esquiva pode estar relacionada a
um sentimento de fuga ou medo. Afinal, o comportamento aversivo, caracteriza o
controle de escassez de consumidor para que ela não ocorra. Além disso, é
possível identificar um padrão em quem tem esse comportamento em excesso. Sendo
assim, o padrão pode se configurar pelos seguintes hábitos, por exemplo, adiamento;
agressividade; ilusão; mentira.
Já
o bloqueio de esquiva, isto é, o emocional do cliente faz bloquear esquivar a aceitar
as proclamações de serviço psicológico do psicólogo. Mas, o psicoterapeuta
vivência a recusa profissional no decorrer deste processo. Psicoterapeutas que
se esquivam das próprias emoções, com certeza evitariam este enfoque. Por isso
o mecanismo defeso contratransferência em psicanálise pode ser acionado por
todo analista que desejar defrontar-se com suas emoções.
A
punição é tão utilizada entre os humanos, pois assim, para Skinner, é entendida
como uma punição procedimento, popularmente utilizado, para tentar eliminar uma
conduta indesejada [ou induzir alguém/ e ou psicólogo a se comportar de uma
forma específica]. Quando uma impressão de acolhimento psicológico funciona
eficientemente e é punida, o primeiro efeito observado é uma redução imediata
na sua frequência de editoração.
As
punições trazem seus efeitos colaterais, e outras consequências geradas pela
punição são a fuga, a esquiva, a revolta e a resistência passiva. Na primeira o
indivíduo se comporta visando eliminar o controle aversivo (SKINNER, 1998). Por
que a punição não é indicada como forma de modificar o comportamento das
pessoas? Elas seriam a fuga ou a esquiva! Assim, quando punimos um estamos
simplesmente provocando comportamento evita a fazendo alguma outra coisa,
(Skinner, 1974/1976, p.)
A
Bíblia narra posturas inadequadas de personagens sujeitos a punição escritos
nos livros de Provérbios 3:12 - Porque o SENHOR repreende aquele a quem ama, assim
como o pai ao filho a quem quer bem. Provérbios 13:24 - O que não faz uso da
vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga. Jeremias 10:24 -
Castiga-me, ó SENHOR, porém com juízo, não na tua ira, para que não me reduzas
a nada. Hebreus 12:6 - Porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer
que recebe por filho
Ao
contrário da fuga, quando o indivíduo age para impedir o aparecimento de um
estímulo aversivo, diz-se que o mesmo emitiu um comportamento de esquiva. De
tal forma, “crianças usualmente não esperam pelo tapa ou pela bronca dos pais,
para fugir depois que a punição tenha começado. Em vez disso, elas se escondem,
correm, dão desculpas ou imploram por perdão” (SIDMAN, 2001, p. 135-136). O
psicólogo para impedir um estimulo aversivo, diz-se que o mesmo emitiu uma
atitude de esquiva.
De
tal forma, psicólogos usualmente não esperam pela desaprovação do prospecto,
para fugir depois que a desaprovação punitiva tenha começado. Em vez disso,
eles se inquietam, demoram-se nas edições ou imploram para ser elegidos
divulgando post com acolhimento de valores sociais.
A
resistência passiva consiste em não se comportar de forma compatível aos
procedimentos de controle aversivo. Geralmente isso ocorre quando o indivíduo
já tentou fugir ou se revoltar. O exemplo, elucida este subproduto de um
psicólogo que não pode ser demitido porque não é contratado e nem mesmo se
revoltar, e por isso boicota a sua produtividade, fazendo péssimas editorações.
A
tristeza acompanha a resistência passiva, ou melhor dizendo, o psicólogo que
desobedece às ordens da rede social pode ficar de mau-humor ou deprimido. O psicólogo
que boicota a produtividade também se abate. O tédio se origina não apenas
porque não há nada para fazer, mas porque nada pode ser feito, seja porque uma
situação é desfavorável à ação, seja porque o grupo ou a agência controladora
impôs restrições físicas ou auto restrições.
O
controle aversivo refere-se à mudança de conduta do psicólogo que costuma publicar
seu trabalho de acolhimento nas redes sociais e as dá por um reforço todas as
vezes que não recebe feedback do cliente. Ou melhor dizendo, se após o
psicólogo repetir o procedimento de propaganda, existir algum tipo de reforço
positivo em relação a conduta do comprador, a postura do psicólogo populariza.
Logo,
se há uma punição ou dissentimento por parte dos consumidores no que se refere
a propalação, os modos de editar suspende e dessa maneira, existe um controle
dos hábitos de exposição do psicólogo nas redes sociais. O consumidor no
entendimento do psicólogo é toda a pessoa física ou jurídica que adquire bens
de consumo, sejam produtos ou serviços de acolhimento.
Alguém
que faz compras de sessões ou aquele que absorve a psicoterapia. Qualquer indivíduo
com poder de compra, quer dizer, capacitado economicamente para comprar sessões
de psicoterapia, pode ser considerado um consumidor da psicologia.
O
chamado consumidor consciente é o indivíduo ou empresa que consome recursos [produtos
e serviços psicológicos] de maneira responsável, pensando no meio ambiente, na
saúde humana e animal. O consumidor consciente é aquele que sabe a procedência
da psicologia e a condição da mão de obra do psicólogo que gerou aquele serviço
psicológico, levando em consideração as relações de trabalho do psicólogo que
fornece a psicoterapia na hora de comprá-la ou não.
Sendo
assim o psicólogo está exposto inserido num ambiente virtual saturado de
estímulos aversivos [não consumidores da psicologia], o qual se origina o
agastamento não apenas porque não existe nada a ser feito, porém porque nada é
capaz de ser realizável, seja porque é uma situação desvantajosa á influição,
seja porque a rede social ou os consumidores decretam restrições ou auto
restrições desconhecidas ao psicólogo no que concerne o espalhamento do seu
trabalho. Ou ainda porque o psicólogo não é capaz de exercer influência sobre
os usuários ou levar os fregueses a agir de determinada maneira a assalariar os
seus serviços por entre os veículos de marketing.
Referência
Bibliográfica
BÍBLIA,
A.T. Provérbios, Jeremias. N.T.
Hebreus. In BÍBLIA. Português. Bíblia Evangélica: Antigo e Novo
Testamentos. Tradução Versão de João Ferreira de Almeida Corrigida 1948 (JFAC).
São Paulo.
FREUD,
A. O ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro: Biblioteca Universal
Popular, 1968
SKINNER, B. F. (1957). Verbal behavior. New York:
Appleton- Century-Crofts.
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