Ano 2021. Escrito por Ayrton Junior Psicólogo
CRP 06Q147208
O
presente artigo convida o leitor(a) a repensar sobre como a vida é injusta em
meio a fatos sociais, políticos, econômicos, manifestações contra os líderes do
governo, pandemia, culturais, ou religiosos, mercado de trabalho na busca de
profissão que fazem parte do presente de um ser humano. A difícil tarefa de compreender
o que se trata de justiça e injustiça.
A
vida é injusta, mesmo sem querer cometemos injustiças. A injustiça é algo que
muitos se deparam todos os dias. Algumas coisas chocam mais, outras menos.
Pessoas traumatizados podem sentir muita sensibilidade com injustiças. Aquilo
que mais incomoda e machuca costuma ter relação com a história da própria
pessoa.
É
interessante refletir sobre o sentimento de injustiça:
·
O que isso significa para mim?
·
Será que tem algo meu [da minha vida] nessa
·
indignação? Sinto que também já fui injustiçado?
· Lembro
de algum sofrimento que já vi de perto ou vivi?
Será
que determinada injustiça me faz reviver um momento de sofrimento da minha vida?
Nem sempre é possível proteger ou mudar o que está errado. Infelizmente o ser
humano tende a emitir sua opinião baseado em suas próprias percepções, em sua
visão de mundo e na interpretação que tem dele. E não dos fatos como eles
realmente são. [...] Em sua obra “Além do Princípio do Prazer” (1920,
p.34), Freud afirma: a compulsão a repetição também rememora do passado
experiências que não incluem possibilidade alguma de prazer e que nunca, mesmo
há longo tempo, trouxeram satisfação, mesmo para impulsos instintuais que foram
reprimidos.
O
sentimento de injustiça ocorre por diversas razões. Seja porque o gestor não
reconhece o seu trabalho, em decorrência daquela demissão sumária, por alguém que
não lhe dá o merecido valor ou quando foi apanhado por uma daquelas surpresas
desagradáveis da vida. Isso foi só para citar alguns exemplos. Quando isso
correr é necessário tomar medidas antes que o cérebro se fixe nessa situação.
Quando o sujeito se sente injustiçado pode pensar; isso só acontece comigo e
porque não com fulano.
O
indivíduo reclama da sua condição atual, reclama que não consegue avançar e parece
que as coisas simplesmente não andam, que não consegue evoluir na sua carreira.
Cursou, um curso técnico ou acadêmico e acaba tendo que trabalhar numa área
totalmente diferente da formação técnica/ e ou acadêmica e ainda mais com um
salário mínimo e ainda parece que os resultados são imerecidos na vida deste
sujeito. Então qual a contribuição desse indivíduo, na sociedade que não
consegue exercer a profissão para a qual se preparou? Isto é, justo ou injusto?
Todo
o conhecimento dele está engavetado de modo involuntário pelo Outro ou algum
ator que o impede de dar a contribuição adequada para a população. Não existem
pessoas sendo beneficiadas pela sua profissão, e a consequência da não atuação é
a não contribuição para a transformação social do indivíduo e o seu trabalho
não é percebido como instrumento de melhorias de vida da população. [...] Freud
(1920/1987), busca as bases para que as pessoas encontrem a felicidade pela via
do trabalho. Mendes (1995) aponta que a busca do prazer no trabalho e a
evitação do desprazer constituem um desejo permanente para o trabalhador diante
das exigências nas relações e na organização do trabalho, o que confirma a tese
freudiana da evitação do desprazer e a busca do prazer no trabalho, tendo em
vista que o trabalho representa, para o sujeito, um fator determinante de tempo
de sentido existencial. Esse, muitas vezes, só oferece condições contrárias a
esse propósito, gerando desprazer, expresso em uma vivência de sofrimento, com
sintomas específicos, transformando o trabalho em necessidade de sobrevivência,
no lugar de fonte sublimatória de prazer.
Para
esse indivíduo será que ele está sendo mais útil numa área que não exige o
mínimo de formação, do que estar na sua própria área e contribuindo de modo
eficaz para que outras pessoas evoluam. O sujeito deseja muito que as coisas
aconteçam, mas, por alguma razão que não sabe qual, as coisas não acontecem. Mas
para este indivíduo o que representa a injustiça: Ação e/ou comportamento que
se opõe à justiça. Que viola os direitos de outra pessoa. Neste episódio o
indivíduo se apercebe com os direitos violados em relação a carreira
profissional.
Neste
sentido, a injustiça existe pelo preconceito, pela exclusão, pela intolerância,
por não aceitar as distinções existentes entre os seres humanos, ou pior, por
pura maldade. A injustiça também pode ser cometida para benefício próprio.
Quando escondemos algo que pode ser importante para a vida de alguém cometemos
injustiça. A injustiça é uma qualidade relativa à ilegalidade ou resultados
imerecidos.
Ao
observamos esse indivíduo pela percepção da psicanálise, parece que o mecanismo
de defesa da Sublimação está atuando incessantemente na psique deste indivíduo.
A sublimação é provavelmente o mais útil e construtivo dos mecanismos de defesa
que leva a energia de algo que é potencialmente prejudicial e transforma em
algo bom e útil. Freud acreditava que as maiores conquistas da civilização
foram feitas devido à sublimação e que nossos impulsos sexuais e agressivos que
são originados no Id e depois canalizados pelo Ego, conforme indicado pelo
Superego. Por tanto sublimação é parte da energia investida nos impulsos
sexuais que é direcionada à consecução de realizações socialmente aceitáveis na
sociedade.
Alguns
aspectos da sublimação em agindo na psique do indivíduo:
·
Você acredita que seu trabalho lhe traz grande
satisfação pessoal, mesmo não tendo reconhecimento profissional.
·
Você sente que emprega grande energia para o
trabalho e que o resultado lhe traz paz de espírito e que esse é mais
importante que a remuneração que recebe.
·
Você sente que é reconhecido, financeiramente e
profissionalmente pela organização.
·
O prazer do seu trabalho está mais na recuperação
dos pacientes do que na remuneração percebida.
O
que é sublimação: É o mecanismo de defesa mais aprovado pela sociedade. Quando
temos um impulso que não podemos expressar diretamente, reprimimos a sua forma
original, e o deixamos emergir sob uma feição que não perturbe a outrem ou a
nós próprios. Geralmente usamos a sublimação para expressar motivos
indesejáveis sendo que, como a maioria dos outros mecanismos de defesa, ela
opera inconscientemente mantendo-nos desconhecedores dos motivos indesejáveis.
Quando um impulso primitivo é inaceitável para o ego, é modificado de forma a
se tornar socialmente aceitável, isso é sublimação.
A
sublimação, segundo Freud, é um mecanismo de defesa eminentemente positivo para
a sociedade, constituindo um bem social. Pois, pode-se dizer que a maior parte
das grandes personalidades e dos grandes feitos ocorridos na história humana só
foram possíveis graças à sublimação. Neste sentido, a sublimação reporta-se a
uma mudança nos objetivos da pulsão, que abandonaria seus objetos originais de
natureza sexual, para se conectar a outras metas, as quais são socialmente
apreciadas, como a arte, o esporte, a ciência, engenharia, advocacia, medicina,
política, jornalismo, cantores sertanejos e outros, escrever livros ou artigos,
a religião, e por aí vai.
A
sublimação é essa capacidade que tem o instinto sexual de renunciar ao seu
objetivo imediato em troca de outros objetivos não sexuais e mais apreciados
pela sociedade. No trabalho, as pessoas não encontram exata correspondência
entre seus desejos e as condições objetivas para sua satisfação. O indivíduo
espera retribuição e essa é de natureza simbólica e se trata de reconhecimento.
Todo trabalho é realizado em uma relação entre o trabalho individual e o
trabalho coletivo; nessa interseção está o sofrimento. Para isso trabalhando, o
trabalhador espera o reconhecimento da utilidade e da qualidade de seu
trabalho. Assim, o reconhecimento do trabalho é o que permite a transformação
do sofrimento em prazer. [...] A
sublimação do instinto constitui um aspecto particularmente evidente do
desenvolvimento cultural; é ela que torna possíveis às atividades psíquicas
superiores, científicas, artísticas ou ideológicas, o desempenho de um papel
tão importante na vida civilizada. Essas pessoas se tornam independentes da
aquiescência de seu objeto, desviando-se de seus objetivos sexuais e
transformando o instinto em um impulso com uma finalidade inibida (FREUD, 1914,
p.112)
Segundo
Dejours (2009), o reconhecimento da qualidade do trabalho pelos outros
fortalece a identidade do trabalhador e também proporciona a ideia de
pertencimento a um grupo. Assim, o reconhecimento confere ao trabalhador, em
troca do sofrimento, um pertencimento que faz desaparecer a solidão. Então, a
realização de um trabalho com qualidade, sendo reconhecida, fortalece a
identidade e o sentimento de pertença grupal, o que vai fortalecer ideia do
coletivo.
Já
o sofrimento criativo é aquele que, via utilização do mecanismo de sublimação,
capacita a pessoa a transformar o sofrimento em vivência de prazer. O
julgamento de outras pessoas, da família e da comunidade tem como objetivo,
para o sujeito, o seu reconhecimento frente às relações sociais que ele
estabelece para sua vida. Tal fato é reconhecido por Dejours (1993) como a
sublimação. Assim, para o autor, a sublimação desencadeia o reconhecimento
social e, consequentemente, interfere na identidade e na saúde mental do
sujeito.
Quando
o indivíduo não consegue beneficiar-se do trabalho para dominar seu sofrimento
e transformá-lo em trabalho criativo, há a desestabilização do sujeito,
levando-o à doença, tratado pelo autor como “sofrimento patogênico” (Dejours,
1993). O sofrimento passa a ser criativo, quando o trabalho é reconhecido e
todo o investimento pessoal demandado e que, de certa forma, está carregado de
sofrimento, adquire um sentido; é criativo, porque contribui com algo novo para
a organização. É nesse momento que o trabalho faz a passagem do sofrimento para
o prazer.
Essa
passagem denomina-se sublimação (Dejours, 1998). Sublimação como processo de
ressignificação do sofrimento em prazer: sublimação, fator constituinte do
reconhecimento social. Dejours (1987c) compreende que, frente a uma situação de
agressão ao Ego, o indivíduo defende-se, primeiramente, pela produção de
fantasmas, que lhe permitem construir uma ligação entre a realidade difícil de
suportar, o desejo e a possibilidade de sublimação.
Neste
momento a sublimação desencadeia o reconhecimento social e, consequentemente,
interfere na identidade e na saúde mental do sujeito. Tão logo o sujeito
assimile o reconhecimento subjetivo de seus esforços para conseguir controlar a
angústia e o sofrimento, em seguida vai procurar outras formas de superar o ressurgimento
do sofrimento, desenvolvendo novos projetos ou aceitando trabalhar em ocupações
das quais não se exige nenhuma formação igual a sua.
O
trabalho pode utilizar o processo criativo como estratégia para lidar com o
sofrimento, e que possibilita a superação [ainda que parcial] da alienação; o
reconhecimento e a identificação do trabalhador no resultado de seu trabalho ou
sua criação. Ainda possibilita a emancipação e autonomia, sendo que o quando o
trabalhador se identifica com seu trabalho/e ou sua obra, isso também é fator
de constituição de sua identidade enquanto trabalhador e sujeito de ação
transformadora da realidade externa e interna. Mas quando não há identificação
com seu trabalho o efeito é devastador sobre ele.
Toda
situação pode ter perspectivas diferentes. O problema está na interpretação do ocorrido,
e sua imagem pode ficar ofuscada. A vida cotidiana está cheia de situações
cheias de injustiça que podem levar a conflitos. Exemplo, a pessoa está
aguardando na fila e de repente alguém dissimuladamente pula três pessoas na frente
dela; ou o lojista tenta cobrar mais por algo que o sujeito sabe que custa
menos. Ou então o seu supervisor lhe dá uma ordem impossível de cumprir, porque
se levantou de mau humor.
Todos
nós temos a liberdade de escolher a qual ou a quais destas situações
conflitantes reagiremos. As consequências podem ser graves, não só porque o
indivíduo aceitou um ato ofensivo, mas também porque isso tem um impacto sobre
o seu equilíbrio emocional. Mesmo que a pessoa pretenda seguir o seu caminho,
sem dar importância à injustiça cometida contra ela, algo no seu interior irá
reclamar. Isto irá resultar em frustração, mal-estar, intolerância, angústia ou
talvez até uma doença psicossomática. [...] “A angústia é, dentre todos
os sentimentos e modos da existência humana, aquele que pode reconduzir o homem
ao encontro de sua totalidade como ser e juntar os pedaços a que é reduzido
pela imersão na monotonia e na indiferenciação da vida cotidiana. A angústia
faria o homem elevar-se da traição cometida contra si mesmo, quando se deixa
dominar pelas mesquinharias do dia-a-dia, até o autoconhecimento em sua
dimensão mais profunda” (CHAUÍ, 1996 p.8-9).
Evitar,
fugir, deixar passar. São comportamentos que, na maioria vezes, aprendemos
utilizando inconscientemente os mecanismos de defesa do ego. A sociedade ensina
que, acreditar que se conter, se reprimir ou se calar são respostas válidas e
até mesmo desejáveis diante dos outros. Quando o sujeito se cala diante das
injustiças consegue, em primeiro lugar, destruir a sua autoestima. Sem
perceber, ele alimenta a ideia de que é indefeso diante de todas as
circunstâncias. E a cada dia se sente menos capaz de qualquer coisa. Além
disso, a pessoa também prejudica o seu corpo. As pessoas que são muito contidas
são mais propensas a desenvolver gastrites, úlceras, problemas musculares e
doenças autoimunes. [...] Esse medo marcará nossa memória, de forma
desprazerosa, e será experimentado como desamparo, “portanto uma situação de
perigo é uma situação reconhecida, lembrada e esperada de desamparo” (Freud,
2006, p.162)
A
justiça é a qualidade de uma conduta humana específica, de uma conduta que
consiste no tratamento dado a outros homens. O juízo segundo o qual uma tal
conduta é justa ou injusta representa uma apreciação, uma valoração da conduta.
Na sua opinião diante de acontecimentos que ocorreram na sua vida, acha isto,
justo ou injusto? Como você os compreende e percebe-os? Primeiramente, é
importante avaliar se essa situação está fora do controle ou se há algo que o
sujeito possa fazer sobre isso. Mesmo que seja mudar a forma como se sente com
relação a isso. Se puder fazer algo sobre a situação, faça. Não reforce essa
crença limitante de ver o mundo como mal ou injusto. Caso, contrário, a ansiedade
e a amargura tomarão conta da sua vida.
Vamos procurar entender a função social do profissional.
Por função social, entendem-se os efeitos que a atuação do profissional produz
na sociedade. Esse efeito é identificado em termos da abrangência e do
significado social da atuação do profissional. Por abrangência da função social
entende-se o número de pessoas beneficiadas pelo trabalho do profissional e a
natureza social delas. Por significado social da profissão entende-se a
natureza do efeito produzido pelo profissional na sociedade, por exemplo, se
ele contribui para a transformação social ou se seu trabalho é instrumento de
manutenção das condições adversas de vida da população.
Podemos
entender através da função social que se o profissional não atuar na área a
qual se formou não conseguirá efeitos na sociedade. E esse efeito não tem
abrangência da função social. Pois não existe pessoas sendo beneficiadas pelo
seu trabalho e em consequência da não atuação profissional da qual se preparou
não há contribuição para a transformação social e o seu trabalho não é
percebido como instrumento de melhoria de vida da população.
Examine
atentamente as características da atuação de dois profissionais diferentes,
apresentadas a seguir:
O
profissional técnico: Atua em uma multinacional. Sua atividade é a de executar
manutenção em equipamentos, melhorar os equipamentos para produzirem mais,
orientar e treinar operadores. Nessas atividades, junto aos operadores, ele
utiliza elementos da realidade de manutenção e a partir delas procuram atingir
os objetivos operacionais. Os equipamentos geram produtos para movimentar a
economia e a sociedade e orientar, treinar operadores produz transformação no
indivíduo dentro da organização.
O
profissional técnico atuando fora da área técnica como telemarketing:
Atualmente trabalha em ambiente organizacional com espaço restringido. Sua
atividade é relacionada a vendas de produtos de internet de uma única marca de
tal operadora para clientes físicos e jurídicos. Nessa atividade, junto aos
clientes, ele não utiliza nenhum conhecimento técnico de sua formação, apenas o
conhecimento de informática e o treinamento que a empresa oferece de vendas
sobre o produto em questão e a partir disto procura atingir a meta de vendas. A
internet produz transformação na vida do indivíduo que está adquirindo o
produto.
A
função social do profissional técnico é mais abrangente do que a do profissional
telemarketing porque está voltada para máquinas, economia do país, indivíduo
e a coletividade. Observe que as alternativas oferecidas pela questão
apresentam diferentes combinações entre a abrangência da função social e dois
fatores que afetam essa abrangência: (1) a atividade do técnico está voltada
para maquinas, economia do país, indivíduo e ainda para a coletividade e (2) o
caráter da atividade pode ser remediativo ou preventivo.
Se
voltarmos ao texto para entender como se estabelece relações entre o
profissional técnico e o telemarketing percebe-se que:
I.
A atividade técnica abrange mais pessoas dentro da organização e de vários
segmentos sociais fora da organização e tem como foco a economia do país, o
indivíduo e a coletividade.
II.
Já a atividade telemarketing atingirá menos pessoas [será menos abrangente,
pois atinge apenas os segmentos de pessoas física e jurídica referente a uma
única marca de produto internet de determinada operadora] e é focada apenas no
indivíduo que está na sociedade.
Compreendemos
que o mecanismo de defesa da sublimação age no ego do indivíduo levando-o a
atuar em campos de atuação ao qual não se exige formação técnica ou acadêmica. Por
tanto nem o sujeito e nem as pessoas conseguem se beneficiar dos efeitos que
produz o seu trabalho para o qual escolheu cursar e atuar na sociedade. Com
isso existe extrema dificuldade em dominar a angustia e transformá-la em
energia libidinal criativa, gerando a desestabilização da pessoa, levando-a
doenças psicossomáticas. [...] Freud no seu texto “Recordar repetir e
elaborar” (1914), texto esse em que começa a pensar a questão da compulsão à
repetição, fala do repetir enquanto transferência do passado esquecido dentro
de nós. Agimos o que não pudemos recordar, e agimos tanto mais, quanto maior
for a resistência a recordar, quanto maior for a angústia ou o desprazer que
esse passado recalcado desperta em nós.
E
neste caso a angustia não é criativa, pois o trabalho não é reconhecido pelo
sujeito como algo que lhe proporciona prazer, satisfação, reconhecimento e
sentimento de pertença ao grupo e todo o investimento pessoal demandado e que,
de certo modo, está carregado de ansiedade não adquire sentido; e não é
criativo, porque não contribui com algo novo para que seja aplicado na
organização. Por tanto neste interim o trabalho não faz a passagem da angustia
para o prazer, mas sim continua a deixar o profissional no desprazer/ e ou na
angustia. Por tanto trabalhar em funções as quais não se tem identificação com
elas. Isto é, justo ou injusto na sua opinião?
Referência
Bibliográfica
CHAUÍ, MARILENA.
HEIDEGGER, vida e obra. In: Prefácio. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural,
1996.
DEJOURS,
C. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. Tradução de Ana
Isabel Paraguay e Lúcia Leal Ferreira. 5. ed. ampliada. SãoPaulo: Cortez Oboré,
1992.
FREUD,
S. (1920), "Além do princípio do prazer” In: FREUD. S. Obras completas de
S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XVIII.
FREUD,
S. (1996). Obras completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago. (1914).
"Recordar, repetir e elaborar ", v. XII
FREUD,
A. O ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro: Biblioteca Universal
Popular,
1968
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